Catálogo de maio de 2010

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do certame, decidiram centrar o IX Salão no exame do desenho brasileiro, que passava por uma fase de grande renovação e vitalidade. Convidaram então para participar do Salão, hors-concours, 21 desenhistas de várias gerações e regiões do país, entre os quais estavam Arlindo Daibert, Carlos Vergara, Cildo Meireles, Luiz Paulo Baravelli, Marcos Coelho Benjamim, Maria do Carmo Secco, Mira Schendel, Waltércio Caldas e Wilma Martins. Ao mesmo tempo manteve-se a livre inscrição de outros desenhistas, sendo selecionados 56, entre os quais Amador Perez, José Alberto Nemer, Manfredo Souzaneto e Niobe Xandó. Depois de Campinas, o Salão foi remontado na Fundação

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Cultural do Distrito Federal, em Brasília.

VERGARA, C

A comissão curatorial do Salão de 1975, integrada por Aline Figueiredo, Aracy Amaral e Frederico Morais, avançou mais no processo renovador. Nas discussões prévias, consideraram a “gravidade da função crítica, que não é meramente judicativa,

1941

l

ar os

beç s

e nanquim s/ papel, Ca aquarela a ass. e dat. 1965 inf. esq. 55 x 75 cm

mas intervém no processo cultural através de reflexões que podem gerar modificações e opções renovadoras”. Suprimido totalmente o lado competitivo, a comissão decidiu colocar em exposição e debate o trabalho de 12 artistas brasileiros, com obra plenamente consolidada, que se caracterizasse por sua atualidade no contexto brasileiro, indicando ao mesmo tempo abrangência nacional e diversidade de tendências. Foram escolhidos os seguintes artistas: Amílcar de Castro, Antônio Henrique Amaral, Humberto Espíndola, João Câmara, Maria Leontina, Mira Schendel, Nelson Leirner, Rubem

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GERCHMAN, Ru 1942 – 2008

bens

beç s

e caneta hidrográfica s/ Ca acrílica a papel, ass. inf. dir. (c. 1995) 47 x 32 cm (página ao lado)


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