Jornal CRAS

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N°5

2011

Sistema Único de Assistência Social

CRAS - CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BEM PERTO DE SUA FAMÍLIA! Veja matéria abaixo.

FEITO PARA VOCÊ! Veja tudo o que o CRAS oferece para você e sua família. PÁG. 2 e 3

Os CRAS funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Procure o mais próximo de sua residência, invista na qualidade de vida da sua família. Veja como na PÁG. 2

Conheça o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS Belo Horizonte possui hoje trinta e três unidades do Centro de Referência da Assistência Social CRAS espalhados por todas as nove Regionais Administrativas da Cidade, principal-mente nos locais que apresentam altos índices de vulnerabilidade, como violência, baixa renda etc. Esses equipamentos estão preparados para receber famílias que precisam de cuidados. Os CRAS fazem parte do Sistema Único de Assistência Social SUAS, por isso o acesso a esses equipamentos é gratuito: um direito do cidadão! Os serviços oferecidos são baseados no respeito às diversas formas de família e no diálogo, com o objetivo de fortalecer as relações familiares e comunitárias, e combater todas as formas de violência, preconceito, discriminação e exclusão social. Os técnicos dos CRAS buscam trocar informações sobre o cuidado com as crianças pequenas, os adolescentes, jovens, idosos e

pessoas com deficiência, e auxiliar suas famílias, que também são atendidas. O trabalho deles é contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Dona Lázara Maria das Dores Silva, de 67 anos, moradora do Bairro Confisco, conta que sua vida mudou depois que passou a frequentar o CRAS. “Depois que abriu o CRAS aqui, não parei mais de vir, minha vida mudou muito, hoje tenho mais saúde, mais alegria, fiz muitas amizades. Sinto muito orgulho de ter um espaço como esse pertinho de casa”, diz ela. Dona Lázara participa do grupo da terceira idade e diz que é acompanhada pela família inteira nas atividades. “Sempre trago meus netos para brincar aqui, o maiorzinho já está até mexendo no computador”. A secretária municipal adjunta de Assistência Social, Elizabeth Leitão, explica o potencial que o CRAS tem na vida de pessoas como dona Lázara. “Por meio dos

CRAS, a Política de Assistência Social adquire concretude. Por ser um equipamento de base local, a equipe técnica estabelece vínculos com a comunidade, conhece a realidade vivida pelas famílias, articula as políticas sociais, as instituições locais e se integra ao cotidiano de cada território.” O trabalho social realizado nesses espaços conta com ações intersetoriais, como esporte, cuidados com a saúde e a alimentação, além de preparação para o mundo do trabalho. Em Belo Horizonte, a grande maioria dos Centros de Referência da Assistência Social integram os Espaços BH Cidadania, que reúnem, em um só lugar, diversos serviços das Políticas Sociais como, por exemplo, as Academias da Cidade, projeto da Secretaria Municipal de Saúde, oficinas de esporte, telecentro, dentre outros.


FEITO PARA VOCÊ! Os CRAS desenvolvem atividades para toda a família. Veja algumas delas, de acordo com cada fase de vida: Para crianças até os 6 anos

A Política de Assistência Social entende que crianças, principalmente as pequenas, precisam de proteção, cuidado e estímulo para crescerem confiantes e para ter um bom convívio familiar e comunitário. Investir nas crianças é o primeiro passo para conquistarmos uma sociedade mais justa e melhor. A Casa do Brincar é um serviço do SUAS que você encontra nos CRAS para esse público específico. É um espaço com variados brinquedos onde profissionais reforçam a interação das crianças com seus familiares e com a comunidade.

Faça como a Jéssica, valorize a infância do seu filho, leve-o para brincar e conviver no CRAS.

Jéssica Pereira da Silva, de 20 anos, frequenta o CRAS Conjunto Paulo VI com seu filho Isaac, de três. “Aqui tem brinquedos e espaço, depois de vir para a Casa do Brincar, o Isaac fica tranquilo e me obedece”, diz. Jéssica e Isaac se divertem na casa do brincar

Para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos Essa é uma fase de participação e cidadania, em que as crianças e os adolescentes estão desenvolvendo sua autonomia, ou seja, sua capacidade de fazer escolhas e cuidar de si mesmo. Para essa idade, os CRAS oferecem, no contraturno da escola, atividades em parceria com os centros infanto juvenis, de esporte, saúde, cultura e todos os projetos que visam à interação social, o convívio e descobrimento de oportunidades e talentos pessoais.

Bruna Iza de Oliveira Barbosa, 9 anos e seu amigo Brian Willian Soares dos Santos, de 8 anos, participam há quatro meses de uma ação intersetorial entre a Assistência Social e a Saúde: O projeto Arte da Saúde, que acontece no CRAS Santa Rita de Cássia. O projeto é voltado a crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos. Duas vezes por semana, a dupla de amigos ensaia passos de danças de salão. “A professora da escola falou com o meu pai e ele me trouxe”, conta Brian. Já Bruna foi encaminhada pelo posto de saúde. “Minha mãe ficou sabendo das aulas de dança quando foi ao médico, e eu quis entrar. Meu sonho é ser uma professora de dança, já estou aprendendo a dançar bolero e soltinho”, disse a futura dançarina.

Dupla já se prepara para primeira apresentação

Para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos Nos CRAS, adolescentes e jovens vivenciam atividades que contribuem para o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e para o retorno ou permanência na escola, com foco na formação cidadã e na preparação para o mundo do trabalho. Eles aprendem a utilizar o computador, participam de atividades de arte, cultura, esporte e lazer. Um dos programas desenvolvidos é o Projovem Adolescente, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS). Este programa é voltado para adolescentes de 15 a 17 anos e conta com um rol de informações e estudos condensados em módulos. Para cada um deles, são desenvolvidos temas pertinentes às demandas sociais e de mercado. Todas as ações são trabalhadas com os adolescentes, visando a sua colaboração para a comunidade em que vivem.

Fernanda Jéssica dos Santos Hortênsio, de 17 anos, trocou as tardes na frente da TV pelas atividades do Projovem Adolescente no CRAS Independência. “Não sabia que tinha o CRAS. Um dia, uma amiga me convidou e comecei a participar. Eu continuei vindo porque achei muito bom. Faço dança, teatro, nunca tinha feito atividades como estas antes, agora procuro ir todos os dias antes da aula. A educadora é muito ”gente boa” e os colegas também são super legais. Acho muito interessante e chamei outra amiga”, disse.

A juventude é valorizada no Projovem Adolescente


Para Idosos Hoje, costumamos dizer que os idosos estão na “melhor idade”, mas, para que essa afirmação seja verdadeira, esses cidadãos precisam de saúde e qualidade de vida. Por isso, os CRAS desenvolvem atividades que contribuem para o envelhecimento saudável, o fortalecimento de vínculos e para a prevenção de situações de risco. Nos grupos de convivência de idosos, eles vivenciam atividades culturais, aprendem a tocar instrumentos, danças, participam de palestras e podem contar suas histórias e experiências para os mais jovens. Nos CRAS, a maturidade é valorizada!

Um exemplo de quem gosta de aproveitar a “melhor idade” é o Senhor José Benedito Ferreira, de 67 anos. Ele frequenta o Grupo de Convivência para idosos do CRAS Morro das Pedras há dois anos. “Estava sentindo falta de um ambiente para me comunicar com outras pessoas da minha idade, de uma atividade, e tem tudo isso no CRAS. Tem muita coisa boa, a gente faz ginástica, conversa muito, passeia. No grupo, tive a alegria de viver de novo”, conta.

Grupo de Convivência de Idosos em visita à cidade histórica de Ouro Preto

Se você tem mais de 60 anos, procure o Centro de Referência da Assistência Social mais perto da sua casa e aproveite a vida!

Para pessoas com deficiência Em qualquer fase da vida, seja na infância, juventude ou na terceira idade, as pessoas com deficiência e suas famílias podem contar com o apoio dos CRAS. Neles, ocorrem ações em grupos para a troca de informações sobre os direitos dessas pessoas, além de outras atividades.

Se você, ou algum parente possui alguma deficiência conte com o CRAS!

Carlos Antônio Dias, de 32 anos, sofreu um AVC e teve a parte esquerda do corpo paralisada. Desde o início do ano, ele participa do grupo de convivência de famílias de pessoas com deficiência no CRAS Vila Fátima. Segundo Carlos, o contato com outras pessoas com deficiência fez com que ele quebrasse alguns preconceitos e passasse a se relacionar melhor com o próprio corpo. “No grupo, ninguém te olha diferente. A gente expõe as ideias. Hoje estou bem comigo! Minha dica é para os deficientes não deixarem de correr atrás”, aconselha Carlos. Pessoas com deficiência tem o apoio do CRAS

Protagonismo e cidadania CRAS: espaço privilegiado para o controle social Os CRAS são também espaços de controle social e participação popular. Por isso alguns deles receberam, entre os meses de outubro e dezembro de 2010, os Encontros Regionais com Usuários do SUAS BH – Sistema Único de Assistência Social de Belo Horizonte. Um evento importante realizado pelo Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, órgão formado por representantes governamentais e da sociedade civil, que fiscaliza e delibera sobre a Política de Assistência Social no Município. Cerca de duas mil pessoas participaram dos encontros que aconteceram nas nove Regionais Administrativas da Cidade, com o objetivo de discutir o protagonismo do usuário e destacar sua importância para a avaliação dos serviços, além de promover e qualificar sua participação nas instâncias de controle da Política de Assistência Social. Para a senhora Maria do Carmo Gonçalves, de 74 anos, participar do encontro na regional onde mora com quatro netos pode ser o começo para um novo caminho. Ela não sabia sobre muitos direitos que possui. “Nunca tinha ido a um CRAS, achei o maior barato! Oferece opor tunidade de aprendizado e apoio para a família da gente. Fiquei sabendo sobre um tanto de benefício que a gente tem e eu desconhecia. Há muito tempo não saía para ouvir uma coisa tão importante. Fiquei maravilhada!”, expressou-se Dona Maria do Carmo. Ela e os netos assistiram à peça teatral: “Ponto de Encontro”, encenada pela Cia de Arte

Mobilização da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. “Eu adorei o teatro, deu para perceber que a Dona Cleide conhece muito sobre os direitos do cidadão, quero ser como ela!”, disse a jovem Cibele de 14 anos. A peça apresentada nos Encontros Regionais abordou, de forma lúdica, a importância da participação dos usuários do SUAS no controle social. O Conselheiro e representante dos usuários no CMAS Willian de Sá disse que, para ele, “os encontros são tão essenciais como água”. “Foi uma ótima idéia! É muito importante saber a visão do usuário, pois só assim vamos descobrir onde podemos melhorar os serviços. É muito importante que a pessoa venha para saber de onde vem o dinheiro do benefício que recebe. Um direito conquistado pelo cidadão. Foi assim que eu aprendi, tentando descobrir de onde vem o benefício que recebo, eu conheci a Política de Assistência Social. Hoje, eu participo com muito prazer, e no dia seis vou estar na Norte”, defendeu Willian. Segundo o presidente do CMAS, Marcelo Emediato, “os encontros representam espaços de interlocução, nos quais queremos ouvir o usuário, sua experiência de participação e demandas de sua comunidade. É uma maneira de monitorar os serviços executados em Belo Horizonte e reforçar os locais de controle social e participação dos usuários do SUAS. Queremos fortalecer os espaços da Assistência Social para que sejam não apenas locais onde os usuários recebem os benefícios, ou são atendidos pelos serviços, mas que, também,

sejam espaços de discussão e avaliação da Política. Queremos que os equipamentos da Assistência Social sejam locais para emancipação do cidadão ”, salientou. Os encontros são uma resposta a uma das deliberações da 8.a Conferência Municipal de Assistência Social, que propôs a realização de assembleias regionais, com a finalidade de promoção do protagonismo do usuário, uma vez que o controle social integra a Constituição de 1988 e a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS.

Usuários se reuniram para debater sobre a Política de Assistência Social. Em destaque, atuação do Grupo de Arte e Mobilização da SMAAS.


Como tudo começou Protagonismo juvenil no CRAS Cruzeirinho

Incentivo à leitura no CRAS Apolônia

Em algumas comunidades, os Centros de Referência da Assistência Social – CRAS ainda são conhecidos como NAF - Núcleo de Apoio à Família. Essa diferença está relacionada ao pioneirismo de Belo Horizonte, que antes mesmo da determinação federal, criou espaços voltados à prevenção de situações de risco e ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Os primeiros Centros de Referência da Assistência Social, que na época ainda se chamavam NAF, nasceram durante uma reforma administrativa do governo municipal, em 2000, após uma deliberação da 4.a Conferência Municipal de Assistência Social. Foram implantados espaços públicos da Assistência Social em cada Secretaria Regional da Cidade. Na mesma época, foi criado o Programa BH Cidadania, que articula diversas políticas sociais como Assistência Social, Esporte, Saúde, Abastecimento, Educação e outros em um só espaço, para oferecer aos cidadãos um atendimento de melhor qualidade e mais completo. Segundo a gerente da Proteção Social, Shirley Jacimar, a implementação dos primeiros equipamentos de base local da Política de Assistência Social tinham a finalidade de atender a população de forma regionalizada. “A Política Municipal de Assistência Social tinha uma oferta muito centralizada dos serviços para os usuários. Com a reforma administrativa, a PBH implantou equipamentos de base local, com o objetivo de identificar os principais problemas das comunidades, melhorar o acesso da população aos serviços e benefícios, além de identificar as potencialidades de cada comunidade”, relembrou Shirley Jacimar. Os locais de implantação dos primeiros CRAS foram escolhidos a partir de uma pes-

quisa que identificou as áreas mais vulneráveis da cidade. Os primeiros foram o CRAS Independência, na Regional Barreiro, o CRAS Cruzeirinho, Regional Leste, o CRAS Santa Rosa, Regional Pampulha, o CRAS Jardim Felicidade, Regional Norte, CRAS Senhor dos Passos, Regional Noroeste, na Regional Nordeste, CRAS Arthur de Sá, na Regional Centro Sul, CRAS Santa Rita, na Regional Oeste, CRAS Morro das Pedras e CRAS Apolônia, na Regional Venda Nova. A partir dos CRAS foram fortalecidos os grupos de convivência para idosos, criadas as Casas do Brincar, executadas diversas atividades com adolescentes, jovens e famílias. A partir da implantação da NOB - SUAS (Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social), em 2004, o governo federal instituiu os Centros de Referencia da Assistência Social – CRAS, e os Núcleos de Apoio às Famílias – NAFs de Belo Horizonte, mudaram de nome. Também com o sucesso do projeto piloto esses espaços foram ampliados. Hoje, os CRAS referenciam cinco mil famílias e atendem mais de mil famílias por ano. Além disso, Belo Horizonte avança quanto à instalação de novos Centros. Em 2011, a cidade terá um total de 33 equipamentos, e a expectativa é de que esse número aumente e chegue a 45, até o final de 2012. “A missão do CRAS é ajudar a comunidade a se organizar. E as comunidades, reconhecem essa importância, defendem e querem mais. Os CRAS são os serviços mais pautados no Conselho Municipal de Assistência Social e isso é fruto de um trabalho reconhecido”, colocou Shirley.

Qualidade de vida para a terceira idade - CRAS Jardim Felicidade

Espaço de conquistas Na medida em que a população de Belo Horizonte foi tendo acesso aos serviços ofertados pelos CRAS, as comunidades, que não tinham esses serviços próximos a elas, se mobilizaram e solicitaram o equipamento durante os Orçamentos Participativos (OP). Alguns foram solicitados durante Conferências Municipais de Assistência Social, espaços importantes de discussão em que os cidadãos têm a chance de reivindicar suas necessidades diretamente aos gestores da política pública. Os CRAS também têm um papel importante de articulação com outras políticas públicas, por exemplo, a Política de Educação. Um exemplo interessante aconteceu no CRAS Independência, entre 2002 e 2003. Como conta a coordenadora Magda Carvalho Rodrigues. “Quando fomos para o território em 2002, o Programa BH Cidadania promovia os Planos de Ação Local, em que todos os equipamentos públicos governamentais, como os Centros de Saúde, as Escolas Municipais, os próprios CRAS, etc, e não governamentais se reuniram para discutir as ações necessárias em função dos problemas apresentados. O território apresentava problemas quanto à Saúde, Escolas sem vagas, poucos equipamentos

de lazer. Observamos um grande índice de analfabetismo ou baixa escolaridade entre as famílias. A comunidade apontou a necessidade da uma escola de ensino noturno. A partir daí, fizemos um levantamento, junto às famílias, da demanda de vagas e encaminhamos à educação. No ano seguinte – 2003, a Escola Municipal Jonas Barcellos implantou o ensino noturno”. Outro exemplo aconteceu no CRAS Arthur de Sá durante a construção da Linha Verde, que fica próxima ao CRAS, na altura da Avenida Cristiano Machado. “Nessa época, os moradores corriam riscos ao atravessarem a avenida, pois não havia passarela. Diante da solicitação e organização da comunidade e da mediação do CRAS Arthur de Sá, a empresa responsável pelas obras construiu uma passarela provisória para que os pedestres estivessem seguros até o final das obras”, lembra Maria da Graça Madureira, coordenadora do CRAS Arthur de Sá. Há quatro anos, o CRAS Conjunto Paulo VI foi conquistado durante a Conferência da Assistência Social. Segundo uma liderança da comunidade, Dona Osmarina, o CRAS vem ajudando a transformar uma realidade

Lideranças do Bairro Conjunto Paulo VI reconhecem a importância do CRAS

de vulnerabilidade em um exemplo de superação. Para Dona Osmarina a redução da violência é um dos principais triunfos do CRAS, que foi implantado em um local com alto índice de criminalidade. “Hoje você quase não ouve falar em mortes, há um tempo a trás todo dia tinha jovem morrendo. E isso foi com a vinda do CRAS para cá”, comenta. O CRAS é também um local que propicia a participação local sobre os temas importantes para a comunidade. “Antes, a gente aqui era o CRAS, agora tem esse lugar que é realmente uma referência. Acontece encontro de entidades, participação popular, às vezes encontros das comissões locais de assistência social, aqui é um ponto de referência”, defende Dona Geralda, que participa ativamente do CRAS.


PARA VOCÊ! Ajude sua família a chegar ao CRAS.

Ligue os números

Ligue os números e leve o Grupo de Convivência de idosos ao parque. Além das diversas atividades realizadas pelos grupos de convivência de idosos nos CRAS, os participantes também fazem muitos passeios interessantes.

Incentive seus avós a frequentarem o CRAS.


Nos CRAS, crianças, adolescentes e jovens participam de atividades artísticas e de esporte.

Conte para os seus amigos e venha participar!

Você sabia que o CRAS é um equipamento público como o Centro de Saúde, a Escola e a UMEI? Esses espaços são feitos para o cidadão.

Faça valer o seu direito, utilize-os!

Mariangela é publicitária, ilustradora e blogueira. Nas horas vagas, ilustra, faz presentes personalizados e encanta a todos com seu desenho. Foi nossa parceira ilustrando toda a identidade visual da V Conferência Municipal da Criança e do Adolescente e no Jornal Via de Acesso do CRAS enche as páginas com magia e delicadeza. Ficou curioso? Quer conhecer mais sobre seu trabalho? :: ACESSE :: http://mariangelasouza.blogspot.com/ http://presentesmarcantes.blogspot.com/


Delegação de El-salvador assistiu à apresentação teatral do grupo Arte Mobilização da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, junto à comunidade do CRAS Aarão Reis.

Exemplo internacional O CRAS é considerado uma referência quanto à promoção da cidadania dentro e fora do Brasil. Diversas delegações de trabalhadores de cidades e estados brasileiros, e de profissionais de outros países têm vindo a Belo Horizonte para ver de perto o trabalho desenvolvido nesses espaços. Em 2010, Belo Horizonte recebeu a visita de indianos, salvadorenhos, diversas equipes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, profissionais do Estado da Bahia, dentre muitos outros. Durante a visita da delegação indiana, da capital Nova Deli, ao Espaço BH Cidadania/ CRAS Vila Fátima, técnicos e autoridades daquele país ouviram relatos de famílias e conversaram com os trabalhadores do CRAS. O objetivo era compreender como as políticas sociais se integram aos programas de transferência de renda.

Segundo o Secretário de Assistência Social e Políticas para Mulheres e Crianças de Nova Deli, Nomog Parida, o próprio MDS indicou a experiência de Belo Horizonte como a mais exitosa do País. “Belo Horizonte é um dos municípios de maior sucesso nos programas sociais. Estudamos o Bolsa Família, que ajudou muito as pessoas pobres daqui, que ajudou a combater a fome e a pobreza. E, na Índia, temos uma situação muito parecida com a do Brasil, temos dois milhões de pobres e desigualdade de classes”. Durante a visita, os indianos presenciaram uma oficina de Segurança Alimentar promovida pelo CRAS, em parceria com a Secretaria de Abastecimento, e puderam experimentar um cardápio de arroz com casca de abóbora, e suco de limão enriquecido com talos de couve. Dona Edite de Souza (58), que frequenta o CRAS desde a sua inauguração, participou do

preparo dos alimentos. Ela confessou ter ficado orgulhosa com a visita dos indianos. “É bom a gente poder dar o exemplo, né?”.

Indianos provaram da receita que Dona Edite ajudou a fazer no CRAS Vila Fátima

Venha você t ambém e par ticipe desse espaço que encant a o Br asil e o mundo!

História que virou livro

Processo de construção das cenas da via sacra

Processo de limpeza e assentamento das pastilhas

Lançamento do livro e inauguração da igreja

Mais de vinte anos depois de atuar na construção da comunidade em que vive, Seu João Coleta, liderança comunitária, participou de uma oficina de convivência oferecida pelo CRAS Conjunto Paulo VI, região nordeste da Cidade, tendo como produto a reforma da Igreja de São Francisco, local onde deu início à construção do bairro e, portanto, um símbolo de conquista para muitos dos que moram neste lugar. À medida em que se discutia a importância da participação comunitária, a igreja ia sendo totalmente decorada com mosaicos por adultos, idosos e crianças participantes da atividade. “Eu me senti um artista, um vitorioso”, contou seu João, que, atualmente, é conselheiro local de assistência social e presidente da Associação de Moradores do Conjunto. A oficina foi ministrada pela arte-educadora Dulce Couto, que integra o corpo técnico da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social, com o acompanhamento e coordenação metodológica de técnicos do CRAS Paulo VI. Dulce compreendeu que o objetivo da oficina deveria voltar-se para uma construção coletiva, com a finalidade de fortalecer os vínculos na comunidade. “Em junho de 2008, ela era uma capela ainda vestida com tijolos nus. Ali foi o primeiro abrigo dos moradores, na ocasião das lutas de conquista pela terra, na década de 80. Portanto, o sonho de concluir a capela era uma dívida antiga dos moradores com a própria história do bairro. A

arte veio como uma oportunidade mágica de transformar a dureza da vida dessas pessoas em momentos mais alegres e de acolhimento”, disse Dulce Couto. Enquanto aprendiam a arte do mosaico e decoravam a igreja com pedaços de azulejos, os moradores do bairro Conjunto Paulo VI relembram as histórias de luta pelos direitos que eram contadas às crianças e aos adolescentes. A troca de experiências foi muito rica entre os participantes da oficina. “A experiência com mosaico me fez sentir importante. As pessoas passaram a me olhar com bom olho, com respeito. De agora em diante, por onde eu for levarei essa experiência comigo”, conta Junio Eduardo Ferreira, de 26 anos. A oficina de convivência promovida pelo CRAS resultou também, no livro: “O Rosário de todas as cores”, com depoimentos e fotos do processo de construção coletiva integrando saberes populares, técnica artística e o processo de fortalecimento de vínculos, um dos métodos de trabalho do CRAS.


Os Centros de Referência da Assistência Social oferecem também oficinas para mulheres, com temáticas voltadas ao universo feminino; para famílias, com a finalidade de fortalecer as relações entre seus membros, e muito mais. CONHEÇA O CRAS E PARTICIPE!

ONDE IR! Veja qual é o CRAS mais perto de sua casa! REGIONAL BARREIRO CRAS INDEPENDÊNCIA Rua Água Viva, 14 - Bairro Independência Contato: 3277-1514 / 3277-5977 cras.independencia@pbh.gov.br CRAS PETRÓPOLIS Rua 281, 491 - Bairro Petrópolis Contato: 3277-9578 / 3277-5973 cras.petropolis@pbh.gov.br CRAS VILA CEMIG Rua Faisão, 1071 Bairro Flávio Marques Lisboa Contato: 3277-1356 / 3277-1355 cras.vilacemig@pbh.gov.br REGIONAL CENTRO-SUL CRAS SANTA RITA DE CÁSSIA Rua São Tomás de Aquino, 640 Vila Santa Rita de Cássia Contato: 3277-9415 / 3277-9420 cras.santaritadecassia@pbh.gov.br CRAS VILA FÁTIMA Rua Dona Benta, 145 / 105 - Vila Fátima Vila Fátima Contato: 3277-5351 / 3277-9914 cras.vilafatima@pbh.gov.br CRAS MARÇOLA Rua Engenheiro Lucas Júlio de Proença, 73 Bairro Serra Contatos: 3246.5004 / 3246.5006 cras.vilamarcola@pbh.gov.br REGIONAL LESTE

CRAS TAQUARIL Rua Pedro Cintra, 77 - Bairro Vera Cruz Contato: 3277.9010 cras.taquaril@pbh.gov.br CRAS GRANJA DE FREITAS Rua Diniz Dias, 145 Bairro Granja de Freitas cras.granjadefreitas@pbh.gov.br REGIONAL NORDESTE CRAS ARTHUR DE SÁ Rua Prof. Geraldo Fontes, 30 - Bairro União Contato: 3277.5614 / 3277.9155 cras.arthurdesa@pbh.gov.br CRAS CONJUNTO PAULO VI Rua Dois, 2 - Bairro Conjunto Paulo VI Contato: 3277.6840 / 3277.6636 cras.paulovi@pbh.gov.br CRAS VILA MARIA Rua dos Argentinos, 105 Jardim Vitória Em implantação REGIONAL NOROESTE CRAS CALIFÓRNIA Rua Cítaras, 26 Bairro Conjunto Califórnia Contato: 3277.8504 cras.vilacalifornia@pbh.gov.br CRAS SENHOR DOS PASSOS Rua Evaristo da Veiga, 239 Vila Senhor dos Passos Contato: 3277.6119 / 3277.6005 cras.senhordospassos@pbh.gov.br

CRAS ALTO VERA CRUZ Rua Fernão Dias, 1160 - Bairro Alto Vera Cruz Contato: 3277-5730 / 3277-1106 cras.cruzeirinho@pbh.gov.br

CRAS PEDREIRA PRADO LOPES Av. José Bonifácio, 189 - Bairro São Cristóvão Contato: 3277.6032 cras.pedreirapradolopes@pbh.gov.br

CRAS MARIANO DE ABREU Rua 5 de Janeiro, 115 - Pedreira II Mariano de Abreu Contato: 3277-5632 / 3277-5643

CRAS SÃO JOSÉ Rua Flor das Cobras, 10 - Bairro São José Contato: 3277.7186 / 3277.7149 cras.saojose@pbh.gov.br

CRAS COQUEIRAL Rua Rainha das Flores, 102 Bairro Coqueiral Contato: 3277.8376 / 3277.7179 cras.coqueiral@pbh.gov.br

CRAS VISTA ALEGRE Rua Capim Branco, 231 Vista Alegre Contato: 3246.2008 cras.vistaalegre@pbh.gov.br

REGIONAL NORTE

CRAS VILA ANTENA Rua Central, 78 Vila Antena cras.vilaantena@pbh.gov.br

CRAS AARÃO REIS Av Risoleta Neves, 280 Bairro Novo Arão Reis Contato: 3277.1327 cras.aaraoreis@pbh.gov.br

REGIONAL PAMPULHA

CRAS JARDIM FELICIDADE Rua Maria das Dores Souza, 97 Conjunto Jardim Felicidade Contato: 3277.6727 / 3277.6726 cras.jardimfelicidade@pbh.gov.br CRAS PROVIDÊNCIA Rua Arantina, 375 - Bairro Minaslândia Contato: 3277.6635 / 3277.7394 cras.providencia@pbh.gov.br CRAS ZILAH SPÓSITO Rua Coquilhos, 75 Bairro Zilah Spósito Contato: 3277.1848 / 3277.5441 cras.zilahsposito@pbh.gov.br

CRAS SANTA ROSA Av. Professor Magalhães Penido, 770 Bairro Aeroporto Contato: 3277.6698 / 3277.7451 cras.santarosa@pbh.gov.br CRAS NOVO OURO PRETO Rua Nizia Torres s/n / E. M. Carmelita Carvalho Garcia Bairro Engenho Nogueira Contato: 3277.7964 / 3277.7991 cras.novoouropreto@pbh.gov.br CRAS CONFISCO Rua K, 127 - Bairro Confisco Contato: 3277.7146 / 3277.7147 cras.confisco@pbh.gov.br REGIONAL VENDA NOVA

CRAS VILA BIQUINHAS Rua Joaquim Tibúrcio, 850 Bairro Heliópolis Contato: 3495.1874 cras.vilabiquinhas@pbh.gov.br

CRAS APOLÔNIA Rua Visconde de Itaboraí, 304 Bairro Jardim Leblon Contato: 3277.1817 / 3277.1816 cras.apolonia@pbh.gov.br

REGIONAL OESTE CRAS MORRO DAS PEDRAS Av. Silva Lobo, 2379 - Bairro Nova Granada Contato: 3277.7091 cras.morrodaspedras@pbh.gov.br CRAS HAVAÍ VENTOSA Rua Costa do Marfim, 480 Bairro Havaí Contato: 3277.9616 / 3277.9617 cras.havaiventosa@pbh.gov.br

CRAS LAGOA Rua Nelson José de Almeida, 21 Em implantação CRAS MANTIQUEIRA Rua Luzia Salomão, 300 Em implantação

PRODUÇÃO E EDIÇÃO - Núcleo de Comunicação e Mobilização Social - Rua Tupis, 149 / 15.º - 3277-4570

Expediente

JORNALISTA RESPONSÁVEL - Mariana Costa PROJETO GRÁFICO - Rodrigo Furtini REVISÃO - Gladys Rodrigues FOTOGRAFIAS - Arquivo ASCOM e Núcleo de Comunicação e Mobilização Social SUPERVISÃO EDITORIAL - Assessoria de Comunicação Social do Município - ASCOM


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