Anais do 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu

O fósforo é um elemento de extrema importância para os sistemas biológicos, pois participa de processos fundamentais do metabolismo dos seres vivos, tais como armazenamento de energia e estrutura da membrana celular (ESTEVES, 2011). Nos ecossistemas aquáticos pode ter origem natural ou artificial e, dentre as fontes artificiais, estão as descargas de efluentes sanitários e industriais como de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e laticínios. Também águas drenadas de áreas agrícolas e urbanas podem levar ao aumento do fósforo nas águas (CETESB, 2008). Foi observado aumento significativo da concentração de fosfato do ponto 1 ao ponto 3, sendo maiores na estação chuvosa (Figura 11).

Concentração de fosfato em mg/L

A Resolução CONAMA 357/05 aponta que para cursos d’água Classe 3, o nível máximo permitido de fosfato total é de 0,15 mg/L. Assim, constata-se que apenas os pontos 1 e 2, de ambas as estações do ano, estão dentro do permitido pela Resolução. O ponto 3 apresenta concentrações bem maiores que as permitidas devido ao despejo de esgoto, sem tratamento, lançado no local.

Figura 11

Concentração de fosfato total no Córrego.

A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) expressa a presença de matéria orgânica nos ecossistemas aquáticos, sendo um indicador de grande importância da qualidade das águas (LIBÂNIO, 2008). As águas naturais utilizadas para o abastecimento apresentam, geralmente, o valor de DBO inferior a 5 mg/L. Porém esses valores são elevados em cursos d’água receptores de efluentes domésticos, industriais ou de água provenientes de criação de animais (LIBÂNIO, 2008).

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