Revista Vida Bebê-09

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in Ediçã ve o d rn e o

www.vidabebe.com.br Ano II - n. 9 JUNHO / 2011 R$ 4,90

Regional

SAÚDE

PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS DE INVERNO família

RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS

comemoração: COMO ORGANIZAR A FESTA DO SEU FILHO



Editorial

moda para a estação mais fria do ano, com roupas e acessórios lindos, além de outros itens indispensáveis para os bebês. Não deixe de prestigiar nossa Vitrininha. Já que estamos fazendo aniversário, resolvemos falar sobre dicas importantes para organizar uma festa inesquecível de aniversário: completa, sofisticada e divertida, claro. E, com a chegada do inverno, veja os conselhos dos especialistas convidados para tratar do bem-estar das mamães e das crianças neste período. Aproveitem!

Raquel Penedo Oliveira Editora

Leia online www.vidabebe.com.br

Capa

Chegamos ao 2º ano da Revista Vida bebê reunindo com charme e elegância tudo o que a família precisa saber a fim de se preparar para a chegada de uma criança, entender as complexidades e alegrias da convivência com ela e, de repente, mais um. Surgem os irmãos, é uma novidade para a criança e uma nova condição para os pais, saber entender e tratar a individualidade de cada um de seus filhos. Leia com atenção a matéria “Tudo entre irmãos” nesta edição; está bem interessante. Também confira as sugestões de um enxoval perfeito, dicas de

Ao se propor a fazer algo, planeje e realize com paixão

Sumário 4 – Tudo entre irmãos 10 – Vitrininha 15 – Enxoval – O que não pode faltar 16 – Editorial bebê / infantil 22 – Uma festa inesquecível 30 – Gagueira 34 – Doenças do inverno 36 – Gravidez e tabagismo 37 – Retratinhos da Vida

Mariana Barbosa Tumolim e Davi Barbosa Tumolim Foto: Inez Miranda VIDA bebê VIDA bebê

38 – Histórias da Vida Inverno / 2011 Inverno / 2011

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Projeto família

Tudo entre irmãos!

Silvana Minetto Borges Psicóloga

Momentos felizes brincando juntos...

fotos: inez miranda

Mas depois... É meu, dá aqui...É meu!!

Mariana Barbosa Tumolim e Davi Barbosa Tumolim

Irmãos... É incrível como eles têm o poder de promover o ambiente do “lar doce lar” em pura festa ou em um ‘’ringue’’ capaz de enlouquecer os pais. Ora reina o absoluto amor, ora imperam as brigas. Segundo a psicóloga Silvana Borges, é nesse ínterim que muitas vezes os pais se perguntam como saber se estão no caminho certo da educação ou por que seus filhos são tão diferentes. Antes de qualquer reflexão sobre esse tema, a especialista lembra que ter filhos já acarreta uma série de dúvidas, mas os pais têm outras responsabilidades quando pensam que estão também criando uma relação de amor entre seres que esta-

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rão ligados entre si a vida toda. “Ter sensibilidade ao educar os filhos é primordial e, muitas vezes, colocará os pais em contato com inevitáveis constatações como, por exemplo, a afinidade que eles têm com um filho mais do que com o outro. Isso é perfeitamente natural”, tranquiliza. Ter afinidade torna o relacionamento mais fácil e prazeroso. “Porém, lidar com uma pessoinha que amamos muito e que não flui a perfeita intimidade é um desafio diário que exige cautela nos momentos de intervenção, para que não beneficiem uma das partes”, afirma. Se ocorrer algum privilégio para o filho com quem o pai ou a mãe se afina mais, ou até

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mesmo o oposto, para tentar aliviar uma culpa, isso abre espaço para sentimentos de revolta, mágoa e desconfiança. “O amor é muito maior do que a afinidade”, enfatiza. AMOR É importante que os pais saibam também que o amor entre os irmãos existe mesmo que briguem e atormentem um ao outro. Segundo ela, quando um se sentir ameaçado, o outro estará presente para ajudá-lo. “É mais ou menos assim: ‘eu posso brigar com meu irmão, mas você nem ouse’”, lembra a psicóloga. APRENDIZADO Segundo ela, é na relação com

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os irmãos que a criança começa a aprender padrões de lealdade, prestatividade, proteção, competição, domínio e conflito que serão generalizados a todas as relações que a criança vai estabelecer ao longo de toda sua vida. Para que a união de amor e afeto entre irmãos aconteça (independente de serem só meninos, só meninas ou casal), é preciso que todos se sintam seguros em relação ao amor dos pais. ‘’Os ‘filhotes’ precisam saber que não há competição pela atenção dos pais e os pais devem saber que as comparações devem ser evitadas. Os filhos são diferentes uns dos outros

e estas diferenças precisam ser respeitadas”, frisa. CONVIVÊNCIA Se a convivência for mantida na afetividade, os irmãos podem compartilhar suas experiências durante toda a vida. Quando a relação entre irmãos é bem conduzida, um sempre vai poder contar com o outro. ‘’Antes de sermos pais, somos pessoas e antes de nos relacionarmos com nossos filhos, relacionamo-nos conosco. É muito difícil darmos ao outro o que não temos ou o que não sabemos como fazer”, observa. Por isso, é preciso que o pai ou a mãe cuidem de si, analisando suas próprias fraquezas,

forças e fragilidades. “O que somos permeará a educação que oferecemos aos filhos. Não dá para educar bem se não estamos bem. Educamos muito mais pelo exemplo do que com palavras. Não basta saber o que é o certo. É preciso agir de acordo com esses valores”. Caso contrário, o que nos resta é um discurso vazio que não vai convencer os filhos. É preciso trabalhar a habilidade de liderar, que envolve coerência entre falar e agir, ser exemplo e ter carisma. “Entre abraços, brigas, afagos e amassos, é o amor que impera e que grita triunfante: tudo entre irmãos”, conclui. continua >>

Unidos pelo amor e também pelo basquete...

na hora de brincar vale tudo, até o Henrique virar cesta!!

Henrique Berto e Otavio Berto VIDA bebê VIDA bebê

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Dicas importantes - Os filhos são sempre muito diferentes. Evite comparações. - Incentive a admiração mútua, elogiando os pontos fortes de cada um. - Às vezes, passe um tempo com cada filho separadamente para dar atenção exclusiva. - Identifique as situações de ciúmes e procure intervir antes que vire uma briga. - Reforce, sempre, que a amizade entre os irmãos é única. Conte sobre seus irmãos ou dê outro exemplo de família para que valorizem essa relação. - Se o ciúme os deixar agressivos, tente canalizar essa energia para atividades artísticas (massinha, argila, pinturas, recortes) ou físicas. - Crie situações para que eles trabalhem em equipe, como em jogos de tabuleiro e brincadeiras de regras. - Não se desespere com as brigas. Elas são normais e fazem parte do desenvolvimento.

Olha a sintonia e coordenação motora das duas paradinhas...

mas por pouco tempo... logo começou o pega-pega.

Ana Flavia Cardoso de Oliveira e Maria Luisa Cardoso de Oliveira

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Fotos: Demétrio Razzo

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Reprodução

O que não pode faltar no enxoval do bebê A empolgação com as primeiras roupinhas do bebê que está a caminho é um momento de alegria na gestação, mas que exige também planejamento adequado do enxoval. As dúvidas acometem principalmente mamães de primeira viagem que, involuntariamente, podem esquecer que conforto e qualidade são fundamentais. Fazer uma listinha do que não pode ficar de fora também evita imprevistos. Imagine se você esquecer de comprar aquela peça de roupa linda que tanto ‘’namorou’’ na vitrine? Além disso, é importante saber que bodies de manga curta, manga longa e culotes são itens básicos que não podem ficar de fora. Optar por tecidos resistentes,

para que a peça permaneça com cores vivas e não deforme com as lavagens, é outra dica importante. Verificar se o body possui boa abertura para a passagem da cabeça do bebê também evita futuros imprevistos. Os macacões curtos, se for verão ou o clima da cidade for muito quente, e os compridos não podem faltar na primeira compra.

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O enxoval adequado inclui ainda os casacos de lã, linha, soft ou malha para proteger bem os recém-nascidos. A estação do ano deve ser levada em conta na hora de definir a quantidade. Toucas e luvas, se o bebê nascer no inverno, também são indispensáveis. E, para os pés, no mínimo seis pares de meias são indicados.

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Editorial bebê / infantil Fotos: Demétrio Razzo Agradecimentos à Ri Happy Brinquedos

Lavinia Archangelo de Araújo veste Sonho di Bebê

Miguel Bortollo de Mattos veste Baby Fashion

Anna Laura Rigon veste Maria João

Pedro Henrique Rizzo Geraldini veste Bee Happy Maria Eduarda Garcia veste Anjo Sapeca Letícia Guilmo Coutinho veste Sonho di Bebê

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Fernanda Penedo Oliveira veste Bee Happy


Emanuela Felício Albertin veste Hortelã

Bruna Dantas veste Bee Happy Davi Bertolini Souza veste Sonho di Bebê

Sabrina Camboim Prado veste Planeta Kids

Eduardo Camboim Moraes veste Planeta Kids Matheus Bortollo Silva veste Sonho di Bebê

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Luigi Gianoto dos Santos veste Anjo SapecaInverno / 2011 Inverno / 2011

Heloísa de Souza Blezer veste Hortelã

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Pedro Henrique Vicente Silva veste Hortelã

Mateus Toledo de Julio veste Maria João

Maria Laura Vicente Silva veste Hortelã

Lara de Souza Licione veste Bee Happy

Levi Araujo Tetzner veste Baby Fashion

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Miguel Neves Pereira veste Bee Happy

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Felipe Espinoza Biasioli veste Sonho di Bebê

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Gabrielle Andriani Gonçalves veste Anjo Sapeca

Leonardo Souza Rodaelli veste Hortelã Sofia Uehara Nabas veste Baby Fashion

Maitê de Andrade Cardoso veste Sonho di Bebê

Yasmin Victória Gomes de Freitas veste Anjo Sapeca

Livia Souza Rodaelli veste Hortelã

Isabeli dos Reis Tetzner veste Baby Fashion

Pedro Henrique veste Bee Happy VIDA bebê VIDA bebê

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O aniversário de seu filho,

uma festa inesquecível Fotos: reprodução

Celebrar a vida é sempre um momento inesquecível e, para facilitar os preparativos deste dia tão especial, a revista Vida bebê, que nesta edição comemora dois anos, traz um guia para os papais e mamães. O primeiro passo, a partir da definição de data da comemoração do aniversário, é o planejamento da festa e, de preferência, com antecedência. Para isso, tenha caneta e papel em mãos, pois é hora de fazer a lista de convidados. Se o aniversário é de um aninho, normalmente os adultos serão a maior parte da lista. Mas, à medida que os filhos crescem, há a opção também de convidar as crianças em maior volume. Os pais dos amiguinhos da escola, do clube ou do condomínio, por exemplo, levam e buscam seus filhos da festa, sem o menor constrangimento para os anfitriões. O número de convidados geralmente é condicionado ao local da comemoração, que pode ser sua própria casa, uma chácara ou um buffet infantil. A partir daí, abuse da criatividade e distribua os convites.

ESTRUTURA Buffets, em geral, oferecem brinquedos diversos, jo­­gos eletrônicos que encantam até os adultos e ainda boate infantil. As brincadeiras normalmente são supervisionadas por monitores, que visam proporcionar mais segurança para os pequenos e diminuir a preocupação dos pais. Se a festa for em casa ou na chácara, é aconselhável contratar empresas que aluguem os brinquedos.

TEMA DA FESTA Um dos momentos mais empolgantes durante os preparativos é a definição do tema da festa. Se seu filho vai fazer um aninho, a criatividade fica por conta dos pais, que podem recorrer aos personagens infantis do momento, aos temas universais, como o circo (que vale tanto para festas de meninas quanto de meninos) ou ainda aos clássicos. Há empresas especializadas em decoração das mesas dos convidados, paredes e, é claro,

ORÇAMENTO A partir dos três anos, os pais já podem ouvir dos filhos que tipo de festa gostariam de ter. Após essas definições, tenha calculadora em mãos a fim de fazer o orçamento e contratar os serviços para o grande dia, checando o horário que os profissionais estarão disponíveis no evento e a estrutura do local escolhido.

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a tradicional mesa do bolo. Balões também são usados para decorar e encantar a garotada. ALIMENTAÇÃO A alimentação, em geral, é definida de acordo com as preferências da criançada. Se a festa for em casa, na chácara ou no buffet, salgadinhos, cachorro-quente, hambúrguer, crepes, batata-frita, pipoca e mini-pizza são algumas opções que não podem faltar no cardápio. Na lista de bebidas, não se res-

trinja aos refrigerantes. Sucos são bem aceitos entre a garotada. O bolo e os docinhos são componentes de destaque. Além de gostosos, devem ser bonitos e criativos. Existem muitos profissionais que fazem docinhos modelados com os personagens do tema da festa. Da mesma forma, o bolo pode ser feito com formato ou até foto relacionados ao tema. MAIS DIVERSÃO Além dos brinquedos, fes-

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tas infantis também podem ser incrementadas com outras opções de recreação. Para a contratação de teatrinho, mágicos ou palhaços, leve em conta a idade do aniversariante e a média das idades dos convidados. Na lista de profissionais a serem contratados, não se esqueça das equipes de filmagem e fotografia, que materializarão as lembranças desse momento tão sublime.

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Retrospectiva e lembrancinhas Para abrilhantar esse dia tão especial, a retrospectiva com os melhores momentos do seu filho garante mais emoção aos próprios pais e convidados. O mercado oferece produções diferenciadas, que podem ser feitas somente com o arquivo de fotos da família ou ainda por meio de narração da trajetória do aniversariante, desde quando estava no ventre da mãe. Na hora do ‘’parabéns’’, muitos pais preferem colocar uma roupinha especial nos filhos. A vantagem da troca é que se a criança abusou das brincadeiras antes de soprar a velinha e se sujou, sairá com visual renovado nas fotos. Ao final da festa, para prestigiar os seus convidados, não se esqueça da tradicional lembrancinha.

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A Festa em Sua Festa: parceria com você, seu buffet e VIDA bebê No mês de maio, Henrique comemorou seu 1º aniversário com a mamãe Daniele e papai Luís Fernando Allegre no Buffet Dona Néia

No Mixtura Buffet,no mês de março foi a vez de Pietro e Miguel comemorarem mais um aniversário, ao lado de seus pais Patricia e André Tancredo

Fotos: Arquivo pessoal

Naiade comemorou 4 aninhos na Chácara Viário. Ela é filha de Marcia e André Viário

No mês de maio também foi a vez de Anna Beatriz que completou 10 anos ao lado de seus pais Adriana e José Bilatto no Buffet Dona Néia

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FONOAUDIOLOGIA ESCOLAR A Fonoaudiologia Escolar visa desenvolver ações coletivas que possam contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Pode realizar assessoria e/ Paula Renata Favetta Denardi ou consultoria a equipe de Fonoaudióloga gestão (direção, coordeCRFa 10.890 nador pedagógico, professores) integrando todas as suas ações às desenvolvidas pela equipe de educação da qual faz parte priorizando aquelas mais adequadas à diretriz do trabalho coletivo, contribuindo para o desenvolvimento do projeto político pedagógico desenvolvidos pela escola. Além disso, pode desenvolver atividades de prevenção e promoção de saúde junto as crianças realizando oficinas e projetos com temas relacionados a saúde auditiva, cuidados com a voz, importância da respiração nasal, mastigação, etc.

DRENAGEM LINFÁTICA Durante a gestação a mulher passa por transformações físicas e emocionais e, portanto, conviver bem com essas mudanças é imprescindível para a saúde da mamãe e do bebê. Segundo a fisioterapeuta Carina Balloni Florindo, as alterações hormonais promovem a reabsorção de sódio causando a retenção hídrica. “Esse acúmulo de líquido causa desconforto, inchaço, sensação de Carina Balloni Florindo peso nos pés e pernas, dificuldade dos movi- Fisioterapeuta mentos e às vezes até parestesias”, explica. Crefito 2 - 26040/F Carina enfatiza que a fisioterapia tem um papel de prevenção e de reabilitação nessas pacientes tão especiais, utilizando da drenagem linfática manual. A drenagem linfática é uma massagem suave e lenta que estimula o sistema linfático, ativa a circulação sanguínea, diminui a retenção de líquido, promove hidratação da pele, melhora o sistema imunológico, elimina toxinas pela urina, previne celulite, diminui as tensões e reduz as dores musculares. Além disso, proporciona sensação de bem estar e alívio dos demais sintomas relacionados com à alteração hormonal, como enxaqueca, insônia, constipação intestinal e cansaço. Através da drenagem linfática consegue-se resgatar a harmonia entre corpo e mente fortalecendo ainda mais o vínculo mamãe-bebê. “São indicadas até duas sessões por semana”, lembra.


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Gagueira Waleska Madrid Volf Fonoaudióloga

não tem graça, tem tratamento

A gagueira há tempos não era tão discutida como nos últimos meses, principalmente depois do sucesso do filme ‘’O discurso do Rei’’, ganhador do Oscar. Caracterizado por uma alteração no ritmo da fala, o distúrbio tem sintomas como hesitações, prolongamentos, repetições, pausas, alterações de velocidade e tensões faciais ou corporais, manifestados isolada ou conjuntamente. Para Waleska Madrid Volf, fonoaudióloga que há 20 anos atua nesta área, essas manifestações incapacitam a criança de efetivar a transmissão de sua mensagem oral de forma natural e confortável. Trata-se de uma desordem da comunicação infantil bastante frequente e que, se abordada adequadamente, apresenta grande potencial de cura. Para que haja uma intervenção precoce efetiva, é importante que o diagnóstico e o tratamento sejam possíveis entre seis a oito meses após os primeiros sintomas.

DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM

Durante os anos de aquisição e desenvolvimento da linguagem é comum que existam períodos variáveis no grau de fluência. Essa variação é decorrência das incertezas gramaticais e do amadurecimento neuromotor para os atos da fala. A maioria das crianças supera essa fase até oito meses após o surgimento das repetições. Para uma parcela menor, a

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gagueira se instala. “Não temos um consenso sobre as causas, mas traços predisponentes, como hereditários, biológicos, psicológicos, linguísticos e ambientais podem determinar a gagueira”, revela. Além de aspectos biológicos, a especialista cita que estudos recentes apontam que cerca de 20% das gagueiras são de origem psíquica, mas que traços psicológicos são encontrados em todos os tipos de manifestação. «Vergonha excessiva, baixa resistência à frustração, ansiedade, irritação, perfeccionismo ou timidez são alguns exemplos», observa. No contexto linguístico, os elementos que exercem maior impacto sobre a fluência são as alterações no desenvolvimento da linguagem oral, escrita, aprendizagem, e principalmente leitura.

INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA

Segundo a fonoaudióloga, as famílias devem prestar mais atenção naquilo que a criança fala e não em como ela fala, permitir que ela termine sua emissão sem interrupções, manter um contato natural de olho enquanto a criança fala, deixar que ela fale por si, reduzir a velocidade de fala ao conversar com a criança, não questioná-la o tempo todo, dar o tempo que a criança precisa para responder, prestar mais atenção aos momentos da fluência do que aos momentos de disfluência. Embora o potencial de recuperação espontânea seja elevado, resolver esse problema clínico requer uma sólida compreensão profissional. A recomendação é buscar ajuda especializada.

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Fotos: Arquivo pessoal

No mês de maio Gabriel Pierrotti comemorou ao lado dos pais Sérgio e Márcia seu 5º aniversário

Lucas Turatti entre papai Leandro e mamãe Lidiane comemorou 5 aninhos de vida.

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doenças respiratórias

Fotos: Demétrio Razzo

O inverno e as

Dr. Ralph Silveira Dibbern Otorrinolaringologista

Além de trazer a estação mais fria, este período do ano também acarreta aumento dos casos de doenças respiratórias e suas consequências. “Com a chegada do inverno, observamos quedas bruscas de temperatura e mudanças climáticas no mesmo dia. Na região onde estamos, por exemplo, o clima costuma ser frio e seco”, observa o otorrinolaringologista Ralph Silveira Dibbern. Com as características desta estação, as doenças respiratórias acometem com mais frequência principalmente crianças, idosos e pacientes com doenças crônicas e debilitados. O especialista afirma que as doenças que mais afetam os pequenos neste período, causando maior preocupação aos pais, educadores e profissionais da saúde, são reflexo da maior prevalência das infecções virais. “São elas que causam o resfriado e a gripe nesta época. Na estação mais fria do ano, ficamos confinados em lugares fechados, aumentando o contágio destas infecções, muitas vezes sem a proteção devida contra o frio”, explica.

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ALERGIAS O tempo seco, associado ao uso mais rotineiro de roupas de lã, muitas vezes guardadas nos armários, aumenta também os casos de problemas alérgicos como a rinite, rinossinusites e a asma. De acordo com o médico, essas doenças são acompanhadas de sintomas como obstrução nasal, secreção de vias aéreas, tosse e outros aspectos que favorecem a contaminação. “Todos esses fatores ajudam na infecção secundária por bactérias e estas causam o aumento das infecções mais graves deste período”, declara. CASOS GRAVES As otites, rinossinusites, adenoi­ dites, amigdalites, faringites, larin­ gites e a pneumonia acabam se tornando mais presentes, resultando em uma procura maior por atendimentos em postos de saúde, prontos-socorros e consultórios. Os casos mais graves podem levar à internação em hospitais e até em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “Devemos lembrar que a meningite, que pode ser viral e bacteriana, pode levar a sequelas e à morte nos casos

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mais graves”, acrescenta. TRATAMENTO Como a maioria dos casos de infecção é viral, eles não precisam de tratamentos específicos. Os antitérmicos, anti-inflamatórios, descongestionantes e antialérgicos podem ser usados neste período, mas sempre com orientação médica. O soro fisiológico, segundo ele, também deve ser usado para a higiene nasal e inalação. Os casos graves e que evoluem com a piora do estado geral, como tosse sem melhora, falta de ar, cansaço para respirar, febre alta, choro e irritabilidade nas crianças menores devem ser observados com muito critério e a automedicação jamais deve ser praticada. Os antibióticos podem ser pres­­ critos de acordo com a avaliação médica, além das medicações que ajudam na recuperação. Os pediatras devem ser procurados em suas consultas de rotina e, com a mudança do quadro clínico, o otorrinolaringologista entra em cena. “Quando as doenças se tornam recorrentes e não há melhora apesar do tratamento, os fatores predispo-

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nentes devem ser investigados”, esclarece. Doenças como a rinite, a hipertrofia de adenóides e amígdalas, rinossinusites recorrentes, amigdalites e otites podem ter outros fatores causais. Outras como a fibrose cística, a deformidade septal, a otite média crônica e as imunodeficiências também devem ser pesquisadas. O especialista enfatiza que o otorrinolaringologista deve ser consultado nestes casos, quando houver dúvidas, ou mesmo para os quadros agudos, visto que a especialidade trata da via aérea acometida. Exames como a videonasofibroscopia, por exemplo, podem ser feitos em consultórios em crianças e ajudam no diagnóstico. As cirurgias, quando indicadas, podem auxiliar no processo de controle e cura das doenças.

Alimentação e hábitos que ajudam na prevenção Com o fim do inverno, o número de casos de doenças respiratórias diminui, mas, até lá, a melhor proteção é a prevenção. O otorrinolaringologista lembra que é importante tomar os cuidados que o frio exige e dar atenção maior à alimentação neste período através de uma dieta balanceada, rica em alimentos nutritivos como verduras, frutas, legumes, carne, leite e derivados. A ingestão de líquidos, principalmente a água, é fundamental. Evitar roupas e cobertores guardados em armários por muito tempo sem lavar, animais de pelúcia, tapetes, carpetes, cortinas e ambientes sem ventilação e com umidade e mofo são conselhos importantes. “Umidificadores de ar ajudam neste período, assim como lavar as mãos com água e sabão, tossir e espirrar usando lenço descartável. O álcool no estado gel pode ser usado também”, recomenda. As vacinas em toda a faixa etária e nas crianças devem ser dadas seguindo o calendário nacional, conforme indicado pelo serviço público de saúde e clínicas privadas.

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Gravidez e tabagismo: Danilo Gullo Ferreira Pneumologista

Apesar dos riscos para a saúde das gestantes e dos bebês, a dependência da nicotina faz muitas mulheres fumarem durante a gravidez. O pneumologista Danilo Gullo Ferreira alerta que a nicotina é um potente vasoconstritor, ou seja, provoca contração das artérias e, consequentemente, diminuição do fluxo de sangue para órgãos e tecidos. “O bebê se alimenta e respira através do sangue da mãe, que fornece oxigênio e nutrientes através da circulação placentária”, esclarece. Nas mulheres que fumam durante a gestação, há uma diminuição do aporte de oxigênio e de nutrientes para o bebê, o que pode causar prematuridade, má formação ou baixo peso no nascimento. Segundo dados do Ministério da Saúde, a chance de abortamento espontâneo é 70% maior em mães fumantes, o risco de o bebê nascer prematuro é 40% superior e o perigo da morte nos primeiros dias após o nascimento é 30% acima em relação às mães que não fumam. O médico também lembra que filhos de mães fumantes têm maior predisposição às doenças respiratórias como asma e rinite, além de serem mais susceptíveis às infecções respiratórias, como gripes e até pneumonias. ABSTINÊNCIA Ao nascerem, os bebês de mães fumantes também sofrem de abstinência. “Eles recebem a nicotina através do san-

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Risco para os bebês

gue materno durante toda a gestação e se tornam dependentes ainda dentro do útero. Após o nascimento, com a interrupção, ficam mais irritados, chorosos e com insônia”, reforça. O risco do bebê se tornar dependente no futuro é maior, pois, quando adulto, se tiver contato com a nicotina, seu organismo reconhecerá a substância, assim como acontece com ex-fumantes que voltam a fumar.

Fumantes passivas A gestante que convive com fumantes, chamada fumante passiva, também está exposta aos mesmos riscos. O pneumologista lembra que a fumaça exalada da ponta acesa do cigarro contém até três vezes mais nicotina e alcatrão do que a fumaça que é tragada. Sua inalação também é bastante prejudicial. Estudos comprovam que mulheres que convivem com fumantes de mais de um maço ao dia têm a mesma exposição à fumaça do cigarro como se fumassem três cigarros ao dia. “Nesse sentido, a lei antifumo é extremamente benéfica. Ao proibir o fumo em locais fechados, não só as gestantes, mas também qualquer pessoa não fumante, são protegidas da exposição à fumaça do cigarro em ambientes fechados e, consequentemente, dos malefícios causados por tal exposição”, conclui.

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Arquivo pessoal

Retratinhos da Vida Demétrio Razzo Arquivo pessoal

Heloisa Dias Sena - 2 anos

Davi Baliani Freire - 2 anos

Maria Eduarda Garcia Freire 1 ano e 10 meses Arquivo pessoal

Antonio Fotografias

Culto do bebê realizado na Igreja Presbiteriana Central dia 29/05

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Lorena Rodrigues Pinto, 1 ano e 9 meses Pais: Roberta Rosada Rodrigues Pinto e Luiz Gustavo Rodrigues Pinto

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HISTÓRIAS da Vida

As lições de uma grande aventura

o médico, tivemos uma grande surpresa ao sabermos que ele havia quebrado o fêmur. Ficamos desesperados, mas o pior ainda estava por vir. Enzo ficou internado e nossa família foi para o hospital na passagem de ano e lá ficamos todos vendo as festas pela televisão. Tudo correu bem, mas os 40 dias ainda estavam para acontecer. Ele recebeu alta no dia seguinte. Contávamos no calendário dia a dia e, a cada semana, a ida ao

“Dois dias depois de comemorar seus dois aninhos, nosso filho Enzo Woigt nos deu um susto. Os preparativos para uma grande passagem de Ano Novo estavam prontos e nosso menino sapeca caiu jogando bola na chácara. Achamos que não era nada grave, mas, mesmo assim, fomos correndo para o hospital porque, afinal, Enzo estava com dor, embora não chorasse. Ao chegar e conversar com

ortopedista era uma nova etapa. Nosso filho foi um anjo que aguentou todo esse tempo com muita paciência. É um pequeno menino que nos mostrava como era impressionante sua recuperação. Tão pequeno e já nos ensinava a superar desafios, sempre dando muitas risadas. Tínhamos que inventar brincadeiras, pois ficar 40 dias na mesma posição deitado ou sentado não era fácil. Hoje, com seus dois anos e cinco meses, continua sendo esse menino sapeca, inteligente e observador. Aprendemos com ele como é importante um sorriso e uma simples brincadeira, pois, infelizmente só sabemos o prazer das pequenas coisas quando passamos por momentos difíceis. A cada dia que passa o Enzo continua um menino brilhante e abençoado por Deus. Hoje já se recuperou totalmente da sua grande aventura. Nosso filho veio para iluminar nossas vidas e nos ensinar o sentido da palavra amor”. Michele e Fabio

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Fotografia Inez Miranda Demétrio Razzo

Revisão de texto Sara Dionello Machado

demetriofoto@terra.com.br

Colaborador Aderley Negrucci 9155-5100

Projeto gráfico, diagramação e web design J. Fernando Gomes

Comercial 3704-2292 / 3713-2212

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Publicação trimestral Tiragem 3000 exemplares E-mail revistavidabebe@gmail.com

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