Supra Ensino Dezembro 2016

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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/05


Acessórios de limpeza..........................................26,27

Instrumentos musicais..............................................26

Acessórios esportivos...............................................21

Jogos educativos..................................................18,19

Agenda Escolar................................................07,13,14

Jogos gigantes espumados..................................18,19

Armario multiúso.......................................................21

Laboratório: equipamentos........................................28

Áudio equipamentos..................................................25

Laboratório: mobiliário...............................................34

Balanço para bebê.....................................................27

Laboratório: Produtos...........................................28,34

Banda, bandinha........................................................26

Lavadoras de alta pressão.........................................26

Bebedouro.........................................1ª Capa,16,25,28

Lixeira..................................................................26,27

Berço........................................................................30

Lousa escolar............................................................20

Bolas promocionais...................................................26

Lousa interativa.................................................3ª Capa

Brindes.........................................................7,13,24,26

Materiais esportivos..................................................21

Brinquedos......................................................18,19,34

Medalhas...................................................................21

Brinquedos educativos / Pedagógicos...................18,19

Modelo anatômico.....................................................28

Brinquedos Temáticos......................................18,19,25

Móveis escolares.....2ª capa,3ª capa, 4ª capa,20,30,33

Brinquedoteca...........................................................25

Móveis para escritório............18,19,26, 28,34, 4ª Capa

Caderno personalizado...........................................7,13

Móveis para refeitório...................................30,2ª Capa

CFTV.........................................................................16

Paisagismo................................................................32

Cama empilhável....................................................7,11

Papel de parede.........................................................24

Canudo para diploma.................................................31

Pasta Zip Zap............................................................16

Capacitação de docentes...........................................12

Piso................................................................17,20,24

Capelo.......................................................................31

Piso de borracha..................................................17,24

Carro coletor.........................................................26,27

Piso em vinílico....................................................20,24

Carro funcional.....................................................26,27

Piso esportivo......................................................20,28

Casinha de boneca..........................................18,19,25

Piso Paviflex..............................................................24

Cine educativo...........................................................29

Playground......................................................18,19,34

Circuito de Atividades...........................................18,19

Playground com espuma......................................18,19

Cobertura em policarbonato.......................................30

Playground em tronco de eucalipto............................18

Construções esportivas.............................................28

Porteiro Eletrônico.....................................................16

Copiadora: equipamento digital..................................14

Projetor......................................................................25

Diario de classe.........................................................14

Purificador de água..............................................16,28

Digitalização de livros................................................31

Quadra poliesportiva..................................................28

Enceradeira...............................................................26

Quadro branco/ magnético.........................................20

Ensino a distância.....................................................32

Sensor de presença...................................................16

Estojo Zip Zap...........................................................16

Software administrativo.............................................23

Estrutura Metálica......................................................15

Tecnologia educacional..............................................29

Exterminador de mosquito.........................................32

Tela de projeção...........................................3ª Capa,25

Filtro de água.......................................................16,28

Toldos.......................................................................31

Gráfica..............................................................7,13,14

Uniformes Escolares..................................................27

Grama Sintética....................................................19,20

Ventilador...................................................................25

Impressão.........................................................7,13,14

Vidraria para laboratório.............................................28

Interfone....................................................................16


PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Mantendo os alunos atualizados

Grade curricular de escola é flexível aos fatos cotidianos e cada vez mais o contexto mundial é abordado em sala de aula A escola é um espaço de aprendizagem, que propicia a troca de conhecimentos, valores e a convivência. Por isso, mais do que ensinar apenas os conteúdos pedagógicos, é papel dela preparar os jovens para entender e refletir sobre o mundo em que vivem. Com contextualização de assuntos cotidianos, o aluno consegue unir a teoria à prática, podendo aprender melhor o conteúdo do professor e aplicar à sua vida. Ele não fica somente um reprodutor de conteúdo programático, mas forma-se um cidadão crítico e com capacidade de pensar sozinho. Paulo Galvão, jornalista da Rádio Bandeirantes e professor de atualidades do Colégio Marista Arquidiocesano conta que os fatos de maior relevância do diaa-dia são tratados constantemente em sala de aula, normalmente conectados ao conteúdo previsto em cada série. “Com base na ideia de que o ensino conectado com a realidade do aluno traz benefícios ao processo de aprendizagem, os professores procuram, na medida do possível, utilizar exemplos do cotidiano para ilustrar os temas discutidos. Sendo assim, a preocupação com o zika vírus é tratada nas aulas de biologia, a crise hídrica é assunto para geografia, a entrega de prêmios Nobel abre espaço para discussões em Química e Física e a retomada das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba vira tema

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nas aulas de história. As aulas de redação também são utilizadas para discussão de questões da atualidade.”. Tamanha preocupação em trazer a realidade para a sala de aula, a instituição oferece aos alunos do 3° ano do Ensino Médiio, aulas quinzenais sobre questões atuais em que foram discutidos esse ano, por exemplo, temas como crise migratória, Estado Islâmico, Lava Jato, eleições nos Estados Unidos, entre outros. E a proposta é que a partir de 2017, essas aulas sejam estendidas ao 2° ano também. Nas unidades do Colégio Poliedro, geralmente, os próprios professores iniciam comentários pertinentes em sala de aula com os alunos sobre os fatos de relevância em alta no momento. A boa sintonia das aulas ministradas pelos professores e as necessidades dos estudantes ditam a relevância de novos assuntos a serem incluídos no cronograma ou simplesmente abordados em sala de aula. “O professor tem essa flexibilidade de fugir, em certos momentos, de temas programados. Passar o ano apenas cumprindo um cronograma, em minha opinião, pode demonstrar incapacidade do educador, enquanto cidadão, e falta de percepção acerca das necessidades de aprendizado da turma.”, relata o coordenador do Ensino Médio do Colégio Poliedro de São José dos Campos, José Hélio de

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Moura Filho. E a atuação da instituição vai além, esse ano aconteceu a 11° edição do PoliOnu, a maior simulação estudantil da Organização das Nações Unidas do Brasil, com cada detalhe do evento sendo realizado e organizado pelos alunos, desde o conteúdo de palestras até a organização. Esse ano, o PoliONU contou com a representação de 11 ONGs, 23 veículos de imprensa, 92 países e 13 comitês: Assembleia Geral das Nações Unidas, Conselho dos Direitos Humanos, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, Corte Internacional de Justiça, Comitê de Desarmamento e Segurança Internacional, Conselho de Segurança das Nações Unidas, entre outros. Durante os quatro dias foram abordados temas como “A desaceleração das economias emergentes e os seus impactos no âmbito social”, “Os reflexos da ciberespionagem no contexto global”, “A influência no militarismo privado a segurança internacional” e “Superbactérias: as ameaças da era pósantibiótica”. Preocupados com a epidemia de dengue que atinge o Brasil, a Escola Atuação de Curitiba criou o projeto “Sem mosquito na escola”, que contou com a visita de agentes de saúde da Prefeitura de Curitiba, palestras sobre o assunto, plantio de citronela e que também resultou na criação de patrulhas contra a dengue - onde os próprios estudantes atuam como fiscais para garantir que todos estejam comprometidos com a eliminação do transmissor da doença, realizando caminhadas pelo ambiente escolar a fim de procurar pontos de proliferação do Aedes. “Fica muito mais fácil absorver determinados conceitos por meio de exemplos práticos. Além disso, quando o aluno consegue enxergar que aquilo realmente faz diferença e interfere no mundo em que vive, ele se torna muito mais interessado.”, explica Esther Cristina Pereira, diretora da instituição. Professor no Colégio Internacional Vocacional Radial, Oscar Detling explana que ensinar é um processo dinâmico, que se constrói diariamente. “Recentemente


o impeachment da presidente Dilma promoveu em nossa escola um Projeto de Debate Político. Percebo como crucial este ponto, o paradoxo criado pela informação X formação. Contextualizar é vital para a escola. Obviamente, este processo não pode ser fruto de um rompante; é planejado, estudado e bem avaliado.”. A escola brasileira tem um currículo formal bastante extenso e sólido, mas que pode ser complementado com temas que remetem à atualidade, ao cotidiano do aluno, às suas vivências. De acordo com especialitas, esta aproximação é muito bem-vinda na Educação. Fernando Mafra, professor de História, Filosofia e Sociologia do Colégio ENIAC conta que já existia o hábito de utilizar meios audiovisuais, por exemplo, para transformar a experiência didática e todos se surpreenderam com a presença de mais de 60 YouTubers na instituição. “Transformamos alguns trabalhos de avaliação em trabalhos em vídeo e estamos colhendo os alunos mais interessados e com maior aptidão para que discutamos uma forma de ajudalos neste processo de desenvolvimento pessoal de ferramentas de comunicação. Estes trabalhos em vídeo tinham temas bem abertos para serem escolhidos pelos alunos e muitos se identificaram com assuntos que estão em voga, como Feminismo, ou Esportes (ano de Olimpíada), ou História em Quadrinhos. Esta relação horizontal traz uma familiaridade nova para o processo de ensino e aprendizagem e aproxima os alunos entre si e dos temas abordados.”. do Colégio Magno. Hoje não dá para separar o que acontece no dia a dia dos conteúdos. O Colégio Magno, por exemplo, trabalha com pedagogia de projetos. “Nós só trabalhamos com problematização.

Já é da filosofia da nossa escola. Acreditamos que qualquer conceito apresentado para uma criança, se ele não estiver contextualizado, ele não tem significado nenhum. Se eu vou trabalhar questões éticas, eu vou contextualizar essas questões. Não vou falar hoje vamos tratar de ética. Dentro de uma história, dentro de um contexto, eu apresento esses conteúdos.”, detalha Claudia Tricate, diretora pedagógica da instituição. Quando você localiza na sua vida aquele conceito, você aprende de fato. Margaret Toba, coordenadora pedagógica do Colégio Mater Amabilis, Unidade Parceira do Sistema Poliedro conta que os alunos gostam muito de debater os assuntos relacionados ao dia a dia. “Percebemos que levam tais discussões para seus lares e ficamos muito orgulhosos quando enriquecem seus argumentos nas redações e nas discussões saudáveis. Nós tivemos uma mudança muito grande em relação

a assuntos que antes eram tabu em nossa sociedade. Começamos a ter mais discussões com os alunos do Ensino Médio sobre a desconstrução de preconceitos, fazendo mesas redondas sobre feminismo, cultura do estupro, direitos LGBT, machismo. Até criamos um mural de participação dos alunos com notícias, campanhas, etc.”, relata. Segundo José Augusto de Aguiar, professor de Atualidades e Redação do Colégio Horizontes, temas atuais importantes são trabalhados durante a aula sem a necessidade da criação de novos projetos. E que o senso crítico é desenvolvido, sobretudo, nos debates e conversas em aula, o que ajuda na construção da opinião própria. O trabalho foca no combate à alienação, que os aparelhos digitais trazem a muitos alunos. O professor destaca que busca a interação com os jovens, e dos alunos entre si, durante as aulas exibindo reportagens em vídeo, pausando para questionar os alunos e estimular o debate: “Divido as aulas em algumas vertentes e estratégias. Exibo as reportagens sobre uma temática atual da cidade, país ou do mundo, e durante essa exibição, paro para perguntar a opinião deles”. Marcelo Play, diretor pedagógico do Colégio Anglo Indaiatuba, explica que a contextualização dos saberes aumenta a atratividade das aulas. O aluno que percebe sentido no que estuda se sente cada vez mais motivado. “Assuntos como Zica Vírus, Impeachment da Presidente e Feminismo, por exemplo, nos motivaram a realizar encontros mensais para debates de ideias – foram as chamadas “Sabatinas”. Professores e especialistas convidados trataram com os alunos da escola diversos temas da atualidade de maneira descontraída, profunda e responsável.”, finaliza.

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PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

O início de uma nova etapa escolar Como a escola pode ajudar e facilitar uma transição saudável de série

O processo de mudança de séries sofre variação de série para série. Todas as vezes em que o aluno muda de série, independentemente de qual seja, ele precisa de uma adaptação. É necessário um momento em que a classe se constrói, em que a sala se organiza para que as coisas possam acontecer. É um professor novo, é um grupo novo e essas coisas todas interferem no modo como a aprendizagem vai se desenvolver. Uma das principais questões sobre adaptação refere-se à formação de grupos. Os alunos precisam formar grupo, pois é necessário criar relações fortes e significativas para esse formato. Há algumas séries que demarcam alguns períodos e é justamente nessas que fazemos projetos focando em como os alunos vão se adaptar melhor. Um exemplo é o Projeto Passagem, do 5º para o 6º ano, que tem a intenção de melhorar a adaptação dos alunos na série, interferindo no modo como eles interagem entre si. A Escola Atuação, de Curitiba possui um projeto chamado “Transição”, para facilitar a mudança de séries dos alunos. “Os colocamos para vivenciarem por alguns dias a realidade do próximo ano, desde o espaço, material, os novos professores. É normal sentir um pouco de ansiedade, insegurança e até mesmo estresse durante este momento, mas buscamos tornar essa mudança mais tranquila por meio deste projeto. O mais importante é passar segurança para a criança, mostrando que ela está preparada para esta nova fase. As mais temerosas são a do primeiro e a do sexto ano do Fundamental. São duas fases em que a família e a escola precisam andar de mãos dadas para o resultado ser positivo.”, explica. No processo de aprendizagem, é muito importante que o estudante aprenda a tomar as suas próprias decisões, que conheça as possibilidades e impossibilidades que tem. Lidar com a frustração é muito significativo para o crescimento e essas passagens de uma série para outra podem gerar frustrações. “Porque eu posso ter caído numa sala em que meu amigão não está”, “o meu amigo tão especial pode ter mudado de opinião”, outros grupos que podem se formar, há mobilidade das turmas, o que faz com que os alunos possam ter outras relações.

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Isso causa em alguns momentos dor, sofrimento, mas não é ruim, é processo de aprendizagem. Katia Helena Alves Pereira, coordenadora psicopedagógica do Colégio Marista Arquidiocesano explica que no Ensino Médio, esperase que o aluno tenha mais autonomia. O professor que trabalha no Ensino Médio tem que interferir na questão da autonomia do aluno. Só aí os meninos sentem a diferença. “Para que possamos trabalhar a adaptação dos alunos da 1ª série do Ensino Médio, que é uma série bem importante, temos várias ações. Trabalhamos com acolhidas junto com à Pastoral do Colégio, temos um momento de discussão dos grupos da sala de aula no qual cada aluno pode se apresentar e também temos as aulas de DAPS (Desenvolvimento Acadêmico, Pessoal e Social) até a 1ª série do Ensino Médio, momento para construir o grupo e interferir nessas práticas. Ainda sobre o ingresso no Ensino Médio, temos alinhamentos pedagógicos também para alunos que têm maior dificuldade – dificuldade essa que pode se manifestar na organização das rotinas de estudo, na organização de uma agenda, etc.”, complementa a profissional. Carolina Chagas, coordenadora de formação do Colégio Magnum Cidade Nova, de Belo Horizonte destaca a importância do suporte emocional. A instituição acredita que toda mudança de série precisa ser bem cuidada pela equipe pedagógica pois cada ano tem suas especificidades e características. Sendo assim, os professores e coordenadores preparam atividades e

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encontros especialmente para cuidar desse momento. “Certamente o suporte emocional é fundamental para que a transição entre séries aconteça de maneira tranquila e segura. O último mês de aula é marcado por encontros entre os alunos, acompanhados pela equipe de professores e coordenadores. Durante esses encontros, os alunos da série seguinte relatam suas experiências vividas durante o ano e os alunos da série anterior apresentam suas expectativas em relação ao próximo ano. Existe uma preparação prévia para que, nesses momentos, os alunos recebam o apoio necessário da equipe pedagógica minimizando os receios e adequando as expectativas de cada estudante. Quando o ano é iniciado, as primeiras semanas são pensadas e preparadas para que os novos alunos sintam as mudanças de maneira gradativa e, dessa forma, sintam-se confiantes para vivenciar a nova fase.”, finaliza a especialsita. A participação familiar é essencial para que a transição entre séries aconteça com tranquilidade e segurança. Os pais precisam demonstrar para os filhos que as dificuldades e complexidades relacionadas aos conteúdos são gradativas e todo o processo educativo é pensado para que os alunos se preparem para enfrentar as mudanças e alcançar o êxito em relação aos resultados. Família e escola precisam estar coesos para que as dificuldades que possam existir sejam superadas. É fundamental que a família confie nas decisões da instituição que escolheu para seu filho e esse sentimento precisa ser transmitido para os alunos.


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SALA DE AULA

Por Natália Mancio

Transtornos de aprendizagem Entenda como lidar com alunos com dislexia, discalculia ou disortografia

O último momento para mudar o cO transtorno específico da aprendizagem é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma origem biológica que é a base das anormalidades no nível cognitivo as quais são associadas com as manifestações comportamentais. A origem biológica inclui uma interação de fatores genéticos, epigenéticos e ambientais que influenciam a capacidade do cérebro para perceber ou processar informações verbais ou não verbais com eficiência e exatidão. As características diagnósticas essenciais são dificuldades para aprender habilidades acadêmicas fundamentais, de forma persistente e não transitória. Diagnosticados através de testes padronizados e individualmente administrados. Quando pensamos em transtornos, precisamos nos atentar que esses sintomas devem estar presentes por volta de 6 meses, explica Sheila Leal, fonoaudióloga e psicopedagoga com especialização em Dislexia pela Associação Brasileira de Dislexia (ABD) e criadora do Projeto Filhos Brilhantes. “Não pode ser uma coisa que apareceu em um mês e desapareceu no outro. Os principais transtornos de aprendizagem são a dislexia, transtorno específico de leitura (ela tem algumas subdivisões, a dislexia visual, a dislexia auditiva e

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dislexia mista)... É o comprometimento no processo da leitura. Subentende-se que a leitura deve estar completa por volta dos 8 anos. Caso isso não aconteça, o indivíduo precisa procurar ajuda.”, completa. Os sintomas de transtornos de aprendizagem aparecem antes dos 8 anos. Por volta de 4 anos já é possível identificar alguns sintomas. É um composto hereditário e genético, ou seja, alguém na família já apresentou ou apresenta esse quadro. E existem três tipos principais: • Transtorno de leitura: dislexia - afeta a precisão na leitura de palavras, velocidade ou fluência da leitura e compreensão da leitura. • Transtorno de Transtorno da Matemática: discalculia - afeta o senso numérico, memorização de fatos aritméticos, precisão ou fluência de cálculo e precisão no raciocínio matemático. • Transtorno da Expressão escrita: disgrafia e/ou disortografia - afeta a precisão na ortografia, na gramática e na pontuação, clareza ou organização da expressão escrita. De acordo com Esther Cristina Pereira é psicopedagoga e diretora da Escola Atuação, de Curitiba (PR) esses transtornos afetam de maneira

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significativa o processo educacional e emocional do alunos. Na maioria das vezes, eles demoram para serem diagnosticados e isso prejudica imensamente a vida escolar da criança. “O diagnóstico preciso deve ser feito junto a um bom especialista. Além disso, é fundamental estabelecer uma parceria com a família e com a equipe multidisciplinar a fim de alinhar os objetivos e estratégias para promover o bem-estar do aluno.”, conta. Loise Rizzieri, consultora pedagógica do Sistema de Ensino Poliedro explica que as dificuldades de aprendizagem também podem ser naturais. Elas referem-se àquelas dificuldades experimentadas por quase todos os indivíduos em algum assunto ou algum momento de desenvolvimento da vida). Podem ser decorrência de: problemas decorrentes da proposta pedagógica da escola; de padrões de exigência da escola e/ou dos pais, de falta de assiduidade do aluno, de conflitos familiares eventuais. Tendem a desaparecer a partir de um esforço maior do aprendiz ou intervenção focal. E ela ainda destaca as dificuldades a outros quadros diagnósticos. “Elas surgem em decorrência de alterações primárias sobre o desenvolvimento humano e secundariamente sobre a aprendizagem.


Podem ser deficiência intelectual, deficiência sensorial, quadros neurológicos, transtornos emocionais significativos.”, complementa. Sheila Leal alerta que nem sempre as dificuldades de aprendizagem estão ligadas aos transtornos. “Vale ressaltar que o que difere uma coisa da outra é que as dificuldades de aprendizagem uma vez detectadas, se existe uma intervenção precisa, elas vão diminuindo e até ficando nulas, enquanto no transtorno de aprendizagem esses indivíduos têm um histórico individual importante. As dificuldades se diferem disso porque mesmo o indivíduo tendo uma dificuldade pontual numa matéria, quando ele realiza uma intervenção isso tende a sumir por volta de 3 a 6 meses. Enquanto no transtorno, não. Mesmo com a intervenção, os sintomas permanecem e o que conseguimos realizar no contexto clínico é uma diminuição dos sintomas e proporcionar a esses indivíduos estratégias de como ele vai lidar com o mundo de leitura, escrita e matemática. E já numa dificuldade, a intervenção é pontual e as dificuldades tendem a ser sanadas. Enquanto no transtorno não existe cura. Eles são para a vida toda e os sintomas são reorganizados.”, detalha. Para o fechamento de um transtorno de aprendizagem estão envolvidos um fonoaudiólogo, um psicopedagogo, se necessário uma psicóloga, para fazer uma avaliação psicológica, pois às vezes a questão emocional pode influenciar muito, uma avaliação neuropsicológica e uma avaliação neuropediátrica ou psiquiátrica infantil, porque juntos todos vão estudar e principalmente na área da fonoaudiologia, os processos fonológicos, toda a capacidade do indivíduo relacionada a leitura e escrita

vai ser extremamente avaliada por essa profissional qualificada que vai ser capaz de dirigir o restante da equipe. Veja as recomendações aos profissionais de educação presentes na “Cartilha de inclusão escolar*”: • Para alunos com Dislexia a escola e o professor devem proporcionar à comunidade escolar atividades de conscientização sobre Dislexia. Ampliar os conhecimentos a respeito do assunto. • A escola precisa assegurar a comunicação permanente com os profissionais que atendem o aluno para definir os comprometimentos presentes no seu aluno com Dislexia e quais as melhores medidas de suporte escolar que se aplicam ao caso. • O professor deve colocar o aluno para sentar-se próximo a sua mesa e à lousa já que frequentemente

acaba se distraindo com facilidade em decorrência de suas dificuldades e/ ou desinteresse. Essa medida tende a favorecer também o diálogo, orientação e acompanhamento das atividades, além de fortalecer o vínculo afetivo entre eles. • O professor deve dar informações curtas e espaçadas, pois alunos com Dislexia frequentemente apresentam dificuldades para guardar (reter) informações mais longas, o que prejudica a compreensão das tarefas. A linguagem também deve ser direta e objetiva, evitando colocações simbólicas, sofisticadas ou metafóricas. O suporte é feito através de conversas entre a escola e o profissional reabilitador. “Seja uma equipe montada após o diagnóstico, ou seja, somente um profissional envolvido que trabalhe com linguagem, tanto o fonoaudiólogo, quanto o psicopedagogo. E assim, essa criança precisa estar dentro de um acompanhamento e que a escola também realize toda a adaptação de currículo necessárias e essas adaptações são feitas através do tamanho da letra, através do material oferecido, então se esse indivíduo possui uma dislexia leve ou moderada, os componentes de uma avaliação precisam ser muito mais visuais do que leitoras, ou seja, quanto menores forem as questões, mais fácil vai ser para esse indivíduo entender a proposta. E esse suporte também precisa estar presente em casa, por exemplo na lição de casa, onde os pais precisam atuar como mediadores.”, finaliza Sheila.

*Fonte: Arruda, Marco Antônio e Almeida Mauro de. Cartilha de inclusão escolar. Inclusão baseada em Evidências Científicas. Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: www. aprendercrianca.com.br

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ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

É a hora de organizar

Fim do ano letivo pede organização e finalização das pendências O início e o término de um ano letivo são os períodos de maior intensidade de trabalho no ambiente escolar. Além de apurar todos os resultados dos alunos, as festas e ritos de passagem demandam investimento e disposição. O calendário e cronogramas exigem atenção e bastante articulação para que o ano seguinte inicie com tranquilidade nos processos. Dessa forma, todos os profissionais da escola investem muitos esforços nesse período. É indispensável, para qualquer escola, nesse período, realinhar seus instrumentos pedagógicos, selecionar professores quando houver demanda, organizar as reuniões de início de ano e planejar as práticas e a organização das salas para o ano que iniciará. Esther Cristina Pereira é psicopedagoga e diretora da Escola Atuação, de Curitiba (PR) conta que fechar um ciclo letivo é sempre muito estressante e exige de toda a escola um processo muito severo de cuidar dos alunos em dificuldade, atendendo ainda à demanda de matrículas para o ano posterior. Além disso, enquanto as crianças aproveitam os dias livres se divertindo, as escolas investem na manutenção. “Com os alunos fora, conseguimos preparar os espaços para recebê-los com mais conforto no ano que vem. As duas sedes da Escola Atuação, por exemplo, passam por reparos, reformas e recebem nova pintura. A poeira e o barulho podem prejudicar o andamento das aulas e interferir no aprendizado e até mesmo na saúde dos alunos. Por isso escolhemos o período de calmaria das férias para deixar a escola impecável. Para a renovação de toda sua

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estrutura, a escola também investe na compra de novos equipamentos para as aulas de educação física, louças para o refeitório, materiais pedagógicos, além de itens para o laboratório de ciências.”. Rodrigo Buoro, psicanalista e professor universitário explica que durante esse fechamento as escolas buscam motivar os administradores, professores e funcionários para esse período tão importante para o colégio. De acordo com o especialista, estabelecer estratégias para o próximo ano, tendo em vista os resultados obtidos mediante o que foi realizado no ano anterior é sempre uma atitude bemvinda. Diversos processos podem ser realizados nesse período do ano como compras de materiais, manutenções, demissões e contratações. Sérgio Porfírio, especialista em educação e psicanálise e diretor do Colégio Magnum Buritis, de Belo Horizonte explica que o cronograma anual e a organização do dia a dia do ano posterior precisam estar em ordem o quanto antes. “A escola começa a pensar no ano letivo com, no mínimo, um ano de antecedência. Pensamos nos projetos a serem desenvolvidos, nos horários, na renovação da estrutura, na compra de novos equipamentos para as aulas de educação física, louças para o refeitório, materiais pedagógicos e itens para o laboratório de ciências - por exemplo, além da manutenção dos espaços físicos - como a poeira e o barulho podem prejudicar o andamento das aulas e interferir no aprendizado e até mesmo na saúde dos alunos, programamos tais

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atividades para o período de calmaria das férias. Organização é tudo.”. O Colégio Marista Arquidiocesa, em São Paulo, fecha o ano letivo avaliando todos os projetos programados e, ao mesmo tempo, perspectivando-os para o ano seguinte, nas dimensões agregadoras de significados, de ampliação ou complementariedade. Nesse contexto, todos os processos de ensino e das aprendizagens são avaliados, bem como, o desempenho dos estudantes, dos docentes e demais membros da comunidade educativa. Felício José Moreto, coordenador psicopedagógico da instituição, explica que a medida que garante o sucesso do ano que se encerra e do que está sendo vislumbrado é o grau de realização alcançado durante o trabalho: a eficácia e a eficiência dos projetos desenvolvidos, com a qualidade acadêmica e de formação humana almejadas pela instituição escolar. Ainda, a partir disso, os gestores programam a semana pedagógica que antecede a primeira reunião com pais de início do novo ano e o primeiro dia letivo. “Na conclusão do ano letivo, além de considerar todas as ações previstas e planejadas em seu calendário atual, apresenta-se o calendário do ano seguinte, as reformulações curriculares que se fizeram necessárias, o novo plano de gestão ou apenas as alterações, com tudo o que permite ou viabilize o próximo ano letivo: o quadro do pessoal docente e administrativo, número de alunos matriculados, projeto orçamentário como: ampliações, manutenção, reformas de suas instalações, inovações metodológicas, didáticas e tecnológicas e todos os recursos físicos e humanos indispensáveis ao ensino e às aprendizagens de qualidade.”. O especialista lista ainda O que não pode se deixado para o ano seguinte: • Os Planos anuais de Ensino devem estar com seus objetivos e indicadores de ensino e aprendizagens esboçados e coerentes. • O próximo calendário letivo e as listas dos materiais escolares devem estar nas mãos dos pais. • As novas turmas de alunos precisam estar praticamente prontas e/ ou definidas. • As normas de convivência, a descrição do uniforme, bem como a dos horários de entrada e saída das aulas devem ser de conhecimento de todos.


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Sua escola ATENDE ou VENDE? A quantidade de matrículas novas está menor que o esperado. As famílias inseguras não sabem se permanecerão no emprego no ano que vem e aproveitam as condições do mercado para peregrinar, visitando várias escolas em busca de oportunidades. Dados atuais de mercado, segundo a pesquisa realizada pela Rabbit Reseach com 1500 instituições.de ensino:

As escolas, por sua concepção humanista, têm um atendimento cordial e afetivo, mas muitas têm dificuldade em vender seus diferenciais. Vender significa convencer uma mãe a matricular seu filho na escola, mesmo que ela esteja inclinada a efetuar a matrícula em outro estabelecimento por ser mais próximo a sua casa, mais barato ou com melhor infraestrutura. Sua escola vende ou somente atende bem? Exemplo: Rosana visitou três escolas para matricular seu filho Felipe. Primeiro visitou a minha escola, Turminha da Vovó Feliz, que possui uma boa infraestrutura, ótimo pedagógico, bom material de apoio e um valor de mensalidade de R$ 500,00, próximo ao das concorrentes. Logo em seguida, visitou a concorrente Turma da Bisavó, que possui uma infraestrutura nova que chama muita atenção com piscina de bolinha e uma linda grama sintética, um bom pedagógico e material didático, com uma mensalidade igual a da minha escola. Por fim, visitou a Escola da Tiavó, que possui uma infraestrutura um pouco inferior, pedagógico mais fraco, na minha concepção (ex-funcionária), mas lhe ofereceu um belo desconto. Rosana ficou na dúvida entre a mais bonita e a mais barata. Até hoje não sei por qual ela optou.

As opções para que a Escola Turma da Vovó Feliz empate o jogo são: se endividar e investir em infraestrutura, entrar em uma guerra de preço ou fazer o certo e mais difícil: mostrar que o serviço educacional é o seu grande diferencial. Toda mãe quer colocar seu filho em uma escola que tenha um bom ensino, basta que alguém consiga explicar de uma forma que ela consiga compreender o que é um bom ensino. E se o ensino é tão superior, o desconto dado pela concorrência pode não valer a pena. Para uma escola vender seu produto precisa ter um vendedor. Um grande vendedor adora o que faz, não é obrigado a vender. Na escola existe uma pessoa com este perfil? A escola que vende tem que tratar o cliente como se fosse o último da face da Terra, pois a obrigação não é atender, é encantar. Na roteirização tem que ficar atenta à postura dos colaboradores e, ao final do trajeto, certificar-se de que o cliente compreendeu a proposta pedagógica da escola. Para isso, todos os colaboradores precisam saber verbalizá-la na ponta da língua. O que fazer se a minha matrícula está abaixo da meta:

Verificar a eficiência das vendas através do acompanhamento do atendimento telefônico e pessoal. Averiguar se as fichas de atendimento são preenchidas corretamente. Se o número baixo de procura afetar o desempenho das matrículas, a escola deve rever as ações de propaganda. Checar se o pós-atendimento é feito corretamente É imprescindível que a direção acompanhe o desempenho das matrículas novas através de reuniões de feedback todas as sextas-feiras para a análise de desempenho. Comissione sua equipe de atendimento/venda Christian Rocha Coelho Especialista em Andragogia Diretor do Grupo RABBIT Gestão, Comunicação, Marketing e Pesquisa Educacional

www.rabbitmkt.com.br

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/13 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/08

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Gestão

Por Lilian Cavalcanti Vivemos no mundo da informação, hoje tudo pode ser compartilhado e num piscar de olhos a informação está ao alcance de milhares de pessoas. A educação também está vivenciando estas mudanças e procurando se reinventar, pensar neste novo modelo de comunicação é um grande desafio. O professor está no centro de todas estas mudanças, surgem novas ferramentas que estão sendo incorporadas as suas práticas de ensino. Ele procura desempenhar o melhor possível seu papel na formação integral dos estudantes e utilizava até alguns anos somente sua intuição, a experiência de ensaio e erro e seu conhecimento (autodidata); neste tempo foram acrescentadas ao seu referencial novas formas de comunicação, as chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs), ele assiste também o aumento crescente dessas tecnologias. As tecnologias da informação e comunicação apresentam muitas oportunidades e espera-se num futuro não muito distante que todos tenham acesso por meio da Internet a materiais pedagógicos virtuais, cursos não presenciais, acesso a bibliotecas na nuvem, banco de dados compartilhados, blogs, grupos de discussão, etc. todos estes fatores favorecem a universalização da aprendizagem em qualquer nível, estas ferramentas bem utilizadas na área pedagógica possibilitam o desenvolvimento de qualquer nação. Há muitos debates sobre educação, mas a literatura sobre o assunto mostra que o mestre que aprende bem e está sempre buscando conhecimento, pode contribuir efetivamente com a aprendizagem do aluno. Atualmente a educação requer habilidades cognitivas mais complexas do que as exploradas tradicionalmente. O educador deve selecionar as melhores estratégias e recursos de aprendizagem, pois nesta nova fase ele irá criar novos modelos de aprendizagem para auxiliar seus alunos; por outro lado ele irá avaliar suas novas funções e irá atuar como mediador, ativador, articulador e orientador da aprendizagem. Na verdade ele será

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Os desafios da atuação do professor também um facilitador do processo de aprendizagem, podendo também sugerir os conteúdos, vivências na sala de aula, busca de informações, enfim proporcionar situações que ofereçam novos problemas e soluções. Articular a gestão do ambiente na sala de aula e utilizar os recursos da tecnologia exigirá novas habilidades, mas quais são estes recursos? Multimídia (vídeos, áudios, animações, simulações, imagens, outros), interação e comunicação (fóruns, blogs, chat, outros), acesso às informações e conhecimento (cursos, links, materiais de estudo, notícias educacionais e aulas) e outras ferramentas colaborativas para criação de sugestões de aulas para enriquecer a atuação do educador e contribuir para a aprendizagem. As redes sociais também foram e são usadas, mas devem ser cuidadosamente pensadas, temos uma situação em que o professor de matemática (9º. ano) colocava alguns exercícios extras para sua turma estudar em casa em sua rede social, mas as crianças ficavam até altas horas da noite tentando resolver as questões e não conseguiam acordar pela manhã e ir para escola. A gestão escolar também deve favorecer o papel do professor quanto a sua missão no processo de aprendizagem de seus alunos. A gestão é fundamental e deve fornecer ferramentas que possibilitem ao mestre ficar focado na sua principal função, dessa forma, o Diário do Professor deve ser on line, permitindo que ele acesse do smartphone, tablet ou computador local. A tecnologia é fundamental para melhorar os processos de gestão da escola, ela possibilita a troca de informações completas e precisas entre os setores e colaboradores, aumenta a confiabilidade dos dados gerados e permite integrar e agilizar os processos. Temos vários sistemas que ajudarão o gestor, mas iremos citar aqui o ACADESC – Software de Gestão Escolar. O ACADESC está integrado com os sistemas: “Apoio aos Pais” e “Diário do Professor”, estas ferramentas são imprescindíveis na Escola, a primeira

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permite a comunicação com os pais (Boletim, comunicados, boletos de pagamento, etc.) e a segunda é o Diário que permite ao professor lançar as notas, conteúdo programático e frequência na nuvem, de qualquer local ou equipamento. A Secretaria e o Financeiro trabalham de forma colaborativa permitindo uma excelente organização dos dados da Escola. “APOIO AOS PAIS” - É um sistema web que permite ao gestor escolar a comunicação com os pais, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A gestão pedagógica e área financeira passarão a ter alto desempenho. Os itens que compõe este módulo são: Comunicados (eventos da escola, trabalhos escolares, atividades práticas, etc.), Ocorrências (pedagógicas e médicas), Ficha Financeira (pagamentos realizados e em aberto), Boletos de Pagamento, Declaração para fins de Imposto de Renda, Avaliações (provas e trabalhos) e Média (por disciplina). DIÁRIO DO PROFESSOR - O professor irá trabalhar na nuvem e acessar o sistema através de login e senha (com seu smartphone, tablet ou computador), ao iniciar a aula ele irá lançar a frequência e já insere o conteúdo programático. Poderá também lançar as notas dos trabalhos no mesmo momento em que realiza a avaliação, sem perder tempo, depois é só fechar o diário. As fórmulas para cálculo da média poderão ser criadas e organizadas de acordo com cada componente curricular com flexibilidade e praticidade. Os pais acompanharão o desempenho de seus filhos através do “Apoio aos Pais”, logo após o mestre lançar as notas/frequências os pais já estarão visualizando as informações, simples, prático e rápido, como deveria ser para qualquer instituição de ensino. Para conhecer mais sobre o Acadesc, acesse: www.acadesc.com.br

Lilian Cavalcanti

é gestora e psicóloga, escreve para sites e revistas, é responsável por grande parte da gestão do ACADESC – Software de Gestão Escolar.


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