Supra Condomínio Março 2017

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Acessórios para academia.........................................30

Interfone....................................................................24

Acessórios para limpeza......................................7,9,11

Lavadora automática de piso...............................7,9,11

Acessórios poliesportivos..........................................34

Lavadora de alta pressão.....................................7,9,11

Acolchoados para elevador..................................7,9,11

Limpeza de fachada..............................................28,29

Armário multiúso.................................................7,9,11

Limpeza, produtos..................................................9,11

Aspirador................................................................7,11

Lixeira..................................................................7,9,11

Bebedouro............................................................11,15

Manutenção de bombas e máquinas..........................15

Bicicletário..............................................................7,11

Máquinas para limpeza........................................7,9,11

Bombas....................................................................15

Multifuncional............................................................30

Brinquedos......................................................32,33,34

Paisagismo................................................................30

Cadeira para portaria..............................................7,11

Pára Raio..................................................................28

Caixas de correio.......................................................11

Persianas...................................................................32

Calhas.......................................................................23

Pintura predial.......................................................28,29

Capacho..............................................................7,9,11

Piso de borracha..........................................4ª capa,32

Carrinho de compras..............................................7,11

Piso esportivo...........................................................34

Carro Coletor.......................................................7,9,11

Piso Vinílico...............................................................32

Carro Funcional...................................................7,9,11

Piso: restauração.......................................................29

Casinha de boneca..........................................32,33,34

Placas de identificação...........................................9,11

CFTV.........................................................................24

Placas de sinalização..............................................9,11

Cobertura.............................................................19,23

Playground em madeira........................................33,34

Cobertura em policarbonato/vidros.......................19,23

Playground em plástico...................................32,33,34

Coletor de bituca..................................................7,9,11

Playground em tronco de eucalipto.......................33,34

Construtora..........................................................28,29

Portaria Virtual..........................................................19

Copiadora..................................................................30

Protetor de coluna p/ garagem...........................2ª capa

Corrente do bem A.A.C.D..................................3ª capa

Protetor de pára-choque....................................2ª capa

Dispenser para papel higiênico/papel toalha.........7,9,11

Protetor de parede.............................................2ª capa

Dispenser para sabonete líquido..........................7,9,11

Protetor de porta...............................................2ª capa

Elevador................................................................24,25

Purificador de água...................................................15

Elevador: equipamentos........................................24,25

Reparos de bombas e máquinas................................15

Elevador: manutenção..........................................24,25

Restauração de fachadas......................................28,29

Enceradeira.........................................................7,9,11

Restauração de pisos...........................................28,29

Engenharia...........................................................28,29

Sensores de Presença.......................................7,28,34

Escada......................................................................11

Sinalização.............................................................9,11

Espelho convexo.....................................................7,11

Síndico profissional...................................................23

Exterminador de mosquito.........................................29

Tapete personalizado...........................................7,9,11

Ginastica: equipamentos............................................30

Toldos.......................................................................23

Grama Sintética.........................................................32

Tratamento de piso....................................................29

Iluminação de Emergência....................................28,29

Trava de carrinho.......................................................11

Impermeabilização................................................28,29

Trava Eletrônica de carrinho.......................................31

Impressão.................................................................29

Varredora.............................................................7,9,11

Instalações Elétricas..................................................28

Ventilador...................................................................15


Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio

A escolha do piso

Veja o que levar em conta na hora da escolha do revestimento ideal para cada área Escolher o piso ideal para o condomínio é uma tarefa difícil. Muitas vezes, os responsáveis pela compra acabam não pesquisando e se preocupam apenas com a estética do material ou com o preço. Dados como resistência à abrasão, teor de absorção, resistência a químicos e principalmente custos de manutenção precisam ser levados em consideração sempre. Toda área deve ter um piso específico alinhado com a necessidade, segurança, conforto e um custo benefício que satisfaça o padrão de cada condomínio. Outro ponto muito importante é este piso seguir a mesma linha de decoração do estilo proposto para o projeto para que a harmonia entre os ambientes seja preservada. Por isso vale prestar atenção nas escolhas das áreas comuns externa e internas, áreas de lazer como piscinas, brinquedotecas, quadras, etc. “Nós poderíamos dizer que é essencial termos diferentes pavimentações em cada espaço. Do mesmo modo que alteramos o que vestimos para nos adequarmos a diferentes temperaturas, situações

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e eventos o piso deve estar alinhado e ambientado a necessidade de onde está instalado.”, explica Maria Saldanha, Síndica Profissional e coordenadora da Gestão Predial BAP. Durabilidade, manutenção, garantia, qualidade e beleza são fatores que se não levados em conta no momento da escolha pesarão no bolso dos condôminos em um médio prazo. Ambientes de alto tráfego, por exemplo, precisam de uma atenção especial nestes quesitos, muitas vezes um piso acaba saindo mais barato em um primeiro momento mas sua manutenção e durabilidade acabam onerando a conta quando olhamos ela em um período de 2 ou mais anos. A Master House Manutenções e Reformas é uma rede especialista em serviços de alvenaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, pintura, gesso e drywall, impermeabilização e montagens e possui 70 unidades espalhadas em diversas regiões do Brasil e, inclusive, possui um máster franqueado nos Estados Unidos. De acordo com Luiz Augusto Mortari, arquiteto da empresa, é interessante

utilizar pisos com características drenantes em circulações de jardins ou ambientes abertos, como passeios sob pergolados, calçamentos para pedestres em empreendimentos residenciais. Além de dar uma característica refinada, auxilia a permeabilidade do terreno. Já para áreas de lazer como playgrounds, por exemplo, é muito comum a utilização de pisos emborrachados, enquanto que brinquedotecas e espaços fitness combinam muito com pisos vinílicos de encaixe ou colantes. Para vagas à céu aberto, tem-se adotado muito hoje em dia a utilização do concregrama, pois além de dar estabilidade ao terreno em função das formas de concreto, tem a grama que permite um ar leve e agradável, além de também favorecer a questão da permeabilidade do solo. Em ambientes fechados e sem interferências climáticas combinam mais com pisos lisos, sejam eles porcelanatos polidos, brilhantes ou foscos, podemos empregar pisos de madeira também. Para áreas descobertas onde os usuários optem por algo limpo, leve


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e seguro, os pisos de porcelanato antiderrapantes são mais indicados. “Acredito que a padronização de pisos em espaços interligados ou entre áreas que se complementam permite uma qualidade estética favorável, minimiza a informação visual e, assim, amplia o ambiente. Quando se emprega pisos com características diferentes você cria uma barreira visual no ambiente e muitas vezes isso pode tornar o espaço visualmente menor do que o esperado. Em outros casos, essas mesmas barreiras visuais entre áreas empregam charme e aconchego a ambientes específicos. Acredito ser papel do arquiteto conceituar esses usos juntamente com o cliente.”, completa. Audrey Ponzoni, diretor de Operações, Projetos e Facilidades da FMG, holding corporativa que encabeça a ItaBrasil – Gestão Imobiliária detalha quais os locais em um condomínio que precisam de um piso diferenciado:

Áreas operacionais • Vestiário de funcionários, copa de funcionários, depósitos de lixo, depósitos de limpeza: recomendamos previsão de piso cerâmico ou similar que possibilite lavagem. Preferencialmente, rebaixado em relação as demais áreas, evitando refluxo de líquidos; • E s t a c i o n a m e n t o : Recomendamos que seja previsto piso epóxi (específico para estacionamento), além

disso prever pontos de água e energia elétrica distribuídos, permitindo a lavagem das áreas, caso haja necessidade atentar quanto ao correto escoamento dessas águas, para não causar empoçamento e infiltração entre os subsolos.

Áreas de lazer Nessas áreas os pisos são prédefinidos pela decoração, porém recomendamos evitar instalação de pisos escorregadios. • Em áreas voltadas à recreação infantil recomendamos o uso de pisos emborrachados; • Sanitários e copa: Recomendamos previsão de pisos rebaixados em relação as demais áreas; • Sala de ginástica: Recomendamos previsão de piso vinílico.

Audrey explica que na hora de decidir sobre a compra é necessário uma assembleia para votação e apresentação dos valores, simulando os custos somados à taxa condominial vigente para aprovação da compra. “Em caso de aprovação, estes custos serão repassados ao condomínio e rateados entre os condôminos como despesas extras. Caso o condomínio possua algum fundo de reserva, o valor também poderá ser disponibilizado para esse tipo investimento.”, detalha. Maria Saldanha também explica sobre a indecisão dos condôminos. O maior impasse

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que vemos nos condomínios se dá devido a divergência de opiniões principalmente quando a questão é gosto. Infelizmente nem todos gostam de cinza, ou bege ou marrom... Nem todos moradores tem informações importantes como os quesitos levantados acima para interferir com propriedade no melhor custo benefício para o bem comum, por isso o mais interessante é que hajam pessoas responsáveis por esta tarefa para se chegar a um denominador comum. Se a escolha for bem feita podemos chamar o pagamento para a reforma de investimento pois com certeza valorizará o ambiente e trará muitos benefícios aos condôminos já se a escolha não for tão boa assim e o piso estiver sendo trocado por uma falha na escolha anterior o bolso de cada morador é que acabará arcando com esta conta. Luiz Augusto Mortari acredita que os moradores podem interferir nessas escolhas, porém não acredita na imposição por parte dos moradores, já que cada piso traz uma característica diferente, tendo em si a capacidade de deixar o ambiente mais limpo, mais amplo, mais quente, frio, aconchegante, etc. “Acho que é responsabilidade do arquiteto e construtor apresentar opções aos moradores, elencando suas principais características, de forma que os moradores possam definir, em consenso, qual é mais agradável ou qual combina mais com o imóvel, ou empreendimento, em questão.”, finaliza. Supra Condomínio

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Revista Supra Condomínio FINANÇAS Por Natália Mancio

De olho nas contas

Como equilibrar custos e evitar que o condomínio entre no vermelho Crise, operações como a Lava Jato, troca de presidentes, instabilidade econômica. Tudo isso vem mexendo com o bolso dos brasileiros e fazendo com que muitos não consigam arcar com as suas contas no final do mês. E isso funciona em todas as esferas. A crise econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos também trouxe reflexos para os condomínios. A inadimplência cresceu, por outro lado, os custos com mão de obra e serviços aumentaram, gerando dificuldades financeiras, principalmente, nos condomínios pequenos uma vez que nestes o número de unidades que participam do rateio é menor, e por consequência, a inadimplência gera mais dificuldades. Odilon Ayres, gerente da Síndica Consultoria, empresa de sindicância profissional coligada com a ItaBrasil – Gestão Imobiliária, explica que inicialmente é possível pensar em dois campos gerais de economia: - Consumo de água: vistoria periódica em toda a área comum e também nas áreas privativas (vasos sanitários e torneiras dos aptos) para encontrar possíveis vazamentos. É prudente procurar empresas especializadas em individualização e discutir o custo em assembleia geral. - Consumo de energia: substituição das lâmpadas para led e instalação de

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sensores de presença nas áreas comuns, principalmente nas garagens, o que irá gerar uma grande economia no período da madrugada. Ele alerta ainda que os moradores devem estar cientes de como estão as contas do condomínio e ajudar na economia. “Periodicamente enviar circular de conscientização informando o consumo geral do condomínio e respectivo custo, aproveitando para fazer um apelo relacionado a sustentabilidade.”, completa Odilon. Todo prédio deve ter em sua agenda de obrigações as manutenções preventivas que são bem mais baratas que as obras de reparação. Dentre essas manutenções estão a verificação do para-raio, bomba de água, elevadores, impermeabilização, etc. A prevenção evita um gasto desnecessário e muito maior caso algo quebre, estrague e dê defeito. Maria Saldanha, Síndica Profissional e coordenadora da Gestão Predial BAP alerta que os contratos de manutenções podem ser negociados, a fim de não haver reajustes, mesmo que provisionados em contrato. Fazer o máximo de cotações e negociar um bom desconto junto aos fornecedores que já veem atendendo ao condomínio. “Podemos rever o quadro de funcionários, para que não haja horas extras desnecessárias remanejando

seus horários ou até mesmo a mudança em todo o quadro de horários. A prática de horário de 12x36 vem atendendo muito bem aos condomínios, tendo uma redução relevante em toda a folha.”. Ela completa e reforça as medidas apontadas por outros especialistas como algumas práticas com as concessionárias, também fazem uma diferença no final do mês. “A substituição de lâmpadas frias para led, pode reduzir o consumo em até 60% da conta, a colocação de sensores de presença nos corredores, também ajuda contribuir nesta redução. Com o fornecimento de água podemos colocar o bloqueador de ar, que evita a passagem de ar pelo leitor do hidrômetro, válvulas redutoras de pressão nas torneiras, verificação das instalações hidráulicas nas unidades e nas áreas comuns, para buscar possíveis vazamentos e assim repará-los, fará a diferença. O investimento para o tratamento de água para que possa ser reutilizada para regar plantas e lavar áreas comuns já é uma realidade nas novas edificações, porém também podem ser aplicados em qualquer outra edificação, desde que tenha espaço para tal. Em muitas das reduções em condomínio, a princípio, é preciso um investimento inicial com um retorno muitas das vezes em seus primeiros meses.”, finaliza. A Portaria Remota do Grupo Pro Security, Intelligent Service, lançada em 2014, foi criada exatamente para esse perfil de condomínios, com até 45 unidades, ou para portarias de baixo fluxo em condomínios grandes e também pensando na economia. E a redução de custo é uma das principais vantagens para o condomínio ressaltadas por todos os clientes que já adotaram o Intelligent Service. “Com a implantação do Intelligent Service, portaria virtual do Grupo Pro Security, os condôminos optaram por investir a economia de, aproximadamente, 60% do orçamento em melhorias e na formação de fundo de reserva e há três anos possibilita manter o valor da taxa condominial inalterada”, observa Matias Feitosa, síndico que implantou o sistema.


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ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/06

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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

Confusão que passa dos limites

Além de multas, moradores considerados antissociais podem perder o direito de morar no local Mesmo contra o regulamento, um morador resolveu anunciar o seu

apartamento no Airbnb. A ação, que acabou com o morador tendo que desistir do negócio, parecia ser o único problema que os vizinhos enfrentariam, até que surgiu outro revés: uma moradora, no mesmo prédio, resolveu adotar alguns gatos – muitos, aliás. A benfeitoria, porém, acabou causando um cheio insuportável nos corredores do prédio. “Estamos verificando a melhor forma de solucionar o problema de maneira amigável”, conta Arnon Velmovitsky, advogado especializado em direito imobiliário e representante do condomínio na Rio de Janeiro. Quem mora em condomínios sabe que essas histórias não são exceções. Barulho excessivo, morador com muitos animais, bagunça, brigas... todo mundo tem ou conhece alguém que teve vizinhos problemáticos. No entanto, poucos sabem que existem leis para prevenir que casos como esse se repitam. “O artigo 1336, do Código Civil determina que nenhum condômino deve usar a sua moradia de forma que afete o sossego, a segurança, a salubridade e aos bons costumes dos moradores.”, afirma Velmovitsky. O morador antissocial é aquele que tem incompatibilidade de convivência condominial, que mantém comportamento nocivo, conduta imoral, violenta, incompatível com os bons costumes, que causa, de maneira geral, dano ou incômodo aos demais condôminos. De acordo com o especialista em direito do Consumidor, Vinícius Zwarg, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, a expulsão do morador chamado “antissocial” é uma questão controversa. “Parte da doutrina entende não haver amparo legal para se expulsar condôminos antissociais. Para esta corrente (pela impossibilidade de exclusão do condômino) - majoritária, diga-se -, a lei já prevê a aplicação de penalidades administrativas (artigos 1.316 e 1.317 do CC) que chegam,

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em casos extremos, a aplicação de ao correspondente ao décuplo (10 vezes) do valor atribuído à contribuição. Existem inúmeras decisões judiciais nesse sentido. Em sentido contrário, parte da doutrina (e também do Poder Judiciário) entende ser ineficaz a aplicação de inúmeras multas ao condômino antissocial, devendo este ser, em caso extremo, excluído da unidade condominial – e não perder o seu direito de propriedade, que é algo muito diferente. O principal argumento desta corrente está ancorado na função social da propriedade e na prevalência do coletivo ante ao individual. Ou seja, o direito à propriedade não seria absoluto. No entanto, tal exclusão, se assim possível, deve se dar sempre através de ação judicial a fim de se conferir a ampla defesa e o contraditório ao condômino antissocial.”. Outros casos que podem ser classificados como antissociabilidade são consumo de drogas em áreas comuns, objetos atirados pelas janelas, prostituição e agressões físicas. Existem inclusive decisões judiciais em que o condômino antissocial perde o direito de morar no local. “Geralmente são

situações mais graves, quando já se tentou de tudo para amenizar o problema, ou quando foi cometido algum tipo de crime. Os juízes tendem a avaliar essas histórias com muita atenção para não interferirem no direito de propriedade”, conta o advogado, ressaltando que essas medidas devem ser todas apenas em último caso. “Ninguém quer que o vizinho perca a sua moradia, apenas deseja ser respeitado. Onde acaba o direito de um, começa o do outro.”,explica Arnon Velmovitsky. Aquele que não cumpre as regras pode ter que pagar multa de até o quíntuplo do valor da taxa condominial, e mais: se os casos forem recorrentes, os moradores podem se reunir em assembleia extraordinária e determinar o pagamento de até dez vezes a mesma quantia, de acordo com o artigo 1337. E esse morador pode se defender. “A defesa administrativa pode ser feita de próprio punho pelo morador antissocial ou através de representante legal, caso assim prefira. Em caso de ação

judicial, o condômino antissocial deve, preferencialmente, constituir advogado de sua confiança.”, finaliza Vinícius.


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Revista Supra Condomínio JURÍDICO Por Natália Mancio

Contrato legal

Quais as obrigações dos condomínios em relação aos contratos de trabalho dos funcionários?

O condomínio ao contratar empregados, equipara-se ao empregador, nos termos do artigo 2º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), parágrafo 1º da CLT, de modo que dever cumprir todas as obrigações inerentes a qualquer empregador, como por exemplo: anotar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (“CTPS”) de seus empregados, realizar o cadastro de empregados no PIS/PASEP, elaborar e recolher guias de contribuição sindical, FGTS e Previdência Social, manter registro de empregados, controlar horário de trabalho, elaborar cláusulas que especifiquem e diferenciem os serviços de cada um (por exemplo, faxineiro, zelador, porteiro, etc..), dentre outras. Daniel Adriano Tucciarelli, Gerente da gestão predial da BAP administradora de bens explica que uma vez que o condomínio possua um CNPJ, todas as obrigações trabalhistas são de sua responsabilidade. O condomínio passou a ser uma empresa e, como tal, deverá recolher encargos, impostos e etc. “Se o condomínio for administrado por uma

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administradora, as contratações ocorrem através dela com a ajuda do síndico. Estes devem estar em sinergia, afim de realizarem contratações dentro da realidade do edifício.”. A CLT como próprio nome diz, rege as relações de trabalho. Portanto cabe a administração do condomínio se certificar de que toda a legislação seja efetivamente cumprida. Se tivermos um cenário em que haja terceirização de mão de obra, cabe também a administração do condomínio acompanhar a empresa responsável pela mão de obra e se certificar de que todos os direitos trabalhistas sejam corretamente praticados. “Cabe salientar que não existem somente direitos dos trabalhadores independente de sua natureza orgânica/primeirizada ou terceirizada, também há obrigações para os funcionários, e que devem ser igualmente fiscalizadas. Se existe uma estrutura complexa e mais robusta, é possível que tenhamos uma equipe responsável pela gestão, cabendo a ela, em primeiro lugar, acompanhar toda a régua da contratação e da pratica das

atividades trabalhistas dentro do condomínio. Em um segundo, mas não menos importante, segmento desta régua, a administradora deve suportar a gestão se perceber algo que não esteja de acordo. Mesmo que haja terceirização da mão de obra, o ato de orçar empresas no mercado com esse viés deve passar por uma análise tão importante quanto a contratação direta.”, explica o especialista em gestão de condomínios e sócio do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa. O advogado Rodrigo Karpat explica que só temos duas opções de contratação: CLT ou terceirização. E a melhor forma dependerá da característica do empreendimento e a necessidade dos seus condôminos. Fabricio Sicchierolli Posocco, advogado do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores alerta que a regra é que essa contratação deve ser sempre revisada por um profissional de direito com auxílio de um contador. “Todavia, principalmente diante das condições existentes no mercado atual uma boa opção de contratação, especialmente em condomínios grandes, é a contratação de mão de obra terceirizada em relação aos serviços de portaria e limpeza. Todavia, deve-se conferir especial atenção ao contrato, o qual deve ser elaborado e/ou revisado por profissional especializado.”. Há muitas vantagens advindas de boas contratações, como e eliminação de riscos no que se refere a ações trabalhistas, tendo em vista que muitas empresas de terceirização de serviços possuem seguro contra ações dessa natureza, para o caso de uma condenação solidária; possível economia na folha de pagamento; menor risco quanto à ausência de empregados, uma vez que as empresas disponibilizam outros para substituição, entre outras.


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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

Organização e planejamento

Primeiros meses do ano são ideais para zerar as pendências e planejar novas ações para condomínios A virada do calendário enche de esperanças e de planos a agenda de todos. A perspectiva de ter 12 meses novinhos em folha para trabalhar, reformar a casa, mudar de emprego ou planejar uma viagem é animadora. Quando pensamos em uma empresa, é o momento de “colocar a casa em ordem” dando início ao ano sem muitas pendências. No caso dos condomínios não é diferente. Os primeiros meses são ideais para planejar assembleias, melhorias nas dependências, aprovar contas, propor mudanças, etc. De acordo com Daniel Adriano Tucciarelli, gerente da gestão predial da BAP, administradora de bens, o mais importante é a organização das pastas de documentos das obras e benfeitorias, bem como do acompanhamento da vida financeira do condomínio. Para que um novo ano se inicie de forma adequada no que tange a novos projetos ou em andamento, o síndico deve estar antenado com todos os aspectos da vida condominial. “Planejar é fundamental. Em projetos planejar significa usar 80% do tempo para estudar e definir caminhos e

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estratégias e somente 20% desse tempo para execução.”, explica o especialista. Ele lista que para um planejamento adequado são essenciais os seguintes itens: • Planejamento financeiro: deve-se levar em conta os saldos existentes, inadimplência e eventuais questões trabalhistas. Analisar a folha de pagamento, onde diversas distorções podem ser encontradas, podendo causar significativos ônus, pois estes incidem sobre os encargos sociais. Sempre importante também avaliar a previsão aprovada e comparar com as despesas realizadas ao longo do último ano. • Equipamentos e bens comuns: dar prioridade inicialmente a todas as manutenções corretivas, a fim de manter todos os componentes da edificação funcionando. Planejar as manutenções preventivas, elaborando um programa periódico. Assim evitará imprevistos indesejáveis e aumentará a vida útil dos equipamentos. Incluir um cronograma financeiro para melhorias e benfeitorias, pois se deve evitar a obsolescência, causando o

envelhecimento do edifício. • Legal: ter pleno conhecimento da convenção, o regimento interno, observando as deliberações das últimas assembleias gerais. Esmiuçar contratos, seguros e vencimentos importantes e obrigatórios, como AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), recarga dos extintores, dentre outros. • Cronograma de reuniões: além das assembleias ordinárias e extraordinárias, reuniões com os diversos conselhos e comissões devem ter seus períodos programados e, em alguns casos, incluir a participação de condôminos. Isso pode facilitar as futuras deliberações nas reuniões formais, uma vez que os assuntos já são de conhecimento prévio. Assessorias especializadas em algumas áreas também podem ser sugeridas para atender casos polêmicos ou pontuais. Todo o condomínio deve ter uma lista com seus compromissos legais, suas manutenções prediais e necessidades periódicas, exemplos: Renovação do AVCB, lavagem da fachada, lavagem da garagem e limpeza da tubulação suspensa, etc. Essa lista pode ser organizada de várias formas, através de uma simples planilha ou um sistema de gerenciamento predial, como a que a Manager utiliza e disponibiliza para os seus clientes. “Essas informações são dinâmicas e a cada ano novas informações devem ser incluídas e assim aperfeiçoando o conhecimento das necessitas de propriedade do condomínio. É aconselhável que os síndicos analisem sua gestão de 2016, aprimorem a lista e façam o planejamento para 2017. Caso o condomínio não possua tal ferramenta ou informações sugiro iniciar o ano na sua elaboração. Vale salientar que essas informações são de propriedade do condomínio e


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sempre devem ser passadas para o sindico seguinte.”, detalha Marcelo Mahtuk, diretor executivo da Manager Gestão Condominial. Ele destaca também que O planejamento anual deve ser feito com base nas necessidades de manutenções e compromissos do condomínio e não deve faltar a expectativa dos condôminos. O conhecimento dos anseios dos condôminos é indispensável para a realização de uma boa gestão. O advogado Rodrigo Karpat destaca a importância da realização de Assembleias Ordinárias nesse período. “Elas tratam exatamente das demandas recorrentes (anuais) do condomínio. Mas isso não impede que aconteçam outras Assembleias (Extraordinárias) para tratar de demandas pontuais que por ventura venham a ocorrer durante o exercício. Com exceção da deliberação sobre o novo orçamento com bastante critério e sempre com uma postura conservadora, que acontece no primeiro trimestre conforme nos referimos anteriormente, as demais demandas dependem da realidade de cada condomínio. Existem dois pontos importantes que também merecem atenção: são a renovação das licenças e o planejamento de férias dos funcionários.”, completa. Especialista em gestão de condomínios e sócio do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa alerta que é necessário que no ano

anterior não tenha havido nenhuma contratempo e como consequência as contas estejam em dia e com a inadimplência controlada. Desta forma pode-se apresentar uma nova previsão orçamentária baseada sem grandes surpresas. “Para se realizar um bom planejamento para o próximo exercício aconselhamos sempre uma postura conservadora na hora de prever os reajustes anuais de tarifas, dissídios das categorias envolvidas e prever uma inadimplência dentro do histórico do condomínio. Não devemos ser otimistas quando se fala em despesas de condomínio, pois sempre acontecem os imprevistos, e não há nada mais desagradável que ser surpreendido com uma cota extra, seja qual for o motivo.”. Rodrigo Karpat complementa ainda que o ideal é fazer um

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plano diretor com necessidades do condomínio devidamente deliberadas em assembleia, a reunião com o conselho no começo do ano também ajuda a nortear os trabalhos. O mapeamento das obrigações como limpeza de caixa d’água, curso de CIPA, laudo ôhmico, para-raios, entre outros, são salutares. Importante também a realização da assembleia ordinária, revisão de contratos, e troca de prestadores necessários logo no começo do ano facilitam a organização. “O planejamento deverá ser feito com base nos anseios de cada coletividade, por isso importante que as decisões passem por assembleias. Em cima dos anseios deverá ser elaborado um plano de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará com que os objetivos sejam alcançados e não se perca de vista o que está sendo planejado.”.

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Revista Supra Condomínio MANUTENÇÃO Por Natália Mancio

Temporada de verão!

Principais cuidados que precisam ser tomados nessa época do ano com as piscinas e saunas Chegou o verão!!! E com ele a procura por um refresco também! Áreas de piscinas e saunas devem ser cuidadas de forma igualitária o ano todo. Manutenções profundas na sua estrutura ou equipamentos, que requer interdição, devem ser realizadas no inverno, período ideal. Porém, no verão, com o aumento da fluxo de usuários, alguns cuidados extras precisam ser tomados. “A manutenção preventiva deve ser realizada o ano todo, porém, se não estiver em dia o importante é que passe sempre pela análise de uma empresa especializada. No caso da piscina -analisar a agua, equipamentos, se a manutenção esta correta, se existem as placas indicativas de profundidade, se os ralos de sucção estão adequados a norma ABNT, revisão das cadeiras, guarda-sóis, informativo de condutas aos moradores. Para a sauna-informativo de conduta, verificação da temperatura adequada, placas informativa dos cuidados necessários para a utilização, isolamento das saídas de calor para se evitar acidentes.”, detalha o advogado Rodrigo Karpat. As regras para utilização da piscina/ sauna devem estar contidas na convenção/regimento interno de cada condomínio, sendo que alguns autorizam o proprietário a levar um determinado número de acompanhante e outros não, cabendo a cada nicho condominial deliberar sobre o assunto. “No que tange a obrigatoriedade da apresentação de atestado médico e/ou da presença de guarda vidas, considerando que a legislação vária de acordo com a localidade do condomínio, é necessário verificar se há alguma lei sobre o assunto no local em que o condomínio está instalado, em caso positivo, a mesma deverá ser respeitada. Em caso negativo, a assembleia condominial poderá deliberar sobre a necessidade ou não da apresentação do atestado e da presença de guardavidas.”, explica o advogado Alexandre Berthe Pinto. Daniel Adriano Tucciarelli, Gerente da gestão predial da BAP administradora

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de bens explica que é o essencial é manter os locais ativos e em ordem. “É importante também que cada espaço tenha suas normas e regras de uso. Um profissional disponível para sua manutenção, afim de evitar surpresas desagradáveis. Sendo assim, a casa de máquinas é um local que deve estar impecável para acesso a qualquer momento, com suas manutenções em dia.”, conta. A manutenção desses espaços vai depender da infraestrutura e porte de cada condomínio. Alguns condomínios empresas especializadas são responsáveis, em outros um funcionário bem treinado adquire a habilidade adequada para a execução da manutenção preventiva. “A manutenção de piscinas e saunas, são despesas extraordinárias, não sendo necessário rateios extras, exceto quanto é necessário uma intervenção significativa na sua manutenção. Ex.: troca das bombas, trocadores de calor, filtros, impermeabilização, etc.”, detalha Marcelo Mahtuk, diretor executivo da Manager Gestão Condominial. Especialista em Gestão de condomínios e sócio do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa explica que há que se ter muito cuidado com o acesso. Além

de seguir a Convenção do Condomínio, também se deve regulamentar através do Regimento Interno a questão de visitantes por exemplo, que é uma grande fonte de conflitos. “Controle de frequência e acesso as esses dois espaços dentro de um condomínio são constantemente motivo de preocupação. A qualidade da água deve ser monitorada diariamente, assim como o dispositivo de emergência para desligamento das bombas que precisa estar em local de fácil e rápido acesso. Não nos esqueçamos do Guardião de Piscina, que deve ser habilitado para prestar os primeiros socorros em caso de acidente de qualquer natureza.”. O advogado Alexandre lista os principias cuidados que podem ser indicados aos moradores: • Proibição do uso de qualquer tipo de recipiente de vidro nessas áreas; • Utilização moderada de bebidas alcoólicas; • Proibição de comer dentro da sauna ou piscina; • Retirada do protetor solar antes de entrar na água; • Uso de boias em menores; • Obrigatoriedade dos menores estarem sempre acompanhados; • Fazer uso de placas quando existir piso molhado/escorregadio.


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Revista Supra Condomínio SEGURANÇA Por Natália Mancio

Sem férias para a segurança

Como os condomínios devem se preparar para a temporada e evitar o riscos da movimentação na temporada Antigamente as pessoas buscavam apartamentos, pois eram locais mais difíceis de serem assaltados, mas, nos últimos anos, vivenciamos quase que semanalmente a divulgação de um novo assalto ou arrastão em condomínios. “A insegurança existe em todos os locais. E hoje não há mais um critério se o condomínio é luxuoso ou não. Os bandidos estão cada vez mais audaciosos e aproveitam pequenos deslizes e falta de treinamento de funcionários de portaria e limpeza para assaltar apartamentos”, comenta Niv Yossef Steiman, gerente de projetos do GRUPO GR. “Um condomínio que não possui itens estratégicos de segurança, pode, ao menos, seguir alguns procedimentos básicos, como controle de acesso, restrição de horários para entrega, boa iluminação. Mas, o ideal e cuidar da

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segurança de forma séria e é possível planejar a implantação de elementos e sistemas de segurança aos poucos. Essa ação, inclusive, pode reduzir custos elevados e contribuir para a cultura de segurança do condomínio”, comenta Steiman. Com a aproximação da temporada de férias, dois cenários surgem: o aluguel das casas de temporada e a ausência dos condôminos devido à viagens de férias. Ana Carolina de Sousa Araripe, do Grupo Alfa Omega conta que a primeira dica é que o morador avise ao síndico e a empresa de segurança sobre a possível ausência para que ambos possam acompanhar a residência, principalmente acionar medidas de segurança caso note algo estranho e para que a equipe de segurança possa realizar mais rondas na localização. “A segunda dica é avisar um familiar próximo,

deixando as chaves e o telefone de contato, para que caso haja necessidade ele possa aciona o morador, é interessante que seja um familiar que resida próximo, mas não necessariamente no próprio condomínio. Além disso, deixe o sindico e portaria avisados sobre autorização de entrada deste familiar. Se as revistas e jornais forem entregues direto na casa, é seguro cancelar a entrega até o retorno do morador, para não chamar atenção, já que o acúmulo deste tipo de correspondência poderia delatar uma residência vazia.”. É comum neste período a empresa de segurança aumentar a vigilância e rondas nas ruas das residenciais. Luiz Schimitd, diretor da Schimitd Segurança e Serviços lista algumas medidas que síndicos e administradores de condomínio podem tomar nesse período: 1. Pensar no reforço da segurança mediante ao publico que possuem, exemplo, mais crianças ou idosos... mais atividade de festas etc. Cada tipo exige um reforço a mais na sua segurança, seja ela humana ou eletrônica. 2. Controlar muito bem o acesso de pessoas no condominio por conta das férias escolares, festas etc. 3. Conversar com os moradores a respeito da segurança e engajá-los neste período. 4. Avisar a polícia da região também é uma boa prática, fazer contato com o CONSEG Conselho de Segurança é uma boa prática. Schimitd alerta que vale a pena investir em uma segurança reforçada nesse período dependendo do público do condomínio, do custo que isso gerará e se o condominio consegue absorver. Além disso as normas de segurança devem ser adequadas para que o efetivo que chega, tenha alguma atividade à ser realizada e tenha uma boa


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supervisão, caso contrário poderá ser um gasto mal empregado. “Para segurança orgânica temos um reforço de efetivo que pode ser feito para apoiar o contingente que já possuem. No caso de optarem pela eletrônica, a instalação de câmeras de monitoramento e sistemas de controle da acesso e alarme são fundamentais para auxiliar o síndico e as empresas de segurança na gestão desse período.”. É necessário existir um acordo entre síndico e sub-síndico, para que o condomínio não fique sem um representante legal, pois nesse período o fluxo de pessoas aumenta, sobrecarregando o uso de caixa d´água, elevadores, abertura dos portões. “É importante que o síndico e a administradora conscientizem os condôminos sobre as dicas de segurança. Manter os dados do morador e os telefones de emergência atualizados junto à administradora, empresas de Portaria Virtual e Segurança Eletrônica são essenciais.”, completa Ana Carolina. Especialistas indicam que quando o condomínio não tiver uma portaria 24h, é recomendável que os síndicos e administradores busquem mais informações sobre a portaria virtual isso vai garantir mais segurança ao morador não somente durante as viagens, mas no dia a dia também, outras opções quando viajar são: procurar instalar cerca elétrica,

CFTV Digital, sistema de alarme monitorado (pois se ocorrer uma invasão o alarme vai disparar e a central de monitoramento vai enviar uma equipe de pronta resposta no local ou a Polícia), caso a casa não possuir sistema de segurança, contratar uma empresa de locação de cães para guarda e proteção, para deixar no local, sempre avisar um familiar para dar uma olhada na casa, não informar funcionários sobre a viagem e nem quantos dia vai ficar ausente, não contratar seguranças de rua, somente empresas de segurança privada. Niv Steiman ainda destaca algumas dicas de segurança importantes para condomínios (DICA: IMPRIMA E COLE NO MURAL DE SEU PRÉDIO):

CUIDADOS DO SÍNDICO - Manter uma lista com informações sobre atuais e ex-funcionários e reforçar a proibição de entrada sem autorização. - Planejar cuidadosamente a cobertura dos períodos de almoço e troca de turnos. É geralmente nesses instantes que o condomínio fica mais vulnerável. - Desenvolver reuniões periódicas com os condôminos a fim de despertar a consciência para a segurança de todos. - Estabelecer o sistema de identificação com crachá para todos os visitantes, com assinatura do condômino visitado.

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CUIDADOS DA PORTARIA - Não permitir a saída de visitante que carregue objetos ou pacotes, sem autorização do morador visitado. - Se observar veículo com um ou mais ocupantes estacionado nas proximidades do prédio por longo tempo ou que passe várias vezes, lentamente, parecendo estar observando a rotina da portaria e do acesso à garagem, acione a polícia. - Ao abrir o portão da garagem, identificar o motorista e observar se não há risco de entrar alguém junto (exemplo: escondido, abaixado no banco traseiro). - Na entrada ou saída de pessoas do condomínio, somente abrir o portão após verificar se não há suspeitos nas proximidades. CUIDADOS DO CONDÔMINO - Separe antecipadamente todas as chaves e controles que precisará para entrar no condomínio, agilizando ao máximo o seu acesso. - Alterne as ruas que utiliza para chegar a seu condomínio. Prefira pontos que lhe são conhecidos e movimentados. - Mantenha sempre com você os telefones da portaria e do síndico. Se notar algo estranho, avise imediatamente ou peça ajuda. - Desconfie de pesquisas que mapeiam a renda ou hábitos de sua família. Não divulgue informações pessoais e oriente seus familiares e amigos a agir da mesma forma. Supra Condomínio

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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

De olho no condomínio

Itens obrigatórios vão muito além da segurança Quando pensamos em obrigatoriedade em condomínios, automaticamente temos a tendência de pensar em itens de segurança. Eles são muito importantes, porém, o dia a dia de um condomínio vai muito além de controlar o ir e vir e o cuidado com os moradores. “Antes de assumir o meu mandato como síndica do meu prédio, achei que teria que cuidar basicamente da folha de pagamento dos funcionários, manter os pagamentos e recebimentos em dia e contratar empresas de segurança. Porém, além das burocracias do dia a dia, eu também preciso me preocupar com a boa convivência e fazer com que tudo funciona da melhor maneira. E entender essas demandas ficou mais fácil quando percebi que algumas coisas eram obrigatórias, então, não tinha como eu esquecer!”, relembra Marília Silva Francisco, síndica desde 2014 de um edifício com 48 moradores em Guarapari, no Espírito Santo. A Lei 2208/94* | Lei nº 2208 de 13 de julho de 1994, publicada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro tornou obrigatório, por exemplo, a utilização de sensores de gás

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em todos os prédios residenciais com mais de cinco andares, sendo que cada apartamento deverá ser equipado com um sensor individual. Outra lei, torna necessária a colocação de luz de emergência em locais onde a falta de iluminação possa impedir a salvação de vidas. “Eu precisei trocar, por exemplo, todas as janelas dos corredores. Após uma inspeção do Corpo de Bombeiros, fui orientada a fazer a mudança por questão de segurança.”, completa Marília. A engenheira civil Rejane Saute Berezovsky, diretora do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IBAPE/SP) explica que existem basicamente dois tipos de segurança a ser considerada por um condomínio, uma no que tange ao patrimônio propriamente dito e outra aos condôminos. “Na inspeção predial realizada por profissional habilitado são analisados ambos os aspectos. Como itens básicos podese considerar a vistoria no sistema de combate a incêndio com intuito de verificar se o Condomínio atende as Normas Técnicas, a vistoria de verificação das instalações elétricas

e hidráulicas, acessibilidade, análise dos itens abordados na apólice de seguro, a qualidade e funcionalidade dos equipamentos de lazer.”, explica. Cabe ao síndico a responsabilidade de providenciar o cumprimento e atendimento das Normas Técnicas de todos os sistemas que compõem o Condomínio. O não atendimento não gera multa, mas sim punição, pois o mesmo responde civil e criminalmente sobre sinistros que venham a ocorrer e que a causa seja o descaso. As placas de sinalização e piso antiderrapante, por exemplo, são obrigatórios e devem atender as Normas Técnicas pertinentes. Saindo um pouco da questão de segurança é obrigatório também a colocação de Quadro de Avisos em local visível, contendo itens como a Relação de Empregados, Guia do INSS, o Relatório de Inspeção Anual dos Elevadores (RIA), um Laudo da Análise Bacteriológica da Água, com o nome do responsável, bem como o telefone da FEEMA, para consultas e denúncias sobre a água consumida. Quando pensamos na manutenção e no dia a dia dos condôminos, podemos pensar também na questão do lixo. Ainda não existe uma lei que obrigue que síndicos e administradoras de condomínio disponibilizem espaços para coleta seletiva ou compostagem, por exemplo, mas é importante que se preocupem com a questão e preparem um local adequado para que os moradores possam depositar seu lixo. E uma curiosidade... você sabia que todo condomínio é obrigado a possuir um “kit” de primeiros socorros? Pois é, o seu já tem? *Art. 1º - Fica obrigada a utilização de aparelho sensor de gás como prevenção para detectar vazamento nos seguintes estabelecimentos e prédios residenciais do Município que utilizam botijões de gás liquefeito de petróleo e/ou gás.


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Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio

Em busca da sustentabilidade

Economia e preservação do meio ambiente comprovam importância dos condomínios sustentáveis Em tempos em que as mudanças climáticas provocam crises hídricas e outras preocupações, muito se fala sobre a necessidade de mudanças de hábitos. Alguns cuidados diários, como não deixar a luz acesa durante o dia ou reutilizar a água da máquina de lavar para limpar o quintal, podem parecer pequenos, mas fazem toda a diferença. Quando se trata de grandes construções, como um prédio projetado para uma empresa, a responsabilidade com o meio ambiente é ainda maior. Além disso, uma construção sustentável acaba ajudando a corporação financeiramente, economizando gastos quando a estrutura está em funcionamento. Muitos ainda não se conscientizaram para a importância de ações como transformar lixo em adubo orgânico, reutilização da água e reciclagem do óleo de cozinha; ações que além de auxiliarem na preservação do meio ambiente reduzem gastos e geram verba extra para a administração do empreendimento. Pensando nestes benefícios, grandes corporações têm contado

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com o trabalho de empresas especializadas em gestão e execução dos serviços em novas estruturas”, explica Sérgio Vinícius Salomão, diretor comercial da IMC Saste, empresa responsável pela gestão de facilities na Torre Pítuba, em Salvador (BA), considerado o prédio mais inteligente do Brasil, por ser projetado de modo sustentável. Desde o encanamento, desenvolvido para reaproveitar água, até as persianas dos escritórios, que ajudam a aproveitar mais luz do dia possível, a edificação foi construída seguindo critérios de sustentabilidade do selo ambiental Green Building e do selo Procel Edifíca. As fachadas com isolamento térmico e acústico, o sistema diferenciado de climatização que reduz até 30% o consumo de energia, as descargas a vácuo e a capacidade de capitar águas pluviais, são diferenciais que tornam o prédio um marco na história da construção civil e garantiram a Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), pela Green Building. Um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley

(Califórnia) mostrou que telhados e fachadas pintadas de cores claras, como branco, areia ou gelo, ajudam a combater o aquecimento global. De acordo com o estudo, cada 10m² de telhado ou superfície pintado na cor clara equivale à economia de uma tonelada de gás carbônico em equipamentos funcionais da edificação. Dessa forma, se em 20 anos todos os telhados forem ecológicos, o efeito será equivalente à retirada das ruas de metade da frota de veículos que rodam em todo o mundo. “Coberturas escuras absorvem 80% do calor externo, já as de cor clara refletem até 90% da luz solar. Sendo assim, no caso de fachadas e telhados não ecológicos, o calor é transmitido para toda a edificação, fazendo seus moradores utilizarem muito mais o ar condicionado, emitindo gases e gerando custos extras de energia”, explica o administrador de empresas Ricardo Karpat. Rafael Thomé, diretor de Condomínios da BAP explica que nos dias de hoje, todas as medidas possíveis devem ser tomadas para garantir a continuidade dos recursos existentes pelo maior tempo possível. Seja captação de água de chuvas para reaproveitamento em lavagem de áreas comuns, descargas inteligentes, painéis solares, uso de produtos biodegradáveis, cultivo de áreas verdes, economia de energia, economia de água, separação de lixo para reciclagem, cuidado com resíduos perigosos, diminuir o uso de embalagens e etc. “É imprescindível. Estamos esgotando nossas reservas naturais e minerais. Poluindo o mundo a começar de nossas casas. A educação familiar vem em primeiro lugar, pois é onde começamos a praticar a sustentabilidade. Todo condômino tem o direito e o dever de contribuir para redução dos custos, sem prejuízo da


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qualidade de todos. Lembrando que condomínio não tem que apresentar resultado financeiro pois é apenas rateio de despesas, e que qualquer mudança na sua operação necessita de votação uma vez que a maioria sempre prevalece sobre interesses pessoais. Mas se a maioria não quiser nenhuma melhoria não há que se fazer. De acordo com o sócio-diretor do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa, nos dias de hoje a sustentabilidade em qualquer setor de nossa economia é fundamental, e não seria diferente quando falamos de nossos condomínios pois quando se fala de custos e de recursos naturais falase de sustentabilidade também. Ele selecionou alguns serviços que podem ser implementados pensando em criar um ambiente mais sustentável: • Coleta seletiva – existem várias maneiras de fazer isso, inclusive agregando outros condomínios para redução de custos no transporte/negociação dos resíduos; • Uso da água de chuva para parte de serviços do condomínio: jardins, áreas internas (limpeza); • Se for possível a construção de uma ETE também reduzirá o esgoto nas redes públicas, e isso pode ser revertido em redução na conta de abastecimento; • Eficiência Energética: Troca da iluminação tradicional por

tecnologia LED e utilização de sensores de presença e células fotoelétricas, para redução do consumo. São várias, e muitas vezes simples, as ações sustentáveis que podem auxiliar diretamente na preservação do meio ambiente, além de resultar em redução de gastos e gerar verba excedente para investimentos ou manutenção do condomínio. Dentre elas está o aproveitamento da água de chuva, que pode ser utilizado para rega de jardins e limpeza da área comum. “O sistema é bastante simples, basta coletar a água das calhas no telhado do prédio e armazená-la em uma cisterna que pode ser instalada em uma área livre do condomínio, passando por um sistema de filtragem”, orienta

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Karpat. Já as chamadas águas de uso nobre (banho e pias) podem ser reutilizadas em lavagem de pisos, descargas, entre outros, contribuindo para a conservação de um recurso natural essencial. “Para tanto é necessária a implantação de uma estação de tratamento de água. Ambas as ações resultam em diminuição da conta de água e esgoto”, completa o administrador. Apesar de mais cara, uma construção totalmente sustentável compensa nos gastos mensais de uma empresa, pois gera economia de energia, água e reaproveita recursos. No caso da Torre Pítuba, a economia é garantida também pela contratação do serviço de facilities com a IMC Saste. Contratando uma especialização que gerencie e execute os facilities de sua infraestrutura, a empresa não precisa se preocupar em administrar diferentes contratos para serviços e, consequentemente, diferentes taxas e impostos, além de poder se manter focada no seu core business. É preciso reforçar que é necessário um consenso entre os moradores para que medidas sustentáveis sejam aplicadas. Nestes casos existem duas variáveis a serem consideradas. Uma é a conscientização e a outra o investimento em processos sustentáveis. Em empreendimentos já construídos, a importância em valores é maior, pois dependendo do processo, o custo é alto. No entanto, para empreendimentos novos ou antigos, os custos para implementação dos processos mais simples são iguais. Mas a conscientização é a chave.

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Revista Supra Condomínio FINANÇAS Por Natália Mancio

Sem crise

Como síndicos e administradores precisam pensar em soluções para economizar O Brasil passa nos últimos anos por uma crise financeira e a recessão tem feito muitos empregos serem perdidos e a população procura economizar aonde pode. Em diversos setores do varejo, por exemplo, sentiram muito com a perda do poder econômico dos brasileiros. E como essa crise pode afetar os condomínios? A resposta é simples: o aumento com os custos em folha da prestação de serviços. “Nós sentimos no aumento dos preços dos materiais de limpeza, por exemplo. O aumento das contas de água e luz. E também precisamos trabalhar com alguns moradores que acabaram inadimplentes nas taxas condominiais por terem perdido o emprego. Nós vamos economizar ao máximo. Uma medida simples que surtiu efeito foi enviar um comunicado para todos os moradores pedindo que eles ao pedir o elevador, peçam somente o que estiver mais próximo ao seu andar. Assim, evitamos o gasto de energia para o uso desnecessário dos três elevadores.”, detalha Filomena Conti, síndica desde 2012 no Condomínio Verdes Mares, em Santos. E os meios de economizar são muitos. A região Sudeste do Brasil teve durante as primeiras estações do ano grandes períodos de chuva, o que tranquiliza especialistas para a manutenção dos reservatórios de água. Porém, o perigo de falta de água ainda é eminente caso não exista uma mudança nos hábitos de utilização. Sendo assim, os condomínios precisam continuar pensando em soluções que reduzão ao máximo a dependência desse recurso. A água é um bem extramamente valioso, principalmente com a crise hídrica que o nosso país está enfrentou nos últimos anos. Reduzir o consumo de água se tornou um dever de todo cidadão. E constantemente os administradores dos condomínios precisam pensar em processos que possam garantir que o ambiente esteja sempre limpo de maneira consciente e econômica. E no momento, o foco é também na economia financeira.

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Entre as soluções já adotadas em São Paulo está a concessão de bônus aos consumidores que economizarem energia elétrica. Segundo dados da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, a campanha fez com que 76% dos consumidores paulistas reduzissem o consumo. A adoção do horário de verão também reduz o consumo de energia em todo país. É interessante que o condomínio utilize dessa ação para pensar em outros meios de redução do consumo. “Nós mudamos a programação do acendimento das luzes do prédio e nosso zelador mudou seu horário extraordinariamente nesse período. Assim, aproveitamos ao máximo a luz natural. Para nós funciona como uma maneira de equilibrar a balança, pois nessa época temos uma movimentação maior nas áreas comuns, tanto na piscina e na sauna. Então a conta já vem um pouco mais alta, o horário de verão nos ajuda a balancear e fazer com que os gastos não sejam tão elevados.”, explica Ronio Bastos, síndico de um condomínio com 98 moradores em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. Ainda pensando na parte de iluminação, hoje existem lâmpadas que produzem um fluxo luminoso idêntico a outras com menor número de watts, gerando consequentemente

menor consumo. Para os prédios é recomendável a colocação de minuterias e a otimização de luzes acesas nas garagens. As lâmpadas LED, por exemplo, têm baixíssima emissão de calor, portanto, possuem maior eficiência na transformação da energia elétrica em iluminação. As incandescentes utilizam apenas uma pequena parcela da energia elétrica para gerar iluminação. A maior parte do consumo dessas lâmpadas é transformada em calor. Em relação às fluorescentes, as lâmpadas LED podem gerar até 50% de economia no consumo de energia elétrica para a mesma quantidade de iluminação. Além de possuir alta capacidade de iluminação devido ao fluxo luminoso oferecido, ela possibilita a economia de energia, são fáceis de instalar, possuem luz instantânea e capacidade de economia de até 60% com relação às tubulares T8. Quando chegaram ao mercado elas eram muito mais caras, porém, com o tempo ela foi ficando cada vez mais barata e se tornou hoje uma opção extramamente vantajosa para economizar. O importante é que síndicos e administradores se adiantem e não passem para os moradores o “desespero” da crise. Com controle de orçamento e do caixa é possível prever gastos, se adiantar aos imprevistos e superar esse momento.


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A G 7 Gardens é uma empresa especializada na criação de jardins, projetos paisagísticos, execução, reforma e manutenção de áreas verdes em residências, comércios e condomínios. 30 Supra Condomínio

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