Drops #225

Page 7

raggadrops.com.br gamebunker.com.br

Gosto de um garoto que um dia me dá bola e no outro nem olha pra mim. Por que ele faz isso?

FRONTEIRAS DO

POR Glauco Bertú ENTRETENIMENTO Sem dúvida alguma, poder acessar a internet, assistir aos filmes e eventos esportivos, ouvir música ou conversar com seus amigos são funcionalidades que agregam valor a um console, mas o destaque que isso vem ganhando me deixa realmente preocupado. Essa generalização pode ser uma tentativa de alcançar um público de certa forma inédito, mas acho que as empresas estão se esquecendo de que seus consumidores primários continuam sendo os gamers. Videogames nunca foram aparelhos baratos e ninguém compra um exclusivamente para ver filmes ou fazer videoconferências. Pessoas compram consoles porque gostam de jogos e a menos que continuem produzindo e oferecendo bons jogos, sem isso eles simplesmente não têm mais por que existir. Agregar é sempre uma coisa boa, mas para tudo tem limite GUS RUELAS/REUTERS

Não é preciso prestar muita atenção para perceber que de uns tempos para cá as coisas vêm mudando e os consoles deixaram de se dedicar exclusivamente aos games para abraçar também outras formas de entretenimento. A cada dia que passa, novos serviços surgem nos menus dos videogames, mas até que ponto isso é positivo para a indústria de jogos? Pelo segundo ano consecutivo, a Microsoft se focou na apresentação de novidades para o Kinect, como videochat, e em jogos casuais como Kinect Sports, durante sua conferência na E3 — a mais importante feira internacional de jogos eletrônicos do mundo. A Nintendo vem seguindo essa onda desde o lançamento do Wii e até a Sony, normalmente conservadora, também embarcou nessa com o controverso Move e aplicativos como o Wonderbook, lançado na E3 2012.

Querida, a minha avó me ensinou uma coisa. Sabe aqueles artistas de circo que ficam rodando vários pratos com uma vareta fininha? Eles deixam os pratos ameaçarem cair, apenas pra dar emoção, e então tornam a mexer a vareta pra manter os pratos rodando. Pois isso é exatamente o que o seu pretendente está fazendo com você. Quando começa a pensar em desistir, ele vai lá e “roda o seu pratinho”, pra manter você rodando em volta dele. Está na cara que ele está jogando. O jeito mais fácil de chamar a atenção de alguém é esse... Primeiro, encher a bola da pessoa e, algum tempo depois, fingir que não está nem aí. Somos vaidosos e ninguém gosta de perder o que já tem. Por isso, se você permitir, vai continuar aos pés desse menino, que pelo visto conhece muito bem o jogo da conquista. Infelizmente, nós, mulheres, deixamos o coração nos dominar completamente, mas agora você vai ter que ser um pouco racional. Pelo visto, mesmo nos dias em que esse garoto a despreza, você continua atrás dele. Em primeiro lugar, será que você gosta mesmo ou está obcecada por ele? Pelo que parece, ele está apenas curtindo o fato de ter uma menina que corre pra ele no momento em que estala seus dedos. É isso que você quer? No seu lugar, deixaria de ser masoquista, derrubaria todos os pratinhos dele de uma vez só e me interessaria por alguém que não mudasse de personalidade conforme a lua. Alguém que quisesse me fazer feliz dia após dia. Aposto que tem vários garotos à sua volta e você não enxerga apenas por só ter olhos para esse. Que tal mudar o olhar de direção? Beijos da Sam Esta coluna é escrita por Paula Pimenta, inspirada na personagem Sam, de seu livro Minha vida fora de série. Ela também é a autora da série Fazendo meu filme. Mande sua pergunta para raggadrops@hotmail.com.

paulapimenta.com.br // @paulapimenta

Assim como ocorre com outros profissionais do esporte, se você deseja seguir carreira de jogador de vôlei precisará encarar um treinamento contínuo. Viver como atleta é algo que exige muita força de vontade e dedicação. Aliado à prática, também é importante para a carreira conseguir aceitar outros desafios que promovem mudanças no cotidiano. “Estava no supermercado

com meu pai e um treinador se interessou pela minha estatura. Jogava basquete na época e acabei resolvendo experimentar. Pouco tempo depois, fui sozinho jogar em Israel. Era o único estrangeiro do time”, conta Cristiano Franco Ferreira, de 28 anos e 2 metros de altura, que nunca se intimidou com os desafios dos seus 13 anos no voleibol. Ele já integrou equipes de Portugal,

Chipre e Hungria. Se você for baixinho, a posição de líbero será sua melhor opção. Um profissional de vôlei é normalmente contratado por temporadas de oito a 10 meses. O salário depende do time e do talento de cada um, podendo variar de dois até R$ 100 mil. O paranaense Giba, por exemplo, ganha hoje algo em torno de R$ 1,5 milhão, em média, por contrato.

STOCK.XCHNG

Jogador de vôlei


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.