Revista Armamento & Tiro

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Agosto de 2014

Os Estados Unidos puderam lamentar a falta que lhe fez todo o investimento retirado da inteligência oriunda das fontes humanas, em oposição a que provinha dos satélites e dos “grampos.” - Vinícius Domingues Cavalcante

‘‘Sabemos que sem a conivência de funcionários venais, no mínimo prevaricadores, do “ barnabé ” à cúpula, em todos os poderes até mesmo no chamado “Quarto Poder,”... - Jonathan Sardenberg

‘‘Na atualidade a preocupação com a violência recai sobre os objetos infames da destruição, as armas de fogo, e a imperiosa necessidade de seu controle. Acreditam os tolos que banir, extingüir, eliminar é controlar. ‘‘ - Armando Máximo Ideante

MEDIDAS ANTITERRORISMO


Prezados Confederados : Este é o protótipo da revista de armas da Confederação de Tiro e Caça do Brasil e será publicada sempre “On Line “, assim que tivermos matérias completas para preencher pelo menos 25 páginas. As matérias serão sobre testes de armas realizados pelos CAC`s, caçadas, com fotos, e descrição dos nossos caçadores, testes de armas das Polícias e Forças Armadas, testes balísticos, armas para coleção, recarga de munição, enfim sobre todos os assuntos que interessam ao esporte. Na revista, teremos a sessão de classificados CAC, na qual o associado terá a oportunidade de comprar ou vender seus produtos, além dos classificados das lojas e suas promoções. Traremos notícias

“ Este é o protótipo da revista da C on fe der aç ão de Tiro e Caça do Brasil e s e r á publicada sempre “ OnLine ”. sobre o esporte, novos produtos e inauguração de lojas e clubes, além de campeonatos de diversas modalidades. A revista será atualizada por inteiro a cada 30 dias, porém a sessão de Classificados apresentará uma atualização mais dinâmica : Quinzenal.

todos os CAC`s, com suas matérias, notícias e informações. Esta é uma publicação feita para os confederados e para incentivo ao esporte, colecionadores, esportistas da caça e para aqueles que gostam de praticar para relaxar. Envie seus artigos, anúncios e informativos de eventos para: militariapres@gmail.com

Agosto de 2014

Os Estados Unidos puderam lamentar a falta que lhe fez todo o investimento retirado da inteligência oriunda das fontes humanas, em oposição a que provinha dos satélites e dos “grampos.” - Vinícius Domingues Cavalcante

‘‘Sabemos que sem a conivência de funcionários venais, no mínimo prevaricadores, do “ barnabé ” à cúpula, em todos os poderes até mesmo no chamado “Quarto Poder,”... - Jonathan Sardenberg

‘‘Na atualidade a preocupação com a violência recai sobre os objetos infames da destruição, as armas de fogo, e a imperiosa necessidade de seu controle. Acreditam os tolos que banir, extingüir, eliminar é controlar. ‘‘ - Armando Máximo Ideante

Notícias serão enviadas por email, Facebook e Twitter, para associados cadastrados. A revista irá crescer com a participação de

MEDIDAS

ANTITERRORISMO

M E D I DA S 2

ANTITERRORISMO


Aplicações operacionais do Fuzil Bullpup Iraque, um Atirador de Elite “sniper” armado com um fuzil M16 desembarca de seu veiculo. Nas suas Costas um “drag bag” contendo um fuzil de sniper Modelo Remington M24. Com um comprimento acima de 1 metro, o fuzil claramente o identifica como Atirador de elite. Utilizando uma tática bastante utilizada no Brasil, Denominada “Troia”, o Atirador pôde encontrar um local adequado dentro das vielas e prédios abandonados. Dessa vez ele deu sorte. Há alguns dias, sua operação foi comprometida devido á falta de espaço no local escolhido. O cano de seu fuzil com 55cm (20 polegadas) acabava projetado para o lado de fora da janela do local de onde estava. E quando identificou seu alvo, ele estava fora do alcance

de seu projétil. Isso se assemelha muito com uma realidade que bem conhecemos. O policial brasileiro após desembarcar de um mini automóvel ex: “Gol” não tem espaço para se movimentar em pequenas vielas nas favelas ou mesmo em bairros mais antigos. Efetuar um disparo de precisão de dentro de um veiculo? Nem pensar. Que tal se posicionar adequadamente dentro de uma favela para efetuar um disparo de precisão? Missão quase impossível. Como bem sabemos que o espaço é extremamente limitado em nossa realidade de combate, e os veículos não vão melhorar tão cedo, a única opção restante seria adequar o fuzil (nosso bisturi) para a realidade de nossas operações. Mas como fazer isso, mantendo a precisão e performance dos fuzis

tradicionais? Fácil, adotar um modelo “BULL PUP”. Será que existe um fuzil de precisão que possa atender a essas necessidades? Não é feitiçaria, é tecnologia! O modelo Bull Pup foi primeiramente utilizado em Rifles Thorneycroft em 1901 um fuzil de ferrolho BULLPUP. Por pura frescura o fuzil não foi adotado, e a ideia do Bullpup foi praticamente esquecida até a década de 30. Um armeiro polonês escapou para a Inglaterra e fez o primeiro fuzil semi automático BullPup. O Modelo EM2 foi criado, mas somente adotado

- Fuzil EM-2 Inglês -

“ O A t i r ador p ô de e ncont r a r u m lo c a l ade qu ado de nt ro d a s v iel a s e pré d io s a b a ndon ado s . D e s s a vez ele deu s or te . . . ”

muito brevemente pelos ingleses em 1951, e logo em seguida descartado novamente. Em 1977 foi criado o Steyr AUG e em seguida em 1985 o inglês L85. Mas todos esses modelos são fuzis de assalto, para combates a curta distância. Cadê o Fuzil de Sniper BULLPUP? Ele está nos Estados Unidos. Desenvolvido especificamente para as dificuldades de soldados de escalar obstáculos com fuzis de 15 quilos mais equipamentos, em se movimentar em locais confinados e efetuar um disparo de precisão de dentro de um veiculo. Veteranos retornando da guerra chegaram à conclusão de que o modelo clássico não atende mais suas necessidades. Eles pediram por um fuzil que pudesse ser utilizado tanto em situações de reféns, usando um calibre menor ex: .223 (cal. 5.56 x 45mm), quanto um 7,62x51 para alcance médio ou até um calibre para disparos a distâncias extremas o .50 BMG. Queriam um fuzil versátil, que pudesse caber em veículos, helicópteros, e ainda ter a precisão

de seus fuzis já tradicionais.A empresa

- Bullpup comparado ao MP5 Desert Tactical Arms, já fabrica esse fuzil. Ele chega a ficar do tamanho de uma MP5! - Bullpup comparado ao MP5 Com canos de até 22 polegadas ele consegue ser 30 a 50 cm mais curto do que o resto e ainda garante a precisão melhor que 1 MOA. Não finda por aí, ainda tem a possibilidade de calibres intercambiáveis em questão de segundos, carregador removível,

cano flutuante e trilho picatinny (quad rail). Detalhe: pesa apenas 4,5 quilos, fazendo qualquer soldado dar graças a deus pelo baixo peso! Ele é o menor fuzil de precisão do planeta! Qual a desvantagem? Nenhuma! O único empecilho desse armamento é a aversão que algumas pessoas tem pelo modelo BULLPUP. Dizem que é muito curto, que é muito leve, que o ruído do disparo é maior pois está na coronha... Besteira! Queremos sim um fuzil menor e mais leve que tenha a mesma performance que o resto. Se você quiser carregar um FAL (fuzil automático LEVE) LEVE!?!?!? ou outro trambolho sinta-se à vontade. Enquanto isso, os novos campeões de tiro de precisão estarão correndo mais rápido e atirando melhor com esse “mini Cooper” ou mesmo “SMART” do mundo dos fuzis.E quanto ao ruído mais alto na coronha!?!? Não tem problema, a empresa assegura que não é mais alto que o padrão. E ainda esta vendo a possibilidade de vir ao Brasil demonstrar esse novo brinquedo. Enquanto isso ficamos no aguardo. - Arthur Morgenthaler

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Uma Definição sobre Controle Antes de iniciarmos a definição de Controle propriamente dita, vamos verificar o que o Dicionário nos confere a respeito de: Dogma = princípio de fé, crença ou convicção. Fundamento = sustentáculo, base, alicerce. Conceito = conteúdo de uma posição, noção, idéia; o que o espírito concebe ou entende. Definição = exposição com clareza e exatidão das características genéricas de uma coisa. - (Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa – Melhoramentos – 2002). Como podemos perceber existe uma evolução racional do primeiro verbete apresentado até aquele que

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uma tendência, corrigir uma falha, conduzir um ato a um resultado desejado. Para se adquirir o conhecimento são necessárias algumas ações, tais como observar, inspecionar, verificar, vistoriar ou fiscalizar. Com esta parte aquele que deseja controlar algo vai saber exatamente como está o que deve ser controlado. Se não se detém o conhecimento não se pode controlar. O processamento é a parte que depende de requisitos prévios, nossos desejos, nossas metas (objetivos mais prazos) ou simplesmente uma base de comparação, que pode ser resumida no que está previsto nas leis, decretos, portarias, etc. A conclusão do processamento é a decisão, a escolha final, e aponta para o desejo, o requisito, a lei. A atuação finaliza o controle, pois, ao que está sendo controlado, será imposto o desejado ou o determinante legal. Aqui se autoriza, concede, nega, contrata, autua, multa, apreende, confisca, etc. Aqui efetivamente se faz o controle e

‘‘ Na atualidade a preocupação com a violência recai sobre os objetos infames da destruição, as armas de fogo...” nos propomos a trabalhar. Abrindo a racionalização, passamos a exibir uma didática definição de Controle : - “Por favor, me passa o controle!” ou “Quem está com o controle?” são frases comuns entre nós quando estamos despreocupados no estar de nossas residências, e o que vem a mente ao serem pronunciadas tais frases é óbvio: trata-se de um acessório importante de nossas televisões, o controle remoto. Remoto porque não precisamos recorrer até o painel do aparelho, controlando-o das nossas

ainda são obtidas mais informações para novo processamento, retroalimentação, confirmandose a execução da decisão. Complementando, podemos dizer que o controle é uma via de mão dupla quando se trata de controle de armas de fogo de posse de civis, afinal há que se pressupor que os detentores destes objetos também desejem ser controlados, ou estar dentro de uma conduta legal. Assim, cidadãos honestos se submetem aos determinantes legais passando por toda a sorte de atos fiscalizantes, colaborando com as autoridades, mão dupla. Caso contrário, digo se o controle for uma via de mão única, então estaremos tratando de bandidos, quando adquirir o conhecimento será um primeiro complicador, haverá que se buscar as informações do modo mais difícil, pois obviamente elas estarão escondidas, e também, a atuação passará a ser coercitiva e

poltronas. Guardem isto, pois voltaremos ao conforto de nossos lares... Na atualidade a preocupação com a violência recai sobre os objetos infames da destruição, as armas de fogo, e a imperiosa necessidade de seu controle. Acreditam os tolos que banir, extinguir, eliminar é controlar. Ledo engano, pois assim como as pragas (ratos, batatas, moscas...) elas sempre retornarão para nos atormentar, magoar e ferir. E para compreendermos exatamente o que vem a ser controle é que vamos definí-lo com propriedade e segurança para nunca mais esquecê-lo ou tomar, mesmo que por engano, o caminho errado que nos fará perder o controle. Controle pode ser dividido em três partes: 1) Conhecimento, que é aqui definido como sendo o conjunto de dados ou informações referentes ao que se vai controlar. 2) Processamento, nada mais é do que uma inferência, uma comparação entre o que se tem e o que se deseja. 3) Atuação, que é a capacidade de modificar

punitiva, a cargo da polícia e da justiça. Nenhum esforço por parte dos bandidos será feito para se obter algum controle, muito pelo contrário, daí a comparação com uma via de mão única. E a televisão? Ora! Depois de tudo entendemos porque o aparelhinho é chamado de controle, ele é o instrumento final de atuação na televisão, lógico que estamos assistindo ao programa, vendo e ouvindo, adquirindo conhecimento, depois, processamos nosso desejo de continuar ou não, e finalmente atuamos: no volume de som, nos matizes cores, na intensidade do brilho, ... , ou simplesmente mudamos de canal, que às vezes é o que dá vontade de fazer com este nosso amado Brasil. Este artigo é dedicado às autoridades que têm por competência o controle (a regulamentação e a normatização) das atividades relacionadas às armas de fogo. - Armando Máximo Ideante Artigo originalmente escrito aos doze de fevereiro de dois mil e cinco e publicado no Editorial da Revista Magnum nº 91 (Abr /Mai 2005).


que deseja controlar algo vai saber exatamente como está o que deve ser controlado. Se não se detém o conhecimento não se pode controlar. O processamento é a parte que depende de requisitos prévios, nossos desejos, nossas metas (objetivos mais prazos) ou simplesmente uma base de comparação, que pode ser resumida no que está previsto nas leis, decretos, portarias, etc. A conclusão do processamento é a decisão, a escolha final, e aponta para o desejo, o requisito, a lei. A atuação finaliza o controle, pois, ao que está sendo controlado, será imposto o desejado ou o determinante legal. Aqui se autoriza, concede, nega, contrata, autua, multa, apreende, confisca, etc. Aqui efetivamente se faz o controle e ainda são obtidas mais informações para novo processamento, retro-alimentação, confirmando-se a execução da decisão. Complementando, podemos dizer que o controle é uma via de mão dupla quando se trata de controle de armas de fogo de posse de

civis, afinal há que se pressupor que os detentores destes objetos também desejem ser controlados, ou estar dentro de uma conduta legal. Assim, cidadãos honestos se submetem aos determinantes legais passando por toda a sorte de atos fiscalizantes, colaborando com as autoridades, mão dupla. Caso contrário, digo se o controle for uma via de mão única, então estaremos tratando de bandidos, quando adquirir o conhecimento será um primeiro complicador, haverá que se buscar as informações do modo mais difícil, pois obviamente elas estarão escondidas, e também, a atuação passará a ser coercitiva e punitiva, a cargo da polícia e da justiça. Nenhum esforço por parte dos bandidos será feito para se obter algum controle, muito pelo contrário, daí a comparação com uma via de mão única. E a televisão? Ora! Depois de tudo entendemos porque o aparelhinho é chamado de controle,

ele é o instrumento final de atuação na televisão, lógico que estamos assistindo ao programa, vendo e ouvindo, adquirindo conhecimento, depois, processamos nosso desejo de continuar ou não, e finalmente atuamos: no volume de som, nos matizes cores, na intensidade do brilho, ... , ou simplesmente mudamos de canal, que às vezes é o que dá vontade de fazer com este nosso amado Brasil. Este artigo é dedicado às autoridades que têm por competência o controle (a regulamentação e a normatização) das atividades relacionadas às armas de fogo. - Armando Máximo Ideante Artigo originalmente escrito aos doze de fevereiro de dois mil e cinco e publicado no Editorial da Revista Magnum nº 91 (Abr /Mai 2005). Armando Máximo Ideante (49) é Colecionador desde 1991, Carioca, Engenheiro, Ambientalista e “estudante” de Direito.

“ O processamento é a parte que depende de requisitos prévios, nossos desejos, nossas metas (objetivos mais prazos) ou simplesmente uma base de comparação , que pode ser resumida no que está previsto” nas leis ”

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O 11 de Setembro e a nossa proteção contra o terrorismo

Não será exagero dizer que, desde a visão aterradora da primeira aeronave jogada de encontro ao edifício World Trade Center, o mundo jamais será o mesmo. O cidadão comum que viu a materialização de seus piores pesadelos em Nova Iorque e Washington D.C. com certeza ficou traumatizado. Muitas crianças que viram a cena aterradora do desabamento dos prédios pela TV ficaram impressionadas e meu próprio filho, na época com sete anos, levou alguns dias sem muita vontade de sair de casa, perguntando-nos a toda hora pelo destino das pessoas que estavam nos edifícios. Nunca antes se vira algo daquela magnitude as pessoas custaram a perceber que estavam diante de um atentado terrorista. Muitos questionamentos nos vinham à mente e a primeira coisa era questionar a competência dos

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sequer consegue atuar em face de alagamentos que se repetem nos mesmos pontos há décadas, imagine o que se poderia fazer frente a uma situação como a do ataque às Torres Gêmeas.... É fato que os americanos pecaram por não conseguir integrar as informações provenientes de seus diversos organismos de inteligência. O volume de informações processado pelos organismos de inteligência militar de todas as forças, da Agência de Segurança Nacional (N.S.A.), da Agência Central de Inteligência (C.I.A.), da Polícia Federal (F.B.I.) e de todas as outras agências é enorme; e além de ter de verificar aquilo que realmente se trata de informação relevante num universo de dados que beira o inimaginável, essas instituições discretamente competiam entre si, dificultando ainda mais sua intercomunicação. Procedimentos que podem parecer fáceis em tese, na realidade não o são. Como verificar a procedência das informações (“informes”) que chegam às agências

profissionais de segurança e inteligência envolvidos. A própria mídia se dispunha a exemplificar uma grande quantidade de fracassos das equipes encarregadas de garantir a segurança frente ao terrorismo. Sob a ótica de senso comum, poder-se-á considerar que é inútil tentar prevenir ações de tamanho calculismo e determinação, pois se o terrorista estiver disposto a dar a vida por sua causa de nada adiantarão o policiamento e os recursos

dispostos para a proteção dos seus alvos... Nada mais equivocado, jamais saberemos quantas vidas foram salvas pelos planejamentos de gerenciamento de crise e defesa civil que os norte-americanos há muito haviam estabelecido para usar numa emergência. A ninguém facultava prever a extensão catastrófica dos recentes atentados e por mais que admitamos que numa situação crítica dessa magnitude as coisas tendam a fugir ao planejado, vale não esquecer que profissionalmente, em termos de segurança, a improvisação deve ser sempre exceção, nunca a regra. Mesmo decorridos dez anos e considerando que os riscos de ações terroristas no Brasil ainda sejam eminentemente diversos do ocorrido em Nova Iorque, não deve pairar dúvidas que um atentado semelhante em nosso país – ainda que guardando dimensões menores – com certeza viria a vitimar uma quantidade muito maior de vidas, apenas pelo fato de que não dispomos de quaisquer planejamentos contingenciais para essas situações. No Rio de Janeiro temos uma defesa civil frágil e francamente diminuta que

das mais diversas fontes? Para que se tenha uma idéia do tamanho do problema, apenas no Reino Unido a contra-inteligência do MI-5 indica que mais de duas mil pessoas seriam de alguma forma envolvidas com atividades do terrorismo islâmico e que muitas mais atuariam no suporte financeiro ou logístico das células existentes nas ilhas. Ainda que se tenha alguma suspeição sobre essas pessoas, o monitoramento de um número tão elevado de indivíduos num país democrático (onde as pessoas não costumam ser presas com base em suspeitas vazias) excede a capacidade acompanhamento e de vigilância da maioria dos organismos de inteligência e segurança do mundo. Depois do 11 de Setembro os Estados Unidos tiveram de aprender com seus próprios erros e modificar seus processos e forçar a integração de diferentes órgãos,

melhorando o fluxo de informações entre eles; tudo para evitar uma repetição dos tristes eventos. De qualquer forma, é fato que é impossível apresentar estatísticas de ações de terrorismo desencorajadas pela existência de bons “esquemas de segurança” e os atentados da Al Qaeda nos Estados Unidos bem retrataram que a atividade de segurança só vem a merecer a atenção e os comentários do grande público quando se vê sobrepujada pela ação cada vez mais ousada dos criminosos, loucos ou terroristas. No julgamento que se faz da “performance” dos elementos da segurança, quase nunca se avalia que, em se tratando da administração de questões referentes à segurança e inteligência quase sempre as questões (e opiniões) de caráter puramente político acabam preponderando sobre as considerações de ordem técnica. Em tempos de paz, administra-se o risco pensando no julgamento da mídia e da opinião pública, nos desdobramentos eleitorais desta ou daquela medida; ainda que contrariando ou mesmo irremediavelmente aquilo que aconselha a boa técnica.

‘‘ Os profissionais, por outro lado, se deparam com uma tarefa nada invejável: devem esforçar -se por antever os passos de um inimigo sempre astuto e


Tal situação é extremamente benéfica para criminosos e terroristas que descortinam uma grande liberdade para suas ações. Os profissionais, por outro lado, se deparam com uma tarefa nada invejável: devem esforçar-se por antever os passos de um inimigo sempre astuto e determinado, o qual não tem dia e nem hora para atacar, sendo pagos para acreditar que a qualquer momento poderão ser exigidos a ganhar o seu dinheiro da forma mais dura e arriscada possível. São sabedores de que em todo planejamento de segurança existe uma possibilidade de falha impossível de ser eliminada, e tal constatação apenas justifica todo um redobrar de cuidados, o qual na maioria das vezes é visto pelo público em geral de forma bastante impopular, como um cerceamento de sua liberdade, intromissão na vida privada ou mesmo como uma paranóia. Para prevenirmos ações de terrorismo, a execução de todas as medidas de segurança deve ser precedida de um

elaborado planejamento, no curso do qual se avaliará todas as informações disponíveis sobre riscos (possibilidades de perigos, atentados, acidentes e contrariedades em geral), inimigos e adversários em potencial, identificação (se possível com fotografias) de grupos ou de pessoas, avaliação de recursos à disposição dos antagonistas que possam ser empregados em ações de atentado, histórico de ações anteriores perpetradas pelos referidos grupos ou indivíduos, seus “modus operandi”, denúncias anônimas, informações da procedência mais diversa, informações sigilosas etc. O reforço no policiamento ostensivo, cães, detectores, veículos, helicópteros ou o emprego dos grupos especiais como o SAS britânico, a Força Delta norte-americana ou o GSG9 alemão talvez sejam aspectos mais visíveis da proteção contra o terrorismo, porém não se pode dissociar a atividade de segurança

de um eficaz suporte de Inteligência. As informações oriundas dos levantamentos de inteligência são o alicerce do planejamento de todas as ações de combate ao terrorismo; e tendo por objetivo antecipar-se às ações de atentado, faz-se imperioso ter em mente os prováveis inimigos, seus meios de ação, indicar as deficiências nos mecanismos de segurança e procedimentos ora vigentes, vulnerabilidades dos locais potencialmente mais indicados como alvos, de forma a poder estabelecer os cursos de ação adequados às forças de segurança. O inimigo terrorista pode estar em qualquer lugar... Em Oklahoma os autores do brutal atentado à bomba, ao contrário do que se pensava não eram muçulmanos fundamentalistas, mas sim americanos; o assassino do Ministro Rabin pertencia a um grupo de radicais israelenses e o norueguês desajustado, capaz de perpetrar sozinho as violentíssimas ações que nos estarreceram em julho de 2011, nos lembram que não se pode descartar a possibilidade de que grupos nacionais também estejam por trás de atos de terrorismo mais abomináveis. Por mais que

tal prática venha a encontrar opositores no âmbito da nossa sociedade civil (potencialmente avessa a tudo que lhe pareça “policialesco” ou “anti-democrático”), todo grupo ou organização que possa vir a desencadear uma ação terrorista deve ser objeto prioritário da investigação e vigilância constante dos órgãos de inteligência nacionais, os quais procurarão munir os organismos de segurança, de todos os indícios e informações disponíveis sobre possíveis ações adversas. É claro que não se está defendendo o fim das liberdades civis ou o retorno à condenáveis práticas policiais dos estados totalitários. Tais organismos de inteligência tem de submeter-se à Lei e ao controle da instituições democráticas, embora não devamos esquecer que, dos homens de segurança e inteligência, enquanto voltados para a proteção contra ações de terrorismo, não se deve exigir uma postura “politicamente correta”, mas sim “técnica e profissionalmente exata”, diretamente voltada para a desincumbência

de suas difíceis missões. Ainda que muito se haja dito sobre as vantagens da tecnologia na Inteligência (sobretudo no campo da óptica e a eletrônica) na coleta e no processamento de informações; no mundo real, em se tratando de anti-terrorismo, a principal lição que se aprende é a de que não há substituto para a habilidade do elemento humano, quer para penetrar na estrutura das organizações terroristas, identificar e conhecer seus integrantes, descobrir-lhes os segredos, quer para analisar o enorme volume de dados, provenientes das mais diversas fontes ostensivas e secretas. Nos dias que se seguiram ao 11 de Setembro, os Estados Unidos puderam lamentar a falta que lhe fez todo o investimento retirado da inteligência oriunda das fontes humanas, em oposição a que provinha dos satélites e dos “grampos”... Da mesma forma que é o profissional atento e bem treinado que, nas

ruas, desencoraja e dá a primeira resposta às ações de criminosos comuns ou de terroristas. Um alerta que se faz necessário é o de que, normalmente, investimos mais recursos na qualificação e treinamento dos grupos especiais de contra-terrorismo (cujas imagens sempre fornecem ótimas matérias jornalísticas) e descuidamos da formação e do adestramento dos “comuns”, aqueles a quem normalmente caberá dar o primeiro combate nas ocorrências adversas de atentado. Não podemos esquecer que, na atividade de na atividade de segurança, a força da corrente de proteção se mede pela capacidade de resistência do elo mais fraco! - VINÍCIUS

DOMINGUES CPP

- Consultor em Segurança internacionalmente certificado pela American Society for Industrial Security, Diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança - ABSEG - no Rio de Janeiro e membro do Conselho de segurança da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

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Políticas de Segurança Pública no Brasil - uma contribuição ao debate A violência e a criminalidade afrontam, de modo patente, as grandes capitais brasileiras, desafiando Estado e Sociedade Brasileira diuturnamente; dentre as questões que os desafiam pouca coisa é mais premente, grave e insidiosa do que a sensação de Segurança Pública. As sociedades políticas por natureza e escopo, estão acima das pessoas, para servir a todos. As leis que engendramos procuram fazer perdurar os precários pactos de convivência vividos por nós. Os cidadãos vêem seu direito de ir e vir, à vida, cerceado, ameaçado, em especial nas capitais e seus entornos. A violência hodierna não é mais surto, é cotidiana, dinâmica, em processo cumulativo cujo combustível queima incessantemente... na extrema desigualdade social do país. É nessas horas que urge alertar a população para os riscos da exploração política_na sua pior

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intensos; E-coordenar o planejamento de segurança dos bairros com a participação de seus moradores junto aos agentes da lei;F-substituir o crime com a ação comunitária de saúde, emprego e justiça, entre outras, com prevenção e apoio às comunidades vulneráveis, numa ocupação pela paz e cidadania, papel a ser desempenhado em primeira instância pelo município;G - consorciar as estruturas de inteligência ( investigação e profilaxia do crime) das esferas municipal, estadual, federal e privada, ainda que com as restrições de praxe;H - equiparar pisos salariais de policiais, com piso salarial condigno, dotando-os de planos de carreira ( um horizonte de ascensão profissional ), retreinamento semestral com avaliação física, funcional e psicológica, suporte a família policial e do policial nos planos educacional, de saúde e de moradia; Icompreender, enfim, que o combate ao crime, à violência, extrapola a ação policial, tendo que se renovar num padrão de comportamento atávico

acepção_do todo e do episódico da barbárie consubstanciada na violência urbana, estabelecendo os porquês para o fato concreto de que as autoridades não conseguem vencer o crime_sem adjetivos; o fato se dá tanto com as organizações criminosas como com os ‘‘atores’’ esparsos_;sem ter a pretensão, no entanto, de esgotar o assunto, com o fito explicito de tão somente elencar algumas providências para coibir de imediato a violência urbana, e não apenas ela, também coibir os reflexos no campo, na ampliação do entorno e seus problemas, por exemplo, e na quebra da truculência vivida na questão fundiária. É impossível abdicar dos princípios do Direito Constitucional aplicado a todo elenco humano envolvido. A primeira providência é a imediata reestruturação dos aparelhos repressivo e fiscalizador do Estado, ainda que não seja a total reestruturação de imediato, mas o começar, o ponto de partida, ‘‘ pari

passu ‘‘ com o saneamento moral da atual legislatura, tão recentemente escolhida mas com fortes indícios de ‘‘ mais do mesmo’’, perspassando também o Judiciário e chicanas jurídicas que tolhem a cidadania, não só urdidas com comparsas privados como também usadas nos ‘‘adiamentos precatórios’’, contumazes, do Executivo. Sabemos que sem a conivência de funcionários venais, no mínimo prevaricadores, do ‘‘ barnabé ‘‘ à cúpula, em todos os poderes_até mesmo no chamado “Quarto Poder”, a mídia, com loteamento de espaços e aluguel de mentes_, o crime não tem condições de acumular a devastadora força que demonstra. Sem pretender esgotar o assunto, é imprescindível o estabelecimento concomitante e conexo das seguintes ações, por exemplo :A-- conseguir a aplicação de penas alternativas, não prisionais, para crimes de menor poder ofensivo; B-vedar o contato de presos com grau diverso de periculosidade;C-tornar eficazes tanto a Ouvidoria quanto a Defensoria Pública;D-estimular a reabilitação de presos de forma público-privada, com incentivos laborais

à sociedade. Em adendo a todas essas considerações, destaco ainda o pensamento do Delegado Especial Jorge Barbosa Pontes, responsável pela criação da Divisão de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico do DPF/MJ, com a visão de Bacharel em Biologia e Direito, em síntese : ‘‘O crime ambiental difere dos demais crimes pela sua premência, seu caráter de fatalidade. Há em seus efeitos, irreversibilidade que não concederá segunda chance no que tange à extinção de espécies animais e vegetais. As batalhas perdidas nessa guerra o são para sempre, irremediavelmente. O espectro do crime ambiental é o de contagem regressiva para a extinção em massa de milhares de espécies_inclusive a humana_bomba- relógio que a maioria das pessoas não se apercebeu, especificamente no que toca ao país e ao aspecto transnacional consequente...; segundo

o Prêmio Nobel Konrad Lorenz em seu livro ‘‘Os Sete Pecados da Civilização’’ : ‘‘ O Homem sempre foi e é o único animal de-predador...”A biosfera afetada reflete na humanidade, restringindo sua capacidade de sobrevivência, alimentando continuamente a violência em todos os planos geográficos, já que sua definição se apoia nos reflexos das interações homem/ meio ambiente. Desafio, você, leitor, à reflexão.

- Jonathan Sardenberg - Exerceu o cargo de Agente de Polícia Federal no DPF/MJ durante 25 anos, retirando-se como Agente Especial. Foi responsável pela Segurança Física e Moral de Presidentes, Reis, Ministros e Embaixadores,entre outros dignitários nacionais e estrangeiros.


CLASSIFICADOS

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COMPRA E VENDA DE ARMAS POR CAC

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Cac Vende Fz CBC Mod 122.2 “Sniper”

CAC Compra fuzil HK 91 cal 308. para 3a.RM Cod.# 34567

CAC Vende Pistola 1911 Colt, com 5 carregadores, novinha!

Cac Vende Fz CBC Mod 122.2 “Sniper”

CAC Compra fuzil HK 91 cal 308. para 3a.RM Cod.# 34567

CAC Vende cal.12 Benelli mod M3TS90


NOTĂ?CIAS

Ut et aut et venduntis dolorro videlesto venite exerum facerundis enda nessendent aut exerae posa simi, am que experuntet liquo ipit eos nosaperum recuptium vollorrum quistrum sitias sitias dus. Menditae et aut et et dolorpor aut omnimpo ssintisquiam il ipitiis magnia et odit verum quibus dit aut voluptate reni derum ut rescidu nturernatem aut modis dolorum essimenis dolesti acercipsum is sed que volorit et lia dolupta tquatias audant aut aut omnis maio dollut magnis sinim et venimilis sit endipic totae. Et estibea temoloressi aut quos voluptius, simus atusdandi cullibe arciis apid ea nem id et volessimet voluptatiam qui volenienis volorem nos vene nulparibus quia sequi dolorpor minulles aces aut et ommod earchil modi beatur? Quiatem es as reped mos eiur? Poribus molor andusan dipsam est ius, cus. Officiendani alique officiis ad quam, con explitet vel esto beat. Nonest ab ipiet et quatemporepe delenecae que ersperovidem si dolento tendit ellant erunt omnimen dusae. Nequam fugita imaion nim quam, acerum quam inti sed quam id qui tem. Ut fugit aut ulparuntias modi net ad magnam, elicit pedisi comnis eum faceatquunt hilit quatquas sequati dolum dollit molorep elicte niant, sendign iminum sit, optatio nsedit pedi bla doles sent. Demquo et quasimus dentistios doloreh endaeptat eum ut hictecuptam dit am etus. Ut remporror sum cus. Acid magnim doluptas earumen iminullaut mos sequi ium aditis magnatur, sunt et lantibus remollautem lat pratempero et ex etur, numquae latenti volut que nimus quatemporum nonsenet omnimet, sitia atem initestia

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AGENDA DE EVENTOS

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CARTAS DOS CAC`S

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Agosto de 2014

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