Revista Estilo - Dezembro 2015

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Gente da Gente Ano 05 Ed.04 Out Nov Dez de 2015

DESTAQUE

bela cearense A mais

Arianne Miranda fala sobre o mundo das misses

Ana Catunda: o privilĂŠgio de viver no Parque del Sol

GIRO

Conheça a mais charmosa ilha grega: Santorini


// EDITORIAL

Editorial Expediente Estilo é uma publicação da Porto Freire Engenharia PRESIDENTE

Jorge Wilson Porto Freire

É

só percorrer esta edição da Estilo para perceber que estamos falando de beleza. A começar pela capa. Linda e carismática, a Miss Ceará 2015, Arianne Miranda, desfilou pelo jardim do Parque Del Sol com a desenvoltura e o brilho das grandes estrelas. Ela conversou com a Estilo sobre a busca da perfeição e a competitividade no mundo da beleza.

DIRETORA TÉCNICA

Roberta Catrib DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO

Felipe Arruda COORDENADORA DE MARKETING

Valdenisia Souza ANALISTA DE MARKETING

Tão bela quanto Arianne é a paixão que move o restaurante Lá na Roça. Criado há 16 anos, o lugar é um convite às memórias e uma viagem especial à culinária do sertão. Basta passar a vista no cardápio encapado com pano de chita ou levar dois dedos de prosa com os proprietários, para ter certeza de que a experiência valerá a pena. Feitos com um cuidado todo especial, os pratos são de dar água na boca.

Wellington Gomes REDAÇÃO

R&B Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL

Lucílio Lessa PRODUÇÃO E REVISÃO

Rozanne Quezado Valdenisia Souza e Wellington Gomes FOTOS

Jarbas Oliveira e banco de imagens PROJETO GRÁFICO

Raphael Lira DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Promosell Comunicação Fale conosco (85) 3299 6600 gestaomkt@portofreire.com.br

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É o belo que faz com que a dentista Ana Catunda comemore o fato de ser uma das primeiras clientes a morar no Parque Del Sol. A ideia de viver em uma área verde foi decisiva para ela. Confira no Gente da Gente. Já na Tijolo por Tijolo, a beleza é traduzida no respeito com que o SAC da Porto Freire trata os clientes da construtora. Na matéria “Em que posso ajudá-lo?” saiba mais sobre a dinâmica do setor, considerado a voz da empresa. E por que não dar um giro e visitar o mais lindo pôr do sol do mundo? Cercada de mistério e beleza, Santorini, na Grécia, é um caso de amor à primeira vista. A pequena ilha, em forma de meia-lua circulando um lago de um azul profundo, é um convite à contemplação e ao bem viver. Boa leitura!


SUMÁRIO

Sumário 04|

Destaque Arianne – A Miss Ceará 2015 desvenda o mundo da beleza

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14| Gente da Gente

Giro

Ana Catunda diz por que escolheu o Parque del Sol

Santorini e o espetáculo do pôr do sol

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22| À Mesa

O sabor e qualidade da comida sertaneja

Tijolo por Tijolo O SAC da Porto Freire e o bem estar do cliente

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// Destaque

A psic贸loga e modelo Arianne Miranda foi eleita Miss Cear谩 2015

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“ SER MISS NÃO ERA UM SONHO DE INFÂNCIA” Linda, como deve ser uma Miss, Arianne Miranda representou o Ceará no concurso nacional que elegeu a mais bonita do Brasil. Disciplinada e metódica, a psicóloga de 23 anos encarou o concurso sem preconceitos e com um surpreendente perfil estrategista. Ela passou por cada etapa com a segurança de quem se antecipa aos fatos, garantindo uma trajetória hoje dimensionada pelos resultados. Neste bate papo, Arianne fala sobre a busca da perfeição e a competitividade no mundo da beleza.

Por Lucílio Lessa Fotos Jarbas Oliveira

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// Destaque

Revista Estilo\\ Você sempre cultivou o sonho de ser Miss? Arianne Miranda\\ Eu não era uma menina muito tímida, então, isso sempre fez com que eu me inclinasse para um lado mais artístico. Aos quatro anos de idade fiz propaganda para a C&A e comecei a participar de comerciais. Aos 14, iniciei um curso de modelo e, desde então, não parei mais de trabalhar. São aí sete anos trabalhando com moda, profissionalmente, com carteira assinada e dentro do estatuto do sindicato dos artistas. Mas, ser Miss não era um sonho de infância. Não considero esse personagem como um sonho. Considero mais como meta, como objetivo, como a realização de uma questão profissional. Os concursos de beleza se apresentam como um sonho, mas se forem só isso, você ganha o concurso e não entende a responsabilidade do que é ser uma Miss. Para mim, é muito mais do que ser uma figura pública, tem a ver com a diplomacia do seu Estado, há um lado mais social, mais humano. RE\\ Qual a diferença entre a Arianne no dia a dia e a Miss? AM\\ A “Arianne sem ser Miss” é uma psicóloga e gosta de discrição. É uma Arianne que exige um pouco mais de estudo, é mais tranquila. Sou uma pessoa simples, que não tem aquela vaidade de só sair arrumada. Isso foi até um problema no começo, porque a miss tem que estar arrumada 24 horas. Já a “Arianne Miss” é mais ativa, necessita estar mais em cena. A discrição não cabe nesse nosso mundo. Precisamos mostrar às pessoas o quanto somos espetaculares. E o espetáculo não pede discrição. Essa é a diferença. Mas a Arianne Miss tem muito da psicóloga, de fora desse mundo (de Miss). Se eu não tivesse esses traços, talvez não fosse a Miss Ceará. RE\\ Como você concilia a profissão de psicóloga com passarelas, concursos de beleza? AM\\ Na realidade, ainda não comecei a atuar como psicóloga. Aconteceu tudo ao mesmo tempo: me formar em psicologia e participar do concurso. Já estagiei como psicóloga, mas, profissionalmente ainda

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A discrição não cabe no mundo da moda, diz Arianne


não iniciei o trabalho. Como gosto muito de crianças, pretendo atuar com este público. E, confesso que não vejo a hora, porque amo psicanálise. RE\\ Sendo psicóloga, você se vê como alguém que quebra o estereótipo de que Miss não pode ser inteligente? AM\\ Realmente, algumas meninas que entram nesse meio vêm pela convicção de serem bonitas e saberem se projetar frente a uma câmera no mundo artístico. Mas não é regra. Há misses no Brasil que têm na veia a vontade de trabalhar além do meio artístico, além de ser uma figura pública para a televisão, para o mercado. Eu sempre tive vontade de quebrar esse preconceito, mostrar que, sim, é possível estar na passarela, nos eventos e atuar profissionalmente em outra área, como psicologia, por exemplo. RE\\ Como é o dia a dia de uma Miss? Precisou melhorar algo para o concurso? AM\\ Depois que ganhei o Miss Ceará, passei a me dedicar exclusivamente ao concurso Miss Brasil. Fiz um milhão de coisas. A gente não pode esquecer que é um concurso de beleza, não é? Então, tenho que estar nos padrões. Medidas, cabelo, pele, sorriso. Toda minha rotina foi voltada para malhação, dentistas, dermatologistas, cirurgia plástica – fiz uma prótese mamária. Tudo isso porque, se o mundo da moda exige perfeição, o mundo Miss exige muito mais. Ser bonita é o mínimo. Tem que ser linda. Mas antes do Miss Ceará, no Miss Horizonte, eu me dedicava a uma função social. Visitei muitos abrigos, fiz doações, procurei movimentar uma massa para trabalhar por esse lado social. RE\\ Isso é comum? Era uma orientação do concurso ou partiu de você? AM\\ Foi uma coisa que partiu de mim, e poucas misses no Brasil fazem isso. Talvez, por isso, haja esse preconceito com os concursos. Em países como a Venezuela ou México, por exemplo, as misses são reverenciadas e fazem muito pelo seu povo. Esses países são mais adiantados que o Brasil nessa área. Por exemplo, a gente elege a

Arianne representou o município de Horizonte no Miss Ceará 2015

Miss Brasil dez dias antes do Miss Universo, já a Miss Venezuela foi eleita ano passado. Assim, ela tem todo um tempo para se preparar e se dedicar ao seu país. A Miss não é só beleza física. Ela precisa ter um conjunto. Enquanto a gente se preocupar em escolher apenas a mais bela, o que é muito subjetivo, não consegue mudar a figura do nosso concurso. RE\\ A exigência de atingir um determinado padrão de beleza incomoda? AM\\ De forma alguma, pelo contrário. A Arianne de hoje é diferente da Arianne de antes do concurso. Estou muito melhor pelos cuidados que os profissionais tiveram comigo. Minha dieta não é tão restrita. É uma dieta calórica. Como muita tapioca, cuscuz, e isso é maravilhoso. Só cortei mesmo açúcar e outras coisas que fazem mal para a saúde. Mas, quando passar tudo, vou tomar um belo de um sorvete (risos).

Na Venezuela as misses são reverenciadas e fazem muito pelo seu povo”

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// Destaque

As belezas do Parque del Sol serviram de palco para as fotos

RE\\ O que você diria para as adolescentes que querem investir nesse mundo e, eventualmente, esquecem os estudos, de terem um plano B? AM\\ Se uma adolescente quer se dedicar a uma carreira de modelo, ela tem que investir nessa carreira e tratar como uma profissão desde o início. Mas tem que ser uma adolescente muito bem orientada, saber que precisa seguir contratos, ter responsabilidades. É muito cedo para uma adolescente? É. Então, quem tem que tomar a frente são os pais. No meu caso, eu trabalhava como modelo, mas sempre tive em vista que não queria isso para a minha vida. Ser modelo era uma questão de momento. Eu sempre gostei de trabalhar, desde muito nova. Gostava de ter minha independência, mas sempre apostei nos meus estudos. Era complicado conciliar, mas não impossível. Muitas vezes tem uma seleção na hora de uma aula ou tem um desfile que toma o dia inteiro. Mas, tudo é uma questão de disciplina. Não é uma falta que vai te prejudicar, mas a indisciplina. RE\\ A novela "Verdades Secretas" mostrou um mundo diferente do que, normalmente, é apresentado pela mídia. Como as

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“É um meio muito competitivo” diz Arianne sobre o mundo da moda adolescentes podem se proteger ao se depararem com propostas maliciosas? AM\\ A primeira coisa é abrir o jogo sobre o que está acontecendo com quem é responsável por você. Não adianta esconder o que está sentindo ou vivendo para alguém que está cuidando de você. Tem que ser limpa, falar, abrir o jogo. Com certeza, seu responsável vai lhe orientar da melhor maneira. RE\\ Como funciona esse universo das agências de modelos? AM\\ Aqui em Fortaleza não se tem uma agência. Aqui é freelancer. À medida que

você vai trabalhando, vai conhecendo as pessoas, que vão pedir seu telefone e te contratar. Há profissionais que vão te oferecer ao mercado, mas não é algo que você fique preso a ele. Em São Paulo, por exemplo, você trabalha só para a agência que te contratou. Aqui, você faz uma parceria com um agenciador, mas, se conseguir outros trabalhos que não passam por esse agenciador, você pode trabalhar tranquilamente. Há algumas empresas que se nomeiam agências, mas eu ainda acho algo muito pequeno frente a uma agência de São Paulo. Se uma adolescente tem o perfil, tem altura, está no padrão e quer investir nessa carreira, tem que sair daqui e ir para São Paulo, que é o berço, é para onde você vai para o mundo. RE\\ Há muita competitividade nesse meio? AM\\ É um meio muito competitivo, mas eu nunca fui para São Paulo, onde deve ser algo muito maior. Aqui em Fortaleza é tranquilo. Mas é, sim, um meio de competitividade. Não de puxar o seu tapete, mas, o de “eu vou me trabalhar para ser a melhor”. Apesar de existirem meninas maravilhosas, também há pessoas de quem de-


Quem deseja investir na carreira de modelo deve ir a São Paulo, o berço da moda – aconselha Arianne

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// Destaque

vemos manter uma certa distância. Não devemos tratar mal, mas tratar de uma maneira mais profissional. Em toda profissão a gente vê isso. RE\\ Como foi o processo até chegar ao Miss Ceará? AM\\ Eu acreditava que poderia conseguir. No ano da Melissa (Gurgel, Miss Ceará e Miss Brasil 2014) ainda pensei, mas tive a sacada de saber que aquele ano não era meu. Pensei: “Preciso me preparar mais”. Porque eu cheguei no ano de 2014 de paraquedas. Preferi estudar o mundo Miss, saber a função de uma Miss, saber se era aquilo que eu queria. Não considerava só um concurso, como te falei. E foi um ano muito bom. Tive a oportunidade de conferir o Miss Brasil e, então, você começa a entender como funciona a dinâmica. Talvez se eu não tivesse passado por essa experiência de me aprofundar mais nesse mundo, não teria ganho o Miss Ceará. Conheci os missólogos, que são pessoas estudiosas do mundo Miss, fundamentais porque fazem toda a mídia nos grupos de Miss das redes sociais. É aí que a Miss começa a ter fama e respaldo. Eles são os maiores divulgadores e importantíssimos para a Miss.

“Me preparei muito bem para o concurso de Miss Ceará” tem possibilidade de vencer. O coordenador do Miss Ceará olhou pra mim e disse: “Você tem altura, tem um conjunto muito bom, então, aposte, invista, pois você tem grandes chances”. Isso faz a gente realmente acreditar e dizer: “Eu vou”. Então, eu já estava me preparando para o concurso. Foi um ano de preparação. Quando abriram as inscrições para o concurso de Horizonte, eu me joguei e disse: “Agora é a minha hora”. RE\\ Você tinha certeza que venceria o Miss Ceará?

RE\\ São uma espécie de olheiros? AM\\ São olheiros. São pessoas que começam a comentar sobre você. Então, as pessoas ficam interessadas. Por exemplo, eles “criaram” que sou a miss mais elegante do Miss Brasil este ano. Então, as pessoas começam a querer saber quem é essa Miss mais elegante. Conheci a coordenação do concurso no ano passado. Não adianta chegar no meio e não conhecer ninguém. É bom que as pessoas percebam como você é na vida normal, se você tem capacidade, se

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AM\\ Não, mas fiz tudo para conseguir aquela coroa. Verifiquei quais os municípios mais próximos, vi quais eram as regras nos concursos dos municípios, segui tudo à risca e participei do municipal, em Horizonte. Morei três meses lá, pois tenho familiares. Tem que ter um vínculo com a cidade. E Horizonte é um município mara-

Os missólogos consideraram Arianne Miranda a mais elegante do Miss Brasil 2015


A Miss Ceará 2015 desfila para as lentes do fotógrafo no Parque del Sol

vilhoso, me abraçou como uma filha. Eles poderiam não me querer, mas como viram que eu estava com muita vontade e determinação, permitiram e enfrentaram até a própria cidade. Consegui conquistar as pessoas ganhando o título e mostrando o que eu queria fazer por Horizonte, que não era apenas ganhar a coroa. Depois o município te inscreve no concurso estadual. Participando do Miss Ceará, você entra em confinamento, sete dias sem contato com ninguém, só com os integrantes do concurso. Nesse confinamento, as pessoas vão ver a sua habilidade como Miss. Se você sabe se arrumar, se é pontual, se você sabe falar. Eles analisam tudo. Não dá para avaliar uma Miss só em cima da passarela. RE\\ O júri que avalia as candidatas inscritas é o mesmo do dia do concurso? AM\\ Não. O primeiro é um júri técnico. Por isso que pode acontecer de uma Miss ter todos os pontos positivos para participar do Miss Brasil e não ganhar. Às vezes, o júri técnico aponta para uma participan-

te e o júri artístico (que fica lá no dia do concurso) elege outra, pois esta se saiu muito melhor no palco. No caso do Miss Ceará, foram 18 meninas. O júri técnico escolhe o TOP 10, as 10 com mais possibilidades de ganhar a coroa. Mas as participantes não sabem quem são, claro. É uma avaliação mais minuciosa. Olham os detalhes. Para você ser eleita, precisa estar numa condição perfeita para o Miss Brasil ou com poucos detalhes a serem ajustados. RE\\ Para finalizar, como é se olhar no espelho e se reconhecer linda? AM\\ Não é assim (risos). Já me perguntaram como é ser a mulher mais bonita do Ceará. Não me sinto assim. Beleza é algo subjetivo. Você é bonita para uns, para outros, não. As pessoas são livres para te achar bonita ou não. Talvez seja isso que me faça uma pessoa tranquila dentro desse universo. Se me acham bonita ou não, fiquem à vontade. Importa é ter levado o nome do meu Ceará da melhor forma.

“Quando abriram as inscrições para o concurso, eu me joguei e disse: Agora é a minha hora”

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// Gente da Gente

“Me sinto

honrada

morar Parque”

em no Por Lucílio Lessa Fotos Jarbas Oliveira

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Uma das primeiras moradoras do Parque del Sol, a dentista Ana Catunda tem parte da sua biografia construída em meio ao verde do lugar. Aqui nasceram seus filhos e é onde ela vive até hoje. Memórias que Ana agradece ao encontro com a construtora, há quase duas décadas.


E

ntre um sorriso e outro, a dentista Ana Maria Catunda Carvalho começa a entrevista lembrando de quando, há 18 anos, entrou pela primeira vez em um estande da Porto Freire. O sintoma mais evidente de que foi um momento especial é o fato de ela recordar dos detalhes, sobretudo de quando passou a residir em sua nova moradia, o Parque del Sol. “Morava em um bairro afastado. Quando cheguei aqui, amei o lugar, a natureza. Me sinto honrada em morar no Parque”, ressalta. A ideia de viver em uma área verde foi decisiva para Ana, mas houve momentos em que ela pensou em desistir. “A primeira vez que fiz um tour pelo local, pensei em vender, pois ainda era um matagal. Mas eu confiei na Porto Freire, como confio até hoje”, destaca. Os anos comprovaram que Ana havia tomado a decisão certa. Em um discurso sem freios, a dentista comemora a parceria com a construtora e aponta que a ida àquele estande, quase duas décadas atrás, fez toda a diferença nos anos que viriam. “Tudo aconteceu naturalmente e acabei conquistando qualidade de vida ao vir morar no Jardins do Sul. Sou encantada com o Parque del Sol. Todos ficam. Tenho orgulho de ser uma das primeiras moradoras. Me sinto presenteada”, diz. Da época em que chegou, ainda com poucos empreendimentos, Ana lembra de admirar as árvores e da surpresa em ver soins e raposas. “Eu tirava caju do pé. Achava isso incrível. Meus dois filhos nasceram aqui, nesse mundo maravilhoso. Hoje eles têm 12 e oito anos”, diz, comovida, ao afirmar que a vinda foi um momento de ascensão em sua vida.

Sou encantada com o Parque del Sol. Tenho orgulho de ser uma das primeiras moradoras, diz Ana

//Explosão imobiliária Testemunha ocular da evolução do Parque del Sol, Ana Catunda diz que, à medida em que novos prédios iam sendo construídos, passava a considerar a ideia de comprar um novo apartamento no lugar. “O local se valorizou muito. Via os novos empreendimentos e ficava tentada. Passei seis anos pagando o novo apartamento, no condomínio Cervantes. Tive a felicidade de me mudar já com tudo pago”, comemora, ressaltando ainda que, a princípio, nem ela nem a família queriam se mudar, tamanha a identificação com o condomínio Jardins do Sul. “Mas decidimos e foi tudo maravilhoso”, avalia. Convidada pela construtora a fazer parte de uma campanha veiculada nos jornais, em que moradores falam sobre o que a Porto Freire trouxe para suas vidas, Ana coloca na conta do destino a felicidade de ter cruzado com a empresa. “Eu não saí procurando. A Porto Freire surgiu na minha vida. Foi a minha primeira e única construtora. E sempre será assim”, conclui.

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// Giro

O mais espetacular

por sol do

Do alto do penhasco, turistas de diversas partes do mundo disputam espaço no paredão que dá lugar ao mais deslumbrante cenário de Santorini: o pôr do sol. O mais lindo do mundo – garantem os apreciadores deste espetáculo. Só este momento de contemplação que revela uma natureza radiante já valeria a viagem. Mas, a bela e misteriosa ilha grega tem muito mais a oferecer. Que a Estilo revela agora para você.

Por Rozanne Quezado Fotos Banco de Imagens

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// Giro

// Explorando a ilha

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ercada de mistério e beleza, Santorini já encanta à primeira vista. Do navio que leva de Atenas à ilha mais charmosa da Grécia, já se avistam as casinhas caiadas de branco e as igrejas com suas cúpulas redondas pintadas de azul debruçadas sobre o penhasco tendo aos pés o Mar Egeu. Todo esse encanto repousa sobre um vulcão ainda em atividade e muitas lendas. Por volta de 1600 a.C, uma das maiores erupções vulcânicas da história, seguida de tsumani, varreu a próspera cidade Thera, decretando o fim da civilização monoica. Sobrou um conjunto de pequenas ilhas e a história, entre muitas, de que a região devastada seria Atlântida, o continente perdido citado pelo filósofo Platão.

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Uma das lendas diz que Santorini seria Atlântida, o continente perdido.

Santorini vive essencialmente do turismo. As principais vilas são Thira (ou Fira) e Oia. Thira, a capital, é mais urbanizada, com melhor infraestrutura de hotéis, restaurantes e lojas. A vila foi reconstruída a partir de 1956, ano em que um forte terremoto praticamente destruiu o lugar. Muitas das construções penduradas na encosta e que resistiram ao tremor foram transformadas em hotéis e restaurantes, com vista privilegiada para a caldeira do vulcão.

Se ali existiu a mais procurada civilização do mundo antigo, não há consenso entre os estudiosos do tema. Mas, em um ponto, todo mundo concorda: desta tragédia grega nasceu um dos lugares mais lindos e fascinantes, “Santorini”. A pequena ilha, em forma de meia-lua circulando um lago de um azul profundo, que é, na realidade, a borda da cratera vulcânica, é um convite à contemplação e ao bem viver.

O povoado pode ser percorrido a pé, em um passeio agradável com os ventos fortes e frescos que vêm do Egeu. Inevitável uma paradinha para pequenas compras nas pitorescas lojas de artigos locais e, para refrescar, nada melhor que tomar uma cervejinha grega, acompanhada do famoso e delicioso gyros pita (no Brasil conhecido como churrasquinho grego) em um barzinho no penhasco, enquanto se admira a vista.

O charme das pequenas vilas, com sua arquitetura peculiar, cercada de uma natureza sem igual, faz de Santorini um lugar apaixonante. Daí, talvez, tenha nascido o desejo de tantos casais quererem celebrar sua união na ilha. Já existem, inclusive no Brasil, várias agências especializadas na organização do casamento civil ou simbólico e da festa para os convidados em Santorini. Somente em 2010 foram realizados mais de cinco mil casamentos de estrangeiros na ilha.

Há muitas opções de passeios fora da cidade. Para quem gosta de aventura com vista para o mar, a melhor dica é alugar um quadriciclo e circular toda a ilha, conhecendo os vilarejos, parando para conversar com os moradores, sempre alegres e atenciosos. O passeio é emocionante e pode levar o dia inteiro.

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O vulcão que destruiu a ilha a milhares de anos continua em atividade

Barcos levam turistas em passeio pelas ilhas vulcânicas

// Nos passos do vulcão Reserve um dia inteiro para outra aventura: caminhar sobre o vulcão. O passeio é feito a partir de catamarãs que saem do pequeno porto Skala Fira. Para que não quer encarar a descida a pé de 350 metros que separam Thira do porto só tem dois jeitos: tomar o teleférico e aproveitar a bela paisagem ou encarar o lombo de um burro e o sacolejo cada vez que os animais se esbarram. A primeira parada é na ilha Nea Kameni, um vulcão ativo, monitorado 24 horas, onde se pode caminhar pelas pedras até a parte mais alta. A dica é esquecer o medo do vulcão entrar em erupção (os especialistas garantem que os equipamentos avisarão com antecedência de cinco dias) e admirar o panorama de 360º de pura beleza. O passeio dura 30 minutos. Depois, o barco segue para a ilha Hot Springs. Os turistas saltam, mergulhando numa água gelada, nadam alguns metros para alcançar o objetivo: tomar banho nas águas sulfurosas, quentes e escuras do vulcão. A terceira ilha, Thirasia, é habitada e permite um passeio pelo charmoso povoado.

O final da tarde presenteia os turistas como o mais belo pôr do sol

//Pôr do sol incomum Oia (a pronúncia é Ia) é o mais pitoresco dos vilarejos. É para lá que vai a multidão de turistas no final do dia, disputar os espaços do paredão de Kastro, as ruínas de um castelo, que oferece a melhor vista para o mais espetacular pôr do sol do mundo. São alguns minutos de uma beleza incomum, em um jogo de cores que deixam o céu com tons que mudam do laranja para o vermelho até chegar ao lilás. Tudo isso refletido no azul esverdeado do mar. Um cenário que se leva para sempre na memória. Todos aplaudem este espetáculo da natureza. Para quem está hospedado ou consegue chegar mais cedo em Oia – há vários ônibus que fazem o trajeto Thira-Oia diariamente -, a ideia é aproveitar, enquanto espera o entardecer, e se deixar perder nas ruelas e becos do povoado. Um verdadeiro labirinto, com subidas e descidas, cheio de casinhas brancas com flores, charmosas lojas e igrejas ortodoxas com seus domos redondos e azuis. O passeio ainda nos brinda com uma paisagem deslumbrante da caldeira do vulcão e o vai e vem de barcos.

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// Giro

//Praia e vinho De Thira também se pode apreciar a beleza do entardecer, com a profusão de cores no céu

Santorini também é conhecida pelas praias exóticas, com areias grossas e quase pretas, por serem formadas por terras vulcânicas. As mais procuradas são Red Beach, com suas enormes falésias vermelhas, Perissa Beach e White Beach, de grandes paredões brancos, que só pode ser acessada por barco. Depois da praia, nada melhor que fazer um tour pelas vinícolas da região, com direito à degustação ao pôr do sol e um belo panorama da caldeira do vulcão. O Museu do Vinho é outra visita indispensável para quem quer conhecer um pouco da história desta bebida que nasceu na Grécia, conquistou o Mediterrâneo e ganhou o mundo.

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Na praia Red ou nas águas sulfurosas do vulcão, o turista tem muitas opções de diversão nos quatro cantos de Santorini


Hotéis à beira do penhasco, além de conforto, oferecem um dos mais lindos cenários da ilha.

//Onde ficar

Oia é muito procurada por seus luxuosos hotéis.

Em hotéis luxuosos ou simples, o destaque é a boa receptividade grega

Hospedar-se em Thira é a melhor opção, tanto pelo preço, quanto pela localização e infraestrutura do local. Há pousadas e hotéis para todos os bolsos. Quem não se importa de pagar um pouco mais, Oia é uma tentação para se hospedar. A maioria dos hotéis fica no penhasco, todos com terraço que oferecem a mais linda vista de Santorini. Independente da escolha, a boa receptividade é a marca das hospedagens da ilha.

//O que comer Os restaurantes, bares e cafés da ilha são um passeio a parte. A comida é farta e deliciosa, com destaque para peixes e frutos do mar sempre acompanhados de um bom vinho. E nada mais emocionante que tomar a bebida típica da região, o tradicional licor ouzo, numa autêntica taverna grega. Uma refeição rápida não dispensa o iogurte grego ou a salada típica da região a base de tomate-cereja e queijo feta.

Além do cardápio variado, muitos restaurantes têm como atrativo a vista para a caldeira do vulcão

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// À Mesa

Delicioso

sabor do

Por Lucílio Lessa Fotos Jarbas Oliveira

sertão AS LUMINÁRIAS DE CIPÓ E AS COBERTAS COM PANO DE CHITA DÃO O JEITO VISTOSO DO CAMPO, MAS É O SABOR DO LÁ NA ROÇA QUE GARANTE, HÁ 16 ANOS, UMA DELICIOSA E EMOCIONANTE VIAGEM À COZINHA DAS PEQUENAS CIDADES DO INTERIOR.

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Grande variedade de iguarias nordestinas

A decoração remete às casas do sertão

//Delícias sertanejas

A rede convida o cliente à sesta

O

premiado restaurante regional Lá na Roça poderia ser apenas mais um lugar temático se não carregasse consigo, genuinamente, a alma e o coração do sertão. A decoração interiorana, em que a cuscuzeira sobre a mesa e o pote de barro ganham força ao som ambiente de mestres como Luiz Gonzaga e Jacinto Silva, é um convite às memórias de um passado que foi ontem. Cada item nos remete a coisas vividas ou aos símbolos tão característicos do interior. Mas algo transcende o apelo visual. À medida que a curiosidade sai de cena, uma mágica acontece. Fechar os olhos e sentir o cheiro e o gosto do lugar levam a uma imersão em histórias guardadas e a momentos tão especiais quanto os que fizeram Roberto Saboia e Jaqueline Fernandes transformarem um restaurante em um filho. “Eu não vendo comida, vendo um conceito, uma tradição culinária. A comida é meu instrumento de mexer com a memória das pessoas. O que fideliza quem vem é saber que aqui vai encontrar lem-

Fechar os olhos e sentir o cheiro do sertão

branças, vai recordar que dormia de rede, que os tamboretes da fazenda eram de couro, que comia alfenim feito pela avó, pela empregada antiga. Esse é o segredo”, diz Jaqueline. Com raízes em Sobral e Icó, o casal tem referências de sobra para fazer a alquimia do Lá na Roça. As receitas estão em um caderno antigo, herdado da avó de Jaqueline. “Quem elaborou o cardápio do restaurante foi a tia Lígia, 92 anos. As receitas ainda estão escritas com o português antigo, onde farmácia se escreve com ‘ph’”, comenta Roberto.

Passar os olhos nos pratos é, verdadeiramente, uma viagem no tempo. As opções são muitas e Roberto faz questão de enumerá-las. “Temos maria isabel, um risoto feito com carne desfiada; paçoca de pilão, arroz de leite doce e salgado, além da macaxeira frita e cozida, servida num molho da própria macaxeira com manteiga da terra”, diz. Nas iguarias, constam ainda costelinha de porco feita na brasa, assado de panela, capote, galinha à cabidela, galinha caipira, pato, língua de boi e a deliciosa gororoba de macaxeira, conhecida por escondidinho. Achou pouco? Então, vamos de carne de sol, que vai bem com o baião de dois. “Temos ainda buchada de carneiro, carneiro guisado, macaxeira com carne de sol, torta de banana com carne de sol, pernil de carneiro, pernil de porco, sarapatel, entre outros”, ressalta Roberto. Diariamente, mais de 100 pessoas frequentam o restaurante, número que dobra aos sábados. No domingo, varia entre 300 e 500 pessoas. O almoço é em regime self service, com ticket médio - incluindo bebida e sobremesa - de R$ 30 por pessoa. “A lucratividade é pequena. Então, se você não administrar com muito controle, não ganha, pois eu uso produtos caros e não economizo nas receitas. Não vou botar um pouquinho ou tirar manteiga da terra. Eu boto a quantidade necessária para dar o sabor. Seja ela qual for”, explica Jaqueline. O local conta ainda com uma área climatizada para eventos, com data show e capacidade para 100 visitantes.

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// À Mesa

//Verdadeira alquimia

//Arte com foco no passado

As palavras de Jaqueline ecoam no sabor da comida. O cuidado com que tudo é preparado é tão singelo e carinhoso quanto um afago de “vó”. “Se eu fizer vinte quilos de arroz, faço de um por um. O alimento é servido na panela em que é preparado. Não tenho panelas grandes na minha cozinha. Ficam duas ou três pessoas só circulando o self-service. Na cozinha, são doze pessoas fixas e, no final de semana, a gente contrata freelancers que aumentam a equipe”, ressalta.

Jaqueline trabalha a sua arte com base no passado, elementos utilizados há 500 anos. “Toda a minha tecnologia de cocção é antiga. Eu não uso alho de balde, descalço alho e pilo em pilão de madeira. Eu faço paçoca de pilão, não faço paçoca de liquidificador. Todos os nossos doces são feitos em tachos de cobre e mexidos com colher de pau, em fogo brando. Aqui, a gente não usa nem um molho artificial. Não tem sequer um molho dos meus mais de 50 itens que venha de uma caixa. O molho de tomate é caseiro, o molho branco, o de pimenta, o leite de coco, a farinha de rosca, tudo eu faço aqui à moda antiga”, conta.

Ela conta que não foge do foco do cardápio, nem trabalha com produtos industrializados. “A gente produz tudo aqui. A galinha caipira, por exemplo, é verdadeira, não é a comprada no supermercado. Cozinho com processos muito antigos. Existe uma tendência hoje de usar processos tecnológicos muito modernos nas cozinhas industriais, onde você transforma líquidos em espumas, por exemplo. Não tenho tecnologia na minha cozinha. Quando a pessoa come a minha panelada ou a minha buchada, pratos teoricamente pesados, ela não se sente pesada porque não uso produtos industrializados. Fica inclusive mais saudável, pois tem menos gordura”, diz, acrescentando que o cardápio também oferece opções para os veganos.

“Eu não vendo comida, vendo uma tradição culinária” – Jaqueline

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Jaqueline herdou o caderno de receitas da avó


“Primamos pela qualidade e pela segurança alimentar”

Roberto e Jaqueline comandam a casa há 16 anos

Para conseguir a consistência do molho da galinha, do carneiro ou do cozido é usado um processo de cocção chamado guisar. “Cozinho as carnes sem levar água, só com o próprio suco delas e das verduras, aí vai criando aquele molho feito em fogo lento por muitas horas. Minha farofa é crocante porque levo horas para fazer, também. E não uso colorau. Eu douro o grão da farinha e fico horas mexendo. Não pode parar de mexer se não ela queima É uma das coisas mais trabalhosas e, teoricamente, uma das mais simples para fazer. A verdade é que primamos pela qualidade, como também pela segurança alimentar”, ensina. Perguntado sobre como surgiu a vontade de fazer algo tão especial como o Lá na Roça, Roberto lembra das muitas viagens que fazia com a esposa, enquanto eram representantes comerciais, e dos restaurantes temáticos que visitavam. “Uma vez, a gente passou por um restaurante que estava completando 100 anos. Vimos aquilo e ficamos martelando na cabeça. Foram anos garimpando cada detalhe que existe aqui”, recorda, que guarda o sonho de ver o restaurante a todo vapor nas próximas gerações. E se ainda restasse alguma dúvida sobre a longevidade do lugar, o que não é o caso, esta cairia por terra só em ouvir um dos outros muitos “causos” verídicos contados pelo Roberto. “A gente recebeu um agente de turismo que disse: ‘meu cliente veio para gastar muito no restaurante’. Aí eu falei: ‘não estou preocupado em quanto ele vai gastar, mas em quanto ele vai gostar’”, concluiu o pai do Lá na Roça.

As sobremesas são um atrativo a parte do Lá na Roça

//Sobremesas e café da manhã Na lista de sobremesas do Lá na Roça, o sabor do sertão também é destaque e as opções são muitas. Além dos diversos doces caseiros, como o de leite, banana, goiaba, o cliente pode escolher o self service de frutas da estação. Alfenim, cocada, rapadura e o famoso puxa-puxa, são itens que não podiam faltar no cardápio. No entanto, as vedetes da casa são a Ambrosia e a Cartola, sobremesa montada a partir de queijo coalho frito com banana frita, açúcar e canela. “A gente monta em camadas. É uma sobremesa grande, muito antiga e muito característica do sertão. Ela é feita na hora”, diz Jaqueline. Além das sobremesas, o café da manhã é outro atrativo da casa. Robusto e variado, serve duas pessoas, a refeição matinal oferece frutas, suco, tapioca, cuscuz, queijo, ovo, canjica, coalhada e café com leite. Uma excelente alternativa para começar bem o dia, sem gastar muito: R$ 15.

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posso ajudá-lo? Em que

Considerado a voz da empresa, o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) é peça fundamental na relação com o consumidor. Lado a lado, profissionais escolhidos pelo perfil dinâmico e cortês compõem uma equipe coesa, em que o grande objetivo é, sem clichês, o bem estar do cliente. Por Lucílio Lessa Fotos Jarbas Oliveira

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Do telemarketing à recepção, todos são treinados para oferecer as melhores soluções ao cliente

Composição do setor Fazem parte do SAC o atendimento telemarketing, o setor de expedição - responsável pela liberação de documentações - e a recepção. Ao todo, a equipe possui oito componentes. Há poucas semanas à frente do setor, Sâmya já articula junto à equipe a confecção da sua primeira análise crítica das atividades, no intuito de acertar a direção para possíveis melhorias.

E

m sua casa, o aposentado José Sombra tomou para si a função de fazer os contatos, quando necessário, com os atendimentos de telemarketing. Seja com a empresa da TV por assinatura, a operadora de celular ou qualquer outro serviço, é ele quem fica, pacientemente, aguardando a gravação que o conduzirá ao atendimento. “Quando transfere”, diz. Não é diferente, portanto, que, quando há a necessidade de tirar alguma dúvida com a Porto Freire, seja o Seu José o encarregado de fazer o contato.

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Parte da equipe de oito profissionais que atendem diariamente os clientes Porto Freire

“Estou envolvendo-os no que é decidido. Tudo eu levo até eles. Todos têm que ter informação do que acontece, do que é decidido nas reuniões com a diretoria. Acho fundamental a equipe participar para se sentir cada vez mais confiante e passar as informações com segurança para o cliente”, enfatiza.

Comprador de um apartamento no condomínio Mares do Sul, vez por outra ele liga para o SAC a fim de saber como está a obra ou verificar algo sobre pagamento. “Aqui tem uma diferença, você não fica sendo transferido de um setor para o outro, nem fica sem resposta. Quem te atende passa a informação ou vai, ele próprio, se informar com o setor responsável para te dar um feedback. Eles conhecem bem o serviço. Seja uma simples informação ou uma reclamação, sempre atendem bem, com gentileza. Acho que tem a ver com treinamento”, pondera.

Braço direito de Sâmya no SAC, a supervisora Eliane Almada faz coro. “O SAC é um setorchave. É por meio dele que a empresa pode avaliar o nível de satisfação do cliente. Assim, é possível permanecer ou criar novas estratégias para otimizar cada vez mais o atendimento. A empresa sabe que a compra de um imóvel mexe com todo o planejamento de uma família. Por isso, o objetivo é fazer com que o processo de compra seja tranquilo para o cliente”, resume.

A percepção do Seu José é o resultado de um trabalho em equipe, no qual o setor tem como meta resolver as questões, mesmo que para isso haja, em alguns casos, a necessidade de quebrar protocolos internos para solucionar o mais rápido possível a situação do cliente. “O SAC é a voz da empresa. É um setor importante, fundamental, eu diria. Os nossos atendentes atuam sempre com a maior diplomacia, nunca se alteram. Eles têm o firme propósito de agir com base na satisfação do cliente e dentro das normas da empresa, que, diga-se de passagem, comunga e multiplica em seus colaboradores esse espírito”, diz a coordenadora do setor, Sâmya Diniz.

Como o Seu José Sombra bem comentou no início da matéria, a logística do setor é prática. Ao receber o contato do cliente com alguma demanda, o SAC estuda a situação e, caso não possa responder no ato, entra em contato com o setor responsável para, a partir da orientação, ele próprio - no caso o SAC - dar um retorno ao cliente com as devidas orientações, procurando obedecer aos prazos determinados.

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Frank Wilton destaca a capacitação recebida e o suporte da empresa para a realização do trabalho

Capacitação constante

Curiosidades do atendimento

Quando começou suas atividades no setor, o atendente Frank Wilton ficava um pouco apreensivo quando havia um assunto mais delicado. Com ar sereno, ele avalia que as capacitações oferecidas pela construtora foram fundamentais no processo de maturação da sua forma de agir com o cliente. “Nessas capacitações, a gente consegue ver as coisas de outra forma, sem deixar que nada interfira no dia a dia. Temos que manter a tranquilidade para resolver as situações da melhor maneira possível. Nos dá muita segurança saber que temos o suporte da empresa e confiar nela”, avalia.

Por estarem em contato direto com os clientes, seja pelo telemarketing ou pessoalmente na recepção, os atendentes do SAC têm sempre muitas histórias para contar. Que o diga a atendente Juliana Guedes. “Uma vez atendi um cliente que estava bem estressado. Não era nem um problema originado pela empresa, mas fizemos de tudo para ajudá-lo. Ao final, ele ficou tão agradecido que veio aqui pedir desculpas e trouxe chocolates”, recorda Juliana.

Dos cursos de capacitação que participou, Frank destaca o ‘Grupo de Maestria’, que consistia em atividades semanais com psicólogos, onde todos os setores da empresa tomaram parte de dinâmicas de edificação pessoal aliadas aos valores da organização. Em matéria publicada na última edição da Estilo, o coordenador de Desenvolvimento Humano da Porto Freire, Felipe Teixeira, destacou a abordagem que surgiu na empresa a partir dos conceitos filosóficos que o presidente Jorge Porto Freire decidiu implantar. “O objetivo é pensar no ser humano, não ser meramente uma empresa que constrói prédios”, diz.

Para o Frank Wilton, às vezes, a identificação com o atendente é tão grande que o cliente já liga pedindo para falar com quem o atendeu da última vez. Na lista dos clientes mais marcantes, ele aponta um senhor que costumava ligar diariamente para a empresa, só para conversar. “Ele ligava todo dia. Chegou a dizer que o telefone já ligava sozinho para a Porto Freire (risos). Na maioria das vezes, ele já sabia a resposta, mas fazia questão de ligar”, lembra. Dos tantos casos, talvez o mais especial para a equipe seja o que foi relatado pela atendente Janaína Pinheiro. “Fazemos a entrega das chaves do apartamento. Temos uma cliente que, quando recebeu as suas, ficou muito emocionada. Todos saíram

“O objetivo épensar no ser humano, não ser meramente uma empresa que constrói prédios” – Felipe Teixeira

do atendimento para parabenizá-la. Ela contou sobre o que havia abdicado, junto com os seus filhos, para conseguir pagar as parcelas do apartamento. Era um grande sonho que ela estava realizando naquele dia. Na hora em que as chaves foram entregues, todo mundo chorou junto”, conclui, emocionada.

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