OLHAR TRANSVERSAL SOBRE A MÍDIA

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Breve perfil LILIANA PEIXINHO Experiencia profissional- Jornalista, assessora, coordenadora, articulista de projetos/programas/campanhas socioambientais em empresas, instituições, jornais, sites, blogs, revistas especializadas em Midia e Meio Ambiente. Educadora, socioambientalista, especializada em Midia e RSE, Projetos Socioambientais, Culturas Tradicionais, Turismo Sustentávél. Experiência em Mobilização, Articulação, Divulgação de Ações Socioambientais. Proatividade em relações interinstitucionais. Fundadora dos Movimentos Livres Ambientais AMAAmigos do Meio Ambiente e RAMA-Rede de Articulação e Mobilização em Comunicação Ambiental www.amigodomeioambiente.com.br Colaboradora, Articulista de sites, blogs, portais e redes como Agencia Envolverde, Portal Rebia, Folha do Meio Ambiente, RBJA – Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, RBJC- Rede Brasiléia de Jornalismo Científico, Agencia de Noticias JCT – Jornalismo Científico e Tecnológico, e ativa em Redes Sociais Facebook,. Twitter, Orkut, Linkedin. Assessorou de mandatos e campanhas políticas majoritárias – Bahia-Brasil. Visitou e fez articulação e mobilização institucional entre a ABES/FABAC/PROJETO CIDANIA ATIVA/CENPET/UNESCO, em paÍses como Alemanha, França, Espanha, Itália, Bélgica, entre outros, para a divulgação de projetos socioambientais no Brasil/Nordeste/Bahia. Trabalhou como mobilizadora/articuladora/divulgadora na Implantação dos Comitês de Bacias Hidrográficas INGÁ/COGEP/SJDH/CPPI – Analista ambiental -Mobilização comunitária em territórios indígenas, quilombolas, ribeirinhos, artesãos e outros povos tradicionais- setembro de 2008 a julho de 2010. Breve perfil academico - Aluna Especial Mestrado em Cultura e Sociedade- FacomUFBA- Cultura Cientifica- Prof Simone Terezinha Bortoliero 2010. Especialização em Jornalismo Científico Meio ambiente e Tecnologia da Informação= Facom/UFBA 2009 até 2012 - Pósgraduação/Especialização em Mídia e RSE- UFBA. 2008. MBA em HOTELARIA E TURISMO- FABAC/ABES - 2001 /2004. Graduada em Comunicação – JORNALISMO- UFBA - 1988. Matemática-UCSal – 1979 Contatos: e-mail lilianapeixinho@gmail.com www.amigodomeioambiente.com.br http://twitter.com/LIlianapeixinho ama facebook Liliana Peixinho skype- liliana.peixinho


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO – FACOM PÓS-GRADUAÇÃO EM JORNALISMO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO PROFESSOR: WILSON DA COSTA BUENO COORDENAÇAO: PROFESSORA - DOUTORA SIMONE BORTOLIERO ALUNA: LILIANA SAMPAIO DE ALMEIDA PEIXINHO

ARTIGO/PESQUISA REALIZADA EM COMUNIDADE INDIGENAS NORDESTINAS

Período principal Setembro de 2007 a Março de 2010

Protagonismo Indígena sustentável x Discurso político marketeiro

Como ativista e pesquisadora independente, venho observando, há décadas, diversas tribos indígenas do Nordeste, como os Trukas e Tumbalalas, cobrindo eventos como a greve de fome do bispo franciscano Dom Luiz Cappio, em outubro de 2005; Mobilização Território Indígena Kaimbé -Massacará, em 2008; Entrevistas com a lenda do cacicado Nordestino, Cacique Lázaro – Chefe dos Kiriris sobre a história de Caboclos x Indios ; Confrontos entre empresários, grupos políticos, posseiros e indios sobre direito de terra, do sul da Bahia, Cooperativismo autosustentável dos Tupinambás Serra do Padeiro; Reforma do Estatuto do Índio, envolvendo povos indígenas de todo o Brasil, Reconhecimento do Povo Payaya,

entre outros objetos de pesquisas com

diversos outros povos nordestinos e quero registrar meu testemunho sobre o protagonismo indígena em diversas aldeias através da convivência, em longos e maravilhosos períodos de estadia em suas casas, dormindo, acordando e trabalhando com ao lado de cada um deles. As práticas de autosustentação e resistencia desses povos devem ser divulgadas como exemplo multiplicador do que os índios nos ensinaram, ao longo da história, e que, ano a ano, década a década, século a século, vem sendo negado, esquecido. subvertido, explorado indevidamente ou registrados


em análises apressadas, descomprometidas ou favoráveis ao massacre de culturas importantes para o paradigma da sustentabilidade, propagandeado por marketeiros políticos e empresariais mundo afora. Publicação , pesquisa e proteção Essa expedição fotojornalística transversal, iniciada pelas florestas indígenas integra o trabalho de pesquisa in loco, dessa jornalista, iniciado nos anos 80, a partir de visitas

a comunidades tradicionais indígenas como a aldeia mãe

Pataxó, Caraívas, Ponta de Corumbau, e outras localidades do sul da Bahia e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. É desejo das comunidades que esses registros, narrativas, videos

e clics

fotográficos, continuados nas Comemorações dos 500 anos do Brasil, e ainda em pesquisa de campo, até hoje e sempre, com fé na luta, mas sem financiamento nenhum, Ambiente,

realizados pelo Moimento AMA –Amigos do Meio

possam ser continuados para a edição de uma publicação,

catálogo, livro, vídeo, filme, onde futuras gerações e pesquisadores possam reforçar a necessidade, urgente, de preservar o que restou, assim como disponibilizar em sites, blogs e ambientes virtuais para o crescimento da inclusão digital nas aldeias.


POVO TUPINAMBA SERRA DO PADEIRO

Cacique Babal lideranรงa Tupinambรก


A Serra do Padeiro ainda conserva pouco da riqueza da mata Atlantica A nova ordem mundial, pós efeitos negativos das mudanças climáticas, nos mostra a urgência de corrermos atrás de prejuízos históricos, como a dizimação das florestas e do povo que dela tenta cuidar, para viver. A exemplo da comunidade Serra do Padeiro – Reserva indígena no município de Buerarema- Sul da Bahia. Quem estudou os problemas da comunidade, viu de perto o que eles fizeram em tão pouco tempo, com tão pouco apoio, e com tanto saldo positivo, tem a obrigação ética de mostrar, divulgar, a Serra do Padeiro como um santuário ecológico, uma reserva, um paraíso biodiverso.


]O cuidado com as matas é tarefa diária do povo indígena Tupinambá A comunidade tem consciência e coloca em prática os cuidados aprendidos com seus ancestrais indígenas para que o ambiente não possa, de forma nenhuma, ser preterido por práticas insustentáveis, como os massacres de serras elétricas, substituição de florestas por pastos de gado, plantação de eucaliptos ou exploração turística predatória, com práticas insustentáveis, como prostituição infanto-juvenil, especulação imobiliária, tráfico de drogas e exploração dos índios através do turismo de vitrine.


Exploração cultural indígena para vitrine política governamental Estive na Serra do Padeiro, fui recebida pelo Cacique Babal e outros representantes da comunidade e sou testemunha do protagonismo indígena na autosustentação, através de organização cooperativada. A Serra do Padeiro tem um sistema de agricultura familiar que deve ser modelo de vida não só para outras aldeias como para qualquer outros tipos comunidades tradicionais, esquecidas, perseguidas e massacradas, historicamente. A avidez do ganho fácil empresarial ou descaso político para a garantia de direitos, assegurados, como a terra, mas não garantidos, estão sabiamente questionados por eles, que

reaprendem,

resgatam,

resistem

a

costumes urbanos

correndo

atrás, se informando, se especializando, para tentar garantir o que sabem ser de direito.


O Cacique Babal e a irmã Glicélia, presos por defender direitos O presidente Lula tirou foto com a filha da índia Tupinambá Glicélia, e a expôs ao

expôs

ao

mundo,

reforçando

sua

imagem

como

marketing

pessoal/presidencial. Agora, acionado pelas lideranças indígenas Lula não se manifestou sobre a prisão da mãe índia, ocorrida dia 01.06. e nem do cacique Babau, preso em 10 de março de 2010. O cacique Babal, liderança Tupinambá Serra do Padeiro, e sua irmã, Glicélia, são cidadãos proativos, que valorizam as tradições e têm compromisso com a agricultura sustentável, sabem ouvir a comunidade, balizar e conduzir confrontos. Eles focam suas atividades no quê, quando e onde plantar, como e quando colher, cuidar, distribuir na comunidade para garantir o sustento da atual e futuras gerações.


Lideranças indígenas reforçam um protagonismo que vem sendo detido pela Policia Federal e interesses empresariais


Cantando musicas que falam da natureza a comunidade planta em mutir천es


As nascente tem olhar cuidados do povo indígena A pauta sobre direitos indígenas é constante na garantia da terra, base para a vida de todos. Esse cotidiano é fato e deve ser replicado ao mundo, onde ainda se passa fome porque não sabemos fazer como eles, cuidar, preservar, pensar no futuro, nos outros, de forma harmoniosa com a natureza, de onde tudo tiramos limpo e

para

onde

tudo devolvemos,

sujo, degradado,

desarmonioso.

A cooperativa indígena mobiliza homens e mulheres para o plantio e distribuição das colheitas, feitas com os devidos cuidados com a terra. Autosustentação comunitária A proposta de autosustentação Comunitária na Aldeia Serra do Padeiro é resultado da luta coletiva diária dos guerreiros índios tupinambás. Com aproveitamento do potencial da terra e da vontade da comunidade em depender cada vez menos de ir à cidade comprar qualquer coisa, o Cacique


Babal e lideranças da comunidade Indígena Serra do Padeiro são exemplo multiplicador do que está acontecendo de bom em sua aldeia, para que outros povos possam seguir o mesmo caminho.

Preservar para as futuras gerações é filosofia cotidiana do povo tupinambá A filosofia e prática do trabalho se dá através da valorização e resgate de ações verdadeiramente harmoniosas, com coragem, determinação, disciplina e resultados positivos de povo que trabalha duro, com exemplos de orgulho comunitário, ao saber driblar as adversidades com criatividade, alegria, autoestima e luta diária do povo Tupinambá da Serra do Padeiro.


A criação de patos, galinhas, gansos, perus e outras aves mantem a diversidade de uma agricultura familiar onde todos se harmonizam com o ambiente, sem

criação de gado em escala e com muitos bichos na floresta

encantada


Produtos orgânicos cultivados com técnicas realmente sustentáveis, garantem vidas livres de doenças, com segurança alimentar real, perceptível


Na comunidade Serra do Padreiro são cerca de 900 pessoas, pertencentes a 180 famílias, distribuídas em 17 mil hectares de terra, num território abençoado pelo encanto e presenças divinas, onde as chuvas, constantes, são apenas um dos caminhos para se colocar em prática, a máxima de que “se plantando, quase tudo dá!”. Na Aldeia Serra do Padeiro Tupinambá a presença dos “encantados” pode ser constatada a cada metro que se anda, em meio uma floresta rara, de mata atlântica, onde a biodiversidade é tão rica e presente quanto a própria consciência de cada índio em preservar a área como um presente de Deus, ou dos deuses da mata, como condição para a garantia das futuras gerações, que eles fazem questão de incentivar.

A casa de farinha é garantia de vida, com geração de renda Para esse povo que sabe bem o que precisa para viver bem, que já perderam tudo ou quase tudo e que, agora, estão querendo proteger, com unhas, dentes, tacapes e zarabatanas o pouco do que restou, para os filhos e netos, fica mesmo difícil entender a defesa de empresários que praticam a monocultura, seja de eucalipto, soja, cana de açúcar, mamona, cacau ou qualquer outra. Num pais abençoado por Deus e repleto de gente bonita, guerreira, disposta a pegar na enxada, cantando, mas ainda com fome, é inaceitável qualquer idéia


que mate, dizime, continue extinguindo paraísos como o da Serra do Padeiro. Se o Brasil realmente quer ter compromisso com sustentabilidade precisa deixar, em pé, o pouco que restou das nossas ricas florestas. Desmatamento zero é uma proposta que precisa ser realmente colocada em prática para conter o ávido desejo do agronegócio predatório.

Cooperatismo autosustentável

O sistema de cooperativa, agricultura familiar, desenvolvido entre homens, mulheres e jovens da Serra do Padeiro, pode ser traduzido na seguinte expressão do cacique Babal ”A gente não se preocupa com o que vai vender e lucrar, e sim com o que vai comer pra não passar fome.”

Em harmonia com a natureza as crianças interagem com a vida, biodiversa


Biodiversidade encantada

Cuidado com a floresta e plantas medicinais garantem a vida, bem vivida.

Riqueza biodiversa preservada a pau, tacapes e zarabatanas


No levantamento que fiz com o pajé da tribo tupinambá Serra do Padeiro pudemos identificar uma riqueza biodiversa na serra encantada, divina e rica composta por jequitibás, ararobas, sucupiras, vinhático, aletrinas, cobis, gameleiras, timbaubas, burundangas, pausangue, loros, cedros verdadeiros, cedros cabecinha, buraens, cundurus, oiticicas, jangadas, paus darco, jueranas, mussutaibas, imbirucus, biribas, angicos, pinhos, jacarandás, sapucaias,

oitis,

biquibas,

baraúnas,

jacarandás,

pinhos

onde,

da

suntuosidade de suas alturas, viviam em harmonia com espécies menores, um pouco mais baixas que elas, a exemplo de outras espécies como murtas, aracás, batingas, mudumrurus de rego, mudunrurus de ferro, mudumrurus cabelo de cotia, ingauçu, cipó de cravo, pai de cravo, cipó dalho,peão, cansação, virasaque, pindaíba, catirina, bapeba, jiniparana, abacate, unha de gato, jenipapo, motibando, onde índios e não índios se embrenhavam mata adento, sem medo, pra buscar o que comer na verdadeira autosustentação, propiciada por outras espécies , de frutas, como banana, laranja, jenipapo, tangerina, cacau, limão, manga, figo pinha, goiaba, coco , dendê além de tubérculos como aimpim, babata doce ou legumes como chuchu, jiló, frutapão, beterraba, maxixe, mangustão, taioba ou grãos como feijão e milho.

Estafani é uma índia guerreira, guardiã de riquezas, como a água limpa


Festa dos bichos

Pássaros raros encantam as florestas do povo Tupinambá Serra do Padeiro E havia a festa dos bichos como corsas, caititus, capivaras, pacas, jupararás, quatis, guaxinins, tatus verdadeiros, tatus rabo de couro, tatus peba, sarues, raposas, cachorros da mata, gatos da mata (ou do mato), sussuaranas parda e pintada, gatos Açu. jupatis, papas-mel, teiús, cotias, lontras, caxixis, preguiças, calangos de coleira, calangos vermelhos, bacurais, caburês, sabiás de paus, formigões. Além de aves que voavam de uma para outra árvore, a exemplo de sangue de boi, sete cor, lavadeiras, guris, periquitos, assanhaços, bem-te-vis, sabiás, assanhaços, sofrês, papa-capins, chorões bigodes, curiós, pássarospreto, anuns, japus, pica-paus, jandais, cuiubinhas, jandaís, arma de gato, juritis jacupenbas, aranquans, mutiuns, pardais, chorões, nambus, tucanos verdadeiros, tucanos araçaris, tucano de sapos. tucano paós, canarios, bastiões, martin pescadores, socos, quero-queros, perdizes, garças beijaflores,

xoros,

chupa-limas,

pimentões,

escarros,

garrinchas,

azulões,arapongas, sete cores, curujões, corujas, vó da lua, sapucaias, numa comunhão que jamais veremos, com outros bichos aquáticos como:jacarés,


traíras, berés, jundiais, piabas, piaus, acauans, tucunares, pitus, cobras preta,entre muitas outras espécies de uma biodiversidade perfeita, que deve ter dado muito trabalho para os estudos de Darwin e que, infelizmente, as futuras gerações só saberão da existência desse paraíso, dessa biodiversidade local, se dermos a chance delas resistirem nesse ritmo insensato de destruição.

Insetos curiosos na Serra do Padeiro Será se ainda não pudemos entender que entre o que índio tenta fazer, em harmonia com a natureza e sem os apoios necessários, e o que os empresários vem fazendo, a séculos, de forma predatória, ainda temos que ter dúvidas do que é melhor para preservar as riquezas de um Brasil que chama a atenção do mundo, com liderança, exatamente porque ainda somos o topo da megabiodiversidade do planeta? A pergunta poderia ser: até quando, como e o que precisamos fazer, ou não fazer, para continuarmos com esse patrimônio natural que é o Brasil, mas que vem sendo dilapidado, irresponsavelmente?


Na Serra do Padeiro tem pessoas com muita sensibilidade, espíritos antepassados de resistencia e muita coragem para trabalhar, E esse é um patrimônio de valor inestimável. ORIGENS DAS PAUTAS Achei interessante, como jornalista, historiar a origem de algumas dessas pautas, a partir das redes de comunicação e mobilização que participo, como ativista, ambientalista. ORIGENS DAS PAUTAS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura bebê de dois meses de Glicéria Tupinambá. Glicéria participou da 13ª Reunião da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), ocasião em que expôs as violências sofridas por seu povo. Foto: Secretaria de Imprensa / Ricardo Stuckert / PR

POLÍCIA FEDERAL PRENDE MÃE E BEBÊ TUPINAMBÁ

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Veja matéria publicada nas redes sociais sobre a prisão da mãe do bebê que Lula segura nos braços

POLÍCIA FEDERAL PRENDE MÃE E BEBÊ TUPINAMBÁ

A Polícia Federal prendeu na tarde de hoje, feriado de Corpus Christi, a índia Glicéria Tupinambá e seu filho de apenas (02) dois meses. Glicéria é liderança de seu povo e membro da Comissão Nacional de Política Indigenista – CNPI. Vinculada ao Ministério da Justiça, a CNPI tem entre seus integrantes representantes de 12 ministérios, 20 lideranças indígenas e dois representantes de entidades indigenistas. Na tarde de ontem, 2 de junho, Glicéria participou da reunião da CNPI com o Presidente Lula, oportunidade em que denunciou as perseguições de que as lideranças Tupinambá têm sido vítimas por parte da Polícia Federal no Sul da Bahia. No dia seguinte, quando tentava retornar para sua aldeia, Glicéria – tendo ao colo o seu bebê de dois meses – foi detida ao descer do avião, ainda na pista de pouso do aeroporto de Ilhéus (BA), e diante dos demais passageiros, por três agentes da Polícia Federal, numa intenção clara de constrangê-la. O episódio foi testemunhado por Luis Titiah, liderança Pataxó Hã-hã-hãe, também membro da CNPI, que a acompanhava.

Após ser interrogada durante toda a tarde na sede Polícia Federal em Ilhéus, sempre com o bebê ao colo, Glicéria recebeu voz de prisão da delega Denise ao deixar as dependências do órgão. Segundo informações ainda não confirmadas, a prisão foi decretada pelo juiz Antonio Hygino, da Comarca de Buerarema (BA), sob a alegação de Glicéria ter participado no seqüestro de um veículo da META (empresa que presta serviço de energia na região). Esse juiz em entrevista concedida ao repórter Fábio Roberto para um jornal da região, se referiu aos Tupinambá como “pessoas que se dizem índios”. Mãe e filho serão transferidos para um presídio na cidade de Jequié, distante cerca de 200km de sua aldeia.


Desde que a FUNAI iniciou o processo de demarcação da Terra indígena Tupinambá as fazendas invasoras da terra indígena passaram a contratar pistoleiros, fazendeiros dos municípios de Ilhéus e Buerarema iniciaram campanhas difamatórias nas rádios e jornais locais, incitando a população regional contra os índios, o que resultou numa série de conflitos envolvendo pistoleiros, fazendeiros e indígenas. Como conseqüência da disputa pela posse da terra os Tupinambá respondem a uma série de inquéritos e processos criminais patrocinados pela Polícia Federal, numa estratégia clara de criminalização de sua luta legítima em defesa de seu território tradicional. Em decorrência dessa ofensiva de criminalização já estão presos os indígenas Rosivaldo (conhecido como cacique Babau) e Givaldo, irmãos de Glicéria que passa a ser terceira presa política Tupinambá.

A animosidade nutrida pela Polícia Federal em relação aos Tupinambá já se tornou crônica. No dia 23 de outubro de 2008, numa ação extremamente agressiva, a PF atacou a comunidade indígena da Serra do Padeiro, deixando 14 Tupinambá feridos à bala de borracha, destruiu casas e veículos da comunidade, a escola indígena e seus equipamentos, e ainda deteriorou a merenda escolar. Dois Tupinambá foram presos na ocasião. Em junho de 2009, após outra ação de agentes da PF juntamente com fazendeiros - numa ação de reintegração de posse -, sinais de tortura em cinco Tupinambá ficaram comprovados por exames de corpo de delito realizados no Instituto Médico Legal do Distrito Federal. O inquérito, levado a cabo pelo mesmo delegado que coordenou a ação dos agentes, concluiu entretanto pela inocorrência de tortura. Nenhum dos agentes foi afastado durante ou após as investigações. No dia 10 de março de 2010, numa ação irregular, a Polícia Federal invadiu a residência do cacique Babau em horário noturno (duas horas da madrugada), destruindo móveis e utilizando extrema força física para imobilizar o Cacique, que acreditava estar diante de pistoleiros, pois os agentes estavam camuflados, com os rostos pintados de preto, não se identificaram e não apresentaram mandado de prisão, além de proferir ameaças e xingamentos.

O Conselho Indigenista Missionário, preocupado com a integridade física e psicológica de Glicéria e seu filho, vem a público manifestar mais uma vez o


seu repúdio ao tratamento dispensado por órgãos policiais e judiciais ao Povo Tupinambá. Reafirma seu compromisso em continuar apoiando a luta justa do povo pela demarcação de seu território tradicional e conclama a sociedade nacional e internacional a se manifestar em defesa da causa Tupinambá e pela imediata libertação de seus líderes.

Brasília, 3 de junho de 2010. Conselho Indigenista Missionário – Cimi Para: APOINME, CNPI, CIMI, ANAI, CESE e demais parceiros. Prezados Senhores. Viemos por meio desta externa toda nossa indignação e revolta com a matéria publicada na revista época de 23 de novembro de 2009, quando de forma preconceituosa e difamatória tenta retratar a nossa liderança como um Lampião. A repórter Mariana Sanches e o fotografo Marcelo Min, tiveram a oportunidade de conhecer muito de nossa comunidade, as nossas produções, as nossas casas de farinhas, o nosso colégio, as nossas crianças. Tiveram a oportunidade de desfrutar de toda nossa hospitalidade e conhecerem muito de nossa luta pelo resgate de nossas terras. Mas de forma mentirosa desviou todas as nossas informações, mudando inclusive muita das informações prestadas. Apesar de nossa revolta com a matéria da época, este tipo de atitude da revista não é nenhuma novidade para a comunidade Tupinambá, pois aqui na região os jornais locais, as rádios em especial as AM, a televisão constantemente fazem isto, nos tratam de forma preconceituosa e difamatória. Por exemplo, o radialista Ribamar Mesquita de Rádio Jornal de Itabuna constantemente usa de seu espaço nesta rádio, para nos acusar de vários crimes, nos difama e até incita a população regional contra a nossa comunidade. Os Jornais Agora e a Região também de Itabuna nos trata de forma preconceituosa nos chamando de falsos índios, publicando sempre matérias contra a nossa comunidade e também colocando a sociedade contra a nossa comunidade. Mas acreditamos


que a culpa da não é só deles, pois a nossa comunidade tem feita várias denuncias sobre esta situação, já vieram várias comissões de Direitos Humanos aqui nas nossas aldeias e estes fatos já foram colocados, e como nada foi feito eles se sentem fortalecidos e no direito de continuar nos atacando, o sentimento de impunidade, de superioridade e o dinheiro de quem os patrocinam fazem com que estas mentiras divulgadas pelo Meios de comunicação se tornem quase uma “verdade absoluta”. Uma outra situação colocado pela matéria é a posição do delegado Cristiano da Policia Federal e o resultado do inquérito que apurava a tortura conta membros da nossa comunidade, por varias vezes solicitamos das autoridades que um outro delegado viesse acompanhar as investigações, não fomos atendidos e portanto não é nenhuma surpresa que o resultado do inquérito foi que os policiais não cometeram nenhum crime. Que outro resultado poderia sair de um inquérito que é conduzido por um delegado que é o coordenador do comando da operação que terminou resultando na pratica de tortura? Seria esperar muito, que o inquérito apontasse um outro resultado, apesar de todas as provas mostrarem que a tortura foi praticada. A comunidade encontra-se bastante preocupada, pois a história de perseguição e calunias se repete, os mais velhos nos lembra, que no passado a nossa liderança Marcelino também foi chamado de Lampião e que chefiava um bando aqui na região, colocaram premio pela sua cabeça e diante da falta de autoridade e de nada ser feito a nossa liderança foi assassinada, e o mais impressionante é que após quase cem anos a história se repete do mesmo jeito e com os mesmos atores, esperamos que desta vez a história não tenha o mesmo final. Um dado interessante que a revista coloca e isto demonstra para todos nós os reais interesses que tem por trás de toda esta trama, é a presença de muita gente grande por trás destas ações, como o banqueiro Arminio Fraga um dos invasores de nosso território, portanto desta vez as Organizações Globo com esta matéria tendenciosa e mentirosa não esta defendendo apenas os interesses dos outros mas também o dela mesmo. Aliás a Globo já mantem esta prática, de defender os interesses dos grande latifundiários, dos


banqueiros, dos políticos que a ajudam a se manter no poder contra as pequenas comunidades a muito tempo. Diante de tudo isto, e de todos estes fatos relatados e os já conhecidos por todos vocês, viemos mis uma vez solicitar que providencias sejam tomadas, mas providencias de verdade. Não dá mais para ficar ouvindo promessas, ficar recebendo visitas, sermos ouvidos por muitas autoridades e não sentimos que as coisas estão andando. Acreditamos que é preciso fazer ainda mais e agilizar a resolução da demarcação de nossas terras. Que haja um esforço ainda maior das autoridades envolvidas nesta questão em esclarecer e resolver esta situação, como por exemplo, o esclarecimento e os encaminhamentos para que os pequenos produtores sejam reassentados, suas benfeitorias sejam indenizadas, este procedimento pode resultar na retirada de cena de pessoas má intencionadas que tem usado os pequenos agricultores para realizarem seus interesses políticos, colocando os pequenos agricultores contra a nossa comunidade com o repasse de falsas informações. São estes políticos envolvidos e empresários da região que viram seus interesses abalados pela nossa ação que tem financiado toda esta ação contra a nossa comunidade, a própria matéria da revista época deixa isto muito claro. Eles trazem gente de fora, eles bancam e com certeza devem pagar aos jornais, revistas, radialista para que nos ataque. Vale lembrar que a nossa ação feriu os interesses do tráfico de droga da região, tráfico de animais silvestres, do comércio de madeira ilegal, do agronegócio e isto tem mexido nos bolsos deles. Por fim, pedimos a todos: autoridades, parceiros, aliados, sociedade regional, nacional e internacional, não deixem que a história se repita com o mesmo final. Queremos apenas viver e lutar pelos nossos direitos e em especial a nossa Mãe Terra. Ela nos pertence. Não permitam que mais uma vez os invasores sejam os vitoriosos nesta história. BASTA DE MASSACRE, DE EXPLORAÇÃO, DE MENTIRA, DE CALUNIA, DE IMPUNIDADE.

Serra do Padeiro, 01 de dezembro de 2009.


POVO TUPINAMBA OLIVENร A

Lideranรงa Tupinambรก Olivenรงa na Campanha do Movimento AMA


Reuniões na Aldeia são constantes entre os Tupinambás de Olivença, que montaram sua aldeia num antiga área de lixão e desova humana


Os rios são a garantia de sobrevivência para o povo Tupinambá em Olivença



O rio ĂŠ Ăşnica fonte para a garantia da vida, para beber, pescar, banhar e brincar POVO KIRIRI


O velho guerreiro, Cacique Lazaro, em conversa sobre os problemas e sonhos da comunidade Kiriri, com sua filha ao lado, professora da comunidade


A falta de água não impede a guerreira “ Mãe Eduarda”, mulher da cacique Lázaro, de cuidar dos pratos da casa onde tem sempre dezenas de “parentes” para comer.


Índios Kiriris, que vão à escola sem estrutura para alimentar a esperança de continuidade da cultura que resiste em ações corajosas do Cacique Lázaro


A adolescente Kawani e irmãos dão valor à riqueza de estar no mato, todos os dias


A Ă­ndia guerreira jĂĄ teve que ficar na mata por dias, fugindo de cerco policial


A sapiência de índia “Mãe Eduarda” resiste aos desafios diários, ela canta, compõe, dança, nina, vai pra mata e cuida de todos


Um irmĂŁo cuida do outro, com carinho, paciĂŞncia e muito amor entre os Kiriris


Indias Kiriris em mutirão de limpeza da aldeia onde a praça estå sempre limpa


A igreja é símbolo de fé e resistência da história dos Kiriris, em Mirandela


O professor e seus alunos kiriris estudam a manutenção de culturas rradicionais

A Escola Municipal Professora Francisca Alice Costa, em Mirandela, município de Banzaê, na Aldeia Kiriri, passou para o estado, em 2008, com o novo nome de Escola Indígena José Zacarias, reconhecido índio, músico, integrante do Conselho Indígena da Comunidade e irmão do Cacique Lázaro, índio símbolo de retomadas do povo Kiriri. A escola atende a todas as comunidades indígenas do município, como as localidades de Lagoa Grande, Pau Ferro, Marcação e Mirandela. Tem uma estrutura colegiada, administrada pelos próprios índios, com diretoria, cinco assistentes administrativos, dois articuladores pedagógicos, duas secretárias, 26 professores, merendeiras e vigia,

para

um

universo

de

479

alunos

índios.

A escola funciona nos três turnos e está provisoriamente dividida entre as instalações físicas da creche e outras poucas salas em condições de


funcionamento, na escola, que fica em frente, e que está literalmente no chão, aguardando a liberação de recursos para a manutenção da estrutura predial, que caiu quase que totalmente, por falta de manutenção. Pela manhã, os alunios. os alunos do pré escolar à 2ª Série dividem os pequenos

espaços

;

assim como à tarde, da 3ª a 5ª série; e à noite, da 5ª série B à 8ª série. Em Mirandela, sede da Aldeia Kiriri, funciona esta Escola chamada de Núcleo Mãe, para atender aos alunos da 1 ª à 4ª séries , que tem menos idade e que moram nas comunidades mais próximas. Um carro velho, desconfortável, zuadento,

e um ônibus, caindo aos pedaços, fazem o

deslocamento de alunos e professores das comunidades mais próximas, como Pau Ferro e Marcação, até a Escola Mãe, em Mirandela. Escola Mãe e Escolas Filhas

Os professores também se deslocam até os núcleos anexos, chamadas de “Filhas 1, 2 e 3 ”, que funcionam em outras comunidades para dar aulas aos alunos que estão mais longes do Núcleo Mãe, nas Aldeias de Pau Ferro, Gado Velhaco e Marcação. A escola tem metodologia própria, valoriza o resgate das raízes indígenas, através do ensino da cultura e prática do idioma Inuka (tronco da língua Kiriri) onde o professor de Cultura Indígena, Adenilson de Jesus Souza, integra os rituais dos pajés, berço para difusão da língua entre os mais novos.

A

estrutura

administrativa

é

voltada

para

dar

acompanhamento

de

freqüência, com diário escolar, ficha de matrícula, relatórios com apresentação de resultados. Funcionando como escola indígena desde 1996 o projeto pedagógico

vem sendo aperfeiçoado ano a ano e avançou a partir da

conquista de lutas territoriais e políticas, com a garantia de acessos à estrutura de educação do estado, já que o município segundo os índios, historicamente sempre foi complicado.


Os alunos, assim como a toda a comunidade Kiriri, se veste com roupas tradicionais, feitas a partir do Imbé, pindoba da palha do ouricuri. O professor de cultura indígena gosta de levar os alunos para aprender coisas do dia a dia, na própria mata, pra ver de perto animais, frutas, raízes e toda a riqueza que faz a cultura indígena resistir ou não. Ele se preocupa em mostrar como surgiu a roça comunitária, a história do projeto pedagógico da escola, e abre espaços livres para manifestações espontâneas dos alunos. “Eles

vão

para

roças,

ouvir

palestras

dos

índios

mais

velhos

sobre a importância de estarmos juntos, perto um do outro, trabalhando com a comunidade”. Cozinham embaixo das árvores com lenha e aprendem a interagir com o ambiente, com harmonia”, diz Professor Adenilson, índio muito sério, com característica bem forte da aldeia Pau Ferro, que mostra prazer em poder difundir a cultura entre os mais novos, mas, também não esconde a indignação diante dos desafios diários, como as longas caminhadas, até noturnas, para sair de uma aldeia para outra para dar aula aos seus alunos.


Mãe Eduarda aderiu a campanha Desperdício Zero, do AMA, através de oficina sobre o aproveitamento integral de alimentos. O que antes ia pro lixo entrou na Cadeia Produtiva Sustentável com o uso da polpa para geléias, doces, balas, sucos


A tapioca foi valorizada nas oficinas AIA do AMA e o biscoito “pomba de maroto” deu lugar aos perversos salgadinhos coloridos quimicamente, febre entre as crianças


Alunos Kiriris encantados com Campanha Desperdicio Zero = Fome Zero. A margarina, por exemplo, foi substituída, naturalmente, pela geléia de caju, deliciosa, barata, nutritiva e lúdica nas oficinas improvisadas pelo Movimento AMA.

POVO KAIMBÉ - MASSACARÁ


Caciques Kaimbé Jovenal e Flávio


Pacto cultural eterno


Territorio Kaimbé – Massacará

Garantia de Território às futuras gerações


Autoestima Kaimbé Mirim

Pinta de Futuro Cacique Kaimbé


Mobilização Comunitária

Kaimbé para garantia da autosustentação

territorial

Pauta eterna de reivindicações de direitos com burocracia inoperante


Liderança Kaimbé valoriza agricultura familiar orgânica como garantia de saúde

Promessas governamentais não cumpridas pela burocracia inoperante


Pauta histรณrica : รกgua e saneamento pra garantia da vida

Prรกtica harmoniosa ambiental


Autosustetação alimentar organica para garantir a vida com saúde

Consciente da luta pelo Território Kaimbé


Mulheres kaimbĂŠ e Campanha AMA Desperdicio Zero com a merenda escolar


AGENDA DOMÉSTICA AMBIENTAL NA COZINHA, NO BANHEIRO,.....

Preservando as tradições religiosas junto à comunidade


O pitar do cachimbo do índio Kaimbé – Massacará

Tradição harmônica com dança em sintonia universal


Juventude antenada com as novidades dos centros urbanos


Arvore sagrada dos rituais kaimbĂŠ


Kaimbés mirins no Desperdício Zero do Movimento AMA

Cadeias produtivas harmoniosas

Técnica artesanal


ALDEIA DOS TRUKÁS – CABROBÓ – Pernambuco


Mãe Isaura - Resistência de Fé na defesa do Velho Chico em Cabrobó


Manifestante de todo o Brasil montaram vigília na beira do Velho Chico – em Cabrobó

Índios trukás símholo de resistência e luta contra transposição das


águas do Velho Chico no marco inicial de Cabrobó

Depois da vigília da Greve de Fome do Frei Dom Cappio, o convite do povo Truká, (Cabrobó. Pernambuco) para harmonizar com o ambiente, na beira do fogão de lenha morta, enquanto a massa do beiju fica no ponto pelas mãos cuidados da mãe índia Conceição, liderança da aldeia.


Família Truká aderindo ao Movimento AMA depois da greve de Dom Luis Cappio Depois dos holofotes da imprensa mundial o AMA ficou na comunidade pra ver de perto os problemas que justificavam a adesão dos índios ao movimento Contra a Transposição das àguas do Velho Chico.


Movimento AMA em apoio à defesa das águas do Velho Chico e contra a transposição


AMA na mobilização pelo Velho Chico- Cabrobó


Políticos de todos os partidos marcam presença midiática na greve de Dom Cappio


Clipagem de matérias sobre a prisão das Lideranças Indígenas Tupinambás Médico e vereador que considera todos os índios preguiçosos, examinou o cacique. O desenrolar da operação desenvolvida pelos policiais federais, na madrugada desta quarta-feira (10), que prendeu o Cacique Babau, um dos líderes dos índios Tupinambá de Olivença, foi acompanhada por este blogueiro, na sede da PF em Ilhéus. A diretora da PF, Denise Cavalcanti, não permitiu que a imprensa falasse com o índio, sob a alegação de que não daria tempo. Antes, um agente informou que a FUNAI não queria permitir qualquer contato com os jornalistas, situação desmentida pelo coordenador do órgão, Rômulo Cerqueira. Babau

passou

toda

a

manhã

e

o

início

da

tarde

prestando

esclarecimentos relacionados a oito inquéritos movidos contra ele, todos ligados à sua atuação como líder indígena. Recebemos a informação de que ele seria encaminhado à 7ª COORPIN, para ser submetido ao exame de corpo de delito. Para a nossa surpresa, eis que de repente, surge o vereador e médico Aldemir Almeida, se propondo a analisar o detento. Detalhes: Aldemir não estava de plantão no DPT, e sim o seu colega Júlio César. Aldemir se destaca por ser totalmente contrário aos índios, já chegando a dizer em praça pública : “índio é preguiçoso e não gosta de trabalhar”, declaração estúpida e preconceituosa. A disponibilidade do legista, neste caso, é estranha, uma vez que ele não costuma sequer dar plantões no DPT, obrigando os examinados a se dirigirem para a sua clínica (COCI), localizada no bairro do Malhado. No momento da prisão, Babau se atracou com um policial, gerando pequenos arranhões em ambos. As lesões foram mínimas, sem


condições de influir no inquérito. Aldemir não obteve êxito em sua pretensão. O Cacique, no seu depoimento, disse ter pensado que se tratava de uma emboscada, mas, quando ouviu a declaração de prisão em nome da PF, parou de reagir. O relato foi confirmado pelos policiais. A discussão entre os defensores e acusadores se concentra no horário da prisão. A lei estabelece que, nestes casos, o ato só poderia ter sido realizado durante o dia. Babau afirmou que foi preso às 02:00 horas da madrugada. A delegada Denise Cavalcanti não precisou o horário do início da operação, disse que os “seus colegas” entraram pela mata que envolve a Serra do Padeiro (área dominada pela tribo de Babau), conseguindo cercar a casa do procurado, e por volta das 05:00 horas da manhã concluíram a tarefa. Babau foi encaminhado para Salvador às 16:00 horas desta quarta-feira (10).

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Tags: Cacique Babau

| 452 visualizações 9 respostas para “SOBRE A PRISÃO DO CACIQUE BABAU”

wilson disse: 11 de março de 2010 às 17:23 QUE va e não volte nunca mais.


´Babau vai é para Brasília disse: 11 de março de 2010 às 23:56 Babau, se indío mesmo for, e tutelado da FUNAI, foi trâsnferido para Salvador por uma questão de Segurança.De Salvador vai para Brasília, onde fica a sede da FUNAI.Os Advogados da FUNAI, entram com mandato de Segurança no STF, libera Babau que fica custodiado na Casa de Abrigo dos Indíos na L 2 Sul,basta atravessar a pista , que esta nas entre quadras das 400, onde botecos é que não falta.Entra e sai no abrigo a qualquer hora e vai tomar cachaça nos botecos de Brasilia. Numa dessas suas saidas , pega um busú e volta para a Serra do Padeiro em Buerarerma, para atormentar os fazendeiros da região. Estou de olho, na prisão de Babau! Num dô 30 dd, para Babau, estar de volta ao sul da Bahia!

JOSELITO disse: 12 de março de 2010 às 10:36 Estou em 1500. quando aqui os Tupinambá, quando tempos depois o outro inimigo, chegou e causou a maior chacina das historia, maando mas de 10000 mil indios aqui na região. é muito bom defender fazendeiros, isso mostra como o nosso pais v os seus primeiros habitantes.

Alfredo Falcão disse: 14 de março de 2010 às 21:54 Aos que defendem um criminoso Babau gostaria de perguntar como se sentiriam em estar na frente de mais de 150 homens armados atacando sua propriedade centenária que tem interdito Proibitório dado pela


Justiça Federal e outros pequenos agricultores aterrorizados que não podem si manifestar. Pois impera a lei da mordaça na região do Padeiro. Aos que criarão este bando, saibam que eles estão fora de controle pois estão desafiando a constituição e a Justiça Federal.

tupinamba gererro disse: 16 de março de 2010 às 23:51 eu acho que agente dever sim luta pelo nosso direito e quem acha ruim que si parta e babau tem todo a polhor de todos os indio tupinamba de olivença

Pereira disse: 18 de março de 2010 às 22:39 Nota-se na escrita do ilustre “bloqueiro” uma inclinação à “causa indígena”, não sei se por oportunismo ou tendências escusas, o fato é que “babau” é marginal e como tal deve ser tratado, não se trata de um silvícola no qual o estado tem obrigação de resguardar ou tutelar. O Sr. Gusmão deveria levantar quantas mortes e feridos o afro-descendente “babau” e o seu bando vitimou; gente inocente, empregados rurais, gente simples, vitimadas por esse impostor, que não passaria num exame antropológico bem acurado e executado por instituição isenta. Os descendentes indigenas que habitam o sul e extremo sul da bahia repudiam os métodos empregados por esse delinquente. As instituições e ong’s que defendem esse facínora, vivem a margem dos fatos e babau e seu bando vão sobrevivendo a essa cequeira institucionalizada. Acredito que todos em são consciência são a favor dos direitos índigenas, só não podemos aceitar a esse engodo chamado “babau” que querem nos empurrar goela abaixo, como autentico representante da nação tupinambá; ora faça-me o favor Sr. Gusmão…


Tomás Amaral disse: 28 de março de 2010 às 1:50 Infelizmente muitos brasileiros acham que índios, negros e pobres não são seres humanos e não têm diereitos como todos. Dos fazendeiros que têm posse ilegal (portanto roubada) e desmatam árvores centenárias, esses não reclamam. Mas o índio reagir e lutar por um pedaço de terra ao qual tem direito, para eles, é um absurdo! Eles estão fora de controle! Do controle do chicote e da espingarda… Brasil: terra de coronéis. Eta, mentalidade!

esawana disse: 12 de maio de 2010 às 9:08 Babal ,vai sai de la sim e muito mais forte do que vcs imagina pois tem muita gente lutando por ele e do lado dele..a POLICIA FEDERAL tem prender os vagabundos que estão por ai souto..APOLICIA FEDERAL.SÃO UMA ………. BABAL E UMA PESSOA QUE LUTA PELO O DIREITO DO SEU POVO…….. A VERDADE VAI CHEGAR E MUITO FAZENDEIRO VAI QUEBRAR A CARA………..SRSRSRSRSR

nelson disse: BAHIA |10.03.2010 - 11H46

Cacique Babau é preso em operação da Polícia Federal em Buerarema


Redação CORREIO Rosivaldo Silva, mais conhecido como 'cacique Babau' foi preso na madrugada desta quarta-feira (10) na Serra do Padeiro, em Buerarema, em uma ação da Polícia Federal (PF). O líder indígena é acusado de praticar atos de violência, ameaça e pertubação da ordem e bloqueio de rodovias. Além de crime de dano e cárcere privado, invasão de fazendas, tentativa de homicídio, incêndio criminoso, ameaça de morte a fazendeiros, depredação de bens públicos, saques de bens em propriedades rurais e formação de quadrilha.

O mandado de prisão foi expedido em agosto do ano passado, mas só hoje, depois de sete meses e várias tentativas, a PF conseguiu cumprir. O cacique Babau está sendo ouvido nesta manhã e depois será submetido a um exame de corpo delito por que resistiu a prisão e teve pequenos ferimentos no rosto. Durante a tarde ele será encaminhado para a PF em Salvador. A PF conseguiu prender o cacique depois de cercar o local e invadir a casa onde ele estava.

As ameaças entre índios e fazendeiros aumentaram,no mês passado, depois que os Tupinambá ocuparam uma fazenda em Buerarema. Mesmo após a Justiça ter determinado a reintegração de posse, eles permanecem no local. Cerca de 3 mil índios vivem entre os municípios de Buerarema e Ilhéus. A violência na região cresceu depois que a Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou um parecer de reconhecimento de território. A tribo teria direito a 47 mil hectares. Quase dez vezes mais do que a área que ocupa hoje, 5 mil hectares. O laudo da Funai é constestado pelos fazendeiros. O território em disputa reúne mais de 600 propriedades. A maioria produz cacau. desde o início dos conflitos, 23 fazendas já foram invadidas pelos Tupinambá. Informações são da TV Santa Cruz.

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Liberdade para o cacique Babau Por LUTA INDÍGENA 16/03/2010 às 21:00 Na madrugada da quarta-feira (10/03), cinco policiais federais, fortemente armados, arrombaram e invadiram a casa de Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, na comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro. Segundo seus familiares, no momento de sua prisão, Babau foi violentamente agredido e ameaçado de morte, na presença de sua esposa e do filho de 3 anos. Vários móveis da casa foram quebrados. Somente após as agressões os policiais se identificaram, e nenhum mandado de prisão foi apresentado. A ação da PF aconteceu por volta das 2h40 da manhã, no entanto os agentes só chegaram com Babau à delegacia de Ilhéus entre 6h30 e 7 horas da manhã. Em depoimento, ele disse que antes os policiais pararam para lanchar em um posto e em outro local, onde há caminhões e guinchos desativados, para esperar amanhecer e poderem justificar a ação arbitrária que realizaram. No momento de sua chegada à Superintendência da Polícia Federal de Salvador, na noite de quarta-feira, Babau recebeu o apoio de amigos, familiares, entidades que lutam pela garantia dos direitos humanos e lideranças indígenas da região. >> Continue Lendo Manifestação em apoio ao cacique Babau Tupinambá. Toré em frente à Superintendência da Polícia Federal (Água de Meninos Comércio) dia 19/03 (sexta-feira) às15h. CIMI: Integrantes da SEDH visitam "cacique Babau", preso na Polícia Federal, em Salvador (BA) | Entidades se solidarizam e demonstram apoio ao cacique Babau | Cimi repudia nova agressão da Polícia Federal aos Tupinambá


Leia Mais: Carta da comunidade Serra do Padeiro | Declaração de Solidariedade ao Cacique Babau e de apoio as lutas dos povos indígenas | Nota de desagravo da ANAI à revista Época em defesa ao povo Tupinambá | Entendendo a Luta do Povo Tupinambá | MP entra com pedido para soltarem Babau | Babau é mais uma vitima dos ruralistas e mídia burguesa | "País Das Maravilhas" e a LUTA do POVO INDÍGENA O subsecretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, e o diretor de Defesa dos Direitos Humanos, Fernando Matos, ambos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), o visitaram na tarde desta sexta-feira (12), e no mesmo dia o Ministério Público Federal deu entrada no pedido de habeas corpus em favor do cacique. A prisão de Babau, liderança que representa as cerca de 130 famílias que vivem na aldeia da Serra do Padeiro (município de Buerarema, e de Olivença, em Ilhéus) aconteceu em um momento de significativa tensão. No dia 19/02 houve uma reintegração de posse numa das fazendas ocupadas, porém nao havia nenhuma ordem judicial para tal ação, o "dono" da fazenda chegou acompanhado de 50 homens, entre estes estavam agentes da policia federal da Bahia. Os tupinambá foram expulsos dali a base de ameaças e tiros. No dia 25/02 os tupinambá, numa sabia extratégia retomaram a fazenda invadida, foram acusados até de assassinos, porém nao existia cadaver algum. No dia 08/03, houve uma reunião com todos os caciques Tupinambá, da qual apenas Babau não participou. O encontro foi com delegados da PF na sede da Funai em Ilhéus. Segundo informações de lideranças presentes nessa reunião, o assunto tratado foi a criação de mecanismos que procurem formas pacíficas durante os procedimentos de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos indígenas. Essa não foi a primeira agressão sofrida pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Polícia Federal ingressou na aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir


Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram à comunidade, agindo com forte e desproporcioanl aparato policial. Na ocasião, eles destruíram móveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas. Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram constrangidos e sofreram abusos de poder praticado pela PF, entre eles uma mulher. Durante esta ação ilegal, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vítimas, inclusive em partes íntimas. Cacique Babau Tupinambá está preso Por Juvenal Payayá 11/03/2010 às 23:14 PRISÃO DE LÍDER INDÍGENA CUJO POVO SE ENCONTRA EM SITUAÇÃO DE GENOCÍDIO FÍSICO E CULTURAL ao largo dos séculos.

Cacique Babau O Cacique Babau está preso. Babau é o cacique tupinambá de Serra do Padeiro - Cidade de Olivença,


500km de Salvador Ba. É um dos lideres de maior envergadura entre os caciques indígenas da Bahia. Segundo informações preliminares a prisão foi efetuada dentro da sede da FUNAI em Ilhéus-Ba. Não podemos descrever as acusações que motivaram a prisão, porém, sabe-se que, de certa forma está ligada a sua luta para receber da prefeitura de Buerarema verbas que o Governo Federal repassou para o seu povo Tupinambá. É necessário uma ação coletiva. É necessário ação para que o juiz de Ilhéus saiba e se sensibilize que babau é um líder, líder de um povo sem r4presentante, um povo marcado para desaparecer, É preciso atentar para os fatos antes que ele se acabe naquela masmorra como os cristãos em Roma. Por favor façam alguma coisa. Índio sempre padeceu nas mãos de ?donos das terras dos índios?, de políticos, juizes, polícias, madereiros, garimpeiros, malandros, incendiários e arrozeiros, ou seja, na mãos de poderosos juruas. Índios é o que sempre morre nos conflitos, depois de queimados são esquecidos. Babau precisa de um defensor, um bom advogado criminalista, há alguém que possa assumir e se predispor a enfrentar esta causa? Quem desejar participar desta luta responda o e-mail. Segue os telefones da FUNAI e peçam explicações: xx7332313616 Ilhéus e xx73 32885273 Porto Seguro Juvenal Payayá Liliana Peixinho* - Jornalista, ativista ambiental – Fundadora dos Movimentos independentes e Voluntarios AMA- Amigos do Meio Ambiente e RAMA – Rede de Articulação e Mobilização Ambiental














































Transversalidade e discurso político

A saída da Ministra Marina Silva, após cinco anos de resistência corajosa no Governo Lula, demonstra sapiência na estratégia política de sair fortalecida em seu compromisso com o meio ambiente, e um alerta ao governo sobre a incoerência entre o discurso e a prática de ações transversais para a construção da sustentabilidade. E, mais, como o governo pode se enfraquecer diante da comunidade internacional que financia projetos para contrapartidas de responsabilidade sócio-ambiental. A falta de entendimento entre ministérios para prioridades da política econômico-social pode ser representada por Dilma Russef, que mais tem sido destacada por Lula para lhe substituir. Ela é a dicotomia entre o discurso de sustentabilidade repetido, de forma vazia, pelo presidente, nos palanques, e a luta, resistente e humilde, na tentativa, fracassada, da Ministra Marina, para a preservação da megabiodiversidade brasileira. E, a Amazônia, é apenas um destaque nessa riqueza. O pedido de demissão da ministra do meio ambiente mostra o desperdício do esforço de quem tentou e não conseguiu colocar em pauta, as estruturas necessárias para não fazer do Brasil a Opep do biodiesel, ou um dos maiores emissores de gases causadores do efeito estufa, em função de desmatamentos, queimadas, ou ainda estar no rol de países desenvolvidos sem entender a diferença entre ser superavitário na balança comercial, via exportação de grãos de monocultura, e a necessidade de matar a fome do povo, não através de Bolsa Família, mas com incentivos para a diversificação da agricultura, em larga e pequena escala, e reforma agrária inclusiva, familiar. Os mega plantadores de soja, cana- de- açúcar e criadores de gado, não podem se queixar. Um país que não investe em políticas de saúde preventiva, e sim na liberação de recursos emergências, via decreto, para tentar frear epidemias de dengue, febre-amarela, e outras, por falta de falta de saneamento, causa indignação a quem sabe das conseqüências ao povo. Apesar de se alfabetizar depois dos 15 anos de idade, Marina aprendeu, rapidamente, teorias acadêmicas revolucionárias na construção de novos paradigmas, com o da sustentabilidade cidadã. Com Chico Mendes vivenciou a luta de comunidades e populações tradicionais, como índios e ribeirinhos. O acerto e o ganho político que teve o presidente Lula, em seu primeiro mandato, ao convidar a então senadora Marina Silva – sempre muito bem votada nos pleitos parlamentares que concorreu - para ocupar uma pasta transversal, como a do meio ambiente, ele não terá, agora, independentemente do domínio técnico-político do substituto. O desafio, agora será o desgaste que o governo sofrerá com uma saída tão estrategicamente pensada como foi a da ministra Marina Silva. Orgulhosamente ela pareceu não se incomodar em dizer “Eu mesma fui chamada, o tempo todo, a ministra dos bagres”. Já que o presidente Luis Inácio Lula, também Silva, como a ministra, parece ainda não entender o significado de pequenos gestos - como cuidar da preservação de bagres, ou não jogar, como ele o fez, papel de bombom no chão,diante da complexidade caprichosa do Planeta Terra, do Universo.

Liliana Peixinho – Jornalista, ativista ambiental – Fundadora do Movimento Independente AMAAmigos do Meio Ambiente. Site www.amigodomeioambiente.com.br

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Mídias e Cidadania Ambiental Ter, 11/Mai/2010 00:00 Artigos científicos Por Liliana Peixinho * O papel da mídia na construção da cidadania ambiental é pauta corrente, urgente e desafiadora no processo de mudança de comportamento diante do que o planeta está a nos exigir para garantir a vida, com harmonia e decência. Apesar de ser consenso entre jornalistas, ambientalistas, ativistas e até empresários conservadores, o desafio é sensibilizar editores, diretores, proprietários de grandes veículos, empresariado e público consumidor de notícia, sobre a necessidade de informações didáticas na agregação de valor construtivo para uma interação harmoniosa entre produtor, consumidor e a matriz: recursos naturais.

Jornalistas especializados na área de jornalismo ambiental como Silvestre Gorgulho, diretor da Folha do Meio Ambiente; Washington Novaes, escritor e jornalista dedicado à área; Sinval Leão, diretor da Revista Imprensa; Nely Zulmira, criadora do Repórter ECO; André Trigueiro, do Programa Cidades e Soluções, Globo News; Vilmar Berna, da Rebia e Portal do Meio Ambiente; Dal Marcondes, da Agencia Envolverde; professora doutora Simone Bortoliere, Facom- Bahia e vice-presidente da ABJC- Associação Brasileira de Jornalismo Científico, dentre muitos e muitos outros Brasil afora, vem se especializando continuamente para ocupar demandas reprimidas. A pauta interna das redações sobre o seu papel na construção da Cidadania Ambiental precisa de aprofundamento, cuidado com os detalhes, para a produção da informação com qualidade. Questão que requer compromisso do jornalista/repórter na disposição pessoal de investigar e confrontar fontes diversas para retratar fatos. Compromisso que deve ser extensivo aos proprietários dos veículos em sua representação histórica do poder de decisão no quê, como, quando, quanto e onde, será dada, ou não, uma informação.


A sobrevivência da mídia alternativa ambiental é pauta constante de discussão entre especialistas e o problema é sério para garantir, ou não, a publicação da próxima edição da revista, do jornal, da manutenção do site ou blogs que precisam de captação/banners, parceiros como contrapartidas financeiras para estar ou não no ar. Se as novas ferramentas midiáticas abrem possibilidades para o jornalismo cidadão, para a democratização da informação, para a inclusão digital, também coloca em cheque a qualidade e credibilidade da noticia. Para continuar desenvolvendo trabalhos independentes, investigativos e comprometidos com a construção de uma nova forma de ver e sentir os alertas dados pelo planeta, precisamos mesmo continuar na sala de aula reaprendendo como informar bem para garantir o uso da informação em favor da vida, com qualidade. Perdemos colegas de trabalho cada dia mais cedo por problemas de saúde que poderiam ser evitados como estresse, estafa, câncer de estomago, pulmão, acidentes. No entanto, como profissionais especialistas em absorver problemas, ainda não conseguimos garantia de recursos para construir a vida, com qualidade. As empresas de comunicação, os grandes produtores de poluição, a sociedade em geral, e cada pessoa, individualmente, são chamados a mudar de comportamento. Essa mudança não tem se mostrado fácil. Historicamente não fomos educados para preservar, mas para consumir demasiadamente num modelo econômico, perverso, e agora em cheque. Ainda não temos a cultura de utilização racional dos recursos naturais rumo à construção do novo paradigma da sustentabilidade cidadã. A Sociedade é alimentada, diariamente, por uma política perversa de consumo de água, energia, alimentos e diversos produtos originados/alimentados por cadeias produtivas insustentáveis, de ponta a ponta, desde a exploração da mão de obra do trabalhador, passando pela falta de qualidade do produto, a balanços patrimoniais com lucros exorbitantes para o produtor, sem contrapartidas de reposição da capacidade do planeta, cada dia mais limitada, em repor esses recursos. O desafio de promover o desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida, de forma racional, cuidadosa, planejada, disciplinada, com prazer, alegria e consciência, ainda não é uma prática comum dos humanos. Aliás, consciência é atitude rara no senso comum dos “racionais”. E quem tem e pratica com razão (cérebro), emoção (coração) e espírito (alma) é alvo de criticas debochadas e irritantes. Infelizmente a realidade aponta um caminho longo e com desafios cotidianos crescentes para a adoção de ações verdadeiramente sustentáveis.


O pensar e fazer transversal, proposto pela ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva, candidata a presidente do Brasil, poderia ser lida com outro foco, como ação de valor multiplicador, em todas as esferas de decisão política, seja nas instituições do governo, Ongs e/ou paralelamente, em cada pessoa, na construção civilizada de uma cidadania ambiental. * Jornalista, ativista socioambiental, especializada em Mídia e RSE Responsabilidade Social Empresarial, fundadora dos Movimentos AMA e RAMA – Rede de Articulação e Mobilização em Comunicação Ambiental (www.amigodomeioambiente.com.br)




























03/01/2011 - 09h01

Dilma, protagonismo feminino e a “suavidade da seda verde-amarela” Por Liliana Peixinho* O discurso de posse da primeira mulher na presidência da República do Brasil Dilma Roussef chama atenção para alguns desafios históricos de políticas sociais onde o ex -presidente Lula, com sua reconhecida retórica, não conseguiu realizar, de fato, como precisam e acreditaram as brasileiras e brasileiros desse Brasil generoso, incansável na arte de acreditar, botar fé, no novo. O fato de ser mulher é um dado relevante, mas não determinante, para afirmarmos que Dilma fará uma administração com o cuidado, o zelo e o olhar detalhado, tão peculiar ao feminino. E Dilma, sabiamente, destacou em seu discurso essa peculiaridade como uma esperança para as mudanças que ela também reconheceu ser necessárias para a continuidade do “sucesso” que foi o governo Lula na projeção externa do Brasil como potencia em desenvolvimento. “Venho para ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixou para todos nós. Minha missão agora é de consolidar esta passagem e avançar no caminho de uma nação geradora das mais amplas oportunidades”, falou Dilma ao povo brasileiro, durante o discurso de posse. Mas, a novidade é que Dilma linkou a esse perfil do Brasil tão propagado por Lula, a idéia de uma filosofia política que une desenvolvimento com preservação, ao dizer, por exemplo, sobre o pré-sal, alvo da crítica ambiental na defesa de matrizes energéticas limpas: “O pré-sal é nosso passaporte para o futuro, mas só o será plenamente se produzir uma síntese equilibrada de avanço tecnológico, avanço social e cuidado ambiental”. O que antes parecia uma grande ameaça, veio, agora, suavizada, no discurso da presidenta, quando ela se compromete: “O meu governo terá a responsabilidade de transformar a enorme riqueza obtida no Pré-Sal em poupança de longo prazo, capaz de fornecer às atuais e às futuras gerações a melhor parcela dessa riqueza, transformada, ao longo do tempo, em investimentos efetivos na qualidade dos serviços públicos, na redução da pobreza e na valorização do meio ambiente”. Discurso bem incorporado pós segundo turno eleitoral. Um outro ponto de destaque da fala da nova presidenta do Brasil é quanto ao uso dos recursos públicos, imensamente desperdiçados em projetos ditos sustentáveis, mas que, na prática, são mais propaganda do que realmente conservação ou construção de tecnologias limpas de ponta a ponta. Nesse campo de gestão política foi importante ouvir a nova presidenta dizer: ”Recusaremos o gasto apressado, que reserva às futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança”. E, quem sabe! acreditar que demandas históricas reprimidas, a exemplo da valorização das culturas de comunidades tradicionais indígenas, quilombolas, pescadores, fundos de pastos, caiçaras e tantas outras da multidiversa cultura, possam ter um novo rumo, uma esperança de mudança quando a nova presidente do Brasil diz: “É preciso, antes de tudo, criar condições reais e efetivas capazes de aproveitar e potencializar, ainda mais e melhor, a imensa energia criativa e produtiva do povo brasileiro” Desprovida da vaidade que tanto marcou o estilo Lula, Dilma, humilde, disciplinada e firme em seus propósitos de governança, insere um alento quando diz : “Não venho para enaltecer a minha biografia; mas para glorificar a vida de cada mulher brasileira” E aqui damos viva ao necessário altruísmo. ”Meu compromisso supremo é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos”.


Consciente dessa necessidade de resgate e valorização do protagonismo feminino Dilma nos dá esperança quando diz: “Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres, também possam, no futuro, ser presidenta; e para que no dia de hoje todas as brasileiras sintam o orgulho e a alegria de ser mulher”. Uma mulher atenta e sensível quando destacou que a “suavidade da seda verde-amarela da faixa presidencial trás consigo uma enorme responsabilidade perante a nação”. Que assim seja e que estejamos atentos para uma participação proativa, altruísta e de novidades no cenário político onde nove mulheres estão agora a ocupar cargos do alto escalão ministerial.

*Liliana Peixinho - DRT 1.430 - Jornalista, ativista socioambiental. Fundadora dos Movimentos Livres AMA/ RAMA - Rede de Articulação e Mobilização em Comunicação Ambiental. Especializada em Mídia e Meio Ambiente. Pós graduanda em Jornalismo Cientifico e Tecnológico- Facom -UFBA http://www.amigodomeioambiente.com.br/

(Envolverde/O autor)

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Se fosse um filme, poderíamos ampliar o foco que pudesse mostrar, ao mesmo tempo, em diversos lugares, sob diversas situações, mas de forma profunda, um Brasil gigante, potente, resistente, sendo empurrado, à qualquer custo, para um crescimento de tal ordem desordenado que o paradoxo entre o que diz, e o que faz, é tão distante e perigoso quanto é, garantir, a própria Vida, cada dia mais indigna. A origem? É histórica, e fica mais evidente quando conseguimos acessar informações que permitam, ao menos, reforçamos o saber como instrumento de construção, impulsão, para qualquer modelo, paradigma, jeito de viver que reforce a condição humana como frágil diante do poder Natural que a própria Ciência ainda ignora. E como a vida continua pautada no consumo, seja de idéias, fazeres e experiências, precisamos de políticas, de práticas que alimente a cadeia de suprimentos, onde fornecedores, distribuidores, varejistas e consumidor final estejam em harmonia, em sintonia com as adaptações que o planeta, o ambiente, rural ou urbano, estar a nos exigir para garantirmos a Vida. No Brasil temos a sensação de que velocidade da máquina não acompanha as contrapartidas necessárias para manter o ritmo na direção do desenvolvimento, traduzido aqui em garantia de direitos como condição para querer, fazer, acontecer. Temos uma falsa impressão sobre o que é alardeado como desenvolvimento quando estamos nas filas de ônibus, corredores dos hospitais, cadeias superlotadas de pobres, índices elevados de analfabetismo funcional, desperdício de alimentos e fome num mesmo ambiente, estradas esburacadas, escuras, inseguras em tráfego constante, altos índices de mortes por atropelamentos, alcoolismo, insegurança e um sistema de impunidade inaceitável para a tão alardeada Democracia. Como aceitar que se faz parte de uma nova classe média brasileira que é medida não pelo valor da Felicidade, da cidadania, da civilidade, mas pelo nome do carro ou tipos de eletros que se tem em casa? Não pelo que o filho aprendeu na faculdade para melhorar a vida humana, mas por quanto tempo ele terá que esperar, depois de formado, para entrar no mercado, para ser explorado? Como aceitar um crescimento que atropela o desenvolvimento? Que mede o tipo de vida do seu povo, não pelo que absorveu, entendeu e aplica, do conhecimento acessado, mas pelo faz de conta de pertencer a um status inventado, criado em cima de valores frágeis, descartáveis, insustentáveis perversos, criminosos mesmo, e pior, impune e forte, como que inabalável, mas visivelmente erosivo? Como entender e aceitar isso? É um sistema social montado sob projetos fictícios, inoperantes, de fachadas. Com ditas estruturas sem a infra necessária ao funcionamento de uma engrenagem que possa planejar o passo a passo, com alicerces profundos no enfretamento de desafios a curto, médio e longo, prazos. Com altruísmo, proatividade social de ponta a ponta, na necessária harmonia com o viver bem. Somos criticados lá fora por não termos transporte público de massa que alivie uma malha viária que só aumenta a quantidade de automóveis nas ruas, já inchadas, travadas, estressadas, inseguras. Problemas que estão interdependentes e que por isso precisam de visão estratégica de políticas transversalizadas de fato, não no discurso. Problemas que estão relacionados, intricados a outros, como Educação e o real objetivo de aprendizagem como


instrumento de transformação social. Na Habitação, as cidades incham as periferias sem estruturas míninas como Saneamento, responsável por uma cadeia complexa para a garantia da Saúde como sinônimo de Vida, com conforto, segurança e inteligência na hora de construir. No país das matrizes limpas, naturais, estamos ainda na contramão da história mundial, quando vemos países como Alemanha, França e Estados Unidos querendo acabar com suas Usinas Nucleares e nós, desperdiçando e acabando com matrizes limpas como água, vento, sol e tudo o que deles resultam como cultivo para a produção de energias alternativas, alinhadas com o mercado verde, de baixo impacto e carbono. Poderíamos ter um modelo de produção agrícola que valorizasse e potencializasse a ageicultura familiar desvinculando os grandes créditos do agronegócio, da monocultura de commodities que leva, exporta tudo de bom e esquece-se da população interna, a que produz e cuida das riquezas. Nas comunidades tradicionais, onde povos como os quilombolas e indígenas cuidam da terra, eles plantam e colhem mandioca, por exemplo, mas vendem tudo o que de bom produzem dela e acabam comprando, sendo engolidos mesmo, pela cultura externa do consumo de salgadinhos cheios de corantes e produtos químicos, nocivos à saúde, quando poderiam estar comendo bolos, beijus, biscoitos, míngaus, cuscuz e mais de cem tipos de iguarias feitas a partir dessa rica e diversa planta/raiz. São paradoxos assim que com certeza travam o desenvolvimento, em nome de um falso e aparente crescimento. A falta de investimentos, associada a uma cultura de desperdício, mau uso, corrupção, desvios e diversos outros desmandos administrativos, mostram cenários entravados na infraestrutura. O setor de transportes, por exemplo, tem os cinco modais: rodoviário, aeroportuário, aquaviário, portuário e dutoviário, com problemas onde uma ponta dessa não engranagem pode ser percebida com o número de acidentes provocados em todo o Brasil por falta de manutenção e segurança nas estradas, congestionadas de carros, carretas, caminhões, noite e dia, de norte a sul do Brasil. Problema que afetam a mobilidade urbana e rural e toda uma dinâmica associada para cumprir prazos de entrega de mercadorias, combate ao desperdício, diminuição de gargalos logísticos que impedem o desenvolvimento sustentável no Brasil. O impacto desse sistema é perverso, criminoso, antigo e não inteligente, quando não acompanha o desenvolvimento de um parque tecnológico à disposição no mercado que enfrenta a resistência de empresários que ainda calculam mal a relação entre custos e benefícios, com visão de longo prazo e alcance social. Práticas que deveriam ser substituídas para a construção de uma Economia Circular, de matrizes limpas, harmoniosas entre o lucro, bem estar, justiça, cidadania, inclusão.

4.700

Célia Regina A. Ricotta


Durante muitos anos, o Brasil não investiu o necessário em infraestrutura. Isso ocorreu devido à crise fiscal e pelo baixo crescimento da economia. Esse cenário atingia particularmente o setor de transportes, em seus cinco modais: rodoviário, ferroviário, dutoviário, aquaviário e aeroportuário. Porém, constata-se que o país voltou a crescer economicamente. Se, por um lado, essa retomada teve implicações positivas, como a diminuição da pobreza e a ascensão da classe C ao mercado de consumo , o aumento do emprego formal, o crescimento da renda e a expansão das fronteiras econômicas com o acesso de produtos brasileiros ao mercado de outros países , por outro lado, tornaram-se evidentes os gargalos logísticos que impedem o crescimento sustentável do país. As necessidades de investimentos em infraestrutura de transportes já seriam expressivas se não considerássemos dois grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. É importante ressaltar que, mesmo na ausência desses dois grandes eventos, o Brasil precisaria investir muitos bilhões de reais apenas para atender ao atual ritmo de crescimento da economia e dos investimentos. Hoje, o Brasil é a sétima economia mundial, e está entre os 20 maiores exportadores mundiais. O crescimento econômico brasileiro depende das exportações, uma vez que o superávit da balança comercial equilibra as contas públicas. As dificuldades encontradas para o maior crescimento estão ligadas diretamente a entraves internos, que há muito tempo se repetem sem solução, como burocracia excessiva, a falta de tecnologia, a carência de educação e de mão de obra qualificada como de técnicos e de engenheiros capazes de criar inovação e agregar valor aos produtos e serviços e principalmente a infraestrutura inadequada e insuficiente e desbalanceada da matriz de transportes, com sobrecarga do modal rodoviário. A falta de infraestrutura de transportes é um grande problema. Faltam linhas aéreas, contêineres, frequência de navios na navegação de cabotagem, vagões ferroviários, terminais marítimos, hidroviários e ferroviários, e conhecimento logístico .Há filas nos principais portos e terminais e atrasos nos aeroportos, além de excessivos gastos nos deslocamentos da produção, perdas por danos e avarias nos transportes, e dificuldades no uso da intermodalidade e da multimodalidade. Com os problemas de transportes existentes, o Brasil acaba desperdiçando bilhões de reais, são acidentes nas estradas em pontos conhecidos, roubos de carga, ineficiências operacionais e energéticas. O modal rodoviário acaba suprindo lacunas dos demais modais, impossibilitados de serem utilizados. A malha ferroviária existente, utilizados em boa parte construída no início do século passado, sofre das falhas no processo da privatização e de realidades, como uma frota de locomotivas antigas com idade média de 25 anos e velocidade média operacional de 25 km/hora.


Grandes obras ferroviárias estão a longo tempo em construção. O atraso nos cronogramas dessas obras é constante, apesar de ter menores custos . O atraso dos investimentos nas obras do Metrô e VLT- Veículos leves sobre trilhos, geraram congestionamentos enormes nas grandes cidades. A mobilidade urbana foi afetada, dificultando o deslocamento das pessoas e a distribuição física dos produtos acabados. Os investimentos no transporte coletivo urbano não foram objeto de prioridade, sendo os carros transformados em vilões das cidades e geradores da poluição do ar e de danos á saúde . O sistema de transporte é essencial para a movimentação da economia de um país e a competitividade das empresas. Sem este sistema os produtos não chegariam até os consumidores, as indústrias não teriam acesso as matérias primas, partes e peças, e nem teriam condições de distribuir sua produção. Hoje quem compete no mercado é a cadeia e não a empresa isoladamente. A competitividade de uma empresa depende da sua cadeia de suprimentos, composta por fornecedores de matérias primas e de componentes, distribuidores, varejistas e do consumidor final. É importante ressaltar que os recursos para estes investimentos em transportes são gerados através da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), criada pela lei n. 10.336/2001. O desenvolvimento do setor de infraestrutura é primordial para a integração de um país de dimensão continental. Para que haja a melhoria das condições de transportes, é necessário um maior comprometimento do governo em definir políticas públicas e planejamentos mais claros, melhores definidos e específicos para cada modal, priorizando as parcerias público-privadas. O problema das rodovias se dá, principalmente, nas estradas não concessionadas, que necessitam de investimentos em proporções adequadas. No modal aquaviário, principalmente o transporte hidroviário requer maiores cuidados. A capacidade de transportar grandes volumes faz com que este seja a modalidade adequada para o escoamento de commodities agrícolas. Mas há falta de terminais hidroviários, impedimentos de cunho ambiental e a necessidade de construção de eclusas que resolvam os problemas de desnível e tornem os rios navegáveis. No transporte marítimo, nossos portos necessitam entre outras, de obras para aprofundamento do caís, para receber navios da classe panamax e postpanamax, full container e com grande capacidade de transporte de cargas. O modal aéreo quase não é utilizado no Brasil, vários fatores implicam para que isto ocorra, principalmente o fato das tarifas serem muito altas, diferente de países que tem uma política de tarifação adequada.


O desenvolvimento do país sugere que serão necessários esforços coordenados para remover gargalos físicos, operacionais, legais e institucionais que tolhem a movimentação de pessoas e produtos. Não podemos esquecer que se faz necessário, a integração dos modais de transporte e que as diversas plataformas logísticas estejam integradas em rede que se comunicam através da tecnologia da informação. (*) Mestre e doutora em administração estratégica pela UFRRJ, Professora de Programas de pós graduação da PUC SP, autora e consultora empresarial.

Recentemente, publiquei aqui no Dinheirama o artigo "O Brasil e a Fanfarronice Européia" no qual citei as críticas do jornal inglês Financial Times à situação econômica do Brasil, classificada como "Fanfarronice Latino-americana". Na última semana, dia 21, foi a vez da revista britânica The Economist dar suas alfinetadas. Em tom bem mais ameno do que o utilizado pelo FT, a reportagem veiculada pela revista alerta que o ritmo de crescimento da economia brasileira pode se tornar insustentável.

A argumentação é de que não existe, no país, uma cultura de investimento

e um bom

aproveitamento dos recursos que estão sendo gerados pela onda de crescimento. Os especialistas acreditam que um crescimento acima de 5% pode levar a economia a um colapso em 2011 e que os cortes de gastos anunciados pelo governo não serão suficientes para compensar esse efeito.

Nessa mesma semana, o Financial Times publicou nova reportagem sobre a economia brasileira (mostrando que estamos na pauta dos comentários econômicos da Europa), alertando que a falta de infraestrutura pode comprometer o que chama de "futuro brilhante" do Brasil, futuro esse que afirma estar, ainda, fora do nosso alcance.

Classificando nossa infraestrutura como "profundamente irregular", o jornal britânico cita como graves os recentes problemas de deslizamentos ocorridos no Rio de Janeiro, o lento desenvolvimento do transporte público de massa e da malha viária enquanto aumenta substancialmente a quantidade de automóveis nas ruas, já incapazes de comportá-los. O jornal


ainda examina a situação dos vários setores como habitação, energia, construção civil, bancos, agricultura e indústrias naval e siderúrgica, avaliando obstáculos e avanços.

Sinceramente, nesse quesito eu devo concordar com os analistas do FT e da revista The Economist. No final do meu artigo anterior, citei que lamento apenas a falta de um governo mais capacitado para administrar adequadamente o momento de crescimento pelo qual passamos. Realmente, a falta de infraestrutura pode se transformar em nosso "calcanhar de Aquiles", pois não favorece a sustentabilidade de nosso crescimento, mesmo diante da imunidade que parecemos ter perante as crises internacionais que assolam mercados financeiros mundo afora.

Esta também é a opinião do Prêmio Nobel de Economia de 2004, Edward Prescott, Prescott que está no Brasil como palestrante do congresso ExpoGestão, em Joinville, Santa Catarina. Para Prescott, o crescimento da economia brasileira

acima da expectativa em 2010 não traz nenhum risco ao

Brasil e mostra que o país está produzindo mais e melhor. No entanto, ele alerta que o crescimento econômico só traz benefícios reais para um país se as autoridades souberem investir esse resultado positivo em favor da sociedade. É nesse ponto que a burocracia e a morosidade de nossa máquina governamental pesa.

Os problemas relacionados ao transporte já são bastante visíveis, não só nas grandes capitais, mas até nas cidades menores, no interior dos estados. Falo disso com propriedade, porque moro em uma delas e já vivo em meio a um trânsito caótico e uma malha de transporte público que não atende mais à demanda.

Nas grandes cidades, a situação é ainda pior. Paramos no tempo e não estamos investindo na modernização e ampliação da capacidade de transporte. A cidade do México, por exemplo, tem quase dez vezes mais linhas de metrô (em extensão) do que a cidade de São Paulo. No transporte de cargas também estamos "atrasados", ainda nos valemos do caro transporte rodoviário para escoar e distribuir nossa produção, quando seria muito mais barato e eficiente utilizar ferrovias, que tem baixo custo operacional e uma despesa infinitamente menor com manutenção.

Com isso eliminaríamos boa parte do tráfego das rodovias e diminuiríamos a poluição do ar. O setor de energia também preocupa. Se não temos problemas sérios para produzir energia, faltam investimentos na área de distribuição e, principalmente, na alocação de recursos de contingência.

Crescimento sustentável exige capacitação de mão-de-obra e formação de profissionais competentes. Nesse aspecto de nossa cadeia de desenvolvimento presenciamos uma crescente


omissão do Estado em prover e aparelhar adequadamente o sistema público de ensino, que deveria ser capaz de promover a formação básica e a capacitação de nossas crianças, jovens e adolescentes

para o ingresso no mercado de trabalho.

Por fim, a falta de investimento e de gerenciamento sobre sistemas de saneamento básico e tratamento de águas, esgotos e efluentes industriais vem completar a lista de falhas de infraestrutura que precisam ser sanadas para que esse crescimento se converta em desenvolvimento. Somente dessa forma deixaremos (finalmente) de ser um país em desenvolvimento para nos tornarmos um país desenvolvido.

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Editorial Falta de infraestrutura preocupa O cenário atual do transporte de cargas no Brasil passa pelo otimismo do mercado com o reaquecimento da economia depois de longos meses de temor devido à crise internacional. A demanda por transporte cresceu em todos os modais, mas alguns problemas orgânicos ainda preocupam 03/5/2010 10h58 Redação Entre em contato O cenário atual do transporte de cargas no Brasil passa pelo otimismo do mercado com o reaquecimento da economia depois de longos meses de temor devido à crise


internacional. A demanda por transporte cresceu em todos os modais, mas alguns problemas orgânicos ainda preocupam. O Portal Transporta Brasil realizou uma pesquisa com seus leitores para saber quais são as principais mazelas que atrapalham a cadeia de suprimentos e, principalmente, o transporte de cargas. Segundo o levantamento do Portal a falta de infraestrutura viária e portuária é o maior gargalo enfrentado pelo setor. Este problema foi apontado por 29% dos participantes da pesquisa, num total de 1629 leitores. Mesmo com as obras do PAC e as recentes inaugurações de estruturas viárias em São Paulo, como a ampliação da Marginal do Tietê e o Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, a falta de estradas ainda é uma grande preocupação de todos os que atuam na cadeia do transporte de cargas. Em segundo lugar, a questão dos pedágios também é um assunto que preocupa. O alto custo para trafegar nas rodovias concedidas Brasil afora foi apontado como o maior problema do setor por 13% dos leitores. A concorrência desleal e o roubo de cargas ficaram empatados em terceiro lugar na opinião dos leitores com 10,7% das respostas. Em quarto, a carga tributária e o pesado ônus dos impostos foram apontados por 10,6% dos participantes do levantamento. Todos estes problemas são questões antigas do setor e dependem de vontade política e atuação séria por parte das autoridades públicas. O transporte de cargas no Brasil não pode mais esperar por medidas que solucionem estes que são os maiores exemplos do descaso com o setor. O Portal Transporta Brasil agradece os leitores que participaram da enquete e reafirma o seu compromisso dar espaço jornalístico e estar sempre atento às necessidades do transporte e da logística.

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Você está aqui: Página Inicial → Logística → Falta de investimentos em infra- estrutura favorece apagão logístico e ameaça crescimento do país ... www.cgimoveis.com.br/.../falta-de-investimentos-em-infra-estruturafavorece -apagao-logistico-e-ameaca-crescimento-do-pais - Em cache - Similares 9. Infra-estrutura logística 15 fev. 2006 ... A infra-estrutura logística O que mais nos chama a atenção é o fato de que o problema da infra-estrutura logística no brasil, vem sendo tratada ... A falta de vontade política traz um aumento significativo dos custos de ... www.administradores.com.br/.../infra-estrutura.../11786/ - Em cache Similares Muita Carga, Pouca Infra-estrutura 10. Apesar dos problemas da falta de infra-estrutura, que afeta os carreteiros ... e ferrovias para tornar os produtos competitivos dentro e fora do País. ... revistaocarreteiro.com.br/modules/revista.php?... - Em cache Similares 1. Brasil é o último em ranking de transporte | Logística Descomplicada 1 dez. 2010 ... 'Além da qualidade da infraestrutura, a grande deficiência do ... o grande problema é que o Brasil está sempre correndo atrás do prejuízo ... Um país com a capacidade do Brasil ficar limitado por falta de infraestrutura, ... www.logisticadescomplicada.com/brasil-e-o-ultimo-em-ranking-detransporte / - Em cache 2. Brasil perde R$ 360 bilhões por falta de investimentos em ... 3 mar. 2010 ... Falta de recursos, projetos escassos e planejamento insuficiente. ... nos últimos 25 anos boa parte dos investimentos necessários em infraestrutura no Brasil. ... Motoristas têm problemas além do trânsito nas estradas ... economia.ig.com.br/.../brasil...falta...infraestrutura/n1237561377405. html - Em cache - Similares 3. Guia Log - O Custo Brasil e a nossa (Deficiência de) Infraestrutura O CUSTO BRASIL E A NOSSA (DEFICIÊNCIA DE) INFRAESTRUTURA. As deficiências da infra-estrutura atual no Brasil (seja em rodovias, ferrovias, ... e do setor rodoviário, que apresenta problemas, conhecidos por todos, de conservação e ... www.guiadelogistica.com.br/Y627.htm - Em cache


4. Inovação para sustentabilidade de ambientes urbanos brasileiros ou ... 20 abr. 2011... de ambientes urbanos brasileiros ou falta de infraestrutura? ... entre muitos outros problemas ainda pouco discutidos na sociedade brasileira. ... Hoje , no Brasil, esta não é uma questão de escolha ou lifestyle, ... www.revistasustentabilidade.com.br/.../inovacao-parasustentabilidade-de- ambientes-urbanos-brasileiros-ou-falta-de-infraestrutura - Em cache 5. Falta de verba e infraestrutura prejudica programa do governo ... 22 abr. 2011 ... Falta de verba e infraestrutura prejudica programa do governo proteção a testemunhas ... No Brasil, cerca de 1.200 pessoas estão sob proteção do Provita, ... Entre os principais problemas estão a falta de dinheiro e o ... oglobo.globo.com/.../falta-de-verba-infraestrutura-prejudicaprograma-do- governo-protecao-testemunhas-924300644.asp Em cache 6.[PDF] Infra-estrutura urbana Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida desenvolvimento das funções urbanas é conhecido como infraestrutura ... habitações, há um aumento na área urbana, geralmente com falta de infra- estrutura ... Outro problema ressaltado é colocar blocos de apartamentos ( adequados a altas ... www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/.../infraestrutura.pdf Similares 7. O CRESCIMENTO POPULACIONAL E A INFRAESTRUTURA DA CIDADE DE PALMAS - TO A Infraestrutura do Brasil foi, até algumas décadas atrás, desenvolvida quase ... Os maiores problemas que surgem da relação da sociedade com crescimento .... e os fatores principais são: a falta de infra-estrutura, quer seja das ruas, ... www.recantodasletras.com.br/artigos/3021338 8. Infraestrutura - REMADE: Revista da Madeira Dificuldades logísticas limitam crescimento brasileiro. Demora nas entregas por falta de contêineres a custos acessíveis e ... Outro agravante que se somou aos problemas de infraestrutura foi a greve dos funcionários da Receita Federal. ... www.remade.com.br/.../revistadamadeira_materia.php?...Infraestrutur a... Dificuldades%20logísticas%20limitam%20crescimento%20... Em cache 9. Falta de verba e infraestrutura prejudica programa do governo ...


22 abr. 2011 ... Falta de verba e infraestrutura prejudica programa do governo proteção a testemunhas ... No Brasil, cerca de 1.200 pessoas estão sob proteção do Provita, ... Entre os principais problemas estão a falta de dinheiro e o ... www.eagora.org.br/.../falta-de-verba-e-infraestrutura-prejudicaprograma-do -governo-protecao-a-te - Em cache 10. Falta de infraestrutura barra crescimento 24 ago. 2010 ... No entanto, a falta de infraestrutura brasileira contribui para o não ... Os problemas referentes ao transporte no Brasil são grandes. ... www.mauriciodenassau.edu.br › Home › Artigos 1. Infraestrutura e agronegócio do Brasil - Opinião Gazeta do Povo 25 abr. 2011 ... Como um país com tantos problemas na parte de infraestrutura de transporte que elevam muito o “custo Brasil” pode cogitar gastar dezenas de ... www.gazetadopovo.com.br/.../conteudo.phtml?...Infraestrutura...Bras il - Em cache 2. Falta de infraestrutura afeta o escoamento de grãos no MT | Meat World 22 fev. 2011 ... Falta de infraestrutura afeta o escoamento de grãos no MT ... O Brasil deve produzir nesta safra 2010/2011 cerca de 124 milhões de toneladas de ... os produtores já encontraram problemas na hora de escoar suas produções, ... meatworld.com.br/.../falta-de-infraestrutura-afeta-o-escoamento-degraos-no- mt - Em cache 3. Estudo aponta falta de infraestrutura em cidades ... Panorama Brasil 13 ago. 2009... os jogos da Copa de 2014 no Brasil têm sérios problemas de infraestrutura, ... Estudo aponta falta de infraestrutura em cidades da Copa ... www.panoramabrasil.com.br/estudo-aponta-falta-de-infraestruturaem- cidades-da-copa-id33180.html - Em cache 4. Falta de infraestrutura barra crescimento dos cruzeiros marítimos ... Falta de infraestrutura barra crescimento dos cruzeiros marítimos, diz Abremar 0 0 ... De acordo com Amaral, um dos principais problemas do setor é a falta de ... Rio de Janeiro - O turismo de navegação aumentou no Brasil, em média, ... www.dignow.org/.../falta-de-infraestrutura-barra-crescimento-doscruzeiros- marítimos-diz-abremar-2281507-5797.html - Em cache 5. Safra pára no gargalo da infra-estrutura 1 fev. 2004 ... A deficiência de infra-estrutura, fruto da falta de planejamento e recursos, ... Um dos problemas do transporte da safra


no país, para ele, ... www.agr.feis.unesp.br/fsp01022004a.php - Em cache - Similares 6. INFRAESTRUTURA - DESENVOLVIMENTO ATOLADO! - Revista Rural 131 As estradas são um dos grandes problemas do País, sem conservação e sinalização e ... Outro fator importantíssimo da falta de infraestrutura no Brasil é a ... www.revistarural.com.br/Edicoes/2009/.../rev131_infra.htm Em cache 7. Chuva e falta de infraestrutura podem provocar novos problemas em ... 18 nov. 2010 ... O aumento da demanda por viagens aéreas, carência de mão-de-obra qualificada e negociações salariais na data-base dos aeroviários agravam a ... www.hojeemdia.com.br/.../chuva-e-neblina-inviabilizam-confinsnovamente- 1.203643 - Em cache 8. Portal Aprendiz - Falta de infra-estrutura é problema para escolas ... 10 nov. 2008 ... Falta de infra-estrutura é problema para escolas indígenas. Menos da metade das 2,5 mil escolas indígenas do país tem infra-estrutura ... aprendiz.uol.com.br/content/closhuthec.mmp - Em cache - Similares 9.[PDF] Morador se queixa da falta de infra- estrutura Datafolha traça ... Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000. O mesmo vale para a ... Morador da região reclama da falta de infraestrutura ... Somam-se ainda aos problemas a falta de atividades culturais, que levou nota 2,9 ... www.nossasaopaulo.org.br/.../DnaPaulistanoNoroeste.pdf - Similares Ecoturismo no Brasil deve crescer com a alta do 10. dólar Não é de hoje que, quando se fala do Nordeste brasileiro, o que vem à mente são as ... da deficiência no atendimento e da falta de infraestrutura. Alguns desses problemas ainda atrapalham a vida de turistas, empresários e a população. ... www.ilhadocaju.com.br/.../investimentosnordeste.htm - Em cache Similares
















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