Boletim Ecetistas em Luta MG n°935 - 11/12/13

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Ecetistas em Luta Boletim

Edição Minas Gerais - ano IX- nº 935 - quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Órgão da corrente nacional Ecetistas em Luta

- Distribuição gratuita -

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ECT QUER REABRIR O BALCÃO DE NEGÓCIOS DO MOVIMENTO SINDICAL Saiba quem são os traidores que querem vender nosso plano de saúde em troca de vantagens negociadas nas contas dos trabalhadores com a direção dos Correios

Na tentativa de destruir o convênio médico dos trabalhadores a ECT conta com o apoio de certos sindicalistas que acostumados a traições estão organizando o golpe de misericórdia contra a categoria dos Correios. Terminada a Campanha Salarial sem conseguir realizar seu principal objetivo diante da resistência firme da categoria liderara pela FENTEC, a empresa montou o que está chamando de Mesa Nacional de Negociação Permanente. Reaberto o balcão de negócios É preciso falar claramente: quem está participando desta farsa é para se vender para a empresa. Não é a toa que o articulador dessa traição permanente é o ex-sindicalista Manoel Cantoara, das Alagoas. Este pelego que traiu a categoria aceitando o saldamento do Postalis e assinando o PCCS 2008 da escravidão para receber salário de R$ 19.000 e residência fixa em Brasília voltou a reunir sua corja para organizar nova e ainda maior traição: a privatização do convênio médico da categoria. A MNNP como chama a empresa é o novo balcão de negócios para os

sindicalistas se venderem para a empresa em troca de cargo; assim como fez Cantoara. É de olho nesse balcão de negócios que sindicalistas vendilhões chegaram ao extremo de não apenas assinarem o documento ao lado dos divisionistas do PCdoB, do Rio de Janeiro e São Paulo, legalizando a Mesa que tem como único objetivo legalizar o Postal Saúde. Trabalhadores dos Correios, anotem o nome dos que estão ajoelhados diante da ECT aceitando o Postal Saúde: Diretores da Fentect compareceram à reunião sem autorização ou autoridade para fazê-lo e ainda assinaram o documento que foi protocolado no Ministério do Trabalho (veja ao lado). Isto depois de a representante legal da Federação, a companheira Anaí Caproni ter enviado à ECT documento confirmando que a FENTECT não legitimaria este golpe contra os trabalhadores. O que Amanda Corcino Presidente do Sindicato do DF; Emerson Marcelo Gomes Marinho, fura greve do Rio de Janeiro que passou a campanha salarial com liberação do trabalho; e Robson Luiz Pereira Neves fizeram é estelionato e falsidade ideológica. Por causa de-

les a ECT disse no Primeira Hora do dia 3 de dezembro que a FENTECT concorda com a MNNP. Eles agora terão de prestar contas dos sues atos. Os trabalhadores vão cobrar. Outros que terão de prestar contas aos trabalhadores são os membros da corrente chamada MRL – Movimento Resistência e Luta. Esse grupo que soma dezenas de ex-sindicalistas vendidos, ou melhor, comprados pela ECT se bandeou de vez para o lado dos traidores. Esse grupo foi eleito na direção da Fentect junto com o bloco do Movimento de Oposição ao Peleguismo que derrotou a Articulação Sindical no Congresso da categoria em 2012. Mas agora traíram aqueles que votaram neles abandonando o bloco e tomando o lado da Articulação e do líder da gangue na secretaria de finanças da Fentect, José Rivaldo Talibã. Todos esses além de participarem do golpe da Reunião com a ECT estão se recusando a organizar a luta através da realização da Plenária Nacional do dia 12 e a greve do dia 17. Os sindicalistas do MRL junto com a Articulação Sindical e o PT nos Correios serão cobrados. Nenhuma traição vai sair impune.


Boletim Ecetistas em Luta - edição Minas Gerais - nº 935 quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

REPRESSÃO

DEPOIS DE AMARILDO, AMENTA REAÇÃO POPULAR CONTRA POLÍCIA O que aconteceu com Amarildo, no Rio de Janeiro, é a rotina da polícia militar

Nas redes sociais já é possível observar o resultado do caso Amarildo e dos protestos em torno dele. Já são dezenas de organizações e grupos de periferia que se organizaram para denunciar a violência policial. As mães e familiares de pessoas executadas pela polícia começaram a tomar coragem para denunciar as arbitrariedades cometidas pela Polícia Militar nas comunidades e favelas brasileiras. Um dos casos relatados recentemente ao UOL é o de uma amiga de uma irmã de Amarildo. Moradora da Rocinha, a diarista Maria de Fátima dos Santos Silva não chegou a procurar as autoridades para investigarem caso de seu filho. Seu filho, Hugo Leonardo, foi executado em abril de 2012 durante umas das incursões policiais na favela, como para dos preparativos para a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha. O rapaz, de acordo familiares, foi perseguido por cinco policiais. O rapaz foi alvejado com um tiro na barriga, e foram disparados mais dois tiros no garoto, tendo sido registrado com auto de resistência, ou seja, de acordo com a PM o rapaz

Postal Saúde é golpe! Vamos à Plenária Nacional da FENTECT em Brasília organizar a greve em defesa do nosso Convênio!

resistiu a abordagem policial e houve “troca de tiros”. Maria de Fátima diz que não fez nada porque sua família foi ameaçada. Contudo, diante dos protestos e da revolta em torno do caso Amarildo, ela tem participado das manifestações. “No dia em que o Hugo morreu, passou na TV: ‘mais um traficante morto em troca de tiros’. Isso não sai da minha cabeça. Preciso limpar o nome dele”, falou Maria para o UOL. Disse ainda que a violência aumentou com a presença da UPP e que “têm muitos Amarildos e Hugos Leonardos por aí”. O que impede as execuções é a reação da comunidade Virou praxe nas comunidades do Rio e de São Paulo organizarem protestos depois de uma incursão policial nas favelas. Essas atividades da PM são direcionadas para a execução de pessoas, quer tenham ou não participação em qualquer atividade criminosa. Quando a comunidade resolve travar vias públicas, queimar ônibus e organizar manifestações é justamente quando a atividade genocida da PM tem algum revés, quer dizer, quando ela fica estática, receosa de subir mais uma favela, pois

pode ser denunciada. Esse tipo de manifestação tem mais resultado que qualquer outra medida que se tenha em vista para acabar com o genocídio cometido pela polícia. Ninguém procura as autoridades para fazer uma denúncia de violência policial porque sabe que não dá resultado. As “autoridades” são quase todas formadas por pessoas que possuem ligação direta com a própria PM, ou são ex-policiais. A UPP apareceu como uma saída do regime para impedir a violência policial. Os moradores denunciam que foi “seis por meia dúzia”, ou seja, a violência policial continua e tem sido até pior que antes, como denuncia os moradores das comunidades ocupadas. Para resolver essa questão não tem muita alternativa que não seja a luta pela expulsão das UPPs das comunidades pobres, para acabar com essa ditadura militar nas favelas. Ao mesmo tempo , deve ser feita uma luta pelo direito de autodefesa da comunidade, pelo armamento da população e dissolução total de todos as organizações de repressão do estado capitalista, como a UPP, PM, polícia civil, PF, etc.

Companheiro Trabalhador, faça parte da Oposição de Verdade Ecetistas em Luta/PCO A única Corrente do movimento dos Correios, independente, sem nenhuma ligação com a direção da empresa. Venha construir uma alternativa de luta para o nosso sindicato com um partido de luta, dos trabalhadores! Vamos mudar os rumos do sindicato e das lutas da categoria.

ECETISTAS EM LUTA CONVIDA: PARTICIPE DA NOSSA FESTA DE REVEILLON Venha confraternizar e celebrar as mobilizações e avanços de 2013 e as perspectivas de crescimento da luta em 2014, em um ambiente de camaradagem socialista. Música de qualidade, para ouvir e dançar. Queima de fogos. Sorteio de

Brindes. Entre em contato com os distribuidores deste Boletim e adquira seus convites. Vagas limitadas! Entre em contato: olhovivoecetista@pco.org.br ou ainda pelo telefone (31) 3224-0752.


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