O Fato do Vale - 25 de outubro de 2013

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O Fato do Vale

FEIRA DO LIVRO

Sexta-feira, 25 de outubro de 2013.

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Temporal da última quarta-feira deu prejuízos na Feira do Livro

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temporal que caiu sobre a cidade e região na última quarta-feira (23), arrancou parte da cobertura das estandes onde estavam expostos os livros para comercialização. Os livreiros que participavam da 29ª Feira do Livro de Campo Bom, levaram um grande susto por volta das 18 horas, quando o temporal com ventos fortes e muita chuva atingiu o Largo Irmãos Vetter.

Era gente correndo na chuva e tentando salvar os livros que estavam a venda no evento, colocando-os nos carros particulares. Um grupo de jovens estudantes que estavam no local, foram solidários e ajudaram a recolher os livros das estandes que estavam descobertas. Devido a este incidente natural, a Feira do Livro será prorrogada até segunda-feira, dia 28, para que os livreiros consigam recuperar os prejuízos.

O Pirata da Poesia invadiu a Feira do Livro

Poesia, música e muitas brincadeiras animaram o bate-papo descontraído e muito divertido do autor Mário Pirata com cerca de 400 alunos de turmas de Jardim A e Maternal 3 da rede municipal que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 23, na programação da 29º Feira do livro de Campo Bom. De forma muito interativa e brincando com as palavras, o poeta interagiu com a garotada que lotou o auditório da Câmara de Vereadores e mostrou que rima se aprende desde pequeno. “Ai bota aqui, ai bota ali o seu versinho, o seu versinho bem juntinho com o meu” parodiou o autor de livros como Bicho Poesia, A Magia do Brincadeiro e O Fazedor de Balões, em um dos muitos momentos que arrancaram gargalhadas da criançada. Além de recitar um pouco de seu trabalho, usando para isso o som do seu pandeiro, Pirata colocou a garotada para brincar, rimar e cantar com versões alternativas de Batati- Um Pirata da poesia invade a Feira do Livro nha Quando Nasce, O Sapo Não Lava o Pé e Balaio. Antes de terminar o bate-papo, ainda provou a força incentivar a leitura nas crianças. “Isso é muito importante, do lúdico na mente dos jovens e fez com que as crianças principalmente na fase onde as crianças estão começando a fizessem chover dentro do auditório, pedindo a todos que se familiarizar com a leitura. Isso ajuda muito o desenvolviestalassem os dedos e batessem palmas, imitando o barulho mento dos alunos e será muito importante para toda a vida da chuva, uma precipitação pluviométrica que encheu ‘o rio deles, pois, como diz o slogan da Feira, Grande é o Mundo da imaginação’ dos pequenos. “E daí: choveu ou não cho- de Quem Lê”, define Luci. veu, cara de pneu?”, desafiou o poeta Pirata. Para Pirata, a recepção não poderia ter sido melhor na “Eu gostei de cantar as musiquinhas e de ouvir ele con- cidade. “A leitura ocupa a criança com coisas boas e exertar as historinhas do livro”, conta a jovem Maria Eduarda cita o lado criativo delas. O contato com a arte e o lúdico é Naiber Pandolfo, de 6 anos, estudante de Jardim A da escola fundamental e as crianças têm de aprender a inventar, não Estrelinha Azul, do bairro Aurora. Para a professora da Ma- mentir. Pois a arte não mente, inventa”, define. ria Eduarda, Luci dos Santos, tanto a Feira do Livro como esses encontros com os autores são uma forma fantástica de Saiba mais sobre o autor

Natural de Porto Alegre, Pirata cursou Filosofia na Universidade Federal do RS. Participou de cursos na área de dança, teatro, música. Freqüentou cursos de psicomotricidade e recreação terapêutica. Começou escrevendo folhetos, fazendo parte da “geração mimeógrafo” dos anos 70. Vem dedicando-se à educação, brincando com crianças, conversando com adolescentes e adultos, apresentando-se em teatros, feiras, congressos, praças, instituições, espaços culturais diversos com a Aula-espetáculo Roda de Poesia. Mario já foi patrono e padrinho em inúmeras feiras de escolas e estabelecimentos de ensino, assim como nas cidades de Gravataí, Triunfo, Estância Velha, Santa Cruz do Sul, Canoas, Guaíba, Torres e Eldorado do Sul. Também realizou Macunaimando, com o músico Marcelo Fornazier, Sexta em em Verso e Mais do que Nunca Poesia, com a atriz e diretora Deborah Finocchiaro, e Quando a Poesia Canta, com a compositora e intérprete Karine Cunha. Participou de inúmeros saraus e encontros de poesia. Realiza oficinas de criatividade, onde o trabalho está voltado para o desenvolvimento da linguagem, sinalizando o caminho do professor para o universo da educação. Têm treze livros publicados, participações em antologias e publicações diversas, como as agendas Livro da Tribo. Escreveu O cavaleiro da mão-de-fogo, Arca de Noel, O Auto de Natal do Abelardo, além do texto O Cisne, respectivamente, para o grupo de teatro de bonecos A Caixa do Elefante, de Porto Alegre, e para o grupo Entre Linhas, de Novo Hamburgo. Ministra Oficinas de Poesia e Linguagem.


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