Indicadores da Qualidade na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Salvador

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Salvador



Indicadores da Qualidade na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Salvador

VERSÃO PARA A PRIMEIRA APLICAÇÃO (ABRIL/2016)


SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO Prefeito Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto Secretário da Educação Guilherme Cortizo Bellintani Subsecretária Teresa Cozetti Pontual Diretoria de Orçamento, Planejamento e Finanças Marília Castilho Diretora Pedagógica Joelice Ramos Braga Gerente de Currículo Gilmária Ribeiro da Cunha Gerente de Gestão Luciene Costa dos Santos Coordenadora de Formação Pedagógica Neurilene Martins Ribeiro Equipe Técnica – Educação Infantil Solange Mendes Serra Karla Cristina Brito Chaves Patrícia Guimarães Paim

PARCERIA TÉCNICA

AVANTE EDUCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL Gestora institucional Maria Thereza Oliva Marcílio Coordenação Mônica Martins Samia Rita Margarete Moreira Santos Organização Ana Luiza Oliva Buratto Fabíola Margeritha Costa Bastos Revisão técnica Ana Teresa Gavião A. M. Mariotti Fabíola Margeritha Costa Bastos Liane Castro de Araújo Maria Thereza Oliva Marcílio Mônica Martins Samia Colaboração Técnica Solange Mendes Serra Karla Cristina Brito Chaves Patrícia Guimarães Paim Grupo de Trabalho Nossa Rede Educação Infantil Adriana Souza da Purificação Alessandra Santos do Nascimento Alessandra Seixas Araújo Alexsandro da Rocha Melo Aline Cristina de J. Santos

Aline Maria Santos Ferreira Ana Cristina Couto S. da Silva Ana Paula M. Massarenti Ana Paula Silva Santos Andréa Batista de Oliveira Santana Carla Cristina dos Santos de Jesus Carla Dória F. da Costa Carla Patrícia Teixeira Góes Barbosa Carla Valéria Castro Christianne Barretto Navarro de Brito Carvalho Consuelo Almeida Matos Cristiane Brito Valente Crisvânia Duarte Passos Pinto Daniela de Oliveira Maria Santos Daniela Silva Cruz Denize Reimão de S. Nadyer Elaine Letícia Pinto Cerqueira Neri Elielza Oliveira Costa de Sousa Evânia Cerqueira da Silva Sodré Gilmária Santos Gleide de Araújo Santos Isa de Jesus Coutinho Islana de Oliveira Silva Ivanei Silva Santos Ivete Rodrigues dos Santos da Silva Jeane Leal da Silva Rodrigues Jussiara Pinheiro Vieira Karla Cristina Brito Chaves Lindalva dos Reis Amorim Maiza Maciel Chaves Marcia Maria Leone Lima Maria Cecília Santana T. Freitas Maria de Fátima Castro Maria Gabriela White Santos Garrido Maria José dos Santos Junqueira Marília Moreira C. Liberato de Mattos Micaela Balsamo de Mello Patrícia Guimarães Paim Plautila Souza Neves Priscila Gonçalves Cerqueira Roberta Messias Costa Roberta P. Souza do Carmo Rúbia Nara A. de Souza Sandra Cristina Santos de Monte Sirlaine Pereira Nascimento dos Santos Solange Mendes Serra Sueli Cristina Gouveia Ferreira Suzana Conceição Dória Telma C. da Cunha Vanessa Maria Magalhães Fonseca Vânia Maria P. de Almeida Wendy Castro Rosa Roman Revisão de estilística e ortográfica Andréa da Silva Oliveira Projeto Gráfico e Editoração KDA Design Ilustração Luis Augusto Gouveia


APRESENTAÇÃO

O documento Indicadores da Qualidade na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Salvador - Versão para a primeira aplicação (ABRIL/2016) é mais um produto do Projeto Nossa Rede Educação Infantil e integra uma de suas linhas de ação, denominada Sistema de Monitoramento. Traz, de forma detalhada, a descrição e as orientações sobre como proceder em cada uma das fases do Ciclo da instituição. Este ciclo se refere à parte da avaliação da qualidade da Educação Infantil, que é de responsabilidade de cada instituição de Educação Infantil da Rede Municipal de Salvador. Tendo como base o documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, o INDIQUE, publicado em 2009 pelo Ministério da Educação (MEC), o presente documento sofreu adaptações, realizadas pela equipe técnica da Avante, a partir da interlocução com representantes da Rede Municipal de Educação de Salvador. Participaram deste processo, não só integrantes da equipe de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, bem como os integrantes do Grupo de Trabalho (GT), que analisou, contribuiu e, posteriormente, validou todos os materiais produzidos pelo projeto. A partir desse processo participativo, foram realizadas adaptações e ajustes no documento original do MEC, principalmente nas perguntas referentes aos indicadores de avaliação, que passaram a ser chamadas de fatores de avaliação, tendo sido subdivididos em fatores endógenos e exógenos, considerando a possibilidade de serem resolvidos pela instituição ou se demandam articulação com outras instâncias e/ou órgãos, para serem solucionados. Esses ajustes visaram não só melhor adaptá-lo às especificidades da Rede, como também assegurar que demandas que precisam da articulação com outras instâncias e órgãos da Rede Municipal para serem solucionadas, sejam devidamente encaminhadas a esses órgãos. Esta versão foi testada em uma experiência piloto, realizada em quatro instituições da Rede Municipal de Salvador, o que propiciou a experiência concreta com as fases de autoavaliação e de planejamento participativos, muito importantes para aprimorar os instrumentos e as orientações.



O QUE É O SISTEMA DE MONITORAMENTO?

O Sistema de Monitoramento do Nossa Rede Educação Infantil é um conjunto de ações que propõe um acompanhamento da qualidade do atendimento prestado na Educação Infantil de forma sistemática e permanente, composto por um ciclo de 4 fases. QUAL É O SEU OBJETIVO? Gerar e compartilhar informações sistematizadas que possibilitem a reflexão coletiva, o enca-minhamento de demandas e a tomada de decisão, para gerar processos de mudança e resolução de problemas, com vistas à melhoria da qualidade do atendimento às crianças.

QUEM ESTÁ ENVOLVIDO NO SISTEMA? A busca pela qualidade da Educação Infantil não é uma responsabilidade exclusiva da instituição e da comunidade. Os órgãos governamentais têm papel fundamental na melhoria da educação. É por isso que o Sistema de Monitoramento foi elaborado com base nessa lógica de corresponsabilidade. Instituição + comunidade + órgãos governamentais Secretaria e Gerências Regionais de Ensino (GRE)

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CICLO DA INSTITUIÇÃO

1 Autoavaliação

4

2

Avaliação do Processo

INSTITUIÇÃO

Planejamento

3 Acompanhamento

Conheça melhor cada uma das 4 fases pelas quais as instituições de Educação Infantil devem passar, para monitorar a qualidade do atendimento prestado na Educação Infantil, de forma sistemática e permanente.


1 Autoavaliação O uso dos Indicadores de Qualidade A autoavaliação da qualidade do atendimento que as instituições da Rede Municipal de Salvador oferecem às crianças é a primeira fase do Sistema de Monitoramento da Educação Infantil. Ela deve envolver todos os integrantes das comunidades educativas, incluindo as famílias e as GRE. A autoavaliação é feita com base nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil - INDIQUE (MEC, 2009).

O que é o INDIQUE – Indicadores da Qualidade na Educação Infantil? É um documento produzido em 2009 pelo Ministério de Educação (MEC), que apresenta indicadores da qualidade na Educação Infantil, sintetizados a partir dos Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006). Ele é resultado de um trabalho colaborativo que envolveu diversos grupos em todo o país. “Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo. Aqui os indicadores apresentam a qualidade da instituição de educação infantil em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões.” (INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL, p. 15) Os indicadores permitem que se tenha, de forma simples e acessível, um quadro que possibilita identificar potencialidade e desafios da instituição de Educação Infantil, de forma que todos tomem conhecimento e possam discutir e decidir as prioridades de ação para sua melhoria. (MEC. Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, 2009).

Os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Salvador - Versão para a primeira aplicação (ABRIL/2016) é uma adaptação desse documento para as especificidades da Rede. O documento propõe que a autoavaliação seja feita com base em dimensões, que se subdividem em indicadores e cada indicador se decompõe em fatores de avaliação.

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Composição da autoavaliação das instituições municipais de Salvador:

7 dimensões | 26 indicadores | 142 fatores

Os fatores de avaliação estão subdivididos em fatores endógenos e exógenos. Essa estratégia visa assegurar que demandas que precisam da articulação com outras instâncias e órgãos para serem solucionadas, sejam encaminhadas a esses órgãos. Entenda melhor:

Fator endógeno (END) É aquele que pode ser encaminhado ou resolvido pelos profissionais que atuam na instituição e/ou comunidade.

Fator exógeno (EXO) É aquele que as soluções dependem da articulação ou mesmo da ação específica de órgãos ou instâncias da Secretaria Municipal de Educação. Muitos deles dialogam com metas estabelecidas no Programa 'Combinado'. Considerando a natureza do encaminhamento dado para sua solução, esses fatores exógenos foram subdivididos em administrativos (EXO ADM) ou pedagógicos (EXO PED).

Antes de cada fator de avaliação, há um espaço para ser preenchido com as cores atribuídas pelo grupo de autoavaliação. Atribuição das cores: Para saber mais

COR VERDE

detalhes da

O processo de melhoria da qualidade já está num bom caminho. Referem-se a ações, atitudes ou situações que existem e estão consolidadas na instituição de Educação Infantil.

autoavaliação,

COR AMARELA

é possível consultar

Questões que requerem maior cuidado e atenção. Referem-se às atitudes, práticas ou situações que ocorrem de vez em quando, mas não estão consolidadas.

o documento

aplicação da

mencionado “Indicadores de

COR VERMELHA Situações graves e que solicitam providências imediatas. Referem-se às atitudes, situações ou ações que não existem na instituição ou estão muito fragilizadas.

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qualidade da Educação Infantil”.


Ao final de cada dimensão há também espaço para registro do resultado das discussões. Cada subgrupo poderá anotar os pontos mais importantes do debate, explicando porque o grupo atribuiu esta ou aquela cor a um determinado fator. Para o relator, essa é uma tarefa fundamental e permitirá ao grupo fazer o quadro-síntese (usando cartolina ou outro papel distribuído; ou ainda o encarte desta publicação), relatando o nome da dimensão, seus respectivos indicadores, as cores atribuídas a cada um dos fatores e o resumo da discussão de cada indicador. O quadro-síntese deverá ser exposto na plenária. (MEC. Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, 2009).

Sobre as faixas etárias Em cada dimensão e indicador, a maioria das questões diz respeito a todas as faixas etárias atendidas na Educação Infantil. Logo, podem ser respondidas por qualquer instituição. Entretanto, observe que algumas perguntas que se aplicam de forma específica, estão devidamente assinaladas e vêm depois daquelas questões que se referem a todas as crianças. Questão que se refere apenas a bebês (crianças até 1 ano e 11 meses) e/ou crianças pequenas (de 2 até 3 e 11 meses). Se a instituição atender apenas a faixa etária de creche (bebês e/ou crianças pequenas) deve discutir as questões gerais e aquelas específicas para essa faixa. Se atender apenas a faixa etária da pré-escola (crianças de 4 a 5 anos e 11 meses) discutirá apenas as questões gerais. Ou seja, questões podem não ser respondidas, quando não se aplicarem à instituição devido à faixa etária atendida. (MEC. Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, 2009).

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COMO CONDUZIR A AUTOAVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL

PASSO A PASSO

Preparação Constituir um grupo para organizar a Autoavaliação (aplicação do INDIQUE Salvador). Mobilizar a comunidade para participar da Autoavaliação: pais e mães, professoras/es, funcionárias/os, conselheiros tutelares e da educação, agentes comunitários de saúde e lideranças da comunidade. Informar, aos participantes mobilizados, sobre os objetivos do Sistema de Monitoramento e sua dinâmica. Informar, aos participantes mobilizados, sobre os objetivos dessa primeira fase, os principais conceitos utilizados e a dinâmica no dia da Autoavaliação, preparando-os para participarem. Definir, junto aos participantes mobilizados, qual será a duração da Autoavaliação, além de data e hora para ela acontecer. Definir, junto aos participantes mobilizados, 01 coordenadora/or e 01 relatora/or para cada um dos 07 grupos de trabalho que serão montados no dia da Autoavaliação, de acordo com os seguintes perfis: Coordenadora/or: deve cuidar para que todas as perguntas sejam respondidas no tempo previsto, buscando chegar, depois da discussão, a consensos, respeitando a atribuição de cores. Relatora/or: responsável por registrar, cuidar da elaboração do quadro com as respostas e expor na plenária o resultado.

Aplicação da autoavaliação Esta aplicação poderá ser completada em apenas 4 horas. Caberá ao grupo definir qual o melhor turno e dia da semana em que deverá ocorrer. É muito importante que isto seja negociado e acordado com todos os que participarão do processo, para que eles se comprometam com a presença e se sintam responsáveis pelas decisões que serão tomadas. Desejando aprofundar os conhecimentos sobre os indicadores e seu uso você poderá consultar a parte preliminar dos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil - INDIQUE (MEC, 2009).

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Referencial Curricular Municipal para a Educação Infantil de Salvador


No dia escolhido para a aplicação do INDIQUE a instituição deverá: apresentar aos participantes a proposta com explicações sobre a forma de trabalho com os indicadores e divisão dos grupos (duração média 1h). subdividir os participantes em sete grupos: cada grupo ficará responsável por discutir uma dimensão. É conveniente que os grupos tenham no máximo vinte pessoas, a fim de facilitar a discussão. Se não houver número suficiente de pessoas, um mesmo grupo poderá trabalhar com mais de uma dimensão (duração média 1h); essa subdivisão deverá funcionar conforme a ilustração:

DIMENSÃO 1 GRUPO

DIMENSÃO 7 GRUPO

1

7 DIMENSÃO 6 GRUPO

6

DIMENSÃO 2 GRUPO PLENÁRIA Apresentação da discussão dos grupos e definição das prioridades

2 DIMENSÃO 3 GRUPO

3

DIMENSÃO 5 GRUPO

5

DIMENSÃO 4 GRUPO

4 (Fonte: Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009)

Cada participante e seu respectivo grupo deve receber: caneta/ lápis, cartões com as cores verde, vermelha e amarela, cartolina, hidrocores verdes, vermelhos e amarelos e fita adesiva. A/O coordenadora/or ajudará o grupo a compreender como se dá o processo de atribuição de cores.

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A/O relatora/or ajudará o grupo a elaborar o quadro com as respostas. Em relação aos fatores que se aplicam especificamente a determinada faixa etária, o grupo só deverá respondê-las se a instituição atender àquela faixa (Ex. bebês e/ou crianças pequenas de 2 até 3 e 11 meses). Essas questões estão devidamente destacadas daquelas questões que se referem a todas as crianças. Reunir os 7 grupos na plenária para que cada relatora/or compartilhe os resultados da discussão no grupo e as cores atribuídas a cada fator. Na plenária, verificar se todos concordam com os resultados trazidos pelos grupos (duração média 1h30min.). Terminado o processo de autoavaliação é necessário inseri-lo na plataforma Web, conforme instrução a seguir:

REGISTRO NA PLATAFORMA Web Fazer login na plataforma web do Sistema de Monitoramento do Nossa Rede Educação Infantil e acessar a etapa autoavaliação, para registrar os resultados definidos pela plenária.

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2 Planejamento A segunda fase do Ciclo das Instituições refere-se ao planejamento, que se divide em duas etapas:

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O grupo deve retomar os resultados da fase de autoavaliação, encaminhar para sua GRE os fatores exógenos críticos, por meio da plataforma Web do Sistema de Monitoramento e definir, coletivamente, os fatores endógenos críticos que são prioritários, considerando sua urgência e importância, para serem incluídos no Plano de Ação da instituição.

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O grupo deve construir um plano de ação, para solucionar os fatores endógenos considerados prioritários. O plano de ação ajuda a definir e organizar as atividades que serão postas em prática para solucionar as demandas, decidir quem serão as pessoas responsáveis, recursos necessários e prever o tempo para a execução. Ele é feito com base na tabela a seguir:

DIMENSÃO

INDICADOR

FATOR CRÍTICO

PROBLEMA

AÇÃO/ AÇÕES

RESPONSÁVEL/EIS

RECURSOS NECESSÁRIOS

PRAZO

O processo de planejamento pode ser completado em apenas um turno de trabalho, ou seja, em 4 horas, e a comunidade que participou da autoavaliação deve novamente ser mobilizada e envolvida. Caberá à instituição de Educação infantil e/ou as escolas que atendem esse segmento, em conjunto com a comunidade que está participando do processo, definir qual o melhor turno e dia da semana em que deverá ocorrer o encontro para planejamento. É muito importante que isto seja negociado e acordado com todos os que desejam participar da elaboração do Plano, para que eles se comprometam com a presença e se sintam responsáveis pelas decisões que serão tomadas. Os planos de ação das instituições de Educação Infantil visam contribuir para: 1. A revisão e ratificação das prioridades definidas da fase de autoavaliação. 2. A identificação de formas de intervenção, prazos e responsáveis pela melhoria da qualidade do seu atendimento.

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COMO CONDUZIR A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

PASSO A PASSO

Preparação Definir um grupo para conduzir o Planejamento. Fazer login na plataforma Web do Sistema de Monitoramento e acessar a fase Planejamento, para ter acesso à lista dos fatores classificados como críticos durante a Autoavaliação, ou seja, aqueles fatores que receberam as cores: amarela ou vermelha. Os fatores serão exibidos em duas listas: fatores críticos endógenos e fatores críticos exógenos. Seguir as orientações na plataforma Web do Sistema de Monitoramento para encaminhar os fatores críticos exógenos para a sua GRE. Fazer o download dos fatores críticos endógenos para serem apresentados e analisados no dia do Planejamento. Mobilizar a comunidade que participou da Autoavaliação para participar do Planejamento. Informar os participantes sobre os objetivos dessa fase, os principais conceitos utilizados e a dinâmica no dia do Planejamento, preparando-os para participarem. Definir junto aos participantes mobilizados qual será a duração do planejamento, além de data e hora para ela acontecer.

Elaboração do planejamento Apresentar aos participantes a proposta com explicações sobre as duas etapas e sobre a forma de trabalho com a tabela de plano de ação (duração média 1h). Com a lista dos fatores críticos endógenos, definir, com base na realidade da instituição de educação, quais são os fatores críticos prioritários sobre os quais o grupo vai atuar durante esse ciclo de 1 ano. Muito provavelmente não serão todos os fatores que vão ser escolhidos, pois o grupo deve eleger os prioritários. Preencher a tabela de plano de ação com os fatores críticos escolhidos como prioritários e iniciar o preenchimento dos demais tópicos da tabela, fator por fator. Identificar quais problemas estão fazendo com que os fatores estejam críticos. Identificar ações que deverão ser realizadas para melhorar esse fator. Definir quem serão os responsáveis por conduzir essas ações.

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Identificar quais recursos – humanos, financeiros, materiais, entre outros – serão necessários para realizar essas ações. Definir os prazos para concluir as ações: curto prazo - até o primeiro momento de atualização do Plano de Ação na plataforma Web do Sistema de Monitoramento do Nossa Rede Educação Infantil – 3 a 4 meses após a aplicação da Autoavaliação. médio prazo - até o segundo momento de atualização do Plano de Ação na plataforma Web do Sistema de Monitoramento do Nossa Rede Educação Infantil – 8 a 9 meses após a aplicação da Autoavaliação. longo prazo - ultrapassará o ciclo atual e adentrará o próximo.

REGISTRO NA PLATAFORMA Web Fazer login na plataforma web do Sistema de Monitoramento e acessar a fase Planejamento. Selecionar na lista de fatores críticos endógenos aqueles que coletivamente foram definidos como prioritários. Seguir as orientações na plataforma web para registrar o plano de ação construído coletivamente.

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3 Acompanhamento do Plano de Ação A terceira fase do Ciclo das Instituições é a implementação do plano de ação, criado na fase anterior, e o acompanhamento da sua efetividade, assim como o registro dos resultados. Tão importante quanto a avaliação da qualidade da instituição de Educação infantil pela comunidade é o acompanhamento dos resultados na execução do plano de ação. Afinal, considerando a complexidade dos contextos, é preciso estar atento para realizar os ajustes necessários e garantir o que se deseja atingir. A fase de Acompanhamento se inicia com a implementação do plano de ação, que deve começar assim que ele for construído. O acompanhamento é feito periodicamente, conforme a Instituição tenha se organizado. Entretanto, ao longo de um ano, existirão dois momentos em que todas as instituições serão convocadas a registrar suas situações na plataforma web do Sistema de Monitoramento da Educação Infantil. Isto vai possibilitar uma visão completa da Rede, periodicamente, para apoiar a gestão municipal na tomada de decisões.

“Dificilmente um planejamento termina do mesmo jeito que começa. Há coisas que acontecem como o previsto e outras que nem tanto. Isso não quer dizer que o planejamento não deu certo, mas, sim, que ele exige acompanhamento e avaliação.” (Indicadores de Qualidade na Educação Infantil. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2009, p. 28).

COMO CONDUZIR O ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

PASSO A PASSO

Preparação Definir um pequeno grupo para acompanhar a implementação do Plano de Ação. Fixar, em local visível ao público, um painel com a Autoavaliação, contendo os fatores com suas cores, de modo que toda a comunidade possa acompanhar a mudança dos indicadores de qualidade, à medida que o plano de ação for sendo executado.

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Acompanhamento do Plano de Ação Realizar reuniões periódicas, para verificar se: as ações estão acontecendo como foram planejadas. estão ocorrendo no tempo determinado. é preciso replanejar ações que não estão ocorrendo ou que necessitam ser reajustadas. os fatores críticos estão mudando de cor em relação às cores estabelecidas no momento da Autoavaliação. há engajamento dos envolvidos.

REGISTRO NA PLATAFORMA Web Quando for notificado, por e-mail, de que já está no período de atualizar o Plano de Ação, fazer login na plataforma web do Sistema de Monitoramento da Educação Infantil e acessar a fase Planejamento para atualizar as informações sobre as ações planejadas. Dois tipos de atualizações devem ser feitas: 1

Atualização de status

2

Em andamento: a ação está sendo executada como previsto.

Atualização de informações

Na tela “Plano de Ação da plataforma web do Sistema de Monitoramento da Educação Infantil“ há um espaço chamado “observações”.

Concluída: a ação já foi concluída, então espera-se que na próxima Autoavaliação o fator ao qual ela se referia já possa ser classificado com outra cor.

Para cada ação planejada há esse espaço de observações e lá a instituição pode registrar comentários sobre o andamento das ações, problemas, impedimentos, e dificuldades que estão prejudicando a execução das ações conforme planejado, bem como mudanças de planos.

Atrasada: a ação está sendo executada, porém fora do tempo previsto. Pendente: a ação não está sendo executada por algum impedimento.

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4 Avaliação do Processo A quarta fase do Ciclo das Instituições propõe uma avaliação do ciclo de monitoramento. Este é o momento da Instituição identificar seus avanços, e é também onde emergem e são registradas as potencialidades e fragilidades Institucionais. Para fazer essa avaliação, as instituições terão acesso aos dados do ciclo de monitoramento que se finda. A Avaliação do Processo deve ser feita após a última atualização do plano de ação, ou seja, 9 a 10 meses após a Autovaliação. Caberá à instituição de Educação infantil e/ou as escolas que atendem esse segmento, em conjunto com a comunidade que está participando do processo, definir qual o melhor turno e dia da semana em que deverá ocorrer o encontro para análise do ciclo. É muito importante que isto seja negociado e acordado com todos os que participarão, para que eles se comprometam com a presença e se sintam responsáveis pelas decisões que serão tomadas.

COMO CONDUZIR A AVALIAÇÃO DO PROCESSO

PASSO A PASSO

Preparação Definir um grupo para conduzir a Avaliação do Processo (sugerimos que seja o mesmo grupo que realizou a fase de acompanhamento); Fazer login na plataforma web do Sistema de Monitoramento da Educação Infantil e acessar o Relatório do Processo para ter acesso a dados de todo o ciclo que se finda: Autoavaliação, Planejamento e Acompanhamento; Mobilizar a comunidade que participou das fases anteriores para participar da Avaliação do Processo; Informar os participantes sobre os objetivos dessa fase, os principais conceitos utilizados e a dinâmica no dia da Avaliação do Processo, preparando-os para participarem; Definir junto aos participantes mobilizados qual será a duração da Avaliação do Processo, além de data e hora para ela acontecer.

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Avaliação do Processo Apresentar aos participantes o Relatório do Processo e analisar seus dados buscando compreender o que provocou aqueles dados e o que eles significam. Construir um documento com uma análise do processo inteiro de monitoramento, registrando as conclusões da discussão em grupo. Esse documento já é um instrumento norteador para o próximo ciclo.

DICA Convide sua GRE para fazer parte da Avaliação do Processo, pois essa pode ser uma boa oportunidade para juntos vocês analisarem o papel que a GRE teve durante esse ciclo que se finda. Também, é importante pedir que, nesse momento, os profissionais da GRE analisem a atuação da Instituição durante o ciclo, o olhar externo sempre enriquece análise.

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DIMENSÕES E INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A seguir são apresentadas cada uma das 7 dimensões com seus respectivos indicadores.

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

1

Indicadores: 1.1.

Projeto Político Pedagógico consolidado.

1.2.

Planejamento, acompanhamento e avaliação.

1.3.

Registro da prática educativa.

Explique a cor atribuída aos fatores.

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS Indicadores: 2.1.

Crianças construindo sua autonomia.

2.2.

Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social.

2.3.

Crianças tendo experiências agradáveis e saudáveis com o próprio corpo.

2.4.

Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens plásticas, simbólicas, musicais e corporais.

2.5.

Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes coma linguagem oral e escrita.

2.6.

Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação.

Explique a cor atribuída aos fatores.

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2


3

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO INTERAÇÕES Indicadores: 3.1.

Respeito à dignidade das crianças.

3.2.

Respeito ao ritmo das crianças.

3.3.

Respeito à identidade, desejos e interesses das crianças.

3.4.

Respeito às ideias, conquistas e produções das crianças.

3.5.

Interação entre criança e crianças.

Explique a cor atribuída aos fatores.

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO PROMOÇÃO DO BEM ESTAR E DA SAÚDE

4

Indicadores: 4.1.

Responsabilidade pela alimentação saudável das crianças

4.2.

Limpeza, salubridade e conforto

4.3.

Segurança

Explique a cor atribuída aos fatores.

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS Indicadores: 5.1.

Espaços e mobiliários que favorecem as experiências das crianças.

5.2.

Materiais variados e acessíveis às crianças.

5.3.

Espaços, materiais e mobiliários para responder aos interesses e necessidades dos adultos.

Explique a cor atribuída aos fatores.

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5


AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS/OS PROFESSORAS/ES E DEMAIS PROFISSIONAIS

6

Indicadores: 6.1.

Formação inicial das/os professoras/es

6.2.

Formação continuada

Explique a cor atribuída aos fatores.

AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL Indicadores: 7.1.

Respeito e acolhimento.

7.2.

Garantia do direito das famílias de acompanhar as vivências e produções das crianças.

7.3.

Participação da instituição na rede de proteção dos direitos das crianças.

Explique a cor atribuída aos fatores.

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7


A seguir o encarte com os indicadores de qualidade da educação infantil, na sua íntegra, a ser reproduzido e distribuído, ao menos dois por cada subgrupo, para serem usados na fase da autoavaliação.


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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

A Creche, a Pré-escola e os Centros de Educação Infantil são instituições educativas destinadas a promover o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade. São espaços de formação também para os integrantes da equipe responsável e para as famílias. Para que o trabalho realizado tenha condições de obter bons resultados, é muito importante que todos tenham clareza a respeito dos objetivos da instituição e atuem conjuntamente de forma construtiva. Para orientar as atividades desenvolvidas, a equipe da instituição de educação infantil deve contar com uma proposta pedagógica em forma de documento, discutida e elaborada por todos, a partir do conhecimento da realidade daquela comunidade, mencionando os objetivos que se quer atingir com as crianças e os principais meios para alcançá-los. A proposta pedagógica não deve ser apenas um documento que se guarda na prateleira. Ao contrário, deve ser um instrumento de trabalho, periodicamente revisto, com base nas experiências vividas na instituição, nas avaliações do trabalho desenvolvido e nos novos desafios que surgem. Para isso, é muito importante que as diversas atividades desenvolvidas com as crianças sejam registradas e documentadas, de forma a permitir troca de informações dentro da equipe, acompanhamento dos progressos realizados pelas crianças e comunicação com as famílias. Para elaborar a proposta pedagógica, a equipe de uma instituição de educação infantil deve se atualizar sobre as orientações legais vigentes e sobre os conhecimentos já acumulados a respeito da educação infantil. Livros, revistas, materiais acessíveis na internet, entre outros recursos, são importantes subsídios para fundamentar o planejamento do trabalho pedagógico, a formação em serviço e o relacionamento com as famílias. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 1.1. Projeto Político Pedagógico consolidado

1.1.1. A instituição tem Projeto Político Pedagógico em forma de documento conhecido por todos? (END) 1.1.2. O Projeto Político Pedagógico foi elaborado e é periodicamente atualizado com a participação das/os professoras/es, demais profissionais e famílias, considerando os interesses das crianças? (END) 1.1.3. O Projeto Político Pedagógico estabelece diretrizes para valorizar as diferenças e combater a discriminação socioeconômica e entre brancos, negros e indígenas, homens e mulheres e pessoas com deficiências? (END)

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INDICADOR 1.2. Planejamento, acompanhamento e avaliação

1.2.1. As/Os professoras/es planejam e avaliam as atividades, selecionam materiais e organizam os ambientes semanalmente? (END) 1.2.2. As/Os professoras/es organizam o tempo e as atividades de modo a permitir que as crianças brinquem todos os dias, tanto nas áreas externas quanto internas? (END) 1.2.3. As/Os professoras/es auxiliam as crianças na transição de uma atividade para a outra, de modo que isso se dê de forma tranquila? (END) 1.2.4. Na prática de planejamento e avaliação, criam-se condições para que as crianças também possam manifestar suas opiniões? (END) 1.2.5. A equipe gestora da instituição juntamente com a comunidade escolar realiza e atualiza a autoavaliação institucional (INDIQUE) conforme previsto no sistema de monitoramento? (END) 1.2.6. A Gerência Regional de Educação (GRE) apoia a equipe da instituição para efetivar as melhorias a partir das necessidades identificadas no seu Plano de Ação? (EXO - PED)

INDICADOR 1.3. Registro da prática educativa

1.3.1. As/Os professoras/es fazem registros no Portfólio, Álbum de Desenvolvimento e Diário de Classe sobre as vivências, produções e aprendizagens de cada criança e do grupo, com vistas a documentação do processo? (END) 1.3.2. A instituição possui documentação organizada sobre as crianças, como ficha de matrícula, cópia da certidão de nascimento, anamnese, cartão de vacinação, histórico de saúde e autorização de uso da imagem? (END) Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS

O educador italiano Loris Malaguzzi escreveu uma poesia sobre “As cem linguagens da criança”. Nela, ele nos fala das cem maneiras diferentes de a criança pensar, sentir, falar, inventar, sonhar... Mas, diz a poesia, os adultos roubam noventa e nove dessas cem linguagens das crianças. Na avaliação de uma instituição de educação infantil, devemos perguntar: o trabalho educativo procura desenvolver e ampliar as diversas formas de a criança conhecer o mundo e se expressar? As rotinas e as práticas adotadas favorecem essa multiplicidade ou, ao contrário, como sugere o poeta, roubam a possibilidade de a criança desenvolver todas as suas potencialidades? Em seu desenvolvimento, a criança vai construindo sua autonomia: cada etapa percorrida abre inúmeras possibilidades de expressão e atuação. Assim acontece quando o bebê aprende a reconhecer rostos e vozes de pessoas próximas, quando a criança pequena começa a engatinhar e explorar o ambiente, quando dá os primeiros passos, quando desenvolve a fala e amplia seu vocabulário, quando aprende novas brincadeiras, quando consegue se alimentar sozinha, quando observa imagens de um livro infantil, quando escuta estórias, quando se olha no espelho, e assim por diante. A instituição de Educação Infantil deve estar organizada de forma a favorecer e valorizar essa autonomia da criança. Para isso, os ambientes e os materiais devem estar dispostos de forma que as crianças possam fazer escolhas, desenvolvendo atividades individualmente, em pequenos grupos ou em um grupo maior. As/Os professoras/es devem atuar de maneira a incentivar essa busca de autonomia, sem deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse processo. As/Os professoras/es devem planejar atividades variadas, disponibilizando os espaços e os materiais necessários, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de brincadeiras, de aprendizagens, de explorações, de conhecimentos, de interações. A observação e a escuta são importantes para sugerir novas atividades a serem propostas, assim como ajustes no planejamento e troca de experiências na equipe. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 2.1. Crianças construindo sua autonomia

2.1.1. As/Os professoras/es apoiam as crianças na conquista da autonomia para a realização dos cuidados diários (alcançar objetos, tirar as sandálias, lavar as mãos, usar o sanitário etc.)? (END) 2.1.2. As/Os professoras/es incentivam as crianças a escolher brincadeiras, brinquedos e materiais? (END) 2.1.3. As/Os professoras/es, na organização das atividades e do tempo, oferecem, simultaneamente, um conjunto de atividades diferentes que podem ser escolhidas pela criança, de acordo com sua preferência? (END)

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2.1.4.

As/Os professoras/es organizam o ambiente – móveis, equipamentos e materiais, de forma que as crianças participem do planejamento, tendo espaço de decisão sobre como organizar as rotinas, temáticas de projetos e organização de espaços e materiais? (END)

INDICADOR 2.2. Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social.

2.2.1. As/Os professoras/es cotidianamente destinam momentos, organizam o espaço e disponibilizam materiais para que as crianças engatinhem, rolem, corram, sentemse, subam obstáculos, pulem, empurrem, agarrem objetos de diferentes formas e espessuras e assim vivenciem desafios corporais? (END) 2.2.2. As/Os professoras/es possibilitam contato e brincadeiras das crianças com animais e com elementos da natureza como água, areia, terra, pedras, argila, plantas, folhas e sementes? (END) 2.2.3. A instituição proporciona que as crianças conheçam e explorem, de forma planejada, os diferentes espaços da instituição, bem como os espaços naturais, culturais e de lazer da sua localidade? (END) 2.2.4. As/Os professoras/es realizam atividades com as crianças nas quais os saberes das famílias são considerados e valorizados? (END) 2.2.5. As/Os professoras/es criam oportunidades para que o contato das crianças com a quantificação e a classificação (dos objetos, materiais e seres vivos) sejam feitas por meio de jogos, histórias, situações concretas e significativas? (END)

INDICADOR 2.3. Crianças tendo experiências agradáveis e saudáveis com o próprio corpo.

2.3.1. As/Os professoras/es ensinam as crianças a cuidar de si mesmas e do próprio corpo, com progressiva autonomia? (END) 2.3.2. As/Os professoras/es atendem de imediato as crianças em suas fisiológicas, com aceitação e acolhimento? (END)

necessidades

Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas 2.3.3. A instituição considera o ritmo da criança na retirada das fraldas e no aprendizado do controle do xixi e do cocô? (END)

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INDICADOR 2.4. Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens plásticas, simbólicas, musicais e corporais.

2.4.1. As/Os professoras/es propõem às crianças brincadeiras com sons, ritmos e melodias com a voz e oferecem instrumentos musicais e outros objetos sonoros? (END) 2.4.2. As/Os professoras/es possibilitam que as crianças ouçam e cantem diferentes tipos de músicas? (END) 2.4.3. As/Os professoras/es incentivam as crianças a produzir pinturas, desenhos, esculturas, com materiais diversos e adequados à faixa etária? (END) 2.4.4. As/Os professoras/es realizam com as crianças brincadeiras que exploram gestos, canções, recitações de poemas, parlendas? (END) 2.4.5. As/Os professoras/es organizam espaços e materiais, estruturados ou não, para as brincadeiras de faz de conta? (END) 2.4.6. As/Os professoras/es incentivam e realizam com as crianças a construção de brinquedos ou instalações com materiais coletados na natureza ou materiais reutilizáveis? (END) 2.4.7. As/Os professoras/es promovem a participação das crianças com deficiência nas atividades do cotidiano? (END)

INDICADOR 2.5. Crianças tendo experiências contextualizadas, agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita.

2.5.1. As/Os professoras/es realizam leitura de diferentes gêneros textuais para as crianças? (END) 2.5.2. As/Os professoras/es contam e/ou leem histórias para as crianças, estimulando a imaginação? (END) 2.5.3. As/Os professoras/es incentivam as crianças a manusear livros, revistas e outros textos? (END) 2.5.4. As/Os professoras/es incentivam as crianças, individualmente ou em grupos, a contar e recontar histórias e a narrar situações? (END) 2.5.5. As crianças são incentivadas a “produzir textos” mesmo sem saber ler e escrever, em situações contextualizadas? (END)

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2.5.6. As/Os professoras/es criam oportunidades prazerosas e contextualizadas de contato com a linguagem escrita? (END) Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: 2.5.7. As/Os professoras/es e demais profissionais adotam a prática de conversar com os bebês e crianças pequenas, mantendo-se no mesmo nível do olhar da criança, em diferentes situações, inclusive nos momentos de cuidados diários? (END)

INDICADOR 2.6. Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação

2.6.1. A instituição disponibiliza materiais e oportunidades variadas (histórias orais, brinquedos, fotografias - inclusive das crianças, livros, revistas, cartazes etc.), que contemplam meninos e meninas, brancos, negros e indígenas e pessoas com deficiências? (END) 2.6.2. A instituição combate o uso de apelidos e comentários pejorativos, discriminatórios e preconceituosos, sejam eles empregados por adultos ou crianças?(END) 2.6.3. As/Os professoras/es utilizam situações cotidianas organizadas e inesperadas para que as crianças se ajudem mutuamente e compartilhem responsabilidades e conhecimentos em grupo (organizar brinquedos, guardar objetos, ajudar o colega a superar alguma dificuldade, compartilhar brinquedos etc.)? (END) 2.6.4. As/Os professoras/es desenvolvem vivências com as crianças que estimulem o conhecimento e reconhecimento de sua identidade? (END) 2.6.5. As/Os professoras/es valorizam e contemplam nas práticas pedagógicas as diferentes manifestações da cultura local? (END) 2.6.6. As crianças valorizam as habilidades e peculiaridades próprias de cada uma, incluindo as diferentes linguagens? (END) 2.6.7. A instituição recebe da SMED materiais variados, que contemplam meninos e meninas, brancos, negros, indígenas e pessoas com deficiências? (EXO- ADM) Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO MULTIPLICIDADE DE EXPERIÊNCIAS E LINGUAGENS

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO INTERAÇÕES

A instituição de Educação Infantil é habitada por um grupo de adultos e por um grupo de crianças. É, portanto, um espaço coletivo de convivência, onde acontecem interações entre crianças, entre crianças e adultos e entre adultos. Sendo uma instituição educacional, essas interações devem ser formadoras, no sentido de que devem ser baseadas nos valores sociais que fundamentam sua proposta pedagógica. A cidadania, a cooperação, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro são aprendidos na vivência cotidiana. Por isso, não podemos esperar que as crianças desenvolvam essas atitudes se os adultos não as demonstram em sua forma de atuar na instituição, com as crianças, os colegas e as famílias. As interações entre crianças devem ser observadas pelas/os professoras/es, que precisam interferir sempre que situações com maior grau de conflito ocorram. Os adultos não devem deixar de fazer uma intervenção segura e cuidadosa quando se deparam com expressões de racismo, de preconceito, agressões físicas e verbais entre crianças. Por outro lado, as relações de cooperação e amizade infantil devem ser incentivadas e valorizadas. Muitas vezes, rotinas herdadas do passado, adotadas de forma rígida, representam um desrespeito ao direito e à dignidade das crianças. É preciso que os adultos estejam atentos para modificar aquelas práticas que tolhem as oportunidades de desenvolvimento infantil. Favorecer interações humanas positivas e enriquecedoras deve ser uma meta prioritária de toda instituição educacional. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 3.1. Respeito à dignidade das crianças 3.1.1. A instituição combate e intervém quando ocorrem práticas dos adultos que desrespeitam a integridade das crianças (castigos, prática de colocá-las no cantinho para “pensar”, gritos, comentários que humilham as crianças, xingamentos ou manifestações de raiva devido à cocô e xixi etc.)? (END) 3.1.2. Quando há conflitos entre as crianças ou situações em que uma criança faz uso de apelidos ou brincadeiras que humilham outra criança, as/os professoras/es e demais profissionais intervêm? (END) INDICADOR 3.2. Respeito ao ritmo das crianças 3.2.1. As/Os professoras/es organizam as vivências de modo que crianças não sejam forçadas a longos períodos de espera? (END) 3.2.2. As/Os professoras/es flexibilizam o tempo destinado às vivências, considerando sua natureza e o grau de envolvimento das crianças. (END)

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3.2.3

As crianças podem dormir ou repousar, ir ao banheiro ou beber água quando necessitam? (END)

Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: 3.2.4. Ao longo do dia, as/os professoras/es realizam vivências com os bebês e crianças pequenas em diferentes lugares e ambientes? (END)

INDICADOR 3.3. Respeito à identidade, desejos e interesses das crianças.

3.3.1. As/Os professoras/es e demais profissionais chamam as crianças pelos seus nomes? (END) 3.3.2. As/Os professoras/es incentivam e apoiam as crianças a manifestar os seus sentimentos (alegria, tristeza, raiva, ciúme, decepção etc.) e a perceber os sentimentos dos colegas e dos adultos? (END) 3.3.3. As crianças com deficiência recebem atendimento educacional especializado (AEE), quando necessitam? (EXO - PED) 3.3.4. A instituição observa e atende aos interesses e necessidades das crianças, em especial as recém-chegadas e as que estão mudando de grupo ou se desligando da instituição? (END) 3.3.5. As/Os professoras/es e demais profissionais interagem com as crianças, propiciando acolhimento, segurança e afetividade? (END) Questões que se referem apenas a bebês e crianças pequenas: 3.3.6. As/Os professoras/es observam como os bebês e as crianças pequenas se comunicam pelo olhar, pelo corpo, pelo choro e verbalizações, a fim de compreender seus interesses e planejar o cotidiano? (END)

INDICADOR 3.4. Respeito às ideias, conquistas e produções das crianças.

3.4.1. As/Os professoras/es e demais profissionais acolhem as propostas, invenções e descobertas das crianças, incorporando-as como parte do cotidiano sempre que possível? (END) 3.4.2. As/Os professoras/es reconhecem e valorizam as crianças diante de suas conquistas? (END)

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3.4.3. As produções infantis estão expostas nas salas e demais espaços da instituição? (END) 3.4.4. As crianças participam das decisões ligadas a como organizar espaços, tempos e materiais, bem como das produções escolhidas para serem colocadas nas paredes? (END) 3.4.5. As/Os professoras/es organizam junto com as crianças exposições abertas aos familiares e à comunidade? (END)

INDICADOR 3.5. Interação entre criança e crianças.

3.5.1. As/Os professoras/es organizam diariamente espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre as crianças da mesma faixa? (END) 3.5.2. As/Os professoras/es organizam periodicamente espaços, brincadeiras e materiais que promovem oportunidades de interação entre crianças de faixas etárias diferentes? (END) 3.5.3. As/Os professoras/es organizam espaços, brincadeiras e materiais acessíveis de modo a favorecer a interação entre as crianças com deficiência e as demais crianças? (END)

Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO INTERAÇÕES.

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR E DA SAÚDE

A atenção ao bem-estar e à saúde das crianças é um aspecto muito importante do trabalho em instituições de Educação Infantil. As práticas cotidianas precisam assegurar a prevenção de acidentes, os cuidados com a higiene, uma alimentação saudável, assim como aspectos ligados ao bem-estar afetivo da criança, condições para um bom desenvolvimento infantil nessa faixa etária. A responsabilidade da instituição de Educação Infantil nesses aspectos é muito grande. É desejável que a equipe conte com uma competente orientação sobre as condutas adequadas para cada grupo de idade e que tenha também uma articulação com os serviços de saúde mais próximos, além de manter abertos os canais de comunicação com as famílias para melhor atuar em relação a problemas de saúde que possam ocorrer com as crianças e para se informar sobre as necessidades individuais que elas apresentam. A ideia de bem-estar, tão enfatizada nos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil de Salvador (2015), tem especial importância neste processo de autoavaliação nesta e em todas as demais dimensões. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 4.1. Responsabilidade pela alimentação saudável das crianças. 4.1.1. A instituição recebe da SMED um cardápio nutricional variado e rico que atenda às necessidades das crianças, inclusive daquelas que necessitam de dietas especiais? (EXO - ADM) 4.1.2

A instituição valoriza e busca oferecer alimentação saudável, variada e atrativa para as crianças? (END)

4.1.3

O tempo e o espaço destinados à alimentação das crianças são cuidadosamente planejados para incentivar sua autonomia e bem estar. (END)

Questões que se referem apenas a bebês e crianças pequenas 4.1.4. A instituição tem uma orientação sobre a retirada da mamadeira e a introdução de alimentos sólidos (frutas, verduras etc.), para dar suporte à rotina dos profissionais e das crianças? (END) 4.1.5. A instituição possibilita o acesso ao leite materno? (END) INDICADOR 4.2. Limpeza, salubridade e conforto. 4.2.1. As salas e demais espaços internos e externos são ventilados e com acústica que permite uma boa comunicação? (EXO- ADM) 4.2.2. As salas e demais ambientes internos são agradáveis, limpos e tranquilos? (END)

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4.2.3. Os espaços externos são agradáveis, limpos e tranquilos? (END) 4.2.4. O lixo é retirado diariamente dos espaços internos e externos? (END) 4.2.5. São tomados os cuidados necessários com a limpeza e com a higiene nos momentos de troca de fraldas e uso dos sanitários (lixeiras com pedal e tampa, retirada das fraldas sujas do espaço, imediatamente após as trocas, higiene das mãos)?(END) INDICADOR 4.3. Segurança 4.3.1. As tomadas elétricas estão colocadas no alto das paredes e possuem tampas protetoras seguras? (EXO- ADM) 4.3.2. O botijão de gás atende às especificações de segurança e fica em espaço externo protegido? (EXO- ADM) 4.3.3. Produtos de limpeza, medicamentos e substâncias tóxicas são devidamente acondicionados e mantidos fora do alcance das crianças?(END) 4.3.4. A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?(END) 4.3.5. A instituição tem procedimentos, preestabelecidos e conhecidos por todos, que devem ser tomados em caso de acidentes?(END)

Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR E DA SAÚDE

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS.

Os ambientes físicos da instituição de Educação Infantil devem refletir uma concepção de educação e cuidado respeitosa das necessidades de desenvolvimento das crianças em todos seus aspectos: físico, afetivo, cognitivo, criativo. Espaços internos limpos, bem iluminados e arejados, com visão ampla do exterior, seguros e aconchegantes, revelam a importância conferida às múltiplas necessidades das crianças e dos adultos que com elas trabalham; espaços externos bem cuidados, com jardim e áreas para brincadeiras e jogos, indicam a atenção ao contato com a natureza e à necessidade das crianças de correr, pular, jogar bola, brincar com areia e água, entre outras atividades. O protagonismo das crianças também deve ser considerado na organização e utilização destes espaços, a partir da escuta atenta dos seus interesses, do seu direito de interagir em ambientes que promovam múltiplas experiências, bem-estar e desenvolvimento pleno. O mobiliário deve ser planejado para o tamanho de bebês e de crianças pequenas: é preciso que os adultos reflitam sobre a altura da visão das crianças, sobre sua capacidade de alcançar e usar os diversos materiais, arrumando os espaços de forma a incentivar a autonomia infantil. Os aspectos de segurança e higiene são muito importantes, mas a preocupação com eles não deve impedir as explorações e iniciativas infantis. Os bebês e crianças pequenas precisam ter espaços adequados para se mover, brincar no chão, engatinhar, ensaiar os primeiros passos e explorar o ambiente. Brinquedos adequados à sua idade devem estar ao seu alcance sempre que estão acordados. Necessitam, também, contar com estímulos visuais de cores e formas variadas, renovados periodicamente. Para propor atividades interessantes e diversificadas às crianças, as/os professoras/es precisam ter à disposição materiais, brinquedos e livros infantis em quantidade suficiente. É preciso atentar não só para a existência desses materiais na instituição, mas, principalmente, para o fato de eles estarem acessíveis às crianças e seu uso previsto nas atividades diárias. Além disso, a forma de apresentá-los às crianças, como são guardados e conservados, se podem ser substituídos quando danificados, são aspectos relevantes para demonstrar a qualidade do trabalho de cuidar e educar desenvolvido na instituição. Os espaços devem também proporcionar o registro e a divulgação dos projetos e vivências desenvolvidos e das produções infantis. Desenhos, fotos, objetos em três dimensões, materiais escritos e imagens de manifestações da expressão infantil estimulam as trocas e novas iniciativas, demonstram resultados do trabalho realizado e constituem um acervo precioso da instituição. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 5.1. Espaços e mobiliários que favorecem as múltiplas experiências das crianças. 5.1.1. A organização dos espaços internos e externos permite a criação de ambientes com variadas possibilidades (um corredor vira um circuito, um barranco pode ser organizado para vivências corporais)? (END)

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5.1.2. Há espaço organizado para a leitura como biblioteca ou cantinho(s) de leitura, equipado com estantes, livros, revistas e outros materiais acessíveis às crianças e em quantidade suficiente? (END) 5.1.3.

A instituição disponibiliza nas salas espelhos seguros e na altura das crianças para que possam brincar e observar a própria imagem diariamente?(END)

5.1.4. Há sinalização adequada nos espaços internos que facilite a orientação e movimentação das pessoas? (END) 5.1.5. Os móveis e equipamentos são organizados de modo a promover autonomia, participação, interação e diferentes experiências às crianças? (END) 5.1.6. São disponibilizados pela SMED móveis e equipamentos para espaços internos e externos, que favoreçam diferentes experiências às crianças, em quantidade suficiente? (EXO-ADM) 5.1.7. As janelas ficam numa altura que permita às crianças a visão do espaço externo? (EXO-ADM) 5.1.8. Os espaços, mobiliários e equipamentos são acessíveis para acolher as crianças com deficiência, de acordo com o Decreto-Lei nº 5.296/2004? (EXO-ADM) 5.1.9

Há bebedouros, vasos sanitários, pias e chuveiros em número suficiente e acessíveis às crianças?(EXO-ADM)

Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: 5.1.10. A instituição prevê móveis firmes para que os bebês e crianças pequenas possam se apoiar ao tentar ficar de pé sozinhos? (EXO-ADM) INDICADOR 5.2. Materiais variados e acessíveis às crianças 5.2.1. São disponibilizados pela SMED e/ou programas governamentais diversos tipos de livros infantis e outros materiais de leitura em quantidade suficiente? (EXO-ADM) 5.2.2. São disponibilizados pela SMED materiais que respondam aos interesses das crianças em quantidade suficiente e para diversos usos (de faz de conta, para o espaço externo, de encaixe, de abrir/fechar, de empurrar etc.)? (EXO – ADM) 5.2.3. São disponibilizados pela SMED, ao longo de todo o ano e em quantidade suficiente, materiais pedagógicos diversos para desenhar, pintar, modelar, construir objetos tridimensionais (tintas, pinceis, argila, massinha), escrever, experimentar? (EXO - ADM) 5.2.4. São disponibilizados pela SMED Álbum de Desenvolvimento e Portfólios (Nossa Rede Educação Infantil) para cada criança de 0 a 5 anos? (EXO–ADM)

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5.2.5. É disponibilizado pela SMED material individual de higiene, de qualidade e em quantidade suficiente, guardado em locais adequados (sabonetes, fraldas, escovas de dentes e outros itens)? (EXO- ADM) 5.2.6. São disponibilizados pela SMED brinquedos, livros, materiais pedagógicos e audiovisuais que incentivam o conhecimento e o respeito às diferenças entre brancos, negros, indígenas e pessoas com deficiência? (EXO- ADM) 5.2.7. São disponibilizados pela SMED livros e outros materiais de leitura, brinquedos, materiais pedagógicos e audiovisuais adequados às necessidades das crianças com deficiência? (EXO-ADM) 5.2.8. São disponibilizados pela SMED Álbuns de Experiências (Nossa Rede Educação Infantil) para cada criança de 4 e 5 anos? (EXO-ADM) 5.2.9. A instituição disponibiliza materiais que favoreçam a exploração das diferentes linguagens como tecidos, papelão, madeira, fios, elementos da natureza, argila, instrumentos sonoros, materiais para artes plásticas, fantasias etc., em quantidade suficiente e para diversos usos. (END) 5.2.10. As produções das crianças estão cuidadosamente expostas de forma a permitir a socialização com a comunidade escolar? (END) 5.2.11. A instituição valoriza e utiliza as produções das crianças, materiais artesanais locais e elementos da natureza para compor e organizar diferentes espaços? (END) 5.2.12. A instituição explora materiais não estruturados que promovem diferentes experiências sensoriais? (END) 5.2.13. A instituição adquire com recursos próprios brinquedos e artefatos locais? (END) 5.2.14. Os materiais estão organizados de maneira que garanta o acesso de todas as crianças? (END) 5.2.15. São disponibilizados às crianças diferentes recursos tecnológicos e midiáticos (computador, câmara digital, projetor, caixa de luz, lanterna, calculadora etc.). (END) Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: 5.2.16. Há objetos e brinquedos de diferentes materiais em quantidade suficiente e adequados às necessidades dos bebês e crianças pequenas (explorar texturas, sons, formas e pesos, morder, puxar, por e retirar, empilhar, abrir e fechar, ligar e desligar, encaixar, empurrar etc.)? (EXO-ADM) INDICADOR 5.3. Espaços, materiais e mobiliários para responder aos interesses e necessidades dos adultos. 5.3.1. São organizados espaços e materiais para reuniões, estudos, registros, momentos de formação e planejamento? (END)

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5.3.2. A instituição organiza espaço de forma a permitir o descanso e o trabalho individual ou coletivo da equipe, que seja adequado para adultos. (END) 5.3.3. Há espaços especialmente planejados para recepção e acolhimento dos familiares? (END) 5.3.4. Há espaços e equipamentos destinados para uso exclusivo dos adultos como banheiro e sala? (EXO-ADM) Questão que se refere apenas a bebês e crianças pequenas: 5.3.5

Há fraldário/mesa/bancada na altura adequada ao adulto para troca de fraldas e alimentação dos bebês e crianças pequenas, com segurança? (EXO- ADM)

5.3.6

Há cadeira e mesa na altura adequada para alimentação dos bebês? (EXO-ADM)

Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS.

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6

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS/OS PROFESSORAS/ES E DEMAIS PROFISSIONAIS

Um dos fatores que mais influem na qualidade da educação é a qualificação dos profissionais que trabalham com as crianças. Professoras/es bem formadas/os, com salários dignos, que contam como apoio da direção, da coordenação pedagógica e dos demais profissionais – trabalhando em equipe, refletindo e procurando aprimorar constantemente suas práticas – são fundamentais na construção de instituições de Educação Infantil de qualidade. Assim, a realização da formação continuada nas instituições, de forma regular e coletiva, é um dos indicadores de um atendimento de qualidade e deve ser considerada como um valor na cultura escolar. Esse trabalho, que carrega consigo tanta responsabilidade, precisa ser valorizado na instituição e na comunidade. Na instituição é preciso que as condições de trabalho sejam compatíveis com as múltiplas tarefas envolvidas no cuidado e na educação das crianças até seis anos de idade. Na comunidade, é desejável que se estabeleçam canais de diálogo e comunicação que levem as famílias e demais interessados a conhecer e melhor entender o alcance do trabalho educativo que é desenvolvido com as crianças e o papel desempenhado pelas/os professoras/es e demais profissionais na instituição. Por sua vez, na relação com as famílias, da mesma forma que na atuação com as crianças e colegas, as/os professoras/es e todos que trabalham na instituição de Educação Infantil devem assumir uma postura profissional, expressando em suas atitudes e comportamentos a identidade de pessoas cientes da relevância social do trabalho que realizam. (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 6.1. Formação inicial das/os professoras/es 6.1.1. Todas/os as/os professoras/es têm, no mínimo, a habilitação em nível médio na modalidade Normal? (EXO- ADM) 6.1.2. Todas/os as/os professoras/es são formadas (os) em Pedagogia? (EXO-ADM) INDICADOR 6.2. Formação continuada 6.2.1. A equipe gestora da instituição participa da formação para realização da autoavaliação e monitoramento do Plano de Ação conforme previsto no sistema? (END) 6.2.2. A instituição organiza tempo e espaço para a formação (Nossa Rede Educação Infantil) que possibilita que as/os professoras/es planejem, avaliem, aprimorem seus registros e reorientem suas práticas? (END)

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6.2.3. A formação continuada atualiza conhecimentos, promovendo a leitura e discussão de pesquisas e estudos sobre a infância e sobre as práticas de educação infantil, de forma reflexiva? (END) 6.2.4. As/os professoras/es recebem orientação e apoio para realizarem a inclusão de crianças com deficiência? ( EXO- PED) 6.2.5. Os momentos formativos estão incluídos na jornada de trabalho remunerada dos profissionais?(EXO-ADM) 6.2.6. A instituição realiza regularmente formação continuada, em lócus, para os diversos profissionais? (END) 6.2.7. As auxiliares de desenvolvimento infantil e demais profissionais (porteiros, merendeiras) participam de espaços formativos para atuarem nas instituições de Educação Infantil? (END)

INDICADOR 6.3. Condições de trabalho adequadas 6.3.1. Há no mínimo para cada classe de: Creche – 01 professor/02 auxiliares Pré-escola – 01 professora/or - 01 auxiliar (EXO-ADM) 6.3.2. A instituição conhece e implementa procedimentos que visam prevenir problemas de saúde das/os professoras/es e demais profissionais? (END) 6.3.3. A instituição zela por manter um ambiente dialógico com os profissionais, familiares e comunidade, promovendo escuta e trocas, bem como uma recepção acolhedora de todos? (END) Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DAS/OS PROFESSORAS/ES E DEMAIS PROFISSIONAIS.

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Indicadores da Qualidade na Educação Infantil

DIMENSÃO COOPERAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL

A presença, entre familiares e profissionais da educação, do sentimento de estar em um lugar que acolhe é fundamental para garantir uma Educação Infantil de qualidade. E esse sentimento, naturalmente percebido e compartilhado pelas crianças, somente pode ser fruto do respeito, da alegria, da amizade, da consideração entre todos. A instituição de Educação Infantil é um espaço de vivências, experiências, aprendizagens. Nela, as crianças se socializam, brincam e convivem com a diversidade humana. A convivência com essa diversidade é enriquecida quando os familiares acompanham as vivências e as produções das crianças e quando a instituição valoriza e acolhe os diferentes saberes, valores e crenças das famílias. Estando aberta a essa interação, a instituição de Educação Infantil aumenta a possibilidade de fazer um bom trabalho, uma vez que permite a troca de conhecimento entre familiares e profissionais, em relação a cada uma das crianças. Assim, família e instituição de Educação Infantil terão melhores elementos para apoiar as crianças nas suas vivências, saberão mais sobre suas potencialidades, seus gostos, suas dificuldades. Isso, sem dúvida, contribui para aprimorar a qualidade do atendimento. Os responsáveis por garantir os direitos das crianças não são somente a instituição de Educação Infantil e a família, razão pela qual é muito importante que as instituições de Educação Infantil participem da chamada Rede de Proteção aos Direitos das Crianças. Trata-se de se articular aos demais serviços públicos, de saúde, de defesa dos direitos etc., com a finalidade de contribuir para que a sociedade brasileira consiga fazer com que todas as crianças sejam, de fato, sujeitos de direitos, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). (Texto adaptado do documento Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, MEC, 2009).

INDICADOR 7.1. Respeito e acolhimento 7.1.1. Os familiares sentem-se bem-recebidos, acolhidos e tratados com respeito na instituição, inclusive em seu contato inicial? (END) 7.1.2. As/os professoras/es e demais profissionais sentem-se respeitadas/os pelos familiares? (END) 7.1.3. Reuniões, atendimento pedagógico e entrevistas com os familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias? (END) 7.1.4. O horário de funcionamento e o calendário da instituição atendem às orientações e determinações da SMED? (END) 7.1.5. As/Os professoras/es e demais profissionais buscam formas de conhecer os familiares das crianças? (END) 7.1.6. Os saberes, valores e crenças das famílias são acolhidos e respeitados pelos profissionais que atuam na instituição? (END)

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7.1.7.

Há critérios claros para matrícula das crianças nas instituições de Educação Infantil e são amplamente compartilhados com a comunidade? (EXO-ADM)

7.1.8. Os familiares das crianças com deficiência são bem-acolhidos pela instituição? (END) INDICADOR 7.2. Garantia do direito das famílias de acompanhar as vivências e produções das crianças. 7.2.1. Há reuniões com os familiares, pelo menos duas vezes por ano, para apresentar planejamentos, discutir e avaliar as vivências e produções das crianças? (END) 7.2.2. Os familiares recebem uma documentação sobre as aprendizagens, vivências e produções das crianças e tem acesso ao Álbum de Desenvolvimento e/ou Portfólio das crianças, pelo menos duas vezes ao ano? (END) 7.2.3. Familiares de crianças novatas são auxiliados e encorajados a ficar na instituição até que as mesmas se sintam seguras? (END) 7.2.4. A instituição respeita e valoriza a identidade étnico, racial e cultural das famílias, seus saberes e suas necessidades específicas? (END) 7.2.5

A instituição compreende e respeita o Conselho Escolar como espaço de participação da família? (END)

7.2.6. A equipe gestora estimula os pais conselheiros a reunirem-se com os demais representantes de pais para informar as decisões do conselho e ouvi-los nas suas necessidades? (END) INDICADOR 7.3. Participação da instituição na rede de proteção dos direitos das crianças. 7.3.1. A instituição acompanha a frequência das crianças e investiga as razões das faltas? (END) 7.3.2. A instituição encaminha ao Conselho Tutelar os casos de crianças com sinais de negligência, violência doméstica, exploração sexual e trabalho Infantil? (END) 7.3.3. A instituição comunica os casos de doenças infecciosas às famílias e ao Sistema de Saúde? (END) 7.3.4. A instituição de Educação Infantil tem sala de recursos multifuncionais para atendimento das crianças com deficiência, que necessitam de atendimento educacional em uso? (EXO-ADM) 7.3.5. A SMED informa as instituições de Educação Infantil sobre os serviços de educação especial existentes ? (EXO-PED)

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Explique a cor atribuída aos fatores da DIMENSÃO COOPERAÇÃO E TROCA COM AS FAMÍLIAS E PARTICIPAÇÃO NA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL.

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