Revista Impressão & Cores | Edição 96

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moda AGRESTE MUNDO jeans

entre a Lã e o Couro a Comunicação Visual na Moda de um povo que o é por Cultura própria

ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita

Notícias do Meio Gráfico, Moda & Têxtil // Comunicação Visual

Ano VIII - Edição nº 96 - Dezembro 2015

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EDITORIAL

ed.

96

EXPEDIENTE Título// Marca de TerraNova Comunic 02.206.278/0001-45 NAE 58822100 Certificado Digital // NF@ Correspondência / Cx. Postal nº16 06717-970 Cotia/SP Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] João Barcellos Dep. Comercial / Junior Projeto Gráfico / Alô Publicidade Web / Georg Hans Impressão / QuatroCor Gráfica e Editora

Quadro 1 A impaciência vem dominando o cotidiano empresarial que, confrontado com a inoperância política que é o [des]governo no Brasil, deixa de investir na própria Nação, chega a fechar as portas de comércio e de indústria. É mais do que impaciência: é desespero. Aos poucos, a inoperância política contribui para um proletariado tecnológico que não tem como se virar quando despedido: falta-lhe conhecimentos gerais, conhece somente o que aprendeu na fábrica ou na loja. Do empresariado desesperado ao proletariado sem horizontes sociais eis o Brasil que os políticos souberam atolar na lama da corrupção, políticos estes que não sabem o que é falta de dinheiro para pagar as contas no final do mês... Quadro 2 Estamos, pois, a conviver com o desespero de classes sociais que, na média, sobrevivem do mesmo jeito: pagando contas. Contas absurdas impostas por uma governação desideologizada e descompromissada com a Nação, mas eleitoralmente competente na busca do Poder pelo Poder, pois, conseguiu enganar meio mundo e dar risada..., mas, não percebeu a turma da governação que em algum instante político e econômico a vaca tossiu. É verdade. A vaca tossiu e as gentes de todos os setores ocuparam as ruas e praças do Brasil. Quadro 3 Espera-se que confrontada com a realidade social, a classe política entenda que a sua Na[rra]ção não é a mesma das gentes que ocupam as ruas e praças. Se a vaca tossiu, um dia a casa cai...!

CONTATO / www.impressaocores.com.br jb@impressaocores.com.br / junior@impressaocores.com.br Redação 11 4703.3077 JB 9 9966.5246 // Junior 11 9 6898.3230

João Barcellos

Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

ASSINATURA

12 edições por R$ 50,00 Deposite R$ 50 para TerraNova Comunic, e envie cópia do comprovante e seus dados para revista.ic@uol.com.br ou ligue (11) 4703-3077 BANCO DO BRASIL AG 0916-4 / CC 29845-X

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04/05 MERCADO

Sumário

• Canecas... & Comunicação Visual

08 // ESTAMPARIA, MODA & TÊXTIL DIGITAL

09 // REGISTRO

11 // REPORTAGEM

12 // NOSSA CAPA

• Branco Te Quero Branco • Misturador de Tintas / Mogk

• Mundo Jeans • Ampla na Fespa-Brasil

13 // PAINEL

• Mimaki de Casa Nova

• I&C 2016 • Mimaki & Embalagens • J-Teck na ITMA

• Moda Agreste

14 // TECNOLOGIA • Tecnologias & Custo-Benefício

06 // VITRINE EMPRESARIAL E PERSONALIDADE • Grupo FCEM na ITMA • Sr. Fisco...

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Quadros que não podem ser Celebrados

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MERCADO

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Canecas, Bonés, Canetas, Turismo & Comunicação Visual É impressionante o leque de oportunidades que a comunicação visual oferece serigrafistas, tampógrafos, oficinas de impressão digital, etc., quando se observam os mercados da promoção corporativa [incluindo congressos e feiras setoriais] e do brinde para turistas. Apesar de ser uma nação-continente, o Brasil não se garante tendo o turismo como uma das bases da economia. Um continente de cidades à beira-mar e sertões cheios de história natural e colonial, o Brasil não faz do turismo uma bandeira a sinalizar a sua pujança geossocial e ecológica... Isto percebe-se pela diminuta, e quase sempre rara, oferta de objetos-de-recordação, sejam locais, regionais ou nacionais, como bonés, canecas, camisetas, cartões postais, canetas, lápis, porta-chaves, entre outros.

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Pior quando se trata de cidades do interior, mas ainda perto do anel metropolitano: reportam-se à capital e esquecem a própria história. Ora, toda a história (a local quanto a regional, e a nacional) serve de base para objetos promocionais nas principais cidades mundo afora, mas no Brasil não existe o trato turístico para divulgação das suas pessoas e das suas coisas. É aqui que entra a criatividade das pessoas que operam com comunicação visual, seja tampografando, serigrafando, termotransferindo, digitalmente ou não, porque o vasto mercado que o Brasil ´turístico´ oferece deve ser analisado e preenchido com as tecnologias de aplicação já conhecidas – e, mais agora que os equipamentos ´digitais´ permitem operações até no meio de turistas e de eventos, como é o objeto promocional personalizado. E aí, vai encarar...?! Base de dados TerraNova & Revista I&C]

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PERSONALIDADE

VITRINE EMPRESARIAL

Bloco K

FCEM NaITMA

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Grupo

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o “fisco” no chão-de-fábrica

Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente, Hélvio Roberto Pompeo Madeira Junior, diretor de comunicação e marketing, Mariah Assis Brasil, coordenadora de marketing, e Kátia Zappe, da equipe de Relações Internacionais da FCEM – Feiras, Congressos e Empreendimentos, estiveram em Milão, na Itália, participando da ITMA 2015, a maior feira de tecnologia para o setor têxtil. O grupo marcou presença no evento apresentando a Febratex 2016, a maior feira da indústria têxtil das Américas, que será realizada entre os dias 09 e 12 de agosto, em Blumenau (SC), e a TecnoTêxtil Brasil 2017, que acontecerá de 25 e 28 de abril de 2017, em São Paulo (SP), e que contará com as maiores empresas do setor de fiação além de expositores com tecnologia e serviços voltados para impressão digital, confecção, lavanderia, acabamentos entre outros. [Fonte: Persona Consultoria]

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Pois é, o “fisco” alarga e ajusta o passo adentrando de vez o chão-de-fábrica. A partir de Janeiro de 2016, o Bloco K da EFD [Escrituração Fiscal Digital] passa a ser obrigatório e substitui o livro de Controle de Produção e Estoque [Modelo 3]. Conforme o Artigo 72º do regulamento de ICMS, ele é destinado à escrituração dos documentos fiscais e documentos de uso interno do estabelecimento. O registro é obrigatório para o setor industrial, equiparados por legislação federal e para os demais estabelecimentos atacadistas. Entretanto, está no ´ar´ a possibilidade de ser exigida para estabelecimentos de outros setores. Isto é uma novidade? Não. Trata-se de interdisciplinaridade, de gestão de pessoas que têm o dever de conhecer o fluxo operacional da empresa. Aqui reentra um método que virou moda: Ação Colaborativa. Ou seja: a colaboração das áreas responsáveis pelo fluxo da produção, desde o ponto de origem até ao destino final. Em resumo: planejamento e controle de produção segundo o SPED [Sistema Público de Escrituração Digital]. No meio tantas taxas e impostos, este Bloco K é uma obrigação fiscal que exige do empresariado muita atenção. Obviamente, as grandes empresas já estão organizadas de tal maneira que vão simplesmente se integrar à nova exigência, mas nem todas atuam assim, porque velhos hábitos de administração nas mãos de uma só pessoa ainda resistem à modernidade...



ESTAMPARIA, MODA E TÊXTIL Estamparia Moda

estamparia moda & têxtil digital

Têxtil Digital

IMAGINE Branco Te Quero Branco

a sua criatividade com a qualidade das

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CORES J-TECK

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Misturador Fashion PLM V4 DE TINTA Lectra

agiliza desenvolvimento de produto do planejamento à terceirização

Ah, e não é que deu branco?!... Pois, esta exclamação tão popular refere-se não à cor em si, mas à falha de memória, porque a cor branca, ou alva, reúne todas as cores do espectro e por isso é cor-luz, ou cor-pigmento, uma vez que ela, não absorvendo os raios luminosos, reflete-os. Especializada em soluções integradas de tecnologia para indústrias que utilizam E então, desde os velhos povos e seu artesanato alquímico ao cotidiano industrial que materiais macios, tecidos, couros, têxteis somos hoje, a cor branca é um símbolo e um meio: por um lado, a alva essênciatécnicos diz- e materiais compósitos, a Lectra nos da paz e da luz que fortalece filosoficamente o progresso; por outro, quimicamente anunciou o Fashion PLM V4. A crescente complexidade da indústria da – através do dióxido de titânio [TiO2] – a cor branca é uma aplicação industrialmente mercantil como corante ou proteção solar passando por tratamento de água. moda força as empresas a se transformarem do tradicional aos mais recentes modelos de Já a cor negra, ou preto, é a mais escura do espectro e, ao absorver os raios negócios. Misturador para pequenas "Lectra Fashion PLM foi quantidades de tinta luminosos não os reflete, por isso, é tida como ausência de luz. Por isso, os velhos desenvolvido para melhorar o trabalho em EsteaMisturador / concepçãode à Tinta produção e povos têm a cor negra como representativa do nascimento e da morte. Ou seja: equipe, a cor desde foi projetado ser para ajudar asMT-10, empresas de modapara construir branca e a cor preta são resultado da presença ou ausência da luz sobre objetos. melhores produtos rapidamente ao colocado mais em bancada, aliando Mas, o que leva a humanidade, filosófica e alquimicamente, a buscar o branco mais o desempenho impulsionar negócio", segurança e geral poucodo espaço. diretora branco? Desde os estudos de Da Vinci, Newton e Goethe, olhamos para o brancodisse Anastasia ConstruídoCharbin, basicamente em de aço 180 m2 / hora de velocidade em Impressão marketing da Lectra para moda e vestuário. 1020, possui mesa móvel para achando que a cor não é assim tão branca, pura... Cremos que podemos ir além da Para construir esta nova versão o acesso da tintaLectra ao natureza cósmica e fabricar uma cor branca mais branca, pura, a partir de elementos daPLM, facilitar Fashion que incide fortemente sobre o misturador. Papyrus G5 / d.gen é a mais recente edição das impressoras própria natureza! planejamento recolha e gestão de calendário, direct-to-paper para produção alta velocidade equipes Lectra de P&D trabalharam em Precisamos branquear a cor em branca!, repetiramem técnicos nos quatro cantos daas Terra. Características: com a empresa sul-coreana sublimação. É um sistema de produção integrado (inclui sai amarelado!, constatavam.parceria Tudo o que fazemos para colorir de branco os objetos Altura: 81 cm / Largura: 33 cm Samsung-Cheil Industries e a francesa Profundidade: 40 cm de papelode transferência combinado) e que conta Ora,alimentação e como branquear branco? Muito particularmente entre têxteis, a cor branca define DBApparel. Motor trifasico: 0,5 cv uma peça de alta qualidade técnica eRicoh comercial. oxidação e a redução, i.e., corrosão com a última geração de cabeças Gen5 A que garantem Construir umaVariação coleçãoderentável e endereçar velocidade: as tendênciasinversor sazonais, as expectativas do e perda de /elementos essenciais, são os com fatores naturais que levam ao envelhecimento 180 m2 h de velocidade de impressão operacionalidade de freqüência e restrições de tempo RPM: 0 a 2380 de um objeto, e no caso têxtil, da estampa nele aplicada. Surge então o branqueador... consumidor estabilizada. é um desafio complexo. Com a nova gestão Eixo: Aço inox Lá pelo Séc. 18, os químicos já aplicavam casca de carvalho para alvejar [branquear] de coleta do Lectra Fashion PLM, as empresas Helice: Aço inox têm umaevisãoCapacidade: dinâmica financeira peças de algodão. Lá por meados do Séc.19 é que George Stockes, matemático 1 a 10 kg para gerir Confira o lançamento da Papyrus G5 no stand da J-Teck eficazmente a sua oferta decm produtos. Base giratória: 30 x 30 físico irlandês, teoriza e exibe a Lei da Fluorescência ao obter um branqueador ótico. Global durante a FTECNOTEXTIL, em São Paulo [7 a 10 de Voltagem monofásica: 220 v E menos de um século depois, Lagorio descobre o corante fluorescente, aplica-lhe o Peso aproximado: 26 kg Abril / Expo Center Norte]. PLM cores / Gerenciamento do Ciclo de Vida teorema de Stockes e dá início à fabricação do branqueador ótico. O mundo das de um Produto [PLM, ou Product Lifecycle Management], não será mais o mesmo. i.e., da criação ao planejamento, confecção e venda MOGK // Blumenau/SC [www.j-teck3.com.br ] [com ou sem terceirização]. EJ-Teck chegamos ao branco mais puro? Não. Vamos continuar na demanda da pureza Fone 47-3323.5844 P&D / Pesquisa & Desenvolvimento [do inglês R&D, q.s., queFone nos 47-3267.8400 encanta os sentidos. Talvez amanhã a alva essência ganhe mais tecnologia Research &e Development]. mogk@mogk.com.br teremos de reescrever esta história...

Papyrus G5

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Revista Impressão & Cores · Abril · 88


REGISTRO

A média de crescimento do ramo industrial de embalagens é de cerca de 7% ao ano, e se a crise política que afeta a economia, em 2015, fez recuar um pouco o faturamento de R$55 bilhões, o certo é que esta indústria é o barômetro da potencialidade de desenvolvimento do Brasil e da economia global. Atenta, a fabricante Mimaki percebeu a possibilidade de expansão da tecnologia digital na produção de embalagens e lançou os equipamentos de impressão UV modelos JFX200-2513 e JFX5002131, com áreas de impressão de 2,5 x 1,30m e 2,10 x 3,10m, agregando valor e gerando resultados diferenciados com a plotter de corte em formato de mesa CF2. Melhorando o esforço tecnológico, a líder mundial na fabricação de impressoras de grandes formatos anunciou o lançamento do software CAD de design de embalagens, o ArtiosCAD Designer Solution (ArtiosCAD DS). ArtiosCAD DS é um software CAD, específico de uma linha de produtos Mimaki, e baseia-se no ArtiosCAD da Esko. Este software oferece centenas de designs de embalagens que podem ser usadas facilmente, até por usuários que não tenham habilidade no CAD. N. do E. – 1) Em nossa edição de Outubro, noticiamos o lançamento do software ArtiosCAD, no entanto, o produto ainda não se encontra disponível no Brasil; 2) Por troca de imagens, divulgamos a foto da UJF em vez da JFX, o que agora corrigimos.

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J-Teck Brasil & ITMA A importância do intercâmbio tecnológico é um dos eixos da ITMA. Fundador da J-Teck Brasil, o empresário Sérgio Schmitz foi à Fiera Milano Rho para conferir as novidades da J-Teck mundial e o que a indústria da sublimação tem na manga para exibir no Brasil. Na bagagem de Sérgio Schmitz vem sempre o algo a mais que só um empresário inovador consegue transportar.

Revista I&C_2016 No âmbito da divulgação dos Têxteis e da Sinalização Gráfico-Digital, que o mesmo é dizer da Moda e da Comunicação Visual, a Revista Impressão & Cores vai manter, em 2016, a linha jornalística e publicitária que a tornou referência em 8 anos de atuação – a saber: 1º A par de matérias técnicas e cobertura de eventos e de feiras destas áreas industriais, serão feitas entrevistas de alto interesse corporativo e publicitário; 2º Divulgação das novidades tecnológicas que alteram significativamente as rotinas têxteis e gráficas (convencionais e digitais); 3º E na Moda, tanto a Estampa Sublimática quanto a Serigráfica continuarão como destaque jornalístico pela importância econômica que representam; e 4º Seja na área da termotransferência seja na da tampográfica e serigráfica, a Sinalização Gráfica terá a sua importância devidamente registrada nas páginas da revista; 5º A Revista Impressão & Cores estará presente nos grandes eventos/feiras destes segmentos levando, paralelamente, a informação via Correios e Web para todo o Brasil e América Latina, e, na Grande São Paulo, com distribuição selecionada. Ou seja: estabelecer parceria com a Revista I&C é estar presente na modernidade dos negócios da Moda e da Sinalização. Sendo que 2016 se inicia com a FESPA-Brasil e a Agreste Tex, continuando na Serigrafia-FutureTextil e na FEBRATEX, além de que as palestras pedagógico-tecnológicas do editor João Barcellos, autor de vários livros, ampliam ainda mais o espaço de divulgação feita pela revista, palestras que acontecem a qualquer momento pela demanda do conhecimento. Faça parceria editorial e publicitária com a Revista I&C, invista no Brasil da Moda e da Sinalização! www.impressaocores.com.br revista.ic@uol.com.br 55 11 4703.3077

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Mimaki & Indústria de Embalagens

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REPORTAGEM

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Tecido cortado, amassado, envelhecido, decorado com diversas aplicações além dos tradicionais bottons, rasgado, retalhado e outras coisinhas mais, como retalhado ou fiapado..., sejam bem-vindos ao mundo jeans. Mas, jeans é isto mesmo? Não. Na era da corrida ao ouro, lá nos EUA, o emigrante suíço Carl Lewis idealiza a confecção de peças utilitárias com o grosso e tradicional capote utilizado pelos marujos franceses, mas o tecido não tem caimento – é aquele brim, ou a ganga, de Nimes (de + nimes = denim) tingida com o corante de uma planta chamada Indigus – e obriga à aplicação de ponto de apoio, além de que ele conhece apenas a cor atrativa, não a precariedade tintorial que leva ao azul nas fibras, pelo que tem de alterar a base do tecido para algodão [que não aceita tingimento na fibra]. O tecido é comercializado no porto italiano de Gênova, ou Zinua na língua Ligure, que os marujos e mascates ingleses pronunciam “jean”... Assim, de teste em teste, é que o tecido azul-azul chega ao judeu alemão Löb Strauß (ou, na conversão alfabética, Loeb Strauss // Levi Strauss) que, também encantado com a cor e a resistência do tecido, decide confeccionar macacões para as gentes das minas e dos campos do oeste bravio, e o faz com alças e suspensórios criando um conceito de vestuário para trabalho que logo se torna tendência. É desta moda não-casual que recebemos o jeans levi´s. Aos poucos, a moda jeans embarca para o mundo e tem a ajuda das produções cinematográficas que fazem do macacão e do casual jeans-camiseta a moda da juventude no ritmo do rock´n roll e das baladas contra as guerras no Vietnam e na África. A vitalidade do utilitarismo e da abrangência desta moda em torno de uma peça de roupa marca uma era no conceito de vestir e dar conforto, além de transportar nela as tendências visuais de cada geração, seja na própria peça ou na aplicação de bottons, bordados, a par de efeitos especiais.

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[Da palestra “Jeans/Denim”, de João Barcellos; em eventos de 2014 e 2015]

Ampla

destaca crescimento da

impressão digital

Ampla estará novamente na FESPA Brasil 2016, de 6 a 9 de abril, demonstrando suas soluções de impressão digital a um público de qualidade. A empresa, que possui fábrica no Brasil, destaca a forte presença no país e sua expansão para o mercado internacional. O coordenador de marketing da empresa, Solivan C. Szupka, destaca a importância de uma feira de qualidade no início do ano como a FESPA Brasil: “A feira foi importante porque possibilitou a abertura de oportunidades de negócios já no início do ano. Também tivemos a oportunidade de conversar com clientes e estreitar relacionamentos. Para 2016, os clientes poderão conferir as novidades da Ampla, começando pela própria FESPA Brasil”. O mercado de impressão digital vem ganhando espaço e registrando números positivos. Para a Ampla, trata-se de uma excelente oportunidade: “Analisamos que, apesar do momento econômico em que vivemos, o setor de impressão digital está em expansão, visto que ainda há inúmeros nichos de mercados e territórios a serem explorados”. [Fonte: Press Communications]


CAPA

Entre a Lã e o Couro a Comunicação Visual na Moda de um Povo que o é por Cultura própria

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MODA AGRESTE

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Chuvas irregulares e solo raso. Eis o sertão, o agreste, o semiárido. Aqui, o Povo sobrevive feito de uma raça aculturada entre nativos e europeus que, primeiro, confundiram-se, guerrearam pela posse territorial, e depois, em marco existencialista, uns por necessidade e outros por conquista, forjaram o ser-estar nordestino: gente brava e ao mesmo tempo amorosa para amanhar a terra que lhe coube. Aqui, o Povo sobrevive feito de uma raça aculturada entre nativos e europeus que, primeiro, confundiram-se, guerrearam pela posse territorial, e depois, em marco existencialista, uns por necessidade e outros por conquista, forjaram o ser-estar nordestino: gente brava e ao mesmo tempo amorosa para amanhar a terra que lhe coube. A economia do semiárido tem por base a pecuária e a agricultura familiar, a arte algodoeira e a coureira, e estas, tão precárias que nos períodos de seca obrigam a um ciclo migratório das populações, e até de retirada para outras regiões, fugindo da fome e da miséria. Entretanto, diga-se, uma parte da população se fez, e ainda se faz de alma dilacerada sobre a terra que é sua: é o ser nordestino a construir o seu destino sertanejo com a fé de estar Brasil por inteiro. O respeito à natureza foi e é a chave para a sobrevivência no semiárido, porque assim os povos nativos [na região pernambucana: Kambiwá, Truká, Atikum, Pankararu, e outros; na cearense: Jenipapo, Kanindé, Potiguar, Tabajara, Kaeté, etc.; e quase todos, de uma maneira geral, aparentados linguisticamente aos tupiguaranis] ensinam as gentes vindas do mar. Se as guerras nativas, principalmente as dos serranos Pankaruru que odeiam os litorâneos Potiguar, prejudicam a harmonia e o cultivo bens para a sobrevivência, a chegada dos portugueses à Foz do Ryo Siará, em 1342, encontra nos Potiguar e nos Tupi-Guarani um porto mais ou menos seguro que lhes permite considerar a possibilidade de intercâmbio e de colonização. Das tabas [aldeias], onde se abrigam cerca de 300 famílias em ocas [cabanas] ao redor de um terreiro imenso, os povos nativos não assistem ao mundo, vivem-no nas e com as alterações naturais. Então, se as gentes caatingueiras podem viver em solo raso, mas fértil, e com rara água de chuva, e plantam mamona, milho, algodão e amendoim, mandioca e outras raízes, e ainda produzem bebidas fortes a partir das raízes e do mel, por que os marujos caraveleiros portugueses não podem se adaptar a tal situação? Sempre com cabras e galinhas a bordo, os portugueses percebem, já em 1342, que o que gera comida e lã e couro em Portugal pode gerar também na ilha occidental de além-mar, é só querer... A semiaridez da ilha occidental é tão grave quanto a da savana africana, logo, feitoria pode ser erguida no Ryo Siará e além da sua foz para assegurar a exploração do paubrasil... Dos caatingueiros nativos surgem os colonos caatingueiros.

O nordeste é a região que recebe a primeira entrada portuguesa, em 1342; por mais de 100 anos é explorada, com incidência no corte e embarque de Pau-Brasil [ou Páo de Tinta, como se dizia] para a Liga Hanseática, de maneira secreta e para servir os interesses econômicos de Portugal e do Vaticano, diante dos acordos entre o rei Afonso IV e o papa Inocêncio VI. Mas, Portugal não possui recursos próprios nem para o beneficiamento do Pau-Brasil nem para colonizar a Ilha do Brasil, ou de Brandão – e Brandão, porque se deve ao capitão Sancho Brandão o registro da região, depois de ficar diante dela ao fim de uma longa tempestade que o tirou da costa d´África –, por isso, a carga preciosa é levada de Lisboa para Antuérpia [a principal cidade da Liga Hanseática] e aí reduzida a pó e tinta. Com uma facilidade: Portugal possui feitoria em Bruges, uma das cidades da Liga. O bioma de savana, ou cerrado, que se encontra também na África e que ajudou parte dos escravos negros a se adaptarem e, depois, resistirem à escravidão colonial, encontra no Brasil uma área própria, única – a caatinga [do tupi-guarani mata / ka´a + branca / tinga], assim denominada pelo aspecto paisagístico temporário do período seco, quando as plantas perdem as folhas e os troncos ficam esbranquiçados. Este bioma de caatinga é uma área de 850.000 km2, ou 10% do território brasileiro, abrigando partes ou totais do Ceará, Piauí, Paraíba, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas. Toda esta peculiaridade geossocial gera um costume de ver, sentir, agasalhar [vestir, calçar], plantar e ter fé, e aqui está a fonte da Moda Agreste – o jeitinho caatingueiro de mostrar que o Brasil é uma Nação por inteiro na sua diversidade sociocultural e ambiental. Parece outra civilização, mas não é: eis o agreste na sua dimensão humaníssima e americana. Da palestra MODA AGRESTE - entre a Lã e o Couro a Comunicação Visual na Moda de um Povo que o é por Cultura própria, de João Barcellos. Alphaville/Barueri-SP, 2015.


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COMUNICAÇÃO VISUAL SINALIZAÇÃO ESTAMPARIA DIGITAL

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Estabelecida em 1975, a Mimaki é uma multinacional japonesa que possui filial no Brasil desde 2009. Especializada em máquinas de impressão digital e recorte, desenvolve soluções tecnológicas atendendo à demanda e expectativas dos mercados da Comunicação Visual e Têxtil. O crescimento da Mimaki em território sul-americano acompanha o ritmo que a vem diferenciando em outros países americanos, asiáticos e europeus. A nova sede brasileira, na região paulistana do Jabaquara, agora com vitrine permanente de maquinários e serviços, onde tudo pode ser testado, demonstra o efetivo crescimento da Mimaki. Várias apresentações foram feitas com profissionais da Plascony, Papeis Havir e Alko. Na tarde do dia 12 de Novembro, a Mimaki brasileira abriu o espaço da nova sede com demonstração de equipamentos, palestras acerca do processo de sublimação e da visão técnico-criativa da decoração além do banner e do envelopamento.

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DECORAÇÃO DE INTERIORES

SERIGRAFIA

GRANDES FORMATOS

ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO:

ASSOCIAÇÕES APOIADORAS: PATROCÍNIO:

MIMAKI // Av. Dr. Luís Rocha Miranda, 177 Jabaquara – São Paulo

PARCEIRO DE SOLUÇÕES: APOIO INTERNACIONAL:


TECNOLOGIA

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Tecnologias & Custo-Benefício

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O que a tecnologia eletroeletrônica e computadorizada incorporou ao cotidiano das confecções e das estamparias foi a exigência de qualidade da pequena à grande produção. Não é possível adquirir tecnologia e simplesmente pressionar na tela-de-toque comandos préestabelecidos: é preciso acompanhar o progresso. Isto acontece também, vejam bem..., no comando de misturadores de tinta ou de calandras que puxam os tecidos em sublimação, ou nas impressoras automáticas, por exemplo, nos equipamentos da Mogk. Já nos equipamentos do que agora se diz Têxtil Digital, ou Estampa por Sublimação, como os da J-Teck, é preciso também conhecer os tipos de tinta especial, as cabeças de impressão, a densidade das gotículas de tinta, etc., etc., não que seja difícil, mas exige, sim, um exercício na demanda de conhecimentos. Ou seja: o custo-benefício que se busca na alta tecnologia só aparece quando a pessoa que empreende se sintoniza com essa modernidade. É o caso de quem faz modelagem peça a peça, em casa, e passa a utilizar o processo computadorizado, seja da Lectra ou da Audaces, para se integrar às novas plataformas de produção. A modernidade é o ganho de quem a busca de maneira consciente, sustentável. Quando se fala de feiras livres de tecidos e roupas – as famosas sulancas nordestinas – tenta-se dizer de um mercado de peças de má qualidade. Num passado recente, sim, mas em nossos dias até as sulancas apresentam produtos de alta qualidade mercê da Estamparia por Sublimação, da Serigrafia com comando digital, do Transfer com estampa desenvolvida no computador [vejam os exemplos da Papeis Havir, da Embaplan, da Quinprint, etc.], o que alterou até o perfil desse mercado ainda muito informal, mas rentável. A tecnologia não serve apenas para criar lucros, serve também para elaborar ciclos empresariais colaborativos que ajudam muito as economias locais e regionais. Por isso, aplicar tecnologias na adequação da empresa familiar e na grande indústria é criar ambientes sustentáveis para toda a sociedade. FONTE: Da palestra “Tecnologias & Custo-Benefício”, de João Barcellos, em Blumenau/SP, 2014.

O Segredo De Uma Boa Estampa... ...passa pelo conhecimento da préimpressão, logo, de equipamentos, telas, emulsões, etc. Não bastasse esse conhecimento, há algo mais: o conceito tecnológico dos equipamentos, como esticador e revelador de telas. Por isso, serigrafistas que o são de verdade buscam fabricantes que produzem sob normas de alta qualidade industrial. No Brasil existem algumas empresas que agem em estado de arte industrial e uma delas é Phenix Máquinas, cujos produtos estão em todo o território. www.phenixmaquinas.com.br Fone (41) 3633.1008


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