Cardápio de Projetos

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AUTOAVALIAÇÃO Registro que o bom êxito do projeto dependeu do trabalho interdisciplinar possibilitado pela Pedagogia dos Projetos. Um professor sozinho em turmas de atendimento em 4 horas não alcançaria todos os resultados positivos que foram possibilitados em cada etapa vivenciada. Como professora regente da Oficina de Jogos e Brincadeiras, considero-a tão relevante e valiosa quanto as oficinas de Informática, da Palavra, de Educação Física etc. Atuar em um espaço educativo que valoriza o ato de brincar demonstra o quanto o respeito pelo desenvolvimento infantil é considerado na prática desta unidade escolar. Para mim, dar oportunidade aos alunos de vivenciarem um momento dedicado e planejado para brincar como ação pedagógica — seja ele livre, espontâneo ou dirigido — só fortalece as concepções adquiridas pela teoria. É ver a dicotomia teoria/ prática derrubada e a práxis educativa colocada em evidência. É a oficina de trabalho (oferecida no contraturno, considerando a proposta da escola),mais importante, já que possibilita aos alunos o seu desenvolvimento humano essencial. O ato de brincar é inato e não cabe à escola impedi-lo, mas utilizá-lo como ferramenta em sua proposta pedagógica. Nesta oficina, observei ações, relacionamentos e aprendizagens dos alunos de modo muito mais pontual e efetivo do que provavelmente observaria nos livros, cadernos ou papéis. Na oficina, o aluno é livre em ações e decisões, cria simbolismos, experimenta situações diferenciadas, trocas, cria personagens, se despe de si mesmo e retoma a realidade; tudo isso em pouco tempo, mas de modo muito significativo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília, DF, 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf.> Acesso em: 20 jun. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. v.2, Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf.>. Acesso em: 15 jul. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ampliação do ensino fundamental para nove anos: relatório do programa. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosrelat.pdf.>. Acesso em 15 jul. 2012.


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