Cardápio de Projetos

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JUSTIFICATIVA Inicio a justificativa da minha experiência, citando Gabriel Chalita: “Ser professor é lapidar diamantes”. Assim me senti, quando recebi uma aluna com Síndrome de Down. Sabia que era um privilégio conhecer e fazer parte da educação daquela menina, que chegou no primeiro dia tão independente, que parecia conhecer todos da sala; ao mesmo tempo, curiosa em saber o que poderia acontecer. A vontade da escola em buscar a inclusão para todos foi um fator essencial na inclusão da aluna. Eu percebia que não estava trabalhando sozinha. OBJETIVOS • Promover a inclusão do aluno com deficiência; • Despertar em todos da equipe escolar o respeito à diversidade; • Favorecer o desenvolvimento da aluna respeitando suas especificidades; • Despertar a aluna para o conhecimento. CONTEXTUALIZAÇÃO Alfabetizar a aluna com Síndrome de Down, matriculada em uma turma do 2º ano de escolaridade, na fase pré-silábica. CONTEÚDOS CURRICULARES • Todos os conteúdos programados para a alfabetização da aluna. METODOLOGIA Era a primeira vez que lecionava para uma aluna com Síndrome de Down. Necessitei buscar mais informações sobre o assunto. A direção, junto com as orientadoras pedagógicas, sempre ofereceu diferentes materiais para estudo na sala de professores. Precisava conhecer as características de uma criança com S.D. Mas sabia que cada criança tem suas próprias peculiaridades e necessidades. Baseada nisso, iniciei o meu trabalho com o diagnóstico da turma, traçando também o perfil da aluna, para buscar uma inclusão bem sucedida: • Independência na parte fisiológica; • Independência na alimentação; • Independência com o material escolar; • Identificava o nome, mas não escrevia; • Na escrita espontânea, usava garatuja1; • Gostava de música e ouvir história; • Segurava o lápis de maneira correta; • Capacidade de concentração curta; • Usava óculos; • Dificuldades em atender ordens com muita informação; 1 O termo “garatuja” foi utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os rabiscos produzidos pelas crianças na fase inicial de seus grafismos. Dois outros autores que estudaram a evolução do desenho infantil merecem destaque: G. H. Luquet e Rhoda Kellogg.

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