Revista digital nerdofobia ed #9

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nerdofobia

2013 - Ano I - Agosto - #9

a revista do nerd que so teme outro nerd

EntrevistaFobia: com o psicólogo Felipe Eugênio sobre o isolamento na web PipocaFobia: As distópias que fazem a cabeça do público Nos Passos de um Papo: Batman e Superman Ben Afleck foi uma boa escolha?


nerdofobia editoriaL

A

trasamos muito! Mais uma vez não cumprimos os prazos dessa porra de revista. E daí?! Somos irresponsáveis. Nas notas de crédito da última página dessa publicação deixamos isso bem claro!

A seção FotoFobia como sempre trás seleções de fotos supimpas. Esse mês vamos de heroínas nerds e suas curvas.

Continuamos falando de rpg e dessa vez falamos sobre os suplementos do A edição de agosto que você está a The one ring rpg (O Um Anel ) aqui no ler veio suada, da mesma maneira que o Brasil, e nossas expectativas para ver como o mundo de Tolkien vai se desennosso Amigo Matt Damom fica em Elysium, ficção foda que conta com Wagner volver no nosso tão amado hobby. Moura e Alice Braga no elenco. Correndo Temos também uma discussão meio também está Brad Pitt de uma ruma de besta sobre a escolha de Ben Afleck zumbi doidos por um barulho e fazer a para o papel de Batman na tela grande. Guerra Mundial Z.

Por hora ainda falamos o que é para muitos, a melhor série já produzida em tempos. Estou falando sim do nosso caro amigo Walter White e sua descida ladeira abaixo no mundo com milhares de tons de cinza que é Breaking Bad. Mais uma vez desejamos uma boa leitura para vocês e não deixem de entender como funciona a música na vida do nerd e suas implicações em uma terça-feira cheia de nuances. Afinal somos nerds e não temos medo de nada, só de outro nerd mais preparado que nós!

Jefferson Lobo

Um tweet na REDAÇÃO Quer ser um colaborador da Nerdofobia, mande seu texto pra gente: contatonerdofobia@gmail.com

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Tininha Magalhães

Dizem que sou louca..Mas prefiro ser louca a não ter amado...Ser louca a não ter sonhado... No fim sou mais normal que vc... :/

@tininhaloira21

Anderson Veiga "A.K.A. Bobby, raposeiro de coração, jornalista, publicitário wannabe e nerd de plantão."

@andersonbobby

Cleriston Costa

Paulistano radicado na Paraíba, nerd admirador de HQ's e de boa música.

@cleristoncosta

Alan Rocha

Sou um cara simples dividido entre jornalismo e arquitetura. Antes de tudo gosto de escrever... Ah e sou Nerd!!

@alan_mancrazy


The MotherFuckers Say Hello! _ Sou velho e não gosto de gente. Muito menos dos editores dessa merda. Mas fico muito mais puto quando vejo gente pegando carona na ideia dos caras de lançar uma revista nesse formato e voltado para esse público. Até o slogan é parecido. Quando forem nas bancas olhem e comparem.

_ Pois é Vince, nove edições dessa revista bagaceira que ninguem lê. _ Qualé irmãozinho, tem uma galera que lê sim essa parada, principalmente depois que os caras puseram em uma plataforma de leitura online. _ E como tu sabe disso? _ Eu andei vendendo umas paradas para um dos caras e ele me mostrou as estatisticas. _ Legal vou dar uma maleta cheia de paradas e quero ver esses numeros. Com quem eu falo? _ Qualquer um dos editores! É tudo uns cheirados loucos mesmo!

Caramba galera do cinemasmorra é foda! Muito da hora a entrevista com a Angélica e com o Marcos. Concordo com ela quando fala que a monetização pode contaminar o conteúdo de muitos podcasts. Já vejo isso por aí. Bruna MaraTrash School

Baixei todas as edições e curti muito. Tanto que as imprimi e encardenei. Vocês realmente deviam investir nessa parada e quem sabe criar um podcast só de vocês ou um site tipo o Omelete para ir colocando atualizações lá. No mais tão de Parabéns!

Tenho de falar que a matéria sobre rpg tá um lixo! Eu discordo totalmente do que vocês falam da 4 edição de D&D. Na minha opinião é o jogo mais bem feito de todas as edições e vocês se mostraram tendenciosos. Analisem melhor antes de falar merda! Kleber Walemberg

_ Tenho de concordar com você sua vadia louca, a porra da galera do cinemasmorra são fodas pra caralho e deram uma das melhores entrevistas que esses porras desses editores já fizeram. A Angélica é muito gente finíssima e o Marcos apesar de aparentar mal humor é muito desenrolado. Os dois tem visão concreta de mundo e de cinema. Vou ver se falo com meu brother Tarantino e descolo uma vaga pra eles como criticos de cine de hollywood.

_ Irmãozinho vai devagar com essa merda cara. Perdeste a noção do perigo. Somos assassinos profissionais e trabalhamos, ou melhor trabalhavamos para o maior chefão do crime dos states. Falar que a opinião dos caras não é embasada é burrice! Se tem uma coisa que eu e o Jules detestamos é falta de respeito. Cê tá morto.

contatonerdofobia@gmail.com ou dê um curtir na nossa fanpage do facebook: facebook/Nerdofobia

Rafael Albuquerque

_ Urrrrr...Cada dia chega mais emails merdas aqui nessa birosca. Saudades do tempo que eu treinava meninas de ouro por ai e elas me mostravam como a vida vale a pena. Esses merdas desses editores não tão nem editando a revista a tempo, quanto mais entrar em outro projeto. Enfim esse negócio de site dá muito trabalho e nada mais pé no saco que imitar o trabalho alheio. Vou dar a sugestão do podcast pros merdas daqui mais acho pouco provável que eles levem a ideia adiante!


Diretório Quadrinhofobia Perfil Demolidor: O cego que não tem medo de nada!

DadoRolado O Um Anel e seus suplementos massa véio!

Entrevistafobia Com Eugênio Felipe e os riscos da net

Nos passos de um Papo Ben Afleck é o Bátima!

Quadrinhos Turma da Mônica: Laços Nostalgia que emociona!

PipocaFobia Elysium e a guerra mundial dos zumbis!


Setembro nos cinemas


NERD! ca

The Last of Us Exclusivo para PlayStation 3, The Last Of Us foi criado pelos mesmos produtores da série Uncharted e chegou para revolucionar o mundo dos games. Com visual de cinema nunca visto e uma história surpreendente, você vai se envolver totalmente nessa história, que ganhou mais de 20 prêmios na E3 2012, incluindo Game Critics Awards. O jogo é dublado em português e oferece os modos single player, multiplayer e co-op. Apresentando dois protagonistas: Joel e Ellie, a imersão nesse game é tão animal que recomendamos qualquer nerd a jogar... até o dedo cair! Onde achar: Saraiva


webcomic Terapia Terapia é uma webcomic (uma HQ publicada na internet), foi criada em 2011 e é publicada todas as quartas-feiras, gratuitamente, no portal Petisco. A história une os talentos, influências e paixões dos três autores ao contar a história de um jovem comum, anônimo e morador de alguma grande cidade. Mesmo com uma vida normal, o personagem central, um rapaz como qualquer outro, não se sente feliz. E o fato de não desconfiar do motivo da tristeza que sente apenas aumenta sua angústia. O projeto da galera é de lançar o primeiro volume impresso da comic e estão pedindo a colaboração pelo catarse-me. Uma boa pedida para quem curte um quadrinho cabeça. Procure aqui: Catarse-me


entrevistafobia A entrevista desse mês vem tratar de um assunto sério que atinge uma grande parcela da população mas que pouco é citado em qualquer meio. Estamos falando das doenças acarretadas pelo uso continuo da internet, sua falta de limites e como saber se o uso da rede pode ser tão prejudicial assim para nossa vida de nerds. Para isso conversamos com o Psicólogo Eugênio Felipe que nos falou rapidamente dos riscos pelos quais passamos se exagerarmos nas doses de www.

Com Eugênio Felipe, psicólogo que nos fala sobre os riscos do isolamento que a internet causa a quem a utiliza

“É necessário antes de tudo estar em sintonia com o bem viver real, prático, e isto implica em interações pessoais, sejam para o estudo, para o trabalho, para o amor ou para o lazer.”

trânsito. Onde está o limite entre ser uma pessoa conectada e uma pessoa isolada?

Felipe: Toda pessoa antenada, descolada, é uma pessoa conectada, mas nem toda pessoa conectada é descolada. Afinal, uma pessoa conectada não deve ser conectada com o bem viver apenas via internet. É necessário antes de tudo estar em sintonia com o bem viver real, prático, e isto implica em interações pessoais, sejam para o estudo, para o Gostariamos de saber o que faz com trabalho, para o amor ou para o lazer. que uma pessoa se isole na interFelipe: São várias as questões que po- Se tudo isto é vivido apenas virtualnet? dem contribuir para isto. Uma delas é a mente, esta pessoa até está conectada, insegurança coletiva pela qual passamos mas está humanamente isolada. E pior se está humanamente isolada com cerem nosso país. Há também aspectos teza está desenvolvendo alguma tipo de individuais, tais como psicopatologias: depressão, sociopatia, fobias, inseguran- patologia. ça crônica, e há ainda fatores como as limitações físicas, que prendem bastante Como é definido esse estado de isoas pessoas em casa devido às limitações lamento na psicologia? Pode ser dos ambientes em relação ao acesso de considerado um caso de depressão? cadeirantes, deficientes visuais, unindo isso a facilidade de acesso a internet Felipe: Entre outras psicopatologias, uma delas pode ser a depressão. temos uma formula perfeita para que Muitas vezes a depressão é vista sima pessoa se isole. Recentemente, um novo tipo de isolamento vem crescendo plesmente como uma tristeza crônica, mas não é bem assim. A depressão é e tornando as pessoas mais distantes uma das outras, é a distância presencial uma falta de energia para o viver. Viver a vida via internet pode até caligada ao uso de smartphones e tablets que tiram a pessoa do meio social mes- muflar um estado difícil de depressão, mo estando em uma festa, conversa, no já que o indivíduo tem a impressão que


r e t t i w T WWW

Favor não esquecer de comer cola Levar seus filhos na es e me namorar um o! bocadinho... seu viciad

"

k o o " b e c fa

Ninguem tira ninguém de nenhuma situação emocional. Para que alguém possa sair de uma situação assim, primeiro de tudo é necessário que esta pessoa assuma para si que está portando um problema sério...


está vivendo a sua vida plenamente, só que uma vida virtual não é jamais uma vida humana plena. Pelo contrário são conceitos opostos. Ficar horas trancados em um quarto jogando joguinhos de computador, virar a noite em salas de batepapo ou conversas em sites de relacinamento como facebook, gera uma dependência que leva a extremos. Existem alguns casos em que o individuo fica tão ansioso por estar conectado que esquece de coisas essenciais frente sua vontade de ligar o computador, o tablet ou seu smartphone e ver como esta sua vida irreal. Um exemplo seria o sujeito que acrda e antes de escovar os dentes,

se alimentar ou sequer dar bom dia aos seus familiares já está conectado para se antenar com esse mundo paralelo que a internet se tornou e que consome cada vez mais os jovens hoje chamados de geração milenium. Como tirar alguem dessa situação? Como fazer a pessoa notar sua dependencia? Felipe: Ninguem tira ninguém de nenhuma situação emocional. Para que alguém possa sair de uma situação assim, primeiro de tudo é necessário que esta pessoa assuma para si que está

portando um problema sério, e que isto está comprometendo seu desenvolvimento de vida. A partir daí, sim, com a ajuda de amigos e familiares, esta pessoa deverá procurar a ajuda profissional tanto de psicólogos, como também, em alguns casos específicos, de médicos psiquiatras. Só a própria conscientização vai fazer com que ele faça um melhor aproveitamento de seu tempo e que inverta algumas prioridades para não ser acometido de complicações maiores de falta de convivio social e perda de laços familiares e de amizades por conta dessa ferramenta que aproxima ao mesmo tempo que cria distâncias.


Quadrinhofobia Perfil

DEMOLIDoR

Esquadrinhamos o homem sem medo, um dos personagens mais fodas da casa das IdĂŠias e dos quadrinhos... se bem escrito, ĂŠ claro... Mais um perfil da nossa parceria com a galera do InterruptorNerd


O homem sem medo!!! Por joão Gabriel

E

ai cambada, um post sobre o Demolidor, um dos personagens que eu mais gosto da Marvel.

O homem sem medo tinha tudo para ter se aposentado sem deixar nenhuma grande marca na história dos comics. O mote do personagem era muito simples: filho de um pugilista, Matt Murdock foi advertido por seu pai para não seguir a carreira de lutador. Na miséria, tendo passado pela fase áurea, o velho pugilista não via o boxe como caminho digno e disciplinou seu filho a estudar para se tornar advogado. Entretanto, um acidente com o caminhão que levava material radioativo cegou o garoto. Como toda radiação liberada durante o pós-guerra - pelo menos nos comics - ela deu superpoderes a Murdock (um radar para compensar sua cegueira). O pai foi assassinado pela máfia ao vencer uma luta arranjada (mote usado pelo consumidor de cultura pop

Quentim Tarantino, no filme Pulp Fiction) e Murdock declarou guerra ao crime (qualquer semelhança com o homem-morcego não é mera coincidência). O garoto aprendeu braile se tornou o maior advogado criminalista que já houve em todos os tempos e nas horas de folga treinava com os instrumentos de seu pai. De dia, defendia casos nos tribunais. De noite, se vestia de diabo e pulava de prédio em prédio em Nova York. No fim das contas, era apenas um grande amalgama de Batman e Homem Aranha. Não fez grande sucesso e a Marvel Comics decidiu encerrar o título em 1979. Chamou um roteirista não muito conhecido e deu-lhe carta branca para os últimos doze títulos da revista (era preciso publicar doze números para cumprir com as últimas assinaaturas). O nome do roteista? Frank Miller. Alguns anos depois, o personagem teve uma segunda importância na história dos quadrinhos de super-heróis: foi desenhado em uma graphic novel


por Bill Sienkiewicz. O desenho é importante por inserir uma nova arte neste tipo de quadrinhos. Até então não havia desenhos com estilo excessivamente autoral no gênero. Miller criou um personagem aparentemente menor – Elektra – e fez uma saga MARAVILHOSA, com grande densidade narrativa. Usou o inimigo do Homem Aranha: o Rei do Crime, como vilão principal. Influenciado pela literatura japonesa, a saga de Miller era recheada de arte marcial no melhor que o gênero já fez em quadrinhos de super -heróis. O Demolidor passou por uma enorme crise que acabou com a morte de sua amada. Frank Miller consagrou tanto ao personagem quanto a si próprio como roteirista. O título explodiu em vendas e, é claro, não foi cancelado. Na seqüência da saga, a Marvel contratou-o para dar continuidade a revista. Miller fez então A Queda de Murdock. Provou que não tinha sido autor de apenas uma história. O personagem ganhou outra vida e passou a encabeçar os títulos da Marvel (junto com Homem Aranha, X-Men e Quarteto Fantástico). Do legado de Demolidor pode-se citar uma infindável lista de influências: o Lex Luthor, de John Byrne (claramente inspirado no Rei do Crime, de Miller); Pulp Fiction e Kill Bill, de Tarantino; Ronin e Lobo Solitário (levado para o mercado americano graças ao sucesso de



Elektra); A Nova Fase de Batman após a megassaga Crisis nas Infinitas Terras. Há algum tempo, o Demolidor entrou para a lista de super-heróis no cinema. Infelizmente o filme nem de longe fez jus ao que realmente é o personagem e toda a relevância que ele possui nos quadrinhos. Com essa nova fase da Marvel nos cinemas e com os direitos de exibição do homem sem medo voltando para a Casa das Idéias talvez possamos ter um rebot digno da grandeza do herói. Agora um adendo: Leiam Demolidor Amarelo, A Queda de Murdock e a minha historia favorita do personagem, Diabo da Guarda. Inté seres abissais. Para o texto original acesse: http://interruptornerd.blogspot.com. br/2012/08/perfil-demolidor.html


Quadrinhofobia

turma da m么nica

La莽os Autor: Bibs

www.coletivocult.com


Lindo. Incrível. Sensível. Arrebatador.

P

oderia caçar todos os adjetivos do mundo para continuar nessa lista de elogios ao segundo volume da Coleção Graphic MSP.

Como o prefácio do Maurício de Sousa já nos adianta, essa história tem um quê de filme dos anos 80. Se você, caro tripulante, fica nostálgico quando ouve falar em Goonies e Conta Comigo, A ideia para essa nova coleção veio você tem a obrigação moral de ler esse depois do álbum MSP 50, que reuniu quadrinho. vários artistas para dar seu toque aos personagens do Maurício de Sousa. A O plot é simples: Floquinho, o capartir do resultado que tiveram, resolchorro verde do Cebolinha, se perdeu veram convidar artistas para recriarem e a turminha vai se juntar para procurá personagens em seus próprios estilos. -lo. Lógico que nem tudo vai ser fácil e a busca se torna uma grande aventura. A primeira Graphic MSP foi AsO final, apesar de previsível (quem teria tronauta – Magnetar, feita pelo Danilo coragem de fazer uma maldade com o Beyruth (Bando de Dois). Esta da maFloquinho né gente?!), é emocionante e téria foi roteirizada e desenhada pelos fofo. irmãos Vitor e Lu Cafaggi.


O traço dessa HQ é um caso a parte. Se eu pudesse, morderia todos (risos). Como pode existir crianças tão fofas assim? O cuidado em construir a caracterização deles com roupas de época, as personalidades mantidas e o zelo na colorização, fazem dessa história algo inesquecível. Os laços, que aparecem no título, fazem parte de toda história, em vários sentidos diferentes. Mas o que mais me toca é que reacendeu a velha chama pela turminha que fez tanta parte da minha infância, reforçando os laços que fizemos alguns anos atrás. Leitura obrigatória para quem gosta de quadrinhos, e, especialmente, da Turma da Mônica. Ps: mais alguém quis chorar com a homenagem dos irmãos ao Maurício de Sousa, desenhando ele como o pai da Mônica?!

Leiam! Leiam! Leiam!


P a r c e i r o s


fotoFobia

As imagens de Heroinas mais bacanas da net por

E com mais uma FotoFobia na área, eu venho mostrar meu lado nerd, uma vez que essa periódico é voltado ao mundo desses malucos que curtem joguinhos e superheróis. Essa seleção foi feita por um desenhista americano que fez capas ficticias para as heroinas da DC. Para mim pessoalmente a arte dos desenhos remete muito a uma galeria de arte por isso fiz essa seleção de imagens.

Tininha Magalhães


O ideal de heroĂ­na de muitas feministas por ai... A mulher maravilha


A supergirl


e uma heroina que ĂŠ toda formosura...


A única que não é tão boazinha... a hera venenosa


PIPOCAFOBIA

No compasso das Distópias

E

como sempre os grandes lançamentos do ano estão repletos de efeitos e falando de futuros distópicos. Recentemente no cinema fomos apresentados a duas dessas obras. São elas Guerra mundial Z com Brad Pitt em um planeta repleto de zumbis assassinos e Matt Damon que estréia Elysium, longa que fala do futuro onde há segregação entre quem tem dinheiro/poder e a mão de obra operária que luta pela sobrevivência no que sobrou da terra. Por via de regra, o que podemos garantir é uma visão bem diferente do trivial, seja com zumbis, seja em um futuro condenado.



W

orld war Z, ou guerra mundial Z, produzido e estrelado por Brad Pitt, foi adaptado de uma obra literária muito lida no mundo todo. Tendo estreado no cinema em junho, o filme é dirigido por Marc Foster, e sua ideia básica é mostrar o mundo no começo de uma epidemia de raiva, ou pelo menos era isso que achavam, até o governo da Coreia do Sul nomeá-los de zumbis.

Zumbi. É isso mesmo galera, aquelas criaturas muito disseminadas em the walking Dead e na cultura pop mundial que ganha cada vez mais força. Imagine se em vez dos noticiários mostrarem os gols da rodada, a vinda dos médicos cubanos ao Brasil ou o desvio de dinheiro do PSDB em São Paulo, tivesse mostrando pessoas se matando nas ruas pela própria carne.

A profundidade no absurdo... Por Alan Rocha


Como em toda obra de zumbi, o foco inicial é o desespero e ele é bem mais evidenciado aqui pelo simples fato dos zumbis não serem aquelas coisas molengas e lentas. Aqui o buraco é mais embaixo. Além dos zumbis correrem eles andam em hordas monstruosas como uma onda varrendo tudo. Um dos efeitos mais bacanas que já vi no cinema. É fugindo de uma dessas ondas que somos apresentados a Gerry Lane (Brad Pitt) e sua família, daí em diante a trama toma um rumo totalmente diferente do que inicialmente se espera. O foco é

a busca pelo fim da epidemia e a cura da humanidade. Talvez um dos grandes diferenciais do filme seja que ele é bem sério na sua proposta e não cai em galhofas com a zumbizada. Todo filme de zumbis mostram a contaminação e como é importante ter loja de armas por perto, e especialmente que supermercados e shoppings podem ser muito perigosos, mas nada que tenha uma relevância maior, podemos dizer que são filmes superficiais. O roteiro de guerra mundial Z mexe com questões um pouco mais profundas, dúvidas e paradoxos morais são recorrentes no decorrer do longa.


No fim o roteiro tem alguns furos, mas talvez isso seja devido os problemas que a produção do filme teve, sendo refilmado quase que por inteiro e com atraso de quase um ano pra ficar pronto. Entre esses furos posso falar também da escolha de Mireille Enos para viver o papel de Karin Lane, esposa do protagonista. A atuação dela chega a ser pífia, não passa nenhuma emoção e olhe que não foram poucas as oportuni-

dades. Em compensação as três crianças dão um show, Sterling Jerins como Constance Lane, Abigail Hargrove como Rachel Lane (as filhas do protagonista) e Fabrizio Zacharee Guido como Tomas, o desespero deles ajudou a dar o tom do que estava acontecendo, e é impossível não se preocupar com essas crianças.

os problemas que teve de roteiro e produção o resultado final é bacana e ele pode figurar entre uma das melhores obras a respeito de epidemia zumbi já feitas no cinema, com toda a negatividade que o final da última temporada de walking dead trouxe com um fim extremamente mal construido, no filme do titio enxutão que é o Pitt, você não vai Guerra Mundial Z(esse Z é de Zum- ver zumbis dançando ou dando uma de bi) é um bom filme, mesmo com todos Elvis.



pelo direito

Á Sobrevivência

Por jonathan Gomes

E

lysium se passa no ano de 2154, quando a população pobre vive oprimida numa Terra dizimada, enquanto os ricos habitam a estação orbital Elysium. São poucas as pessoas com passe livre entre o planeta e a estrutura no espaço. Funcionário de uma fábrica de policiais androides no Condado de Los Angeles, o ex-condenado Max da Costa (Matt Damon) sofre um acidente químico que o deixa à beira da morte - e só em Elysium existe uma cura.

para uma luxuosa estação espacial chamada Elysium. Os que ficaram na Terra sobrevivem em condições sub-humanas, em bairros degradados, manchados com graffitis e a lidar com um aumento desenfreado do crime. A manter a ordem, existe apenas um exército de inflexíveis robôs-polícia. Digam o que quiserem mas esse contexto criado pelo roteiro do filme me parece ser tirado do manifesto comunista de Karl Marx(Será que Max nome do protagonista vem daí?)

Essa mistura de caráter social e uma pegada mais sci-fy lembra algum diretor? Se você falou Neill Blomkamp acertou em cheio. O cineasta que aliou pela primeira vez a crítica social e a ficção científica no seu filme de estreia 'Distrito 9', lançado em 2009, o tornando nome conhecido em Hollywood. Agora está de regresso com a sua segunda longa-metragem 'Elysium' e os resultados são bem acima da média.

Após o famigerado acidente de trabalho que o expôs a uma dose letal de radiação, Max aceita a oferta de um barão do crime local para participar numa missão perigosa em troca de uma viagem ilegal a Elysium, onde este acredita que os cuidados médicos avançados poderão salvá-lo. Ao mesmo tempo, a Secretária de Estado do Elysium (Jodie Foster) arquiteta um plano para usurpar o governo de um presidente que considera fraco em termos de segurança.

Matt Damon vive Max, um trabalhador fabril que vive numa Los Angeles em ruínas, no ano de 2154. Devastada por doenças e sobrepovoada, a Terra encontra-se num estado de degradação, o que leva os habitantes mais ricos a fugir

Está achando a trama interessante imagine o que acontece quando o assalto de Max tem uma reviravolta e ele fica na posse de um código informático que pode derrubar todo o conceito do Ely-


sium. Temos ai o inicio de um jogo de gato e rato que pode mudar o destino de toda a ppulação do planeta. Levando em conta agora alguns aspectos tecnicos o longa tem planos bem caprichados onde o diretor mostra a devastação pela qual pasa a terra e a fartura e esplendor que é o elysium. Ainda assim,tal como em 'Distrito 9', onde o sul-africano Blomkamp fez uma alegoria ao apartheid, 'Elysium' retrata temas sociopolíticos. Entre eles o que chama mais atenção é a exploração da classe trabalhadora, onde os ricos abandonam os pobres à sua sorte num mundo moribundo, sem hipótese de alcançar uma vida saudável e feliz na estação espacial. Outra vez me lembro de Karl Marx e seu manifesto comunista. Em alguns momentos podemos achar que existe certo exagero nas comparações com os dias atuais, mas dizer isso tambem é até um pouco fora de medida porque de certa forma isso monta o tom do filme. Falando em atuação podemos destacar Matt Damon que está magnífico como um homem comum, cujo objetivo é derrubar o sistema. Este também é um filme emocionante, muito graças à incessante batalha entre Max e o mortífero agente especial enviado para eliminá-lo (desempenhado pela estrela de 'Distrito 9, Sharlto Copley, desta vez um vilão ou antiherói osso duro de roer.

Quem tambem merece ser mencionado é Wagner Moura que faz um papel de coadjuvante, seu primeiro em Hollywood e que pode se dizer que arranca aplausos. Enfim, com um senso de idealismo bem construído, 'Elysium' é uma agradável mistura de aventura à moda antiga com uma tentativa de despertar

consciências. Os fãs que desejam algo diferente dos blockbusters do verão e aqueles que apenas desejam ver um bom filme de ficção científica vão sair satisfeitos das salas de cinema e com aquele gostinho de gritar pelo direito a sobrevivência ou como já dizia o nosso caro amigo Karl Marx:Trabalhadores Uni-vos!


Seasonfobia

Um grandioso legado para as próximas gerações de séries Por Allan Vidal e

Esdras Vidal


“Química é o estudo da matéria. Mas eu prefiro vê-la como o estudo da transformação. Agora reflitam sobre isto. Elétrons. Eles transformam seu nível de energia. Moléculas. Elas transformam suas ligações. Elementos. Eles se unem e se transformam dentro de um complexo. Bem, como tudo na vida, certo? Quero dizer, isto é uma constante. É um ciclo. Isto é solução, dissolução, repetidas vezes. É crescimento e depois decomposição e em seguida transformação. Isto é realmente fascinante.” – WHITE, Walter.


A

presentada ao mundo em 2008, em meio a ótimas séries de TV da década passada como House e Dexter, Breaking Bad, apesar do sucesso de crítica, inicialmente não chamou tanta atenção do público casual e no público especializado a resistência ainda se fazia bastante presente. Com a chegada da segunda temporada tudo começou a mudar e a série se tornara uma febre entre o nicho de pessoas que gostam do formato. As premiações do Emmy award posteriores de melhor série de drama(2009 e 2010), melhor ator em série de drama(2008, 2009 e 2010) e melhor ator coadjuvante(2009 e 2010) a elevaram a outro patamar, tornou-se o início de algo grandioso.

Criado por Vince Gilligan e exibida pelo canal americano AMC, Breaking Bad apresenta a história de um gênio da química que, por desventuras da vida, tornou-se apenas um professor de química do ensino médio chamado Walter White, interpretado magistralmente por Bryan Cranston. A trama segue caminhos inesperados quando, em seu aniversário de cinquenta anos, é diagnosticado com um câncer de pulmão em estágio terminal e então se dá conta da difícil situação financeira que herdaria sua família após sua morte. Skyler White, uma mulher desempregada(Anna Gunn) e Walter White Jr.(RJ Mitte), um filho com paralisia cerebral que considera o pai um herói, não sobreviveriam muito tempo sozinhos. Com base nesse histórico, Walter White adentra no mundo do cri-


me achando ser a maneira mais rápida de garantir o futuro dos seus entes queridos, o que naturalmente se torna um caminho sem volta. A série trata primordialmente da degradação humana, reação em cadeia ocasionada por uma quantidade ínfima de decisões erradas na vida, também a que extremo um ser humano pode chegar por um ideal, é o processo de transformação de um homem comum em um monstro. Em Breaking Bad, somos apresentados a uma história em que ninguém é totalmente mal nem tampouco bom, apenas a sobrevivência e o instinto natural comanda. Indivíduos com suas virtudes e defeitos. Talvez seja esse um dos ingredientes que fazem com que tantas pessoas pelo mundo se identifiquem com a narrativa, pois ela de fato prende o telespectador em todos os quesitos. O roteiro da série tem o poder de cativar o público comum, inicialmente o drama é bem novelesco, mas obviamente sem os exageros do gênero. Características essas que podem causar estranheza aos mais habituados aos formatos tradicionais de séries americanas. Em detalhes pode-se dizer que é soberbo, sem enrolações, impactante, feito na medida e sempre pensando no aprofundamento dos personagens e principalmente no objetivo final da série. Os diálogos são cuidadosamente bem colocados e passam a verdade de cada personagem, algo que vai na contramão


humor ácido. Menções honrosas podem ser feitas a Dean Norris, Anna Gunn, RJ Mitte e Betsy Brandt, que também levam seus personagens ao extremo e seguram todas as pontas quando estão em cena.

do atual mercado audiovisual americano. Nesse sentido, Breaking Bad está mais para arte do que para só mercado. É um dos raros casos em que só se vê crescimento da narrativa, sem queda de qualidade. Um dos pontos mais fortes do show são as interpretações de seu elenco. O destaque fica para Bryan Cranston que consegue dar várias camadas para seu Walter White, um pai bondoso e com senso de responsabilidade, mas também uma raiva internalizada que explode sempre que preciso, na medida certa. Aaron Paul e seu personagem Jesse Pinkman com seu ar de rebeldia, querendo ser alguém na vida, porém sempre adotando os métodos mais errados e descuidados possíveis. Bob Odenkirk com Saul Goodman, o advogado que está disposto a tudo, sempre com seu

A direção de fotografia é encher os olhos e faz da série algo muito maior. Os planos cuidadosamente escolhidos passam tudo o que a história quer dizer sem utilizar uma palavra. Tudo feito com cuidado e dentro de um conceito e um perfeito uso de alegorias. Esses cuidados podem estender-se para a direção geral, edição, produção e todas as outras áreas envolvidas. Certamente uma ótima referência e um caminho a seguir para quem quer enveredar pela área de direção/produção na área do audiovisual. O conjunto da obra faz de Breaking Bad, com toda certeza, uma das melhores séries de todos os tempos, um material de altíssima qualidade e que não pode de maneira alguma ser esquecido nas estantes ou nos streamings, ela precisa ser assistida. Ao todo são cinco temporadas, onde a primeira prepara o terreno para os telespectadores, e as subsequentes chegam a proporcionar níveis estratosféricos de imersão. Podemos decretar que é uma atração que vai deixar um grande legado para as próximas gerações, principalmente em como se ter ousadia sem menosprezar a inteligência dos telespectadores.



Dadorolado

O Um Anel e seus suplementos Por CĂŠsar Lemos


“Não há caminhos seguros nesta parte do mundo. Lembre-se você está acima do limite selvagem agora, e há todos os tipos de diversão onde quer que você vá.” Um assalto fracassado, a ousadia de dois irmãos Hobbit, um crime terrível, o vôo dos Elfos, os assuntos de Magos, traição negra, uma antiga ameaça - sete histórias a serem contadas no crepúsculo da terceira idade. Sete aventuras precisam de uma empresa de heróis para realizá-las. Contos de Wilderland contém sete aventuras ready-to-play, cenários completos que podem ser jogados separadamente, ou como uma campanha épica abrangendo toda uma série de anos. Todas as aventuras são definidos nos anos após 2946, e terá lugar em Wilderland. A riqueza do material de fundo expande as informações de definição contida no núcleo definido para o Um Anel, o mais novo RPG de fantasia baseado em O Hobbit e O Senhor dos Anéis, as mundialmente famosas obras-primas escritas por JRR Tolkien. Se depender da qualidade do livro anterior essa expansão já tem crédito de sobra para ser comprada. Vale lembrar que livro já está a venda no site da cubicle 7.

Tales From Wilderland


“Você vai se atrever a entrar na grande floresta de Mirkwood, a jornada sob a sombra das Montanhas Sombrias, visitar a casa de Beorn, seguir o rio Anduin até os Campos de Lis, ou escalar as montanhas cinzentas a olhar para a charneca murchada?”


“Cidade do Lago foi refundado e foi mais próspero do que nunca, e muita riqueza subia e descia o rio ... E havia amizade nas partes entre elfos e anões e homens " O Guia Cidade do Lago, escrito por Francesco Nepitello, apresenta este cenário fascinante, em detalhes, incluindo: Um guia para a Cidade do Lago, seus habitantes e sua cultura Mais informações sobre os pântanos longos e as criaturas que habitam dentro deste perverso lugar Novas atividades da Fase Fellowship Uma nova cultura jogável - Homens do Lago Também estão incluídos neste produto um escudo do mestre com arte sensacional do artista Jon Hodgson. Tudo para facilitar e dar um clima todo especial a sua sessão de jogo. Depois de ter lançado o Um Anel será que a Devir vai trazer seus suplementos também para o mercado? Não custa nada sonhar.

Laketown Sourcebook


NosP assos de um Papo

I'm Batman! POr jefferson lobo


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á alguns dias as cabeças de milhares de nerds entraram em órbita com o anúncio do novo ator que vai interpretar o morcegão nas telinhas, ninguém menos que o ator/ diretor Ben Afleck. É meu caro nerd depois de atuação sofrível como o Demolidor(esqueçamos isso), o homem que já foi eleito por trocentas revistas diferentes como o mais sexy do mundo, vai as pampas como o cruzado encapuzado de gotham.

mar elevado dentro desse recente nicho de filmes e suas histórias rasas. Segundo ponto reforçado pelo meu amigo: In Nolan We Trust! Um mote dos fãs do diretor é que pode se confiar nele para respeitar a história e a essencia de um personagem. Ele já havia mostrado isso em Batman e como produtor do homem de aço, conseguiu fazer o que poucos acreditavam, segurar Zack Snider e suas cameras em slow sequencial e trazer um superman verossímil e surpreendente para as telonas.

Em uma conversa de lanhouse com um amigo meu, ele me dizia que a escolha não poderia ter sido mais acertada. Eu me indaguei o porque?(minha Terceiro ponto. Pelo que vem senopção era o Josh Brolin), e ele me deu do anunciado e pelo que dizem que vai alguns pontos: Primeiro, ser o roteiro temos tudo o bonitão ai do lado para um confronto fora "Eu quero tem carisma junto de série entre o caque se lembre clark. pro ao público e vem valeiro das trevas e numa crescente resto de sua vida... nos seus o azulão. Na comicsem igual como dicon tivemos lido até momentos mais intimos. retor e até mesmo mesmo um trecho como ator, visto Quero que se lembre da minha de uma (senão) a que estrela vários melhor hq de todos mão na sua garganta... a dos filmes que dios tempos: Cavarige, o que pode mão do único homem... que leiro das trevas de render espectadoFrank Miller e noticias derrotou você." res que irão assistir o de que tanto Snyder filme apenas para ver se quanto Nolan estariam ele aceitou o papel pelo roteiro ter um conversando com o próprio Frank, pealgo a mais, ter conteúdo e acrescendindo consultoria, só engrossa essa tar a sua carreira. E convenhamos que corrente de entusiastas da porradaria a maioria do público mais cult e critico entre os heróis. Quer coisa mais bacana torce o nariz para filmes de quadrinhos, que ver dois dos homens mais bonitos rara exceção se fez com a trilogia do do mundo se pegando na porrada(ok Nolan que alçou o morcego a um pataisso soou estranho).


Brincadeiras a parte Ben Afleck vem tendo um ótimo momento de sua carreira e pode contribuir para fazer Superman e Batman um filme bem maior do que foi o reboot do escoteiro nos cinemas. Nos resta torcer para que ele possa usar de seu queixo anguloso para dar o ar tão temido que o morcego merece no seu reinício pós trilogia Nolan.

Agora é esperar pra ver se a warner enfim acertou no cinema e na escolha do ator pro papel. No meu caso as argumentações do meu amigo me convenceram e eu já estou ansioso para falar a frase junto com o Ben....I’m Batman!


A importancia da música na vida do nerd

por Anderson Veiga

É tarde de terça-feira, o nerd volta da academia (sim, nerds também se exercitam), abre o Deezer e após alguns minutos de pensando no que ouvir, Daft Punk começa a tocar em sua casa para manter o ritmo da academia.

Banho. É tarde de terça-feira e o nerd não tem mais nada pra fazer, então é hora de organizar a coleção de gibis, separar alguns para venda e isso demanda uma nova trilha sonora. Mais minutos de pensamento e indecisão é hora de ouvir uma playlist composta pela NWOBHM e hard rock enquanto folheia mais uma vez Crise de Identidade ou Dinastia M e negligencia o propósito original da tarde.

Leitura. É início de noite de terça-feira, é o dia do nerd na cozinha e a trilha sonora dessa vez é fácil. Apesar de ter deixado o vegetarianismo de lado (mas ainda achar bizarra a ideia de se alimentar de um ser consciente e vibrar com a notícia de um hambúrguer feito em laboratório) ele sabe que o Vegan Black Metal Chef é a melhor de todas as pedidas enquanto corta os ingredientes da tentativa de delícia da janta.


Banzo. É noite de terça-feira e enquanto se arruma, o nerd transfere as trilhas sonoras de Star Wars para o celular para embalar a ida de bike até a casa do amigo, afinal, as noites de quinze em quinze terças são destinadas ao RPG e a aventura do momento é ambientada na Antiga República de uma galáxia muito, muito distante e por isso é preciso entrar no clima do jogo.

Jogo de interpretação de personagem. É fim de noite de terça-feira e o nerd agora anseia que Sandman lhe traga bons sonhos. Para evitar perder muito tempo pensando no que ouvir, o nerd escolhe um playlist de mais ouvidas no Deezer e, enquanto vagueia de Rihanna e Guns & Roses, ele lembra os bons e maus momentos de sua vida até que seu corpo perde a batalha contra o cansaço.

Sonhar.


nerdofobia expediente EDITORES Jefferson Lobo Anderson Veiga

COLABORADORES Tininha Magalhães Jonathan Gomes Cleriston Costa César Lemos

DIAGRAMAÇÃO Jefferson Lobo

REVISÃO Alan Rocha

IMAGENS DC Comics / Vertigo Mick Holinworth Open images Game open images Warner/ MgM / Universal Marvel

Os textos utilizados na revista foram enviados por colaboradores. As imagens foram usadas apenas com fim de mera ilustração. O conteúdo da revista é feito de nerd para nerd. Todo projeto gráfico e de diagramação saiu da mente confusa dos editores. Toda e qualquer ofensa, insulto, ataque ou obstrução da ordem é de total (ir)responsabilidade da equipe Nerdofobia.

PARCERIAS Rock & Anime Deposito do Calvin Coletivo Cult

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