Seu coração amoroso detectava conflitos, e sua habilidade conciliadora restabelecia a harmonia. Esse, aliás, era o tema recorrente nos últimos anos de sua vida. Violar a paz familiar era um sacrilégio, para quem cultuava a união, a solidariedade, a fraternidade, a capacidade de perdoar como um sacrossanto mister. Nada, nada lhe importava mais que ver seus dezesseis filhos reunidos e... em paz. Esse foi, e é sem dúvida, seu maior legado. Sua vida, agora, parece um livro aberto, feito de caminhos suaves e sólidas conquistas, embaladas por sua contagiante perseverança, pelo amor que nutria por seu poeta Duda, nosso querido pai, e por toda sua família. Ao lembrar-me dela, seu amor se renova consubstancia e se eterniza, como uma marca compromisso. Sei que a gente pode retornar para o tudo se origina - a essência do nosso ser - que nos além da vida.
em mim, se e como um lugar de onde faz tão iguais,
Orgulhas-me muito, minha mãe! São permanentes tua doce companhia e teu exemplo porque mantenho o culto de tua memória e o teu exemplo. Aqui e agora. Para todo o sempre.
Maria Aparecida de Souza Zanatta (Tida) 2010