Cidadania x jovens periferia

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Andressa dos Santos Silva Laís Cristina Sena Cruz Marcos Vinicius Oliveira Nathália Alvares de Resende Murcia Thaline Rachel Oliveira de Araújo Wenderson Fernandes

Cidadania X Jovens de Periferia

Trabalho apresentado

Interdisciplinar como

requisito

II de

avaliação do curso de Jornalismo com ênfase em multimídia do Centro Universitário UNA para aprovação em disciplina TIDIR.

Belo Horizonte 2008


Cidadania X Jovens de Periferia

Resumo

O nosso artigo irá apresentar o projeto da Instituição Lar Dorcas, descrevendo e analisando o trabalho deles para a promoção da cidadania dos jovens de periferia e como eles contribuem para a ampliação dos direitos sociais. Ainda existem pessoas que se preocupam e se interessam, para que os jovens não entrem no mundo das drogas, da perdição como vemos com freqüência nos dias de hoje. Identificaremos como o trabalho deles reflete no dia-a-dia desses jovens.E como funciona a cidadania no Brasil Palavras-chave: Cidadania; Jovens de Periferia; Instituições. Introdução

O Tidir desse semestre traz como tema Cidadania. O tema “Cidadania” chamou bastante a atenção de nosso grupo justamente por ser um assunto que a maioria das pessoas – para não dizer todos – discutem hoje em dia. Sempre há uma discussão na escola, em um bar, restaurante ou em casa sobre os nossos direitos e deveres. Fala-se que fulano apareceu na TV ou no jornal cometendo um ato imoral contra a sociedade, descumprindo nossas leis. E sempre há opiniões diversas sobre a maioria desses casos expostos, é até assunto pra render meses de discussão. Nesses 3 meses de estudo nos aprofundamos no assunto lendo alguns textos relacionados ao tema e subtema escolhido pelo nosso grupo. Como Constituição da República Federativa do Brasil; Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências; Transgressão, desvio e drogas; Interesses contra cidadania; Juventude(s) e periferia(s) urbanas; Jovens urbanos pobres; Salvador,Bahia:onde estão os jovens da periferia?. Segundo o capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente toda


criança tem direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, mas não é bem assim que acontece. Sabemos que as coisas não caminham ao pé da letra com os direitos não só das crianças e adolescentes, mas também com os da maioria dos cidadãos. É fato que a execução da lei é falha e que podemos ver isso cada vez mais próximo de nós – ou até mesmo conosco, seja em um ambiente profissional ou quando precisamos da lei ao nosso lado, temos certa dificuldade de encontrar a tal falada “justiça”. Com o crescimento das metrópoles hoje em dia é raro encontrar um bairro residencial, em uma capital brasileira, onde não tenha sequer uma favela, a realidade é bem próxima, claro que para quem deseja vê-la, o que não é o caso de todos. Se nós ao invés de simplesmente abrirmos a janela todas as manhãs dos nossos apartamentos de luxo e vermos a mesma paisagem da favela que conhecemos resolvêssemos procurar alguma forma de ajudar, seja procurando uma ONG ou “recebendo” uma carta de natal de alguma criança e podendo dar o que ela pede como o seu papai noel no natal, talvez poderíamos tirar essas crianças por algum momento de suas realidades. Escolhemos como subtema “Jovens de periferia” por justamente ser um assunto pouco colocado em pauta e que temos um certo “receio” de transitarmos nessa realidade. Nos vimos curiosos sobre um mundo que esta bem ao lado da nossa casa, ao trabalho, da faculdade e até mesmo dos ambientes diversos que freqüentamos, como em um sinal, na entrada de algum lugar (restaurante, boate, bar), ao estacionar o carro e etc. Um mundo tão próximo de todos que vivem em uma capital e que ignoramos na maioria das vezes. Sim, precisamos de um “empurrão” de um trabalho com tal tema para refletirmos mais do que qualquer outro cidadão e nos

sentirmos motivados a ir até lá e conhecer essa realidade bem

diferente e ao mesmo tempo tão próxima de nós. Os jovens de periferia são crianças e adolescentes que vivem nas favelas ou vilas das grandes metrópoles. Costumam ouvir rap, funk e lidar com uma realidade bem diversa da nossa que mora na mesma cidade só que no “asfalto”. São jovens na maioria das vezes já com uma história de vida cruel e cheia de traumas, muitas vezes têm dificuldade em encontrar uma estabilidade em suas vidas, pois já carregam desde novos uma responsabilidade muito grande em saber lidar com toda essa realidade. Costumam ser crianças muito carentes de afeto e atenção, pedindo na maior parte do tempo algo muito simples pra nós de dar: carinho.


Começamos

estudos

sobre

cidadania

primeiramente

depois

nos

aprofundamos no subtema escolhido por nós. Quais os direitos desses jovens, como funciona a rotina deles e o que crianças e adolescentes que lidam com uma realidade tão distorcida da nossa espera da vida? Ao começar nossa pesquisa sobre as ONG's (lendo os textos já citados e procurando nos informar sobre as ONG's que tinham o perfil do nosso subtema) percebemos como existem pessoas que se dedicam de corpo e alma a esses jovens que tanto precisam de uma orientação. É verdade que as favelas têm sim as escolas públicas e que os jovens aprendem a ler e escrever lá, mas acreditamos que todos nós sabemos o quanto essa “educação” cedida pelo governo não é suficiente para jovens que enfrentam uma série de problemas em quase todos os setores de sua vida. As ONG's funcionam para completar um espaço que a escola publica na maioria das vezes não pode ocupar. A intenção é tirar o jovens da rua onde pode haver perigos e até mesmo entradas para um mundo de tráfico ou prostituição, conseguindo tirá-los durante algumas horas dessa realidade. Entra o papel de aplicar a essas crianças atividades extras ou ate mesmo as que a escola não consegue suprir, atividades que possam levar para suas vidas e que tenham se não as mesmas, semelhantes oportunidades na vida como uma criança e um adolescente qualquer que vive mais pra baixo do morro. Mattos (2008 apud Ribeiro, 2008) diz que “De acordo com o Centro de Documentação e Estatísticas da Polícia Civil (Salvador, Bahia), no período de janeiro e março de 2008, foram registradas mais de 800 ocorrências envolvendo adolescentes de idade entre 12 e 17 anos. O tráfico de drogas e o roubo a transeuntes estão no topo desta lista, totalizando 434 casos. De acordo com a delegada Claudenice Teixeira, da Delegacia do Menor Infrator (DAÍ), somente no mês de junho, foram 240 ocorrências de crimes cometidos por jovens. Desestruturação da família, falta de ocupação, de incentivos do governo em educação, lazer e esporte, violência doméstica, o dinheiro rápido e poder sedutor do tráfico de drogas, são alguns dos motivos mais freqüentes que levam os adolescentes ao mundo do crime.” O Estatuto da Criança e do Adolescente é bem claro quanto aos direitos de todos os jovens, mas no morro e até mesmo no asfalto esses direitos não são aplicados com tanto rigor. O Estatuto deixa claro que a criança e o adolescente têm


direito à vida e à saúde (Capítulo I), à liberdade, ao respeito e à dignidade (Capítulo II) à Convivência Familiar e Comunitária (Capítulo III), à Profissionalização e à Proteção no trabalho (Capítulo V) e até mesmo Direito do Acesso à Justiça ( Capítulo I – Disposições Gerais: Art. 141) é garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos, infelizmente a realidade é bem diferente das leis criadas pelo Poder Legislativo e esses jovens que já não recebem muita orientação sobre seus direitos ficam a mercê do que a comunidade pode fornecer. Após tanto estudo feito e procura por uma ONG ou instituição que realmente se importe com esses jovens escolhemos a instituição Lar Dorcas que é localizada na Comunidade Pedreira Prado Lopes. A instituição não só tira essas crianças da rua, como também as fornece atividades extras. Capoeira, dança, recreação, aula de informática e até mesmo orientação psicológica passou a fazer parte do dia-a-dia dessas crianças que antes no muito aprendiam apenas a ler – se aprendessem realmente -. É bom e importante perceber essa mudança do tratamento com esses jovens de periferia que precisam tanto de ajuda pra seguir suas vidas longe até mesmo da própria realidade da rua.

Desenvolvimento

De inicio havíamos escolhido uma ONG por indicação de uma aluna, a partir do primeiro contato, vimos que seria difícil desenvolver o trabalho, pois não tínhamos um retorno imediato. As visitas eram marcadas de duas em duas semana, não poderíamos presenciar o projeto de perto, pelo fato de ter patrocínio de grandes empresas. Sendo assim, resolvemos averiguar outras instituições que pudéssemos nos envolver e presenciar assiduamente o dia-a-dia deles. Acabamos escolhendo uma que é mantida com fundos oriundos da prefeitura municipal de Belo Horizonte, apesar do governo estar em falta com alguns direitos dos cidadãos, fomos surpreendidos descobrindo que ele não é só falho e que tem também seu lado positivo.


A instituição escolhida como alvo de estudo neste Tidir se chama Lar Dorcas. Ela está localizada na Rua Marcanzita, número 350, bairro São Cristovão, Belo Horizonte, na comunidade da Pedreira Prado Lopes. Segundo Márcia Nascimento Guimarães Lara (2008), uma das responsáveis pelo projeto, a Instituição surgiu no ano de 1984, quando um grupo de senhoras começou a cuidar de algumas crianças da comunidade. No início o projeto era voltado apenas ao atendimento das necessidades básicas das crianças como comida e banho. Com o tempo o trabalho foi ganhando forma, houve a necessidade de se alugar um barracão no local para que fosse possível receber melhor as crianças que chegavam. Foi então que surgiu uma creche destinada a cuidar das crianças enquanto as mães trabalhavam. Em nossa pesquisa cientifica utilizamos a metodologia qualitativa que é aquela que , “preocupa-se, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificada, trabalha com o universo de significados tais como: motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes (Minayo, 1994). Esse método que escolhemos da margem para que em entrevistas as pessoas se desabafem, pois a perguntas são muito livres, abertas.Como ocorrido com a entrevistada Adriana, que deixou as emoções transparecer e com isso pudemos sentir que ela está ali por ter um grande carinho por aquelas crianças. Fizemos pesquisa bibliográficas, através de artigos de outros autores sobre o tema, textos ligados a cidadania; outra pesquisa utilizada foi a documental que tivemos como fonte o Estatuto da Criança e do Adolescente e parte da Constituição Federal; pesquisa de campo através de visitas a instituição e entrevistas. Fizemos um estudo de caso, nosso critério era de que não queríamos apenas entrevistar as pessoas, queríamos presenciar o dia-a-dia deles para analisarmos, como seria esse batente e o empenho dessas pessoas, então por isso que tivemos que mudar de instituição logo no começo do trabalho, pois primeira escolhida não iria nos permitir essa visão. Análise de conteúdo faz parte também do nosso trabalho, o tempo todo que estivemos na instituição procuramos analisar a linguagem verbal e não verbal de todos presentes ali. As técnicas práticas utilizadas foram entrevistas não-diretivas que são um discurso livre, ao chegarmos no Lar Dorcas a Adriana nos contou um pouco sobre o trabalho desenvolvido para que pudéssemos ter certeza se faríamos o trabalho sobre eles, e também as entrevistas estruturadas que fomos com as perguntas já previamente


estabelecidas. Para as entrevistas tivemos o discernimento assim: responsável (1 pessoa); funcionários (3pessoas) e voluntários (2 pessoas); e os beneficiários na faixa etária de 10 aos 14 anos, alguns que ficassem integralmente lá e outros que ficassem somente metade do dia na parte da manha ou da tarde (10pessoas). E por último a técnica de observação que imprescindível pois é aquela que nos ajuda a tirarmos as conclusões através do que presenciamos. Em nossas entrevistas conversamos com funcionários, voluntários e beneficiários, e o que nos foi demonstrado é que o Lar Dorcas funciona além do papel. As crianças que são conhecidas pelo nome, e as pessoas envolvidas acreditam que o Lar Dorcas é de extrema importância na região tão carente como é a Pedreira Prado Lopes. Em uma de nossas visitas, percebemos que parece que eles não trabalham só pelo dinheiro, mas por amor às crianças e a Deus, porque sabem que não vão ter um grande retorno financeiro, mas terão um retorno espiritual e de afeto. Nessa mesma visita, presenciamos uma homenagem a “tia Marcinha” pelo seu aniversário, as crianças cantaram, dançaram, e logo depois Marcinha distribuiu beijos e abraços a todos. Nesse exato momento, enxergamos que o amor é correspondido, porque as crianças também amam muito suas “tias”, tanto que alguns dos beneficiários pensam até mesmo em ser professores. Como foi dito por Vitória umas das beneficiárias entrevistadas,que tem vontade de ser professora.Hoje o Lar Dorcas, conta com uma estrutura completa onde as crianças recebem além de alimentação (que é servida quatro a cinco vezes por dia), reforço escolar, e oficinas de arte. Segundo Márcia Nascimento o Lar Dorcas é beneficiado através de um convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte, mas que não é o suficiente para arcar com todos os custos da entidade, que complementa seus recursos com a ajuda de mantenedores. Esses mantenedores são amigos e familiares de funcionários, pessoas que tem boas condições financeiras e às vezes chegam na instituição dizendo que durante um tempo irão doar uma quantia em dinheiro, essa ajuda é muito incerta , saem alguns mantenedores, depois de um tempo surgem outros e por ai vai. A instituição conta com um quadro de 26 funcionários com carteira assinada e aproximadamente 10 voluntários que desenvolvem oficinas com as crianças. Na creche são 100 crianças de 2 a 6 anos que ficam em tempo integral na


instituição das 7:30 horas até às 17:00 horas de segunda à sexta feira, e no Projeto Aurora 80 crianças na faixa etária de 6 a 14 anos que se dividem em dois turnos. Na creche e no Projeto Aurora são desenvolvidas atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas e esportivas que são divididos em cinco projetos: Artes, Litemática, Brincando, Boas Novas e Saúde que são desenvolvidos de maneira temática ao longo de cada mês. Uma das coisas que mais chamou a nossa atenção foi o modo como o Lar Dorcas abriu suas portas para nosso trabalho, nosso grupo teve acesso a todas as atividades desenvolvidas pela instituição.Diferente de algumas ONGS e instituições que preferem evitar que o público presencie esse dia-a-dia. Um trabalho sério tem que ser mostrado e valorizado, e foi o que o Lar Dorcas se mostrou; uma instituição onde seus beneficiários são respeitados como cidadãos em formação. Ao perguntar Márcia se os voluntários tinham um perfil definido ela nos disse: “O principal é uma disponibilidade de ajudar no que precisar. A pessoa vem às vezes ela não tem tanta habilidade, mas tem tanta boa vontade que chega aqui, vai pegando o jeito vai aprendendo então a característica MAIOR é a boa vontade, é o coração disponível pra servi no que precisar ,essa é a marca mais forte aqui. Então hoje por exemplo, a gente tem a necessidade grande de ajudar os meninos no acompanhamento do para casa, e nós temos voluntários que todos os dias estão aqui ajudando os meninos. E isso dá muita força, dá um apoio bem bom pros meninos.”

É interessante notarmos que qualquer pessoa pode ser tornar um voluntário, isso também ajuda a ser tornar um bom cidadão, não é preciso deixar de trabalhar e nem estudar, às vezes uma hora do seu dia que você contribui já faz uma grande diferença, talvez se todos nós colaborássemos um pouco não haveria tantos jovens na marginalização e nas drogas. Segundo Márcia Nascimento, uma das responsáveis pela instituição, cidadania é procurar ser uma pessoa melhor, cuidar de si, respeitando o espaço do outro para que haja um convívio pacífico,com amor á Deus e ao próximo. Percebemos através dos estudos e dessa vivência presenciada na instituição, que é necessário que cada um faça ao menos um pouco, sem esperar do outro e do governo, tornando-se assim bons cidadãos.


Logo após a escolha da entidade, planejamos a criação de um blog online no endereço eletrônico http://outrafaceoutra.blogspot.com onde seria realizado um diário de bordo do trabalho. Com diversas ferramentas da web 2.0 usadas do mundo online, como fotos, links para acesso rápido aos sites, fizemos nossos textos mostrando de diversas maneiras a correlação do jovem carente com a cidadania. Outra atividade também realizada no decorrer do trabalho foi à criação de uma fotonovela de ficção, que apresenta uma síntese em relação ao tema e o subtema proposto. A nossa foto novela irá contar a história de um casal, que se conhecem no mundo das drogas, e acabam se envolvendo e indo morar juntos. No entanto, a mulher já tem uma filha, que acaba presenciando cenas desagradáveis como o uso de drogas pelo casal, e as freqüentes brigas de seu padrasto com sua mãe. Enfim, ele é preso e essa pequena garota resolve entrar para uma ONG pelo fato de achar que a escola pública tem um ensino muito fraco. Com a sua permanência na ONG, ela ajuda sua mãe a se livrar dos vícios e consegue finalmente realizar seu sonho, de se tornar uma estudante de jornalismo, tendo como ocupação nas horas vagas o cargo de voluntária na ONG.

Conclusão

No período de realização desse trabalho interdisciplinar dos alunos do segundo módulo de jornalismo da Faculdade UNA, chegamos à seguinte conclusão. É notório que a maior parte da população desconhece seus direitos promulgados por lei, e até mesmo o significado prático da palavra cidadania, que tem seu significado muito ligado a uma utopia brasileira. Quando seremos imersos por completo por esse significado prático da cidadania? “Com relação às políticas públicas, é necessário notar que, no Brasil, diferentemente de outros países, nunca existiu uma tradição de políticas especificamente destinadas aos jovens, como alvo diferenciado das crianças, para além da educação formal”(ABRAMO,1197,P.25-26). Se não há uma política voltada


a necessidades dos jovens como pode haver cidadania para eles? Com isso tem crescido as atividades de organizações não governamentais e ou instituições assistenciais, como é o caso do “Lar Dorcas”, que prestam auxílio e ajuda os jovens em sua maioria carentes, algo que é obrigatório nas políticas públicas. Assumindo um papel que deveria ser de órgãos governamentais essas instituições realizam em sua maioria um trabalho louvável e honesto, o de promover e aplicar a cidadania a quem nem as conhece. Imaginávamos que esses jovens não tivessem uma motivação, pelas coisas que presenciam, pela vida difícil que levam, e foi o contrário

do que

pensávamos todos que estão naquela instituição tem grandes esperanças de um futuro melhor, pretende fazer um curso superior, e o próprio Lar Dorcas os incentivam para isso. A instituição escolhida Lar Dorcas é um caso representativo de várias outras ONGS e instituições espalhadas pelo nosso país, é bem sucedida, as pessoas estão empenhadas para

fazer o melhor para aqueles beneficiários,

desenvolve um grande trabalho educacional, e além de tudo demonstram ter uma grande afeto por esses jovens. Quanto a cidadania em nosso país, o povo tinha que descruzar os braços e pararem de ficar esperando tudo do governo, se todos nós fizermos um pouco ,esse pouco se tornará muito em nossa nação. Se esses jovens desde crianças receberem uma estrutura educacional,uma boa alimentação, uma casa digna, provavelmente teremos um Brasil melhor sem tanta violência e marginalização.

Referências Bibliográficas Brasil. Constituição da Republica Federativa do Brasil. 1998. Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.


BUZZI, Carlos.Transgressão, desvio e drogas.In: CAVALLI,Alessandro e LILLO, Antonio (orgs).Bologna: II Mulino,1993.Cap.VII.

RIBEIRO, Tatiana. SALVADOR, BAHIA: ONDE ESTÃO OS JOVENS DA PERIFERIA?. In: MATTOS Vera (org). Disponível em <http://jornalistaveramattos.blogspot.com/2008/07/salvador-bahia-onde-esto-osjovens-da.html > acesso em 16 nov.2008.

MATTA,Roberto.Brasileiro:cidadão? In: MATTA, Roberto da et al.Interesses contra cidadania.São Paulo: Cultura Editores Associados,1992.p.87-125. LARA,Márcia Nascimento Guimarães (2008) entrevistada. GUIMARÃES,

Eloisa.

Juventude(s)

e

periferia(s)

urbanas.

janeiro.1997.p.199-207. GOMES, Jerusa Vieira. Jovens urbanos pobres. São Paulo.1997.p.53-61.

Rio

de


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