Tiristor SCR – Retificador Controlado de Silício
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A característica gatilho-cátodo de um SCR se assemelha a uma junção PN, variando, portanto, de acordo com a temperatura e características individuais do componente, um exemplo de curva de disparo pode ser encontrado no anexo deste documento.
A (+)
Ânodo
P −−−−−−−−−−− +++++++++++
J1
+++++++++++ +++++++++++ −−−−−−−−−−− −−−−−−−−−−−
J2
−−−−−−−−−−− +++++++++++
J3
N
IGK (+)
−
−
G
P
N
Cátodo
K (−)
Figura 5.1 – Disparo de um SCR Como entre o gatilho e o cátodo há uma junção PN, temos uma tensão de aproximadamente 0,7V. Desta forma, analisando o circuito da figura 5.2. podemos determinar os requisitos para o circuito de disparo do SCR.
VDISPARO
IG
Figura 5.2 – Circuito para disparo do SCR Assim, a tensão VDISPARO necessária para proporcionar a corrente de disparo IG através da resistência limitadora RG pode ser dada por:
V DISPARO = I G ⋅ RG + 0,7 Um SCR pode disparar por ruído de corrente no gatilho. Para evitar estes disparos indesejáveis devemos utilizar um resistor RGK entre o gatilho e o cátodo que desviará parte do ruído, como indica a figura 5.3. Em alguns tipos de SCR, a resistência RGK já vem internamente no componente para diminuir sua sensibilidade.
Prof. Fernando Luiz Mussoi
CEFET/SC