Coluna D´água - Fevereiro 2012

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Coluna d’água janeiro/2012

foto: Guilherme Caldeira

INFORMATIVO DO PROGRAMA REBIMAR

FRUTOS DO MAR PARANAENSE

Conheça mais sobre a pesca e os recursos pesqueiros do nosso litoral


CARTA AO leitor

O crescimento populacional, a melhora na condição econômica da população e as descobertas sobre os benefícios do consumo de pescado para a saúde têm resultado num aumento considerável da demanda por esse tipo de alimento. Consumo per capta de pescado no mundo

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Fonte: FAO, 2012, dados disponíveis em http://faostat.fao.org

Segundo o Relatório FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, o consumo de peixes, crustáceos, moluscos e outros organismos aquáticos alcançou níveis históricos em 2010: 16 quilos por pessoa. As perspectivas são de que essa tendência de crescimento continue e chegue a 22,5 quilos em 2030! No Brasil, ainda não consumimos a quantidade recomendada pela OMS - Organização Mundial da Saúde, que é de 12 kg por pessoa ao ano. Porém, cada vez mais, o pescado cresce em importância na alimentação dos brasileiros. O aumento da demanda, o aumento do poder de captura da indústria pesqueira, e as dificuldades para o controle da pesca contribuíram para degradação dos ecossistemas marinhos e escassez de muitos recursos. Atualmente, 77% dos recursos pesqueiros economicamente importantes não suportam um aumento na exploração e 25% deles estão sobre-explorados, esgotados ou em estágio de recuperação. Essa situação pode comprometer a capacidade do setor

pesqueiro produzir alimento e satisfazer as necessidades da sociedade. Além disso, coloca em xeque o modo de vida de milhões pessoas que tiram o sustento do ambiente marinho. Para evitar que isso aconteça estão sendo desenvolvidas estratégias de gestão compartilhada da atividade pesqueira. Tais estratégias podem ser definidas como parcerias nas quais o governo, o setor produtivo, e outros atores como ONGs, universidades e instituições de pesquisa compartilham poderes e responsabilidades no desenvolvimento de ações direcionadas para a busca de melhores resultados econômicos, sociais e ecológicos na pesca. E você, que consome frutos do mar e admira a cultura pesqueira do litoral, tem um papel fundamental nessa jornada. Procure se informar e adotar atitudes de consumo consciente, tais como escolher pescado proveniente da pesca artesanal ou de pequena escala, optar por recursos cujos estoques não estejam em situação crítica, além de conhecer e apoiar iniciativas para a resolução desses problemas, tais como o Programa REBIMAR.

situação das populações marinhas mundiais

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Fonte: FAO, 2006. El estado mundial de la pesca y la acuicultura. Disponível em www.fao.org

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Consumo per capta de pescado no Brasil

Gráfico: Carolina Mello

Essa edição do Informativo Coluna D’água é especialmente dedicada a vocês, turistas e veranistas, que visitam o litoral paranaense em busca de frutos do mar fresquinhos. Neste informativo você conhecerá alguns dos produtos da pesca no nosso litoral e saberá como é o trabalho dos pescadores que tanto se esforçam para que possamos saborear as delícias da nossa região. Pretendemos também sensibilizá-los sobre a importância da conservação marinha e sobre um problema bastante sério, que pode trazer graves consequências para a natureza, para os pescadores e para os consumidores: a degradação dos ecossistemas marinhos e escassez de recursos pesqueiros. Além disso, você conhecerá o Programa REBIMAR, uma experiência inovadora que alia tecnologia, pesquisa e participação da sociedade na busca da conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida das comunidades locais.

O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE!

A) Em recuperação - as capturas estão aumentando depois de um colapso causado pela sobre-exploração das populações da espécie. B) Esgotadas - populações em colapso! As capturas hoje são muito inferiores aos níveis históricos alcançados. C) Sobre-exploradas - A pesca está explorando acima do nível considerado seguro. Não há potencial de expansão. D) Plenamente exploradas - A pesca se encontra no nível ótimo ou próximo dele. Não se prevê margens para uma grande expansão. E) Moderadamente exploradas - Baixo de esforço de pesca. Parece ter um potencial de expansão, mas limitado. F) Subexploradas - Pescarias novas ou pouco desenvolvidas. Podem aumentar sua captura e a contribuição no total de produção.

Coluna d’água INFORMATIVO DO PROGRAMA REBIMAR

janeiro - 2012


Jornalista Responsável: Marcos Vinicius Araujo Neves DRT: 6918/PR Pauta e Edição: Guilherme Caldeira, Carolina Mello, Alexandre Arten, e Vinicius Araujo Fotografias: Caio Fernandes, Marcelo Müller, Felippe Daros, Guilherme Caldeira, Vinicius Araujo, Wagner Fontoura Ilustrações: Alexandre Arten Carolina Mello Douglas Camargo José Claro da Fonseca Neto Coordenação do Programa REBIMAR: Cláudio Dybas da Natividade, Allan Paul Krelling. Equipe Programa REBIMAR: Alexandre Arten, Anderson Cumin, André Cattani, André Dias, Ariel Scheffer da Silva, Caio Fernandes, Carolina Mello, Elair Siuch, Frederico Brandini, Gisele Costa Fredo, Guilherme Augusto Caldeira, Janaína Bumbeer, Juliano José Dobis, Lilyane dos Santos, Marcelo Eduardo José Müller, Maurício Robert, Monica Simião, Vinicius Araujo. DÚVIDAS & SUGESTÕES: colunadagua@rebimar.org www.rebimar.org IMPRESSÃO: Editora O Estado do Paraná S/A TIRAGEM: 1500 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COLUNA D’ÁGUA é uma publicação da Associação MarBrasil CNPJ: 06.958.530/0001-23 Endereço: Av. Beira-Mar, s/n Balneário Pontal do Sul Pontal do Paraná - PR Caixa Postal: 50037 CEP: 82355-000 www.marbrasil.org

Foto: Felippe Daros

Informativo do Programa REBIMAR Ano II - Edição nº 03 Janeiro de 2012

O REBIMAR - Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha é um conjunto de ações socioambientais que têm como base a utilização de Recifes Artificiais para auxiliar a recuperação da biodiversidade marinha e melhoria da qualidade de vida das comunidades pesqueiras. O que são e para que servem os Recifes Artificiais? Foto: Felippe Daros

Coluna d’água

o que é o programa rebimar?

Os Recifes Artificiais do Programa REBIMAR são blocos de concreto instalados no fundo do mar. Estas estruturas proporcionam local para fixação, abrigo e alimento para diversas espécies marinhas, podendo contribuir para o aumento da biodiversidade na região onde são instaladas. Elas também auxiliam na proteção dos ecossistemas marinhos, pois funcionam como obstáculos para algumas práticas de pesca altamente predatórias. Como resultado, as populações de peixes nestas áreas protegidas podem crescer e migrar para áreas próximas, beneficiando a pesca da região. É como se fosse uma pequena reserva ou “poupança” de recursos marinhos!

Monitoramento, Educação Ambiental e Gestão Compartilhada

Com o objetivo de compreender a influência dos recifes nos ecossistemas marinhos e na atividade pesqueira, o REBIMAR desenvolve estratégias de monitoramento ambiental. As pesquisas são realizadas por uma equipe de especialistas de diversas áreas do conhecimento, e conta com a colaboração e acompanhamento das comunidades locais. Para informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância da conservação marinha,são desenvolvidas diversas ações de Educação Ambiental, tais como cursos, palestras, exposições, atividades lúdicas e distribuição de materiais informativos e educativos. Outra preocupação do REBIMAR é promover o engajamento da população local em estratégias de gestão dos recifes artificiais e dos ecossistemas marinhos da região. Com isso, espera-se estabelecer diretrizes e condições para o uso sustentável desses ambientes, buscando a conservação da biodiversidade e o atendimento dos interesses dos diversos setores da sociedade envolvidos: pescadores esportivos, mergulhadores, operadoras de turismo e, principalmente, os pescadores artesanais do litoral do Paraná. Foto: Marcelo Müller

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Confira os melhores perí produtos da pesca artesa Bagre Branco (Güiri)

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No calendário 2012 do Programa REBIMAR você encontra os períodos de “safra” dos com maior abundância e constância, o que favorece a qualidade e os preços. Aproveite

PERÍODOS DE DEFESO: 15 de dezembro a 15 de fevereiro: Proibição da captura de todos os tipos de camarões nos estuários (Porta camarões (Instrução Normativa do IBAMA n° 189, de 23 de setembro de 2008). Nesse período, os camarões podem ser capturados ape a 31 de março: Proibição das capturas do bagre-cinza, e do bagre-amarelo (Portaria SUDEPE n° N-42, 18 de outubro de 1984); 01 de a 30 de novembro: proibição da captura de caranguejo-uçá (Portaria Instituto Ambiental do Paraná N°180 de 2002), (Portaria nº 52, de


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íodos para o consumo de anal do litoral do Paraná MARÇO D

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Tainha

s principais tipos de pescado da região. Nesses períodos, os recursos são capturados para adquirir pescados “fresquinhos” e comprados “direto do pescador”!

aria do IBAMA n° 133-N, de 8 de dezembro de 1994); 01 de março a 31 de maio: Proibição do arrasto motorizado para a captura de enas pela prática do caceio com malha mínima de cinco centímetros (Portaria do IBAMA n°12, de 20 de março de 2003); 01 de janeiro novembro a 31 de dezembro: proibição da captura do robalo-peva e do robalo-flexa (Resolução SEMA N° 016/2009); 01 de fevereiro e 30 de setembro de 2003), (Portaria Normativa/SUPES/PR n° 5, de 15 de dezembro de 1989).


BARCOS

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- Podem ser de fibra ou de madeira, podendo chegar a 12 metros de comprimento; - Propulsão a motor; - Tripulação geralmente varia entre 1 a 3 tripulantes; - Capacidade de centenas de quilos de pescado (geralmente conservados em caixas com gelo); - Possuem pouca autonomia, tendo que retornar ao porto diariamente; - Tripulação varia entre 1 a 3 tripulantes; - Algumas podem ser equipadas com tangones e guincho para a prática do arrasto de fundo; - Atuam tanto nas baías quanto em mar aberto.

Foto: Guilherme Caldeira

- Podem ser de fibra ou de madeira, podendo chegar a 14 metros de comprimento; - Propulsão a motor; - Tripulação geralmente varia entre 1 a 3 tripulantes; - Capacidade de centenas de quilos de pescado (geralmente conservados em caixas com gelo); - Possuem pouca autonomia, tendo que retornar ao porto diariamente; - Geralmente são equipadas com tangones e guincho para a prática do arrasto de fundo; - Atuam principalmente em mar aberto.

Foto: Acervo Associação MarBrasil

BATEIRA OU BALEEIRA

CANOA

BOTES Foto: Acervo Associação MarBrasil

- Podem ser de fibra ou de madeira, dificilmente ultrapassando 10 metros de comprimento; - Podem ter propulsão a remo ou motor; - Tripulação geralmente varia entre 1 a 3 tripulantes; - Capacidade para centenas de quilos de pescado (geralmente conservados em caixas com gelo); - Possuem pouca autonomia, tendo que retornar ao porto diariamente; - Algumas podem ser equipadas com tangones e guincho para a prática do arrasto de fundo; - Atuam tanto nas baías quanto em mar aberto.

Foto: Caio Fernandes

Principais embarcações utilizadas na pesca costeira do litoral do Paraná

- Geralmente de madeira, com comprimento superior a 12 metros e propulsão a motor, são as maiores embarcações utilizadas no litoral paranaense; - Tripulação composta por 3 ou mais tripulantes; - Possuem porão com capacidade de armazenamento que pode ser superior a 10 toneladas de pescado; - Possuem casario com cabine, cozinha e dormitório; - Possuem autonomia e condições de navegação para permanecer no mar durante vários dias ou semanas; - São equipadas com guinchos, tangones e equipamentos eletrônicos (como rádio, GPS e sonda); - Atuam em mar aberto, dedicando-se principalmente ao arrasto de fundo.

Coluna d’água INFORMATIVO DO PROGRAMA REBIMAR

janeiro - 2012


Foto: Vinicius Araujo

Conheça as principais técnicas e equipamentos utilizados pelos pescadores no litoral do Paraná fundeio:

O fundeio consiste em dispor uma rede de emalhe retangular de modo que esta permaneça relativamente imóvel, rente ao fundo do mar. Os pescadores lançam a rede e, normalmente no dia seguinte, retornam para realizar a despesca. O fundeio é utilizado para a captura de peixes como linguados, pescadas, cações e robalos.

caceio:

O caceio consiste em deixar à deriva uma rede de emalhar com formato retangular, a qual pode ou não permanecer fixa à embarcação. As redes podem derivar pela superfície (“caceio boiado”) ou pelo fundo (“caceio de fundo”). O caceio é utilizado para a captura de camarões (branco ou pistola) e de uma ampla variedade de peixes como pescadas, cações, tainhas, cavalas, salteiras e corvinas.

ARRASTO DE FUNDO:

Ilustrações: José Claro da Fonseca & Alexandre Arten

O arrasto de fundo, de portas ou pranchas, arrasta uma rede pelo fundo marinho para capturar principalmente camarões. É praticado apenas em mar aberto, em diferentes escalas, de acordo com a autonomia e alcance da embarcação. As principais capturas são o camarão sete-barbas, o camarãobranco e o camarão-rosa. A técnica do arrasto é considerada uma das mais destrutivas, pois é pouco seletiva, ou seja, além de capturar os camarões, captura uma grande quantidade de fauna acompanhante que não possui valor comercial e acaba sendo descartada. Por essa razão, essa prática requer cuidados especiais de manejo, tais como períodos e áreas de restrição.

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Dicas para agradar à mesa: Foto: Wagner Fontoura (www.flickr.com/photos/boombust

- Deu vontade de saborear um peixe cozido? Bagres, garoupas, badejo, sargo, corvina e miraguaia são ótimas opções. Prepará-los numa panela de barro dará um sabor especial e encantará os olhos de quem irá saborear o prato. - Postas de cação, filés de pescadas, salteiras, cavalas e as sardinhas são uma boa opção para preparar na frigideira. Experimente fritar o peixe sem o uso de farinha. Para isso, basta adicionar óleo ou azeite ao tempero, untar o peixe e fritá-lo em óleo bem quente. Ele ficará sequinho e crocante como você nunca viu! - Salteiras, cavalas, parús e pescadas são boas opções para churrasqueira neste verão. No inverno, a tradicional tainha é uma boa pedida. Se você preferir, o corte espalmado pode reduzir pela metade o tempo de preparo na grelha. - Se você gosta de um delicioso Sashimi, aposte nos robalos, linguados, tainhas, garoupas e badejos de até 4 kg. Lembre-se que é importante escolher produtos bem fresquinhos! - Sal e limão são suficientes para acentuar o sabor e garantir o gosto do pescado que será assado, cozido ou frito. Aposte nos temperos simples para não perder o paladar do peixe.

- Adquira produtos da pesca artesanal ou de pequena escala. Nesse tipo de pesca, as embarcações retornam ao porto diariamente.Assim, após a captura, os produtos ficam armazenados por curtos períodos, o que favorece a qualidade; - Nas e bancas e portos de pesca, pergunte sobre os horários aproximados do retorno das embarcações. Com isso, você terá maiores chances de adquirir produto fresco, que acabou de sair do mar;

Como reconhecer um pescado fresco de boa qualidade: Foto: Caio Fernandes

Seja um consumidor esperto e consciente:

Ilustração: Douglas Camargo

- Adquira pescados que estão em períodos de “safra”. Com isso, você terá maiores chances de adquirir produtos de qualidade e com melhores preços; - Procure adquirir pescado produzido pelos pescadores artesanais do litoral do Paraná. Com isso, você está contribuindo para a manutenção da tradição e cultura pesqueira da região; - Procure verificar se o pescado foi capturado respeitando-se a legislação vigente (períodos de defeso, locais protegidos, características dos equipamentos, etc.). Além disso, adquira pescado dos pescadores que participam do Programa REBIMAR.

- O produto deve estar brilhante, úmido e sem manchas; - O couro, as escamas ou a carapaça devem estar bem aderidos à pele; - Os olhos devem estar salientes e brilhantes; - O cheiro é próprio e suave, nunca repugnante; - A carne deve estar consistente e elástica. - Nos peixes, as brânquias devem estar brilhantes sem viscosidade e com coloração rosada ou avermelhada.

Quer saber mais sobre o Programa REBIMAR? Acesse: www.rebimar.org

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Coluna d’água INFORMATIVO DO PROGRAMA REBIMAR

janeiro - 2012


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