Fazer bebés

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anatomia do aparelho reprodutor masculino Alexandre Felgueiras ● Marta Brancas ● Ricardo Pereira

Os órgãos do sistema reprodutor masculino asseguram a produção de gâmetas e permitem a ocorrência da fecundação. São constituídos por: pénis, vias genitais (epidídimo, canais deferentes e uretra), glândulas anexas (vesícula seminal, próstata e glândula de Cowper) e gónadas (testículos).

ÓRGÃO Epidídimo

FUNÇÃO Local onde se acumulam os espermatozóides Transportam os espermatozóides do escroto até à uretra e recebem o Canais deferentes líquido seminal Uretra Canal que permite a saída do sémen Vesícula seminal Produz o líquido seminal Produz o líquido prostático (favorável ao movimento dos Próstata espermatozóides Glândula de Cowper Produzem líquido alcalino, lubrificante Pénis Órgão copulador que assegura a deposição do sémen na vagina

O pénis é constituído por tecidos musculares erécteis (tecido cavernoso e tecido esponjoso) muito irrigados por vasos sanguíneos, que rodeiam a uretra. Referências: http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/reproducao_machos.htm http://www.resumos.net/biologia.html http://www.jcmorais.com/documentos/12Bio_unidade1A.pdf

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formação dos gametas masculinos Inês Gomes ● Inês Sebastião ● Mariana Casimiro

Espermatogénese A formação de espermatozoides envolve um processo de divisão celular (meiose) em que o número de cromossomas é reduzido a metade por separação dos cromossomas de origem materna e paterna. 1ª meiose

Divisão mitótica

2ª meiose

Espermiogénese

Espermatócitos II (n) Espermatócito I (2n)

Espermatogónia (2n)

Separação dos cromossomas homólogos Espermatídios Espermatozóides (n)

Multiplicação Crescimento

Maturação

Vesícula Acrossómica Núcleo

Acrossoma Núcleo

Mitocôndrias Centríolos

Flagelo

Corpos Residuais Acrossoma Mitocôndrias

(n)

Diferenciação Espermiogénese Nesta última fase, os espermatozoides ganham mobilidade através da formação do flagelo e perdem citoplasma, tornando-se mais leves.

Referências: HUDSON, Calasans, Ilustrações do livro Histologia Básica, disponível em: <http://hudson-calasans.blogspot.pt/2013/08/algumas-ilustracoes-feitas-para-o-livro.html>; RIBEIRO, Elsa, SILVA, João, OLIVEIRA, Óscar, 12 BioDesafios, Biologia Ensino Secundário, Edições ASA, 2011.

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anatomia do aparelho reprodutor feminino Ana Beatriz Moura • Inês Gameiro • Filipe Prazeres

O Sistema Reprodutor Feminino consiste em estruturas que produzem gametas femininos e em segregar as hormonas femininas estrogénio e progesterona. Está dividido em: • Gónadas (ovários) que produzem os óvulos • Trompas de Falopio, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege • Útero, onde o embrião se irá desenvolver caso haja fecundação • Vagina e vulva.

Trompa de Falópio Ovário Bexiga

Osso púbico Glândula de Skene Ponto G Clitóris Uretra Lábios Menores Lábios Maiores Referências: http://www.ck12.org/user:c2hlZHJpY2sud2FyZEBkZXRyb2l0azEyLm9yZw../book/S.T.E.M.-Academy@Northwestern-HS/r1/section/25.2 RIBEIRO, Elsa et al, BioDesafios 12, 2014, Asa Editores, Lisboa

Fimbria Cólon

Útero Fornix Cervix Reto Vagina Ânus Glândula de Bartholini

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formação dos gametas femininos Ana Carolina Câncio ● Carolina Lemos ● Filipa Silva

Fases da Oogénese

Oogónias

2n

2n

2n

Oócito I

Ocorre durante o desenvolvimento embrionário;

As oogónias aumentam o seu número por mitose.

2n

Crescimento

2n

2n

Multiplicação

Células germinativas primitivas

As oogónias transformam-se em oócitos I;

Estes iniciam a meiose, que fica bloqueada em profase I até à puberdade.

n

Oócito II

n

Óvulo

Glóbulo polar I

n n

Glóbulo polar II

Maturação

A partir da puberdade até à menopausa ocorre o ciclo ovárico;

Em cada ciclo, um oócito I continua a meiose e origina um oócito II e um glóbulo polar (que degenera); O oócito II entra na 2ª divisão da meiose, que é interrompida em metafase II.

Esquematização da formação dos óvulos Vasos sanguíneos

Folículos primários Zona pelúcida

Degeneração do corpo lúteo

Folículo maduro Oócito I Células foliculares

Oócito II Núcleo do oócito II

Corpo lúteo

Oócito II Ovulação

Ovário Estrutura interna do ovário Folículo de Graff Imagem real do interior do ovário

Se for fecundado por um espermatozóide, o oócito II termina a 2ª divisão da meiose formando um óvulo e um glóbulo polar II (que degenera).

Referências: http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/images/4/4b/FoliculosOvaricos_pt.jpg; Manual Biodesafios - Biologia 12º ano. SILVA, JOÃO CARLOS · RIBEIRO, ELSA · OLIVEIRA, OSCAR.

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a fecundação Gabriela ● Mafalda ● João Ramos

O que é a fecundação? A fecundação ocorre nas trompas de Falópio, na proximidade do ovário, e consiste na junção do gâmeta feminino (óvulo) com o gâmeta masculino (espermatozóide), dando origem ao ovo ou zigoto.

A fusão das células Os espermatozoides são depositados na vagina, e movem-se até as trompas de Falópio. Quando o espermatozóide encontra o oócito II solta as enzimas do acrossoma que digerem parte da zona pelúcida, acabando por penetrá-la.

União dos dois núcleos Após a fecundação, cria-se uma membrana de fecundação que impede a entrada de outros espermatozóides. De seguida dá-se a desintegração do invólucro nuclear do óvulo que permite a fusão dos dois núcleos de 23 cromossomas cariogamia - dando origem a uma célula diplóide (o ovo). Referências: RIBEIRO, Elsa, SILVA, José Carlos, OLIVEIRA, Óscar, 2014, BioDesafios12, Edições ASA.

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a nidação Carolina Garcia • Mariana Fernandes • Patricia Chambre

A nidação é o processo de fixação do embrião com 7 dias (blastocisto) à parede interna do útero (endométrio).

O botão embrionário - uma massa celular interna - dará origem ao feto. Botão Embrionário

O trofoblasto rodeia o blastocisto que originará o córion. Este irá ajudar a fixação do embrião ao endométrio e produzirá uma hormona (HCG) que manterá o corpo amarelo em funcionamento.

Blastocélio

Trofoblasto Blastocisto

O blastocisto é uma esfera oca de células.

Do Ovo ao Blastocisto

Zigoto Referências: • RIBEIRO, Elsa; OLIVEIRA, Óscar et. al; 12 BioDesafios; ASA; 2013

Divisões celulares mitóticas

Blastocisto

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desenvolvimento do embrião Mónica Sousa ● Rui Carvalho ● Susana Fernandes

1º mês Ao fim da primeira semana, o blastocisto já está implantado superficialmente no endométrio. Surge então, entre o futuro embrião e o trofoblasto, a cavidade amniótica e simultaneamente surge nesta região o disco embrionário. Por volta do décimo dia, em que o embrião já está totalmente implantado no endométrio, surge o saco vitelino que desempenha um papel importante na transferência seletiva do líquido nutritivo do futuro embrião. O âmnio é uma bolsa em forma de saco que está repleta de líquido amniótico e tem uma função protetora, permitindo que o embrião se desenvolva num ambiente húmido.

2º mês É durante o 2º mês que começa o processo de diferenciação dos restantes órgãos, como o aparelho digestivo, assim como o crescimento do embrião. Ocorre o desenvolvimento do cérebro, formação das mãos e dos olhos, e o desenvolvimento dos músculos, tendo o embrião a capacidade de se mover. Referências: http://www.embryology.ch/anglais/iperiodembry/carnegie02.html

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a placenta Jonas Caetano ● Jorge Mira ● Pedro Oliveira

O que é a Placenta? A placenta é um anexo embrionário que estabelece a ligação entre a mãe e o feto.

Vilosidades Artérias e Sangue Coriónicas veias uterinas materno

Placenta Saco Vitelino Vitelino Liquido Amniótico

Útero

Útero Córion Cordão Umbilical Saco Amniótico

Funções

Veia

Artéria

Placenta

A placenta desempenha funções de: • Proteção • Nutrição • Respiração • Excreção • Produção Hormonal Placenta

Hormonas produzidas pela placenta Hormonas Estrogénio

Progesterona Prostaglandinas

Funções Provocam o aumento do útero, das mamas e relaxam os músculos lisos. Promove o desenvolvimento das células do endométrio, diminui as contrações do útero evitando o aborto espontâneo e ajuda a preparar as mamas para a amamentação. Promove a contração do músculo liso, facilitando o parto.

Referências: http://www.maemequer.pt/estou-gravida/como-cresce-o-bebe/dentro-do-ventre/placenta-suporte-de-vida-do-bebe-em-desenvolvimento

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desenvolvimento do feto Carolina Santos ● Irina Machado ● João Veiga

A fase fetal segue-se à embrionária e corresponde ao período entre a nona semana e o parto. Na fase fetal ocorre o desenvolvimento e a maturação dos órgãos e um crescimento rápido do feto.

1º Trimestre (a partir das 9 semanas até às 14 semanas) • O feto movimenta os braços, pernas e cabeça. • Forma –se os pés e os dedos. • Desenvolve-se as características faciais.

2º Trimestre (15-29 semanas) • • • • •

Formação de pelos finos . Formação dos pulmões. Movimentos fortes e coordenados. Aparecimento de uma camada de gordura. Capacidade de realizar movimentos de sucção nos dedos.

3º Trimestre (30-44 semanas) • Aperfeiçoamento funcional dos órgãos. • Crescimento acentuado, atingindo em média cerca de 3 quilogramas. • Desenvolvimento de respostas sensoriais. • Deposição de uma camada de gordura por debaixo da pele. Referências: http://www.webmd.com/baby/ss/slideshow-fetal-development

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o parto João Abreu ● Nuno Faria ● Tânia Marques

Dilatação: É a primeira de três fases do parto. Nesta, o colo do útero dilata de forma a permitir a passagem do feto, dando-se um aumento da frequência das contrações. É, por norma, o período mais demorado do parto. Rutura do saco amniótico

Expulsão do feto: A expulsão do feto acontece após o fim da dilatação e consiste na descida do mesmo, pela bacia, até que alcance o meio exterior através vagina e finalmente pela vulva. Placenta

Dequitação: Na fase final do parto verifica-se a expulsão natural, ou com o auxílio médico, da placenta e dos restantes resíduos oriundos do período de gestação.

Referências: Portal da Saúde - http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/gravidez+e+sexualidade/parto.htm Site pessoal de José Carlos Morais - http://www.jcmorais.com/bio12.html

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a amamentação Beatriz Rodrigues ● Inês Dorotea . Joana Vasques ● Vanessa Nascimento

Fisiologia da amamentação A sucção do bebé estimula a hipófise a produzir e libertar prolactina. Esta hormona induz a produção leite que fica armazenado para a amamentação seguinte. A oxitocina também produzida na hipófise, de forma pulsada, atua nas células musculares, cuja contração provoca a saída do leite.

Níveis hormonais na amamentação

O hipotálamo envia um impulso à hipófise posterior

Fome

Hipotálamo

Impulsos nervosos são enviados para o hipotálamo A sucção estimula os nervos na mama

Hipófise posterior

Libertação de prolactina e oxitocina Os músculos contraem e espremem o leite Glândulas mamárias Células musculares Mamilo

Ducto mamário

Células produtoras de leite

Após o parto, a diminuição da concentração de estrogénio e progesterona permitem a ação da prolactina na síntese de leite.

Anatomia da mama Durante a gravidez, a mama aumenta de tamanho devido ao aumento da complexidade do sistema de ductos e dos alvéolos.

O gráfico ilustra a variação das hormonas que estimulam o desenvolvimento da mama

Referências: http://www.centrodemama.com.br/files/Image/mama.jpg; http://www.ameda.com/breastfeeding/anatomy-physiology; https://classconnection.s3.amazonaws.com/694/flashcards/1570694/jpg/picture51339556566471.jpg; Ribeiro, Elsa; Silva, João Carlos e Oliveira, Óscar (2014), BioDesafios. ASA.

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reprodução medicamente assistida António Cunha ● Maria Pereira ● Marisa Pinheiro

As técnicas de reprodução medicamente assistida têm como função aumentar a fertilidade dos casais que não conseguem ter filhos naturalmente. Para isso, existem três processos diferentes:

Inseminação Artificial Consiste em colocar os espermatozoides no interior da cavidade uterina. Isto permite também escolher o sexo do filho. Utiliza-se: • Quando a quantidade de espermatozoides é insuficiente; • Quando existe incompatibilidade com o muco cervical.

Fecundação in vitro Junção dos gâmetas em ambiente controlado de laboratório. Os blastocistos são depois transferidos para o útero. Utiliza-se quando: • As trompas de Falópio se encontram bloqueadas; • Quando o homem apresenta espermatozoides incapazes de fecundar o oócito II.

Inseminação

Incubação

Aspiração do Oócito

Transferência do Embrião

Injeção intracitoplasmática de espermatozoides Microinjeção do núcleo do espermatozoide no oócito II, sendo o embrião posteriormente (5 dias) implantado no útero. Funciona mesmo em casos de vasectomia (aspiram-se espermatozoides do epidídimo ou dos testículos). Referências: http://www.whereivf.com/ ; http://www.ipgo.com.br/inseminacao-artificial/ http://www.hospitalsaopaulo.org.br/reproducaohumana/injecao-intracitoplasmatica-de-espermatozoides-icsi/ ; http://blog.nordicalagos.org/2013/07/how-does-ivf-work.html

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