102ª Edição do Jornal Interativo

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Caderno2 SÁBADO, 11 de Maio de 2013 B1

São Paulo encosta sete jogadores

Divulgação

Henrique Miranda, Luiz Eduardo, Cortez, Fabrício, Wallyson, Cañete e João Filipe

Sete jogadores encostados – dentre eles, Fabrício, Cañete e Cortez – e treinamentos em Cotia. Essa foi resposta da diretoria do São Paulo à eliminação na Libertadores. A medida foi anunciada na manhã desta sexta-feira, por toda a cúpula de futebol, ao lado do técnico Ney Franco, em pronunciamento no CT da Barra Funda. Além do volante, do meia e do lateral esquerdo, o presidente Juvenal Juvêncio comunicou o afastamento dos zagueiros João Filipe e Luiz Eduardo, do lateral esquerdo Henrique Miranda e do

atacante Wallyson. Enquanto o grupo principal trabalhará no CT da base até o Campeonato Brasileiro, eles seguirão na Barra Funda à espera de propostas de empréstimo ou em definitivo. “Precisamos de certa reciclagem, porque acreditamos neles”, declarou o mandatário, avisando que Luiz Eduardo e Henrique Miranda, os mais jovens da lista, precisam de rodagem e oportunidade para serem aproveitados futuramente com a camisa tricolor. Fabrício foi contratado no começo do ano passado e, atrapalhado por uma

série de lesões, não conseguiu sequência. Wallyson, com vínculo a vencer no fim da temporada, não agradou à comissão técnica nas chances em que teve, principalmente na Libertadores. Ao contrário dos excruzeirenses, que chegaram sem custos, Cañete e Cortez fizeram o clube desembolsar quantia significativa. Pelo argentino, foram três milhões de dólares (cerca de R$ 5 mi na cotação da época), em julho de 2011. No ano seguinte, R$ 7 milhões pelo lateral que já tem passagem pela Seleção Brasi-

Coisas de boleiro: Armado para tudo Nilton Coragem montou um time para disputar jogos amistosos por aí. Um dia, o time dos Irmãos Coragem foi jogar em Mariápolis. Branco era um dos jogadores da equipe, valentão, não tinha medo de cara feia, mas não andava de mãos limpas, pois nesses jogos, nem sempre “amistosos”, tinha sempre muita confusão e ele se valia dos recursos que levava na mochila. Mutreta era o centro avante da equipe. Grandão, desengonçado, hilário, estreava uma chuteira novinha em folha. O que atrapalhava era o cordão da chuteira do pé direito, muito longo, a

toda hora Mutreta se atrapalhava, pisando no cordão desamarrado. Lá atrás, Branco gritou com Mutreta: “Tá com pobrema aí, Mutreta?” E Mutreta respondeu que era o cordão da chuteira, que estava se soltando do nó. Branco que jogava na lateral, pegou a mochila que estava bem à mão, puxou uma faca de uns 30 cm de lâmina, e mesmo com o jogo andando, foi lá e cortou os cordões da chuteira do Mutreta. Quando foi colocar a faca na mochila, tirou um litro de pinga e tomou uns goles. Quem contou esta estória

foi João Lelis, que perguntado se o juiz não tomou nenhuma atitude, respondeu: “E o juiz era louco? Ah… ninguém também jogou mais daquele lado, onde estava o Branco.” POR JOSÉ NARCISO

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leira. “Certamente, alguns dirão: prejuízo! Enquanto o mundo for mundo, enquanto o futebol existir, vai haver isso. Isso é inexorável, jogador joga bem lá, não joga bem aqui. Vemos isso todos os dias. Não sei porque as pessoas se espantam com isso. O Cañete ainda mostrou a qualidade que tem. Quem sabe não mostre em outra agremiação? O Fabrício também não mostrou seu jogo competente do Cruzeiro”, argumentou o mandatário. GAZETA PRESS

#Jogo Rápido Mudanças no São Paulo? É difícil classificar em último da fase de grupos da Libertadores, ser eliminado nas oitavas por um outro clube brasileiro e de forma vergonhosa. Vamos abrir os olhos para o elenco do São Paulo. Luís Fabiano não é mais o mesmo de outros tempos. Jádson é outro que deveria aparecer mais nas partidas decisivas, é o camisa 10, a referência. Ou não? Melhor dar a 10 pro Ganso hoje mesmo. Dispensas e negociações começam a tomar forma no clube. Cortez, Paulo Miranda, Rhodolfo, Denílson e até Luís Fabiano e Lúcio podem entrar nesta barca. Convenhamos? Não farão falta. A alegria de Ronaldinho Gaúcho Declarações tendenciosas, futebol apurado e alegria no olhar, marcaram a semana de Ronaldinho nos duelos contra o São Paulo pelas oitavas da Libertadores. Aos 33 anos, o craque busca uma retomada no futebol. Não a mesma pegada dos tempos de Europa, mas uma volta a alguns momentos marcantes. Seus dribles e passes ‘sem olhar’ parecem que o impulsiona a querer mais e mais ajudar o Galo a conquistar um título inédito no clube. Cuca e seus comandados parecem estar honrados de fazer parte deste momento único na história do time. Me parece que desta vez, Ronaldinho Gaúcho quer terminar sua passagem pelo futebol de forma vistosa, merecedora e ser lembrado por um título inédito, é algo que todo grande jogador quer. O fato é que estando confiante e alegre, Gaúcho pode sim voltar aos holofotes do futebol mundial e nos dar alegrias quem sabe na Copa de 2014. POR MURILLO OLIVEIRA

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