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Duelo James x Neymar e estréia de Dunga são atrações do amistoso Brasil x Colômbia, em Miami
CADERNO DA COPA Suplemento do Jornal B&B ||
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EMOÇÕES FORTES: O BALANÇO GERAL DA COPA!
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Rumo a 2018!
Prá levantar o moral
A Seleção foi muito mal, mas a Copa foi um show! Alguns números do Mundial
64 171 2,7 3.429.873 53.593 1.036 9,25 +1 bilhão 8 4 Jogos
Gols
Média de gols por jogo
Público nos estádios
Média de público por jogo
Jornalistas credenciados
A “nota” que Blatter deu à Copa
Compartilhamentos no Facebook
Número de prorrogações
Número de disputas de pênaltis
Por Carlos Borges É óbvio que teria sido muito melhor se o Brasil tivesse ganho a Copa. Mas a análise fria, passadas duas semanas do encerramento do Mundial FIFA 2014 é que o Brasil realizou se não a “Copa das Copas”, com certeza absoluta um dos mais emocionantes mundiais de todos os tempos. Jogos eletrizantes, surpresas agradáveis de um lado (Costa Rica, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Austrália e até mesmo o Irã), desagradáveis por outro (os 7 a 1, a dentada de Suarez, a joelhada em Neymar, entre outras coisas), Enfim, a Copa foi uma “salada completa do universo futebol”, para torcedor nenhum - habitual ou temporão - botar defeito. E o Brasil, hein? O time, melhor pensar no futuro, que certamente pertencerá a melhores dias e melhores táticas. O time até podia ter perdido a semifinal, ou mesmo antes nas oitavas para o Chile, no jogo do Chororô, ou para a Colômbia, no jogo em que o apito amigo ajudou. Ia ficar todo mundo chateado, mas 7 a 1 foi forter demais, completado pelos 3 a 0 na decisão do bronze. Se a “pátria de chuteiras” deu “chabú”, o povo fez a sua parte, esqueceu as mazelas da corrupção e mergulhou de cabeça e coração naquela que é uma genuína paixão do brasileiro: torcer por futebol! Sem querer fazer defesa de quem quer que seja, o fato é que, “à brasileira”, os estádios ficaram prontos e lindos, a organização, se não foi “sueca”, também não foi ruim e quase tudo conspirou a favor. À luz dos fatos, nunca antes o brasil teve tanta e tão positiva exposição no mundo. A mídia internacional que durante
dois anos “preparou” uma cena de praça de guerra, gás lacrimogêneo e hecatombe total, “dançou feio” e teve humildade para se redimir. Palmas para a BBC, ESPN, Fox. CNN, e dezenas de outras grandes redes mundiais, que aplaudiram de pé a clara demonstração de que nem o Brasil nem os brasileiros têm nada a ver com “vira-latismo”. Agora o desafio é simples: olhos novos e bem otimistas para o futuro de nosso futebol. A “pá de cal” colocada pela Holanda nos 3 a 0 do jogo de despedida nos ajudou e muito: nos livrou da hedionda possibilidade de seguirmos com uma dupla dinâmica que já devia ter se aposentado com todas as honras de “chefes-de-título”. Felipão e Parreira fizeram bastante pelo futebol brasileiro. Agora estavam fazendo apenas mais por seus próprios bolsos. Sem críticas. Essa derrota na “saideira” foi mais uma “ajuda lá de cima”. No futuro imediato temos duas Copas Américas (2015 e 2016), uma Olimpíada (2016) e já, já, a Copa da Rússia, em 2018. No mundo de hoje, quatro anos passam “voando”. Nossas perspectivas só podem ser boas. Para o país que segue sendo “Rei do Futebol”, não seria mesmo possível recomeçar sem, antes, bater no fundo do poço. Os 10 x 1 foram esse, doloroso, mas necessário, “fundo do poço”. Nesta edição de encerramento do Caderno da Copa do B&B, agradecemos aos leitores e anunciantes. Foi uma jornada editorial maravilhosa e vitoriosa. Este foi mais um Mundial em que o Jornal Brasileiras & Brasileiros manteve muito a sério seu compromisso de estar presente de forma diferenciada e especial, em eventos que são diferenciados e especiais para o brasileiro. Porque o futebol e essa alegria de Copa está em nosso DNA.
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Com o desastre batendo na porta? Blatter, Havelange, a FIFA e o pânico...
O mega-cartola brasileiro João Havelange sempre foi brilhante como homem de negócios e estrategista. Foi ele - e somente ele - quem “desenhou” a FIFA como ela é hoje. Por décadas, Joseph Blatter foi seu “não-tão-fiel” escudeiro e muito mais “aprendiz de feiticeiro”, dos mais aplicados. Havelange saiu da FIFA “por cima da carne seca”. Blatter está em “péssimos lençóis”. O futebol se tornou “importante demais” e será, em breve, atacado por intervencionismos de estados diversos. Não duvidem se surgir no horizonte uma proposta de “nova organização paralela” ao futebol. Ainda que não vingue, será uma chacoalhada master. A “ilha da fantasia”, na qual a FIFA se isola dos mundos reais, está desmoronando de uma forma que deixará muita gente perplexa. Alguém acredita que Blatter não tenha tudo a ver com a corrupção deslavada que fez com que o Qatar ganhasse o direito de realizar a Copa de 2022? O Qatar? Com todo o respeito, um país que tem apenas duas cidades? E o escândalo dos ingressos desta Copa? Será que Blatter é tão inocente e “não sabia de nada”, dizem, quanto Lula no escândalo do mensalão? Blatter age, na FIFA, como Bernie Ecclestone age na Fórmula 1. Vivem numa “bolha” que candidamente denominam de “padrão” e esperam que todos se curvem à sua “excelência”. São apóstolos do “dinheiro compra tudo e todos”.
O franco-brasileiro João Havelange (à esquerda) fez da FIFA uma formidável máquina de poder. O suíço-inglês Blatter (acima) pode enterrá-la viva. Num mundo onde se sabe de tudo o tempo todo e que mentira e verdade se confundem na mesma panela, ou o sujeito que controla um poder tão vasto e supra-nacional, age com absurda transparência, ou “cai do cavalo” da forma mais patética. É o que se espera. Não há país sem corruptos. A corrupção é tão parte da essência humana quanto o amor, a inveja, a gula. O que difere as culturas e os países é a justiça. E Blatter é suiço. Não que os suíços não façam suas mazelas. Afinal, durante séculos, o dinheiro podia vir de onde viesse, de escravidão infantil e holocausto, de tráfico de drogas e máfias assassinas, na Suíça, estavam todos protegidos pela “neutralidade”. Até a Suiça mudou... Mas a realidade de hoje é outra. Todos sabem que, com a internet e as redes sociais, ninguém quer cair no desagrado da turba, está mais seguro. Nem mesmo de sua prrópria vida. Se não encontrar uma saída mágica, terá sido, ao mesmo tempo, piloto e vítima dos anos de “bestialidade dourada” do futebol.
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Uma Copa de “estrelas em crise”
Eles vieram para brilhar e saíram com a “viola no saco”. 1
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1 - Balotelli nunca teve pudor em deixar bem claro que estava muito mais interessado em aparecer para a mídia e a platéia, do que em efetivamente jogar futebol e ajudar a Itália a avançar na Copa.
Encantou a torcida e a mídia com suas declarações na TV e postagens irreverentes. Em campo foi seguidamente um dos maiores responsáveis pelos desastres contra Alemanha e Holanda.
2 - David Luis chegou à Copa como o defensor mais caro da história do futebol.
3- Cristiano Ronaldo sempre muito mais preocupado com seu visual do que com seu
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futebol. Fiasco total. O que mais intrigou na postura do craque português foi seu pouco empenho em campo.
5 - Samuel E’To, a mega estrela da África, viu sua seleção ficar em 32º lugar e acusada de vender resultados. Vexame total!
4 - Rooney, o jogador mais caro da Grã Bretanha, nem de longe lembrou seu aclamado futebol. A Inglaterra foi eliminada sem ganhar um jogo sequer.
6 - Poses, reclamações, ataques de nervos, e discussões com os companheiros. Futebol que é bom: nada! Pogbá era anunciado como sensação da França. Foi só “pop star”.
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7 -Fred, que vinha de grandes atuações e gols na Copa das Confederações, foi o “saco de pancadas” da seleção brasileira, na opinião da mídia e reação das arquibancadas. Mesmo quando a seleção brasileira jogou razoavelmente bem, ele jogou muito mal. 8 - Suarez: precisa dizer por que?
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e de “operários surpreendentes”
Eles chegaram quietos e brilharam pela competência! 1
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1 - Alex Sanchez encarnou como ninguém o espírito de luta e a entrega do Chile, uma seleção que empolgou. 2 - Robben, aos 30 anos de idade, foi o mais vigoroso e habilidoso controlador de bola, um “monstro” que refletiu a personalidade do futebol holandês.
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3 - Artilheiro do mundial, o colombiano James Rodriguez encantou com seu futebol de enorme habilidade. Fez gols incríveis e saiu supervalorizado. 4 - A Costa Rica fez uma Copa espatacular, a melhor de sua história. E muito se deve às defesas espetaculares de Navas.
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5 - Manuel Neuer, goleiro da Alemanha, foi “Luva de Ouro” do Mundial, e foi uma solidez absoluta na meta do time campeão. 6 - O goleiro Ochôa, do México, foi o único dos 736 jogadores que chegaram à Copa, literalmente, “desempregado”. Foi o maior nome de sua equipe, realizando “milagres”.
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7 - A qualidade do futebol de Cahill deu à valente seleção da Austrália uma “cara” como nunca tinha acontecido antes. De seus pés saiu um dos mais belos gols do mundial. 8 - Autor do maior número de defesas numa Copa do Mundo, o norte-americano Tim Howard foi apelidado de “muralha” depois
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de “fechar o gol” contra Alemanha e Bélgica. 9 - Messi pode ter recebido a “Chuteira de Ouro’ da FIFA, mas o próprio Messi reconheceria que quem devia receber o prêmio era seu companheiro de time, o meio-campista Mascherano. Ele foi, de fato, o verdadeiro e crucial “maestro” do time argentino.
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Mundial atraiu 1 milhão de turistas São 400 mil a mais do que esperava a Embratur
Independente do fato de ter alcançado uma exposição de mídia que, traduzida em dólares, custaria alguns bilhões, o Brasil como produto turístico foi o grande vencedor da Copa do Mundo de 2014. Nenhuma outra edição da Copa do Mundo teve um impacto na projeção de uma imagem turística positiva de um país sede do que a Copa que o Brasil realizou. Ajudado pelo crescente interesse que a Copa desperta em países como Estados Unidos, China, Oriente Médio e Índia, mercados que durante décadas se mantiveram alijados do futebol, a Copa de 2014 deu ao Brasil a maior audiência de TV da história. A FIFA estima que cerca de 3 bilhões de pessoas foram impactadas em algum momento pela mídia da Copa. O facebook contabilizou mais de 1 bilhão de compartilhamentos referentes à Copa. Recorde. No balanço das ações desenvolvidas durante a Copa, o governo brasileiro informou que cerca de um milhão de turistas estrangeiros visitaram o Brasil durante o Mundial. Rio de Janeiro, Brasília e Salvador foram as cidades que
O Cristo Redentor, no Rio, e o Pelourinho, na Bahia, ficaram entre as atrações turísticas mais visitadas mais receberam turistas estrangeiros. Os turistas brasileiros viajando pelo país no período da competição foram pouco mais de três milhões, de acordo com os números apresentados pelo ministro-chefe da Casa Civil.
vulgada na ocasião, desenvolvida pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), os estrangeiros vieram de 203 países diferentes. Destes, turistas de 188 países tinham ingressos para o Mundial.
O número supera em cerca de 400 mil pessoas a previsão do Ministério do Turismo, que era de que 600 mil estrangeiros viessem ao Brasil durante a Copa.
Segundo o governo, 95% dos estrangeiros têm intenção de voltar ao Brasil. Cada turista estrangeiro ficou, em média, 13 dias no Brasil, e 83% disseram que o país “atendeu plenamente ou superou suas expectativas”. Ao todo, 378 municípios foram visitados pelos estrangeiros durante a Copa.
O Balanço foi apresentado em Brasília, no CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) nacional da Copa. Além da presidente Dilma Rousseff, quando 16 ministros participaram da apresentação. VISITANTES DE 203 PAÍSES De acordo com a pesquisa di-
Ao todo, 16,7 milhões de passageiros voaram dentro do território nacional durante a Copa, do dia 10 de junho ao dia 13 de julho. Como era lógico, o aeroporto que mais recebeu viajantes foi o de
Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, com 3,8 milhões neste período. Mais de 80% dos vôos internacionais, que partem e chegam ao Brasil, são a partir de Guarulhos. Os números relativos aos aeroportos foram divulgados pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. O “DIA D” NO ESPAÇO AÉREO O dia de maior movimento aéreo foi em 3 de julho, quando 548 mil passageiros voaram pelo país. O recorde do Carnaval é de 467 mil passageiros voando em um único dia, e no final do ano, no período do Natal e Ano Novo, o recorde é de 420 mil passageiros em um único dia.
O aeroporto de Brasília recebeu 1,6 milhão de passageiros; o Galeão, no Rio de Janeiro, recebeu 1,8 milhão e o de Congonhas, em São Paulo, 1,3 milhão nos dias da Copa do Mundo. Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, o índice de atrasos em vôos durante o Mundial foi de 7,46% dos 263 mil pousos e decolagens no período. O tempo médio para que um passageiro passasse pelo controle de segurança no raio-x dos aeroportos antes de embarcar foi de dois minutos e 34 segundos. A média de tempo para restituição de bagagem dos passageiros nos aeroportos foi de 8 minutos em vôos domésticos e 28 minutos em vôos internacionais.
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Eles também “ganharam” a Copa!
Veja quem mais se valorizou no “mercado” da bola Além de tudo o que já se falou sobre a Copa do Mundo, um dos aspectos mais importantes do maior evento do futebol mundial, é funcionar como “termômetro” do valor de “mercado de compra e venda” de jogadores. E a lista dos 10 atletas que mais se valorizaram neste mundial, traz
nada menos que quatro goleiros, o que dá bem a mostra do quanto esses jogadores tiveram que “mostrar serviço” no mundial. A lista abaixo é resultado das consultorias que atuam no mercado de negociação de jogadores, uma espécie de “Bolsa de Valores” do futebol.
1 - Joel Campbell - Atacante - Costa Rica - 21 anos Valor atual: US$ 12 milhões - Subiu 70.20% Joel Campbell - Costa Rica
2 - Enner Valencia - Atacante - Equador - 24 anos Valor atual. US$ 9.6 milhões - Subiu 69%
Guillermo Ochoa - México
3 - Keylor Navas - Goleiro - Costa Rica - 27 anos Valor atual: US$ 10 milhões - Subiu 65.5 % 4 - Guillermo Ochoa - Goleiro - México - 28 anos Valor atual: US$ 8.5 milhões - Subiu 65% 5 - Marcos Rojo - Defensor - Argentina - 24 anos Valor atual US% 12 milhões - Subiu 64%
Sérgio Romero - Argentina
6 - Claudio Bravo - Goleiro - Chile - 31 anos Valor atual: US$ 13.5 milhões - Subiu 63%
Memphis Depay - Holanda
Enner Valencia - Equador
Keylor Navas - Costa Rica
De Vrij - Holanda
7 - Sérgio Romero - Goleiro - Argentina - 27 anos Valor atual: US$ 7.5 milhões - Subiu 61% 8 - Daley Blind - Volante - Holanda - 24 anos Valor atual: US$ 11 milhões - Subiu 58.5% 9 - De Vrij - Defensor - Holanda - 22 anos Valor atual: US$ 23 milhões - Subiu 55% 10 - Memphis Depay - Atacante - Holanda- 20 anos Valor atual: US$ 10 milhões - Subiu 54% Daley Blind - Holanda
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FIFA 2014
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ALEMANHA
CHILE
Final - Venceu a Argentina por 1 a 0
Oitavas - Perdeu nos Pênaltis por 3 a 2, para o Brasil
20
ARGENTINA
30 40
Critérios da Classificação
Final - Perdeu para a Alemanha por 1 a 0
1 - Os quatro primeiros colocados seguem o resultado das decisões de 1º a 3º lugares
HOLANDA Final - Venceu o Brasil por 3 a 0
2 - Do 5º ao 8º lugares, são os perdedores das quartas-de-final, pelos critérios que beneficiam quem ofereceu maior resistência na derrota:
BRASIL Final - Perdeu para a Holanda por 3 a 0
A) Perder nos pênaltis pela menor diferença de gols.
50
COSTA RICA Quartas - Perdeu nos Pênaltis por 5 a 3, para a Holanda
B) Perder na prorrogação por menor diferença de gols.
6
COLÔMBIA
C) Gols marcados na prorrogação.
0
70 80
Quartas - Perdeu no tempo normal por 2 a 1, para o Brasil
D) Perder no tempo normal pela menor diferença de gols.
FRANÇA Quartas - Perdeu no tempo normal por 1 a 0, para a Alemanha
BÉLGICA Quartas - Perdeu no tempo normal por 1 a 0, para a Argentina
E) Gols marcados no tempo normal. 3 - Do 9º ao 16º lugares são os perdedores das oitavas-de-final, pelos mesmos critérios válidos para as quartas-de-final.
90
GRÉCIA Oitavas - Perdeu nos Pênaltis por 5 a 3, para a Costa Rica
ARGÉLIA Oitavas - Perdeu na Prorrogação por 2 a 1, para a Alemanha
ESTADOS UNIDOS Oitavas - Perdeu na Prorrogação por 2 a 1, para a Bélgica
SUÍÇA Oitavas - Perdeu na Prorrogação por 1 a 0, para a Argentina
MÉXICO Oitavas - Perdeu no tempo normal por 2 a 1, para a Holanda
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Classificação Final do Mundial 170 180 190 20
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EQUADOR
GANA
1V, 1E, 1D, 3GP, 3GC, 0SG
0V, 1E, 2D, 4GP, 6GC, -2SG
PORTUGAL 1V, 1E, 1D, 4GP, 7GC, -3SG
CROÁCIA 1V, 0E, 2D, 6GP, 6GC, 0SG
BÓSNIA-HERZEGOVINA 1V, 0E, 2D, 4GP, 4GC, 0SG
210
COSTA DO MARFIM
220
ITÁLIA
230
ESPANHA
240
RÚSSIA
1V, 0E, 2D, 4GP, 5GC, -1SG
1V, 0E, 2D, 2GP, 3GC, -1SG
1V, 0E, 2D, 4GP, 7GC, -3SG
0V, 2E, 1D, 2GP, 3GC, -1SG
4 - Do 17º ao 32º lugares, são as 16 seleções não classificadas para as oitavas de final, pelo desempenho nos seus grupos: A) Maior número de pontos. B) Maior número de vitórias,. C) Melhor saldo de gols. D) Maior quantidade de gols marcados. E) defesa menos vazada. F) Se for o caso de empate em todos os critérios acima, entre equipes que atuaram no mesmo grupo, o critério final de desempate é o resultado do confronto direto. G) Se persistir empate, o melhor resultado contra o campeão do grupo. IMPORTANTE: Os critérios aqui aplicados são os universalmente oficializados pelas competições da FIFA. Entretanto, essa classificação nada tem a ver com o “Ranking” da FIFA que leva em conta múltiplos resultados das seleções em diversas competições.
INGLATERRA 0V, 1E, 2D, 2GP, 4GC, -2SG
CORÉIA DO SUL 0V, 1E, 2D, 3GP, 6GC, -3SG
IRÃ 0V, 1E, 2D, 1GP, 4GC, -3SG
JAPÃO 0V, 1E, 2D, 2GP, 6GC, -4SG
AUSTRÁLIA 0V, 0E, 3D, 3GP, 9GC, -6SG
HONDURAS 0V, 0E, 3D, 1GP, 8GC, -7SG
CAMARÕES 0V, 0E, 3D, 1GP, 9GC, -8SG
250 260 270 280 290 300 310 320
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Brasil: Reencontro e Recomeço “Seleção de Dunga” estréia dia 5 em Miami
Promotores esperam quebrar mais uma vez o recorde de público em partidas de futebol nos Estados Unidos, superando os 71.124 espectadores de Brasil x Honduras, no Sun Life Stadium, em 2013 (foto à esquerda). O jogo amistoso preparatório para a Copa de 2014 foi vencido pelo Brasil por 5 a 0. Estrear no comando da seleção brasileira, justamente contra a Colômbia, é um grande desafio para Dunga, que retorna ao comando da equipe brasileira, depois de passagem positiva, entre 2006 e 2010. Brasil e Colômbia realizaram um jogo eletrizante pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2014. O jogo, vencido pelo Brasil por 2 a 1, colocou frente a frente a seleção “dona da casa” contra o time-sensação da fase de grupos, que nos quatro jogos anteriores tinha conseguido quatro incontestáveis vitórias. A imagem deixada pelas duas seleções depois do mundial é bem diferente: o Brasil amargou as derrotas por 7 a 1 para a Alemanha e 3 a 0 para a Holanda, e ficou em quarto lugar, imerso numa crise sem precedentes. A Colômbia, eliminada pelo Brasil em jogo de arbitragem muito contestada, recebeu seus jogadores com celebrações pela fantástica campanha e futebol elogiado por todos. Pois será justamente na Flórida, no Sun Life Stadium, em Miami, que Brasil e Colômbia se reencontrarão, exatamente dois meses depois, dia 5 de setembro, para um jogo que pode representar algo muito importante para ambas as equipes. Para o Brasil, o nascimento de um novo projeto visando a Copa de 2018 e passando por duas Copas Américas em 2015 e 2016, o futebol olímpico de 2016 e uma eventual Copa das Confederações em 2017, caso o Brasil vença a Copa América do Chile, no próximo ano.
Para a Colômbia, o reencontro com a seleção brasileira, é tudo isso e mais a possibilidade de revanche. A derrota para o Brasil nas quartas-de-final não foi “digerida”, especialmente em função de uma contestada arbitragem. Quatro dias depois, em 9 de setembro, o Brasil vai enfrentar outra seleção sul-americana que fez bonito na Copa. Embora não tanto quanto a Colômbia, que pela primeira vez na história chegou às quartas-de-final, a seleção do Equador surpreendeu muita gente. Na fase de grupos, defendeu sua classificação até a última rodada, quando empatou com a França em 0 a 0. Antes do Mundial, os equatorianos eram considerados uma das maiores “zebras”. COMO VIRÁ O BRASIL? Sem a menor dúvida, os jogos em Miami e Newark serão ótimos testes para uma “nova” seleção que ainda não sabemos o quanto “nova” será. Logo depois de ser anunciado pela CBF como substituto de Felipão, Dunga deu sinais de que manterá boa parte da equipe que foi goleada seguidamente por Alemanha e Holanda. A visão pragmática foi um dos tons da primeira entrevista coletiva de Dunga. O treinador revelou que já tem um esboço da equipe que será chamada para um amistoso contra a Colômbia, em Miami. “Temos um esboço, mas o torcedor me conhece: eu não vou vender um sonho, e sim a realidade. A realidade precisa de trabalho. No futebol tudo é impre-
visível, mas temos de conquistar todos os dias”, declarou o novo treinador da equipe nacional. “O Brasil tem quase 200 milhões de pessoas, e todos querem jogar futebol. Chegar à seleção é fantástico, e retornar é quase impossível. Mas como na vida nada é impossível, as coisas acontecem. Se você for íntegro e trabalhar, as pessoas vão reconhecer”, disse Dunga. DUNGA: A VOLTA INESPERADA Dunga liderou uma seleção que conseguiu bons resultados e títulos: o Brasil garantiu a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009 e também terminou as eliminatórias para a Copa-2010 na primeira colocação. O temperamento forte do ex-jogador, com respostas ríspidas e pouco interesse em evitar confrontos, também foi marcante durante a sua passagem pela CBF. O Mundial da África do Sul marcou a derrocada de Dunga. Uma derrota por 2 a 1 para a Holanda nas quartas-de-final da competição determinou a sua demissão. Dunga deixou o cargo de treinador da seleção em 2010, com 60 partidas – 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas. A CBF entende que Dunga fez um bom trabalho nos quatro anos em que esteve à frente da seleção brasileira. Esse foi um dos fatores determinantes para a escolha feita pela dupla Marin-Del Nero.
“O fator Dunga” O retorno do treinador Dunga, ao comando da seleção brasileira, provocou reações as mais diversas: do repúdio ao “continuismo” ou “volta ao passado”, numa maioria de posições contrárias, ao apoio de quem lembrou do passado de conquistas do treinador, à frente da seleção. Para sentir a reação dos brasileiros residentes nos EUA, o Jornal B&B fez a pesquisa abaixo, entre seus assinantes.
B&B Pesquisa Assinantes do Jornal B&B responderam à pergunta: “Você é a FAVOR, CONTRA ou NÃO SABE se o Dunga é a melhor escolha como novo técnico da Seleção Brasileira?
37%
CONTRA
31%
NÃO SABEM
31%
A FAVOR
1%
NÃO RESPONDEU
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Carlos Wesley “A principal tarefa é mudar a mentalidade”
Para os amantes do futebol, o jeito é voltar para o nosso Campeonato Brasileiro, na esperança de que times como São Paulo, Fluminense, Corinthians e Internacional possam fazer frente ao Cruzeiro, que está mais uma vez com cara de campeão, sem dar muitas chances aos rivais. Esta, também, é a última coluna e última edição do Caderno da Copa do B&B. Aproveito para agradecer aos amigos Maida, Eraldo e Carlos Borges pela oportunidade, e aos leitores pela paciência.
pois quatro anos no futebol são nada, se pensarmos que a campeã Alemanha começou a preparar este atual time e a filosofia vencedora logo depois da derrota na final de 2002. Preciso confessar: eu me iludi com o time do Felipão. Na verdade, todo mundo sabia que aquela não era a melhor Seleção de todos os tempos, mas eu realmente acreditei que os lampejos do Neymar, a segurança da nossa defesa e alguns coadjuvantes competentes poderiam nos levar à conquista do tão esperado título. Achei que a fórmula da Família Scolari funcionaria novamente, ajudada pelo apoio da torcida. E os impiedosos 7 a 1 contra o exército de Kroos e Schweinsteiger serviram como um choque de realidade antes mesmo da primeira meia hora de partida.
E, nessa despedida, quero compartilhar com vocês um balanço de tudo o que aconteceu entre junho e julho durante os jogos no Brasil, mas com olhos para o futuro, já que nada vai apagar a frustração de não conquistar o hexacampeonato em casa.
Será que temos um time inferior ao de Gana, que empatou com a poderosa Alemanha, ou mesmo França e Argélia, que fizeram jogos duros contra a eventual campeã? Acho que não... mas somos infinitamente mais desorganizados, não temos jogadas ensaiadas ou esquema tático e não nos preocupamos como jogam os adversários. E acho que aí está o principal legado da Copa, pelo menos em termos de futebol: a constatação de que já não temos o melhor futebol do mundo.
Quem sabe, até começar a vislumbrar o que pode ser feito para 2018. E não pensem que ainda falta muito tempo,
Craques fazem a diferença, é verdade. Mas imaginar que o Neymar, que nem é um craque completo, ainda, poderia ga-
nhar um Mundial sozinho foi até ingênuo. Nem Cristiano Ronaldo poderia fazer o mesmo para Portugal. Isso aconteceu com Garrincha, em 1962, e Maradona, em 1986... e não me lembro de outros exemplos em Copas. Hoje o futebol é outro, mais coletivo, mais estudado – alguns dirão mais previsível, até. Mas não há espaço para a autossuficiência demonstrada pela comissão técnica. Analisando friamente, a derrota para a Alemanha não deveria ser uma surpresa, o placar sim. O futebol pentacampeão, do país do futebol, caducou. O que fazer agora? Além do óbvio, como investir na base e profissionalizar os clubes, acho que a principal tarefa é mudar a mentalidade do brasileiro em relação ao futebol. A Seleção que sempre foi o emblema do ‘Joga Bonito’, da propaganda da Nike, pratica hoje um futebol pobre, obsoleto, centrado em cabeças de área, armado mais para não perder do que para buscar a vitória. Assistir aos jogos do Campeonato Brasileiro e de outros países dá a exata noção de como estamos defasados nesse sentido. Enquanto eles têm o toque de bola e os passes de pé em pé, abusamos dos chutões para a frente; lá vemos jogadores versáteis e que não guardam posição em campo, e aqui estamos com um sistema ultrapassado e cheios de cones em campo (e não me refiro apenas ao Fred).
CAR POINT of Orlando
“Vendendo Carros, Fazendo Amigos”
Precisamos arejar a cabeça dos técnicos brasileiros, os chamados ‘professores’. Tarefa dura para o próximo técnico. Quem será afinal? Um estrangeiro, como querem alguns críticos? Guardiola, Mourinho? Duvido que aceitem o desafio, pois estão muito bem na Europa, com uma estrutura melhor e menos cobranças. Alguém ventilou o nome do Marcelo Bielsa e isso definitivamente não seria uma boa. Imaginem um argentino no comando da Seleção Brasileira? Só se vier com o Messi. Precisamos na verdade que os nossos técnicos se reciclem, se modernizem, mudem seus esquemas conservadores. Sem querer ser casuísta, até porque confessei que cheguei a acreditar no título da Seleção, muita coisa precisa mudar. E tudo tem que começar pela própria CBF, que há décadas está envolvida em denúncias e escândalos. Ricardo Teixeira vive aqui no Sul da Flórida e deixou a entidade em 2013 pela porta dos fundos, depois de um quarto de século, sob suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção. O atual presidente, José Maria Marín, é o mesmo que foi flagrado, em 2012, embolsando uma medalha que era para ser entregue aos vencedores da Copa São Paulo de Juniores. Já o futuro presidente, Marco Polo Del Nero, vai chegar trazendo consigo a sombra de acusações de enriquecimento ilícito e favorecimentos durante sua gestão à frente da Federação
Carlos Wesley, carioca, é jornalista e produtor de vídeos.
carlos.wesley @yahoo.com
Paulista. Ou seja, as perspectivas não são boas. Mas nem tudo é tristeza para o Brasil. Para surpresa de muitos, a organização da Copa foi elogiada e mereceu a nota 9,25 da Fifa. Eu estive no Rio de Janeiro durante os jogos, por uma semana, e constatei in loco o bonito papel que fizemos. Muito desse encanto com relação ao Mundial, é claro, deve-se ao próprio povo brasileiro e à beleza do nosso país. Copacabana era uma autêntica babel, com estrangeiros de todas as partes do mundo encantados com o nosso estilo de vida, hospitalidade e descontração. Mas isso, infelizmente, não apaga os superfaturamentos das obras e falta de preparação adequada para enfrentar um evento dessa magnitude. No caso da infraestrutura, o improviso e o jeitinho brasileiro acabaram compensando e tudo funcionou na festa... no futebol, não. E que venha 2018!
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Jornal B&B
Como diz o ditado, tudo que é bom, dura pouco. Com a Copa do Mundo não ia ser diferente... e depois de um mês de bons jogos, emoções, craques desfilando em campo, musas na arquibancada e, por que não dizer, decepções e surpresas na mesma proporção, o Mundial da Fifa terminou de maneira melancólica para quem torcia para a Seleção Verde e Amarela.
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Copa América - Chile 2015
Brilho da Copa no Brasil “alavanca” evento no Chile
Chile sonha em conquistar pela primeira vez a Copa América As cidades de Antofagasta, La Serena, Viña del Mar, Valparaíso, Rancagua, Concepción, Temuco e Santiago de Chile vão sediar, de 11 de junho a 4 de julho do próximo ano, a 44a edição da Copa América.
Países participantes da Copa América 2015
Ou seja, menos de um ano depois da Copa do Mundo, seleções como Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, que foram protagonistas do Mundial, estarão de novo frente a frente. Além das 10 seleções da América do Sul filiadas à Conmebol, foram convidadas as seleções do México e Japão, mantendo a decisão da entidade sul-americana em convidar países de outros continentes.
vão participar da realização da Copa Centenário da Copa América, em 2016, nos Estados Unidos, torneio oficializado pela Conmebol e Concacaf.
Vem sendo muito criticada a decisão do Conmebol em não convidar os Estados Unidos e a Costa Rica, seleções com ótimas participações no recente mundial e que pertencem ao continente americano.
Na verdade, quem sediaria a Copa América 2015 seria o Brasil. Em função de estar sediando a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o Brasil abriu mão de sediar a Copa América no próximo ano, “permutando” com o Chile.
Os norte-americanos já foram, inclusive, vice-campeões do evento, que é o mais antigo torneio de seleções do mundo. Causou ainda mais estranheza porque os dez países da América do Sul
O Brasil voltará a sediar o torneio em 2019. O sucesso da realização do mundial no Brasil vem sendo um fator de motivação extra para os chilenos.
Também o excelente papel cumprido pela seleção do Chile - eliminada pelo Brasil nos pênaltis, nas oitavas-de-final, depois de exibições de gala contra Itália e Inglaterra - entusiasmou os torcedores e organizadores. Por estarem num momento de muito bom futebol e sediar o evento, os chilenos acreditam ser um dos maiores favoritos para conquistar, pela primeira vez, o título continental. Por sua vez, o Chile já sediou a Copa América seis vezes. Na Copa América, o domínio é total de Argentina e Uruguai. Os dois países têm 29. (Argentina 15 e Uruguai 14) dos
43 torneios disputados, ficando o Brasil em terceiro, com 8. Paraguai e Peru já ganharam duas vezes, enquanto Bolívia e Colômbia venceram uma vez. O atual campeão da Copa América é o Uruguai, que venceu o torneio de 2011, realizado na Argentina, onde os donos da casa e o Brasil, que eram favoritos para disputarem o título, foram eliminados antes. Por tudo o que aconteceu com as seleções sul-americanas na Copa de 2014, a Copa América terá certamente um grande clima. Inegavelmente, a Copa 2014 vai “alavancar” a Copa América 2015.
Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador Paraguai Peru Uruguai Venezuela Países Convidados: México Japão
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Copa Centenário - USA 2016
Orlando e Miami são candidatas a sediar jogos
16 seleções, sendo 10 da América do Sul e 6 da Concacaf estarão participando, de 3 a 26 de junho de 2016, nos Estados Unidos, da Copa America Centenário, que celebrará 100 anos de realização do mais antigo torneio de seleções de futebol do planeta. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além de Estados Unidos e México, já têm lugar garantido no evento. A Confederação das Américas do Norte, Central e Caribe - Concacaf - terá mais quatro vagas para indicar, e para isso serão utilizadas as Copas Centroamericana de 2014 e a Concacaf Gold Cup, em 2015. O evento, que também está sendo chamado de Copa Panamericana, vai ser realizado em oito estádios, com as 16 equipes divididas em quatro grupos de 4, nos mesmos moldes de quando a Copa do Mundo era realizada com 16 equipes.
Após a Fase de Grupos, onde todas as seleções jogam entre sí, haverão quartas-de-final, semifinais e final. As oito cidades inicialmente pré-selecionadas para receber os jogos são Orlando e Miami (Flórida), Pasadena e Palo Alto (Califórnia), East Rutheford (New Jersey), Washington DC, Houston e Chicago. Em Orlando, os jogos seriam realizados no novo Florida Citrus Bowl, que terá, após ser inaugurado no final deste ano, capacidade para 70.000 espectadores. Em Miami, o Sun Life Stadium tem capacidade para 75.000 espectadores. Ainda há possibilidade de mais quatro cidades receberem jogos: Columbus (Ohio), Philadelphia (Pensylvania), Detroit (Illinois) e Seattle (Washington State). Todas têm estádios que são usados regularmente para o “soccer” e excelentes médias de público de times da MLS.
FOTOS: 1 - Acima à esquerda, Sun Life Stadium, em Miami. 2 - Acima, à direita, visão artística do Florida Citrus Bowl, em Orlando, com inauguração prevista para novembro de 2014. 3 - À direita, Nicolás Leoz, Presidente da Confederação Sul Americana de Futebol 4 - Abaixo: Logo do evento
verão de 2015, durante a Copa América do Chile (leia matéria na página anterior). Apesar do grande entusiasmo dos organizadores com a realização da Copa América Centenário, há algumas questões pendentes. A primeira diz respeito à coincidência de realização deste evento com a Eurocopa 2016.
A lista definitiva dos estádios somente será sendo divulgada no
Embora seja muito provável que isso aconteça, até porque é um evento criado pelas federações Conmebol e Concacaf, a FIFA ainda não oficializou o torneio. A entidade máxima do futebol evita ao máximo a coincidência de grandes
eventos. Outra questão é que, também em 2016 acontecerá o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto. A FIFA estaria planejando dar um impulso maior ao torneio olímpico de futebol, que sempre foi “relegado a segundo plano” devido às disputas políticas entre a entidade do futebol e o COI (Comitê Olímpico Internacional). Nada disso, entretanto, tira o entusiasmo do Presidente da Concancaf, Nicolás Leoz: “vamos celebrar esses 100 anos de Copa América com tudo o que temos direito”, declarou.
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Momentos mágicos e escândalos,
Dentada, mafiosos, violência, suborno, tecnologia...
A “MÁFIA” DOS INGRESSOS
A MORDIDA DE SUAREZ, O “CANIBAL”
A prisão do executivo Raymond Whelan (foto acima), suspeito de comandar a “máfia dos ingerssos” na Copa do Mundo de 2014, pode desencadear mais um escândalo na FIFA. A Match Services (empresa de Whelan na qual um sobrinho de Joseph Blatter é sócio, tem fortíssimas ligações com a entidade máxima do futebol. A “máfia” estaria lucrando ilegalmente cerca de US$ 100 milhões com o “câmbio negro”.
O primeiro grande “escândalo” nos gramados da Copa foi protagonizado pelo excelente atacante uruguaio Luis Suarez, que voltou à carga, em sua “mania” de morder adversários. Desta vez, a vítima foi Chiellini, da Itália, no jogo que classificou o Uruguai e eliminou os italianos na fase de grupos. Suarez foi severamente punido pela FIFA. Suspenso por 9 jogos de sua seleção e 3 meses longe dos gramados.
A FALTA “CRIMINOSA”
VAIS E INSULTOS À DILMA O risco era grande. Houve um momento em que a Presidente Dilma Rousseff pensou em quebrar uma longa tradição da Copa do Mundo e simplesmente não ir ao jogo de abertura do Mundial. Mas a Presidente foi e o que teve que ouvir não foi nada bonito. Vaiada e “xingada” por grande parte do estádio, Dilma não se pronunciou, embora seu semblante (na foto acima) diga tudo. Os ataques à presidente foram condenados até mesmo por seus mais ferrenhos opositores. Foi uma cena deprimente.
Violenta e fora de jogo, a falta do jogador Zuñiga, da Colômbia, sobre o atacante Neymar, no segundo tempo do jogo pelas quartas-de-final, gerou uma avalanche reações virulentas, até ameaças de morte e ofensas a seus familiares. Depois de 4 dias de bombardeios na mídia, constatou-se que a contusão é relativamente comum no futebol e que o clima de enorme passionalidade vivido na Copa do Brasil, poderia ter levado a extremos. Zuñiga virou “inimigo número 1”.
CAMARÕES: UMA SELEÇÃO “SOB SUSPEITA” Pela primeira vez na história do futebol, a FIFA anunciou publicamente que uma seleção estava “sob suspeita” e atuar em cumplicidade com a “máfia das casas de apostas” e investigaria o jogo em que Camarões perdeu para a Croácia por 4 a 0. Os camaroneses, que ficaram em 32º e último lugar do mundial, também foram acusados de não se empenharem na Copa por não terem recebido o dinheiro “combinado” com os dirigentes.
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numa Copa de fatos inéditos:
...alegria, patriotismo e vaias. A Copa teve de tudo!
A FESTA DAS TORCIDAS
TECNOLOGIA DA LINHA DE GOL
Nada foi mais bonito e positivo na Copa do Mundo do Brasil do que a festa nos estádios. A alegria do povo brasileiro fez com que o show dos torcedores, uma tradição das Copas, fosse elevado à décima potência, com fantasias, rostos pintados, loucuras saudáveis e confraternização entre todas as torcidas, na medida que suas seleções não estivessem se enfrentando, é claro!
O segundo gol da França sobre Honduras, marcado por Karim Benzema - a Fifa anotou gol contra do goleiro Noel Valladares -, foi o primeiro da Copa do Mundo a ser validado com a ajuda do “Hawk-Eye”, a tecnologia que ajuda a saber se a bola passou por completo a linha do gol. Era um sonho antigo dos que desejavam ver o fim de grandes erros de arbitragem no futebol. Outras tecnologias serão bem-vindas, como a dos impedimentos.
JUÍZES DESASTROSOS
OS ESTÁDIOS “PRONTOS” Tudo bem. Pode ser que não estivessem 100% “prontos”, mas temos que admitir que estavam 99,9% prontos, lindos, espetaculares mesmo. Talvez sejam o único legado “real” da Copa do Mundo de 2014 - muito pouco para tantas promessas de palanque. Mas o fato é que a influência de 12 novos estádios, como o Nacional, em Brasilia, (acima) para o futebol brasileiro será positiva. O volume de empresgos e investimentos necessários - aí incluindo as denúncias de “roubalheira” - ajudaram a aliviar uma economia em crise.
Como sempre, as arbitragens...E neste mundial, o que não faltaram foram arbitragens que claramente beneficiaram algumas seleções. A Rede BBC, de Londres, exibiu uma compilação de mais de 100 erros graves dos árbitros com pelo menos 30 desses erros influenciaram decisivamente no resultado de 21 dos 48 jogos da fase de grupos. Talvez a arbitragem mais escandalosa foi a do colombiano Wilmar Roldán que anulou dois gols legítimos do México sobre Camarões.
CANTANDO OS HINOS À “CAPELLA” Quem disse que torcedores e jogadores querem saber de “protocolo”? O fato é que a partir do momento em que jogadores e torcedores do Chile, desde sua primeira partida contra a Austrália, decidiram ir além do trecho executado do hino de seu país, e cantaram toda a letra “à Capella”- quer dizer, sem acompanhamento instrumental - a cena comoveu e outras seleções, como a do Brasil, seguiram o exemplo. Foi inegavelmente um momento de “rebeldia” que agradou a todos.
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No Mundo dos Esportes
Itaquerão, confirmado para as Olimpíadas.
Crescimento do “soccer” nos EUA é vitória da ABC e decepção para a NBC Durante a década de 90, as duas maiores redes de televisão dos Estados Unidos, ABC (Grupo Disney) e NBC (General Electric /Paramount), decidiram tomar caminhos distintos com relação aos esportes. A NBC apostou 8 bilhões de dólares na aquisição dos direitos e custos decorrentes de cobertura das Olimpíadas a partir de 1996 (Atlanta), passando por Sidney (2002), Grécia (2004), Beijing (2008), Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016). A ABC, que por volta desta época foi adquirida pelo grupo Disney, fez uma escolha considerada “extremamente arriscada”, ao apostar num esporte que nem figurava, então, nem entre os 15 mais preferidos pelos norte-americanos: o “soccer”, o nosso futebol. O tempo tem sido um juiz perverso para a NBC e generoso para a ABC e, 20 anos depois de realizada a Copa de 1994, nos Estados Unidos - quando o “soccer”
realmente passou a ser percebido entre os norte-americanos como algo além de um “esporte de garotas” - o saldo deixado à veterana rede NBC (a mais antiga do país) com o amargo sabor de derrota. A cobertura de TV dos Jogos Olímpicos demanda um volume de investimento tão grande, que mesmo se audiência compensasse, seria quase impossível equilibrar as contas. Pior: a audiência tem sido cada vez pior, fragmentada pelo interesse escasso pela maioria das competições preliminares. Só alguns eventos finais de esportes como basquete, volei, atletismo e natação, alcançam os índices desejados. Os prejuízos são tão grandes que a partir de Londres 2012, a NBC cortou metade do tempo originalmente planejado para a cobertura e reduziu a equipe em 60%. Pelo lado da ABC, tudo é alegria com o “soccer”. Lenta. gradual e
firmemente, a transmissão dos jogos da MLS - a “primeira divisão” do futebol profissional dos EUA - ganha mais audiência. Tanto que os jogos da MLS hoje ocupam boa parte das “grades” dos canais ESPN, que fazem parte do grupo ABC. E o “evento master”, a Copa do Mundo, tem, a cada nova edição, independente de como for a seleção norte-americana, atraído mais e mais espectadores. Os números de 2014 impressionam. Os jogos USA x Portugal e USAx Alemanha bateram sucessivamente recordes de audiência, superando inclusive o jogo final da NBA, na decisão entre Miami x Santo Antonio. Superou também a final da “World Series” do Basebol norte-americano, a final da “Stanley Cup”, do Hóquei e só ficou atrás do “Superbowl” 2014. Se em 1994 o “soccer” aparecia como 16º esporte de interesse dos norte-americanos pela TV, em 2014 chegou a quarto lugar, razão de sobra para desespero da NBC.
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São Paulo, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Brasília voltarão a ter “gostinho de Copa” em 2016 O Comitê Olímpico Internacional confirmou as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador como sedes dos jogos do Torneio de Futebol das Olimpíadas de 2016. Os duelos serão realizados no Maracanã, Fonte Nova, Mané Garrincha, Mineirão e Itaquerão. Desta forma, o “gostinho de copa” retornará a essas cidades dois anos depois do Mundial, sendo que haverá um atrativo todo especial. O Brasil vai tentar pela primeira vez, jogando “em casa”, o único título importante que não possui no futebol, a Medalha de Ouro Olímpica. As cidades que vão sediar as partidas do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, foram confirmadas nesta quarta-feira, durante o primeiro dia da sexta visita oficial Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional para o evento no Brasil. Além do Rio, outras quatro cidades vão receber partidas. Estando pouco mais de dois anos para o início da Olímpiada de 2016, a Fifa confirmou o calendário dos torneios
do futebol. Como nas quatro edições anteriores, homens e mulheres iniciarão a campanha olímpica no dia 3 de agosto, dois dias antes da abertura oficial dos Jogos, e terminarão no dia 19. Entre os homens, são duas vagas para a América do Sul, duas para a América do Norte, três para a Europa, quatro para a África e três para a Ásia. Apenas jogadores abaixo de 23 anos podem ser convocados, com a permissão de três atletas acima desta faixa para cada seleção. Os dois melhores de cada grupo avançam às quartas de final. Apenas o Brasil tem vaga garantida por ser o país-sede. Dessa maneira, restam 15 seleções a serem definidas no masculino e mais 11 no feminino, distribuídas entre todos os continentes. Já entre as mulheres não há restrição de idade e as equipes ficam divididas em três grupos. Os dois primeiros colocados recebem os dois melhores terceiros para iniciar a disputa das quartas-de-final.
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No Mundo dos Esportes Depois do sucesso da Copa, Comitê Olímpico elogia a preparação para Rio 2016 Certamente a repercussão positiva da realização da Copa do Mundo do Brasil já colheu resultados importantes na sempre complicada relação do Comitê Olímpico Internacional com os organziadores do evento no Rio de Janeiro. O Presidente do COI, Thomas Back (foto), esteve no Rio para a final da Copa e elogiou generosamente os preparativos da cidade para os Jogos de 2016. “O Brasil provou que sabe e pode fazer grandes eventos”. Nada como o tempo...
“Chuteira dourada” que a Nike fabricou para Neymar, segue vendendo bem
A partir do momento em que a seleção brasileira foi goleada pela Alemanda por 7 a 1 nas semifinais da Copa, quase todos os produtos criados em torno do evento, perderam valor e passaram a ser comercializados, em alguns casos, até com 75% de redução de preço. A “chuteira dourada” (foto à esquerda) que a Nike criou para Neymar, motivo inclusive de controvérsias, parece ter escapado ilesa dessa desvalorização. A chuteira “estreou” no jogo contra o Chile, no Mineirão, pelas oitavas-de-final da Copa. Nesse jogo, Neymar só as usou no primeiro tempo. Voltou a repetir o procedimento no jogo contra a Colômbia. As réplicas das chuteiras estão à venda para o público por preços que variam entre US$ 360 e US$ 700, em todo o mundo. E, segundo a assessoria de imprensa da empresa, as vendas estão indo “muito bem, superando as expectativas mais otimistas”.
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Arena Allianz, do Palmeiras, está em fase final de construção.
Inauguração da Arena do Palmeiras pode ter Final da Supercopa Italiana e jogo contra o Barcelona A decisão da Supercopa Italiana, entre Juventus e Napoli, poderá acontecer no Allianz Parque, novo estádio do Palmeiras, no dia 23 de dezembro deste ano. Os dirigentes do clube paulista e o time de marketing que administra a Arena Allianz acreditam que esta será uma celebração ideal para fazer parte dos eventos de inauguraçã do estádio, que terá, obviamente, um jogo do Palmeiras. O adversário palmeirense ainda não está definido, mas há uma forte corrente no clube que defende que o grande jogo inaugural seja contra o Barcelona, de Neymar e Messi. Isso daria exposição mundial à nova Arena, algo que o Palmeiras deseja fortemente. A nova casa do time paulista, embora não tenha data precisa de inauguração, tem previsão de abertura para o final de agosto, e poderia receber confrontos-teste do Campeonato Brasileiro. As inaugurações oficiais deveriam ocorrer no final do ano, após a conclusão da temporada. Isso permitiria que o estádio fosse testado
em todos os aspectos. Além do sonho em jogar contra o Barcelona, os dirigentes do Palmeiras receberam com muita satisfação a idéia de sediar a final da Supercopa Italiana. A idéia está sendo estudada por um grupo de empresários, que está entusiasmado com a possibilidade de atingir a grande colônia italiana que vive no Brasil – especula-se que seja algo em torno de 6 milhões de pessoas. Outro fator que pesa a favor do Palmeiras é a forte ligação com o clube, que, inclusive, já teve o nome de Palestra Itália antes da Segunda Guerra Mundial. MEGA EVENTOS A Arena Allianz também vai sediar grandes eventos musicais já em 2015. Vários shows de grandes atrações internacionais estão sendo negociados e um calendário será divulgado até setembro.
Quando era garoto e ainda apenas sonhava em ser um jogador de futebol de sucesso, Neymar “pintava” duas chuteiras com tinta spray dourada. Desde que a Nike, um de seus patrocinadores, soube dessa história, produziu com exclusividade uma chuteira “sob medida” para o craque brasileiro. A Nike tem uma longa tradição de criar “calçados” inspirados em seus atletas oficiais. O tênis criado para Michael Jordan, ídolo do basquete norte-ameriano, é até hoje um campeão de vendas.
O estádio do Palmeiras já está “radicalmente verde”
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Espaço Aberto O projeto do Cruzeiro Esporte Clube na América É sempre motivo de prazer e orgulho falar sobre o trabalho que estamos fazendo em parceria com um dos maiores e mais organziados clubes do futebol brasileiro, o Cruzeiro Esporte Clube. Pessoalmente, como aficcionado do futebol, e independente da minha paixão clubística, considero esse trabalho do Cruzeiro extremamente inovador, sério e que projeta, definitivamente, o clube numa escla internacional, especialmente no mercado que está sendo rapidamente conquistado pelo futebol, que são os Estados Unidos. O projeto do Cruzeiro Esporte Clube é uma visão do nosso Presidente Gilvan de Tavares, juntamente com a empresa Zezoo Fulfillment Solutions e vai muito além de fazer amistosos nos Estados Unidos. Iniciamos um projeto audacioso em 2011 visando a divulgação da marca Cruzeiro e com o objetivo de entrar no mercado que mais cresce mundialmente no futebol, o mercado norte-americano. O projeto foi iniciado com a inauguração, em 2011, da primeira loja virtual internacional de um clube da America Latina, a www.cruzeiroworld.com que hoje leva os uniformes oficiais do clube
para mais de 150 países. A segunda etapa foi trazer o clube profissional para fazer amistosos e, estrategicamente, estamos rodando os Estados Unidos. Em 2013 fizemos amistosos na Flórida e em Chicago. Este ano foram cinco amistosos, sendo dois na região de Boston, Massachussetts, e três no estado do Texas. Durante esta excursão do Cruzeiro, na parada para a Copa, os primeiros atletas da Cruzeiro Academy - Chicago USA, vieram participar de um torneio de Futsal em Dallas na semana do jogo contra o America do México no Cotton Bowl. Na abertura do evento os atletas Celestes da Academia de Chicago contaram com a presença do Raposão e dos atletas: Lucas Silva, Alisson e Alan. O evento teve a presença de mais de 500 pessoas. Agora em agosto de 2014 o Cruzeiro está lançando o projeto das Academias de Futebol. A primeira será inaugurada na cidade de Chicago, Illinois. Este projeto visa trabalhar crianças de 8 a 16 anos e também segmentar o intercâmbio entre escolinhas dentro do clube. Além de Chicago, teremos 3 outros locais. Possivelmente em Boston, Boca Raton (Flórida) e San Diego, na
Califórnia. Essa etapa do projeto prevê a criação de quatro academias e várias outras escolinhas de futebol que estarão filiadas à escolinha do clube. Durante o Tour 2014, lançamos o Sócio do Futebol Cruzeiro World, outro projeto pioneiro que busca fidelização de nosso torcedor em qualquer parte do mundo. A Cruzeiro World já tem recebido a adesão de vários torcedores cruzeirense residentes aqui nos Estados Unidos. Diversos aficionados celestes fIzeram a sua inscrição na nova categoria e puderam também tirar fotos com a taça do tricampeonato brasileiro, conquistado no ano passado. Aqueles que aderirem à nova modalidade de sócio terão que pagar uma anuidade de 149 dólares, valor este que garantirá aos torcedores inscritos a oportunidade de assistir a um jogo do Cruzeiro no camarote oficial do Clube no Mineirão. Além disso, o sócio terá direito a uma visita na Toca da Raposa II com direito a um acompanhante. E as vantagens não param por aí. O sócio da categoria Cruzeiro World ainda terá 10% de desconto nas compras feitas nos sites zezoo.com e cruzeiroworld.com
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Fred Martins é empresário, dono da Zezoo Fulfillment Solutions e representa o Cruzeiro Esporte Clube nos Estados Unidos
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Sucesso da pré-temporada pode fazer o São Paulo retornar a Orlando em 2015 A Flórida pode ter conquistado mais uma tradição esportiva. A julgar pelas reações de jogadores e comissão técnica do São Paulo Futebol Clube, a passagem por Orlando entre junho e julho, foi aprovada com louvor. A pré-temporada realizada pelo São Paulo Futebol Clube em Orlando deixou não apenas satisfeitos os muitos torcedores do tricolor paulista na Flórida que puderam ver de perto seus ídolos, como mudou radicalmente a opinião de jogadores e comissão técnica. Antes de iniciar a pré-temporada ns Flórida, estava viva ainda na memória do clube a experiência com relação à mesma temporada de 2013, que em vez de EUA, foi realizada em Portugal, Alemanha e Japão. Experiência que é considerada dentro do clube paulista como “não muito positiva”.
O técnico Muricy Ramalho foi dos que mais elogiaram a temporada em Orlando: “Tudo funcionou absolutamente dentro do previsto, com organização impecável. A infraestrutura que encontramos nos Estados Unidos é perfeita”, disse o treinador em seu relatório à diretoria do clube. Jogadores como Rogério Ceni, engrossaram as fileiras dos elogios, justo ele que tinha criticado fortemente a pré-temporada do ano anterior: “Algo que funcionou muito bem em Orlando é que não houve a perda de tempo nos deslocamentos. Todas as atividades ocorreram no próprio hotel onde a equipe estava hospedada. Em poucos minutos saíamos do hotel e estávamos no gramado do campo dos treinos”, disse Ceni, lembrando que isso fez a equipe ficar “muito
mais focada”. No Japão e na Europa, em 2013, o grupo são-paulino perdeu muito tempo nos deslocamentos, enfrentavam engarrafamentos e isso gerou muita irritação. Muricy também elogiou o fato de não haver assédio de fãs em Orlando: “Nós respeitamos o desejo dos torcedores de verem os atletas e fotografar, mas isso realmente desvia o foco e atenção do que é realmente importante para o time, que são os treinamentos. Em Orlando o assédio dos fãs foi quase inexistente, e quando alguém se aproximava, foi com muita tranquilidade”, concluiu o treinador. É bem possível que nem haja discussões dentro do clube sobre novas pré-temporadas em Orlando em 2015. Todos os setores do clube parecem apoiar a idéia.
Outro ponto positivo relatado por Ceni é que a imprensa cobriu a pré-temporada em Orlando, mas também de forma muito organizada. “O foco ficou todo no futebol”, disse o goleiro-artilheiro, lembrando que além do grupo do São Paulo, só quem estava na área de treinos, um campo de golfe, eram os golfistas que “não davam a mínima bola prá gente”, disse sorrindo o jogador tricolor. O fato é que o São Paulo Futebol Clube deve seguir os passos do Cruzeiro de Belo Horizonte, que está desenvolvendo há 3 anos uma estratégia combinada entre futebol e marketing, de treinamentos, amistosos e promoção de sua marca, nos Estados Unidos. Cruzeiro e São Paulo, ao lado do Grêmio, são considerados os clubes mais atentos ao marketing de suas marcas no exterior.
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