Jornalzen Setembro 2013

Page 1

JORNALZEN ANO 9

SETEMBRO/2013

AUTOCONHECIMENTO

Nº 103

BEM-ESTAR

R$ 1,50

CIDADANIA

www.jornalzen.com.br

CULTURA

SAÚDE Silvia Lá Mon

ARTIGOS NESTA EDIÇÃO

Nove princípios para a gestão biocêntrica Pág. 7

Abra sua vida para o novo Pág. 8

Novo nome da paz Pág. 16

ZENTREVISTA Wallace Liimaa

NOVA COLUNA

Pensamentos de

MONICA BUONFIGLIO

Myriam Baraldi (foto) é a nova colunista do JORNALZEN. Advogada, educadora ambiental e terapeuta com extensa formação na área holística atuando em São Paulo, ela estreia escrevendo sobre os benefícios da aromaterapia. Pág. 5

Padre Haroldo

A expressão carpe diem

Marijke Maria escreve sobre o Haras Fluorita Pág. 15

Pág. 9

Viva Bem Pág. 18

Pág. 6

PANORAMA Pág. 4

BEM NUTRIR Pág. 19

CULTURAZEN Pág. 10


JORNALZEN

2

SETEMBRO/2013

AGENDAZEN CAMPINAS AROMATERAPIA 30/9, das 19h30 às 21h – vivência “A aromaterapia para aliviar estresse”, com a psicoterapeuta Fabiola Haik, no IPEC-Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Encontro mensal “CreScER+”. Aberto ao público. Mais informações: (19) 3201-2361 e 32521565 ou www.ipec-transpessoal.com.br ASTROLOGIA 13/9 – palestra “A Teoria Junguiana e a Astrologia”, com a psicóloga e astróloga Márcia Ferreira da Silva, no CEAP-Centro de Estudos de Astrologia Psicológica (Rua Cabo Oscar Rossin, 72 - Sousas). Aberto ao público. Inscrições e mais informações: (19) 3258-8342 ou contato@astrologiaceap.com.br

CONFERÊNCIAS DE MEDITAÇÃO Até 30/9 – Aberto ao Público Aprenda técnicas para combater o estresse, a ter mais qualidade de vida, equilíbrio emocional e mental, harmonia e intuição. PROGRAMAÇÃO: www.meditasp.org Informações: (19) 3325-9461 / 98305-0217 campinas@ageacac.org.br Facebook: AGEACAC Campinas

FÍSICA QUÂNTICA 24/9, às 19h30 – palestra “Homeostase Quântica da Essência (Autocontrole)”, com o terapeuta Sérgio Roberto Ceccato Filho, no Instituto Quantum (Avenida Rio de Janei-ro, 327 -sala 138 - São Bernardo). Levar 1 kg de alimento não perecível. Inscrições e mais informações: (19) 2512-6831, (19) 99219-4632 e (11) 991157437 ou contato@institutoquantum.com.br

MEDITAÇÃO E SONHOS 17 e 24/9, das 19h às 21h30 – palestras “Técnicas de Meditação” e “Os Mistérios dos Sonhos”, com Carlos Mazzei, terapeuta e professor de ioga e antropologia holística, na Cenapec/Biblioteca Adir Gigliotti (Rua Mogi das Cruzes, 255 Chácara da Barra). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3294-7801

FUNNY COACHING 26/9, às 19h – palestra e vivência em grupo, com a treinadora comportamental e coach Juliana Perna, no Espaço Castro Alves (Rua Castro Alves, 298 - Taquaral). Vagas limitadas. Inscrições e mais informações: ou (19) 99413-4227 ou negocios.metamorfose@gmail.com

PLANTAS MEDICINAIS 1 17/9, das 8h30 às 10h – palestra “No Jardim com Hildegarda – Conversando sobre Plantas Medicinais”, com a médica homeopata e fitoterapeuta Eloísa Cavassani Pimentel, no Museu da História Natural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3295-5850

GNOSIS a partir de 7/10, às 19h30 – curso na Estação Cultura (Praça Marechal Floriano Peixoto, s/n - Centro). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3325-9461 e 98305-0217 ou campinas@ ageacac.org.br e www.ageacac.org.br

PLANTAS MEDICINAIS 2 21/9, das 8h30 às 17h – curso “Bagagem Verde”, com a fitoterapeuta Eloísa Cavassani Pimentel, no Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3258-4502

HILDEGARDA DE BINGEN 18/9, às 19h – exibição do filme Vision - Sobre a Vida de Hildegarda de Bingen, seguida de conversa com Eloísa Cavassani Pimentel, no Ecomercado Avis rara (Rua Rei Salomão, 295 - Sousas). Aberto ao público. Mais informações: dra.eloisapimentel@gmail.com ou (19) 3258-4502

INDAIATUBA EUBIOSE 21/9, às 15h30 – palestra “Como será o Amanhã”, com Iramar Rodrigues, na sede local da Sociedade Brasileira de Eubiose (Rua Madri, 72 - Jardim Europa). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3834-5656

SÃO PAULO AYURVEDA 21 e 22/9 – 7º Encontro Paulista “Ayurveda aplicada no século 21”, a partir das 9h, no Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93). Levar 2 kg de alimento para troca de convites na sede da Associação Brasileira de Ayurveda (Rua Coriolano, 169 - Pompeia). Mais informações: (11) 3862-7321 ou www.ayurveda.org.br BENEFICENTE 21/9, a partir das 18h – 4ª Noite da Tapioca com Bingo, no Centro de Estudos e Desenvolvimento Espiritual “Os Caminheiros da Luz” (Rua Emboaçava, 102 - Mooca). Convites: contato@oscaminheirosdaluz.org.br ou (11) 2366-5560 BONSAI 28/9, às 10h – palestra com o especialista Francisco Bispo durante exposição no Shopping Garden Tatuapé (Avenida Salim Farah Maluf, 2.211). Aberto ao público. Mais informações: (11) 2227-8500 LEI DA ATRAÇÃO 28/9, das 9h30 às 13h – workshop com a psicoterapeuta Zaquie Meredith, no salão da Igreja Inácio de Loyola (Rua França Pinto, 115 - Vila Mariana). Metade da arrecadação em prol de orfanatos. Inscrições antecipadas e mais informações: zaquie@zaquie.com

JORNALZEN NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

TELEFONES Redação (19) 3324-2158 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo


SETEMBRO/2013

H

á 15 anos o professor e terapeuta Wallace Liimaa vem difundindo a aplicabilidade da física quântica e relativística na saúde integral, ensinando como suprimir as enfermidades de modo natural. O assunto fascina o engenheiro eletrônico de 53 anos desde quando cursava o ensino médio, quando teve despertado o interesse pela física. Natural de Serra Talhada, no sertão pernambucano, Wallace tornou-se reconhecido consultor, escritor e palestrante. Ele tem viajado pelo mundo dialogando com cientistas e visitando universidades para promover o modelo quântico de saúde, que contempla o ser humano em todas as suas dimensões. Wallace Liimaa é idealizador do Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida, cuja terceira edição será em São Paulo, entre 13 e 15 de setembro (mais informações em www.simposio saudequantica.com.br). Nesta entrevista ao JORNALZEN, ele comenta as perspectivas do surgimento de uma nova visão na relação do ser humano com a sua saúde neste novo milênio. O que o levou a pesquisar sobre a aplicabilidade da física quântica no cotidiano e, mais especificamente, na saúde das pessoas? Parece normal que diante de tanto conhecimento acumulado pela ciência e de tantos avanços tecnológicos a humanidade adoeça em ritmo acelerado e que as enfermidades crônicas como diabetes, depressão, câncer, doenças cardiovasculares, osteoporose, esclerose múltipla, entre outras, sejam consideradas incuráveis. É comum alguém ir ao médico padecendo de alguma enfermidade crônica e sair do consultório com uma imensa lista de medicamentos e com a recomendação de que terá que tomá-los pelo resto da vida. Isso foi o que inicialmente nos chamou a atenção e nos levou a reunir, cada vez mais, informações capazes de estimular esse debate. O atual modelo de tratamento de doenças crônicas, a seu ver, está falido? Acreditamos que devemos superar uma visão que reduz a doença aos seus sintomas e investir na harmonização do indivíduo com uma totalidade. É fundamental que tenhamos um modelo que evolua para a identificação das causas e invista numa formação que tenha como foco a prevenção das doenças. O modelo atual mostra-se limitado e ineficaz porque atua sobretudo no nível físico, deixando em segundo plano os aspectos emocionais, mentais e espirituais nos quais residem as principais causas das enfermidades.

JORNALZEN

3

ZENTREVISTA Wallace Liimaa

SABER QUÂNTICO Professor e terapeuta viaja pelo mundo para promover modelo de saúde que contempla o ser humano em todas as dimensões Divulgação

dade de investigar em que nível ou níveis está a sua causa. O foco passa a ser descobrir e superar a causa e não o mero combate ao sintoma. É impossível mesmo pensar em cura, pois a causa jamais é contemplada e tornase compreensível a escalada crescente das doenças crônicas. Devemos estimular o indivíduo a ser um investigador de si próprio, incentivando-o a ter um estilo de vida saudável que colabore com o corpo-mente, estimulando o seu sistema natural de defesa. Buscar alternativas naturais que não agridam o seu corpo, dentro de uma perspectiva sustentável de um cuidado integral consigo próprio. Como avalia a proposta editorial do JORNALZEN? São muito importantes veículos de imprensa que divulguem experiências e atividades que estão contribuindo para que o mundo seja melhor. Estamos vivendo em guetos e buscando pessoas com propostas similares, para que possamos ampliar nossa proposta, para que cada vez mais pessoas possam acessar esse conhecimento. O mundo está num momento de mudança de paradigmas e as pessoas estão buscando expandir sua percepção. Termos veículos que estejam contribuindo com essa expansão de consciência é muito importante.

De que forma o modelo quântico de saúde tratará as pessoas, a partir de quais conhecimentos? Ele tem como base novos conhecimentos científicos e resgata modelos de saúde milenares, como a medicina ayurvédica, a medicina tradicional chinesa e tibetana, e modelos mais re-

centes, como a medicina antroposófica e a homeopatia, que inclusive são contemplados na saúde pública brasileira validadas pelo SUS [Sistema Único de Saúde], entre outros. A diferença está que no modelo quântico a doença, antes do mero combate ao sintoma físico, apresenta-se como uma oportuni-

“Devemos superar a visão que reduz a doença a seus sintomas e investir na harmonização do indivíduo com uma totalidade”

Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Que cada pessoa assuma o leme de seu barco, ou seja, a autorresponsabilidade. Recebemos uma formação na qual as pessoas se veem muito como vítimas das circunstâncias. Hoje compreendemos, através do conhecimento da física quântica e da neurociência, que somos os responsáveis por nosso próprio destino. Devemos olhar para os nossos desafios, mesmo os mais difíceis, como oportunidades de autotransformação. O mundo lá fora é sempre um espelho de nosso interior. Que a gente possa se fortalecer nessa caminhada, buscando aprimorar nossas atitudes, nossos pensamentos, para que esse mundo exterior se transforme no reflexo do nosso mundo interior. Devemos buscar o reempoderamento do ser humano.


JORNALZEN

4

Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br – cronicasdesilamon.blogspot.com

Codex (3) – A Lei do Amor Colocar o bem-estar, a ocupação e os sentimentos para com os outros, acima do eu. Negar a existência do mal no mundo e não resistir. O amor segue o curso da menor resistência. “Essa lei coloca o bem-estar, a ocupação, toda sua energia, seus sentimentos, em função dos outros seres. Acima das suas necessidades. Não por escolha, por função e objetivo. Ela nega a existência do mal no mundo e não resiste a nada. A resistência não precisa ser colocada em termos de bem ou mal. Não se deve resistir nem ao mal nem ao bem. Existem muitas questões nessa dimensão relacionadas à resistência, até ao bem, à ajuda, ao apoio, ao auxílio. Isso está ligado ao fato de que cada ser individualizado, com consciência, tem a impressão de que poderia fazer as coisas sozinho. Assim, há resistência não apenas contra os aspectos que chamam de mal, mas também contra os aspectos que são

benéficos a cada ser. A Lei do Amor contém o princípio da não resistência e segue o curso da menor resistência. O que entendemos como maior presente e possibilidade de expansão do ser é dar-se a si, sem nenhum tipo de amarra, trava, algema, corrente ou expectativa.” Dessa maneira viveram todos os grandes mestres da humanidade e o maior deles nos deixou a lei que, se cumprida à risca, não necessitaríamos de nenhuma outra: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”. Os iluminados vivem para o serviço (seva) e nós só conseguiremos entender o grande objetivo de estar vivo neste nosso mundo de expiação quando entendermos que viemos apenas para servir ao próximo e, dessa forma, servindo a nós mesmos na senda da evolução. A Lei do Amor é a lei máxima que nos conecta com o mais divino e o mais humano.

SETEMBRO/2013

PANORAMA CINEMA GASTRONÔMICO A cidade de São Paulo sediará, de 23 a 25 de setembro, a Mostra DOC Gastronômica. Aberto ao público, o evento apresentará documentários sobre as formas de produção e consumo de alimentos, história e hábitos alimentares e suas consequências na sociedade e no planeta. Serão quatro sessões diárias, a partir das 18h, no Cine-Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista). Mais informações: (11) 95241-0945.

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL O Grupo Saint-Gobain está recebendo, até 30 de setembro, inscrições para a primeira edição do prêmio que leva o nome do grupo industrial. O tema é “hábitat sustentável”. Arquitetos, engenheiros, estudantes e profissionais de áreas afins podem inscrever projetos com foco em sustentabilidade, inovação, crescimento econômico e responsabilidade social. Mais informações: www.premiosaintgobain.com.br/envio-projeto .

BRINCANDO DE RECICLAR Até 15 de setembro, crianças de 3 a 10 anos poderão participar de atividades gratuitas e monitoradas no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. No projeto itinerante Cultura, Arte e Sustentabilidade, elas poderão aprender brincando em oficinas de reciclagem com brinquedos, contação de histórias, jogos interativos, leitura e brincadeiras lúdicas. Mais informações: 4003-7740.

CAMINHADA PARA MONTE VERDE O Hotel Ponto de Luz, centro holístico localizado em Joanópolis, promove no dia 28 de setembro uma caminhada para Monte Verde. A tradicional atividade leva amantes do trekking e da natureza por um percurso monitorado de 15 quilômetros pela Serra da Mantiqueira.O hotel oferece pacote de hospedagem de 27 a 29 de setembro. Mais informações: (11) 4539-3112.

CONTADORES DE HISTÓRIAS A Associação Viva e Deixe Viver e a Mahle Metal Leve abrirão processo seletivo para voluntários contadores de histórias nas cidades onde a indústria mantém unidades fabris. As vagas são limitadas e podem ser preenchidas por funcionários e moradores vizinhos de cada unidade. Em Indaiatuba, as inscrições devem ser feitas até 10 de outubro, com Erika, pelo telefone (19) 3834-9971 ou e-mail erika.nunes@br.mahle.com .


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Tesouros da Vida JULIANO SANCHES

Sonhos como salas de cinema Tenho a impressão de que os filmes consistentes só se constituem com potência quando são esculpidos através dos sonhos. Somos provocados na aventura mais profunda da mente, de modo a revisarmos aquilo que se apresenta como realidade (leia-se a Matrix, em referência à película homônima de 1999). A graça dos mundos oníricos está no contato com aquilo que supera o imediatismo. É uma viagem ao centro do ser. Tal como se nos fizéssemos novamente estrelas, galáxias e retornássemos à nossa condição, para além do tempo e do espaço. Desenhar e pintar são atividades que nos despertam para essa dimensão, que muitas vezes esquecemos, devido aos dilemas recorrentes da sociedade. Sentimo-nos mais próximos da natureza, como se de algum modo participássemos da paisagem. Com pincel, papel e guache em mãos, passamos uma parte do dia ao som de músicas instigantes. É muito interessante escutar aquilo que está para além. Vento que dá na vela Vela que leva o barco Barco que leva a gente Gente que leva o peixe

Peixe que dá dinheiro, Curimã “O vento”, Dorival Caymmi O mestre Caymmi nos ensina a sabedoria da vida através dos encantos do fluxo social, uma atmosfera que se deixa ser molhada e, portanto, sonhada, principalmente durante o dia. Parece tudo tão “caymminista”, quando se fala nessa experiência única. Uma troca simbiótica da teleobjetiva para a lente panorâmica. É o sorriso do pescador que nos move, rumo as águas do não-saber, com mistérios que arrastam a razão à praia. “Vamos chamar o vento”, diz a música, seguida por assovios, que são metonímias do fenômeno. Uma força, que está para além da calmaria, invade o senso de existência. Evocamos uma fabulação que não tem certezas, expectativas ou determinismos. Sem uma condição qualquer, contemplamos o sonho. Queremos nos desaguar nele, de modo a deixarmos de ser espectadores e, finalmente, nos transformarmos em uma tela sem fim, um perder-de-vista, que se faz apenas por um motivo, a saber, a tragédia dos deslizamentos de sentidos, presente e intensa a cada momento. Juliano Sanches é jornalista

Aromaterapia O tratamento mais antigo do qual se tem notícia na humanidade é a aromaterapia. Aplicada no Egito, na Grécia, na Índia, nos países árabes, na China e redescoberta na França e na Inglaterra, ela serve para auxiliar qualquer estado em desequilíbrio físico, emocional, energético e espiritual. Por esse motivo, promove a cura de muitas doenças físicas e psicológicas em seres humanos e animais. É um complemento para todas as áreas da saúde – psiquiatria, fisioterapia, dermatologia, estética, geriatria, psicologia, psicanálise e na medicina veterinária. O nariz é a única porta física de entrada para o cérebro. Através do sentido do olfato acionamos o sistema límbico, que regula as atividades sensório-motoras, responsável pelos impulsos do sexo, fome e sede. Ao estimular o bulbo olfativo, enviamos sinais elétricos para o sistema límbico, que responde pelos mecanismos viscerais e comportamentais, que interferem diretamente no sistema digestivo, sexual e comportamental. Acessamos as emoções e memórias ancestrais e as informações quânticas e, assim, trabalhamos as questões ligadas a essas emoções e memórias.

5

Os óleos essenciais tradicionais e vibracionais podem ser utilizados nos pontos importantes como sola dos pés, pulsos, atrás da orelha, palma das Myriam Baraldi Aromaterapeuta mãos e nuca. Os sprays fazem uma camada protetora em todo o nosso campo vibracional. Nosso corpo é poroso, repleto de nervos e correntes elétricas. Ao aplicar os óleos essenciais nesses pontos, temos a descarga elétrica e a química natural dos óleos que se espalha, atuando diretamente nos órgãos internos do corpo. Automaticamente ocorrem as transformações físicas, emocionais, energéticas e espirituais. A aromaterapia pode ser utilizada como anti-inflamatório, cicatrizante e regenerador celular. Ajuda, ainda, no tratamento contra ansiedade, medos e pânico.Ela conecta ao amor próprio, estimula o perdão, trabalha as tristezas, mágoas e ressentimentos. Os resultados são excelentes em animais e humanos (bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos).


JORNALZEN

6

MONICA BUONFIGLIO

O que significa a expressão carpe diem O

filósofo Horácio (65 - 8 a.C.) lançou a sentença carpe diem quamminimumcredulapostero, ou seja, “colha o dia e aproveite o momento”. Em outra tradução, tem este significado: aproveite o dia presente e não queira confiar no dia de amanhã. Os latinos escreveram age quod agis (faça bem o que está fazendo) e o escritor alemão Goethe (1749-1832) poeticamente nos inspirou: “cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira”. A expressão carpe diem nos leva a dar o valor necessário ao presente, embora poucos saibam quando ele se torna passado. O tempo é individual,

medi-lo pelo número de embora já tenham dito anos que se vive, mas sim que o presente dure em por anos que foram vivimédia três segundos e, dos intensamente. Granpara outros, de cinco a des homens viveram seis segundos para se pouco, como Jesus. Potornar passado. rém, ele concedeu a toO tempo pode ser redos mais esperança. duzido ou aumentado e Nosso espírito é uma isso depende do estado de centelha, uma fagulha calma ou tensão. Quanto de Deus. Em nosso cormais se vive na realidade po está depositada a alde acordo com seu psim.buon@terra.com.br ma, que junto ao espíriquismo e moralidade, to são invólucros da aliados à serenidade e desapego, mais é possível prolongar nossa personalidade. O corpo é apeesta faixa de tempo chamada presente. nas um empréstimo passageiro, pois O tempo está sempre voltado para somos seres espirituais. A vida deve ser aproveitada diariaa novidade, por isso não é possível

MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI – scalfi@terra.com.br

Anjo protetor ou anjo da guarda Todos nós temos um espírito protetor, que é nosso guia espiritual, que nos acompanha nesta caminhada evolutiva no planeta Terra. Mesmo antes de nascermos, ele já está trabalhando a nosso favor, cuidando dos preparativos do corpo que vamos receber e também preparando nossa mente e passando as informações para o caminho que devemos trilhar. Trata-se de um espírito nobre que nos inspira, durante a nossa existência, acompanha-nos na condição de mestre e orientador, indicando oportunidades para o nosso desenvolvimento intelecto-moral. Ele não está o tempo todo ao

nosso lado, mas como sua sintonia é pelo nosso pensamento, sempre que precisamos de sua ajuda, quando estamos em dificuldade, ou com algum problema para resolver, se elevarmos nosso pensamento a Deus, esse mensageiro vem nos socorrer. Muitos acidentes são evitados graças a sua ajuda. Ele nos inspira na mudança do rumo, para fugirmos de um assalto ou de uma situação perigosa. Por outro lado, quando teimamos em seguir caminhos obscuros ou fazermos algo contra os princípios ensinados pelo Mestre Jesus, este mensageiro respeita o nosso livre arbítrio e deixa que algo de errado

nos aconteça. No momento em que refletimos sobre nossa atitude, ele volta a nos ajudar. Muitas vezes não somos atendidos porque estamos mergulhados na matéria que nos envolve, com pensamentos de revolta ou contrariados com situações que nos cercam, e baixamos nossas vibrações. Assim, dificultamos a acessibil-

SETEMBRO/2013

mente ao máximo. Ela é um grande “presente” onde construímos alicerces sólidos para aperfeiçoar nossa existência, já que passamos por uma sucessiva série de acontecimentos cuja intenção é fazer com que a alma possa evoluir. A alma interage de maneira espetacular. Através de uma conexão espiritual, Deus exercita a mente humana e faz de nós seus grandes investigadores; porém Ele não quer que penetremos na senda dos mistérios antes do tempo permitido, pois é um Deus velado, que aos poucos irá “revelar”, para que se possa em parte Descobri-lo. E como diz o filósofo: o tempo, ou o deus Cronos, só volta do passado para zombar daqueles que o deixaram passar. Portanto, carpe diem! “Há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra, depois de solta da mão; a palavra, depois de proferida; a ocasião, depois de perdida; e o tempo, depois de passado” (Anônimo)

dade de sua ajuda. É muito importante manter nossos pensamentos na sintonia do bem através da oração e da meditação. Nossa vida é regida pelo bem e pelo mal. Tudo depende de nós. Temos os anjos guardiães que nos inspiram para o bem, para o bom caminho, e também temos os espíritos inferiores, ligados ao mal, que ainda se comprazem em induzir o ser humano à maldade e à violência. Deus permite que isso aconteça para o nosso aprendizado. Muitas vezes é sofrendo que aprendemos.


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Nove princípios para a gestão biocêntrica ARTIGO Márcia Mariani

A

gestão biocêntrica é baseada no entendimento de que a vida, inclusive a vida humana, é mantida por uma inter-relação entre as espécies. Deste modo, a visão biocêntrica significa que a referência precisa ser a ‘vida’ e não o ser humano como idealizado na visão antropocêntrica. Na verdade, essa nova visão contribui para a mudança de nossos valores culturais, até então baseados no homem, para um referencial de respeito ao universo como sistema vivente. O princípio biocêntrico foi idealizado pelo pesquisador chileno Rolando Toro Araneda, que começou seus estudos no fim da década de 60. Suas primeiras experiências com o novo sistema foram aplicadas no Hospital Psiquiátrico de Santiago e no Instituto de Estética da Universidade Católica de Chile. Ele também criou a Internacional Biocentric Foundation (IBF), com o objetivo de difundir a cultura biocêntrica que acabou influenciando várias áreas de atuação. Esse conceito passou a vigorar com mais intensidade a partir dos anos 90. Uma grande contribuição para a formação deste princípio foram as diretrizes advindas da Conferência Eco-92, realizada no Rio de Janeiro. A legislação e todos os segmentos mercadológicos estão no início deste processo de deslocamento do paradigma antropocêntrico para o biocêntrico. A área de saúde também integra esse movimento. Hoje, ao administrar um ambiente de saúde, é fundamental ter como referência esses princípios para que seja feita uma gestão profissionalizada que priorize ações em prol da natureza. Alguns estabelecimentos de saúde já estão começando a implantar atitudes sustentáveis. Entre as ações encontradas com o foco no conceito biocêntrico estão: compostagem dos resíduos orgânicos; redução de consumo de água e energia; normas preferenciais para aquisição de produtos ou serviços de empresas e/ou entidades que pratiquem a sustentabilidade; projetos de educação ambiental para colaboradores e parceiros; inventários de emissão de GEE - Gases de Efeito Estufa; criação de setor de gestão ambiental. Entre os seus princípios que nor-

teiam essa nova visão que estamos colocando em prática nas instituições Hospital e Maternidade Dr. Eugênio Gomes de Carvalho (MG), Hospital Regional de Marajó (PA) e o Hospital Regional de Sorriso (MT), todos geridos pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) constam: 1 - Praticar sempre a abordagem sistêmica; 2 - Promover o consumo racional dos recursos renováveis e não renováveis; 3 - Incentivar o consumo consciente; 4 - Gerenciar todos os resíduos produzidos; 5 - Gerenciar os impactos dos resíduos no meio ambiente; 6 - Buscar sempre novos conhecimentos; 7 - Valorizar, conservar e preservar as riquezas regionais; 8 - Promover a liderança inovadora e participativa, e 9 - Ser agente de educação ambiental, incentivando sempre as reflexões. Para que um estabelecimento de saúde alcance a sustentabilidade, é necessário levar em consideração os três pilares: econômico, ambiental e social. A questão do meio ambiente não é apenas economizar, mas saber usar da melhor forma os recursos naturais. O objetivo é de sempre reduzir, reutilizar e reciclar os materiais e com isso evitar o desperdício para que deixemos um mundo melhor para as futuras gerações. Para os gestores dos ambientes de saúde esse é o momento de arregaçar as mangas para realizar mudanças. Para isso é importante envolver todas as pessoas que fazem parte da área da saúde quanto à questão da racionalização dos recursos naturais. Esperamos que, num futuro próximo, todos os hospitais tenham serviços de gestão ambiental inseridos em seus organogramas. A adoção da cultura biocêntrica é mais um novo passo para essa mudança de paradigma na qual prioriza a vida, em vez do homem como referência.

Márcia Mariani, administradora com pós-graduação em Gestão Ambiental e Sustentabilidade pela Faap, é gerente ambiental e projetos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH)

7

Prioridades na vida A humanidade vive um momento em que o ego está em demasiada evidência. Em geral, só temos disponibilidade para as nossas coisas. Há uma certa ansiedade de fazer, fazer e fazer. Enchemos a agenda de compromissos. O trabalho consome, pelo menos, oito a dez horas diárias, se considerarmos o transporte. Mais o inglês, as especializações, os congressos, etc. Ocupar o tempo não é garantia de qualidade de vida. Um bom planejamento de vida envolve priorizar três elementos fundamentais. A – Evolução pessoal – Colocar uma ferramenta de transformação pessoal para acessar estados mais sutis do ser humano permite vivências significativas. Com sabedoria, deixa-se de ser conduzido pela máquina e passa-se ao controle. A sabedoria permite melhores

escolhas, relacionamentos mais frutíferos e amizades mais sólidas. B – Tempo de Clélio Berti qualidade pa- Diretor da Unidade Flamboyant da ra a família – Universidade de Yôga (Uni-Yôga) As pessoas que estão mais próximas, a família, sanguínea ou não são deveras importantes. Não se precisa perdê-las para reconhecer o valor. De que adianta sucesso financeiro e de carreira, se não compartilhamos momentos mágicos com as pessoas que amamos? C – Tempo de qualidade para os amigos – Os amigos fornecem leveza e alegria. A construção de boas amizades depende de investir tempo de qualidade.


JORNALZEN

8

SAÚDE EM PROSA ELOÍSA PIMENTEL – dra.eloisa@saudechai.com.br

Setembro e a boa nova Setembro, mês em que comemoramos Santa Hildegarda de Bingen, que faleceu em 17 de setembro de 1179. Ainda pouco conhecida no Brasil, começou a me encantar por seu conhecimento em plantas medicinais. Quanto mais a leio, mais a respeito e admiro, e aumenta a vontade de divulgar seus conhecimentos, suas virtudes. Nos desenhos de suas visões, em suas composições beneditinas belíssimas, deliciosas receitas culinárias, vinhos terapêuticos, encontro cada vez mais respostas e eco para continuar a busca e prática de uma nova terapêutica.Uma arte de curar que tem em conta o ser humano dentro de sua integralidade, pois “alma e corpo são ligados como o espelho e seu reflexo”, o que nos permite ser o primeiro responsável por nossa saúde. Esse é o mesmo princípio que Hildegarda de Bingen nos fala há 900 anos. De onde o organismo detém a força de se manter em boa saúde? Hildegarda de Bingen nos fala dos pilares da cura: em primeiro lugar, nutrir a alma, procurando sempre estar em contato com leituras e prática da fé; nutrir o corpo, e aí ela nos fala sobre a importância da qualidade dos alimentos e como se alimentar; viver saudavelmente, com equilíbrio e sabedoria praticando boas ações e evitando conflitos; reforçar a imunidade, ensinandonos receitas de elixires e vinhos com plantas medicinais, orientando o repouso adequado, evitar produtos químicos e utilizar alguns alimentos, como o shitake; e realizar a desintoxicação regular, com a limpeza dos intestinos, jejum orientado e outras técnicas. Hildegarda também nos fala sobre 35 virtudes que devem ser cultivadas em oposição aos 35 vícios correspondentes, e propõe,em um exercício de autoconhecimento,que desenvolvamos a prática de uma restauração interior. Manter-se em boa saúde é importante. Viver com significação é mais importante. Viver com Deus é o mais importante! Vamos deixar brotar o perdão e o amor nesta nova primavera que chega!

SETEMBRO/2013

Abra sua vida para o novo Reprodução

ARTIGO Van Marchetti

V

iva a vida sabendo que as dores existirão. Isso fará com que você se fortaleça antes da tempestade, e que guarde em sua alma as provisões necessárias para o período. Mas, lembre-se de enxergar essas dores como provas para passar de ano na escola da vida. Tudo se torna passageiro a partir do momento em que você decide passar. Mas se você decidir estacionar, assim será feita a sua vontade. Sim! É uma questão de escolha. Passar por períodos dolorosos são circunstâncias. Ser vítima é uma passagem. Vitimizar-se é uma escolha. O “coitadismo” é uma doença grave que torna a pessoa seu próprio algoz e cria a ilusão de que enquanto sua dor transborda, algum socorro externo virá, alguma boia de salvação virá. Cria a ilusão de que as pessoas ao redor se comoverão. Mas isso não acontece! Ao gerarmos uma energia de vítima, atraímos mais vítimas. Só a alegria atrai pessoas alegres. Ação e reação. Gosto da frase de Goethe, que diz “A alegria não está nas coisas, está em nós”. Gosto dessa responsabilidade, porque ela me tira da zona do falso conforto e me coloca na dança da eterna mudança. E como é bom encarar a mudança e ter em mente que ir ao encontro do novo é desfrutar da liberdade da escolha de novos potenciais, sem perder de vista nossos mais profundos princípios. Quebrar paradigmas e eliminar falsas convicções não quer dizer que vou remexer em meus valores, mas sim, me permite rever e revisar o quanto esses valores estão alinhados aos meus sonhos e ao que busco realizar em minha vida. Às vezes penso que a humanidade está perdendo o prazer do sonho, e fico imaginando: como será possível criar, inovar, se não há o sonho como princípio universal da realização? Como querer resultados diferentes se não mudamos nossas atitudes? Se nossos pensamentos são limitadores e castradores? Não vamos mais permitir filmes repetidos. Quando perdemos a esperança, perdemos também a capacidade de percepção e passamos a viver em um estado de sonolência espiritual e a habitar em um triste sistema de acomodação. O que aprendi no decorrer de minhas experiências pessoais é que quanto mais busco, estudo, analiso e questiono em busca de novas respostas, mais vou

me livrando dos antigos preconceitos, das antigas verdades – que por um tempo me ajudaram, mas agora me bloqueiam. E mais, com isso vou crescendo em conhecimento e sabedoria pois, em meu entendimento, sabedoria não é excesso de conhecimento, mas sim saber quando, como e onde aplicá-lo para render bons frutos. Não pretendo ser nenhum gigante, mas também não quero ser medíocre, alienada à minha pequenez e ter uma visão tacanha da vida. Quero me libertar de preconceitos, sectarismos e amarras. Enfim, quero ser livre para viver e deixar viver. Quero transbordar vida, vitalidade, alegria para inundar a todos ao meu redor e assim, formar uma corrente da força poderosa da energia do bem. Quero voar por aí semeando a paz, mas se houver a necessidade da guerra, que seja contra a tibieza, a fraqueza de espírito, aos maus pensamentos, ao mau humor, à ingratidão e a tudo que trouxer a emoção da tristeza e da desilusão. Quero calor, energia e fervor por novas ideias, olhos nos olhos, verdadeiras amizades, vontade de pensar e fazer diferente, gratidão e tudo que trouxer a emoção da alegria nos corações. Se temos em nós o poder divino de criar, então vamos usá-lo para renovar nossas condições e realizar uma verdadeira transformação em nossas vidas. E, sabendo que algumas dores virão, já estou preparada com meu remédio que possui uma fórmula potencial: fé, persistência e determinação. Van Marchetti é consultora, palestrante, facilitadora e instrutora de treinamentos corporativos


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Pensamentos de

Padre Haroldo Elevação espiritual Certo dia, Deus estava cansado das pessoas. Elas estavam sempre o molestando, pedindo coisas. Então, disse: “Vou me esconder por algum tempo”. Assim, reuniu seus conselheiros e perguntou: “Onde devo esconderme?”. Alguns disseram: “Escondase em cima da montanha mais alta do planeta”. Outros disseram: “Não, esconda-se no fundo do mar. Nunca o encontrarão lá”. Então, Deus voltou-se ao mais inteligente de seus anjos e perguntou-lhe: “Onde devo me esconder?”. O anjo inteligente, sorrindo, respondeu-lhe: “Esconda-se no coração humano! É o único lugar onde eles nunca irão procurá-Lo”. Bela história hindu! Simples e atual. O filho de Maria, Cristo, encheu nossos corações com ideias divinas e eternas, direcionadas para nossa felicidade. Nosso problema é que não ouvimos verdadeiramente as suas palavras. A filosofia prega que aprendemos coisas até os 5 anos de idade, e que depois apenas repetimos continuamente o que aprendemos. Pode ser um exagero, porém somos programados. Durante a vida não temos auto-observação. Vivemos com nossa autoabsorção juvenil. Temos que aprender a ouvir novas ideias e a ver a realidade como ela é. Nunca espero que uma pessoa aceite o que escrevo. Quero que ela receba minhas palavras como um diamante e passe a lapidá-las continuamente, através de reflexões. Falo que felicidade ocorre tanto na riqueza como na pobreza. Fui

convidado para dar palestras sobre álcool e drogas em Bangcoc. Nessa ocasião, conversando com um homem muito pobre, que puxava um enorme vagão, soube que ele havia vendido seu esqueleto por 12 dólares. Quando morresse, os cientistas poderiam pegar os seus ossos. Falou-me que estava muito feliz porque tinha bons filhos e boa esposa. No Brasil, Tinhaca, um aposentado ganhando 250 reais a cada mês, levou-me no meu carro para Porto Alegre. Chegando ao escritório, eu disse: “Tinhaca, me desculpe, mas preciso deixá-lo sozinho por um tempo”. Ele respondeu: “Estou feliz com Deus Pai, Filho e Espírito Santo; não estou sozinho”. No bom restaurante para sua refeição, pediu somente feijão e arroz. Na justiça e na sociedade devemos lutar para servir os menos privilegiados; porém podemos lembrar que talvez eles sejam mais felizes que muito de nós, os quais vários possuem praticamente tudo, economicamente falando. Tenho o privilégio de ter um apostolado com os menos favorecidos. Quase sempre os encontrei muito felizes, num estado de vida agraciado. É claro que queremos ajudá-los a elevar as suas vidas, porém temos que ter cuidado, para não pensarmos que a elevação material é mais importante que a elevação espiritual. Haroldo Joseph Rahm é fundador da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química, em Campinas. Telefone: (19) 37942500. E-mail: hrahmsj@yahoo.com

9

Prevenção A prevenção é muito importante em todas as áreas, e não é diferente na odontologia. Com um programa preventivo individualizado, dirigido de modo personalizado a cada paciente, podemos prevenir doenças bucais que podem levar a perdas ósseas e dentais. Com programas preventivos, diminuímos também a presença de cárie, mau hálito, má oclusão. A prevenção é o primeiro passo em direção à saúde e bem-estar. É quando nos propomos a cuidar de nós mesmos antes que doenças apareçam. Um programa preventivo requer um conhecimento dos hábitos do paciente: - hábitos de higiene geral como banho, lavagem das mãos, unha, cabelo. -hábitos específicos como tempo,

frequência e horários da escovação. Ta m b é m faz parte de um programa preventivo conhecer e orientar o paciente sobre a alimentação. Márcia Bello Não só a quali(CRO 44800-SP) dade dos alimentos, mas também a frequência de ingestão de doces, acompanhada ou não da escovação. A análise salivar também pode ser importante em casos específicos, porém, antes disso, bochechos diários de flúor, acompanhados de aplicações no consultório se fazem necessários para um bom controle e equilíbrio da flora bucal. Portanto, procure um tratamento preventivo. Cuide-se, oriente-se, previna-se.

(19) 3241-6821 – (19) 8101-6102 dramarcia@mbodonto.com.br www.mbodonto.com.br facebook.com/marcia.bello.9693


10

JORNALZEN

SETEMBRO/2013

CULTURAZEN

Fotos: Silvia Lá Mon

Organizadores e participantes no encerramento do segundo grupo de coaching “Vida em Equilíbrio”, de Juliana Perna

Divulgação

Eloísa Pimentel (esq.) comandou a vivência “Ciranda das Ervas” no Portal D’Águia Fluorita Divulgação

Integrantes da equipe de basquete sobre rodas do Grupo de Ajuda dos Amigos Deficientes de Indaiatuba (Gaadin), apresentada em festa no Colégio Renovação

Personagens de O Rato da Cidade e o Rato do Campo, uma das peças do projeto teatral Viva Bem, que terá apresentações gratuitas aos domingos no Unimart Shopping Campinas


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Recanto do Poeta

11

MANDALA PARA PINTAR

- OZENI LUCAS -

Boa noite Boa noite, mulher! É madrugada... Os boêmios da noite já dormiram... Escuta!... os pescadores já partiram. Nenhum passo se ouve na calçada. Perdoa-me, se tenho a voz cansada... Perdão, se meus silêncios te traíram... Se meus passos teus passos não seguiram... Boa noite! Vou seguir a minha estrada! A porta, evito abrir... Um beijo ainda... Ninguém nos pode ver... e a noite finda... Boa noite! Me abraça!... Agora, eu vou... Aperto, ainda uma vez, o corpo dela. Percebo o quanto é bom estar com ela... E, atrás de mim, a porta se fechou... Luno Volpato

Filha do vento Já fui efêmera em minha eterna lembrança, Já fui criança! Já fui plena em plena vida, esperança! Já fui presente, mesmo partindo e indo... De passagem, a Pasárgada Ressurgindo! Já fui quem fui e quem sou, Já não me importa, Pois só agora, que aqui me sento, Em pleno vento, no parapeito dessa janela... É que me vejo, e me descubro, Que o que outrora me permiti Foi a coragem, que trouxe aqui, E se ao vento, me reconheço, A ele devo, meu cumprimento, Pois, então, ao vento é que pertenço! Juliana Perna

O vento No hipotético dia, em hora igual, na miragem, talvez fantasia, vou num cavalo alado, no irreal, entre nuvens com vento, em pura orgia. Alçando o vento, um voo colossal, brinca como garoto, ele assovia, rola na areia todo jovial. Seu uivo nos rochedos arrepia. O vento afasta a nuvem, que divino! Na amplidão ele corre doidamente. Sonhador, solitário e persistente. Qual pluma errante segue seu destino, em sua esteira: vento por favor, semeia nas pessoas, mais amor. Geni Fuzato Dagnoni

Festival nacional de teatro de Piracicaba recebe inscrições A Secretaria Municipal da Ação Cultural (Semac) recebe até 27 de setembro inscrições para a oitava edição do Festival Nacional de Teatro de Piracicaba (Fentepira), que acontece de 1º a 10 de novembro. Companhias de ar-

tes cênicas de todo o País podem acessar o site www.fentepira.com.br, onde constam regulamento e ficha de inscrição. O envio de material deve ser feito pela internet. Os selecionados serão anunciados no dia 8 de outubro.


JORNALZEN

12

CULTURA DE LETRAS ARUÂNGUA – mceu.idt@terra.com.br

Ninguém morre de verdade

F

oi uma semana conturbada. Rebeca estava de cirurgia marcada. Isaac gripado e chamando a atenção dos pais sem querer comer. Após alguns dias já havia emagrecido bastante e a avó resolveu acabar com aquela encenação de vez. À mesa e Isaac não queria comer. Disse-lhe a avó: – Isaac, você não quer comer não coma, mas preciso te dizer que se a pessoa não come muito tempo ela fica fraquinha e morre. Pode ser que a sua mãe precise te levar ao hospital para tomar “sorinho” na veia. Ele ficou beiçudo e saiu da cozinha, amuado, sem falar nada. Uns 15 minutos depois voltou muito meigo, com muito jeitinho: – Vovó, você me dá suquinho? – Dou suquinho, sim. Você tá com sede? – É vovó! Preciso tomar um suquinho! O garoto bebeu o suquinho e arriscou: – Vovó, você me dá “papá”? Me ajuda? – Você tá com fome, Isaac? – Um pouquinho, vovó. Preciso comer, não é? Senão, fico fraquinho. – É isso mesmo, toda a gente precisa comer. É assim que o nosso corpo tem força e não fica doente. Naquele dia, o menino bateu dois pratos de polenta com carne moída e molho de tomate ao almoço. Pela tarde, antes de ir para casa, quis mais um prato porque estava muito bom, segundo ele, que adora carne moída com molho de tomate. Dias depois, Rebeca já recuperada da cirurgia às amígdalas, queixava-se de dor na garganta, sem querer comer. Já haviam passado dez dias e não fazia muito sentido essa dor agora. Ela até já havia feito refeições quase sólidas, antes. Rebeca devia estar “traumatizada” pelo esforço de lutar contra a dor de engolir. A dieta acabara, mas apresentava um cansaço que se traduzia pelo medo de se machucar ao alimentar-se. Os irmãos sentados para a refeição e Isaac reprendia a irmã:

– Rebeca, quem não come vai morrer. Não é vovó? – É. Todos nós precisamos comer, senão ficamos fraquinhos e podemos morrer – confirmou a vovó. – Não é, vovó! – dizia a Rebeca. – É sim! – repisava o Isaac. – Rebequinha, você precisa comer! Vovó vai dar um remedinho para tirar a dor e você come tudinho, tá? Essa comida, a vovó fez especial para você poder comer. Está bem molinha, não vai doer para comer. Enquanto a garota engolia o xarope e começava a comer, a avó explicava: – A comida é a nossa gasolina. Nós somos como brinquedos e máquinas. Se a gente não comer durante muito tempo a gente não consegue funcionar direito e pode morrer – disse a avó. – A minha mãe disse que não é! A gente não morre! – retrucou a menina, já irritada. – Rebeca, todos nós morremos um dia, meu amor. Os bichinhos morrem, nós também quando ficamos bem velhinhos. O corpo da gente vai ficando cansado e gasto, como um brinquedo velho e daí a gente morre. – Vovó! Não quero mais ouvir isso. É muito feio o que você tá falando. Ninguém morre de verdade! A garota saiu correndo da mesa. A avó seguiu-a preocupada. Fingindo brincar de esconde-esconde, procurava-a: – Onde está essa menina? Tá escondida da vovó? Eu vou pegar essa menina! Rebeca saiu de trás da porta e caiu nos braços da avó, rindo gostoso. – Desculpa, Rebeca! Eu sei que a gente não morre de verdade. A gente continua existindo, não é? Nós vamos para o céu? – É, vovó! – disse a menina, que voltou para a mesa para terminar de comer. – Você tem razão meu amor, ninguém morre de verdade! Que menininha sabida!

SETEMBRO/2013

Um sonho de cinema ARTIGO Júnior Silveira

U

m filme tem o poder de transformar, de curar, de causar uma revolução nas emoções, sentimentos e pensamentos de um indivíduo. Quando assistimos a um filme e nos entregamos a tal experiência, estamos diante de inúmeras possibilidades que podem causar impactos importantes em nossas vidas. O maior poder do cinema está na força de identificação do público com a obra cinematográfica, pois quando assistimos a um filme nos identificamos com personagens, enredos, dramas, às vezes comparando o “final feliz” com a nossa própria vida. Tudo isso nos faz refletir profundamente sobre nossa personalidade, nossas emoções e até mesmo nosso papel no ambiente em que estamos inseridos. São essas reflexões que, de fato, movem as nossas vidas, dado que são os questionamentos que nos fazem buscar as soluções e os caminhos a seguir. Um filme pode ser comparado a um sonho, pois em ambos experimentamos sensações que nos permitem refletir sobre nossas vidas, nossas angústias e nossas escolhas. Pesquisas afirmam que, quando sonhamos, o cérebro entra num período em que revive acontecimentos. A função do sonho é nos proporcionar a experimentação de soluções para os problemas e preocupações e, até mesmo, reavaliar sentimentos e acontecimentos. Sonhar é como vivenciar um filme, pois nos faz pensar, rir, chorar, sentir medo, reviver e relembrar. Ao acordar, lembramo-nos do sonho e passamos a refletir sobre o que sonhamos; passamos a reelaborar o significado do sonho, levando em conta as nossas experiências pessoais. Um filme proporciona as mesmas emoções e sensações, como se vivêssemos nossa vida dentro de outra perspectiva. Quando se faz uma reflexão entre o que se assiste e o que de fato se vive, um paralelo entre a ficção

e o real, é natural se colocar no lugar dos personagens, assim como colocar as soluções e o “final feliz” como expectativas na sua própria vida. Numa sociedade tão violenta e de degradação de valores, o sonhar tem perdido espaço. Com constantes “más notícias” e instabilidade familiar e social, uma criança pode ter, em vez de sonhos, pesadelos que afetam gravemente sua vida, tornando-a uma criança introspectiva, limitada e cheia de medos. Na área educacional, o que tem se proposto é o uso das novas e modernas linguagens para proporcionar à criança experiências e vivências que contribuam para sua formação enquanto cidadã. O cinema tem forte influência no despertar do senso crítico e do olhar da criança sob o ambiente no qual ela se encontra, uma vez que, como exposto anteriormente, dá oportunidade a uma reflexão profunda do indivíduo. O uso das linguagens cinematográficas é uma forte e potente ferramenta para produzir “bons sonhos”, é a oportunidade do aluno “sonhar acordado” e vivenciar um filme fazendo uma reflexão. Esse momento beneficiará o desenvolvimento da criança, estreitando a relação desta com sua realidade, além de permitir o despertar do olhar do aluno sobre ele mesmo. O cinema traz como resultado o reflexo do ser, reflete para o próprio aluno o que ele é, o que ele quer ser e o que ele pode vir a ser. Fazer da sala de aula um estúdio de cinema é trazer para a escola meios de combater problemas encontrados numa instituição de ensino no que diz respeito ao comportamento e à socialização do aluno. O cinema proporciona que o aluno “saia do sonho” e pratique em sua vida princípios que o torne um ser humano melhor, com olhar voltado ao próximo e à sociedade, dedicando-se à família e aos amigos e interessando em se desenvolver até o tão esperado final feliz. Júnior Silveira é pedagogo, formado em artes cênicas; atua como mediador de formação em cinema e teatro


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Manifesto pela volta do tempo O sujeito que assina este mal-arrumado desabafo, em nome de toda a humanidade (à exceção talvez dos anciãos com mais de 100, bem servidos de saúde e paradoxalmente fartos de viver), vem a público exigir que o tempo volte o mais rápido que puder. E que fique claro que não me refiro à volta no tempo; o que reivindico é o retorno do próprio tempo, calmo e humilde, à vida das pessoas. É espantoso como tudo, há uns poucos anos, levava muito mais tempo para ser feito. E quanto mais vagaroso era o processo, mais tempo, estranhamente, sobrava para o cidadão. Criava-se o porco no quintal. Matava-se o bicho. Jogava-se água fervente sobre o pelo, a ser raspado na navalha. Abria-se a barrigada, separava-se as partes, temperava-se e deixava-se, da noite para o dia, o leitão esquartejado submerso em marinada. Providenciava-se a lenha, acendia-se o fogo, cozinhava-se lentamente e degustava-se mais lentamente ainda. Era um tempo de sobra que não acabava nunca mais, de enjoar de fazer nada. De botar cadeira na calçada, chamar o vizinho pra uma breja e fomentar o diz-que-dizque. O tempo era artigo barato, era preciso arrumar um jeito de se livrar dele. Matá-lo de alguma forma antes que ele matasse a todos de tédio. Tempo havia para debruçar na janela, jogar paciência, montar quebra-

cabeça. Fazia-se a sesta, lia-se pela satisfação de ler, não pela urgência de manter-se up to date. Voltando à feijoada, dessa vez à rala, insípida e inodora versão de hoje – em lata e aquecida no micro-ondas. Não presta-se atenção no que se está comendo, pois no tempo em que se engole a gororoba ao molho de flavorizantes vê-se a TV, fala-se ao celular, confere-se o extrato, pensa-se nos termos do relatório a ser entregue o mais tardar às 12h30. E são 12h20, meu Deus do céu. Se aqui é assim, imagine lá, do outro lado do mundo. Valorizar o tempo é com os japoneses. Ninguém tem know-how mais apurado. Por algum mecanismo ancestral, sabem os nipônicos desde tenra idade que tempo é recurso não renovável, e consequentemente precisam consumi-lo da mais produtiva maneira. Lá na placenta, enquanto espera ficar pronto pra vir ao mundo, o japonesinho deve aproveitar o líquido amniótico pra cultivar algum legume hidropônico. Ou já reserva aquela água que o rodeia pra abrir sua lavanderia quando nascer. Talvez ache oportuno estudar a anatomia da mãe e já ir se afiando para o vestibular de medicina. Melhor ainda que voltar, amigo tempo, seria ver você parado. Isso mesmo. Nem correr, nem andar, nem se arrastar. Simplesmente parar, perder a função de tempo e eternizar-nos a todos. E vamos ficar por aqui, porque o tempo do leitor é curto e seria uma lástima continuar a desperdiçá-lo. Ainda mais comigo. Marcelo Sguassábia é redator publicitário www.letraeme.com

13

Ter razão x saúde e felicidade Todas as consciências pasma cognitivo. sam, a todo momento, por Para ter um bom poder experiências dualísticas – de escolha, que venha copolares, por assim dizer. Eslaborar para uma vida tamos sempre entre sim, não, saudável e feliz, necessicerto e errado. O processo tamos de conhecimento de escolha não é simples pamelhor – nossos limites, ra as consciências devido anseios, valores e princíaos sistemas de crenças, pios. De uma coisa pode valores e condicionamentos se ter certeza: ter razão Anávlis Térrci a que foram submetidas. sempre pode causar daFarmacêutica, homeopata e iridóloga Quando estamos diante nos. Rejeitar todo tempo de uma situação de escolha, sem juízo crítico, idem. nasce dentro de nós a simpatia, a comPara aceitar, existe algo indispenpreensão ou a antipatia, rejeição. O fato sável: conhecimento de si e de tudo é que internamente fazemos a escolha: mais que está exposto. Hoje, o que agrada-nos ou não agrada-nos, aceitar não nos falta é ferramenta. Além de ou rejeitar. Ter razão ou deixar de tê-la. livros, cursos e tecnologias, até nossa Tudo isso está intimamente ligado íris é capaz de ajudar a conhecer o aos registros de nossa memória celu- nosso ser. Conhecer o nosso ser para lar vibrante em todos os nossos sis- sermos consciências melhores, deitemas, inclusive aos de crenças e va- xando muitas vezes de ter razão para lores, relacionados com nosso siste- sermos saudáveis e felizes.


14

JORNALZEN

SETEMBRO/2013


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

Haras Fluorita Marijke Maria

Após anos sonhando com uma manège, como é chamada em francês, finalmente consegui construir a manège: um local onde fazem o esporte de equitação (montar cavalo). Quando tinha12 anos, meu pai foi chamado para trabalhar no México, numa multinacional. Minha mãe, um pouco hesitante, foi estimulada a ir porque eu falava: “Vamos, mãe. Aí podemos ter uma hacienda de cavalos!” Finalmente ela concordou e fomos para o México. Não tivemos uma fazenda, mas montei cavalo dos 12 aos 18 anos, duas vezes por semana. Anos depois, conheci meu marido, aqui no Brasil. Nos casamos e ganhei uma égua velhinha com charrete. Era meu carro. Andava todos os dias com ela, mesmo grávida de oito meses. Era meu primeiro cavalo. Como adorava ela! Aí, tive um árabe lindo, depois uma égua árabe, e agora estamos prontos para inaugurar o Haras Fluorita. Por que Fluorita? Fluorita é uma pedra altamente espiritual, que abre o caminho e que transforma, como a ametista. É linda! Tem todas as cores. O haras tem esse nome porque está no mesmo espaço do Portal D’Águia Fluorita. O nome do portal surgiu quando mostrei a terra recém-comprada para uma pessoa tinha dez águias no terreno. Sem-

pre me senti muito ligada com a águia, e como havia escolhido a pedra fluorita para fazer parte do nome, acabou ficando: Portal D’Águia Fluorita. Vamos fazer adestramento, que é a base de qualquer montaria a cavalo. Sem saber cuidar e montar o cavalo, como vai fazer salto, tambor, etc.? Quando a pessoa está bem afinada com o cavalo, sabe cuidar, sabe montar, aí poderá fazer a opção de ficar no adestramento ou ir para o salto e qualquer outra modalidade do esporte. Contamos com uma pessoa para a equoterapia, uma terapia bastante conhecida para ajudar pessoas com alguma deficiência. Pessoalmente, acredito que montar e cuidar do cavalo já é uma terapia. O cavalo é capaz de deixar as pessoas mais calmase leves. Temos uma conhecida que teve AVC que diz que, não fosse pelos cavalos dela, não estaria andando nem falando hoje. Também está nos planos oferecer o serviço de consultoria por meio do cavalo. O cavalo indica para a pessoa o que ela faz no dia a dia e o que poderia atrapalhar no negócio e/ou na vida da pessoa. É impressionante. Façam uma visita e venham conhecer. Estamos localizados em Holambra. O endereço está no site www.aguia fluorita.com.br. Sejam bem-vindos! Marijke Maria é proprietária do Portal D’Águia Fluorita

15

Depressões O importante tema da depressão é aludido na carta de tarô abaixo, onde se vê alguém reagindo a algo do passado, sentado sem energia, aborrecido, fechado para a vida, sem interesse, prazer. Há três tipos de depressão: normal, patológica e psicótica. As depressões normais têm a ver com senso de responsabilidade e culpa de alguém que, por exemplo, magoou outra pessoa e que se retrai para controlar a própria agressividade e evitar mais danos. Essas depressões sinalizam maturidade psíquica de alguém que é capaz de se importar com os demais e é resolvida sem ajuda profissional. As depressões patológicas estão vinculadas com a perda de uma pessoa, Reprodução

INFORME PUBLICITÁRIO

uma oportunidade ou um bem. A pessoa fica enlutada, sentindo que o mundo está sem sentido sem aquilo que foi perdido. Tem a ver Miguel Antonio com o senti- de Mello Silva mento de a- Psicólogo (CRP 06/37737-2) gressividade necessária à autopreservação e presente nos vínculos mais importantes nossos. Nas relações saudáveis, amamos mas queremos ser considerados e quando isso não ocorre, vem a agressividade inerente à existência e sentimos raiva. O desfecho desse tipo de depressão tem a ver com o grau de maturidade emocional para aceitar essa ambivalência, reconhecendo e integrando a possibilidade agressiva existencial. Se a maturidade falta, essa depressão se complica e precisa de um psicólogo. O último tipo de depressões independe da perda real. É um estado especial no qual o sujeito ainda não tem um sentimento pessoal de existência unitária. A perda seria a da própria capacidade criativa, que requer pessoalidade para, via agressividade, ajustar o mundo a um sentido pessoal próprio. Essa forma depressiva requer muito um psicólogo. Como ajudar o rapaz da carta do tarô? Um psicólogo saberia como.

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com


JORNALZEN

16

Novo nome da paz ARTIGO Ruy Martins Altenfelder

A

mplificada e até distorcida pelo calor das turbulências, a voz das ruas se torna má conselheira tanto para uma análise mais aprofundada das manifestações que, vez por outra, abalam países, reunindo os mais variados segmentos sob a vaga bandeira de “protestos contra o que está aí”. É também má conselheira para aqueles que estão no olho do furacão e se sentem compelidos a dar uma resposta imediatista a reivindicações mesmo que não as tenham bem entendidas – pulando esse primeiro passo a adoção de soluções efetivas às demandas. No início, encaradas como protesto contra o aumento das tarifas dos transportes urbanos e, em seguida, vistas como pretexto para ações de vândalos e saqueadores, logo as recentes manifestações se revelaram fruto de uma generalizada insatisfação, que levou milhares de brasileiros às ruas, surpreendendo o Brasil e o mundo, e gerando uma multiplicidade de interpretações, que será depurada pela peneira do tempo. Os cartazes e palavras de ordem referem-se a praticamente toda a série de

mazelas e distorções que há longo tempo penalizam a população, a começar pelas caras tarifas de um sistema de transporte público sem qualidade equivalente, logo seguida dos protestos contra a corrupção, a saúde pública, a educação, a insegurança e por aí vai. Enquanto especialistas e detentores dos poderes públicos se debruçam sobre os fatos e tentam compreendê-los, seria recomendável atentar para as palavras de duas lideranças mundiais, cujo alcance vai além dos 1,2 bilhão de católicos no mundo, segundo o Anuário Pontifício. À época, o então papa Bento 16 traçava um cenário preocupante, a partir da análise da atual tendência de alijar o conceito da ética da finalidade maior do esforço humano, que deveria consistir na busca da felicidade e da justiça nas relações sociais, e não somente o lucro e poder de vários tipos a qualquer preço. Na encíclica Caridade na verdade, Bento 16 alerta para os riscos da confusão entre fins e meios: o empresário considerará o máximo lucro na produção; o político, a consolidação do poder; o cientista, o resultado de suas pesquisas; e assim por diante. A consequência é a formação de um caldo de

cultura onde vicejam incompreensões, contrariedades e injustiças. Pois os fluxos do desenvolvimento (técnico, científico e econômico) se multiplicam em benefício de seus detentores, enquanto as condições de vida das populações que vivem sob tais influxos – e quase sempre na sua ignorância – permanecem imutáveis e sem assegurar efetiva possibilidade de emancipação. E essa preocupação não é recente no Vaticano. Numa encíclica anterior, a Populorumprogressio lançada na Páscoa de 1967, Paulo VI propunha ações estratégicas visando à universalização dos benefícios do desenvolvimento e alertava que “as excessivas disparidades econômicas, sociais e culturais provocam, entre os povos, tensões e discórdias, e põem em perigo a paz”. Neste início de século, a escalada dos conflitos entre países, entre etnias, entre comunidades religiosas, entre setores da mesma sociedade encontra um fértil alimento na pobreza e nas desigualdades de todos os tipos. Para Paulo VI, a paz não deve se reduzir à ausência de guerra, fruto do equilíbrio precário das forças, mas constrói-se, dia a dia, na busca da justiça mais perfeita entre os homens. Num momento em que o movimento das ruas sinaliza para um divórcio entre as instituições e ponde-

SETEMBRO/2013

ráveis parcelas da população, é indispensável considerar que a visão da paz não pode prescindir da ética – hoje um valor marginalizado. Bento 16 identifica o grande risco de a paz ser considerada um mero fruto de acordos entre governos ou de iniciativas tendentes a assegurar resultados econômicos. A isso, faz eco Paulo VI, que considerava os povos os autores e primeiros responsáveis pelo próprio desenvolvimento, num esforço que envolve, além dos governos, a atuação de famílias bem estruturadas e de organizações profissionais, responsáveis pela tarefa educativa voltada à formação integral das pessoas. As palavras dos dois pontífices levam à reflexão e é impossível não concordar com a advertência comum a eles de que o desenvolvimento econômico e social ficaria comprometido sem o respeito à verdadeira escala de valores. Escala essa ditada pela ética, cuja prática resulta na desejável união do progresso técnico e econômico à construção de uma sociedade mais justa e humana. Em síntese, como concluiu o papa Paulo VI, desenvolvimento é o novo nome da palavra paz. Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e da Academia Paulista de Letras Jurídicas


SETEMBRO/2013

JORNALZEN

INDICADOR TERAPÊUTICO

17

O yoga em sua vida Yoga é um estilo de vida. Todas as linhas de yoga são bemvindas, desde que acompanhadas do estudo da filosofia e das escrituras. É imprescindível estudar, para que a energia e vitalidade adquiridas na prática sejam direcionadas, não apenas aos músculos e articulações, mas também para o autoconhecimento. Por mais que se tenha um bom alinhamento e se execute uma postura de yoga com perfeição, o corpo envelhece, todos sofrem a ação do tempo e um dia a postura não será tão perfeita. É importante que todos que estão no caminho do yoga façam uma avaliação constante sobre a condução do yoga em suas próprias vidas. Se sua prática tem tornado você uma pessoa mais compreensiva, menos competitiva, mais tolerante e satisfeita com a vida, menos possessiva, naturalmente mais ética e com vontade de aprender mais, mesmo

ainda cheio das limitações da personalidade (que fazem parte da vida), mas com vontade de superar essas Márcio Assumpção limitações, é Professor de ioga e diretor seguro que o do Instituto de Yogaterapia yoga está bem direcionado em você. Porém, se com a prática você “melhorou” sua “autoestima” e por isso tem se achado um pouquinho melhor que os outros, se você se preocupa mais com a marca e cor do seu mat (tapete) e com a perfeição do corpo do que com os ensinamentos do seu instrutor, se só os elogios importam, se ninguém pode ensinar mais nada para você, cuidado com as armadilhas! Lembre-se que o yoga não é para servir ao ego e sim ao ser. O yoga revela a luz que já existe em você!


JORNALZEN

18

Viva Bem elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

A

ssunto já meio atrasado, mas sobre o qual gostaria de fazer um comentário. Como têm coisas que não adianta ter dinheiro, posição social, nem nada... Não pude deixar de pensar no sofrimento da Kate, mulher do príncipe William, da Inglaterra, quando em trabalho de parto (11 longas horas). Claro que, fosse no Brasil, ela teria agendado uma cesariana e liquidado esse assunto, como a maioria das mulheres faz. Mas naquelas, para ela, intermináveis horas esperando seu bebê nascer, não adiantou título de nobreza, nem morar em palácio, nem ser a futura rainha da Inglaterra. Realmente, o sofrimento nivela os mortais. Nessas horas, só tendo muita coragem para enfrentar o que temos de enfrentar. Parafraseando o pensamento do meu amigo José Augusto, existem três situações que igualam todo mundo: no banheiro, dentro de um avião e quando morre. Nessas circunstâncias tão prosaicas (exceção para a morte, evidentemente, que de prosaica não tem nada...) não adianta dinheiro nem poder. Todos são iguais. Mesmo que esteja viajando em primeira classe ou internado na melhor UTI. O sofrimento é igual; o medo de avião é igual; e a situação dentro do banheiro é idêntica para qualquer pessoa. Pense. Provavelmente, naquela sala de parto, Kate tenha se identificado com milhares de mulheres de países pobres que dão à luz em condições precárias e com o mesmo sofrimento que ela passou. E, provavelmente, com a mesma coragem. Isso me fez lembrar da primeira vez que saí do Brasil e da sensação quando cheguei na Alemanha e entendi que estamos todos dentro do mesmo quintal... Ainda hoje não consigo explicar esse sentimento... Talvez o pensamento do grande escritor Guimarães Rosa se encaixe nesse final de bate-papo: “a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. E isso vale para toda a humanidade. Beijos!

Frutas congeladas: facilidade para preparar doces Imagine você podendo preparar uma deliciosa torta de morangos, completamente fora da safra? Isso é possível e bem mais barato do que comprar frutas congeladas no supermercado. E elas duram até seis meses no freezer. Anote: · Morango e amora: não lave as frutas antes de congelar porque elas ficam azedas. Congele as frutas inteiras, utilizando o congelamento aberto ou fazendo camadas alternadas com açúcar. Neste último caso, coloque camadas da fruta num recipiente plástico, cortada ou inteira e açúcar. Na última camada, aumente a quantidade de açúcar e depois sacuda o recipiente para uma boa distribuição. Deixe descansar alguns minutos e leve ao freezer. Para descongelar, deixe na temperatura ambiente. · Maçã: lave, descasque e corte como preferir. Envolva-a em suco de limão para não escurecer. Em seguida congele, com ou sem açúcar, num saco plástico ou recipiente com tampa hermética. · Manga: retire a casca, corte em fatias e faça o congelamento aberto. Isso se for usar ao natural. Mas se for para fazer doce, é melhor o congelamento com açúcar. · Melão e maracujá: dessas frutas só é possível congelar o suco. Aliás, todos os sucos de frutas congelam bem, menos os cítricos que ficam com sabor amargo. Você pode também congelar os sucos em formas de gelo, desenformando os cubos quando endurecerem e guardando-os em sacos plásticos.

SETEMBRO/2013

FORNO & FOGÃO Hoje, nossas receitas serão bem práticas e rápidas, todas de liquidificador, para que você não perca tempo na cozinha. Recorte e guarde.

Torta de milho e salame Ingredientes: 3 ovos 1 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de óleo 1 colher (chá) de sal 1 lata de milho verde escorrido 1 dente de alho 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó Recheio: 200 g de salame fatiado 1 cebola cortada em rodelas 2 ovos cozidos picados 1 xícara (chá) de azeitonas picadas

Salsa e cebolinha picadas ½ xícara (chá) de queijo parmesão ralado Modo de fazer: Bata no liquidificador os ovos, o leite, óleo, sal, milho e o alho. Em uma tigela, coloque a farinha de trigo e o fermento, despeje a mistura batida e mexa bem. Coloque a massa em uma assadeira untada e enfarinhada. Sobre a massa, coloque as fatias de salame; por cima, as rodelas de cebola, a salsa picada, os ovos picados, as azeitonas e polvilhe com o queijo ralado. Leve ao forno preaquecido a 180 graus para assar até dourar.

Pudim rápido de queijo Ingredientes: 5 ovos 3 xícaras (chá) de leite 1 colher (sopa) de manteiga 4 xícaras (chá) de açúcar ½ xícara (chá) de farinha de trigo 1/3 xícara (chá) de queijo parmesão ralado Modo de fazer: Primeiro, faça uma calda e caramelize

uma forma para pudim com furo central. Para o pudim: bata as claras em neve firme e reserve. No liquidificador, bata bem o leite, as gemas, a manteiga, o açúcar, a farinha de trigo e o queijo. Depois de bem batido, despeje essa mistura sobre as claras em neve e misture delicadamente. Coloque na forma caramelizada e leve ao forno (180º), preaquecido, em banhomaria, por mais ou menos uma hora.

ROSAS MINIATURAS Outro dia, ganhei um vasinho com essas delicadas rosas. Como são lindas e de uma perfeição impressionante! Pois saiba que existem mais de 200 variedades e elas alcançam em média 30 centímetros de altura. Existem também rosas miniaturas trepadeiras que se espalham pelo solo, se não for feito um suporte a uma distância de 1,5 metro. A maioria das rosas miniaturas floresce continuamente, produzindo flores isoladas ou em cachos, que se abrem profusamente, numa variação de cores que vai do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, rosa, laranja e púrpura. Elas têm pouco ou nenhum perfume. Apesar do pequeno tamanho e aparência delicada, as flores são resistentes e sobrevivem mesmo no inverno rigoroso.


JORNALZEN

SETEMBRO/2013

BEM NUTRIR

Congresso na capital reúne palestrantes internacionais A Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) receberá ao menos nove renomados especialistas internacionais, alguns pela primeira vez no Brasil, durante o 17º Congresso Brasileiro de Nutrologia, que acontecerá de 25 a 27 de setembro em São Paulo. Os doutores americanos John Courtney, Richard Atkinson, John Gaziano, Barbara Troupin e Rita Raman, os argentinos Cesar Casávola e Mabel Carrera, e a paraguaia Any Ferreira estarão no evento para debates sobre obesidade, nutrição, pediatria e patologias ligadas à alimentação. Barbara Troupin, vice-presidente de Comunicação Científica e Gerenciamento de Risco do Laboratório Vivus, falará sobre a importância e o uso racional da farmacoterapia combinada antiobesidade; sobre a perda de peso induzida pelo Qsymia, associação de medicamentos na terapia e gerenciamento das comorbidades da obesidade. Richard Atkinson, cofundador da Associação Americana de Obesidade e Professor de Medicina Molecular do Instituto Suíço Karolinska, discutirá a importância do adenovírus 36 na etiopatogenia da obesidade, causas da doença e a nova terapia farmacológica para pessoas com excesso de peso. Ele possui mais de 190 publicações sobre obesidade. Entre outros convidados estão John Courtney, diretor executivo da

Sociedade Americana de Nutrição e professor da Universidade de Maryland, que abordará como melhorar a adesão às tabelas alimentares, e as regras atuais e futuras para pesquisa em nutrologia; o presidente da Sociedade Argentina de Nutrição, Cesar Casávola, que debaterá a calorimetria indireta em obesidade e também a nutroterapia em pacientes oncológicos; Rita Raman, professora titular de nutrologia pediátrica da Universidade de Oklahoma, com uma palestra sobre obesidade infantojuvenil e alimentos para aperfeiçoar a saúde. Além deles, estarão presentes John Gaziano, da Univesidade de Harvard; Mabel Carrera, presidente do International Colleges for Advancement of Nutrition; Any Ferreira, diretora geral da Sociedade Paraguaia de Nutrição, e Sai Kupra Das, cientista da Energy Metabolism Laboratory do Human Nutrition Research Center da Tufts University, em Boston. O evento espera receber cerca de 3 mil participantes, sendo a maioria de médicos e especialistas de todo o País. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelo site www.abran.org.br/congresso. Lá, também é possível conferir todos os temas que serão discutidos no evento por pesquisadores e médicos nutrólogos de todo o Brasil.

19

PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padaria Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580

FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260

CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº

CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50

VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

INDAIATUBA CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773) JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas PADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

JAGUARIÚNA* NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade

AMPARO CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

HOLAMBRA ESPAÇO TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

HORTOLÂNDIA BANCA MOTTA PAULISTÃO - Rua Luis Camilo de Camargo, 332 (estacionamento supermercado Paulistão)

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111 * e em todas as bancas da cidade


20

JORNALZEN

SETEMBRO/2013


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.