TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS LIBERTADORES

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gerador da própria organização enquanto tal, enquanto a influência na organização dependeria da habilidade de determinados sujeitos em apropriar a posteriori desse poder. É agora claro, portanto, que apesar de a escravidão existir como uma função direta do poder autocrático em algumas fazendas brasileiras, tidas como organizações (e que preservam essa ―tradição‖ perversa há gerações), essa concepção de poder e justiça não é aceita pelo Estado brasileiro, que com ela entra em choque e inicia os seus trabalhos de combate à prática do trabalho escravo na contemporaneidade. Os motivos acima expostos, associados ao estranhamento ante o ressurgimento da escravidão, geraram questionamentos direcionadores da ênfase dada a determinados tópicos abordados na parte teórica e na parte empírica do trabalho.

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