A escravidão contemporânea é fenômeno global que envolve coerção em economias locais fragilizadas. Estima-se haver no Brasil 25 mil seres humanos escravizados. Esta pesquisa de Mestrado investigou representações sociais de trabalhadores ocupados com a libertação de pessoas submetidas aos regimes de trabalho escravo, denominados "libertadores". Foram realizadas duas pesquisas. A primeira analisou percepções sobre a identidade profissional, as entrevistas foram aplicadas a 10 libertadores, e interpretadas por análise de conteúdo. Os escravos são percebidos como desassistidos de “apoio” do Estado, de uma rede social ou da família, porém são considerados “fortes”.Na segunda pesquisa se investigaram as representações sociais de 15 sujeitos, processando os dados no software ALCESTE. A formação profissional dos libertadores e seu trabalho estão relacionados a aspectos históricos, políticos e técnicos, havendo diferenças de gênero e identificação racial na percepção sobre a esc