em comparação a estrutura óssea e brutal excesso de massa muscular do ser humano responsável pela desordem sonora do ambiente de ar condicionado, esperei chegar a minha estação. Com cautela, assim que a porta se abriu, saí. Do lado de fora, caminhei. O dedo médio entre as páginas do livro, o ser no vagão tido como desgosto de um passado recente e minha individualidade plenamente restituída.
Amauri Terto é estudante de jornalismo, fã de cinema latinoamericano, contos de Rubem Fonseca e expresso com leite. Gosta de escrever textos sobre infância e velhice, só não sabe muito bem por quê. Freud deve explicar. 36