4° Edição - Acesse Comunicação: Cada vez mais próximas de seus clientes

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ABR / MAI / JUN 2016

VIAFIBRA

AJUDANDO A CIDADE DE VINHEDO A SER DESTAQUE NACIONAL POR SUA INTERNET ABRANET - 2016 É UM ANO DESAFIADOR, MAS HÁ OPORTUNIDADES ÚNICAS PELA FRENTE PACPON - A TECNOLOGIA DE INVESTIMENTO INTERMEDIÁRIO QUE NÃO DEIXA NADA A DESEJAR.

Distribuição gratuita e selecionada. Venda proibida.



FICHA TÉCNICA Colaboradores: Alan Silva Faria, André Farias, Asshaias Felippe, Dirceu Herrero, Eloi Piana Junior, Eduardo Parajo, Erich Rodrigues, Felipe Wihelms Damasio, Fernando Junior, José Maurício dos Santos Pinheiro, Lucas Sillas, Marcelo Romeiro, Marcelo Siena, Paulo Henrique da Silva Vitor, Paulo Junior, Portal Medianeira, Ronaldo Couto, ViaFibra (Assessoria de imprensa). *os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista

Capa ViaFibra Diagramação Lemmer Fachin Diretor de Atendimento Ayron Oliveira Revisão Vinícius Aragão, Lucas Sillas Fotos Shutterstock: shutterstock.com – ViaFibra – ISP Shop – iON TV Portal Medianeira – Redetelesul - KMD Tirinha André Farias : vidadesuporte.com.br

Impressão e Acabamento Gráfica Paraná Publicidade marketing@ispmais.com.br ispmais.com.br : ispmais.com.br/comercial ANO II. EDIÇÃO 04: ABRIL/MAIO/JUNHO 2016


SUMÁRIO 05

EDITORIAL

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ARTIGOS FUTURO PROMISSOR OU ATRASO TECNOLÓGICO? 2016 É UM ANO DESAFIADOR, MAS HÁ OPORTUNIDADES ÚNICAS PELA FRENTE A REGULAMENTAÇÃO DO MARCO CIVIL PROJETO DE REDES ÓPTICAS CUIDANDO DAS QUESTÕES LEGAIS VIAFIBRA: REFERÊNCIA EM VELOCIDADE DE WEB OS MEDIDORES DE INTERNET COMO A REVISÃO DA LEI GERAL DE TELECOMUNICAÇÕES (LGT) INFLUENCIA NA LONGEVIDADE DO NEGÓCIO DO PROVEDOR REGIONAL? PROJETO ‘PROFISSIONAL POR UM DIA’ RECEBE APOIO DO PORTAL MEDIANEIRA PACPON: A TECNOLOGIA DE INVESTIMENTO INTERMEDIÁRIO QUE NÃO DEIXA NADA A DESEJAR MICROSOFT LEVA DATA CENTER PARA O FUNDO DO MAR DE OLHO NO MERCADO, ION TV APRESENTA AOS SEUS PARCEIROS, MELHORIAS DO PRODUTO E PLANO COMERCIAL SUSTENTÁVEL PARA 2016 VELOCIDADE DA CONEXÃO: COMO MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

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COLUNAS A SUSPENSÃO E RESCISÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES POWER METER PON OU SIMPLES - QUAL A MELHOR OPÇÃO FISCALIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TELECOMUNICAÇÕES NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA

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HUMOR VIDA DE SUPORTE

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KMD: CATÁLOGO DE PRODUTOS

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VC NA REVISTA

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CALENDÁRIO


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EDITORIAL O momento é delicado, o país está abalado pela crise política, econômica e ética que atravessa. Neste momento, mesmo com os serviços de internet já sendo tidos como essenciais, alguns provedores já se veem estagnados em relação a conquista de novos clientes, isso somado ao crescimento da inadimplência e até mesmo do número de cancelamentos do serviço. Entretanto não há motivo para pânico, é bem verdade que o momento não é dos melhores, mas o mercado sempre reconhece quem trabalha bem. É o caso da ViaFibra, que ganhou destaque ajudando a cidade de Vinhedo a ter a maior média de velocidade de acesso do país. O mercado hoje exige inovação, prova disso é que as empresas que mais sofrem os efeitos da estagnação, são justamente aquelas que não fazem nada para evitá-la. Esta inovação pode ser a oferta de novos serviços a seus clientes, é o que oferece a KMD, que nesta edição

Boa leitura a todos.

mostra um pouco de seus produtos e modelo de negócios. A iON TV também entra como opção de serviços diferenciados, e traz novidades para este ano. Quem não só inovou, mas renovou métodos antigos foi a Microsoft, criando um novo modelo de resfriamento de data center, visando economia e sustentabilidade. Falando em renovação, Fernando Junior apresenta o novo PACPON, para quem deseja oferecer um serviço estável a um preço mais acessível. No âmbito jurídico, a Abranet se posiciona em relação ao Marco Civil, assunto também tratado por Alan Silva. Marcelo Siena, Asshaias Felippe e Paulo Vitor também falam sobre algumas das leis que regem nosso setor. Mantenha-se informado, preste o melhor atendimento possível a seu cliente, seja cada vez mais completo e nunca deixe de inovar. Assim, será a última opção de seu cliente na hora de um corte de gastos.

Tico Kamide Diretor Geral

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FUTURO PROMISSOR OU ATRASO TECNOLÓGICO?

Assim como a privatização da telefonia que aconteceu na longínqua década de 90, o momento que estamos vivendo hoje certamente será lembrado para sempre por todos os que atuam no setor de telecomunicações. Isso porque o governo está discutindo como será o marco legal dos próximos anos, já que os contratos de concessão se aproximam do fim. Assinados em 1995, eles estabeleceram uma serie de metas de abrangência e qualidade com o objetivo de universalizar o serviço telefônico fixo. Esses contratos tiveram duração de 15 anos com prorrogação por mais 15, portanto, se encerrarão em 2025. Mais do que substituir um contrato que se aproxima do fim, faz-se necessário estabelecer um novo modelo de telecomunicações, já que a realidade hoje é muito diferente daquela de 20 anos atrás quando a Internet era algo que começava a sair das universidades e ganhar as empresas e as nossas casas. Hoje não há dúvida que é a banda larga o serviço de telecomunicações que deve ser objeto de incentivo do governo para que esteja disponível com qualidade e preços baixos a toda a população, levando informação, educação e acesso a serviços públicos etc. De acordo com dados da Anatel, 66% dos domicílios não tem Internet. Com a direção já definida, o governo está estudando como chegar até lá. Uma das metas em estudo é levar a rede de transporte de fibra para os municípios que hoje são atendidos por rádio. A intenção por si própria é questionável (mais para frente explico por quê), e além disso, não podemos deixar

de registrar que os dados de que o governo dispõe para estabelecer essa meta estão desatualizados! A ABRINT conseguiu junto ao governo a lista de municípios com fibra e pudemos constatar que os milhares de quilômetros de rede de transporte construídos pelos provedores e outras operadoras não constam dos dados oficiais. Felizmente fizemos uma ação junto aos nossos associados e atualizamos essa lista. Em uma análise preliminar encontramos 275 cidades em que isso acontece. Ou seja, pela lista do governo elas não são atendidas por rede de transporte em fibra, mas na verdade um provedor regional já fez esse trabalho. Basicamente, o que ia acontecer se nós não tivéssemos agido é que as teles iam receber dinheiro público (multas não pagas, por exemplo) para “subsidiar” o investimento naqueles municípios que para elas não há retorno financeiro.

Fundo de aval Outro tema importante para esse novo período das telecomunicações é aquilo que o secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, afirmou no 7° ISP: “os provedores regionais estarão no centro da política pública para a banda larga”. Embora as ações do governo não caminhem com a mesma velocidade com que tocamos o nosso negócio, estamos otimistas em relação a esse novo período. O secretário se referia a criação de um fundo de aval para os provedores de Internet, ideia que chegou ao go-


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verno por meio da ABRINT, e que posteriormente foi incorporada no plano Banda Larga para Todos (BLPT) que ainda não foi lançado - acreditamos que em função da crise econômica e política que passa o País. A boa notícia é que conseguimos abrir um caminho alternativo para criação do fundo de aval, que seria através de um projeto de lei. Levamos o tema ao deputado Vitor Lippi (PSDB/SP) que presidiu durante o ano passado uma subcomissão dentro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática da Câmara e ele, sensibilizado com a desigualdade de condições a que somos submetidos, elaborou um projeto de lei que cria o fundo de aval. É claro que a tramitação de um projeto de lei no Congresso é algo demorado e, por isso, ainda nos mantemos em contato com o Ministério das Comunicações e, mais recentemente com o Ministério do Planejamento, para viabilizá-lo de forma mais rápida. E estamos conseguindo avanços no sentido de se criar o fundo sem passar por um projeto de lei. Esperamos ter boas notícias sobre esse assunto no 8° ISP que vai acontecer de 1 a 3 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo.

Estudo Um estudo encomendado pela ABRINT mostrou que, com o fundo de aval disponível para os provedores, 1284 municípios se tornam economicamente viáveis para receberem redes FTTH, atingindo mais de 12 milhões de domicílios, dos quais estima-se que aproximadamente 6

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milhões contratariam o serviço – um salto bastante expressivo frente aos 1,2 milhão de acessos FTTH atuais. Temos certeza que com o usuário na ponta demandando mais e mais velocidade, o investimento na rede de transporte acontecerá naturalmente. O governo, portanto, mira no alvo errado. Ao invés de estimular as redes de acesso (que consequentemente trazem demanda para a rede de transporte), estão previstos também no BLPT incentivos para as teles para construir redes de transporte em fibra. Certamente 2016 será um ano de muita luta. Os provedores regionais atuam onde não existe interesse econômico dos grandes grupos. Se o novo modelo das telecomunicações quer refletir a atual realidade em que a banda larga é o serviço de maior importância, os provedores de internet têm de estar no centro dessa política pública. E não apenas da boca para fora. Esperamos olhar para trás daqui a 30 anos e, como País, nos orgulhar das decisões tomadas agora. Vejo todos vocês no 8° ISP! Erich Rodrigues, é Engenheiro Civil, formado pela Universidade Federal do RN, Especialista em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (MBA), pós-graduado em Engenharia de Produção, na área de tecnologia da Informação. Autor de trabalhos sobre sistemas de indicadores de medição de desempenho e Balanced Scorecard. Atua no mercado de acesso à Internet desde 1995, sendo uma das empresas pioneiras no Brasil a montar provedor de acesso. A empresa foi duas vezes campeã do prêmio Sebrae/MBC na categoria serviços.


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ESPAÇO DAS ASSOCIAÇÕES

2016 É UM ANO DESAFIADOR, MAS HÁ OPORTUNIDADES ÚNICAS PELA FRENTE

As empresas de Internet têm um papel relevante para sinalizar saídas para o momento econômico que o país vive em 2016. São essas empresas que estão, neste momento, desbravando o interior do país e viabilizando o uso de infraestruturas alternativas de telecomunicações (rádio, fibras, etc) para ampliar a oferta de serviços de Internet e, até mesmo, quando é possível, TV por Assinatura. A tarefa não é simples. Os custos para investir em redes de telecomunicações são elevados e a maior parte das empresas são PMEs, que sofrem com a restrição do crédito e com a retração dos consumidores. E mesmo com todas as adversidades, o segmento de empresas de Internet segue em expansão. Dados da Anatel sobre serviços de telecomunicações de suporte para Internet banda larga fixa mostram que o Brasil contava com 25,44 milhões de acessos em janeiro de 2016. No primeiro mês do ano, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em apenas 37,52% dos domicílios e os pequenos operadores de telecomunicações e provedores de Internet já representam 8,71%, com mais de dois milhões de acessos ativos, com tendência de crescimento. No ranking nacional, os pequenos operadores de telecomunicações e provedores de Internet assumem a quarta posição, ficando atrás apenas das grandes operadoras de telecomunicações. O bom desempenho não é surpresa. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Internet ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostrou que quando há condições para a expansão, as

empresas de Internet são um segmento relevante na economia. Tanto é assim que, entre 2012 e 2014, as empresas tiveram aumento no faturamento de 50,1%, subiram o número de postos de trabalho em 17,5%, expandiram seus estabelecimentos em 27,56% e passaram a ocupar a 14ª colocação no ranking de recolhimento de tributos federais. Em montante, o faturamento das empresas de internet passou de R$ 96,4 bilhões, em 2012, e R$ 113,07 bilhões, em 2013, para R$ 144,7 bilhões em 2014, o que representa 1,74% do faturamento de todas as empresas brasileiras. Manter essa tendência de crescimento nos desafia como segmento, mas há oportunidades além da simples implantação das infraestruturas alternativas de telecomunicações para prestar conexão à Internet. Novas tendências tecnológicas estão por vir, como a Internet das Coisas, e há aplicações que podem e devem ser ofertadas pelas empresas. Pensar fora da ‘caixinha’ já é uma tarefa para os empresários ligados à Internet. Como entidade, a Abranet terá em 2016 um ano desafiador. Há questões muito relevantes em debate, entre elas, cito a regulamentação do Marco Civil da Internet. A Abranet apresentou suas ponderações na consulta pública feita pelo Ministério da Justiça. Há pontos cuja mudança é crucial para a segurança jurídica do ambiente de negócios da Internet, como, por exemplo, a modificação da obrigação da coleta dos dados considerados ‘cadastrais (filiação, o endereço e a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão). A entidade


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classifica essa exigência como ilegal e inconstitucional e uma violação ao principio da legalidade, uma vez que o Marco Civil da Internet não impõe a coleta desses dados e tal obrigação não pode ser criada por decreto. Defendemos a neutralidade de rede e acreditamos que, a prevalecer o texto que prevê possibilidade de discriminação de pacotes em função de classes de aplicações, ou mesmo a oferta de condições comerciais mais vantajosas a determinada aplicação, o ambiente de negócios característico da Internet se deteriorará rapidamente, dando margem à adoção de práticas anticompetitivas por prestadores de serviços de telecomunicações, com vistas a favorecer o funcionamento de determinadas classes de aplicações à custa da quebra da neutralidade de rede. O debate sobre o Marco Civil também nos leva a pensar o papel das empresas de Internet na Segurança Cibernética. Entendemos como entidade setorial que não nos cabe exercer o papel de ‘polícia’ da Rede.

E exatamente por isso solicitamos a retirada dos incisos II e III, do artigo 10 da minuta sugerida pelo Ministério da Justiça para a regulamentação das exceções da Lei. Com relação ao inciso II, que prevê uma listagem dos provedores de conexão de acesso a aplicações aos quais os dados foram requeridos, a Abranet entende que a medida mostra-se nociva à segurança cibernética e à reputação de tais provedores, já que os expõe a uma lista pública que indica as empresas que cederam ou se negaram a ceder dados requeridos por autoridade. Já sobre o inciso III, a Abranet apontou que não compete a nenhuma empresa de Internet deferir ou indeferir pedidos, quando legitimamente formulados. Como se pode ver o ano de 2016 começa de forma bastante desafiadora, mas pode demarcar uma nova era para os negócios na Internet. A Internet tem o poder de mudar a economia de um país e o nosso segmento tem um lugar de destaque na construção desse ciclo digital.

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Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira da Internet


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A REGULAMENTAÇÃO DO MARCO CIVIL No dia 27/01/2016 o Ministério da Justiça (http://pensando.mj.gov.br/marcocivil/) colocou em consulta pública a regulamentação da Lei 12.965, de 23/04/2015, popularmente conhecida como Marco Civil da Internet. É a primeira vez que o Ministério da Justiça lança debate público para a criação de um Decreto. As sugestões de alteração ou permanência do texto preliminar apresentado pelo Ministério da Justiça, assim como os debates acerca dos temas, vão ocorrer até o dia 29/02/2016. Em suma, o Marco Civil da Internet estabeleceu princípios, garantias, direitos e deveres para os usuários da Internet. Além disso, o Marco Civil previu responsabilidades e deveres aos “Provedores de Conexão à internet”, bem como para os “Provedores de Aplicações na internet”.

O Marco Civil estipulou em seu texto a necessidade de posterior regulamentação no tocante a: neutralidade da rede (art. 9º, §1º); procedimentos de segurança e de sigilo dos dados (art. 10, §4º); a forma de prestação de informações pelos Provedores de Conexão a Internet e Provedores de Aplicações na internet (art. 11, §3º); procedimento para apuração de infrações (art. 11, §4º); a forma como os Provedores de Conexão a internet devem realizar a guarda de registros de conexão (art. 13), e a forma como os Provedores de Aplicações de internet devem realizar a guarda dos registros de acesso (art. 15); E, tomando como escopo o art. 84, inciso IV, da Constituição Federal, cabe ao Presidente da República expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das Leis. Eis


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então a justificativa para que o Ministério da Justiça proceda com a Regulamentação do Marco Civil da Internet. A Minuta colocada em consulta pública e disponibilizada no site do Ministério da Justiça foi dividida em 04 (quatro) capítulos: disposições gerais; neutralidade da rede; proteção aos registros, aos dados pessoais e às comunicações privadas; e fiscalização e transparência; Em uma primeira análise da Minuta, observa-se no art. 2º a perfeita abordagem do Legislador, ao deixar claro que o referido Decreto não se aplica aos “serviços de telecomunicações que não se destinem ao provimento de conexão de internet”. Com esta redação, o legislador retirou expressamente a necessidade de guarda de serviços de conexão em relação a outros serviços de telecomunicações, que não tenham por finalidade a conexão do cliente à internet. Ademais, analisando-se o Artigo 15 da Minuta submetida à Consulta Pública, nota-se a preocupação do legislador em garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet tanto pelas operadoras de serviços de telecomunicações, quanto pelas empresas atuantes nos serviços de valor adicionado (conexão à internet). Assim o fez, obviamente, pois reconhece a distinção entre serviços de telecomunicações e serviços de valor adicionado; e reconhece que os serviços de conexão à internet não são necessariamente realizados por empresas com outorga de telecomunicações. Confira a redação: Art. 15. A Agência Nacional de Telecomunicações ficará responsável por regular os condicionamentos às prestadoras de serviços de telecomunicações e o relacionamento entre estes e os prestadores de serviços de valor adicionado, fiscalizar e apurar as infrações, assim como coibir violações a seus direitos e comportamentos prejudiciais à competição, nos termos da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997. Além disso, assim agiu o Legislador pois reconhece que a ANATEL, a quem será conferido o direito/dever de fiscalização do cumprimento do Marco Civil da Internet, não possui direito de fiscalização direto em relação às prestadoras dos serviços de valor adicionado. Por este motivo é que o Artigo 15, acima referido, além de ter garantida a atuação da ANATEL diretamente perante as operadoras de telecomunicações, garantiu ainda a regulação do relacionamento entre operadora de telecomunicações e a prestadora dos serviços de valor adicionado. Tudo isso, repita-se, com a finalidade de garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet por todas as empresas que possam ter envolvimento na conexão do cliente à internet. No tocante a Neutralidade de Rede, que constitui a garantia de que os pacotes de dados que circulam na Internet

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sejam tratados de forma isonômica, sem distinção por conteúdo, origem, destino ou serviço, a Minuta proposta aponta que a discriminação ou degradação de tráfego poderá decorrer de requisitos técnicos indispensáveis (exceção à neutralidade). A Minuta proposta o Poder Público conceituou ainda os requisitos técnicos indispensáveis para que possa ocorrer a descriminação ou degradação do tráfego (exceção à neutralidade da rede), quais sejam: (i) tratamentos de questão de segurança de rede; (ii) tratamento de situações de congestionamento de redes; (iii) tratamento de questões de qualidade de redes; e (iv) tratamento de questões imprescindíveis para a adequada fruição das aplicações; No que se refere aos itens (iii) e (iv) acima, previstos no Artigo 5º da Minuta submetida à consulta pública, tais dispositivos foram atrelados diretamente ao que prevê o Artigo 9º, §2º, do Marco Civil, sendo que o referido artigo previu que o responsável pela descriminação ou degradação de tráfego deverá: abster-se de causar dano aos usuários; agir com proporcionalidade, transparência e isonomia; informar previamente de modo transparente, claro e suficientemente descritivo aos seus usuários sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas, inclusive as relacionadas à segurança da rede; e oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais; Portanto, apesar das exceções à neutralidade da rede deixar margens para interpretações diversas, e apesar das exceções à neutralidade não serem mais explícitas e taxativas, ao vincular os itens III e IV do Artigo 5º da Minuta ao que prevê o Artigo 9º, §2º, do Marco Civil, o Legislador garantiu expressamente a responsabilização dos envolvidos na descriminação ou degradação de tráfego. Noutra banda, novamente a Minuta do Decreto acerta em cheio ao prever no seu texto o conceito de dados cadastrais (Artigo 9º, parágrafo único, da Minuta). Isto porque, não obstante a necessidade de autorização judicial para ocorrer a quebra de sigilo dos usuários, vários Delegados e Autoridades Administrativas, valendo-se da expressão dados cadastrais e sem a necessária ordem judicial, estão solicitando das empresas de telecomunicações informações relativas aos dados cadastrais do IP. Diante de uma clara e distorcida tentativa de obter a quebra de sigilo do usuário, sem obter autorização judicial, várias notificações contendo a obrigação de apresentação de dados cadastrais de IP foram recebidas pelas empresas sujeitas a este regramento. Por isso, quando a Minuta conceitua taxativamente da-

dos cadastrais, o Poder Público dificulta pedidos de quebra de sigilo sem a obtenção de ordem judicial. Vejamos o conceito de dados cadastrais: filiação, endereço, e qualificação pessoal (nome, prenome, estado civil e profissão). Inclusive, ao também conceituar dados pessoais (Artigo 12 da Minuta), fornecidos apenas com ordem judicial (quebra de sigilo), e ao apontar que os registros de conexão estão inseridos no conceito de dados pessoais, o Poder Público dificulta a solicitação da quebra de sigilo (registros de conexão) sem a devida autorização judicial. A Minuta do Decreto também traz algumas obrigações para os Provedores de Conexão e Provedores de Aplicação da Internet, tais como a necessidade de divulgar de forma clara e acessível, preferencialmente no seu site, informações sobre os padrões de segurança adotados. Além disso, a Minuta do Decreto cria a obrigação dos Provedores de Conexão e Provedores de Aplicação na Internet de realizar controle estrito de pessoas que tenham acesso aos dados sigilosos. E mais, será necessária a criação de mecanismos de autenticação de acesso aos registros, com sistema de autenticação dupla para assegurar a individualização do responsável pelos tratamentos dos registros. Será necessária também a criação de um inventário detalhado dos acessos aos registros de conexão e de acesso a aplicações contendo o momento, a duração, a identidade do funcionário ou o responsável pelo acesso e o arquivo acessado. Diante dos pontos acima ressaltados, é evidente a importância para os Prestadores de Serviços de Conexão à Internet acerca do que versa a consulta pública posta pelo Ministério da Justiça, que irá regular o Marco Civil da Internet. Motivo pelo qual é fundamental o acompanhamento e a participação efetiva deste setor.

Dr. Alan Silva, Advogado, Sócio da Silva Vitor, Faria & Ribeiro Advogados Associados, bacharel em Direito pela FESBH, com MBA em Direito Empresarial pela FGV - Fundação Getúlio Vargas. Consultor Jurídico. Atuação em direito das tecnologias, com ênfase em telecomunicações e internet. Atuação em direito regulatório.


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PROJETO DE REDES ÓPTICAS

Para que uma rede óptica seja eficaz e atenda às necessidades dos usuários, ela deve ser construída de acordo com as normas técnicas vigentes e segundo uma série sistemática de etapas planejadas independentemente do tamanho e do seu grau de complexidade. O projeto deve seguir um processo sistemático, que tem seu foco na aplicação, nas metas técnicas e no modelo de negócio da empresa. Seguir uma metodologia ajudará a desenvolver uma visão lógica da rede antes de desenvolver ações físicas. A ênfase será o planejamento antes da execução. O objetivo básico de uma rede de comunicação sempre será garantir que todos os recursos sejam compartilhados rapidamente, com segurança e de forma confiável. Para tanto, a rede deve possuir regras básicas e mecanismos capazes de garantir o transporte eficiente e seguro das informações entre os seus elementos constituintes. Dentre os possíveis serviços ofertados numa rede óptica destacam-se: dados, telefonia IP, telefonia convencional, TV por

assinatura, circuito fechado de TV, sistemas de automação e controle etc. O planejamento de uma rede requer conhecimentos, habilidades e técnicas que possibilitem alcançar ou exceder as necessidades e as expectativas da própria rede que se quer estruturar. Entretanto, a necessidade de planejamento é algo que a maioria dos profissionais da área comenta, entende do que se trata, discursa e discute a respeito até com certa propriedade, muitas vezes buscando demonstrar um profundo conhecimento. No entanto, são poucos aqueles que realmente planejam ou executam seus planos e atividades, ou seja, os que organizam seus passos utilizando metodologia, pesquisa e bom senso no planejamento. É claro que ter tudo sobre controle, tudo organizado o tempo todo é uma utopia. Há toda uma miríade de problemas diários, cumprimento de prazos, ações que dependem de terceiros e outros fatores que afetam qualquer planejamento. Mas, independentemente desses fatores, planejar


nunca deixou de ser tão importante ou vital na maioria das questões relativas ao projeto de redes de comunicação. Planejar é vital, tudo o que é feito sem o mínimo de planejamento tem uma pequena chance de dar certo e uma grande chance de dar muito errado ou, no mínimo, apresentar inúmeros resultados inesperados. Por outro lado, a pesquisa também faz parte da atividade de planejamento e, geralmente, é onde começa a elaboração de qualquer projeto. Planejar uma rede de comunicação requer um estudo minucioso das condições do local, da infraestrutura existente, equipamentos, levantamento do perfil dos usuários e das aplicações que serão usadas, dentre outros. Esta pesquisa é o que conhecemos por “site survey”. Projetos bem estruturados garantem o retorno esperado, dentro do tempo e orçamento determinados. Respostas a perguntas simples podem ser o divisor de águas entre o bom e o mau planejamento de um projeto: • Quais os motivos para a implantação do projeto? • Qual o limite do orçamento para este investimento? • Os envolvidos detêm o conhecimento necessário para realizar o projeto? • Há recursos materiais e humanos disponíveis? • Todas as etapas necessárias à execução do projeto são bem conhecidas e dominadas por todos os envolvidos? • Quanto tempo para executar todas as atividades? Esse tempo é coerente? Questionamentos como estes são sempre necessários. O problema é que há uma tendência a limitar o tempo de planejamento e conhecer pouco sobre as atividades envolvidas. Toda atividade de pesquisa ajuda a selecionar fontes de informação confiáveis, ajudando na obtenção de resultados positivos. Uma regra básica: o profissional que deseja planejar deve aprender a pesquisar. Trocando em miúdos, um projeto depende do que se precisa versus o que se quer e quanto custa, ou seja, a relação equilibrada entre recursos, benefícios e custos. Muitas vezes a razão para um retorno negativo se deve a uma falha no planejamento, no momento de se fazer três estimativas importantes: o custo para a implantação, os benefícios a serem alcançados e os recursos disponíveis. Para que um projeto seja viável, ele deve prover benefícios que excedam os custos e não deve vincular custos que excedam os recursos disponíveis. Um projeto otimizado é aquele que minimiza os custos e maximiza o lucro. Neste prisma, os elementos considerados para a análise quantitativa incluem: • Investimento inicial – representado pelo custo dos componentes da rede de alimentação e rede de distribuição, que possibilitam a conexão dos usuários e a geração de receita; • Custo de conexão do usuário – é o custo para conectar o usuário final no momento que este solicita o serviço; • Custo total do projeto – inclui o investimento total nos materiais e na mão-de-obra para a construção da rede e conexão dos usuários finais; • Proporção de investimento – para alinhar o custo à geração de receita, é conveniente retardar ao máximo a fase de conexão do usuário, minimizando


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o custo inicial do investimento. Neste caso, o objetivo é não acrescentar o custo significativamente maior de atividades futuras às atividades presentes; • Tempo de implantação – uma instalação inicial mais rápida aumenta o potencial de conexão de usuários e a geração de receita. Entretanto, o provedor deve ser capaz de atender a demanda para não causar a insatisfação no usuário pela demora no atendimento, o que pode vir a prejudicar a receita esperada; • Custos de financiamento – há uma taxa de retorno esperada pela entidade responsável pelo fornecimento de capital, seja ela interna ou externa. Usando-se um modelo de amortização do empréstimo é possível considerar o custo real na análise de decisões sobre o projeto; • Fluxo de caixa – todos os custos de financiamento e demais decisões sobre o projeto terão influência sobre o fluxo de caixa, determinando quando se chega ao ponto de equilíbrio ou “break even”; • Fatores externos – fatores que não estão sob o controle da equipe de projeto, mas que têm impacto direto sobre os custos de implantação e o fluxo de caixa, como o tamanho da área de cobertura e a taxa de adesão dos usuários. O que deve prevalecer, de fato, é a ideia de que buscar informações, estudar e analisar é mais importante do que somente adquirir novíssimas tecnologias ou sofisticados sistemas. A melhor tecnologia ou o sistema mais eficiente nunca serão melhores do que o projeto elaborado para utilizar esses recursos e oferecer o melhor desempenho. De qualquer forma, um projeto só deve ser iniciado se houver pessoal e condições de terminá-lo, ou seja, se não há condições de se custear as diversas etapas, o projeto não deve ser aprovado ou iniciado. Da mesma forma, se não houver profissionais que possam executar o que foi planejado deve-se aguardar o momento mais oportuno para iniciar o empreendimento. Na maioria das vezes existe uma tendência de examinar um projeto como um todo, com um custo e benefício únicos. Entretanto, cada etapa rende seus próprios benefícios, acarreta seus próprios custos e, na mesma medida, exige recursos próprios. Então, torna-se necessário analisar cada um dos aspectos (custos, benefícios e recursos) individualmente (Figura 1). Esse processo de itemização do projeto relaciona-se com quatro motivos principais: primeiro, para apoiar a decisão de como cada etapa deve ser realizada; segundo, para determinar como essas etapas deverão ser executadas; terceiro, para auxiliar na decisão do que ante-

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cipar, retardar e mesmo corrigir ou cancelar, de forma que o projeto ainda possa prosseguir mesmo com recursos menores; e quarto, para estimar os custos e benefícios totais obtidos com a execução do projeto.

A implantação de um tipo particular de topologia de rede para dar suporte a um dado conjunto de aplicações também não é uma tarefa muito simples. Cada arquitetura possui características que afetam sua adequação a uma aplicação em particular. Por exemplo, para atender a comunicação a grandes distâncias, um projeto pode incluir diferentes topologias e diferentes meios de transmissão para suportar as exigências de desempenho dos múltiplos sistemas. É sempre bom ter em mente que a informação é uma moeda de grande valor na atualidade e deve ser adequadamente tratada. Conhecer, pesquisar, analisar e planejar é o pilar que permite a execução de um bom projeto de redes de comunicação e que deixam à vontade o profissional para conduzir, corrigir ou mesmo mudar os rumos do empreendimento. Neste momento, o planejamento pode evidenciar as situações em que o desejado e o realizado apresentam variações, permitindo identificar as atividades que saíram do caminho traçado originalmente e possibilitando ações que possam reconduzir o projeto ao rumo desejado.

José Maurício dos Santos Pinheiro é profissional da área de tecnologia, professor universitário e palestrante. Possui mais de 20 anos de experiência profissional e carreira estruturada em gestão, operação e manutenção de redes de telecomunicações, teleprocessamento e automação, com ênfase em projetos de infraestrutura. É autor dos livros e artigos técnicos publicados em congressos e revistas especializadas.


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CUIDANDO DAS QUESTÕES LEGAIS

Se de um modo geral o sistema judiciário e regulatório no Brasil nos parece ineficiente, não podemos dizer o mesmo sobre o direito nas relações com consumidores, que, a cada dia vem ganhando força e colecionando casos que merecem nossa atenção, incluindo na mesma seara de “vilão” tanto grandes operadoras como também os provedores regionais. Já não é mais incomum encontrarmos provedores que sofreram condenações em demandas referentes aos seus serviços, inclusive com indenizações quanto a danos morais. Discutir a injustiça destas ações ou suas ilegitimidades não nos isenta dos seus efeitos impactantes ou dos seus riscos, aliás, neste quesito de elaboração de políticas públicas, regulamentos e legislação temos

que reconhecer o brilhante e insistente trabalho feito por muitas associações que representam nosso setor, embora ainda tenhamos muito espaço a conquistar, mas a verdade é que querendo ou não, gostando ou não estas são as regras do jogo e conhece-las é fundamental. Destaco a seguir alguns pontos importantes que devemos nos atentar especificamente quanto a Resolução 614/2013 – Regulamento SCM (SCM) e Resolução 632/2014 – Regulamento Geral de Diretos do Consumidor (RGC):

Contrato • O Contrato do Serviço de Comunicação Multimídia deverá ser aderido pelo assinante antes da efetiva prestação dos


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serviços, com as informações adequadas sobre as condições contratadas, observadas as seguintes informações mínimas: - Velocidades máxima de download e upload, e para as operadoras com mais de 5 mil assinantes informar também velocidades mínima e média de conexão; - Valor da mensalidade e formas de cobrança; - Franquia de consumo, se aplicável, e neste caso os custos sobre o consumo excedente, ou ainda a redução da velocidade sem cobrança do excedente; - Os prazos de atendimento às solicitações; - Como efetuar suas solicitações de atendimento, indicado site, e-mails e telefones para acesso aos setores de atendimento, bem como os acessos a Anatel; - Em caso de inadimplência, as regras de suspensão total e/ ou parcial, cancelamento, contestação e apontamento restritivo nos serviços de proteção ao crédito (SCPC/Serasa), sempre com a devida notificação prévia; • Adicionalmente ao Contrato do Serviço de Comunicação Multimídia, o assinante poderá optar por benefícios em contrapartida a estipulação de um prazo mínimo de permanência, que não deve ser superior a 12 meses para pessoas físicas e de livre negociação para pessoas jurídicas, devendo o mesmo ser tratado através de um contrato próprio que apresente também de forma clara e explícita o cálculo da multa rescisória. • As prestadoras com mais de 5 mil assinantes devem adaptar seus contratos e planos de serviços para deficientes visuais.

Cobrança • Não serão permitidas cobranças relativas ao período de suspensão total dos serviços; • As prestadoras deverão conceder descontos relativos aos períodos de interrupção ou degradação do serviço. • Deverá ser enviado ao assinante de alguma forma uma cópia do Contrato de Prestação de Serviço do SCM. • As prestadoras com mais de 5 mil assinantes são obrigadas a fornecer algum tipo de relatório detalhado dos serviços prestados, bem como seus tributos quando houver, e nos casos de cobrança pós-pagas além do detalhamento dos serviços, deverá haver identificação de multas e juros em caso de inadimplência e alerta sobre existência de débitos vencidos. • As prestadoras com mais de 5 mil assinantes devem proceder a suspensão parcial dos serviços após decorridos 15 da devida notificação, e a suspensão total 30 dias após o início da suspensão parcial.

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Atendimento • Deverá ser prestado atendimento telefônico sem custo para o assinante das 8 h às 20 h nos dias úteis, no caso de prestadoras com até 50mil assinantes, e 24hr por dia 7 dias por semana para as demais. Para prestadoras com mais de 5 mil assinantes, todo atendimento receberá um número de protocolo que deverá ser informado ao assinante. • Prestadoras com mais de 5 mil assinantes tem o prazo máximo de 5 dias úteis para responder a informações solicitadas e resolução de problemas, e até 10 dias para solicitação de serviços, com exceção a instalações, reparos e mudança de endereço. • Deverão ser registradas todas as reclamações e solicitações dos assinantes, inclusive os pedidos de rescisão, mantendo-as disponíveis para a Anatel e o assinante pelo período mínimo de 2 anos para operadoras com até 5 mil assinantes e por 3 anos para as demais. • As prestadoras com mais de 5 mil assinantes deverão manter gravação das chamadas efetuadas pelos seus assinantes ao Centro de Atendimentos. As prestadoras até 50mil assinantes deverão mantê-las pelo prazo mínimo de 90 dias, e as demais pelo prazo mínimo de 180 dias. Tais gravações, se solicitadas pelo assinante, deverão ser disponibilizadas sem ônus em até dez dias. • Deverá ser comunicado o assinante com uma semana de antecedência sobre manutenções e ampliações da rede. • O Assinante adimplente poderá solicitar suspensão temporária pelo prazo mínimo de 30 dias e máximo de 120 dias, uma vez ao ano. As referências citadas são apenas um indicativo de parte das obrigações que envolvem a prestação de serviços dos provedores regionais, não tendo como objetivo esgotar o tema, mas apenas nortear seus pontos principais. Contratar os serviços de uma assessoria jurídica e regulatória profissional torna-se requisito fundamental neste mar de obrigações. Claudio Marcelo Siena, é Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Planejamento e Controle Financeiro. Fundador e Presidente da REDETELESUL de 2007 a 2014. Consolidou-se como empresário do setor de telecomunicações e internet dirigindo empresas como a iSUPER Telecomunicações e RouterBox Company.


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VIAFIBRA: REFERÊNCIA EM VELOCIDADE DE WEB Em um tempo onde a chamada “Internet das Coisas” está cada vez mais se tornando real, e serviços de streaming como Netflix e YouTube Red estão fazendo enorme sucesso com o público, a excelência e a velocidade da conexão são cada vez mais exigidas. É neste cenário que a ViaFibra se destaca, ajudando inclusive o município onde atua (Vinhedo – SP) a se tornar o único do país onde a faixa predominante de acessos a banda larga fixa é com velocidade superior a 34 Mbps, segundo dados do portal G1 (g1.globo.com) com base em dados da Anatel.

O INÍCIO DE TUDO A ViaFibra nasceu em julho de 2010, proveniente da união de 30 sócios, a maioria deles empresários do ramo de telecomunicações e com experiência no mercado de provedores de internet. A ideia inicial era utilizar tecnologia de ponta em fibra óptica, afim de que os sócios posteriormente se aproveitassem da experiência da empresa, levando-a para suas respectivas regiões. Após um período de estudos e discussões entre os líderes da empresa, foi decidido que a tecnologia implantada para fornecer o acesso seria FTTH (Fiber to the home), com o sistema GPON, podendo assim trafegar voz, dados e imagem em altas velocidades, e com uma estabilidade que permitiria a eles fornecer um serviço de extrema qualidade ao seu público. A escolha da cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, se deu pela sua proximidade com a capital paulista e também da cidade de Campinas, pois nesta região há um número razoável de sócios que podem dar suporte sempre que necessário. A empresa iniciou suas atividades operacionais um ano após sua fundação, tendo um crescimento tão rápido quanto a velocidade de sua conexão. Este crescimento, somado a aceitação de mercado em um nível surpreendente acabaram por fazer com que a ideia de ser “apenas um laboratório” se dissolvesse em alguns meses. “A ViaFibra cresceu tão rápido que se tornou um provedor de grande potencial para brigar com as grandes operadoras” – disse Rogério Marques, diretor executivo.


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DIFERENCIAIS DE MERCADO Hoje a ViaFibra atende aproximadamente 2.500 assinantes, oferecendo a eles o chamado triple play, com internet de alta velocidade (com planos de até 100 Mbps), telefonia via fibra óptica, e TV por assinatura via satélite, em uma parceria com a iON TV. Rogério fala também sobre a maneira como a empresa encara a concorrência de grandes players, como Net e Vivo Fibra, que também atuam na região: “Montamos uma equipe especializada, com treinamentos diversos. Esse é um diferencial que nos dá muita credibilidade na região, além da tecnologia, estamos próximos aos nossos clientes”. Ainda segundo Marques, o fato do atendimento ainda se concentrar em apenas duas cidades do Estado de São Paulo permite um foco maior na agilidade do atendimento: “Atuamos na cidade de Vinhedo, e em uma cidade vizinha, Louveira (SP). Assim, nosso atendimento é rápido, personalizado e estamos sempre de portas abertas para receber nossos clientes. Com isso ganhamos agilidade no atendimento das demandas”.

SEGURANÇA Uma das prioridades da empresa é o preparo e a segurança de seus colaboradores, até pela natureza do serviço. A ViaFibra recentemente investiu em reciclar seus funcionários nos cursos de EPI’s e NR35, que tem por finalidade tornar o participante apto a trabalhar em altura. Além disso, foi renovado todo o equipamento de seus colaboradores.

RECONHECIMENTO No ano passado, conforme citado no início desta matéria, o portal de notícias G1 (g1.globo.com) da Rede Globo produziu uma matéria especial sobre a adesão à fibra óptica em Vinhedo, que se tornou referência nacional em velocidade de web. O município é o único do Brasil onde a faixa predominante de acessos a banda larga fixa é com velocidade superior a 34 Mbps (segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel), e grande parte disso se deve ao trabalho feito pela ViaFibra na cidade. Para se ter uma ideia, como base de comparação, a Coreia do Sul é o país que lidera o ranking mundial de velocidade de conexão, com a média de 22,2 Mbps, o que evidencia o quanto os números registrados em Vinhedo são expressivos. Rogério Marques fez parte da matéria, falando um pouco sobre este trabalho que a ViaFibra vem desenvolvendo, onde metade de seus clientes já possuíam planos com velocidades acima de 30 Mbps. Marques fala também sobre o aumento da procura por estes planos com velocidades

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maiores desde o início de 2015, ressaltando o fato de que os valores estão cada vez mais acessíveis à população. Esta matéria ainda foi replicada por vários outros portais conceituados, como Jornal Capital do Café e Tecmundo.

MIRANDO O FUTURO Presente em duas cidades de 100 mil habitantes, a ViaFibra possui hoje mais de 200 km de fibra óptica. O projeto da empresa prevê a expansão para novas localidades, para que logo o alcance em termos de população das cidades atendidas chegue a 500 mil, e o número de clientes ativos de pelo menos 10% deste público. Para que a expansão aconteça, a empresa tem estudado diversas formas de viabilizar o investimento. A ViaFibra hoje não possui dívidas, nem conta com dinheiro de empréstimos. Segundo Rogério, hoje a empresa “caminha com seus próprias recursos, se mantendo com sua própria receita”. Ele destaca também que a ViaFibra é um provedor com um potencial de crescimento muito grande, e que atua onde há espaço de mercado para isso. “A ViaFibra tem interesse em melhorar sempre. Não temos a ambição de ser a maior, mas sim a melhor do mercado no atendimento aos nossos clientes” conclui Rogério Marques.


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Realização Realization

Mídia Oficial Official Media

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Venue

Evento Simultâneo Simultaneous Event

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Organização e Promoção Organization and Promotion


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OS MEDIDORES DE INTERNET Embora a qualidade de internet dos (W)ISPs seja quase sempre ótima, as pessoas tem enorme interesse em enxergar a velocidade. Por algumas páginas abrirem rapidamente e outras mais lentamente, muitas pessoas buscam os sistemas de medição de velocidade como ferramenta para quantificar a experiência da navegação web. O uso de caches auxilia o provedor a deixar a experiência do usuário mais agradável, guardando de maneiras cada vez mais sofisticadas, o conteúdo popular acessado pelo usuário. Em eventos ao vivo isso é cada vez mais essencial para demonstrar claramente para seu cliente o real diferencial competitivo frente a grandes operadoras de telecom. Porém os números dos medidores não necessariamente mostram isso. Muitas vezes, seja por oscilações temporárias na rede externa, ou pior, pela escolha do cliente de usar um medidor de velocidade através da escolha de um servidor geograficamente distante (já vi casos de medidores com servidores na Tanzânia) ou com baixa interconectividade com a operadora do (W)ISP dele, pode passar para o usuário a impressão de estar com um plano inadequado, ou mesmo irreal. Por esta razão, a melhor estratégia é implementar os

protocolos de medição de velocidade no próprio cache, auxiliando o provedor e demonstrar para seu usuário que a sensação de navegação pode ser quantificada para valores precisos também. Embora existam diversas tecnologias para medir vazão, latência, entre outros indicadores do que se compõe “velocidade de navegação”, inquestionavelmente a tecnologia Speedtest é a mais popular de todas. Além do popular site da empresa, a tecnologia é vendida como software isolado e diversos (senão a maioria) dos serviços disponíveis na internet utilizam como pano de fundo o software do Speedtest. Esta tecnologia possui ferramentas distintas dependendo da versão ou do servidor disponível: Pode usar downloads de arquivos HTTP convencionais, ou utilizar mecanismos mais novos por portas não tradicionais, como TCP 8080, por exemplo. Ainda dentro desta porta, pode-se medir utilizando um protocolo binário proprietário do Speedtest ou websockets em suas versões beta para browsers mais sofisticados. Aplicativos para celulares utilizam as mesmas tecnologias para medição em dispositivos móveis, o desafio na nossa implementação no Hyper foi entender estes vários jeitos de medir velocidade, respeitando os protocolos e utilizando


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o cache para fornecer os dados de navegação com base no que está ou não no cache naquele momento. Estes mecanismos tem particularidades interessantes, pois não se pode simplesmente gravar o conteúdo da medição de um usuário e entregar para os outros, pois estes protocolos mais modernos geram dados aleatórios e exclusivos para cada usuário. Na implementação do Hyper, tivemos que realmente programar todo o protocolo gerando estes dados tal qual os servidores do Speedtest fazem, para poder realmente funcionar até mesmo com o uso de websockets. Além dos protocolos de medidores em si, o Hyper teve que ser programado para entender com rapidez (no primeiro pacote de conteúdo) se realmente é algum sistema de medição sendo acessado, deixando os outros conteúdos em bypass

automático para evitar o mal funcionamento de diversos outros serviços que também utilizam esta porta. Como política da empresa, todos estes protocolos estão disponíveis para toda a base de clientes, independente do tamanho do provedor. Como um sistema de cache permite a marcação de pacotes para identificar quais vieram ou não do cache, para ter a tão sonhada sensação de velocidade enorme pelo seu usuário, cabe ao provedor configurar seus limitadores de banda para priorizar estes pacotes e entender como entregar melhor a banda para seu usuário, o chamado cache full, pois caso não seja feito configuração alguma, seu usuário verá, tanto no valor de download quanto de upload, o valor real da banda configurada, geralmente igual ou muito próxima do plano comercialmente contratado.

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Felipe Wihelms Damasio, é formado em Ciência da Computação, possui mais de 12 anos de experiência com tecnologia da informação, atuando como especialista em redes de alto desempenho, otimização de aplicações, armazenamento e servidores. É CEO e Diretor de Tecnologia da Taghos, desenvolvedora de soluções que aumentam a eficiência e velocidade da internet ou a comunicação entre qualquer sistema de rede.


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COMO A REVISÃO DA LEI GERAL DE TELECOMUNICAÇÕES (LGT) INFLUENCIA NA LONGEVIDADE DO NEGÓCIO DO PROVEDOR REGIONAL? Entender o impacto que pode causar em toda cadeia produtiva do setor de telecomunicações é central para os principais atores poderem se antecipar às tendências. A Lei Geral de Telecomunicações – LGT (Lei Federal nº 9.472, sancionada em 16 de julho de 1997), está em pauta de discussão no Ministério das Comunicações (MiniCom) e foi submetida a consulta pública. Neste artigo vamos entender os principais eixos de discussão sugeridos pelo MiniCom, os motivos relevantes que atestam a necessidade de revisão, e as principais ameaças e oportunidades que podem subsidiar eventuais tomadas de decisões que o provedor regional deverá ter. Além de expor minha opinião formada acerca do tema. O primeiro eixo de discussão é o objeto da proposta de revisão da política pública do Brasil no setor de telecomunicações, que vai naturalmente caracterizar o novo marco legal do setor. O cerne deste tópico diz respeito a mudança do foco do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), para o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Tendo em vista a mudança do comportamento dos usuários, que há aproximadamente 19 anos tinha como principal necessidade a utilização do telefone fixo, contudo com a evolução tecnológica e da infraestrutura, a internet banda larga passa a ser serviço essencial e central para o desenvolvimento sócio econômico. Conseguinte o outro eixo põe em questão a Política de Universalização e a destinação do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST). A intenção

do Minicom é debater o direcionamento do FUST quanto a exclusividade da destinação a um serviço ou abertura para os demais. Entendo que dado o cenário atual, o Fundo de Universalização deve ser aberto para todos os serviços de telecomunicações. Portanto, para utilizar os recursos é necessário que haja uma contra partida com viés social por parte do prestador de serviço de telecomunicação. Se partirmos do Princípio de Pareto, que sugere que 20% (vinte por cento) das ações representam 80% (oitenta por cento) dos resultados, segue para exemplificar o que quero dizer. No caso de determinado operador de serviço SCM requisitar o FUST, ele deve por consequência levar internet para área rural, escolas públicas, hospitais públicos, entre outros. Utilizar uma métrica proporcional ao Princípio de Pareto, de modo a destinar a menor parte para o desenvolvimento social é o que deverá trazer resultados expressivos para o Governo assegurar melhoras significativas a educação pública, segurança pública, saúde pública e as demais garantias dos direitos fundamentais positivados na Constituição Federal do Brasil. Com isso, a questão central é intensificar Políticas de Fomento e não engessar Políticas Públicas com a super regulamentação do setor pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Sugiro a simplificação que garanta, a intervenção mínima do Estado e que proteja os direitos dos


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usuários. Bem como, a unificação dos regulamentos de cada serviço, ou seja, um único regulamento para SCM, outro para STFC e assim por diante. E ainda, normas de apoio com foco no assinante e na massificação dos serviços. Desta maneira, tenho plena convicção que o caminho não é o proposto pela Consulta Pública 23 da Anatel, que visa a extinção da outorga, mas incentivar a competição através de outros instrumentos, como brevemente exposto acima. A miopia da Anatel devido à falta de informação e conhecimento real do mercado faz com que haja a possibilidade de alterações desnecessárias e que geram insegurança jurídica. Como exemplo disso, nesta mesma consulta 23 a Agência sugere que empresas do SCM com menos de 5000 (cinco mil) assinantes não tenham a obrigatoriedade de prestar contas através do Sistema de Coleta de Informações (SICI). Que na minha opinião, é fundamental também para a visão e a gestão do provedor regional e dos grandes players. Outro fator de reflexão é sobre a aplicabilidade do Regime Público para o SCM e para o Serviço Móvel Pessoal (SMP). Ou melhor, criar a possibilidade de concessão para a exploração da internet banda larga fixa e móvel. Sob meu ponto de vista, é desnecessário a instituição de regime de Concessão para ambos os casos. O princípio da livre concorrência por si só é capaz de acomodar toda cadeia produtiva. O centro das ações da administração pública deve ser fomentar o desenvolvimento do setor de maneira isonômica, ou seja, respeitar o princípio da justiça distributiva. Tratar os iguais de modo igual e os desiguais de modo desigual, a medida de suas desigualdades. Ou seja, medidas proporcionais ao poder de mercado de cada operador. Como por exemplo, escalonar as normatizações de 1 (um) mil em 1 (um) mil assinantes na revisão do regulamento do SCM.

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Quanto a reversibilidade dos bens, primeiro vamos entender um pouco melhor o que é, para depois tratar do assunto. O Regime Público exige uma contrapartida das concessionárias para conceder o direito a exploração dos serviços de telecomunicações no mercado brasileiro, no que tange assegurar a prestação do serviço. Uma das trocas feitas, e que no modelo atual é exigido, é a destinação dos bens essenciais para garantir a continuidade do serviço. A questão é que não foi definido com clareza quais os bens são passíveis ou não de reversão ao Estado. Além do que, com a convergência digital torna-se ainda mais complexo o que é de fato essencial para tal. Penso que por conta disso constitui-se um cenário de insegurança jurídica, o que afeta diretamente a queda do volume de investimento no setor. Então, deve ser resolvido o mais rápido possível este assunto. Um dos caminhos para a resolução deste conflito é não entrar no mérito da propriedade, mas sim do direito de uso. Ou seja, a infraestrutura de rede da concessionária por exemplo deverá ser da União mas utilizado por elas, porque possivelmente o regime de concessão poderá ser extinto. Contudo e diante de toda reflexão debatida neste artigo, e caso se figure toda a opinião que foi dada, precisamos pensar no impacto que a mudança pode gerar para o futuro do seu negócio. Por exemplo, caso a concessão seja extinta, e os bens como a rede construída no regime atual se mantiverem com as grandes teles, deve-se criar um ambiente mais propício, favorável e mais seguro para o investimento no novo formato. E isso causa maior fomento a competição. Portanto, planeja-se, organize-se e cuide da gestão da sua empresa a fim de perpetuar o seu negócio. Pense nisso!

Asshaias Felippe, engenheiro eletricista, formado pela Universidade Norte do Paraná, pós-graduado em Telecomunicações pela Universidade Estadual de Londrina e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. É diretor executivo da Solintel e Moga Telecom, sócio fundador do projeto TelCont e atua no mercado de telecomunicações e gestão empresarial há 10 anos.


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PROJETO ‘PROFISSIONAL POR UM DIA’ RECEBE APOIO DO PORTAL MEDIANEIRA por Portal

Medianeira

O projeto educacional “Profissional por um dia” do Colégio Mondrone, da cidade de Medianeira/PR ganhou mais um aliado, a empresa de tecnologia Portal Medianeira. A empresa tornou-se parceira no Curso de Informática oferecido pelo projeto. O objetivo do projeto é proporcionar a aprendizagem e ampliar os conhecimentos por meio da vivência de trabalho, colocando em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. O foco principal do projeto é a Experiência. Os alunos têm a oportunidade de vivenciar o dia a dia da empresa e conhecer os setores de infraestrutura, Help desk, comercial, instalações técnicas de fibra óptica e via rádio e demais processos que interferem a rotina de trabalhos dos colaboradores do Portal Medianeira. O diretor da empresa, Liandro Carniel, afirma que “O Portal Medianeira, por meio deste projeto, apresenta ao aluno como é o trabalho em uma empresa de telecomunicação, permitindo que o mesmo esteja durante 08 horas presente e conhecendo os diversos setores da empresa e seus processos”. Ainda de acordo com Liandro, a empresa apresenta as inovações e investimentos feitos no município, uma vez que, é um provedor que nasceu na cidade e deseja atrair jovens de toda a região para trabalhar na empresa. Para ele, o projeto é uma iniciativa que pode levar à uma

porta de emprego no futuro. Valter Augusto Passini, de 16 anos, está no segundo ano do Curso de Informática e afirma que esta prática serve para agregar conhecimento, vivenciar o que aprendem em sala de aula e proporcionar experiências, o que o incentivou a almejar uma carreira dentro da área de telecomunicação. Alef Felipe dos Santos, de 16 anos, também cursa o segundo ano do Curso e afirma “O projeto proporciona um excelente aprendizado, aprendi algumas coisas em rede, que ainda vou estudar nos próximos períodos. Pude sentir como é a vida do profissional, de ir na casa do cliente instalar internet e ver na prática como funciona o dia a dia. Pretendo seguir os estudos fazendo uma faculdade na área”. A coordenadora do curso, Dileusa Camargo, salienta que, através desse projeto, o aluno tem uma visão ampla do trabalho do profissional de informática. “Muitas vezes o aluno vem fazer o curso e não tem essa percepção de que os profissionais de Tecnologia da Informação desempenham muitas funções e podem atuar em diversas áreas correlatas. Essa oportunidade, de estar observando esses profissionais, instiga o aluno a compreender melhor a profissão, entender sua importância, pois são esses trabalhadores que nos mantém conectados e rodeados de tecnologia”, ressaltou.


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PACPON: A TECNOLOGIA DE INVESTIMENTO INTERMEDIÁRIO QUE NÃO DEIXA NADA A DESEJAR Muitas são as dúvidas de alguns provedores de internet que planejam lançar seus primeiros metros de rede cabeada. Hoje, além de o mercado oferecer diversas soluções para a implantação de redes de Telecom, o nível de experiência e informações compartilhadas também são diversas. Podemos encontrar facilmente relatos de provedores que por possuírem maior capacidade de investimento, partiram direto para a implantação de uma rede 100% Gpon, e que hoje todos eles relatam basicamente as mesmas dificuldades que enfrentaram no passado: Dificuldade para ativar o assinante – Terminais de atendimento e conectorização eram praticamente desconhecidos a cinco anos atrás, e isso elevava o custo para realizar a ativação do assinante, pois era tudo feito por fusão óptica. Pra quem optou pela implantação das redes metálicas em UTP, de imediato não saberão mensurar a quantidade de switch que precisaram trocar em suas redes, devido a problemas com descargas elétricas, além do problema com a documentação de rede. Nosso intuito aqui não é desmerecer nenhuma modalidade das redes citadas anteriormente, mas sim mostrar que hoje está muito mais fácil para os provedores que trabalham somente com acesso via-radio iniciarem suas atividades de cabeamento. O nível de informações disponíveis sobre cabeamento é muito alto. Isso para as diversas modalidades de rede que é possível implantar hoje. Cursos e fóruns de discussão também são bem populares. Além disso, o próprio mercado se adaptou a este segmento de Telecom. Os provedores que iniciaram seus cabeamentos a mais tempo, precisavam fazer adaptações de ferragens, cases e acessórios que an-

tes eram usados em redes antigas de telefonia e TV para abrigarem seus switchs e fontes primárias ou mesmo fazer alguns malabarismos para realizar o atendimento ao assinantes a partir da caixa de emenda. Uma grande novidade que hoje temos disponível no mercado, e que vem tendo grande aceitação de todos os provedores que implantaram é o sistema PACPON. Uma tecnologia que integra o alto desempenho de uma rede de fibra óptica com a simplicidade de ativação de assinantes de uma rede metálica.

UPGRADES DE TECNOLOGIA Desde quando surgiu a idéia do PACPON, varias melhorias já foram realizadas. Analisamos a ultima versão de PACPON lançada da marca OVERTEK e verificamos que a placa e os circuitos foram todos melhorados. Filtros elétricos de maior desempenho foram instalados e além disso o PACPON ganhou um case muito mais moderno e muito mais funcional. A vedação ficou mais eficiente e as entradas dos cabos UTP possuem um sistema de prensa-cabos que garante maior vida útil ao equipamento e ao cabo do assinante.

ANÁLISE FINANCEIRA A primeira curiosidade de todo provedor, é comparar os valores de investimento de uma rede Gpon (FTTh) com uma rede PACPON. A empresa de consultorias PRIMORI simulou o orçamento destas duas redes, levando em consideração a mesma taxa de penetração e capacidade de atendimento da rede, que seria de 524 clientes. Em resumo, verificou-se que uma rede PACPON, ao lon-


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go de 5 anos se torna mais rentável que uma rede GPON. Em 32 meses já se recupera o valor investido na rede, enquanto numa rede GPON você conseguirá este retorno em aproximadamente 39 meses. No final do quinto ano, levando-se em consideração uma taxa media de 10% de inadimplência e ticket médio de R$110,00, a rede PACPON já retorna cerca de 170% do valor investido inicialmente. Já uma rede GPON, nas mesmas condições, terá uma ROI de 95% ao final do quinto ano.

Rede

Payback

ROI em 60 Meses

PACPON

30 meses

170%

GPON

39 meses

95%

O investimento final de uma rede PACPON custará em média 61% do valor de uma rede GPON. Diante dos resultados comentados acima, fica muito

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claro que investir em uma rede FTTH de baixo custo, neste caso o PACPON, é uma excelente opção de investimento para o provedor que está pronto para iniciar suas atividades de cabeamento, mas ainda tem dúvidas de como construirá a sua rede. Acreditamos que alta rentabilidade e o rápido retorno do investimento (comparado com o GPON) devem ser mais levados em consideração, do que o preconceito com o uso do cabo UTP, que neste caso, é usado em uma quantidade irrisória em relação à dimensão da rede. E a resposta é “sim”, você poderá dizer ao seu assinante que a sua internet é fibra óptica. Fernando Junior, 31, é Gestor de Projetos na empresa Visãonet Telecom onde já trabalha há 10 anos na área de Telecom. É responsável pela projeção de mais de 450km de rede óptica e também atua na área de capacitação técnica.


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MICROSOFT LEVA DATA CENTER PARA O FUNDO DO MAR por Lucas

Sillas

À primeira vista parece loucura, afinal, dispositivos eletrônicos e água nunca formaram a melhor combinação, mas esta é a ideia do novo projeto da Microsoft. “Quando ouvi isso pela primeira vez, eu pensei ‘Água... Eletricidade, por que você faria isso?”, comentou o designer de computador Ben Cutler, da Microsoft, um dos engenheiros envolvidos no projeto. “Mas, quando você pensa mais a respeito disso, realmente faz muito sentido”. O Projeto Natick, como foi nomeado, consiste em construir um data center dentro de um tubo,

e “jogá-lo” em meio as gélidas águas do oceano, evitando assim os enormes gastos com refrigeração que existem em data centers normais. Na prática o projeto trata-se de um conjunto de computadores selados em um container de aço ligado por fibra óptica, pressurizado e recheado com nitrogênio, além disso, o modelo de teste que recebeu o nome de Leona Philpot (personagem da franquia de games Halo) também contava com mais de 100 sensores, que captavam informações sobre pressão, umidade, temperatura, movimento, entre outros. Estes dados eram analisados direta-


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mente pelo escritório da Microsoft. Em seu blog oficial, a empresa falou sobre algumas das soluções que vem surgindo para viabilizar o projeto. “Ir para debaixo d’água pode resolver vários problemas com a introdução de uma nova fonte de energia, reduzir consideravelmente os custos de refrigeração, reduzir a distância com as populações conectadas e tornar a instalação de centros de dados mais simples e mais rápida”. Esta “nova fonte de energia” citada no blog da Microsoft trata-se da ideia de utilizar uma fonte de energia renovável para manter o funcionamento do data center. A empresa tem estudado a utilização de um sistema de turbinas, ou até mesmo um módulo que aproveita a energia das marés para manter o funcionamento dos equipamentos. Outra vantagem deste sistema seria a possibilidade de encurtar a distância entre os data centers e os grandes centros próximos ao oceano, reduzindo a latência e assim tornando a web mais rápida, o que é ainda

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mais importante em uma época em que se fala tanto de Internet das coisas. Se o projeto realmente vingar, resultará em uma economia absurda, tanto com refrigeração e energia elétrica, como também na elaboração destes projetos. Imagine que hoje em dia são necessários quase 2 anos para a construção de um data center térreo, enquanto isso, a Microsoft garante que para a produção destas cápsulas subaquáticas em massa, seriam necessários apenas 90 dias, o que ofereceria uma imensa vantagem de custo. Apesar do projeto ter sido divulgado apenas no início deste ano, a cápsula experimental foi lançada ao mar em agosto do ano passado, ficando 105 dias em funcionamento, 10 metros abaixo da superfície do oceano pacífico, próximo a Califórnia. O teste superou as expectativas dos engenheiros e pesquisadores. A estabilidade de funcionamento do sistema também foi um ponto muito positivo, já que não é o tipo de lugar onde se pode enviar um técnico no meio da madrugada no caso de algum problema acontecer.


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Viabilidade x Sustentabilidade Se por um lado o projeto tem se mostrado “tecnologicamente viável” e muito vantajoso, por outro existe a preocupação ecológica em relação ao impacto que isto causaria dentro do ambiente marinho. No primeiro teste, foram utilizados sensores acústicos para determinar quanto o barulho gerado dentro do tubo poderia ser ouvido do lado de fora. O resultado mostrou que a movimentação é quase imperceptível. Além disso, outra questão importante é a do aquecimento do tubo, que também poderia gerar consequências, porém, uma quantidade “extremamente pequena” de calor foi percebida na parte externa da cápsula, o que também agradou aos pesquisadores. Ao que tudo indica, dentro de alguns anos o local onde nossos dados estarão armazenados vai mudar de endereço, e as nuvens (quem diria) irão parar no fundo do mar

Mas espera aí, esta pode ser uma alternativa para a multimilionária Microsoft, mas será que no futuro essa tecnologia (ou algum tipo de adaptação dela) será uma opção viável para os provedores? Isto só o tempo dirá, hoje parece difícil imaginar alguma adaptação que pareça viável aos provedores regionais, mas ao longo da história a tecnologia já nos surpreendeu diversas vezes, portanto, não custa ter fé. Mas enquanto isso não acontece, que opções surgem para os provedores como alternativa para diminuir gastos com a refrigeração de data centers? Até o momento as principais alternativas para refrigeração são via aparelhos de ar condicionado – o que traz um grande gasto energético – e os sistemas de resfriamento que utilizam água, que apesar de representarem uma economia

significativa em energia elétrica, trazem um gasto extra em água. Além do mais, nenhuma das duas opções pode ser considerada “ecologicamente correta”, aliás, nem chegam perto disso. Recentemente a empresa Emerson Network Power, um negócio da Emerson (NYSE:EMR), líder global no fornecimento de infraestrutura crítica para sistemas de tecnologia da informação e da comunicação, divulgou os resultados de seu novo sistema de resfriamento de data center. Segundo eles foram economizados mais de 5,3 bilhões de litros de água nos últimos 36 meses na América do Norte, e a previsão é que em 2016 sejam economizados mais 3,7 bilhões de litros. O promissor sistema que combina a economia de energia e água, sendo ecológica e financeiramente vantajoso, funciona utilizando refrigerante bombeado. Calma, não estamos falando de bombear Coca-Cola em um data center, mas sim de um sistema de ar condicionado de precisão que utiliza gás refrigerante bombeado Liebert DSE para resfriar ambientes de data centers. Este sistema utiliza de tecnologia Free Cooling Indireto, e seus controles avançados para sistemas de gerenciamento térmico otimizam a operação de cada componente para maximizar o tempo de free-cooling, minimizar o consumo de energia, fornecer diagnósticos e fazer a integração com os sistemas de gestão do data center. Esta solução parece ser um pouco mais próxima da realidade, e segundo especialistas americanos, dentro de cinco anos será a opção número um em substituição aos sistemas de ar condicionado e água. Opções tem surgido, o valor do investimento inicial e outros fatores ainda deixam estes sistemas um pouco distantes da realidade da maioria dos provedores brasileiros, mas o certo é que o futuro mira um caminho mais sustentável e econômico.


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DE OLHO NO MERCADO, ION TV APRESENTA AOS SEUS PARCEIROS, MELHORIAS DO PRODUTO E PLANO COMERCIAL SUSTENTÁVEL PARA 2016 A iON TV completou em março, um ano e meio de operação ativa. No último dia 25/02, a empresa recebeu seus parceiros para apresentar melhorias no produto e também um novo modelo comercial para 2016. A iON TV lançou a sua primeira versão da plataforma não linear iON+vc, o modelo inicial para atendimento em IPTV, dentre outras novidades. Os provedores puderam discutir alguns caminhos a serem tomados. Prática corriqueira que é mantida desde antes do seu lançamento quanto empresa, como forma de manter sua operação sempre próxima dos seus parceiros. “Uma das características mais marcantes deste negócio, é a possibilidade que o ORT (Operador Regional Telecom, forma como os ISP´s são chamados na iON TV), tem de participar e decidir o melhor caminho a seguir, podendo opinar e votar, e com isso se sentir de fato “dono da iON TV”. Estamos entregando algumas evoluções importantes, como a nossa plataforma não linear iON+Vc, que será um grande diferencial, conforme o planejamento de início do projeto. Temos hoje um excelente produto de TV por assinatura, que a cada dia agrega mais serviços e possibilidades. Este crescimento gradativo, possibilita a maturidade do produto e evitamos assim “testes na prática”. Os movimentos são feitos com calma, o que dá mais segurança para um público exigente como os ISP´s”. Ressalta o CEO da Unotel/iON TV, Orlando Ferreira Neto. O evento foi considerado satisfatório. A iON TV segue com o seu planejamento de trazer ainda mais provedores para a sua base conforme destaca seu gerente de MKT, Marcelo Romeiro. “Quando deixamos o projeto cada vez mais transparente e participativo, nossos associados fazem a propaganda para nós. O mercado de provedores de acesso à internet é muito fechado, são empresários que muitas vezes aguardam

a validação do próprio meio para fazerem seus movimentos. Temos aumentado nossa base com os esforços naturais de MKT e Comercial, mas a fonte que ainda traz mais resultados, com certeza é a própria indicação de provedores. Esperamos um ano ainda de muito trabalho, porém com resultados melhores em 2016” finaliza. Com este movimento crescente de provedores, a empresa espera dobrar sua base de assinantes em 2016, tornando-se de fato, o principal modelo de TV por assinatura dos provedores de Internet. “Já somos consolidados como uma empresa de internet em nossa cidade e agora queremos este reconhecimento e fidelidade do público também em TV. Hoje se um de nossos clientes tem interesse no combo da concorrência, rapidamente já podemos reverter esta situação oferecendo o nosso combo. A iON nos possibilitou blindar a base atual de internet e ainda expandir os nossos negócios” reforça Cesar Borges, um dos associados da iON TV. A iON TV atua hoje com três pacotes de TV por assinatura, adequando a cada perfil a grade de canais ideal para cada cliente. Consulte os preços no site: www.iONTV.com.br Marcelo Romeiro é graduado em Publicidade e Propaganda com Pós Graduação em ADM e Marketing na Universidade Nove de Julho. É gerente de MKT na iON TV. Profissional de Marketing que também atua na área da educação corporativa tanto em treinamentos, como em aulas de comunicação e MKT em universidades.


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VELOCIDADE DA CONEXÃO: COMO MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Um dos desafios atuais dos provedores de Internet está na demanda por banda. Os planos precisam ser cada vez maiores para atender uma necessidade crescente dos usuários, por outro lado, os preços desses planos são cada vez menores, o que torna difícil o provedor fechar essa conta. O que o provedor deve fazer para alcançar a expectativa do cliente se mantendo no mercado competitivo? Uma forma inteligente unindo o comercial ao técnico e utilizada por muitos provedores é o sistema de rajada (burst). O provedor formata um plano com velocidade nominal maior e depois de um pequeno período de rajada de dados nessa velocidade, diminui a velocidade para a configurada nos parâmetros do plano. Por exemplo, Plano 10Mbits: possui velocidade garantida de 5Mbits para Download e 3Mbits para Upload, entre-

gando picos de 10Mbits (rajada). Essa estratégia de mercado é inteligente, contudo, uma mudança crescente do perfil dos usuários tem exigido dos provedores cada vez mais qualidade no acesso. Hoje, além dos usuários consumirem mais, migrando o entretenimento para dentro de suas casas, como jogos online e filmes em HD, é cada vez mais comum usuários que realizam constantemente testes com velocímetros, pings e até traceroutes. É por esse motivo que os provedores precisam se adaptar, criando cada vez mais condições de melhorar a experiência do usuário, inclusive nesses testes. A melhor forma de se fazer isso é entregar o máximo de conteúdo possível na velocidade nominal do plano sem aumentar custos. O conteúdo local do provedor por exemplo, emails dos clientes, sites hospedados no próprio provedor, porque não entregar todo esse conteúdo local na velocidade nominal do plano? Isso além de não aumentar os custos, melhora consideravelmente a experiência do usuário. Para apresentar esse conceito, as configurações descritas foram realizadas no MikroTik. Além de muito prático para aplicar e visualizar as configurações é um sistema muito comum entre os provedores. Vamos iniciar pela regra de limitação de banda. Para um controle mais eficaz, dando prioridade a alguns tipos de tráfego, é preciso utilizar as Queues Tree.

Nesse exemplo, o tráfego será dividido e priorizado entre 4 subfilas..


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NAVEG é a fila destinada a velocidade nominal do plano. Aplicando o exemplo acima, seria 10Mbits. DOWN é a fila destinada a velocidade garantida do plano, nesse caso 5Mbits. ICMP e VOZ serão as filas destinadas ao conteúdo respectivo aos seus nomes. Agora, uma vez criado as queues, precisamos marcar o tráfego.

Inicialmente, todos os pacotes são marcados como DOWN para que sejam limitados a velocidade de download, que é 50% da velocidade nominal do plano. Contudo, desse ponto em diante, queremos retirar desse tráfego geral o que desejamos dar prioridade e/ou velocidades diferentes. Tráfego ICMP e VOZ são tratados separadamente. Garantindo uma prioridade para esses serviços, melhoramos a experiência do usuário e o “protegemos” dele mesmo. Por mais entendido que o usuário seja para realizar testes de pings, velocímetros e outros, ele nunca se da conta que já está utilizando parte ou toda a banda contratada comprometendo os resultados dos seus testes. Então, cabe aos provedores tomarem medidas para minimizarem isso. Garantindo prioridade e um pequeno limite de banda reservada para o ICMP, os testes de latência dos jogos ou de outros testes como o velocímetro, terão resultados muito melhores. Agora um dos pontos altos desse artigo, por que deixar o conteúdo do provedor concorrer com outros conteúdos, se relativamente não há custos que inviabilizem o provedor entregar esse conteúdo em uma velocidade maior? Pelo contrário, esse é exatamente o tipo de tráfego que estamos procurando para entregar na velocidade nominal do plano. Com uma simples marcação desse tráfego, (provavelmente pelo endereço de origem dos servidores do provedor), é possível entregar esse conteúdo na velocidade nominal do plano melhorando então a experiência do usuário em relação a velocidade do acesso. Seguindo o mesmo conceito, o próximo passo é procurar por outros conteúdos que não tenham custo ou ao menos, custos mais acessíveis para marcar esses pacotes e entregá-los na velocidade nominal do plano.

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Imagine por exemplo o provedor que possua um cache de conteúdo. Por que não, também entregar esse conteúdo de custo muito mais acessível em uma velocidade maior? Nesse caso, como desejamos que os endereços de origem e destino sejam transportados de forma transparente, não será possível marcar esse conteúdo por esses endereços. Como então seria possível também entregar esse tráfego na velocidade nominal do plano? É aqui que podemos aplicar a marcação DSCP (Differentiated services code point), uma marcação realizada nos pacotes desejados que será encaminhada entre os roteadores da sua rede sem ser alterada ou só será alterada se algum roteador for configurado para isso, caso contrário, uma marcação DSCP realizada no primeiro roteador, chegará até o último roteador, permitindo que decisões em relação aquele tipo de tráfego sejam tomadas. Muitos caches permitem marcar o conteúdo que o próprio cache está entregando com uma marca DSCP e essa marca poderá ser resgatada no servidor que atende o usuário permitindo entregar esse conteúdo na velocidade nominal do plano, melhorando consideravelmente a experiência do usuário.

Nesse exemplo, todo conteúdo que o cache possui, foi entregue com a marca 22 no DSCP. Em seguida, outro roteador, o concentrador PPPoE, analisa os pacotes procurando pela marca DSCP 22 e ao encontrá-la, encaminha esse pacote para ser entregue na velocidade nominal do plano. Desta mesma forma, outros conteúdos poderão ser marcados e entregue com mais velocidade. Tráfego de CDNs como Akamai e GGC, tráfego de peering entre provedores e PTTs. Aplicando técnicas como esta, melhoramos a experiência do usuário sem aumentar custos, permitindo aos provedores entregar planos cada vez maiores, garantindo a satisfação do cliente. Rodrigo Martins Fernandes Diretor de Redes da Visãonet Telecom. Especialista em Redes Certificações Cisco, Furukawa, MikroTik, Ubiquiti


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COLUNISTA PAULO HENRIQUE DA SILVA VITOR

ADVOGADO E CONSULTOR JURÍDICO SÓCIO DA SILVA VITOR, FARIA & RIBEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

COLUNA

COM LICENÇA

A SUSPENSÃO E RESCISÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES Com o advento do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações – RGC, anexo à Resolução ANATEL 632/2014, ocorreu uma mudança substancial quanto as regras de suspensão ou rescisão dos serviços de telecomunicações em decorrência de inadimplemento ou descumprimento contratual por parte do assinante. Esta nova regulamentação, inclusive, introduziu uma diferenciação entre suspensão parcial e suspensão total dos serviços. Muitas operadoras de telecomunicações, seja nos contratos de prestação de serviços, seja no tratamento com os assinantes, até o presente momento continuam ignorando a regulamentação quanto a suspensão ou rescisão dos serviços de telecomunicações em decorrência de inadimplemento ou descumprimento contratual por parte do assinante, muitas vezes até mesmo por desconhecimento do novo regramento. Assim, em síntese, confira a seguir as novas regras que devem ser observadas pelas operadoras para os casos de suspensão ou rescisão dos serviços em decorrência de inadimplemento ou descumprimento contratual por parte do assinante: (i) Poderá a operadora suspender parcialmente os serviços de telecomunicações prestados ao assinante, desde que notifique o assinante com antecedência mínima de 15 (quinze) dias acerca da suspensão dos serviços, devendo esta notificação conter os seguintes elementos: (i) os motivos da suspensão; (ii) as regras e prazos de suspensão parcial, total e rescisão do contrato; (iii) o valor do débito na forma de pagamento pós-paga e o mês de referência; e (iv) a possibilidade do registro do débito em sistemas de proteção ao crédito, após a rescisão do contrato. No tocante os serviços de comunicação multimídia e conexão de dados do Serviço Móvel Pessoal, a suspensão parcial caracteriza-se pela redução da velocidade contra-

tada, conforme velocidade prevista no contrato firmado com o assinante. Já no tocante o Serviço Móvel Pessoal e o Serviço Telefônico Fixo Comutado, a suspensão parcial caracteriza-se pelo bloqueio para originação de chamadas, mensagens de texto e demais serviços e facilidades que importem em ônus para o consumidor, bem como para o recebimento de chamadas a cobrar pelo consumidor. E no tocante os serviços de televisão por assinatura, a suspensão parcial caracteriza-se pela disponibilização, no mínimo, dos canais de programação de distribuição obrigatória. (ii) Transcorridos 30 (trinta) dias do início da suspensão parcial, e permanecendo o assinante em situação de inadimplência ou infração contratual, poderá a operadora optar pela suspensão total dos serviços de telecomunicações. (iii) Transcorridos 30 (trinta) dias da suspensão total dos serviços de telecomunicações, e permanecendo o assinante em situação de inadimplência ou infração contratual, poderá a operadora optar pela rescisão do contrato de prestação de serviços. Sendo que, uma vez rescindido o contrato, a operadora deverá encaminhar ao assinante, no prazo máximo de 7 (sete) dias, comprovante escrito da rescisão, informando da possibilidade do registro do débito em sistemas de proteção ao crédito, por mensagem eletrônica ou correspondência, no último endereço do assinante constante de sua base cadastral. As regras acima, como de fácil percepção, burocratizaram em demasia a suspensão dos serviços e, sobretudo, a rescisão dos contratos com os assinantes. Isto porque, sob a ótica de suspensão total dos serviços, as operadoras deverão aguardar um prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias para que possam, de fato, suspender totalmente os serviços. E sob a ótica da rescisão do contrato, as operadoras deverão aguardar um prazo de no mínimo 75 (setenta e cinco) dias para que possam, de fato, rescindir o


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contrato de prestação de serviços. Isto sem contar todos os procedimentos que devem ser observados antes e após a suspensão total dos serviços, bem como antes e após a rescisão contratual. Mesmo se tratando de regras que burocratizam a relação entre operadoras e assinantes, fato é que são regras estipuladas em regulamento e devem, portanto, serem cumpridas. Sendo importante alertar que a ocorrência da suspensão parcial, total ou da rescisão contratual, sem a observância dos prazos e procedimentos acima assinalados, pode ensejar a responsabilização da operadora e, até mesmo, pagamento de indenizações. No tocante especificamente a rescisão contratual, e considerando que muitas operadoras, em conjunto com a prestação dos serviços de telecomunicações, disponibilizam aos assinantes equipamentos em comodato ou locação, é importante também constar nos contratos de prestação de serviços regras rígidas quanto a devolução dos equipamentos após a rescisão contratual, bem como acerca da necessidade de pagamento pelo assinante do valor de mercado dos equipamentos, acrescido de penalidades,

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em caso de inércia do assinante quanto a devolução dos equipamentos, ou em caso de devolução de equipamentos com avarias ou imprestável para uso. Sendo que, na notificação a ser enviada aos assinantes alertando-o acerca da suspensão parcial dos serviços, bem como na notificação a ser enviada aos assinantes no intuito de formalizar a rescisão contratual, é importante reafirmar a obrigação dos assinantes restituírem os equipamentos à operadora, e as consequências e penalidades em caso de inércia dos assinantes. Além da suspensão em decorrência de inadimplemento ou descumprimento contratual por parte do assinante, é também importante pontuar, no que concerne especificamente aos serviços de comunicação multimídia, que o Regulamento SCM (anexo à Resolução ANATEL 614/2013) estipula como direito do assinante a suspensão, sem ônus, da prestação do serviço, uma única vez, a cada período de 12 (doze) meses, pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias e o máximo de 120 (cento e vinte) dias, mantendo a possibilidade de restabelecimento, sem ônus, da prestação do serviço contratado no mesmo endereço.


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COLUNISTA COLUNA

DEPENDE...

RONALDO COUTO

ENGENHEIRO ELETRICISTA, COM ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÕES. ESPECIALISTA EM REDES DE FIBRA ÓPTICA. FUNDADOR DA PRIMORI TECNOLOGIA.

POWER METER PON OU SIMPLES - QUAL A MELHOR OPÇÃO Na edição passada comentei que o OTDR é ao meu ver o equipamento mais importante na certificação e manutenção de redes FTTx. Embora sua importância seja inquestionável, possuir um power meter é INDISPENSÁVEL no dia a dia de que tem uma rede FTTx. É com o power meter que medimos a intensidade de potência em pontos chaves da rede e confirmamos se estão adequados ou não. Os pontos mais importantes da rede para confirmar os níveis de potência são:

Parâmetro

Aplicação / Importância

Potência emitida pela porta PON da OLT.

Confirmar se potência de saída da porta PON está conforme especificação do fabricante, além de comprovar se esta atenderá aos requisitos de projeto da rede.

Potência recebida nas portas de uma CTO.

Confirmar se potência nas portas de uma CTO estão de acordo com o projeto e, assim, identificar possíveis problemas na implantação da rede. Deve ser realizada na certificação da rede.

Potência recebida na ONU.

Confirmar se a potência recebida pela ONU está adequada para seu correto funcionamento. Medindo anteriormente a potência na porta da CTO, esta medida também permite avaliar a perda inserida pelo cabo drop implantado. Deve ser realizada a cada ativação de uma ONU.

Potência emitida pela ONU.

Confirmar se potência de saída de uma ONU está conforme especificação do fabricante, além de comprovar se esta atenderá aos requisitos de projeto da rede.

Um power meter simples nos permite medir os 3 primeiros pontos indicados na tabela acima. Entretanto, a medição da potência de saída de uma ONU só é possível com um power meter PON. A diferença entre eles é que um power meter simples possui somente uma entrada para inserir a fibra a ser medida. Já o power meter PON possui duas entradas, permitindo realizar medidas “in-line”, semelhante à forma como utilizamos um amperímetro. Esta medição “in-line” é fundamental para avaliar a potência de uma ONU, lembrando que uma ONU só emite potência se estiver “linkadas” à uma OLT; e impossibilitando assim o uso de um power meter simples para esta medição. Ou seja, o power meter PON é mais completo e permite realizar todas as medidas. Entretanto, em função dos valores de cada um, minha sugestão é que cada equipe de ativação tenha um power meter simples e que a empresa tenha um power meter PON quando necessitar avaliar a potência emitida de uma ONU.


COLUNISTA

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ELOI PIANA

ENGENHEIRO ELETRICISTA FORMADO PELA UNIOESTE – PARQUE TECNOLÓGICO DE ITAIPU DIRETOR DA EMPRESA INSTELPA ENGENHARIA ELÉTRICA PROFISSIONAL CERTIFICADO EM PROJETO E EXECUÇÃO DE REDES ÓPTICAS

COLUNA

FAZENDO PLANOS

FISCALIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TELECOMUNICAÇÕES NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA

O grande volume de solicitações de compartilhamento recebido pelas concessionárias de energia elétrica em todo país têm levado a uma intensificação nos serviços de vistoria em Redes de Distribuição urbana e rural, com vistas à garantia de confiabilidade, e manutenção dos índices de qualidade no fornecimento de energia elétrica. A construção de uma rede de telecomunicações sobre o sistema de distribuição de energia elétrica requer muitos cuidados. Para que sejam cumpridas todas as exigências da Concessionária de Energia, listamos alguns itens que não podem faltar quando você estiver executando seus projetos de rede no sistema de distribuição de energia elétrica. Geralmente quem realiza a fiscalização são os próprios funcionários da Concessionária, que estão autorizados a abordar e fiscalizar todas as obras de rede, com o objetivo de atestar o cumprimento do Plano de Ocupação de Infraestrutura da Detentora. Na fiscalização poderão ser abordados itens como: - Se a empresa Solicitante possui projeto com carimbo de aprovação pelo Setor de Projetos e Obras da Detentora, e se possui documentação para execução da obra; - Se o projeto está sendo executado de forma correta, onde aspectos como: posteamento, locais de cruzamento e

ancoragem de cabos, locação de equipamentos de telecomunicações são levados em conta; - Se a equipe de execução é Autorizada e Capacitada pela empresa segundo disposições normativas NR 10; - Uso de EPI’s e EPC’s, crachá de identificação; - Ferramental adequado: catracas, dinamômetro, escada, espinadeira, etc.; A NBR 15214:2005 estabelece requisitos e condições técnicas mínimas para compartilhamento de infraestrutura de rede de distribuição em tensões nominais de até 34,5kV nas áreas rural e urbana. Recomendamos sempre que o empreendedor conheça bem as Normas Técnicas da sua área de concessão, revisando o Plano de Ocupação da Concessionária e exercendo um papel de fiscal, pois as responsabilidades constantes no Contrato de Compartilhamento caem sobre a empresa, e não sobre a equipe de execução! A coluna “Fazendo Planos” é dedicada a repassar informações sobre o dia a dia das atividades relacionadas ao projeto e construção de redes de telecomunicações. Buscamos aqui, encurtar a distância entre o empreendedor de telecomunicações e a concessionária de energia, levando informações sempre em primeira mão. Caso você queira fazer alguma crítica, dar uma sugestão ou simplesmente deixar um comentário, entre em contato pelo e-mail: eloi@instelpaengenharia.com.br

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KMD: SEJA UM REPRESENTANTE QUE INVESTE E INOVAÇÃO E MAXIMIZA LUCROS.

O cenário mundial é de crise e a instabilidade política no país favorece ainda mais os índices e fazem com que as vendas despenquem em diversos setores. O maior desafio é encontrar oportunidades e saber como aproveitá-las em tempos turbulentos como esse. A falta de investimentos governamentais no quesito segurança é um ponto que pode ser destacado. Todos almejam estar seguros, seja em casa ou no trabalho, mas como estar em vários lugares ao mesmo tempo? A Solução está a seu alcance, porém quem fica estacionado na linha do tempo não consegue inovar. A palavra INOVAÇÃO sempre vem acompanhado de dois sentimentos: Esperança e Receio. Porém além de desafiante inovar é preciso! Nenhuma empresa cresce em tempos de crise sem inovar e sem apostar em novos segmentos. Focada nos ramos de automação, monitoramento e segurança, a KMD iniciou suas atividades recentemente e busca parceiros com o foco em inovação. Novidade no mercado nacional, a empresa apresenta soluções para tornar qualquer ambiente automatizado e monitorado 24 horas através de plataforma web ou na palma da mão com um

smartphone e tablet. Basta instalar a Central de alarme e os sensores de acordo com cada necessidade para que o cliente receba notificações na tela do aplicativo, por e-mail e mensagem de texto (sms). A possibilidade de atender novos segmentos de mercado, expandir o seu negócio e trabalhar com inúmeras opções, fazem dos representantes KMD largarem na frente dos concorrentes. Enquanto alguns fecham o ciclo de negócios, restringindo-se somente a possibilidades limitadas, a KMD surge no mercado como uma novidade que irá revolucionar seu portfólio. O diferencial, além de estar um passo à frente da concorrência, é oferecer a opção do seu cliente resolver tudo em um só lugar. Esse lugar pode ser a sua empresa! Que tal prestar serviço em locais inimagináveis? Com a KMD você pode! Atenda Restaurantes, Hospitais, Granjas, Frigoríficos, Estacionamentos, Indústrias e até mesmo monitoramento de DataCenters. Os representantes KMD terão nas mãos uma solução puramente IP e fácil instalação. Uma das inúmeras vantagens da nova marca de automação brasileira é o monitoramento


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pelo usuário, afinal, quem não gosta de saber o que se passa em sua casa ou seu escritório em tempo real. O Integrador ganha na mensalidade cobrada do usuário final para que ele tenha acesso a plataforma web e aplicativo e ainda pode aumentar seus lucros com a venda das soluções para diversos segmentos e com uma instalação simples. O gerente comercial da marca, Ayron Oliveira, destaca que a inovação está ao alcance de todos e a possibilidade de maximizar lucros é um excelente atrativo para qualquer represente. “As empresas parceiras da KMD largam na frente principalmente por oferecer soluções inovadoras no mercado. Parece até mito, mas o fato de oferecermos equipamentos com preços acessíveis, instalação fácil e que podem tornar os ambientes in-

teligentes, são quesitos que possibilitam atrair novos parceiros. Provedores de Internet, integradores e até mesmo simples instaladores almejam negócios rentáveis para já. Nós temos isso”, frisou Oliveira. Não simplesmente um clichê, mas dizer que a inovação não está ao alcance de todas as empresas e integradores é uma inverdade. A KMD é a possibilidade que todos esperavam de aliar, inovação, segurança, expansão de mercado e principalmente maximização de lucros. O representante KMD conta com uma loja on-line para compras rápidas e sem transtornos. Após se tornar parceiro a marca também oferecerá embasamento necessário quanto a treinamentos e suporte técnico de toda linha de produtos.

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Entre em contato com os consultores KMD, saiba como se tornar um representante e largue na frente da concorrência. (44)3838-1031 comercial@kmd.ind.br www.kmd.ind.br.




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CATÁLOGO DE PRODUTOS

Essa edição da ISPmais conta com um catálogo especial da linha Smart KMD. Confira algumas de nossas soluções e um case completo para a instalação em uma residência.


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CENTRAL DE ALARME KM10-D A Central de Alarme KM10-D foi desenvolvida com foco em automação e monitoramento de ambientes, possibilitando gerenciamento por aplicativo ou plataforma web. Uma novidade no mercado, que surge com o diferencial de ter praticidade na instalação e a vantagem de tornar qualquer ambiente inteligente e monitorado 24 horas.

CARACTERÍSTICAS: • Central de Alarme; • Controle e economia adequada; • Alto desempenho; • Interface Ethernet; • Relato de qualquer atividade para o servidor Web em tempo real; • 512 registros de eventos detalhados; • 4 LEDs indicados (Home, Ligado, Desarmado e Indicação de transmissão de dados); • Capacidade para até 288 sensores; • Intensidade de sinal RF e monitoramento e detecção de interferências; • Modo de acompanhamento especial para registro de todas as atividades; • Interruptores de controles.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: • Alcance: Entre 100m e 350m; • Alertas de emergência em seis segmentos: Após 13 segundos para o segmento comum, 4 segundos p/ pânico, presença, fogo, médico; • Código de Segurança RF: 16.777.261 combinações com uma soma de verificação para cada tipo de sensores. Mais de 4 bilhões de combinações no total; • Consumo de alimentação: 50mA em espera; • Dados de Modulação: RF ; • Exibição: 3 leds, de cor azul e luz negra; • Fonte de alimentação: 15VDC/400mA regulamentado; • Frequência: 915 MHZ; • Interface Digital COM1 (RJ9): UART (0-5 v, 9600/8 bits / sem paridade / 1 bit de parada); • Link de Comunicação: Ethernet; • Log. de eventos: Máx. 512 registros; • Memória de exibição remota: 30 caracteres definidos, o total de 10 conjuntos; • Memória Tempo de Backup: 3 meses após corte de energia; • Potência: -10 mW; • Quantidade de Sensores: 288 sensores. (128 de presença, 64 de fogo, 32 médicos, 32 especiais); • Senha: 14 senhas, cada uma com máx. de 8 dígitos; • Sirene interna: 110dB a 30 cm de distância; • Temperatura de operação: -10ºC ~ 50ºC; • Tempo de retardo de Ativação: 0-255 segundos programáveis; • X-10 controle: X-10 protocolo para o controle de 16 unidades X-10 interruptores ou relé Módulos.


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CATÁLOGO DE PRODUTOS

CONTROLE REMOTO KM1301-D Contanto com quatro funções específicas, o Controle Remoto KM1301-D foi desenvolvido especialmente para gerenciar os principais cenários da Central de Alarme KMD. Ideal para “ativar” ou “desativar” sua Central, utilizar em o modo casa para definir quais sensores quer ligado e abrir o portão.

CARACTERÍSTICAS: •Controle Remoto de Alarme; •Controle desenvolvido com diferentes funções “Armar e Desarmar”; • Modo Casa (Configuração personalizada da central de alarme); •Desative os sensores quando estiver presente.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: •Botões: 4; •Fonte de alimentação: CR2032 cell, 3 v; •Funções: Armar; Desarmar; Modo Casa; Pânico; •Peso: Cerca de 18g; •Tamanho: 40.5 x 55.0 x 12.7 mm; •Vida útil da bateria: 4 anos.

MÓDULO RELÉ KM1302-D O Módulo Relé KM132-D, permite automação de ambientes através da plataforma Smart KMD, permitindo programar e agendar datas e horários para realização de eventos. Conta com 4 conexões, sendo 2 de contato seco e 2 de corrente 12v.

CARACTERÍSTICAS:

•Módulo de relé com 4 conexões; •Controle de relés externos; •4 saídas, sendo 2 selecionáveis entre contato seco ou com corrente de 12V; •Ligue até 2 módulos em cascata; •Controle até 10 relés;

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•02 reles de contato seco; •02 reles de contato de energia ou contato seco; •Consumo de alimentação: 150mA; •Entrada de alimentação: 9 ~ 15V DC; •Saídas de Relé: 4. •Vida útil da bateria: 4 anos.


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REPETIDOR DE SINAL RF KM1306 O Repetidor de Sinal RF da KM1306-D foi desenvolvido especialmente para ampliar o sinal de contato dos sensores sem fio com a Central de Alarme KM10-D. Aplicação recomentada para grandes ambientes monitorados.

CARACTERÍSTICAS: • Repetidor de sinal RF com fonte e bateria; • Amplia o alcande do sinal em até 2x; • Expansão de cobertura para os sinais de rádio; • Evite retransmissões inúteis; • Minimize a possibilidade de interferências mútuas de RF; • Programação de sensores.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: •Bateria: 4.8V/800mAH Ni-MH; •Capacidade máxima: 10 sensores ou transmissores; •Consumo de alimentação: 26mA em espera; •Dimensões: 77 x 115 x 27 mm; •Peso: Cerca de 128g; •Potência de entrada: 7v/850mA.

TOMADA GERENCIÁVEL KM1308-D A Tomada Gerenciável KM1308-D é Wi-Fi e pode ser acionada através da plataforma KMD Smart, via web ou aplicativo. Uma solução completa em automação de ambientes que possibilita agendamento de dias e horários para ativação de eventos.

CARACTERÍSTICAS:

•Tomada Wi-fi gerenciável; •Botão ON/OFF; •Indicação por Bip e Led; •Acionamento remoto instantâneo ou programável.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•Botão: Para programação e Função Liga e Desliga; •Fonte e consumo de alimentação: 110VAC/12A ou 220VAC/8ª; •Indicação: Bip e LED; •Peso: 110g; •Tamanho: 52 mm x 108 mm x 41 mm; •Temperatura de trabalho: -100C a 400C; •Uso: Interno.

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CATÁLOGO DE PRODUTOS

COMPARATIVO DE SENSORES DE MOVIMENTO LINHA SMART KMD

CARACTERÍSTICA

Externo KM1110-D

Long Range KM1111-D

100º a 25º, com DSF desabilitado

110º

Até 20 Kg e 60 cm de altura

Não

2 Pilhas Alcalinas AA

Duas Pilhas Alcalinas AA

Sim

Sim

2 a 3 anos

4 anos

40uA em espera, 15mA em uso

18uA em espera e 20mA em uso

Distancia efetiva

12m

12m

A Prova de Chuva

Sim

Não

Elemento Duplo

Elemento Duplo

Quantidade de Sensores

2 (1 área maior 1 área menor)

1

Proteção contra violação

Sim

Sim

Peso

362g

157g

1 a 3 pulsos selecionáveis

2 à 4 pulsos selecionáveis

E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).

E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).

Ângulo de Cobertura Sensibilidade a Animais domésticos Alimentação Aviso de Bateria Fraca Vida Útil da Bateria Consumo de Alimentação

Tipo de Detector

Contagem de Pulsos Depois de ativado envia notificações via:


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Medium Range KM1112-D

PET KM1113

110º

110º

Não

Até 18Kg e 60cm de altura

2 Pilhas Alcalinas AAA

Duas Pilhas Alcalinas AAA

Sim

Sim

2 anos

2 anos

18uA em espera e 20mA em uso

10uA em espera, 12mA em uso

10m

12m

Não

Não

Elemento Duplo

Elemento Duplo

1

1

Sim

Sim

139g

160g

2 a 4 pulsos selecionáveis

2 a 4 pulsos selecionáveis

E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).

E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).


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CATÁLOGO DE PRODUTOS

BOTÃO MÉDICO KM1303-D Ideal para monitorar Idosos e Crianças, o Botão Médico KM1303-D tem várias funcionalidades. Além de enviar alertas imediatos quando acionado, ele também notifica a central caso fique um longo período sem movimentação.

CARACTERÍSTICAS:

•Botão médico ou Botão do Pânico; •Ideal para o monitoramento de idosos ou crianças; •Depois de ativado envia sinais onde quer que você esteja. Pelos canais: E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•Fonte de alimentação: 01 pilha CR2032, 3v; •Consumo de Alimentação: 1uA em espera/ 15mA em uso; •Sinais: Ajuda médica, inatividade, bateria fraca; •Vida útil da bateria: 3 anos; •Intervalo de inatividade do alarme: 12 horas; •Resistência à prova da água: 50 centímetros. Até 5 horas; •Opção: Pode ser modificado para Botão de Pânico.

SENSOR DE TEMPERATURA E UMIDADE KM1104-D Com seu design compacto o Sensor de Temperatura e Umidade KM1104-D possibilita o usuário a monitorar ambientes e consultar gráficos pela plataforma Smart KMD. Tenha informações de hora em hora sobre oscilações e variações. Ideal para ambientes externos ou locais que necessitem de controle de temperatura.

CARACTERÍSTICAS:

•Sensor de temperatura e umidade; •Controle a umidade e temperatura de diversos ambientes; •Dados e gráficos enviados em tempo real.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•Detecção de bateria fraca: 2.6V +/- 0.1V; •Fonte de alimentação: 01 bateria de lítio CR-2; •Leitura de velocidade e atualização: a cada 60 minutos ou variação de temperatura e umidade; •Limite de temperatura: -400C / 1030C; •Peso: Cerca de 35g; •Precisão de temperatura: 00C a 500C +/- 10C Max -400C a 850C +/- 20C Max; •Precisão de umidade: 20% a 80% +/- 4% Max; 0% a 100% +/- 5% Max; •Supervisão: Envia sinais em intervalos de 60 minutos. Quando está com bateria fraca, o equipamento dispara avisos; •Tamanho: 107x25x21 mm; •Vida útil da bateria: 1 ano.


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MINI SENSOR DE PORTA E JANELA KM1101-D O Mini Sensor de Porta e Janela KM1101-D foi desenvolvido especialmente para proteção e monitoramento de portas e janelas, ou até mesmo de gavetas ou armários. Com sensor de contato magnético para portas e janelas, emite disparos acima de 2cm de afastamento do sensor. Depois de ativado envia sinais onde quer que você esteja.

CARACTERÍSTICAS:

•Mini sensor de contato magnético para portas e janelas; •Sensor embutido; •Transmissor de rádio; •Emite disparos acima de 2cm de afastamento do sensor;

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•Consumo de alimentação: 8uA em espera, 20mA em uso; •Fonte de alimentação: 01 bateria de lítio 3v CR-2032; •Peso do detector: Cerca de 12g; •Supervisão: Envia sinais em intervalos de 60 minutos. Quando está com bateria fraca, o equipamento dispara avisos; •Tamanho do detector: 35 x 38 x 10 mm; •Vida útil da bateria: 1 ano.

SENSOR DE QUEBRA DE VIDRO KM1106-D Com um sistema de notificações imediatas, o Sensor de Quebra de Vidros KM1106-D, alerta a central assim que ocorre um evento, como quebra ou vibração excessiva. Uma solução que contribui diretamente com a segurança de ambientes, seja comercial ou residencial.

CARACTERÍSTICAS:

•Sensor de quebra vidros; •Transmissor de rádio; •Depois de ativado envia sinais onde quer que você esteja. Pelos canais: E-mail, aplicativo ou mensagem (sms).

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

•Consumo de alimentação: 3.5uA em espera/20mA em operação; •Fonte de alimentação: 02 pilhas AAA alcalina ; •Peso do transmissor: Cerca de 34g; •Supervisão: Envia sinais em intervalos de 60 minutos. Quando está com bateria fraca, o equipamento dispara avisos; •Tamanho do transmissor: 20 x 29 x 123,5 mm; •Vida útil da bateria: 05 anos.

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CATÁLOGO DE PRODUTOS

COMPARATIVO DE SIRENES LINHA SMART KMD

Característica

Com Fio 6v KM1401-D

Externa Sem fio KM1402-D

Aplicação

Junto a Central

Externa

Alimentação

6v

15V/400mA

Nível de Som

108±5 dB

108±-3dB

Leds sinalizadores

Não

Sim

Consumo de Alimentação

--

25mA em espera, 135mA em uso

Bateria Interna

Não

Sim

A Prova de Chuva

Não

Sim

Peso

42g

701g


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Interna sem fio KM1403-D

Com painel solar KM1404-D

Interna

Externa

15V/400mA

0.945W do Painel solar

108±3dB

Cerca de 115dB

Não

Sim

25mA em espera, 120mA em uso

2.5mA em espera, 170mA em uso

Sim

Sim

Não

Sim

226g

924g

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VC

NA REVISTA

ESTE ESPAÇO É DEDICADO A VOCÊ, CLIENTE E PARCEIRO. ENVIE SUA IMAGEM COM SEU NOME, O NOME DE SUA EMPRESA, LOCAL DA EMPRESA E O QUE FAZ NO MOMENTO DA FOTO PARA MARKETING@ISPMAIS.COM.BR. SUA FOTO PODE SER PUBLICADA!

NOME: Equipe Byteweb EMPRESA: Byteweb Telecom ONDE ESTÁ: Americana, SP O QUE ESTÁ FAZENDO: Planejamento estratégico 2016/2017 OBJETIVO: Buscando envolver todos os colaboradores, a Byteweb Telecom promove eventos para tratar de seu Planejamento Estratégico, afinal quem melhor do que este time para traçar caminhos e prioridades para esta nova fase da Byteweb Telecom? Em 2016 celebramos 20 anos de excelência no mercado, focado na melhoria continua de nossos trabalhos, a Byteweb Telecom começa cheia de novidades, de cara nova, sede nova e novos desafios, nossa aposta vai no envolvimento, integração, inovação e dinamismo de nossos colaboradores. 2016 será um ano de Mudanças e Excelência!


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NOME: Leonardo Junior Marchi, Paulo Adriano Borges, Wesley Mendes e Edir Fernando Malakovski (no poste). EMPRESA: MariluzNet ONDE ESTÁ: Mariluz, PR O QUE ESTÁ FAZENDO: Trabalhando interna e externamente. OBJETIVO: Melhorar os serviços prestados a seus clientes, trazendo a cidade a opção de internet via fibra óptica, além de um atendimento personalizado.

NOME: Equipe da Solintel e o diretor executivo Asshaias Felippe EMPRESA: Solintel ONDE ESTÁ: Londrina, PR O QUE ESTÁ FAZENDO: Participação como expositor no 19° Encontro Provedores Regionais Bit Social, realizado em Londrina, e palestra com Asshaias Felippe sobre a revisão da LGT durante o evento. OBJETIVO: Estreitar relacionamento com clientes e parceiros e contribuir com o setor, fomentando debates e conhecimentos junto aos profissionais da área.

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CALENDÁRIO

ABRIL CONGRESSO RTI DE PROVEDORES DE INTERNET Organizador: Aranda Eventos Data:14 de abril de 2016 Local: Hotel Praia Mar Cidade Sede: Natal/RN Mais Informações: www.rtiprovedoresdeinternet.com.br

MAIO FUTURE ISP 2016

Organizador: MARCONY – Soluções em Tecnologia Data: 12 a 14 de maio de 2016 Local: Centro de Convenções de Pernambuco (CECON-PE) Cidade Sede: Olinda/PE Mais Informações: www.futureisp.com.br

EXPEDIÇÃO 2016

Organizador: InternetSul Data: 20 de maio de 2016 Local: A definir Cidade Sede: Criciúma/SC Mais Informações: www.internetsul.org.br

JUNHO 8º ISP – ENCONTRO NACIONAL DE PROVEDORES 2016 Organizador: Abrint Data: 1 a 3 de Junho de 2016 Local: Centro de Convenções Frei Caneca Cidade Sede: São Paulo/SP Mais Informações: www.abrint.com.br


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