Boletim digital CIRP - Jan/2012

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Boletim digital Janeiro/2012

Centro de Informática de Ribeirão Preto

Nesta edição:

Seleção para monitores do programa Pró-Aluno

Ensino a distância no Campus

Futuro de CPU´s e GPU´s

Tecnologias de 2011/2012

Conheça o IPV6

Novo plano de ramais

Confira o vídeo aqui


Expediente Universidade de São Paulo Reitor João Grandino Rodas Vice-Reitor Hélio Nogueira da Cruz

Campus de Ribeirão Preto Prefeito do Campus Prof. José Moacir Marin

Superintendência de Tecnologia da Informação Superintendente Prof. Gil da Costa Marques

Centro de Informática de Ribeirão Preto Diretor Prof. Oswaldo Baffa Filho Vice-Diretor Prof. Alexandre Souto Martinez Chefe da Seção Técnica Administrativa Carlos Eduardo Herculano Chefe do Serviço Técnico de Informática Cláudia H. B. Lencioni Chefe da Seção Técnica de Suporte Clélia Camargo Cardoso Chefe da Seção Técnica de Redes Rubens Rodrigo Diniz Chefe da seção Técnica de Manutenção e Serviços Luiz Henrique Coletto

Projeto Gráfico João H. Rafael Junior


Índice Institucional CIRP - 4 Oportunidades de estágio - 5 Futuro de CPU´s e GPU´s - 6 O IPv6 está chegando - 8 Novo plano de ramais - 10 Comando dos ramais - 12 Tecnologias 2011/2012 - 14 Ensino a distância - 18


Institucional CIRP Mensagem do diretor

O CIRP Inicia nesse mês a edição de um Boletim Digital que irá tratar de assuntos de informática voltado para a comunidade do nosso campus. Pretende-se com esse boletim estabelecer um diálogo com a nossa comunidade e informar sobre o que está acontecendo na área das tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Iremos também apresentar assuntos que possam ajudar o nosso leitor a resolver problemas de informática e tirar o máximo proveito dessa ferramenta que se tornou quase indispensável na vida acadêmica. Contribuições das unidades em forma de textos e sugestões de temas serão sempre bem vindas. Boa leitura!

Oswaldo Baffa Filho Diretor do Centro de Informática de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo (USP)

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Seleção para monitores do programa Pró-Aluno e vagas para cursos do CIRP 2012

O CIRP (Centro de Informática de Ribeirão Preto) e a FDRP (Faculdade de Direito de Ribeirão Preto) estão contratando monitores para o Programa Pró-Aluno com bolsa de R$ 545,00 para 48 horas de trabalho mensais. As inscrições estão abertas desde o dia 16/1/2012 à 6/2/2012 somente pela web no endereço www.cirp.usp.br link “Seleção – Pró Aluno”. A prova será realizada no Anfiteatro do CIRP em 8/2/2012 às 10h00. Trazer carteira da USP e caneta.

Informamos também que já estão abertas as inscrições para os cursos que o CIRP ministrará neste ano. São 19 turmas, sendo 6 a distância abertos a toda a comunidade e 1turma de Inclusão Digital para a Terceira Idade (também aberta à comunidade). Na página www.cirp.usp.br no link "Cursos 2012" é possível verificar informações sobre os cursos e fazer a inscrição.

Outras informações: scsupor@cirp.usp.br


Futuro de CPU´s e GPU´s e sua integração para melhorar desempenho com custos menores A união de processadores genéricos com processadores gráficos trouxe uma nova perspectiva de processadores baratos com desempenho superior. Esta união gera um hibrido de força bruta em pontos flutuantes, renderização de imagens em 3D, melhoramento de shaders e contornos, com processamento de dados. Para o usuário comum, as vantagens desse processamento aparecem principalmente em jogos e aplicações gráficas. Isto se deve as unidades de Processamento Gráfico (Graphics Processing Unit) GPU´s [1], unidades que evoluíram de simples saída de vídeo para complexos chips de processamento, utilizando tecnologias avançadas de processamento paralelo que criam possibilidades de programação. O programador pode criar suas próprias rotinas de renderização, para aumentar sua eficácia em termos de desempenho e adequar seu software ao hardware. Grandes fabricantes como Intel e AMD, já estão lançando processadores com GPU embutida (no mesmo encapsulamento). A Intel foi bem sucedida na linha de processadores i3, i5 e i7 [2]. Mais especificamente, na segunda geração (Sandy Bridge) que integra de forma eficiente o vídeo gráfico, North e South Bridge e não prejudica o desempenho geral. Usa-se inclusive o cache LLC (Cache de memória L3) para armazenar

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dados, especialmente texturas aumentando o desempenho em 3D onde a GPU não precisa pegar os dados na memória RAM [8], acessando diretamente do cache que é muito mais rápido. A AMD saindo na frente lançou em 2003 a linha Geode [3], adquirida da National Semiconductor [4] que integra a CPU [5] com a GPU utilizados em soluções embarcadas, de baixo custo e reduzido consumo de energia. Atualmente a AMD produz o processador Fusion [6], que é uma APU [7] (Advanced Processing Unit) ou HPU (Hybrid Processing Unit) onde a CPU e GPU formam um só chip. Esta fusão elimina o a etapa de interfaceamento entre periféricos (Hypertransport) e torna as transações de dados, cálculos em pontos flutuantes, gráficos 2D e 3D mais eficientes com menos consumo de energia. O processo de fabricação também tem menos custo, assim ofertando um bom produto com menor preço no mercado. Suas mais importantes características são: processar tanto chamadas DirectX (DirectCompute e Direct3D) quanto instruções x86. O chip CPU/GPU TEGRA [8], uma parceria da NVidia com a ARM é utilizado em smartphone e tablets. Ele integra CPU, vídeo, Nortbridge e SoutBridge e controlador de memória em um único encapsulamento.


Integração CPU + GPU

Processador AMD Geode

Processador AMD Fusion

Processador Intel Sandy Bridge

O futuro nos reserva mais integrações, maior velocidade no processamento, vídeos de qualidade HD [9], jogos mais interessantes e som de qualidade no computador que está em sua frente.

Processador NVidia/ARM Tegra 2

6 - http://www.tecnologiasdeultimogrit o.com/amd-anuncia-chips-fusion-ces2011 7 - http://www.amd.com/us/products/d esktop/apu/pages/apu.aspx 8 - http://en.wikipedia.org/wiki/Tegra

Bibliografia / Netgrafia: 1 - http://pt.wikipedia.org/wiki/GPU

9 - http://en.wikipedia.org/wiki/High-d efinition_video

2 - http://en.wikipedia.org/wiki/Intel_ Core#Sandy_Bridge_microarchitecture _based

10 - www.ufpi.br/subsiteFiles/ercemap i/arquivos/files/minicurso/mc1.pdf

3 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Geode_

Autor: Luiz Henrique henrique@cirp.usp.br

%processador%29 4 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Nationa l_semiconductor 5 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidad e_central_de_processamento

Coletto


Prepare-se: o IPv6 está chegando Você já conhece ou ouviu falar do IPv6? É diferente do IP que usamos hoje? Se não sabe, não entre em pânico. Muitos ainda não sabem e não utilizam o IPv6.

números do IPv4, temos o máximo 4.228.250.625 hosts, ou seja, 4 bilhões 228 milhões 250 mil e 625 hosts para toda a Internet.

O IP (Internet Protocol) é utilizado para estabelecer um endereço de Rede para cada computador conectado à Internet. Os endereços IP atuais (IPv4) são definidos por 4 bytes, separados por pontos: 143.107.123.234

Como a população do nosso planeta já passa dos 7 bilhões, não teremos um IP por habitante. Isso sem falar em aparelhos eletrônicos, geladeiras, TVs, Celulares, etc.

Os números decimais acima vão de ZERO a 255, e cada campo separado por um ponto. Os dois primeiros campos - 143.107 - indicam que pertencem à USP, os da Unicamp são designados por 143.106. Muitas instituições, órgãos de pesquisa, Universidades etc., possuem uma "numeração" semelhante. No caso da USPnet, o terceiro campo (123) é designado para uma faixa de IPs de uma determinada rede. Na USPnet tem-se 255 sub-redes. O último campo diz quantos "hosts" tem cada rede. As sub-redes são classificadas como "Classe C", onde é possível haver 255 hosts por rede. As redes Classe A e Classe B são maiores. De forma resumida, a USPnet (Rede 143.107.0.0) tem, no máximo, 255*255 hosts, ou 255 sub-redes e 255 hosts por sub-rede. Acontece que este número máximo, 65025 hosts, é o máximo de hosts para nossa rede, e este número já é considerado insuficiente. Fazendo uma simples conta com os 4

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Muitas redes possuem um número muito grande de endereços IPv4. E como não há mais IPv4 para disponibilizar a solução é aumentar o número de endereços IP e adotar o IPv6. O IPv6 é a nova tecnologia de rede que substituirá, aos poucos, o IPv4, pois o IPv6 possui 16 Bytes, ou seja, 128 bits, enquanto o IPv4 possui apenas32 bits. O número de endereços disponíveis no IPV6 é simplesmente absurdo; é o número 340.282.366.920 seguido por mais 27 casas decimais. Isso é suficiente para atender cada habitante do planeta Terra e também os dispositivos eletrônicos. Os endereços IPv4 estarão presentes por muito tempo ainda, mas o objetivo é a total substituição. Temos que nos preparar e aprender o funcionamento do IPv6, a transição e as ferramentas e técnicas de utilização de IPv6 com IPv4. O IPv6 traz novas características relacionadas à criptografia e ao desempenho do Protocolo de Rede


As principais características são: • Expansão das capacidades de endereçamento e roteamento; • Simplificação do cabeçalho; • Suporte para cabeçalho de extensão e de opções; • Suporte para autenticação e privacidade;

Em Dezembro de 2011 houve o "II Fórum Brasileiro de Implementadores IPv6". Foram apresentadas palestras com objetivo principal de discutir casos práticos de implantação do IPv6 e as tecnologias envolvidas. O imenso esforço do NIC.BR para a implementação do IPv6 merece respeito. Muitos cursos foram oferecidos e a agenda está lotada. No CIRP, três funcionários já fizeram o Curso de IPv6.

• Suporte de auto-configuração; • Suporte para seleção de rota pelo originador; • Transição simples e flexível; • Suporte para tráfego com garantia de qualidade de serviço; • Suporte para Jumbograms; • Mapeamento de endereços e Nomes; • Fragmentação/Remontagem; • Configuração automática de redes. O Sítio www.ipv6.br fornece inúmeras informações e detalhes sobre a questão de escassez do IPv4 e a implementação do IPv6.

A USP e outras Universidades Brasileiras deverão implementar o IPv6 no futuro. Os equipamentos do Backbone da USP já suportam IPv6 e em breve poderemos usar esta nova tecnologia. Em Fevereiro de 2012 teremos a "Semana IPv6", que será um grande teste coordenado do funcionamento do novo IP, realizado de 06 a 12 de Fevereiro de 2012. Empresas e instituições como: Globo, iG, KingHost, Telefônica, Terra, UOL e USP, além de muitas outras, farão parte da iniciativa. Essa é uma iniciativa brasileira, porém aberta a participação de todos. Mais detalhes em: http://www.ipv6.br/IPV6/Seman aIPV6. Clique no link abaixo e assista o vídeo do CIRP sobre o Ipv6: LINK PARA O VÍDEO SOBRE IPV6

Há um curso online, gratuito, para quem se interessar. É recomendável fazer este curso antes de se matricular no curso presencial oferecido pelo NIC.BR.

Autor: Ali Faiez Taha aftaha@cirp.usp.br


Novo Plano de Numeração de Ramais da USP

Em 30/01/2012 entra em operação o PNSTI - Plano de Numeração do Sistema Telefônico Integrado da Universidade de São Paulo. Este Plano consiste na inclusão de mais 2 dígitos nos números dos ramais telefônicos, eliminando as rotas de acesso e preparando o sistema para futuras ampliações. Esta medida faz parte das melhorias dos serviços de telecomunicações da USP previstas no Planejamento Estratégico da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI). A implantação está sendo coordenada pelo Centro de Computação Eletrônica (CCE), com a colaboração dos Centros de Informática do interior. Com o Novo Plano: Os ramais das localidade/campus listados na Tabela A passam de 4 para 6 digitos.

Campus Lorena 1 Lorena 2

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Deixa de ser necessário o uso de rotas de acesso nas ligações inter-campi entre as localidades/campi listados na mesma tabela. Permanecem os 4 dígitos para as localidades/campi que não estiverem listadas na Tabela A. O Campus de Lorena mantém ramais de 4 dígitos e a possibilidade/ necessidade de uso de rotas de acesso para as ligações para outros campi. Para os campi/localidades ainda não incluídos nesta primeira etapa, a implantação do PNSTI está sendo estudada caso a caso. As mudanças para o novo sistema não afetarão o público externo, que continuará discando para os telefones da USP com o número completo de 8 dígitos.


Grupo

1

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13


Lista de comandos dos ramais e como usar

Desvio: Ativar: *14 + ramal + # Desativar: #14 Exemplo: disque *14 3504# . Todas as ligações do seu ramal serão transferidas para o ramal 3504. Rechamada: Ativar: *88 Exemplo: Quando ramal estiver ocupado disque *88 e coloque o fone no gancho . Após desocupar seu telefone tocará com som diferenciado. Conferência (3 ligações): Ativar: chamar 1º ramal + flash + 2º ramal + flash + *875 Exemplo: Disque 3504 <tecla flash> 3603 <tecla flash> *875. A ligação cruzará o seu ramal com os outros dois ramais. Cadeado: Ativar: *82 + senha Desativar: #82 + senha Exemplo: Para ativar disque *82 1234; o número 1234 é a senha. Grupo de captura: Ativar: *11 Exemplo: Quando você quiser atender uma ligação de outro ramal que pertence ao seu grupo, disque *11. Despertador: Ativar: *12 + horário + # Desativar: #12 Exemplo: Disque *12 1720 #. O telefone tocará às 17h20min.

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Memória (até 10 posições): Ativar: *13 + posição de 0 a 9 + telefone/ramal + # Para utilizar a memória: *26 + posição (0 a 9) Exemplo: Disque *13 0 3504 # ou disque *13 1 *0 36258490 #. Ligações dos ramais para as cidades. *400 <nr. do fone> da cidade de SP. *410 <nr. do fone> de São Carlos *42*0 <nr. do fone> de Ribeirão Preto *430 <nr. do fone> de Piracicaba *450 Idem p/ Bauru *460 Idem p/Pirassununga *470 Idem p/ Lorena1 *480 Idem p/ Lorena2 PS. Somente ramais classe 6 (os que podem fazer DDD) conseguem utilizar esse serviço. Ligações do HCRP - Campus RP Hemocentro. Da USP para o HCRP: *69<ramal do HCRP> Do HCRP para USP: 342<ramal da USP> Da USP para o Hemocentro: *73<ramal do Hemocentro> Do Hemocentro para USP: *742<ramal da USP> Do Hemocentro para o HCRP:*7*69<ramal do HCRP> Do HCRP paraHemocentro: 44*73<ramal do Hemocentro> Durante o período de migração para o novo sistema (dias 28 e 29 de janeiro), poderão ocorrer instabilidades nas ligações ramal-ramal.



Tecnologias 2011/2012: desde a febre dos tablets até o velho e antigo Linux que continuará na ativa

1. Tablets Os tablets são a coqueluche do consumo. Possivelmente eles não substituirão outros dispositivos, apesar de alguns dizerem o contrário. Será mais um dispositivo que teremos em mãos. Um dos grandes problemas dos tablets é a segurança, mas os fabricantes de antivírus estão empenhados nisso. Existem diversas marcas e diversos preços, mas a qualidade prevalece nas marcas confiáveis e nos sistemas operacionais Android e Mac iOS.

2. Windows 8 Provavelmente não será usado com rapidez. Pelo ponto de vista do usuário, a Microsoft sempre lança uma ótima versão e a seguir uma versão não tão excelente assim. Dizem que o Windows 8 apresenta facilidade de uso, mobilidade que pode facilitar o acesso a partir de qualquer local, mas acreditamos que o Windows 7 permanecerá como sistema operacional mais usado em 2012, visto que o Windows XP perdeu 12 pontos de percentual de uso em 2011.

3. Virtualização de armazenamento e de redes A técnica de execução de um ou mais servidores virtuais sobre um servidor físico permite maior densidade de utilização de recursos (hardware, espaço, economia de energia, espaço fisico, etc), garantindo, ainda, que o isolamento e a

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segurança dos dados sejam mantidos. A virtualização permite que os volumes de dados sejam expandidos conforme necessário e que os arquivos mais usados sejam armazenados nos drives mais rápidos. Também permite armazenar apenas uma cópia de cada arquivo e cópias instântaneas de volume para recuperação do sistema. A virtualização está intimamente ligada com o conceito de Cloud ou computação em nuvem. Softwares de virtualização de rede, como Vmware, Xen e o Hyper-V, são apenas o início de


rede para outra sem precisar reconfigurar o hardware. E com a virtualização de rede, cada servidor virtual pode ter sua própria conexão gigabit Ethernet.

4. Backups na nuvem Como os backups são cópias dos seus dados, os backups na nuvem podem satisfazer os usuários finais para arquivamento e a facilidade de recuperação e disponibilização dos dados que estão gravados em disco. Agora existem diversas empresas e instituições que confiarão seus dados apenas para sua nuvem privada.

5. Discos de estado sólido (SSDs)

um ambiente verdadeiramente virtual. Para criar uma nuvem privada útil, você precisa conseguir construir várias redes separadas, cada uma rodando diferentes aplicativos virtuais. Isso habilita redes para clientes, usuários internos, desenvolvedores de programas e por aí vai, sem precisar de um hardware diferente para cada um deles. Combinada com a virtualização de servidores e armazenamento, a virtualização de redes facilita um centro de dados fluido e responsivo, onde se podem mover recursos de uma

Com as enchentes na Tailândia, ocorreu a destruição das fábricas de discos rígidos, e com isso tivemos o impacto nos preços dos HDs. Portanto não espere que os preços dos HDs irão cair em 2012. Os preços dos discos sólidos estão caindo e suas características estão tendo melhorias, além é claro de podermos usar o SSDs como cache. Vale saber, que o preço de um HD de 1,5 TB no início de 2011 foi de R$ 280,00, atualmente esse valor está em R$780,00.

6. Ipv6 Essa história vem se prolongando por diversos anos. Para suprir a falta de IP´s várias instituições, empresas utilizam


Tecnologias 2011/2012: desde a febre dos tablets até o velho e antigo Linux que continuará na ativa recursos como NAT. A substituição do IPv4 para IPv6 será aos poucos, usaremos o IPv4 e o IPv6 em conjunto na mesma rede. A universidade de São Paulo já implementa essa mudança desde 2011(maiores detalhes artigo IPV6).

7. Linux O Linux é utilizado como servidores web, e-mail e servidores de aplicativos. Agora, está sendo utilizado para os ambientes de produção, com servidores de base de dados, servidores de arquivo e impressão. Suas vantagens são sua customização e harmonia com um sistema de código aberto que faz dele uma ótima opção.

Asus Eee Pad Transformer Prime

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8. Aplicativos Apps A palavra app entrou em nossa linguagem sem dar-nos conta disso. App é a abreviatura de aplicação. Aplicação essa que é instalada num smartphone ou tablet ou computador pessoal. A função das apps é facilitar a vida aos utilizadores, proporcionandolhes um acesso direto a serviços de notícias, informação, jogos, serviços de mapas, e utilitários dos mais variados tipos de finalidades. Até as empresas entraram na “era das apps”. Um dos casos de sucesso é a app da Pizza Hut, assim é possível fazer uma encomenda de pizza com o passar


dos dedos. O Google lançou um app p a ra l o c a l i z a ç ã o d e a g ê n c i a s bancárias, cinemas etc. Uma característica muito interessante é que as pesquisas são efetuadas com base na localização do utilizador. Assim sendo, se for feita uma pesquisa, os resultados que serão mostrados são os que estão mais próximos de onde o utilizador se e n c o n t ra . C o m o n ú m e r o d e smartphones e tablets a crescer, os apps vieram para ficar.

9. CLOUD A ideia por trás da Cloud Computing é criar um processamento de informações que seja feito em uma rede e não em um PC local. Ou seja, quando se utiliza o serviço da nuvem, quem "trabalha" no processamento dos dados são os softwares e hardwares da rede em questão e não o PC do usuário. Para usar a "nuvem", o usuário necessita apenas de um navegador ou de aplicativos que trabalhem como clientes dessa rede. O Webmaill foi um dos precursores da Cloud Computing. Basta pensarmos na quantidade de informações que são armazenadas e trocadas via correio eletrônico sem que nenhum dado sequer tenha de ser baixado e será o precursor do Cloud USP, a CTI adquiriu uma plataforma de e-mails que terão seus dados deduplicados nos Campi. Estão sendo investidos R$1,5 mi,

adquiridas 165.000 mil capacidade 1,5 GB/usuários.

licenças,

Utilizar os serviços de nuvens é ótimo para o usuário final que por diversas vezes já perdeu seus dados em seus computadores pessoais, porém para empresas e instituições é discutível, a não ser que a empresa invista em uma nuvem privada.

10. Salas de Telepresença A Telepresença é uma evolução da videoconferência. Compõe um ambiente de reunião, cuja imersão é tão precisa que proporciona aos integrantes a sensação de todos estarem no mesmo ambiente, mesmo estando em países distantes. Enfim, gera uma experiência muito parecida com a vida real. O sistema integra uma solução com tecnologia, layout de ambiente e iluminação, interligando esses locais por uma conexão IP de alta capacidade, reproduzindo imagens em tamanho real e com alta definição e com ótima qualidade de som. A Universidade de São Paulo investirá em 2012 em 4 salas de telepresença – duas no Campus de São Paulo, e uma nos Campi de São Carlos, Ribeirão Preto. Fonte de informações : http://www.terra.uol.com.br Http://www.idgnow.com.br Autora:

Cláudia H. B. Lencioni

claudia@cirp.usp.br


EaD - Educação a Distância no Campus

O E-learning vem se consolidando no Brasil como uma ferramenta poderosa de disseminação e aquisição de conhecimento além de ser uma forma democrática para atingir as camadas com menos acesso às oportunidades de educação. A USP em parceria com a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) oferece atualmente o Curso Semipresencial de Licenciatura em Ciências e o Curso de Especialização em Ética, Valores e Saúde na Escola, também semipresencial, dirigido a profissionais da rede pública de ensino. Desde 1999, o CIRP tem procurado divulgar, promover e apoiar a utilização da EaD no campus através de várias iniciativas: disponibiliza, administra e dá suporte a ambientes virtuais de aprendizagem, oferece treinamento destes softwares, faz gravação e edição de vídeo aulas em estúdio, oferece à comunidade três espaços para videoconferências nos quais são realizados eventos de natureza acadêmica e defesas de teses com participação de entidades do Brasil e do exterior. Um experimento inusitado foi realizado em dezembro passado quando ocorreu um recital com alunos e professora da ECA e alunos e professor da Universidade Federal de Goiás por videoconferência,

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todos tocando simultaneamente. Outro exemplo, uma aluna que estava no exterior realizou a entrevista para ingresso no doutorado com a banca reunida no CIRP. O ambiente de aprendizagem virtual proprietário WebCT, instalado em 1999, foi substituído pelo Teleduc em janeiro de 2005. A partir de 2008 também passou a ser oferecido o sistema de gerenciamento de cursos virtuais Moodle. Esses aplicativos web possuem ferramentas de comunicação síncronas (salas de bate-papo, mensagens instantâneas) e assíncronas (e-mail, fórum de discussão) além de oferecer mecanismos para avaliação dos alunos através de exercícios, postagem de tarefas ou ainda desenvolvimento de wiki´s. Todas as atividades podem ser realizadas individualmente ou em grupo. É possível cadastrar notas e depois exportá-las para vários formatos. Todos os acessos são monitorados através de logs que ficam gravados, podendo ser exibidos e exportados. O conteúdo das aulas pode ser disponibilizado em qualquer formato, mas o ideal é utilizar PDF ou HTML que são compatíveis com qualquer sistema


operacional. Na área do curso podem ser colocados links, imagens ou vídeos, além dos textos das aulas, mas há uma limitação de 20MB para upload de arquivos. Na área de administração do tutor é possível alterar várias configurações do curso (nome, cor, data de inscrição, duração do curso), fazer e restaurar backups, cadastrar alunos e visitantes e ainda obter relatórios das participações baseados nos logs. Tutores, visitantes e alunos podem preencher seus perfis de modo que informações pessoais, profissionais e fotos sejam compartilhadas proporcionando uma maior interação entre os participantes do curso. Alguns docentes solicitaram cursos no Moodle para organizar grupos de pesquisa em suas áreas agrupando pessoas de várias instituições e locais. Para utilizar o Moodle ou o Teleduc o docente, funcionário ou aluno vinculado à pesquisa precisa se cadastrar em um destes ambientes e depois preencher o formulário de solicitação de curso novo. Ministramos treinamentos desses programas. Em 15/01/2012, no endereço www.cirp.usp.br estará disponível a programação de cursos

para 2012, nos quais o interessado poderá se inscrever. Para turmas fechadas de no mínimo cinco alunos a solicitação deve ser enviada para scsupor@cirp.usp.br. No ano passado foi oferecido um tutorial online do Moodle para docentes e alunos da Universidade Federal do Piauí através de videoconferência. O CIRP vem adotando a modalidade à distância para seus cursos com grande sucesso. No ano passado foram oferecidos seis cursos na plataforma Moodle. Desde 2004 oferecemos treinamento à distância de Segurança da Informação para usuários finais de Informática. A ideia surgiu em vista da necessidade de sensibilizar o usuário para a adoção de práticas corretas no uso do computador e da Internet, que o protejam da ação de códigos maliciosos e outros agentes fraudulentos, reforçando a segurança da rede local e da instituição. Hoje somamos 25 turmas concluídas com a participação de pessoas vinculadas à USP bem como pessoas da comunidade de diversas cidades do país. Finalizando, ressaltamos que atualmente o Moodle conta com 433 cursos cadastrados e o Teleduc já chega aos 146. Autora: Clélia Camargo Cardoso clelia@cirp.usp.br



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