Jornal
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DEZEMBRO de 2010. Ano I. Número 3
Distribuição Gratuita - Venda Proibida
Arrocha
jornal laboratório do curso de comunicação social/jornalismo da ufma, campus de imperatriz
Música prova sua diversidade em Imperatriz ANDRÉ WALLYSON
Crescimento da popularidade e de mais espaço nos bares para bandas de rock como a Pilantropia demonstra claramente como Imperatriz é marcada pela diversidade do gosto musical e prova que o rumo é justamente aceitar essas diferenças
Qual o ritmo musical que define Imperatriz? Forró, sertanejo, MPB, tecnobrega, rock, gospel, seresta...? Se você ficou indeciso ou pensou por horas para tentar chegar a uma resposta, não fique preocupado. Assim como é formada por uma população plural, proveniente de vários lugares
do Brasil, a cidade mais importante da região tocantina também acolhe múltiplas variedades musicais. Nesta edição especial sobre música, os repórteres foram a campo ouvir representantes de todas as vertentes citadas acima e entender como está sendo desenvolvida cada cena
musical na cidade. Das inegavelmente mais populares, como o sertanejo, o forró e a seresta, às que ainda sofrem com maior ou menor grau de preconceito, como o reggae e o pagode. Outros detalhes do universo musical estão presentes, como a realidade dos estúdios de gravação, a
rotina dos professores de música e a implantação do ensino musical nas escolas. Não ficaram de fora questões como a realidade dos estúdios de gravação e as dificuldades de trazer um grande espetáculo musical para Imperatriz. E os espaços, entre alternativos e badalados, como tem
trabalhado as atrações musicais para conciliar o bom atendimento com a atração de público? Se você ainda tem dúvidas sobre a diversidade musical presente na cidade e na região, leia as próximas páginas com atenção. Tem estilo para todos os gostos.
Sertanejo e forró aceitam influências e continuam atraindo o público ISABELLA PLÁCIDO
Juliano Reis e Jordão estão entre as duplas mais aclamadas de uma geração que busca inovar
THAYS ASSUNÇÃO
Ritmos amados em Imperatriz, o sertanejo e o forró, embora procurem manter as raízes, não deixam de beber nas novas fontes, como a vertente universitária. Assim, os vários representantes dessas tendências musicais na cidade estão abertos a incorporar novos instrumentos e sonoridades sem preconceitos. Nas matérias sobre esses e outros ritmos nesta edição a preocupação dos repórteres foi a de mostrar a força da música como um dos elementos culturais que mais encontra manifestações variadas na região tocantina. Mesmo assim, não ficaram de fora os relatos de dificuldades de espaço, profissionalização, registro em CDs e divulgação.
Balanço suingado da banda Cabrobó mostra que o arrasta-pé do forró acolhe outras vertentes