Relato do caso Paciente ARP, 16 anos, feminina, branca, solteira, estudante. Paciente desenvolveu paralisia obstétrica hemifacial à esquerda. Para correção da paralisia, realizamos retalho temporal antidrômico em 24/06/05 e peso de ouro palpebral em 19/06/07. Paciente realizou fisioterapia apresentando agora excelente função palpebral e função oral, conseguindo sorrir de forma voluntária e pelo treinamento intenso e condicionado consegue sorrir de forma praticamente involuntária. (Figuras 1-6). Figura 4 – Vista de perfil dinâmica.
Figura 1 – Vista frontal estática. Figura 5 – Vista de ¾ estática.
Figura 2 – Vista frontal dinâmica.
Figura 6 – Vista de ¾ dinâmica.
Discussão
Figura 3 – Vista de perfil estática.
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A etiologia é o fator mais importante em determinar o momento e a escolha da forma de correção1,2. O reparo do nervo facial é o procedimento mais efetivo em recuperar a função da face3,4. Por tratar-se de uma paciente jovem, com longo período de evolução de sua paralisia, estão indicadas alternativas de tratamento dinâmico de reanimação facial. Entre estas se incluem a transposição de músculos locais, como o temporal, o masseter e o digástrico, e a transferência muscular livre após enxertia nervosa, como o grácil, o serrátil e o peitoral menor. O músculo temporal pode ser Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 38 - Suplemento 01 - 2009