Esdras - N. Comentario

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Esdras (Novo Comentário da Bíblia) 13 Então assim lhes dissemos (4), talvez citação direta de uma carta. A Septuaginta tem: "disseram". b) Uma carta do governador persa a Dario (5.6-17) Afarsaquitas (6); ver 4.9, nota. Possivelmente deverá traduzir "dominadores". Esta carta respeita unicamente a reconstrução do templo. Contraste-se com 4.12. O governador deseja vivamente descobrir quem dirige agora a construção, e se, conforme se alega, Ciro alguma vez deu permissão a Sesbazar, de regresso, para reconstruir o templo. Esta oposição do governador persa e outras entidades é provavelmente o "monte grande" de Zc 4.7, que, como era evidente, levava o povo a pensar que jamais lograria acabar o edifício. Desde então para cá se está edificando (16). Os judeus, é claro, não queriam enfraquecer a sua causa confessando que haviam descurado o trabalho por completo durante dezesseis anos. Nos faça o rei saber a sua vontade (17), isto é, se se descobrisse o decreto de Ciro, pede-se a Dario que diga se o deseja ratificar.

Esdras 6 c) Dario dá ordem para que o trabalho seja apressado (6.1-12) Na chancelaria (1). Utilizam-se aqui duas palavras diferentes para designar o rolo. Procurou-se nos arquivos, e o decreto foi encontrado escrito num rolo. A maior parte dos documentos oficiais era guardada sob a forma de placas de barro, mas, por qualquer motivo, este decreto havia sido escrito em papiro ou couro. Acmetá (2); o mesmo que Ecbatana, capital de Média e residência de verão dos reis persas. Impossível dizer por que razão os arquivos haviam sido transferidos para ali, mas a menção inesperada de Ecbatana constitui uma indicação de autenticidade.


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