Hell Divine Magazine 05

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Hell Divine: Bom, já falamos sobre suas preferências relacionadas a arte gráfica e tudo o que envolve o seu trabalho. Agora, queremos saber como você chegou até o Metal ou, como ele chegou até você? Marcos Miller: Exatamente da mesma forma como o desenho chegou. Hell Divine: O que você tem produzido fora da cena Metal? Já rolou algum tipo de convite para fazer uma amostra de suas pinturas? Marcos Miller: Ilustrações em geral para a publicidade, storyboards, jogos digitais, etc. Quanto a exposições, ainda não rolou um convite.

é uma ode ao metal e a um monte de coisas legais interligadas que curtimos, como filmes de terror, por exemplo. Inseri tudo o que me foi solicitado (a lista era inacreditavelmente grande) e ainda não satisfeito, inseri outras idéias por conta própria. Acho que é mais um trabalho de paciência do que qualquer outro. É também um trabalho pra ser visto em tamanho grande.

Hell Divine: Marcos, muito obrigado pelo tempo cedido, fica aqui o espaço para suas considerações finais e dicas para a galera que está começando neste ramo agora e o que elas podem esperar deste mercado?

Hell Divine: E dentro de tudo o que você já fez, qual sua obra preferida, tanto pela capa, e também pela sonoridade? Marcos Miller: Não sei escolher qual o melhor disco. Cada banda tem uma particularidade assim como cada capa. Para todas elas eu faço o melhor que posso, mas não posso negar que “Escaping From the Apocalyptic City” é uma das preferidas. Também destaco a capa do álbum “Proclaiming Vengeance” que é um trabalho que tem um pé no desenho tradicional (a lápis) e a finalização no digital. Hell Divine: Há alguma banda em especial que você desejaria trabalhar? Marcos Miller: Existem várias, mas, penso que desenhar o Eddie, Vic Rattlehead, Snaggletooth, seria muito legal.

Marcos Miller: Eu que agradeço essa oportunidade, pois é como um primeiro convite para exposição. Pra quem está começando, trabalho não faltará, pois há centenas de milhares de bandas, mas não esqueça: não dá para sobreviver apenas fazendo capas para bandas de metal, a não ser que você cobre um preço que lhe permita isso e ainda terá que contar com as poucas bandas que investem nisso. Para fechar, o mais importante: aprenda a cobrar justamente pelo seu trabalho e procure se informar melhor sobre o ramo. O resto é treino, estudo, comprometimento e a busca particular de cada um. Por Maicon Leite.

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