Hell Divine Magazine 03

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trando a pegada Sabática logo de cara e a voz melodiosa e maravilhosa de Papathanassios, dizendo que ele não está aqui para brincadeira. O disco vem com a ótima pegada Stoner já conhecida da banda, mas com o tom mais melodioso da voz de Papathanassios – não que isso seja ruim, mas para o meu gosto, o antigo vocalista combinava mais –, tirando a lindíssima balada que fecha o disco, “The Road Less Travelled”. Essa fica na cabeça por dias e é sempre gostosa de ouvir em qualquer momento. O álbum conta, ainda, com a maravilhosa versão de “Time To Live” da banda Uriah Heep, com a execução primorosa do Beggars. Ouçam o disco e confiram, pois vale a pena. Nota: 8.5 Augusto Hunter

tamente vem coisa boa pela frente em um lançamento completo. As cinco faixas demonstram uma maturidade incrível em termos de composição e criatividade. A gravação ficou matadora e só abrilhantou mais cada música. A “Intro: One Among The Ineptitude” começa muito bem os trabalhos com força total, sem frescuras. Perfeita para abrir os shows – que devem ser insanos! “He Spreads Hypocrisy” vem na sequência, ainda mais veloz que a primeira, e não há tempo para respirar! Que pancada! Destaque para os vocais de Andrea Scaglia, muito bem encaixados e sempre variando os estilos. “A Sadistic Painter” tem uma levada bem interessante de bateria feita por Federico Buzzetti, seguida à risca pelo restante do time – Giulio Castruccio e Davide Mazzoni nas guitarras e Nicolo Rossi no baixo – responsável pelo instrumental invocado. “Addctionhated” e “Aborted Insignificance” fecham o disco de forma magistral, com direito a coros no melhor estilo Hardcore. Para os amantes do estilo, não percam tempo e corram atrás desse EP o mais rápido possível! Após recuperarem o fôlego, me digam o que acharam, ok?

quão bom o disco é, completamente diferente da primeira audição. Mais uma vez o prodigioso novo guitarrista da banda mostrou um trabalho diferenciado, com guitarras pesadas, técnicas e com muito sentimento, uma pegada mais que linda. O vocalista Timo Kotipelto e sua turma simplesmente cumpriram com o que já sabemos; um grupo genial, com muitas passagens bem compostas e maravilhosamente bem concebidas. A música que destaco do disco é a faixa-título que, ao longo de seus 18 minutos, mostra toda a versatilidade e maestria em composição de músicas dentro do estilo, muito boa. Ouçam, comprem, baixem, que seja! Você que curte o estilo não pode perder esse álbum. Nota: 9.0 Augusto Hunter

Nota: 9.0 Pedro Humangous Straight On Target Mediocritas 29Cento Factory Você pode até não gostar e torcer o nariz, mas é fato que o Deathcore vem dominando a cena do metal nos últimos anos, surgindo uma banda nova a cada dia. Países como Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm aparecido com força nesse quesito, trazendo bandas talentosas e inovadoras. Para minha surpresa, a banda Straight On Target vem da Itália, país conhecido no metal por revelar bandas de Metal Sinfônico como Rhapsody Of Fire e afins. Que grata surpresa ao colocar o disco dos caras para rodar! Deathcore bruto, recheado de breakdowns, afinações baixíssimas e variações vocais de deixar qualquer um atormentado. O EP tem pouco mais de quinze minutos, mas já mostra o poderio desses garotos italianos. Cer-

SUIDAKRA “Book of Dowth” AFM Records

Stratovarius “Elysium” Nuclear Blast Confesso a vocês, leitores, que a primeira audição de “Elysium” não foi das melhores. Achei o disco chato, mal gravado, sem feeling nenhum; estava tentado a meter malha nesse grande álbum. O que seria uma injustiça, pois ao ouvi-lo com mais calma, percebi o

Com quase duas décadas de estrada, os alemães do Suidakra surpreendem com um disco ainda melhor que “Crógacht”, lançado em 2009. O referido álbum já vinha de uma ótima sequência com seu antecessor, “Caledonia”, trazendo de volta algo que haviam perdido no experimental “Command to Charge”. Ainda que este último possuísse muitas qualidades, não representava o Suidakra como deveria, em especial o lado mais épico. “Book of Dowth” pode ser considerado o sucessor direto do clássico “Emprise of Avalon” – talvez o álbum mais aclamado dos caras até então. E é por meio de seu potente Death Melódico, acrescido de elementos Folk, 39


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