Anuário Farmacêutico 2014

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DESEMPENHO presidente-executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Uchió Tada.

Resultados individuais Entre os laboratórios, a expectativa é de que a indústria farmacêutica mantenha crescimento acima da média nacional. Este cenário deverá se manter no curto (2014) e médio prazo (cinco anos), na avaliação do presidente do Grupo Cimed, João Adibe. “Com todos os desafios, mantemos o crescimento médio dos últimos anos e devemos fechar 2013 com elevação de 36%, influenciado pelos lançamentos e pelas campanhas de vendas que realizamos ao longo do ano”, diz. Já a operação brasileira realizada pela Aspen Pharma encerra o ano fiscal 2012/2013 com R$ 170 milhões de faturamento e alta de 42% em vendas. “A companhia espera fechar o próximo ano fiscal com faturamento de R$ 175 milhões, revela o CEO da companhia, Alexandre França. Segundo o executivo, a Aspen tem projeto aprovado para ampliação da fábrica atual em Serra (ES). “A alta do dólar influencia o valor e o tempo do investimento, mas não altera o plano inicial de ampliá-la”, sustenta França.

Comportamento sazonal “O ano de 2013 foi bastante positivo, apesar de as manifestações sociais que ocorreram no meio do ano terem apresentado um impacto negativo, mas que rapidamente foi compensado nas semanas seguintes. Devemos terminar o ano com quase 60% de crescimento em vendas”, assinala o diretor da Boiron para o Brasil, Ricardo Ferreira, destacando que os medicamentos de inverno tiveram crescimento expressivo, fruto de uma sazonalidade mais intensa no ano. Para 2014, segundo o executivo, a expectativa é bastante positiva. “Prevemos lançar um medicamento logo no início do ano, assim como reforçar o lançamento feito em 2013. Além disso, estamos com plano de expansão geográfica da nossa 18 Anuário Farmacêutico 2014

equipe comercial que, seguramente, será mais um eixo de crescimento para 2014”, aposta Ferreira. Na Eli Lilly, as expectativas são também muito boas. De acordo com a diretora de assuntos corporativos, Regiane Salateo, a empresa está focada no investimento em pesquisa e desenvolvimento para a ampliação do portfólio. “Mais de 20% dos nossos resultados com vendas são investidos nas pesquisas e desenvolvimento de novos produtos. Estamos muito animados porque temos o pipeline mais robusto da história da companhia, contando com o maior número de moléculas em estágios médio e avançado de desenvolvimento”, diz a executiva, lembrando dos investimentos na unidade fabril. “Aplicamos mais de R$ 8 milhões na modernização do segmento de embalagens da nossa fábrica.”

Foco brasileiro O Brasil está entre os mercados considerados prioritários para os investimentos da MSD, principalmente em função dos negócios de vacina, diabetes, fertilidade e hepatites. A informação é do diretor de relações com o governo e comunicação corporativa, Guilherme Leser. “Temos uma estratégia agressiva de crescimento no País que inclui aumento de pesquisa clínica e da capacidade produtiva.” Um exemplo apontado pelo executivo é a ampliação e a transformação da fábrica de Sousas, na região de Campinas (SP), em polo exportador. A empresa espera que, com a expansão, a planta aumente em 60% seu volume de produção, em 17% o número de funcionários e passe a exportar para 19 países da América Latina. Segundo Leser, os países emergentes responderam por aproximadamente 20% das vendas de produtos farmacêuticos no terceiro trimestre de 2013, com forte crescimento no Brasil, onde a MSD registrou crescimento comercial importante, assumindo a sétima posição no ranking do setor. A Novartis tem a expectativa de


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