Revista Grãos Brasil - Ed. 54

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FICHA TÉCNICA

Editorial Ano XI • nº 54

Caros Amigos e Leitores

MAIO / JUNHO

www.graosbrasil.com.br Diretor Executivo Domingo Yanucci Gerente de Marketing Marcos Ricardo da Silva Colaborador Antonio Painé Barrientos

Matriz Brasil Av. Juscelino K. de Oliveira, 824 Zona 02 CEP 87010-440 Maringá - Paraná - Brasil Tel/Fax: (44) 3031-5467 E-mail: gerencia@graosbrasil.com.br Sucursal Argentina Rua América, 4656 - (1653) Villa Ballester - Buenos Aires República Argentina Tel/Fax: 54 (11) 4768-2263 E-mail: consulgran@gmail.com Revista bimestral apoiada pela: F.A.O - Rede Latinoamericana de Prevenção de Perdas de Alimentos ABRAPOS As opiniões contidas nas matérias assinadas, correspondem aos seus autores. Conselho Editorial Diretor Editor Flávio Lazzari Conselho Editor Adriano D. L. Alfonso Antônio Granado Martinez Carlos Caneppele Celso Finck Daniel Queiroz Jamilton P. dos Santos Maria A. Braga Caneppele Marcia Bittar Atui Maria Regina Sartori Sonia Maria Noemberg Lazzari Tetuo Hara Valdecir Dalpasquale

Com grande prazer me dirijo a vocês para apresentar uma nova edição de Grãos Brasil, da Semente ao Consumo e para convidar muito especialmente ao nosso encontro anual, o Grãos 2012, Simpósio e Exposição, 11ª Expo Pós-Colheita de Grãos e Sementes, este ano tendo como tema central a Pós-Colheita de Precisão. Nos dias 18 e 19 de Julho vamos viver uma verdadeira festa da tecnologia, além de um encontro de amigos. Todos interessados em trabalhar cada dia melhor. Sabemos que nada pode substituir o encontro pessoal, ainda mais se tratando de transferir informação e experiências. É um momento de muita alegria, onde temos a oportunidade de encontrar com velhos amigos e de fazer novas relações dentro de nossa especialidade. Este ano especialmente temos a grande satisfação de reunir mais de 10 palestrantes de importante trajetória internacional. Nas palestras, nas mesas redondas, na exposição, teremos oportunidade de tratar os temas mais relevantes da pós-colheita de grãos e sementes. O encontro dos armazenistas também nos da à possibilidade de escolher quem vai a ganhar a Taça Grãos 2012, um reconhecimento aos muitos anos de dedicação que normalmente deve ter um responsável de um armazém no Brasil. A bela Maringá nos dará como sempre sua melhor acolhida, nas instalações do Bristol Metrópole Hotel. Serão dois dias onde deveremos estar dispostos a escutar e abrir nossa mente e também, porque não, aportar algo da grande experiência que se tem. Nas páginas centrais encontrará toda informação do que temos preparado até o momento, seguramente este último mês se somarão outras atividades. Vocês não devem perder esta oportunidade única no ano de um encontro com a melhor tecnologia de pós-colheita, desta forma ajudamos a trabalhar de forma mais eficiente, diminuir as quebras técnicas, melhorar a segurança e a higiene nos armazéns e fazer uma pós-colheita melhor. Que Deus abençoe seu lar e seu trabalho.

Com afeto.

Produção Arte-final, Diagramação e Capa Marcos Ricardo da Silva

Ligue e Assine:

(44) 3031-5467 02 | www.graosbrasil.com.br| Maio / Junho 2012

Domingo Yanucci Diretor Executivo Consulgran - Granos Revista Grãos Brasil



FICHA TÉCNICA

Indice 07

O Armazenista pensando no cliente

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Realização da Fumigação

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Controle da Poluição do Ar

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Silo Secador Granfinale

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Grãos 2012 - Expo Pós-Colheita de Grãos e Sementes Pós-Colheita de Precisão

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AIR MASTER - O mais eficiente e avançado sistema para monitoramento de grãos armazenados

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Armazenamento de grãos em Bolsas de polietileno

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Se a educação rural fizesse os "deveres de casa"... os problemas da agricultura estariam solucionados

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Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento

Setores

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Editorial

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Grãos Brasil Responde

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Não só de pão...

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Cool Seed News


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Grãos Brasil Responde

FICHA TÉCNICA

É possível ajudar a secar os grãos com ar natural? Sim isto é possível e quanto maior a vazão específica, menor a umidade relativa do ar ambiente e quanto mais prolongada for a pratica da aeração, maior será o efeito de secagem. Isso pode ser positivo ou negativo, no caso que não se queira a perda de umidade. A facilidade de secagem também depende do tipo de grão, por ex. Girassol, e muito fácil de secar, milho é intermédio, soja é mais difícil. O vazão específica recomendada para esfriar (por ex. 0,1 - 0,15 m3/min t) é muito menor ao que se recomenda para secar com ar ambiente. De qualquer jeito se exagerar o numero de horas de aeração, e se trabalhar com umidades relativas ambientes menores a 70% vai se gerar um efeito de secagem. Esta secagem é de boa qualidade, eficiente do ponto de vista energético, mas leva muito tempo e sempre vai secar mais o grão que esta perto da entrada do ar seco (perto dos dutos, no caso que se esta insuflando - aeração ascendente). E sempre recomendável um bom conhecimento das condições do granel, assim como das principais variáveis ambientais (temperatura e umidade relativa). São importantes os antecedentes de safras anteriores e também saber quais são as condições climáticas esperáveis da região mês a mês.

Quais cuidados temos que ter para definir a dosagem específica de um inseticida protetor? No possível deve evitar-se o uso ou em ultimo caso usar o agroquímico de forma muito racional. Cada produto tem uma recomendação na etiqueta, nos podemos ver os cc/t que se recomendam para dar proteção do ataque das pragas e ajudar a conservar os grãos. Alem desta recomendação devemos ter em conta: tempo de armazenagem - condições do depósito - nível da temperatura e umidade dos grãos - quantidade de matéria estranha ou de grãos quebrados. A dosagem recomendada pelo fabricante sempre nos da um tempo médio, mais no caso que a temperatura do grão seja maior, assim como sua umidade, o praguicida se degrada antes e diminui o tempo de proteção. A presença de pragas mais tolerantes ou resistentes também obriga a termos mais atenção na hora do tratamento, cuidando de fazer uma pulverização mais cuidadosa. A seguinte fórmula reúne as variáveis a ter em conta para fazer o cálculo de emulsão, quantos lts de praguicida se deve usar: 06 | www.graosbrasil.com.br | Maio / Junho 2012

Ex.) Toneladas por hora (capacidade do equipamento que transporta o grão)( 100 t/h) lts de emulsão a preparar (100 lts) dosagem desejada (10 cc/t) vazão pulverizada pelos bicos (1000 cc/min) 100 t/h x 100 lt x 10 cc/t

=1,67 lts de praguicida em 98,33 lt de água

1000 cc/min x 60 min/h

Como poso justificar um investimento? Como toda atividade, deve estudar-se o custo e o beneficio que gera. O beneficio pode medir-se em términos econômicos, de segurança, qualidade ou de diminuição de quebra técnica. Entendemos por custo a soma da amortização, juros e gastos. Amortização é a compensação pela depreciação de um bem durável, juros é a compensação pelo capital imobilizado e gasto é tudo o que se destrói na atividade. Por ex.: No caso de uma secadora, o combustível, a energia elétrica, seguros, mão de obra. Normalmente os investimentos em nossa especialidade devem ser amortizados ao longo de vários anos. Dependendo do nível de atividade entre 5 e 10 anos. Os investimentos se justificam mia na medida em que é menor o tempo de compensação. Podemos comentar casos reais, para armazéns médios do Brasil, os silos se pagam em 5 a 8 anos, uma secadora em 4 a 6, um sistema de resfriamento de grãos de em 1 a 2 anos. Sabendo calcular os benefícios e os custos não existe dificuldade em justificar um investimento.

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Agronegócio

O Armazenista pensando no cliente

Eng. Domingo Yanucci Consulgran - Revista Grãos Brasil graosbr@gmail.com

Sabemos que satisfazer ao cliente sempre tem sido um elemento fundamental para o sucesso de uma empresa dedicada ao armazenamento de grãos. O cliente busca segurança, atenção, orientação comercial e técnica entre outros temas importantes. Incluímos dentro do termo cliente os produtores que entregam suas safras em armazéns, aos sócios de uma cooperativa, em fim, a todos aqueles destinatários dos serviços que fornece um armazém. Teremos clara a necessidade de proporcionar ao cliente produtos e serviços sempre excelentes, o problema fundamental é como fazer. Ao falar de qualidade podemos diferençar dois aspectos: - A QUALIDADE DO PRODUTO. - A QUALIDADE DO SERVIÇO. Cada objetivo implica colocar em funcionamento distintas estratégias. Só os armazéns com o compromisso de escutar e servir podem lograr constantemente clientes satisfeitos. E só assim obter utilidades sólidas e crescentes ano a ano. Qualidade do produto e qualidade do serviço Devemos ter minimamente claras as 2 dimensões da qualidade. A QUALIDADE DO PRODUTO É "O QUE RECEBE", A QUALIDADE DO SERVIÇO SE REFERE AO "MODO DE RECEBER O MESMO". Hoje a qualidade do serviço é uma das principais causas que fazem com que o cliente mude para um competidor (outro armazém). O armazém deve contar com pessoas que simpatizem com a gente, com uma forte vocação de serviço, conhecimento real do que o cliente necessita e, logicamente, com apoio para realizar sua tarefa. De uma olhada no gráfico ao lado.

apelar a sua capacidade e habilidade para estar a frente de seus competidores. Existem 7 requesitos básicos para crescer em EFICIÊNÇA E QUALIDADE: 1) Gere uma visão orientada para a conservação do cliente. 2) Escute o seu cliente. 3) Aprenda com os que o antecederam no sucesso. 4) Forme uma equipe capaz de satisfazer ao cliente. 5) Elimine as barreiras (limitantes) que evitam conquistar ao cliente. 6) Medir, Medir e Medir. 7)Atos, não palavras. 1) Gere uma visão orientada para a conservação do cliente. Desde o presidente ao recepcionista, todos devem comprometer-se, não só a dar beneficio ao armazém, mas também com cumprir uma missão em favor de seus clientes. Uma VISÃO é o motor fundamental que dinamiza as pessoas que servem aos clientes. Sem ela os funcionários tem

pouca inspiração para render ao máximo e carecem das ideias unificadoras que ajudam aos integrantes da empresa unir esforços com o fim de alcançar metas comuns. Podemos definir VISÃO como: a imagem viva de um futuro ambicioso e desejável que se relaciona com o cliente e que é melhor que a situação atual. O líder para capturar uma VISÃO pode perguntar: - Que classe de empresa desejamos ser? - Que imagem oferecerá a empresa a nossos clientes? - Que desejamos que se fale sobre nós como resultado de nosso trabalho?

Qual e a localização de sua empresa? Se você não se encontra no quadrante amarelo (superior direito), sua situação é de debilidade frente aos competidores; você é um alvo e devera GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 07


Agronegócio

FICHA TÉCNICA

- Quais são os valores mais importantes para nós? - De que modo a visão representa os interesses de nossos clientes e os valores que são importantes para nós? E recomendável que a VISÃO seja simples e se repita com frequência, por suposto que deve tratar-se de algo superador, más possível. A mesma deve servir como fonte de inspiração e harmonização das distintas áreas da empresa armazenadora. Já não são comuns os funcionários que passam toda sua vida laboral na mesma empresa, a fidelidade entre funcionários e empregadores é notoriamente menor, por esta razão se faz necessário dispor de uma visão. As metas financeiras não assinalam a guia que os funcionários necessitam atualmente. Por outro lado, uma imagem compartilhada do que a empresa deveria fazer, promove à ação independente, a sensatez, o sentimento de poder e a disposição de enfrentar riscos para fazer o que é necessário. Fazer da visão uma realidade não é coisa simples, o líder deverá comunicar constantemente, indicando as metas ambiciosas, porém alcançáveis e sobre tudo mostrar coerência entre o que se fala e o que se faz 2) Escute a seu cliente. Sempre se recomenda escutar as reclamações, já que sempre tem algo de verdade. As críticas podem deixar algo mais produtivo que um elogio. Mesmo que o cliente reclame, ainda tem possibilidade de manter o mesmo e de dar satisfação. Pensar que o cliente sempre encontra motivos de queixa e que normalmente o produtor agropecuário se acostumou a reclamação pode levar-nos a não prestar a devida atenção aos clientes. Você viu alguma vez que seu cliente se mudou para o seu concorrente, sem antes reclamar? Isto significa que não deu a ele a oportunidade de melhorar seu serviço ou produto. Como ficariam as coisas se o cliente reclama e se resolve eficientemente o problema? Seguramente, se converterá em um cliente mais fiel. Por esta razão devemos escutar

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ao cliente e gerar os mecanismos para que expresse seus sentimentos sobre o que se deve melhorar. Os armazéns com sucesso são os que estão atentos aos requerimentos dos clientes. O produtor de grãos se da conta facilmente se estão satisfazendo suas expectativas. A mesma organização pode promover distintos serviços a distintos clientes, muitas vezes vemos que se trata de forma diferencial o que mais entrega. Por isto devemos ter claro a quem se deseja ter de cliente e a partir dai conhecê-lo e satisfazêlo, com todos os elementos que tenha a seu alcance. Podemos definir varias classes de clientes, por exemplo: os finais e os intermediários, os externos, os internos, etc. Em qualquer caso devemos perguntar-nos em que medida estamos satisfazendo as expectativas, como se estão comportando os competidores e que se pode fazer para melhorar o resultado. De forma racional ou intuitiva o cliente considera uma serie de variáveis, entre elas as mais importantes: - Confiabilidade: a pesagem, amostragem, analise, etc. São de forma correta? - Seguridade: Meu grão esta em boas mãos? Posso dispor dele sem problemas? - Tangíveis: Dispõem dos melhores equipamentos? Podem dar segurança a seu trabalho? - Empatia: O cliente é tratado com respeito, simpatia, consideração? - Respostas: Se da uma rápida e adequada resposta as inquietudes do cliente? No caso que a cultura das pessoas as leva a não reclamar, se deve investir em mecanismos que permitam evidenciar quais são as queixas, não tem que conformar-se com um serviço ou produto aceitável, é necessário dar um passo mais e buscar a excelência, de maneira de alcançar e manter uma posição de privilégio. Claro está que uma vez conhecidas as inquietudes dos clientes, devemos saber se estamos em condições de satisfazêlas e nunca prometer mais do que se pode. A vantagem competitiva verdadeira se alcança quando o cliente vê a sua empresa como um sócio ou parceiro. Isto implica em um compromisso duradouro, de mutua confiança, onde essa interação por o bem de todos.


Agronegócio

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As pesquisas não são suficientes para conhecer as reclamações, deve-se ter um canal de conversação frente a frente e honesta, comunicando a seu cliente a sincera vocação de melhorar e solicitando a ele que expresse suas reclamações. Claro que isto não deve ficar só nas mãos do gerente do armazém e é necessário que se repasse a todos os setores da organização. 3) Aprenda com que os que te antecederão no sucesso.Muitas vezes os que trabalham em um armazém acreditam que são os donos da verdade e que ninguém pode supera-los. Mais sempre se pode fazer as coisas melhor e os que tem sucesso, seguramente o lograrão em vários aspetos. Pode parecer paradoxo para tornar-se líder ou número um, se requer humildade. Isto é o que permite ao individuo e as organizações sempre estar com o espírito pré-disposto a fazer as coisas melhor. Sabemos do útil que é conhecer outras realidades e jeitos de fazer as coisas. Para otimizar a aprendizagem de outras empresas, recomendamos: 1- Defina os problemas que deseja solucionar. 2- Identifique as empresas que estão a sua frente na resolução destes problemas. 3- Realize uma visita à empresa, concentrando-se nos temas de seu interesse. Sabemos que quatro olhos veem mais que dois, por isto é bom que a visita seja realizada pelos responsáveis das distintas áreas, de maneira de obter um enfoque variado. 4- Ao regressar é conveniente realizar uma reunião de avaliação e colocar por escrito as considerações fundamentais. No caso que corresponda, expor ao resto da organização os pontos marcantes. Uma vez solucionados os problemas podem planejar novos desafios. Para que este sistema funcione é necessário agir sem egoísmo. Claro está que se deve selecionar ao potencial visitado com critério. Da mesma forma no caso que seu armazém seja visitado deverá tratar a todos como você gostaria ser tratado. Buscar a mudança para o bem de todos tira a gente conformista de seus esquemas tradicionais os leva ao aprimoramento permanente. 4) Forme um time capaz de satisfazer ao cliente. A grande parte dos funcionários deseja servir bem a os clientes. A administração deve demonstrar a os funcionários é servir a os clientes, e que elos, os funcionários, são chave de todo o sistema. Não só é necessário o treinamento sobre as formas de agir do funcionário com respeito ao cliente, também se deve ter claro que o objetivo e O CLIENTE SATISFEITO. Alguns funcionários aprendem o livreto do trato eficiente e o programam sem um real convencimento. O armazém deve ajudar a seus funcionários a deixar aos clientes satisfeitos. O gerente pode considerar os seguintes 9 pontos com o objeto de alcançar QUALIDADE: 1) Definir o objetivo de deixar satisfeito ao cliente. 2) Comunicar e explicar isto a todos. 3) Medir diariamente a satisfação do cliente e fazer saber a os integrantes da firma. 4) Incorporar pessoal que simpatize com outras pessoas. A tarefa de selecionar pessoal é difícil e fundamental. As caracte-

rísticas que normalmente se esperam são: Honestidade - Diligência - Laboriosidade - Cordialidade Integridade - Capacitação

OS ESFORÇOS PARA CONTRATAR PESSOAL DÃO EXCELENTES RESULTADOS 5) Explique aos funcionários que espera deles QUALIDADE, entusiasmo, honestidade e que se espera trabalhar em um ambiente consagrado a excelência. Explique o que pode esperar e o que se espera de ela: - O que devem prever - bom ou ruim - em sua jornada diária. - De que jeito se avaliara seu rendimento. - Como reconhecera e recompensará seu bom trabalho. A recompensa não está só em o dinheiro, também pode planejar: Compensações - Reconhecimentos - Promoções As recompensas são as mensagens mais enérgicas que se formula ao pessoal e as promoções são muito contundentes. 6) Forme seus funcionários desde o momento que é registrado. Que necessita saber seu funcionário? Faça 5 perguntas: 1- A pessoa sabe o que supostamente deve fazer, sua missão fundamental na organização? 2- A pessoa sabe que seu trabalho significa realizar esta missão fundamental? 3- A pessoa possui as qualidades necessárias para fazer suas tarefas? 4- A pessoa a cargo tem os recursos suficientes para realizar a tarefa? 5- A pessoa poderia realizar a tarefa sem sua vida dependa disto? Se 1, 2 e 3 é negativa---> PROBLEMA DE TREINAMENTO Se a 4 é negativa--------> PROBLEMA DE RECURSOS Se a 5 é afirmativa------> PROBLEMA MOTIVACIONAL 7) Conforme um ambiente onde o pessoal se senta cômodo e GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 09


Agronegócio

que apoie a entusiasta busca da satisfação do cliente. Deve aprender o que é importante para o funcionário e dar-lhe. 8) Trate o pessoal como um grupo de clientes. Considere que todos trabalham juntos em função de um determinado objetivo. O respeito ao funcionário, qualquer seja sua hierarquia é fundamental. "Antes de pedir a alguém que faça algo, temos que ajuda-la a ser algo". 9) Pense em você mesmo como em um cliente. A tarefa de inspirar e motivar ao pessoal é sumamente importante. Deve comprometer a mente da gente: Comprometa o talento da gente não só na execução das tarefas regulares em beneficio do cliente, também no aprimoramento constante da empresa. Seleção do Pessoal Gere um perfil da pessoa que você busca. Analise o comportamento anterior. Considere trabalhos anteriores, quanto mais se remonte ao passado, mais sinceros serão os antigos empregadores. Sem duvidas ao não centrar a atenção nas atitudes, não definir perfis claros e não segui-los remete a cometer importantes erros em a seleção. Quantas vezes se gera uma incorporação por uma recomendação, sem a avaliação direta profunda? Os funcionários problema Deve tratar a os funcionários problema como a clientes problema, trabalhando a relação para conseguir um resultado satisfatório. Quis os custos da rotação de pessoal? - Perda de tempo administrativo. - Pagamento durante o tempo de formação. - Custo das necessidades não atendidas do cliente. - Custo de busca na substituição - Custo dos erros por falta de experiência. - Desorganização do lugar de trabalho durante a substituição. - Perda de conhecimento da atividade que teve a pessoa substituída. 5) Elimine as barreiras (limitantes) que evitam conquistar o cliente. Muito geralmente os sistemas implementados nas empresas se convertem em obstáculos que evitam servir ao cliente. Sabemos que de um iceberg só se vê uma pequena parte. Faz pouco se descobriu o ICEBERG DA IGNORÂNCIA. A alta direção parece conhecer só uma pequena porcentagem dos problemas significativos da empresa. 10 | www.graosbrasil.com.br | Maio / Junho 2012

Quando as coisas se concebem para comodidade de um departamento interno, mais que do cliente se dana o benefício do mesmo. É comum que se privilegie ao departamento administrativo ao operativo. Solicite ajuda e depois aprimore os processos: SOLICITE aos funcionários, aos fornecedores, etc., que expliquem quais são os obstáculos que, segundo eles, evitam que a organização na que você trabalha sirva bem a seus clientes. Solicite sugestões sobre como elimina-las. SOLICITE dicas a cada pessoa. BUSQUE especificamente sugestões que abordem os principais problemas que segundo demonstra a pesquisa afrontam os clientes. SUPERVISIONE quantas sugestões vem de cada pessoa. APLIQUE IMEDIATAMENTE não só as sugestões que parecem melhorar o trabalho mais também as que parecem neutras. RECONHECER as pessoas que formulam sugestões. Se você não recebe sugestões significa que a comunicação entre você e sua equipe esta pobre, pelo bem de seus clientes vale a pena que a restaure. O processo para a melhora implica 6 passos: 1) Coletar informação, especialmente dos clientes finais 2) Converter em medidas as informações acerca do cliente. 3) Analisar o processo atual. 4) Conceber o processo aprimorado: reduzir o número de transferências - combinar passos (que dois ou mais se transformem em um) - dar passos paralelos em lugar de seriados (execução simultânea de tarefas diferentes) - Agregue valor (reduzir os gastos desnecessários) - corrigir as medidas existentes ou agregar outras - usar tecnologia - comprometer cedo as pessoas fundamentais. 5) Elabore normas (Ex. rendimento a obter-se nas etapas limitantes) - A norma deve ser mensurável segundo qualidade, quantidade e oportunidade. - Uma norma deve ser razoável e alcançável. - Deve estar desenhada de maneira que de um benéfico ao cliente. - Deve ser controlável.


Agronegócio Prevenção de Acidentes 6) Revise o jeito que se organiza e recompensa as pessoas comprometidas no processo. Considere novos modos de avaliar o pessoal, considerando por exemplo: a qualidade do produto a participação do time - as horas de treinamento dos funcionários - a eliminação do gasto inútil. O pessoal da primeira linha é o responsável na hora de obter um cliente satisfeito. Se tiverem um problema, resolva. Se não pode resolvê-lo, que o apresente ao um nível mais elevado. 6) Medir, Medir e Medir Se deve medir todo o que nos fale da classe de trabalho que se esta fazendo. Analise seu próprio desempenho comparando ele não só com seu passado e os desejos de seus clientes, mais também com o desempenho das pessoas que realizam trabalhos similares de forma eficiente. Qual o seu desempenho com seus clientes e como se mede? Ante esta pergunta alguns respondem, por exemplo, que bem, já que seu volume de recepção de grãos é maior. Sem duvidas este tipo de elemento de julgamento sempre está ATRASADO. No momento que você se da conta da existência de um problema pelas estadísticas é possível que seu competidor já tenha uma vantagem muito considerável. Portanto se requer fazer: PROGRAMAS DE MEDIÇÃO Estes programas tem uma série de benefícios: basicamente saber onde está parado e para onde caminhar. Permita que seus clientes falem o que você deve medir. Os dois passos fundamentais são: definir quem são seus clientes e depois aprender a escuta-los. Como escutar a os clientes - Grupos de focalização (Reúna um pequeno número de clientes e pergunte a eles sobre seus problemas e expectativas). - Invista em reclamações (Faça o possível para induzir a reclamar e depois enumere os temas que provocam as reclamações) - Formule perguntas de final aberto - Visite seus clientes. - Organize encontros sobre as reações dos clientes frente às ofertas dos competidores. Na medida do possível se deve quantificar, por ex. na recepção:

conhecem suficientemente sobre os produtos e serviços por isto se guiam por outros aspetos secundários, por exemplo, rapidez no trato, descrição detalhada das operações, atenção pessoal, etc. Está fornecendo o que você sabe que o cliente necessita? Entre os métodos mais confiáveis para conhecer os comentários dos clientes temos: - Cartões de comentário. - Pesquisas por correio. - Entrevistas pessoais, cara a cara, por telefone ou em um grupo de focalização. - Compradores encobertos. 7)Atos, não palavras. Os gerentes devem ser "eternos alunos", organizar times de capacitação e aperfeiçoamento concentrados no cliente, que dirigem mediante o exemplo. "O mercado das palavras está decaindo, agora o mundo acredita só na conduta". Os que devem trabalhar por meio do esforço de terceiros, muitas vezes ficam paralisados, podem ser muito inteligentes, mais uma pessoa inteligente não é tão eficaz como 5 ou 10 pessoas que trabalham com um fim comum. Sete comportamentos distinguem as pessoas decisivas nas organizações com sucesso: - Pessoalmente dão prioridade ao cliente. - Promovem a visão de sua empresa. - Comportam-se como alunos eternos. - Acreditam e investem na sua equipe (as treinam, educam, preparam para fazer mais do que podem fazer hoje). - Conseguem que os times funcionem. - Mantém o curso (tenaz). - Vivem o propósito de sua organização. Transformar se em uma empresa centrada no cliente significa:

Quando não da para refletir em números deverá pedir impressões subjetivas em uma escala: Ex. regular satisfatório excelente 1........2........3........4........5........6........7 Os desejos dos clientes determinam NORMAS. Sempre devemos concentrar-nos no que é mais importante para o cliente Quando se definam normas deve-se ter em conta os "substitutos" da qualidade. Em algumas ocasiões os clientes não

São muitas as mudanças para ser feitas todas de uma vez. O primeiro passo é dar-se conta da importância, pode ser que a diferença seja a vida o a marte da empresa. Em geral as pessoas não mudam de forma fácil, rapidamente ou naturalmente, elas necessitam de TEMPO e APOIO. O mais importante na pós-colheita de grãos é o GERENTE do armazém. GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 11


Fumigação

Realização da Fumigação

Fersol Indústria e Comércio S/A

Algumas dicas importantes antes da realização da fumigação. Quando o espaço não apresenta hermeticidade, é preciso cobrir o material com lonas específicas para expurgo, que Após o término da fumigação, as lonas podem ser deixadas sobre a mercadoria, como forma de proteção Hermeticidade É um dos principais fatores para o sucesso da fumigação. Quando esta não é feita de forma correta, o gás escapa e a concentração restante não é suficiente para alcançar a mortalidade completa dos insetos, como também não oferece segurança ao pessoal que trabalha no armazém. Devem ser de PVC ou polietileno com espessura mínima de 150 mícrons. Nunca utilizar lonas com rasgos ou furos. Entretanto, este procedimento não previne, indefinidamente, possíveis reinfestações, já que insetos e roedores podem abrir caminhos entre o piso e a lona. Deve-se sobrepor os plásticos em 30-40 cm para melhor vedação. Nos extremos, manter uma sobra de 50 cm, para poder dobrá-los e ajustá-los ao solo mediante "tripas de areia". Não utilizar, para isso, sacos com a ercadoria que se deseja fumigar, já que existe o perigo de contaminação. Se o solo é de cimento liso e limpo, pode-se fixar o plástico no mesmo, utilizando-se tiras de papel engomado com uma largura mínima de 8 cm. Caso seja necessário controlar a concentração dogás no interior da mercadoria (às vezes prescritopor organismos competentes em medida de quarentena, etc.), colocam-se tubos finos de nylon ou polietileno (nunca cobre) com um diâmetro interior de 3 ou 5 mm. Os orifícios por onde os tubos saem da lona são hermetizados com fitas adesivas. A saída dos tubos é, por sua vez, fechada enquanto não é praticada a detecção. Cálculo do volume Este valor em geral se consegue com

uma simples multiplicação da largura x comprimento x altura dos locais e materiais que se deseja fumigar. Quando o material é irregular, com dificuldade para se calcular o volume, a cubagem é feita por estimativa. A dose é calculada de acordo com o volume ou peso das pilhas. O cálculo deve levar em conta o espaço total, incluindo-se as áreas vazias entre as mercadorias. Não é necessário reempilhar os sacos para criar espaços livres que facilitem a dispersão, tal como ocorre quando se utiliza brometo de metila. Até hoje, não foram determinadas as dimensões máximas que podem ter as pilhas para garantir a completa penetração da fosfina. Os comprimidos e/ou pastilhas de FERTOX devem, via de regra, ser colocados 1/3 na base e 2/3 em cima da pilha ou massa de grãos. Ventilação Em se tratando de uma substância tão volátil como a fosfina, vestígios desta se aderem durante algum tempo à superfície das mercadorias ensacadas, tais como farinha, grãos e cacau, e durante um tempo maior à superfície das de elevada densidade, tais como sementes, algodão e tabaco, que, em geral, estão mais prensadas que as mercadori-

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as a granel. A fosfina não reage quimicamente com os componentes dos produtos tratados. Entretanto, a ventilação de um local com mercadorias a granel normalmente requer cerca de 6 horas. As mercadorias embaladas precisam de um período mais prolongado, a fim de assegurar que a concentração da fosfina fique abaixo do limite de tolerância ou detecção química. A "Food and Drug Administration" dos Estados Unidos estabelece como limite de tolerância para PH nos produtos alimentícios de consumo direto, 3 isto é, aqueles que após o tratamento não são submetidos a nenhum processo de limpeza, 0,01 ppm. Este dado se refere exclusivamente à fosfina (fosfeto de hidrogênio) na forma mais pura gerada a partir do FERTOX. Eliminação do pó residual Os resíduos são eliminados automaticamente durante o manejo normal da mercadoria. Para evitar a aparição de manchas esbranquiçadas ocasionadas pelo pó residual, é aconselhável colocar os comprimidos em bandejas de ovos vazias, pratos plásticos ou qualquer outro tipo de recipiente, sempre evitando a sobreposição dos comprimidos, para


Fumigação facilitar a decomposição e a liberação do gás. Para descarte, observar a legislação municipal vigente. Métodos para desativação dos sachês após o término da operação de fumigação Encha um tambor, ou qualquer recipiente adequado, até 2/3 de sua capacidade, com uma solução de água e detergente comum. Para cada 40 litros de água, adicione 500 ml de detergente. Cada 40 litros de solução são suficientes para desativar 1 kg de sachê. Os sachês deverão ser adicionados vagarosamente à calda, enquanto se faz uma suave agitação, utilizando uma pá ou tábua. Esta operação deverá ser feita em ambiente aberto e ventilado, por operários munidos de Equipamentos de Proteção Individual com filtros adequados, visando à proteção contra fosfina. Durante esta operação, poderá haver liberação do gás fosfina, proveniente da liberação das partículas de fosfeto de alumínio ainda não reagidas e contidas no interior dos sachês. Nunca feche ou tampe o recipiente onde estiver sendo feita uma desativação. A completa desativação dos sachês se dá em 36 horas. Após esse período, os sachês devem ser retirados

e colocados para secar, e a calda poderá ser lançada ao solo ou à rede de esgoto. Após a secagem, os sachês devem ser acondicionados em sacos plásticos específicos para transporte de embalagens de agrotóxicos vazias flexíveis não laváveis, adquiridos nas revendas de produtos agrícolas, e destinados à unidade de recebimento mais próxima, juntamente com outras embalagens de agrotóxicos. Desativação do pó residual - pastilhas ou Comprimidos Existe um limite de segurança para os resíduos de fosfetos? Encha um tambor, ou qualquer recipiente adequado, até 2/3 de sua capacidade, com uma solução de água e detergente comum. Para 40 litros de água, adicione 500 ml de detergente. Cada 40 litros de solução são suficientes para desativar 1 kg de pó. O pó residual deve ser adicionado vagarosamente à calda, enquanto se faz uma suave agitação, utilizando uma pá ou tábua. Esta operação deverá ser feita em ambiente aberto e ventilado, por operários munidos de Equipamentos de Proteção Individual com filtros adequados, visando à proteção contra fosfina. Durante esta ope-

ração, poderá haver liberação do gás fosfina, proveniente da liberação das partículas de fosfeto de alumínio ainda não reagidas e contidas no pó residual. Nunca feche ou tampe o recipiente onde estiver sendo feita uma desativação. A completa desativação do pó residual se dá em 36 horas. Após esse período, a solução contendo o pó residual poderá ser lançada ao solo ou à rede de esgoto. Método para desativação do absorvente (saquinho branco) contido no fundo de cada lata de FERTOX sachê Ao abrir a lata de FERTOX sachê, remova os sachês e mantenha os absorventes (saquinhos brancos) juntos com a lata, fora da área de expurgo. Os absorventes devem ser desativados juntamente com os sachês após o término da fumigação. Depois de secos, os absorventes devem ser acondicionados em sacos plásticos específicos para transporte de embalagens de agrotóxicos vazias flexíveis não laváveis, adquiridos nas revendas de produtos agrícolas, e destinados à unidade de recebimento mais próxima, juntamente com outras embalagens de agrotóxicos. Existe um limite de segurança para os resíduos de fosfetos?

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Fumigação Sim. Para os grãos e produtos, o "Codez Committee Alimentarius" estabelece como 0,1 ppm, referente a PH 3 (fosfina). O grão tratado com uma dose máxima de 30 comprimidos por tonelada conterá, depois de uma primeira transilagem, sem prévia ventilação, 0,01 a 0,04 ppm.

monar. Monitore a função renal e, em caso de insuficiência renal, faça hemodiálise. Em caso de hipotensão, use vasopressores (Dopamina) e administre fluidos endovenosos. Em caso de

Primeiros Socorros Procure logo um serviço médico de emergência, levando embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não lhe dê nada de beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água da lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado (respirado), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Tratamento O tratamento é, sobretudo, sintomático. Em caso de ingestão, administre carvão ativado: de 1 a 2 g/kg para crianças e de 50 a 100 g em dose única para adultos. Atenção a sintomas tardios semelhantes aos da intoxicação por via respiratória. Verifique a permeabilidade das vias respiratórias e administre O2 suplementar. Administre broncodilatador em aerossol, em caso de espasmo, após verificação do estado do miocárdio, e faça entubação endotraqueal em caso de comprometimento respiratório. Trate o edema pul-

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convulsões, use diazepínicos. Em caso de alterações cardíacas, use: digoxina ou bloqueadores de cálcio, conforme necessário, gluconato de cálcio e sulfonato de magnésio a 25%; previna arritmias em pessoas idosas.


Controle da Poluição

Controle da Poluição do Ar A "Astral Ambiental" é uma empresa especializada em projeto, fabricação, instalação e assistência técnica de equipamentos para controle da poluição do ar, para os mais diversos tipos de particulados e poluentes.

Astral Ambiental Tecnolobia a serviço do meio ambiente

Sua linha de fabricação atende os requisitos básicos e mais sofisticados de controle da poluição, aspiração e armazenamento de vários resíduos. A Astral Ambiental conta ainda com um Departamento Técnico altamente qualificado e com sólida experiência no ramo, para desenvolvimento de soluções personalizadas e adequadas a cada situação, otimizando resultados e transformando-os em lucratividade. Sistema de Exaustão Por definição, sistema é um conjunto de partes que juntas exercem uma função. No caso Sistema de Exaustão ou de Aspiração e Filtragem é o agrupamento dos equipamentos de controle ambiental no intuito de conjuntamente executarem a função de captar, transportar e filtrar ar empoeirado. A Astral Ambiental analisa o problema apresentado pelo cliente e desenvolve um sistema utilizando às tecnologias mais adequadas a situação, unindo-as em um sistema de trabalho eficiente e de resultado. Os sistemas de exaustão mais comuns, compreendem captação local na geração de particulados, transporte dos resíduos através de dutos circulares até o coletor (podendo ser ciclone, filtro de mangas, de cartuchos, lavador de gases, etc) que separará o particulado do ar limpo. Para a movimentação de ar normalmente são utilizados os ventiladores centrífugos, que podem trabalhar em pressão ou depressão.

Transporte Pneumático Quando é necessário transportar grandes volumes de material constantemente de um local ao outro, o sistema de transporte pneumático é uma excelente solução, pois transporta material diluído ou sobre pressão a grandes distâncias sem danificar o produto e com alto rendimento. As curvas do transporte pneumático possuem raio alongado para evitar o desgaste excessivo e em alguns casos são fabricadas em perfil retangular com lombo de desgaste, para facilitar a ma-

nutenção. Os ventiladores utilizados neste tipo de sistema possuem perfil de rotor criado especificamente para a função e alta pressão de trabalho para realizar as mais pesadas funções. Filtro de Mangas Os filtros de mangas fabricados pela Astral Ambiental podem ser com limpeza manual ou automática. Os filtros de mangas sem limpeza ou de limpeza manual, são filtros adequados a processos que não exijam funcionamento constante, pois por ter a lim-

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Controle da Poluição

peza de forma manual exige o desligamento do sistema para limpeza e remoção de resíduos. Seu principio de funcionamento é jogar o ar empoeirado diretamente na câmara superior pelo lado interno da manga, onde o ar sujo é filtrado e liberado para atmosfera. Devido seu processo descendente, o próprio ar de aspiração ao passar pelo interior da manga, processa uma lavagem de ar fazendo o material agregar peso e decantar na moega inferior. O resíduo coletado é recolhido diretamente no saco inferior retornável. Os Filtros de Limpeza Automática são dotados das mais modernas tecnologias de controle e supervisão de equipamentos e seu funcionamento ocorre da seguinte forma:

Nos filtros de menor porte a descarga é feita diretamente por uma válvula rotativa central e nos retangulares é feita através de uma rosca transportado-

Ar com material empoeirado entra pela moega inferior onde sofre uma queda brusca de velocidade, provocando desta forma, a separação das partículas maiores. As partículas de menor granulometria, são carregadas pelo ar para cima, sendo depositadas na superfície externa do meio filtrante. O ar, agora já filtrado, continua subindo, passa pelo plenum e deixa o coletor. A limpeza das mangas processa-se através de um pulso de ar comprimido que é direcionado por um venturi situado no topo das mangas. Desta forma, é invertido momentaneamente o fluxo dos gases, fazendo que o acúmulo de material no exterior das mangas seja removido. 16 | www.graosbrasil.com.br | Maio / Junho 2012

ra que joga o material para uma das pontas ou centro do filtro, onde uma válvula rotativa constantemente descarrega o material. Silo de Armazenagem Para recebimento, armazenamento e expedição de diversos tipos de materiais a Astral Ambiental possui diversos tipos de silos podendo ser de construção quadrada, retangular ou redonda, para as mais variadas capacidades, até 500m³. Na sua parte superior podem ser instalados ciclones, filtros e exaustores que servirão de equipamento de separação. Na parte inferior a descarga é feita por comporta de acionamento pneumático e de acordo com o tipo de particulado pode ser adaptado válvula rotativa e rosca de descarga para descarregamento contínuo de material. Consulte a equipe técnico-comercial, sobre as soluções mais adequadas ao equipamento que você precisa. Abaixo, veja alguns modelos que são fabricados pela Astral Ambiental.


Silo Secador

Silo Secador Granfinale Granfinale representa o que existe de mais moderno e eficiente em matéria de secagem, movimentação, limpeza e armazenamento de grãos

Granfinale Sistemas Agricoloas Transporte, Secagem e Armazenamento de Grãos

Escolha o que mais se adapta à sua estrutura e entre em uma nova era de produtividade, qualidade e independência. A melhor maneira de secar e armazenar grãos. O Sistema Silo-Secador Granfinale é a melhor e mais eficiente maneira para secar e armazenar grãos na fazenda. É um processo simples, de baixo custo inicial, constituído por equipamentos robustos e de fácil operação, dimensionados para as necessidades da propriedade. Baixo investimento inicial Os equipamentos são versáteis e de uso comum a toda a estrutura, dispensando grandes investimentos com obra civil, como túneis, fossos e moegas (a qual se resume apenas à base dos silos). Segurança e facilidade de operação Os equipamentos são de operação simples e dispensam tanto mão de obra especializada como atenção em tempo integral. Além disso, são projetados de acordo com as normas internacionais de segurança. Produtos diferenciados A secagem a baixa temperatura, sem cheiro de fumaça e resíduos de fuligem, mantém a vida, a integridade e a qualidade nutricional dos grãos, permitindo a produção de sementes, rações de alta qualidade e grãos destinados ao consumo humano. Tecnologia consagrada internacionalmente Sistema em uso há mais de 40 anos nos Estados Unidos e Europa e adaptado com sucesso para as condições do Brasil. Versatilidade e Racionalidade No sistema Granfinale, um único equipamento, o Silo-Secador, substitui três equipamentos de uma unidade convencional. Além de servir como uma moega, recebendo produto úmido diretamente da lavoura, o silo-secador faz

a secagem dos grãos e também pode servir como unidade armazenadora no final da safra, otimizando o uso dos equipamentos e minimizando a ociosidade da estrutura. O sistema Granfinale é modular, podendo ser ampliado de acordo com a necessidade da fazenda, tanto com Silos-Secadores quanto com SilosArmazenadores. Colheita e Secagem Sem Conflitos Ao contrário do sistema convencional, o Sistema Silo-Secador Granfinale desvincula a colheita da secagem. É possível receber no Silo-Secador um volume maior de produto úmido em um dia bom de colheita, sem que isso cause estrangulamento no fluxo de secagem. Além disso, a umidade de colheita pode variar significativamente entre as cargas que vêm da lavoura, pois durante o carregamento do silo os grãos vão sendo homogeneizados e ventilados, o que arrasta a umidade periférica e interna do grão e uniformiza a umidade de toda a massa de grãos.

Uma secagem que vai preservar a integridade do grão A movimentação é pequena, preservando-se a integridade física do grão. A unidade de secagem (ventilador-aquecedor/TCG) produz um alto volume de ar aquecido, que atravessa toda a coluna de grãos, carregando o máximo de umidade para fora do silo. O piso metálico do silo é totalmente perfurado, garantindo a uniformidade no fluxo de ar. As roscas mescladoras homogeneízam toda a coluna de grãos, evitando a chamada frente de secagem. A secagem dos grãos acontece em baixa temperatura, preservando as características físicas, fisiológicas e nutricionais do grão. Por ser lenta, a secagem do grão é uniforme desde o núcleo até as porções periféricas, evitando-se, assim, a chamada volta da umidade. Produto de qualidade, valor diferenciado A secagem no Silo-Secador preserva a qualidade do produto produzido na fazenda, possibilitando ao agriculGRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 17


Silo Secador tor comercializá-lo fora do mercado das commodities, ao agregar-se valor na sua produção. O Silo-Secador é uma excelente opção para produção de grãos destinados ao consumo humano, sementes, e grãos com aptidões específicas, como pipoca, cevada cervejeira, feijão, híbridos de milho especiais etc. Fontes de Energia para Secagem em Silo-Secador O processo de secagem no Silo-Secador é altamente eficiente no aproveitamento de energia elétrica e calorífica. O ar da secagem passa por toda a coluna de grãos, tornando mais eficiente a remoção de umidade. Tradicionalmente, o Silo-Secador utiliza como fonte de energia o Trocador de Calor Granfinale (biomassa), devido ao baixo custo da secagem e a garantia de um produto sem cheiro de fumaça e resíduos de fuligem. O Trocador de Calor Granfinale pode ser substituido ou trabalhar associado ao Aquecedor Granfinale utilizando como fonte de energia o gás GLP ou gás natural.

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Controle de Pragas

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Figura 2. PROBIT aplicado à mortalidade de larvas e adultos de Alphitobius diaperinus expostos a diferentes concentrações de óleo essencial de sassafrás e eucalipto. GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 21


Sementes

Avaliação de sementes adventícias é essencial com as inovações tecnológicas 22 | www.graosbrasil.com.br | Março / Abril 2012


Monitoramento

AIR MASTER - O mais eficiente e avançado sistema para monitoramento de grãos armazenados O Air Master é um sistema desenvolvido pelos técnicos e engenheiros do Grupo Fockink para monitoramento da temperatura dos grãos armazenados e acionamento automático dos sistemas de aeração.

Composto por um painel de controle, software, estação meteorológica e termometria, o Air Master é de fácil operação e permite o controle de todos os parâmetros de programação. Através de telas gráficas e com layout personalizado para cada usuário, este equipamento monitora a situação dos silos e armazéns, permitindo ao operador selecionar a área na qual quer fazer o controle, traçando estratégias de programações conforme o equilíbrio higroscópico de cada tipo de grão. Os históricos das leituras de temperatura e os controles efetuados sobre os motores são mantidos em arquivos diários para análise através de gráficos e relatórios. O software permite ainda o gerenciamento de energia através do controle de demanda, da priorização do ligamento dos motores, da programação da potência instalada e da definição das cargas permitidas em horário normal e de ponta, além da partida seqüencial dos motores. - O Air Master indica também o volume aproximado dos grãos armazenados e o nível dos grãos nos silos e armazéns; - Tem acionamento automático dos motores de aeração em condições climáticas adequadas; - Permite conectividade com internet, o que disponibiliza acesso ao sistema de qualquer lugar do mundo. SGA - Sistema Gerenciador de Armazenagem em Rede Com todos os controles do Air Master, o SGA é um sistema com acesso via internet, possibilitando o cliente visualizar todas as informações de seu sistema de termometria e aeração de qualquer lugar do mundo. Com telas leves e de fácil entendimento, é a última geração em gerenciamento de unidades armazenadoras. GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 23


Monitoramento

TGA - Sistema Gerenciador de Armazenagem em Rede Na busca de soluções avançadas para a automatização da tarefa de gerenciamento e registro das operações na armazenagem dos grãos a Fockink vem trabalhando para um melhor controle de processo inserindo tecnologias de equipamentos de última geração e softwares que possibilitem ao operador uma melhor interatividade com o processo, fácil programação de parâmetros de manejo automático da aeração e relatórios de operações com gráficos e relatórios exportáveis para a rede de informações dos usuários. Estes registros informatizados atendem as exigências da regulamentação do MAPA. Cumprindo as exigências da regulamentação do MAPA e preservando as características do mais completo software de monitoramento de termometria e controle de aeração para grãos a Fockink lança o TGA Terminal Gerenciador de Armazenagem. Este equipamento possibilita ao operador a visualização e programação interativa de parâmetros de controle e seus históricos de operação no próprio monitor colorido 21" com tecnologia TOUCH SCREEN dispensando o uso de teclados e displays de equipamentos convencionais e também não necessitando de acesso por computador remoto, pois opera com processamento independente. Os arquivos de dados de históricos ficam armazenados em memória Compact Flash, memoria SD Card ou Hard Disk garantindo a segurança conforme exigido pela regulamentação do MAPA. Em caso de necessidade de conexão com a rede Ethernet o TGA possibilita acesso remoto.

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Esta nova geração de equipamento inclui tecnologias opcionais de comunicação wireless (comunicação sem fio) entre os módulos eletrônicos do sistema eliminando assim conexões físicas. Os módulos remotos de termometria, controle de aeração e estação meteorológica podem ser alimentados por células de energia solar e bateria eliminando a necessidade de pontos de energia elétrica nos equipamentos remotos.


Sementes

Os big bags são uma ferramenta de multiplo uso com as inovações tecnológicas GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 25


Silo Bolsa

Armazenamento de grãos em Bolsas de polietileno O armazenamento de grãos em Bolsas de polietileno IpesaSilo®, também conhecido como armazenagem em Silobag, é uma ferramenta que permite armazenar de forma econômica grãos a granel e com qualidades distintas.

Além disso, possibilita uma maior rotatividade das produções já instaladas em: armazéns, silos de fazenda e ainda como recurso para armazenamento em lugares sem a existência de locais apropriados. A utilização dos tubos de polietileno permite eliminar espaços ociosos nos silos convencionais - em especial quando se lida com mercadorias diferenciadas - como no caso das sementes de espécie autógamas (aveia, trigo, soja), ou aquelas com características especiais que necessitem de uma comercialização diferenciada: como as commodities (sojas transgênicas, grãos com qualidades especiais e grãos com anomalias). Esse sistema de armazenagem apresenta a possibilidade de manejo na comercialização da produção evitando movimentos desnecessários como: transporte, cargas e descargas. Características técnicas das bolsas IpesaSilo® As Bolsas originais IPESASILO® são fabricadas com lâminas especiais de polietileno de baixa densidade divididos em: Capa Interna: Totalmente preta, possui a função de gerar opacidade e escuridão ao grão armazenado para que sejam mantidas a sua cor e brilho. Além disso, essa camada é responsável pela resistência mecânica da estrutura da bolsa. Capa Externa: Branca, reúne todos os aditivos que resultam nas propriedades inerentes à bolsa, além de conter filtros contra os raios ultravioletas (UV). Suas funções fundamentais são: - O bloqueio dos raios solares no espectro visível e infravermelho, o que impede que o grão esquente pela ação 26 | www.graosbrasil.com.br | Maio / Junho 2012

Ipesa Silo do Brasil O Melhor recurso de segregação de grãos

do sol; - A proteção do polietileno contra ações dos raios ultravioletas que queimam e tiram a flexibildade da bolsa, tornando-as ressecadas. Além disso, possui dupla laminação para garantir maior segurança e resistência mecânica à estrutura da bolsa. Como funciona? A embutidora é uma máquina passiva, que deve ser acoplada a um trator. Possui uma bolsa de polietileno devidamente dobrada, que é abastecida na parte superior, por um helicóide (rosca sem fim). Esta passividade se deve ao fato do grão juntamente com sua fluidez, se encarregarem de gerar a força para que o equipamento máquina-trator avance. Isso faz com que uma máquina bem desenhada não necessite de potências superiores aos 10HP para seu funcionamento. Conforme o aumento na quantidade dos grãos no interior das bolsas, maior a força que eles exercem para vencer os freios da embutidora. Esse princípio faz


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Silo Bolsa com que a embutidora inicie o movimento e continue avançando enquanto estiver entrando grão no tubo. Por que o grão se mantém com a mesma qualidade do dia em que foi colhido? Ao ser embolsado, o grão consome quase todo oxigênio presente dentro da bolsa e entra num estado que beneficia sua conservação. Devido a esse fato, o ambiente fica rico em dióxido de carbono, que mantém distante os insetos e impossibilita a existência e proliferação de pragas nos grãos armazenados. Com IpesaSilo® não é necessário o expurgo. Mais uma vantagem para manter o grão ainda mais saudável. Qual umidade e tempo de armazenamento recomendados? Soja, milho, sorgo e trigo: Umidade máxima recomendada de 16% Arroz: Umidade máxima recomendada de 16% Feijão: Umidade máxima recomendada de 14% Tempo de armazenamento: Obedecendo as recomendações técnicas de umidade, o tempo de armazenamento pode chegar a um ano

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Educação

Se a educação rural fizesse os "deveres de casa"... os problemas da agricultura estariam solucionados No mundo globalizado existe um macrofator que, no final das contas, determina o êxito ou o fracasso econômico dos produtores rurais; todos os demais fatores, reais ou imaginários, são menos importantes. Este macrofator chama-se eficiência, dentro e fora das porteiras das propriedades rurais. Aliás, os agricultores que já são eficientes, têm rentabilidade, são competitivos e simplesmente não necessitam de ajudas paternalistas. Os mais problemáticos, dependentes e vulneráveis são, coincidentemente, os mais ineficientes. Na América Latina, os governos não têm - e não terão em um futuro previsível - condições de compensar as ineficiências desses agricultores através de subsídios e outras ajudas paternalistas. Insistir na generalização e perpetuação dessas compensações significaria perder tempo, pois tal possibilidade é nula. Em vez de subsidiar os ineficientes, deveremos educá-los para que eles mesmos se transformem de ineficientes e dependentes em eficientes e emancipados. Entretanto, só teremos êxito nesta empreitada emancipadora se abandonarmos os eufemismos e enfrentarmos, com determinação e coragem, "a causa das causas" que está originando as ineficiências desses agricultores. Esta causa está dentro do sistema de educação rural, isto é, nas escolas fundamentais rurais, nas escolas agrotécnicas, nas faculdades de ciências agrárias e nos serviços de extensão rural.

temente. Não sabem fazê-lo porque, com honrosas exceções, o mencionado sistema de educação rural não proporcionou - e continua não proporcionando aos agricultores os conhecimentos adequados às necessidades do mundo contemporâneo, o qual, ao ser altamente competitivo, exige que os agricultores sejam muito eficientes. Então, sejamos objetivos: se as principais causas dos problemas desses agricultores estão nas ineficiências do sistema de educação rural, é lá que deverão ser adotadas as medidas corretivas para eliminá-las. Conseqüentemente, o referido sistema

Polan Lacki O Melhor recurso de segregação de grãos deve assumir, como sua, a tarefa de corrigir as suas debilidades e imperfeições. Deverá fazê-lo "de baixo para cima e de dentro para fora", sem esperar por macrodecisões políticas e recursos adicionais; mesmo porque algumas dessas sempre desejadas "ajudas externas" são inviáveis e outras simplesmente prescindíveis. Proposta estratégica: Substituir as dispersas, efêmeras e excludentes ajudas paternalista-dependentes por uma estratégia educativo-emancipadora de dependências. Ou seja, oferecer aos habitantes rurais uma educação, formal e não formal, cujos conteúdos os próprios educandos possam aplicar na correção das suas ineficiências e na solução dos seus problemas, com menor ajuda governamental, pois esta é decrescente e, para a grande maioria dos agricultores, simplesmente inexistente.

Uma verdade que deve ser dita, sem "dourar" a pílula A principal razão pela qual esses agricultores estão fracassando economicamente é que eles não sabem produzir, administrar nem comercializar com eficiência; não por culpa deles, evidenGRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 29


Educação Proposta executiva: Para concretizar esta estratégia educativo-emancipadora, será necessário adotar apenas as seguintes medidas: 1) Exigir que as escolas agrotécnicas e faculdades de ciências agrárias formem extensionistas que tenham real capacidade teórico-prática de corrigir as ineficiências dos produtores rurais, pois são elas as principais causas dos seus fracassos econômicos. Essas escolas não podem continuar ignorando que, enquanto se queixam de insuficiência de recursos orçamentários, estão desperdiçando em grande parte os que já possuem, porque estão formando egressos para o desemprego. Tampouco podem ignorar que, em grande medida, o desemprego de extensionistas existe porque os seus egressos não respondem às necessidades dos empregadores e dos agricultores. Isto significa que a principal causa desse desemprego não necessariamente é a demanda insuficiente do mercado de trabalho, e sim a oferta inadequada das escolas agrotécnicas e das faculdades de ciências agrárias. Na verdade, a agricultura do mundo contemporâneo está "pedindo aos gritos" uma enorme quantidade de extensionistas "corretores das ineficiências e solucionadores dos problemas" existentes no meio rural; entretanto, a oferta educativa não está sendo capaz de satisfazer tal demanda. Isto ocorre, em primeiro lugar, porque as "receitas" que essas escolas estão ensinando não são compatíveis com os "ingredientes" que a maioria dos agricultores possui; em segundo lugar, porque a formação que os educandos estão recebendo é excessivamente teórica, com mínimas oportunidades para que os estudantes desenvolvam a criatividade e as habilidades práticas. Essas escolas, em vez de entediar os alunos com excessi-

vos e irrelevantes conteúdos teóricos nas salas de aula, devem ensinar-lhes a produzir, administrar e comercializar com eficiência, produzindo, administrando e comercializando com eficiência. E devem executar este "ensinar e aprender fazendo" preferentemente lá onde os problemas ocorrem, isto é, nas propriedades, nas comunidades, nas agroindústrias e nos mercados rurais. Essas habilidades práticas eles devem adquirir enquanto estão nas escolas e não, como ocorre com demasiada freqüência, vários anos depois de formados, às custas dos erros que cometem com os agricultores. 2) Exigir que as escolas fundamentais rurais (do primeiro ao oitavo ou nono ano) "agriculturalizem" e "ruralizem" os seus conteúdos educativos; que proporcionem aos seus alunos uma educação que desenvolva as suas potencialidades latentes e que eleve o seu ego/auto-estima/ autoconfiança/desejo de superação. Uma educação que os energize e "empodere", para que adquiram a vontade e a capacidade de corrigir, eles mesmos, os erros que os habitantes rurais cometem nos seus lares, nas suas

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propriedades e comunidades rurais. Ao egressar das referidas escolas fundamentais, os jovens rurais deverão: i) estar conscientes de que eles mesmos podem e devem assumir uma maior participação/parcela de responsabilidade/compromisso na correção das ineficiências e na solução dos problemas que ocorrem no meio rural; ii) possuir a motivação e as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que lhes permitam assumir, com eficiência, este novo e fascinante desafio de autodesenvolvimento; iii) estar aptos a buscar, selecionar e adquirir novos conhecimentos para se manter sempre atualizados. 3) Exigir serviços de assistência técnica e/ou de extensão rural - SATER - que: Em primeiro lugar, contem com os extensionistas cujo perfil foi descrito no item 1; com aptidões e atitudes mais pragmáticas e construtivas que lhes permitam: i) diagnosticar as causas elimináveis que estão originando os problemas dos produtores; ii) identificar as potencialidades e oportunidades existentes nas propriedades rurais; iii) identificar e corrigir as ineficiências cometidas e corrigíveis pelos produtores rurais e solucionar os problemas que são solucionáveis pelos próprios agricultores. Extensionistas que identificam causas não elimináveis pelos produtores rurais, que solicitam recursos externos antes de utilizar racionalmente aqueles que os agricultores já possuem, que em vez de solucionarem, eles mesmos, os problemas reivindicam que outros o façam, são extensionistas improdutivos e, por este motivo, sérios candidatos ao desemprego. Em segundo lugar, que esses agentes


Educação de extensão disponham de meios (veículos, combustíveis, diárias, etc.) para permanecer nas comunidades rurais. Em certos casos será necessário que os executivos dos SATER adotem a medida drástica de reduzir as suas estruturas burocrático-operativas; e com os recursos poupados ofereçam aos extensionistas os referidos meios. Será muito mais produtivo manter 50 extensionistas bem remunerados e capacitados educando no campo que manter 100 agentes mal remunerados, não capacitados e desmotivados, burocratizando nos escritórios, tal como, lamentavelmente, está ocorrendo há mais de 25 anos na maioria dos SATER estatais da América Latina. Entretanto, para que essas adaptações possam ser executadas, será necessário "desestatizar" os atuais SATER e delegar a sua administração à instituições privadas sem fins lucrativos, desburocratizadas e despolitizadas, como por exemplo as cooperativas e outras entidades associativas que genuinamente representem os interesses econômicos dos agricultores; porque a rigidez burocrática dos serviços esta-

tais e as nefastas interferências político-partidárias simplesmente inviabilizam a adoção dessas medidas saneadoras e "eficientizadoras" nos serviços estatais de extensão rural. Felizmente, muitas dessas medidas corretivas podem ser adotadas pelos próprios professores e extensionistas, em muitos casos sem necessidade de recursos adicionais nem de macrodecisões políticas, mesmo que ambos sejam desejáveis. Os documentos incluídos na Página Web http://www.polanlacki.com.br descrevem e demonstram "o que" e "como" os próprios educadores (professores, extensionistas e diretores das suas respectivas instituições) podem fazer para tornarem-se, eles mesmos, mais eficientes; e como, através da somatória das eficiências individuais, podem melhorar a eficiência das suas respectivas instituições.

Se o sistema de educação rural adotar apenas essas medidas "eficientizadoras" e emancipadoras, dos seus educadores e das suas respectivas instituições, os principais problemas da maioria dos produtores rurais estarão resolvidos; e, o que é mais importante, serão solucionados pelas próprias famílias rurais; sem paternalismo, sem dependências e sem humilhações. Entretanto, se essas medidas não forem adotadas - não tenhamos nenhuma dúvida - todo o discurso do desenvolvimento rural com eqüidade, dos direitos humanos, da justiça social e da inclusão dos excluídos, continuará sendo uma ingênua manifestação de boas intenções ou, o que é muito pior, um vergonhoso e lamentável deboche do sofrimento dos pobres rurais, pois o paternalismo estatal demonstrou e continua demonstrando que não tem condições de fazê-lo.

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Soja

Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento O desenvolvimento da região Centro-Oeste tem dois grandes marcos: a construção de Brasília, em 1960, e a introdução da cultura da soja a partir da década de 80

Mato Grosso recebeu o VI Congresso Brasileiro de Soja, um evento realizado pela Embrapa Soja, e que este ano teve a Aprosoja como correalizadora. O tema escolhido cai perfeitamente para o nosso estado: “Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento sustentável”. Os números e a história não mentem. O desenvolvimento da região Centro-Oeste tem dois grandes marcos: a construção de Brasília, em 1960, e a introdução da cultura da soja a partir da década de 80. Na época da construção da capital federal, o Centro-Oeste representa menos de 1% do PIB nacional, com apenas três milhões de habitantes. O impacto da construção de Brasília na região foi imenso e na década de 80, o PIB dobrou, alcançando cerca de nove milhões de pessoas. Após a chegada da soja até os dias atuais, a participação do Centro-Oeste no PIB nacional dobrou mais uma vez

e a população acompanhou este crescimento. Não é à toa que a chamamos a soja de grão milagroso. A cultura foi a responsável pela mecanização nas lavouras brasileiras, pela modernização do sistema de transportes, pela profissionalização e incremento do comércio internacional, por expandir a fronteira agrícola brasileira, pelo fomento às pesquisas no setor agrícola, pela industrialização dos produtos e pela interiorização da população. Foi também um dos principais fatores para que mais carne chegasse à mesa do brasileiro e o principal, que chegasse mais barata. Atualmente, o complexo soja é uma das principais fontes de divisas do país, representando 10% das exportações totais. Ainda precisamos considerar outros fatores que auxiliaram este desenvolvimento, como a criação da Embrapa, em 1973, e a constru-

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Carlos Fávaro Presidente da Aprosoja

ção de importantes rodovias federais, tais como a BR-163, a BR-070 e a BR-364, que proporcionaram a migração e ocupação de estados antes desabitados, no centro do país. Porém, a integração por si só não faria sentido se não fosse o modelo de desenvolvimento que o setor soja trouxe. Urbanização das cidades do interior, a descentralização da agroindústria nacional e o aumento no número de empregos diretos e indiretos. A cultura da soja gera 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos no Brasil. Em outras palavras: mais renda à população das regiões onde há lavouras deste grão tão pequeno, mas tão rico em tantos aspectos. Para se ter uma ideia da contribuição da soja para o desenvolvimento sustentável do Brasil e, em especial, de estados como Mato Grosso, é só olhar os números históricos dos municípios matogrossenses. Cidades como Campo


Soja Verde, Sorriso, Primavera do Leste, Rondonópolis, Nova Mutum, Sinop, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, entre tantas outras, se desenvolveram com forte participação da soja na economia. E temos também exemplos assim em Goiás, como Jataí, em Mato Grosso Sul, com Chapadão do Sul. São cidades que possuem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) acima da média nacional. Junto com o grão da oleaginosa, vieram todos os benefícios agregados à sua produção, evidenciando como clusters podem se formar onde há lavouras do grão. Com a produção do grão, as cidades recebem indústrias, e com elas, são viabilizados empregos diretos, aumenta a demanda por comércio, e assim, há a criação de empregos indiretos. Com mais população, chega a necessidade de mais infraestrutura na cidade, mais escolas, mais saúde e mais lazer.

Cuiabá, a capital de Mato Grosso, é também um excelente exemplo de como os investimentos ge-

rados no campo retornam para a cidade. A cidade é hoje um centro de referência para o agronegócio mato-

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Soja

grossense e cresceu junto com os demais municípios do interior, recebendo pessoas de todos os cantos do país e se transformando em uma cidade multicultura. Não é a toa que foi escolhida para ser uma das cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. E a soja também contribui para isto, pois com os recursos do Fethab, imposto recolhido em cima da comercialização da saca do grão, entre outros produtos, diversas obras de melhoria da infraestrutura viária da cidade estão sendo feitas. Só em 2011, o segmento soja contribuiu com quase R$ 107 milhões com o Fethab. É o segundo setor que mais contribui, ficando atrás apenas do óleo diesel. Na área ambiental, a introdução de tecnologias e melhorias de gestão propiciou um ganho de 100% de produtividade nas lavouras nos últimos 30 anos, permitindo que poupássemos 11 milhões de hectares, só na região Centro-Oeste. E a Embrapa teve grande contribuição para isto. E com a chegada de uma unidade em Mato Grosso conseguiremos avançar ainda mais no aprimoramento e desenvolvimento de novas tecnologias, garantindo a produção de alimentos com redução de custos e impactos

ambientais. Precisamos agora construir aquele que será o terceiro grande marco do desenvolvimento do Cen-

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tro-Oeste. Nada me tira da cabeça que este novo período passa obrigatoriamente pela implementação de novos projetos logísticos, principalmente no estado de Mato Grosso. Destaco, por exemplo, como obras prioritárias, a Ferronorte até Rondonópolis, a FICO, até Água Boa, e posteriormente Lucas do Rio Verde, hidrovias, como a do JuruenaTeles Pires-Tapajós, e rodovias como a BR-163, até Santarém, no Pará, a BR-158 e a BR-080, que vão permitir conectar o estado aos portos do Arco Norte do país. A soja é, portanto, um fator de integração nacional e desenvolvimento sustentável. Estamos apenas começando a traçar essa história, muitas coisas boas ainda virão. Vamos acompanhar e nos certificar que teremos desenvolvimento sim, porém, sempre com muita responsabilidade e sustentabilidade.


Entrevista

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Fungos - Seu controle

Cool Seed News

COOL SEED DIVULGA SUA PATENTE SOBRE RESFRIAMENTO A COOL SEED conquistou recentemente um status que poucas empresas nacionais já atingiram, qual seja, entrou no clube das empresas inovadoras, ao obter duas cartas patentes no INPI do Brasil de seu principal equipamento o Equipamento Resfriador de Grãos e Sementes, com direito a exploração com exclusividade até o ano 2027. Esta conquista só foi possível graças aos grandes investimentos em capital humano e econômico em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de equipamentos pós colheita e a visão futurista e desenvolvimentista de sua diretoria e sua crença no funcionamento das instituições nacionais. A Cool seed como empresa 100% nacional é um orgulho para a indústria brasileira, pois toda a sua grade de produtos se fundamenta em ideias que nasceram dentro da própria empresa e se transformaram em novos equipamentos para a pós colheita. A parceria com importantes Universidades e centros de pesquisa têm sido fundamental para o sucesso. Um exemplo desta pujança e criatividade são os mais de 20 Pedidos de Patentes de Invenção em andamento nos diversos países onde atua. Para melhor esclarecer o leitor a dimensão desta conquista, será explicado a seguir, aspectos relacionados à invenção de um novo produto ou processo: 1. O que é uma Patente? É um direito legal obtido por acordo entre o governo e o inventor/depositante, onde o primeiro concede exclusividade de exploração do invento e o segundo se obriga a revelar seus segredos para que o desenvolvimento tecnológico ocorra mais rapidamente. 2. Quais são as condições para a concessão de uma Patente de Invenção? Para ser patenteável, é necessário que seja nova, envolva uma atividade inventiva e seja passível de aplicação industrial. 3. Que direitos conferem o Registro de Patente? Exploração exclusiva do conceito da Patente de Invenção durante 20 anos do depósito. 4. Qual é o enquadramento legal (Lei 9604 ) contra o uso indevido de uma patente concedida? Art. 183 - Comete crime contra patente de invenção ou de modelo de utilidade quem: I - fabrica produto que seja objeto de patente de invenção ou de modelo de utilidade, sem autorização do titular; ou II - usa meio ou processo que seja objeto de patente de invenção, sem autorização do titular. Pena - detenção, de 03 (três) meses a 01 (um) ano, ou multa. Art. 184 - Comete crime contra patente de invenção

ou de modelo de utilidade quem: I - exporta, vende, expõe ou oferece à venda, tem em estoque, oculta ou recebe, para utilização com fins econômicos, produto fabricado com violação de patente de invenção ou de modelo de utilidade, ou obtido por meio ou processo patenteado; ou II - importa produto que seja objeto de patente de invenção ou de modelo de utilidade ou obtido por meio ou processo patenteado no País, para os fins previstos no inciso anterior, e que não tenha sido colocado no mercado externo diretamente pelo titular da patente ou com seu consentimento. Pena - detenção, de 01 (um) a 03 (três) meses, ou multa. Art.185 - Fornecer componente de um produto patenteado, ou material ou equipamento para realizar um processo patenteado, desde que a aplicação final do componente, material ou equipamento induza, necessariamente, à exploração do objeto da patente. Pena - detenção, de 01 (um) a 03 (três) meses, ou multa. É comum que empresas ou pessoas, após observarem uma patente de invenção, falarem que se trata de algo muito simples, sem perceber que por trás de tudo isto existe um ato inventivo e muito trabalho e investimento. As garantias jurídicas é que viabilizam as empresas investirem em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e evitam a pirataria.

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Curso Técnico Operacional Cool Seed Novembro - 2012 Descrição O Curso Técnico Operacional oferecido pela Cool Seed , tem por objetivo atualizar os clientes , operadores e técnicos sobre as tecnologias desenvolvidas pela empresa, como o resfriamento estático e dinâmico, assim como aproximar os clientes da equipe interna da empresa. Agenda: Dias 19, 20 e 21/11/2012. N°. de vagas: Limitadas (Maximo 02 pessoas por empresa ) Inscrições: gratuitas Contatos: comercial@coolseed.com.br, sandra.ascm@coolseed.com.br, patrícia.ascm@coolseed.com.br.

Revista Granos & Postcosecha Latino Americana Já esta circulando a nova edição da Revista Granos & Postcosecha Latino Americana - De La Semilla Al Consumo. No seu 18º ano de existência ela vem rechegada com o mais atual conteúdo sobre a PósColheita de Grãos e Sementes na América Latina. Interessados em assinar enviar email para:

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GRANOS SAC 2012 15ª EXPO POST-COSECHA INTERNACIONAL POST-COSECHA DE PRESICIÓN Organizado pela Revista GRANOS se realiza o tradicional encontro dos que trabalham na pós-colheita de grãos e semtes. Nos dias 25 e 26 de setembro no Parque Espanha - Rosario Sta. Fé - Argentina. Conferencias magistrais, mesas-redondas, experiências práticas, o melhor da tecnologia, exposição de empresas, produtos e equipamentos. Uma oportunidade de encontro e de negócios. O que o setor que comercializa e maneja grãos necessita. Destinado a armazéns, cooperativas, industrias, exportadores, produtores, comerciantes, intermediários e prestadores de serviços. Reserve em sua agenda para participar se está interessado em atualizar-se e trabalhar cada dia melhor. Mais informações 54 11 4768-2263 consulgran@gmail.com www.revistagranos.com 40 | www.graosbrasil | Maio / Junho 2012

Embrapa Soja inaugura novo complexo de laboratórios na Área de Tecnologia de Sementes e Grãos A Embrapa Soja realizou no dia 5 de abril, as 11h30, a solenidade de abertura do novo complexo de laboratórios do Núcleo Tecnológico de Sementes e Grãos Dr. Nilton Pereira da Costa, em Londrina, PR. A solenidade contou com a presença do Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, do Diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, e de diversas autoridades, entre elas o deputado Odilio Balbinotti, autor da emenda parlamentar que viabilizou o novo complexo de laboratórios. Os laboratórios irão atender pesquisas na área de Tecnologia de Sementes e Grãos, além de ter estrutura específica para a realização de treinamentos. “A qualidade da semente de soja comercializada no Brasil é um desafio permanente, que requer constante investimento em pesquisa e inovação. Hoje, o Brasil é considerado um dos países líderes em tecnologia para produção de sementes em região tropical. Nosso processo de controle de qualidade é considerado um dos melhores do mundo”, destaca Alexandre Cattelan, Chefe Geral da Embrapa Soja. De acordo com o pesquisador José de Barros França Neto, o uso de semente de alta qualidade é a base para a alta produtividade da lavoura. “Muito do sucesso da agricultura tropical está baseado na alta qualidade das sementes de soja que são utilizadas.” A Embrapa Soja é pioneira no desenvolvimento de tecnologias para controle de qualidade de sementes de soja. De seus laboratórios saíram importantes resultados de pesquisas que hoje são amplamente adotados pela cadeia produtiva, como o tratamento de sementes de soja, os testes de tetrazólio e de vigor e o DIACOM – Diagnóstico Completo da Qualidade da Semente de Soja, uma metodologia que combina testes de qualidade fisiológica e sanitária, que permitem conhecer, em laboratório, os problemas que comprometem o desempenho fisiológico da semente no campo. Além disso, nos últimos anos, a Embrapa Soja vem atuando intensivamente no Manejo Integrado de Pragas de Sementes e Grãos Armazenados. Mais de 2.530 técnicos já foram treinados, nas técnicas do teste de tetrazólio, de patologia, determinação de vigor em sementes de soja e em manejo integrado de pragas de grãos e sementes. O novo complexo de laboratórios tem 700m 2 de área construída e abriga quatro laboratórios: Laboratório de Química e Biologia Molecular de Sementes; Laboratório de Pós-colheita de Sementes e Grãos: Laboratório de Patologia de Sementes; Laboratório de Fisiologia e Tecnologia de Sementes.




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