XIII CONABEA - Congresso Nacional da ABEA XXIII ENSEA - Encontro Nacional Sobre Ensino em Arquitetura e Urbanismo
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O aluno que não satisfizer as condiçþes acima estabelecidas, poderå prestar exame final na Êpoca prevista pelo calendårio previamente determinado e serå considerado aprovado se obtiver grau numÊrico igual ou superior a 5,0 (cinco) na mÊdia aritmÊtica entre a nota obtida no exame final (F) e a mÊdia (M1): M2
F M1 >= 5.0 2
É necessĂĄrio observar que os critĂŠrios adotados pela UNINOVE quanto Ă Avaliação Integrada sofreram alteração desde sua instituição em 2001. A regulamentação inicial estabeleceu que o 2Âş GQ consistiria em um processo de Avaliação Integrada visando contemplar a pluridisciplinaridade nos cursos de graduação e de formação especĂfica, agregando semestre a semestre os conteĂşdos das disciplinas, atravĂŠs de uma Ăşnica avaliação. A avaliação do 2° GQ visava gerar, assim, nota Ăşnica para todas as disciplinas cursadas no semestre em que estĂĄ alocada. Nessa regulamentação inicial, foram tambĂŠm estabelecidos critĂŠrios regimentais para a construção da Avaliação Integrada: O instrumento que compĂľe o 2° GQ deve ser resultante de questĂľes elaboradas a partir da interação dos diversos conteĂşdos das disciplinas e nĂŁo puramente uma avaliação para mensuração do nĂvel de conhecimento nas diversas ĂĄreas. As avaliaçþes devem ser elaboradas pelo colegiado de curso, presidido pelo coordenador. Em Junho de 2002, nova resolução regimental determinou alteraçþes para os critĂŠrios de Avaliação Integrada da UNINOVE, que passou a ter nova conceituação. A Avaliação Integrada, nesta regulamentação, caracteriza-se como um dos instrumentos aplicados nos dois terços iniciais do perĂodo letivo, senda esta, obrigatoriamente, a Ăşltima de uma sĂŠrie de pelo menos trĂŞs avaliaçþes de composição do 1Âş Grau de Qualificação. Os critĂŠrios regimentais de construção da avaliação integrada foram mantidos sem alteração. Observando-se essa alteração, verifica-se que, em seu sentido prĂĄtico, ela determinou menor valorização deste instrumento no cĂ´mputo das atividades semestrais, pois deixou de corresponder a uma avaliação Ăşnica e final para todas as disciplinas de cada semestre, com o valor total atribuĂdo para o 2o GQ, correspondente a 3/5 da nota numĂŠrica total de aproveitamento do semestre. Na nova regulamentação, a Avaliação Integrada passou a corresponder a 1/3 da avaliação do 1o GQ, cujo valor total corresponde a 2/5 da nota numĂŠrica total de aproveitamento do semestre. Assim, a Avaliação Integrada participa com um total de 1/3 x 2/5 = 2/15 da nota numĂŠrica total de aproveitamento do semestre. Assim, as avaliaçþes realizadas no ano de 2001 e no inĂcio de 2002 necessitaram ter seu conceito modificado, para adequar-se Ă nova regulamentação, tanto na ĂŠpoca de realização - nĂŁo mais ao final do semestre mas em sua parte mais inicial – quanto em seu valor relativo no conjunto das atividades semestrais. Cabe ainda relatar que as primeiras aplicaçþes da Avaliação Integrada, no decorrer da vigĂŞncia da regulamentação inicial, tiveram carĂĄter experimental. Nesse perĂodo, os diversos cursos da UNINOVE propuseram modos de aplicação especĂficos para suas turmas. No 1o Semestre de 2001, a aplicação da Avaliação Integrada se deu por adesĂŁo, em carĂĄter experimental. A partir do 2o Semestre de 2001 a aplicação do conceito foi introduzida em carĂĄter pleno a todos os cursos. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, adequando-se aos critĂŠrios gerais da UNINOVE, estabeleceu alguns procedimentos prĂłprios, de modo a caracterizar o nodo de aplicação da Avaliação Integrada Ă s caracterĂsticas peculiares do Curso, o qual se caracteriza por um tratamento matricial de conteĂşdos, abrangendo aspectos de fundamentação e conteĂşdos profissionalizantes, nas trĂŞs ĂĄreas bĂĄsicas de formação do arquiteto e urbanista: a conceitual e de natureza histĂłrica e teĂłrica, a tecnolĂłgica e a projetual.
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Avaliação integrada no curso de arquitetura e urbanismo Fase experimental No caso do Curso de Arquitetura e Urbanismo, a aplicação inicial da Avaliação Integrada se deu a partir de uma proposta geral, apresentada pela Coordenação do Curso em Março de 2001, objetivando manter conceitos gerais jĂĄ entĂŁo aplicados neste curso, em função de sua caracterĂstica essencialmente projetual. AlĂŠm disso, a proposta levou em consideração o fato de estar sendo implantado um novo projeto pedagĂłgico, desde esse inĂcio de 2001, em conseqßência do entĂŁo recente reconhecimento, pelo MEC, que previu diversas adequaçþes na seqßência disciplinar, levando Ă adoção de grades disciplinares de adaptação para as turmas em curso. Apenas as turmas ingressantes ao inĂcio de 2001 cursavam o novo currĂculo desde a entrada no Curso. Nessa proposta, foi ressaltada a necessidade de dar prosseguimento aos conceitos de avaliação contĂnua, jĂĄ aplicados Ă s disciplinas projetuais do curso, pela sua caracterĂstica de produção continuada. A seguir sĂŁo apresentados os pontos fundamentais contidos na proposta adotada pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo. Para o 1o GQ, foram reiterados os princĂpios de avaliação continuada, segundo os quais devem ser considerados quesitos diversificados, a serem aplicados pelos professores de cada disciplina, no decorrer de todo o perĂodo de transcurso desse 1o GQ. A avaliação do perĂodo utiliza-se de pelo menos dois dos seguintes critĂŠrios: participação e desenvolvimento de atividades em sala, seminĂĄrios apresentados, pesquisas temĂĄticas realizadas, trabalhos desenvolvidos, produtos concluĂdos ao final do perĂodo (para disciplinas de carĂĄter prĂĄtico / projetual) ou prova (no caso de disciplinas de natureza teĂłrica). Para o 2o GQ, foi estabelecida uma proposição de Avaliação Integrada, adequada Ă natureza do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Essa proposição estabeleceu os objetivos a serem alcançados, as justificativas dos procedimentos abrangidos, a metodologia proposta, os procedimentos a adotar visando a operacionalização do processo e os resultados esperados. JĂĄ no primeiro semestre de 2001 foi aplicada uma avaliação de carĂĄter simulado, opcional, iniciando essa fase experimental, abrangendo apenas os alunos ingressantes nesse semestre. Essa avaliação, definida de modo diferenciado em relação a outros cursos da Instituição, desenvolveu-se em duas etapas e foi efetuada ao longo de trĂŞs dias. Usualmente, os demais cursos que realizaram esta avaliação opcional, aplicaram uma Ăşnica prova, de carĂĄter objetivo, com questĂľes de mĂşltipla escolha abordando as diversas disciplinas. No Curso de Arquitetura e Urbanismo, a primeira etapa da avaliação consistiu em uma prova teĂłrica. Essa prova tomou por base um texto, extraĂdo da Revista Cidadania 50. Com base no texto, as diversas disciplinas de carĂĄter conceitual e teĂłrico do 1o semestre do curso solicitaram aspectos relacionados aos seus respectivos conteĂşdos, em questĂľes de natureza discursiva e, algumas, de carĂĄter objetivo. A segunda etapa, nessa primeira aplicação, constituiu-se em uma prova prĂĄtica, desenvolvida em dois dias seguidos, cuja proposta consistiu em efetuar um projeto para uma unidade habitacional unifamiliar modular, cujo programa bĂĄsico foi apresentado aos alunos, solicitando soluçþes a serem demonstradas em plantas e elevaçþes. Regulamentação inicial A partir dos resultados obtidos nesta primeira edição da Avaliação Integrada, o Curso de Arquitetura e Urbanismo desenvolveu uma primeira regulamentação, conceituando e direcionando a implementação dessa avaliação no curso. Essa regulamentação foi expressa em documento no decorrer do 2o semestre de 2001. A Avaliação Integrada, prevista como um trabalho de finalização semestral para o 2o Grau de Qualificação – 2o GQ, deveria 50
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A Moradia como Direito de Cidadania – in: Revista Cidadania – Projeto Moradia – Maio de 2000.
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