Norte14 02 2014

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Ed. 724- De 14/02 à 20/02/2014 - Largo da Matriz Velha, 36 - Freg. do Ó - PABX/Fax: 3931-6383 / www.freguesianews.com.br

FREGUESIA DO Ó TRAVOU A manhã de quinta-feira, 13/fev.2014, foi de caos para motoristas e usuários do transporte coletivo. Uma obra na Ponte da Freguesia do Ó travou todas a saída principal

Todas as principais vias do bairro ficaram travadas por mais de 4 Kms

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a quinta-feira, dia 13/fev.2014, o bairro da Freguesia do Ó travou na Ponte, por uma motivo só: a CET/ SP Transportes fechou a pista da faixa exclusiva de ônibus, para trocar o piso asfáltico – o que vem fazendo entre a V.N. Cachoeirinha e o Centro, sem oferecer nenhuma outra alternativa ou montar desvios. Nada! Apenas fechou a pista. Este local já tem tráfego terrível e neste dia quatriplicou o tempo de espera e demora. Até perto das 11h30 da manhã ainda havia trânsito em vias como a Av. Nossa Senhora do Ó, que teve problemas o dia todo – já que essa avenida tem pouco tempo da fase verde no semáforo da Ponte da Freguesia do Ó. Um problema permanente. O perfil deste Jornal no Facebook (com mais de 8 mil seguidores) recebeu cen-

tenas de fotos e pelo menos mil comentários e mais de 300 compartilhamentos. Muitos comentários injuriosos e ofensivos às autoridades e políticos em geral. Publicamos, a seguir alguns comentários mais civilizados dentre os postados. A conclusão da população em geral foi uma só: faltaram com o respeito e sobrou desconsideração para com o povo trabalhador da região; e a CET demonstrou total falta de planejamento e estratégia. O pior é que, se nada for feito, esse caos pode se repetir por mais dias. O que muitos questionaram foi o por quê da obra neste trecho crítico não ter sido feita e concluída nas férias escolares ou porque não o realizam no final de semana ou no Carnaval; e também porque não se criou uma faixa reversível no contrafluxo ou qualquer outra opção de escape.

OPINIÕES DE LEITORES Cinthia Augusto: “Trabalho em vários locais da cidade de São Paulo e posso afirmar que o problema do trânsito na Freguesia está muito pior que em outras regiões. Estou tendo problemas enormes para sair e retornar ao bairro, todos os dias é mais de uma hora somente para atravessar a Ponte da Freguesia do Ó”. “Tânia Cristina Machado: “[A obra:] burrice pura” Elaine Cristina Ignatti: “Minha filha ficou das 6h20 às 9h dentro do ônibus, no percurso do Cartório, na Rua Bonifácio Cubas até o Largo do Clipper (1 km); desceu do ônibus e voltou pra casa”. Luzia Almeida: “Estão fazendo o povo de idiota...” Renata Gaspar: “40 minutos da Av. Itaberaba, perto do 28º DP, até a Praça do Cruzeiro (2 km)”

Kelly Cadima Carvalho: “Passei aí.... Loucura hoje. Que legal, duas horas da Vila Morro Grande até Santana”. Erika Scaranari: “Sem palavras, é fim dos tempos mesmo”. Claudia Calegari Ribeiro Silva: “Gestão ineficiente, equivocada...” Elaine Santo Azevedo: “Eu trabalhava no Centro e já era assim, não mudou nada, lixo de lugar”. Marlene Marques Assato: “Hoje de manhã, na Av. Inajar de Souza, às 5h50 da manhã, levei meia hora, da Vila Palmeiras até a Ponte da Freguesia (1 km). Caos total.” Renata Afonso: “Estou parada há uma hora e meia!” Rodrigo Gomez: “Demorei 35 minutos só na Rua Antônio de Couros, isso às 6h20 da manhã, está impossível esse pedaço.”

MOBILIDADE

Prefeitura lançou programa que visa a melhoria do trânsito Segundo apontou o jornal Folha de São Paulo de 13/ fev.2014, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo inicia na próxima segunda-feira (17) um programa de intervenções viárias em sete bairros da capital, buscando melhorar a mobilidade e a segurança nesse locais. São ações como pinturas de faixas de pedestres, manutenção de semáforos e lombadas, revitalização da sinalização, tapa-buraco e manutenção de pontos de luz, além de atividades de educação no trânsito nas escolas e nas unidades básicas de saúde. A perspectiva

é de que o programa chegue a pelo menos 70 bairros nos próximos 10 meses. Segundo o secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, as ações são simples e de baixo custo, mas farão uma grande diferença onde forem realizadas. “Nós estamos tratando do óbvio, que devia ser feito na cidade inteira. Há alguns gargalos importantes que podem ser resolvidos com uma rotatória e sinalização, por exemplo”, explicou. O secretário afirmou que toda a verba para as intervenções está contemplada no orçamento da pasta e que não

provocará custo extra à prefeitura, mas não soube precisar o montante a ser investido. Tatto explicou que as ações serão realizadas em três etapas. Uma semana para levantar demandas, outra para planejamento das ações e uma última para realizar as obras necessárias. Os primeiros bairros a receber as intervenções serão Capão Redondo e Monte Alegre, na região sudoeste, Jardim Myrna, na zona sul, Mascarenhas de Morais, no sudeste, Vila Ede, na zona norte, Vila Zatt, no noroeste, Jardins João XXIII e Educandário, na zona oeste, e Parque

Paulistano e Vila Mara, no leste da capital. No total 622 faixas de pedestres, 1.024 placas de sinalização e 220 lombadas devem ser revitalizadas ou implementadas. O secretário explicou que a seleção dos locais seguiu o critério de número de reclamações de moradores e risco à segurança de pedestres e motoristas. Durante a realização das ações, um ônibus com funcionários da CET vai permanecer no bairro para orientar e receber demandas dos moradores.


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