Freguesia23 08 2013

Page 1

Ed. 1162 - De 23/08 à 29/08/2013 Sede Própria: Largo da Matriz Velha, 36 - Freguesia do Ó - PABX/Fax: 3931-6383 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Homepage: www.freguesianews.com.br - E-mail: freguesianews@gmail.com

OPERAÇÃO URBANA Leia o texto para entender melhor a Operação Urbana Água Branca

O projeto de lei do Executivo, que trata da Operação Urbana Água Branca Expandida, prevê, entre outras coisas, a integração da Freguesia do Ó e Bairro do Limão à Água Branca e Barra Funda, através de passarelas para pedestres e bicicletas, e a construção de um parque público nos locais onde hoje estão os Centros de Treinamento do São Paulo e do Palmeiras, com cessão a estes de outros terrenos em áreas mais afastadas de São Paulo, para tanto, entidades locais têm proposto antecipar a devolução destas áreas à Prefeitura. O Projeto é do ano passado, ou seja, da gestão anterior. As Audiências Públicas que vem ocorrendo, desde o início da atual Legislatura, estão recolhendo sugestões das entida-

Maquete da situação futura prevista na Operação, com passarelas ligando a Freguesia e Bairro do Limão ao outro lado do rio des e da população interessada. A proposta de antecipar a devolução do CT’s foi unânime e acatada, em tese, pelos vereadores da Comissão. A penúltima Audiência Pública, em 19/ agosto, lotou o Auditório do Memorial da América Latina. A dúvida é a seguinte: Os clubes atingidos não terão

mais forças que o povo organizado da região Água Branca/ Pompéia e adjacências para reverter essa vontade popular? Essa é uma questão que tem de ser vista acima das paixões “clubistas” e partidárias. O ideal seria a utilização da estrutura dos times para, além de um parque público,

ser construído ali um centro para formação de atletas. O vereador Paulo Frange Paulo Frange defende a revisão dos contratos dos clubes tendo como data limite 2028. É incrível como pode ter sido cedido áreas tão grandes a clubes riquíssimos e até 2078? Apenas pessoas sem o mínimo de consciência social podem defender a manutenção dessas concessões, contra a ideia de um parque público nos moldes do Villa-Lobos, ainda mais com a construção de passarelas sobre o Tietê, integrando a Zona Oeste à Norte? O dinheiro para a construção do parque, equipamentos públicos e a reurbanização de favelas dos dois lados do Rio Tietê, virá da venda de CEPACs, que são certidões emitidas pela Prefeitura e vendidas a construtores e empreendedores que queiram construir nas áreas livres da Barra Funda e Água Branca, entre o Rio Tietê e os trilhos dos trens da CPTM, acima do permitido por lei. O objetivo é adensar essa região, que já tem os serviços de transporte sobre trilhos e corredores de ônibus. A construção de parques, reurbanização de favelas e a construção de moradias populares, com 30% dos recursos dos CEPACs, são contrapartidas até pequenas diante da verticalização que irá ocorrer nesta região.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.