Anais FEBRACE 2013

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Estudo da remoção de metais pesados utilizando como biossorventes resíduos agrícolas Camila Mourão Goulart - kamillamgoulart@gmail.com Ísis Maria Ladeira Marinho - isisladeira@hotmail.com Matheus Miki de Souza - matheus_miki@hotmail.com Adalgisa Reis Mesquita (Orientadora) - adalamau@uol.com.br Vanézia Liane da Silva (Coorientadora) - vanezia.silva@ifsudestemg.edu.br Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste MG - Campus Barbacena, Barbacena - MG

Ciências Exatas e da Terra - 107 Química Como consequência do aprimoramento tecnológico, novos produtos são lançados no mercado e vendidos pela mídia, inserindo o homem moderno em uma sociedade capitalista e consumista que induz e intensifica a superprodução. A preocupação acerca dos efluentes liberados pelas diversas indústrias e os danos ambientais e toxicológicos que tais resíduos podem causar acompanha este crescimento. Tem-se buscado maneiras econômicas e eficazes para se realizar a descontaminação de efluentes provenientes de indústrias de base, como mineradoras e siderúrgicas. Um dos processos utilizados é a adsorção. O presente trabalho pretende contribuir com essa busca por novos biossorventes testando a adsorção de cobre por sabugo de milho, casca de batata, casca de mandioca e bucha vegetal. Estuda-se as isotermas de adsorção de cobre por sabugo de milho, uma vez que no projeto anterior (iniciação científica) demonstrou capacidade adsortiva. A casca de batata e a casca de mandioca são resíduos provenientes do refeitório do IF Sudeste MG – Campus Barbacena (IF Barbacena). A bucha vegetal foi escolhida após ouvir relatos de experimentos no laboratório de micropropagação do IF. As propriedades biossorventes foram estudadas para o íon cobre (Cu2+) em meio aquoso. Todos os materiais foram lavados, secos e triturados. Os testes de adsorção foram realizados em pH 4, sob agitação por 24 horas. A concentração de cobre foi determinada por absorção atômica. A casca de mandioca deixou a água turva e, por isso, não foram realizados os testes de adsorção, apesar de efetuar adsorção de corante em testes preliminares. A casca de batata em água liberou 0,22 mg de cobre, fato que pode ser justificado pelo uso de agroquímicos na lavoura da batata. Isotermas de adsorção realizadas nas mesmas condições de temperatura e pH mostraram que a quantidade de cobre adsorvida chegou a cerca de 3,0; 7,0 e 12,0 mg.g-1, respectivamente para o sabugo de milho, a bucha vegetal e a casca de batata. Projeto finalista pela UFMG Jovem FECEB

PALAVRAS-CHAVE: COBRE - BIOSSORVENTES - RESÍDUOS AGRÍCOLAS

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FEBRACE 2013 - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia


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