Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Outubro/2012 - Nº 11

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BOLETIM

Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela

HOSPITAL DE CLÍNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

OUTUBRO de 2012 - Nº 11

PARCERIA SERVIÇO-ACADEMIA E AS INFORMAÇÕES Página 2 PREVENINDO

Estratégia de Prevenção de transmissão de KPC nos ser viços de Saúde. Página 4

Portarias &

Notificações

Disponibilização de rifabutina para pacientes coinfectados com TB-HIV nos Ser viços de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Confira. Página 7

LEPTOSPIROSE E COQUELUCHE

sob controle

Gerenciamento de Riscos HC-UFPR. Página 5

Acompanhe a vigilância na página 6


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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

Epidemiológico

PARCERIA SERVIÇO-ACADEMIA E AS INFORMAÇÕES Invariavelmente, nós profissionais da área da saúde somos instrumentalizados para geração de dados mediante registros, sistemas específicos, assistência sistematizada, formulários dentre outras ferramentas. Neste sentido, destacam-se os Sistemas de Informações em Saúde (SIS) que têm seus registros consagrados e aprimorados ao longo dos últimos 37 anos, sempre no sentido de ter potencial para oferecer a melhor qualidade de informações com confiabilidade e, no tempo mais real possível, para técnicos, gestores e avaliadores em saúde. A partir do dado, que é uma descrição limitada do real, desvinculada de um referencial explicativo, são construídos indicadores que nada mais são do que a quantificação da realidade, de maneira a torná-la comparável com outras, e a fim de planejar um modo de interferir na própria realidade. Ou seja, os indicadores podem ser utilizados para apoiar a decisão em saúde em todos os âmbitos e contextos. Atenta-se para o fato de que esse conhecimento da realidade extraído de números pode mascarar aspectos importantes da realidade, pois são gerados do seio de uma dada sociedade, com implicações individuais, estruturais e sociais, historicamente construídas, além do que, os indicadores refletem o sistema de valores do profissional que os constrói, assim devem ser entendidos como produtos socialmente construídos¹. Os SIS, estruturados como instrumentos para adquirir, organizar e analisar os dados têm sido utilizados pela epidemiologia sob diversos enfoques, seja para o diagnóstico da situação de saúde, como também para a avaliação das ações e do impacto das políticas públicas no estado de saúde da população². A partir deste entendimento, e na posição de educadoras na formação profissional do enfermeiro sinaliza-se a necessidade da academia em estar sincronizada com o serviço para privilegiar uma formação consciente e orientada para a reflexão crítica e humanista. O corpo docente do Departamento de Enfermagem (DENF) da UFPR tem ao longo de anos, cumprido com mérito o seu papel de parceiro, apoiador e mobilizador de práticas assistenciais, bem como do ensino e, da pesquisa, junto a gestores e equipe de enfermagem do Hospital de Clínicas. Como parte desta trajetória, tivemos a oportunidade de conduzir, com acadêmicos de enfermagem e com a parceria do Setor de Informática e do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas, alguns estudos. Os mesmos tiveram como objetivos propiciar ao acadêmico de enfermagem a experiência do trabalho com dados brutos dos sistemas hospitalares (de Internação e de Nascidos Vivos), os quais foram manejados com rigor ético e metodológico, e sujeitos a um processo de reflexão para a leitura de seu contexto e de sua utilidade para o planejamento da assistência materno-infantil, da avaliação em saúde e, para a melhoria da qualidade do cuidado.

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A proposta inicial de pesquisa foi a de aproximação da realidade do perfil das internações pediátricas, de menores de cinco anos. Como base teórica desta investigação refletiu-se sobre o impacto das hospitalizações para as crianças e seus familiares; sobre a posição do HC como referência para média e alta complexidade junto à rede de saúde pública do Município, da Região e, do Estado do Paraná; e, sobre a possível prevenção das internações para a população de crianças, considerando também seu sofrimento psíquico. Utilizou-se como ferramenta metodológica um indicador de evitabilidade, o Indicador de Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAPS), que possibilita responder se as internações pediátricas ocorridas em 2010, poderiam ter sido evitadas pelo serviço de atenção primária. As taxas de hospitalização têm sido utilizadas de forma crescente como indicadores na avaliação do acesso e qualidade da atenção primária, visto que há uma correlação entre qualidade do atendimento e diminuição do número de internações. Pressupõe-se que internação por certas doenças consideradas de fácil prevenção ou por aquelas que possuem um diagnóstico rápido de ser definido e, um tratamento precoce reflete a qualidade da atenção à saúde em resposta às necessidades de determinadas comunidades 3,4.

Destacam-se alguns dos resultados: >> Do total de internações 73,6% (1.174) pediátricas ocorridas em 2010 foram por causas não sensíveis à atenção primária à saúde; 14,9% (238) por condições sensíveis à atenção primária; e 183 (11,5%) por prematuridade. >> O grupo de causas sensíveis que predominou no estudo foi o das doenças respiratórias, com 67,6% das internações. Dentre as doenças respiratórias as mais prevalentes foram asma (15,5%), bronquiolite (15,1%) e a pneumonia (11,7%). >> Em relação à procedência, 98% das crianças internadas foram oriundas do estado do Paraná, com predominância do município de Curitiba (51,5%); destacou-se a demanda gerada pelos municípios de Colombo e Almirante Tamandaré, com uma prevalência maior de internação, representando 16% (34) e 7% (15), respectivamente. >> As Unidades hospitalares que apresentaram o maior número de internações foram a Emergência Pediátrica, com 67,6%, seguida pela Infectopediatria com 17,6%. >> Dos 81 óbitos de crianças menores de 5 anos que ocorreram no HC, no ano de 2010, 78 foram por causas não sensíveis e 3 por causas sensíveis. Entre as causas sensíveis encontrou-se a meningite, pneumonia e bronquiolite.


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Epidemiológico Dado inquietante foi ocorrência de mais de 10% de internações devidas a prematuridade, partiu-se para investigação de alguns aspectos relacionados aos neonatos prematuros e às suas mães que tiveram seus filhos no ano de 2010. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná5, a maior ocorrência de óbitos em menores de um ano (de 55,91%) se deu no período perinatal (compreende o período de 22 semanas completas de gestação até seis dias após o nascimento), fato que retrata a relação deste evento com a qualidade da assistência à saúde da gestante, ao parto e ao recém-nascido6. Com estas evidências conduziu-se uma aproximação acadêmica à problemática, que agregou informações de todos os nascimentos vivos ocorridos no ano de 2010 no HC/UFPR, com a utilização do SINASC, um Banco de Dados Nacional alimentado com as Declarações de Nascidos Vivos (DN).

Aspectos evidenciados nas pesquisas exploratório-descritivas, de abordagem quantitativa que trabalhou com informações: >> No ano de 2010 nasceram 1.399 crianças, das quais 273 foramprematuras,dasquais209foramprodutosdegestaçãoúnica, 64 de gestações duplas e 6 de gestações triplas, assim para os dados maternos utilizou-se registros relativos a 243 mães.

Consideram-se a partir dos achados relatados, dentre outros aspectos, que o HC demonstra estar cumprindo com seu papel de referência para média e alta complexidade; que a Emergência Pediátrica foi a porta de entrada principal para menores de 5 anos de idade; que determinados agravos que, de acordo com a Lista Brasileira de ICSAPS, poderiam ter tido internações evitadas, acabaram por culminar com o óbito de crianças; e sob a ótica macro-organizacional, que o planejamento e a avaliação da atenção à Saúde da Criança está diretamente relacionado com a definição e o conhecimento da referência estabelecida, principalmente em relação aos municípios da região metropolitana; as variáveis sócio-demográficas maternas na DN merecem maior atenção no preenchimento, no sentido de manterem a fidedignidade; o número de consultas de 7 para mais pode sinalizar para a demanda referenciada por risco gestacional atendida pela Maternidade do HC; o percentual elevado de partos cesáreos pode ser devido ao caráter de referência do serviço; a gemelaridade e a existência de filhos mortos em gestações anteriores não foram determinantes para essas gestantes serem consideradas de risco; grande parte dos nascimentos prematuros aconteceram com idade gestacional entre 31 a 36 semanas, fato que pode justificar que o Boletim de Apgar não apresente um grande percentual de dificuldade moderada ou de sofrimento grave, neste sentido também fala-se pela qualidade da assistência ao parto; uma pequena proporção de nascidos vivos apresentou extremo baixo peso, esta população com toda a certeza demandou cuidados intensivos, uma maior permanência hospitalar e esteve mais exposta ao risco de morte.

>> Quanto aos aspectos sócio-demográficos as mães de 20 a 34 anos representaram 57% do total de mães de recém-nascidos prematuros; a escolaridade das mães, em 62% dos registros, era de 8 a 11 anos de estudo; sendo que 64% das Conclui-se que a Epidemiologia contribui como um insmesmas estavam com estado civil apontando para solteiras. trumento de investigação que possibilita: avaliar o cuida>> Em relação à história obstétrica dessas mães observou-se que 67% passou por 7 ou mais consultas de pré-natal; 98% delas não teve nenhum filho nascido morto até aquele momento; e 48% tinham de 1 a 3 filhos anteriores àquele nascimento prematuro; essas mulheres apresentaram gestações únicas para 86% das situações, com 14% de gestações múltiplas.

do prestado aos usuários dos serviços de saúde, analisar o perfil socioeconômico e de morbidade de uma determinada população, refletir sobre as condições de saúde dos trabalhadores e aliar o ensino à produção de conhecimento na enfermagem. Destarte é um instrumento de valiosa utilização por enfermeiros quer seja no ensino ou nos serviços, pois oferece subsídios indispensáveis para intervenções mais afetivas e conscientes nos desequilíbrios do processo saúde/doença que acometem a população, na construção e desenvolvimento de programas e estratégias, na investigação e controle de processos mórbidos, no estudo de modelos assistenciais e gerenciais, tudo em prol da qualificação do cuidado7,8 .

>> Os recém-nascidos prematuros do sexo masculino prevaleceram (50,2%); 70 % tiveram parto cirúrgico; 75% dos nascimentos ocorreram entre 32 a 36 semanas de idade gestacional – prematuras limítrofes a moderadas; 55% foram de baixo peso (inferior a 2.500g), 18% de muito baixo peso (inferior a 1.500g); 11% de extremo baixo peso (inferior a 1.000g), Dra Márcia Helena de Souza Freire sendo que 17% dos prematuros não apresentaram baixo Enfermeira. Professora Adjunto do Departamento de Enfermapeso; com relação ao APGAR, os recém-nascidos prematu- gem da UFPR. Área Saúde Materno-Infantil. Doutora em Saúde ros 56% não apresentaram dificuldade respiratória, com sco- Pública. re entre 7 -10, no primeiro minuto e 84% no quinto minuto.

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SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 epidemio@hc.ufpr.br Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. , Cléa Elisa L. Ribeiro, Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Rosa Helena S. Souza, Rufina M. Rodrigues Roldan e Cristina Garcia Beckert Batista. Assessoria de Comunicação: Evelyn T. de Almeida. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Mariana M. Bando. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes.


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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO DE KPC NOS SERVIÇOS DE SAÚDE O Centro de Controle de Doenças Norte Americano (CDC) emitiu um novo documento (2012) que expande o guia de 2009 e atualiza as recomendações para controlar as enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (conhecidas por KPC). Deste documento, destacam-se os seguintes itens:

1) Higiene de mãos

>> Promover este procedimento >> Monitorar a adesão ao procedimento e dar retorno dos resultados à unidade / setor >> Garantir acesso ao procedimento (pias, papel toalha, sabonete líquido e álcool 70%)

2) Precauções de Contato

>> Instituir as Precauções de Contato para o paciente infectado/colonizado >> Precaução Preventiva, utilizada para pacientes transferidos de unidades de alto risco >> Educar as equipes profissionais sobre Precaução de Contato >> Monitorar a aderência às Precauções de Contato e dar retorno >> Desenvolver protocolos de comunicação (notificação) e SCIH sobre possíveis casos de KPC >> No momento nenhuma recomendação pode ser feita sobre a descontinuidade das Precauções de Contato

3)Separação do paciente / equipe (coorte)

>> Separar os pacientes colonizados / infectados dos outros, bem como a equipe, mesmo que o paciente esteja em quarto único (sempre que possível) >> Reservar quarto único para os pacientes com o mais alto risco de transmissão de germes, por ex., paciente com incontinência

Guidance for Control 4) Minimizar o uso de dispositivos invasivos of Carbapenem-resistant 5)Promover o uso adequado de antibióticos 6) Vigilância Epidemiológica (CRE) Enterobacteriaceae

>> Pesquisar pacientes com ligação epidemiológica com pacientes suspeitos/positivos de KPC ou conduzir vigilância ativa em unidades onde há pacientes não reconhecidos

2012 CRE Toolkit Veja o texto completo no: http://www.cdc.gov/hai/pdfs/cre/CRE-guidance-508.pdf

National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases Division of Healthcare Quality Promotion

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Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 scih@hc..ufpr.br Médica: Célia Inês Burgardt. Enfermeiras: Christiane J. N. Stier, Janislei Giseli Dorociaki, Maria Cristina Paganini., Karin L. Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro. Farmacêutica: Izelândia Veroneze.


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Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos no HC-UFPR O Gerenciamento de Riscos do HC UFPR iniciou em março de 2010. Na Política Institucional de Gerenciamento de Riscos, adotou-se o conceito de gerenciamento de riscos como as atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos (ABNT, 2009). O objetivo do Gerenciamento de Riscos no HC UFPR é construir uma consciência proativa nos profissionais, criando oportunidades de proteger o futuro (ONA, 2006). A diretriz que norteia as ações é a criação de uma cultura de comprometimento com a segurança que permeia todos os níveis da organização, observando os seguintes aspectos: alto risco do trabalho e a busca de controle dos erros; ambiente livre de culpa para notificações e colaboração das diferentes áreas em busca de soluções.

1. Notificação de Eventos por Unidade em 2011

Nessa Política, as ações preconizadas são: 1. Identificar os principais riscos da instituição, utilizando ferramenta específica. 2. Consolidar ações preventivas para os principais riscos definidos. 3. Notificar e investigar os eventos adversos.

2. Quantitativo das notificações 2012 por Unidade/Serviço

4. Implantar ações corretivas e preventivas de eventos adversos. Notificação de eventos em geral por Unidade/Serviço

2. Quantiativo das Notificações por Unidade/Serviço Jan-Jun 2012 Janeiro a Junho 2012

250

215 200

159 144

150

131

Notificação de eventos em geral por Janeiro a Junho 2012 100

80 54 41

50

23

22

16

11

11

9

8

7

7

5

4

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Enf. Denise Jorge Munhoz da Rocha e Enf. Leila Soares Seiffert. Assessoria de Gestão da Qualidade - Programa de Segurança do Paciente

A análise qualitativa dos indicadores originou o desenvolvimento d

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políticas de prevenção de quedas, erros de medicação e evasão de pacientes

Assessoria de Gestão da Qualidade - Programa de Segurança do Paciente - acreditacao@hc.ufpr.br (41) 3360 7956 Enf. Denise Jorge Munhoz da Rocha e Enf. Leila Soares Seiffert

O Gerenciamento de Riscos mostra-se em constante evolução n


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Alerta & Eventos Alerta

Leptospirose Para relembrar a todos que estamos entrando nos meses em que ocorre o aumento de casos de leptospirose, é importante o tratamento precoce dos casos suspeitos para que possamos diminuir a letalidade desta doença. acesse no site do HC-UFPR o Protocolo de atendimento de casos suspeitos de leptospirose do município de Curitiba. >> NOTA TÉCNICA no 1/2011 >> Algoritimo I de Atendimento de Síndrome Febril Aguda Suspeita de Leptospirose >> Algoritimo II Condutas no Primeiro de Paciente de Paciente de Leptospirose e com Sinais de Alerta >> Protocolo de Atendimento de Suspeita de Leptospirose Todos os documentos estão disponíveis no site HC-UFPR: http://www.hc.ufpr.br/?q=node/7469 Coqueluche Está havendo aumento do número de casos de coqueluche. Ver Nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba: http://www.hc.ufpr.br/?q=node/7470

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕES Veja as novidades no site do HC-UFPR Nota Técinica: >> Disponibilização de rifabutina para pacientes coinfectados com TB-HIV nos serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/Aids http://www.hc.ufpr.br/?q=node/1375 >> Consenso de tratamento de aids adulto - versão preliminar http://www.hc.ufpr.br/?q=node/1374

eventos >> Formação em Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuacão em Comitês de Óbitos 05 de novembro a 10 de dezembro de 2012 Informações e inscrições: www.ead.fiocruz.br >> II Conferência Internacional em Epidemiologia EPI CVE 2012 – ‘Vigilância Epidemiológica das ações à pesquisa buscando evidências’ O Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” da Coordenadoria de Controle de Doenças realizará 12 a 14 de novembro de 2012 a II Conferência Internacional em Epidemiologia EPI CVE 2012 – “ Vigilância Epidemiológicas das ações à pesquisa buscando evidências”. inscrições gratutitas informações: http://www.cve.saude.sp.gov.br/conferencia/cve_conf.htm

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Agravos de Notificação Compulsória, 2012, no HC-UFPR RELATÓRIO MENSAL HOSPITAL DE CLÍNICAS 2012

Dados referente ao mês Nº pessoas fixas na equipe do NHE Nº pessoas temporárias na equipe do NHE Nº total de notificações e investigações Acidente animal peçonhento Acidente de trabalho com exposição mat. Biologico Botulismo Câncer relacionado ao trabalho Cisticercose Coqueluche Dengue Dermatoses ocupacionais Doenças exantemáticas Eventos adversos pós vacinação Hanseníase Hantavirose Hepatite viral HIV/AIDS Esquistossomose HIV/Criança exposta HIV gestante Infecção Respiratória Aguda Grave Intoxicações exógenas Leishmaniose tegumentar americana LER/DORT Leptospirose Malária Meningites meningocócicas Meningites pneumocócicas Meningites virais Meningites bacterianas Meningites outras PAIR Paralisia flácida aguda Paracoccidioidomicose Pneumoconiose Rotavirus Sífilis congênita Sífilis gestante Sífilis não especificada Toxoplasmose gestante e criança exposta Tuberculose Varicela Surtos Violencia doméstica, sexual e/ou outras violências Total Registro de casos do RHC Investigação pacientes internados Investigação ambulatorial Investigação pronto-atendimentos Investigação em declaração de óbito Morte materna Nº de eventos, treinamentos ou reuniões realizadas Nº de eventos, treinamentos ou reuniões que SEPIH participou

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

8 1

8 6

8 6

8 6

8 6

6 2

4 4

7 4

7 4

1 3 1 0 1 1 0 1 0 1 2 0 10 9 0 6 8 10 3 1 1 2 0 0 1 4 0 2 1 0 0 0 2 4 4 1 2 2 4 0 53 141 26 218 34 103 59 0 8

0 4 0 1 1 2 0 4 1 1 3 0 4 9 0 5 3 8 6 0 2 1 0 1 0 3 1 1 1 0 0 0 1 1 3 1 1 3 1 0 41 114 42 132 13 99 48 0 5

1 6 0 0 1 1 0 6 0 3 0 0 9 12 0 7 2 18 4 1 0 7 1 1 0 3 2 3 0 0 0 0 4 0 4 6 1 5 3 0 46 157 69 175 46 205 57 1 7

1 7 1 0 0 4 1 4 0 1 2 1 4 6 0 10 2 25 3 0 5 2 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 3 2 3 3 3 2 0 42 142 252 352 47 143 52 1 7

0 10 0 0 0 2 0 0 1 6 0 1 14 8 1 6 2 52 3 0 0 1 0 0 1 3 1 0 0 0 1 0 3 3 3 5 2 3 3 0 45 180 69 381 39 125 61 1 8

0 2 0 0 0 3 1 0 0 1 1 0 7 2 0 9 2 29 6 0 0 4 0 0 0 1 2 0 0 0 2 0 0 2 3 3 2 4 3 1 35 125 ND 288 31 96 62 0 4

0 6 0 0 0 1 0 0 3 0 2 0 4 9 0 5 3 32 4 1 0 0 0 0 0 2 3 0 0 1 1 0 4 2 1 1 0 5 2 0 33 125 ND 299 20 171 46 0 6

0 4 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 5 7 0 6 1 44 3 2 0 0 0 0 0 2 4 0 0 1 0 0 0 0 1 2 5 2 1 0 34 125 ND 309 13 85 51 0 11

3 4 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 7 0 12 3 24 8 0 0 0 0 1 0 2 2 1 0 0 0 0 3 2 2 0 3 6 3 0 36 125 260 286 16 151 53 0 1

1

5

11

8

11

6

5

11

10

68

5 1172 2847

5 1450 3822

4 1370 3627

4 1391 3315

4 1002 2800

4 1057 2839

4 1099 2810

5 ND ND

39 9737 25334

Nº publicações ou divulgações de dados produzidos 4 Número de internações 1196 3274 Número de atendimentos em Pronto-Atendimentos ND: não disponível * Micobacteriose Serviço de Epidemiologia Hospitalar * Dados quantificados a partir de abril/2012, através de seleção de CIDs.

Total/2011 8 6

6 46 2 1 3 14 2 15 6 15 10 2 58 69 1 66 26 242 40 5 8 17 1 3 3 21 15 8 3 2 5 0 17 17 23 22 19 33 22 1 365 1234 718 2440 259 1178 489 3 57

17 53 3 0 3 3 3 3 1 25 5 1 125 126 0 100 65 235 73 2 0 36 1 6 2 48 26 16 0 2 5 3 23 20 22 29 28 42 37 1 471 1661 1038 1962 385 839 682 5 83 78 25

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Fonte: Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR.

25.10.12

7

Total/2012


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Epidemiológico

Casos mais frequentes de neoplasia maligna, 2007 a 2009

Registro Hospitalar de Câncer – HC-UFPR

>> É um centro de coleta, armazenamento, processamento e análise, de forma sistemática e contínua – de informações sobre pacientes atendidos no hospital, com diagnóstico confirmado de câncer. >> Permite realizar estudos descritivos sobre perfil de atendimento hospitalar; sobrevida dos casos; estudos caso-controle >> Atende ao programa de controle do câncer e ao paciente; realizando pesquisas que contribuam às ações do MS na prevenção e controle do câncer; Divulgamos aqui o perfil oncológico do hospital segundo a 1ª consulta por câncer, de 2007 a 2009. Os casos estão distribuídos em analíticos, quando o paciente fez todo o tratamento no hospital; não analíticos, quando foram admitidos na instituição com parte do tratamento já realizado ou que não realizaram o tratamento no HC.

Distribuição das neoplasias segundo a faixa etária, o sexo e o ano de primeira consulta no HC-UFPR, de 2007 a 2009

Distribuição das neoplasias segundo a faixa etária e o ano de primeira consulta no HC-UFPR, de 2007 a 2009

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Casos analíticos e não analíticos


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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

Epidemiológico Distribuição do 10 tipos histológicos mais frequentes com idade entre 0 e 19 anos segundo o sexo, HC-UFPR, 2007 a 2009

Distribuição das neoplasias mais frequentes em adultos no sexo feminino e masculino, HC-UFPR, de 2007 a 2009

Entre os tumores malignos mais frequentes nas mul- A tabela mostra o perfil de atendimento do hospital, que heres, destacam-se as leucemias em 3º lugar, eviden- é referência em Serviço de Hematologia, Transplante de ciando o perfil de atendimento oncológico do HCUFPR. Medula Óssea e Transplante Hepático. As leucemias são o 2º tumor mais frequente entre os homens e as neoplasias hepáticas o 6º. Autora: Rosa Helena Silva Souza

Veja análise completa no link: http://www.hc.ufpr.br/files/RHC%202007%20a%202009_03_0.pdf

Registro Hospitalar do Câncer Registradora: Monica Klimczuk Fernandes Coordenadora RHC: Rosa Helena S. Souza Chefe do SEpiH: Suzana Dal Ri Moreira

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