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SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE

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O PODER DA MULHER NO VAREJO

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TENDÊNCAS DO VAREJO NA NRF

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COMPETÊNCIA EMOCIONAL E SUCESSO

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CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

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ANIVERSÁRIO DO RIO

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CRÉDITO PRÓPRIO

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LEIS E DECRETOS

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TERMÔMETRO DE VENDAS

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OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

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OPINIÃO

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EXPEDIENTE Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: empresariolojista@sindilojas-rio.com.br - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - robertotostes@ gmail.com; Capa: Foto - Loja Street Shoes - Roberto Tostes

INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO O Brasil acha-se no 56º lugar no ranking de países inóspitos para o empreendedorismo, segundo o Fórum Econômico Mundial. Mas parece que o Governo está satisfeito com esta péssima posição, pois procura complicar ainda mais a vida do empresariado brasileiro. Além da ameaça de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, estuda projeto de lei acrescentando na Legislação Trabalhista uma série de medidas que onerará as empresas. O Governo ainda não percebeu que o empresário precisa ser incentivado a produzir mais, naturalmente para ter lucro, também para ampliar o mercado de trabalho e ainda contribuir para as receitas oficiais, através de recolhimento de impostos. Nunca é demais lembrar o famoso círculo básico da economia: “aumento do número de postos de trabalho, crescimento do consumo, aumento da produção, mais receitas fiscais, geração de mais empregos, mais consumo...”. Esta lição primária de economia não é prática do Governo. Ao contrário, não bastasse a expressiva carga tributária a que se submetem as empresas, cria burocracia para o simples recolhimento de impostos. A cada novidade legislativa em benefício do trabalhador, os louros são para o Governo, mas os ônus recaem para os empreendedores. Hoje, o custo das obrigações trabalhistas já é da ordem de 102% do salário. Com as novas medidas a serem propostas ao Congresso Nacional este custo aumentará significativamente. Neste ano de eleições gerais precisamos saber contar com executivos e legisladores que incentivem o empreendedorismo, proporcionando condições para o pleno desenvolvimento do País.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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DO PRESIDENTE

MENSAGEM


O Poder da Mulher no Varejo CAPA

Elas venceram! Depois de vários séculos vivendo à sombra dos homens, as mulheres finalmente conquistaram o seu espaço com muita garra, talento, competência e determinação. Elas provaram que a revolução feminista, iniciada nos anos 60 exigindo igualdade de direitos com os homens, tinha razão de ser. Hoje, as mulheres, principais consumidoras de nossa sociedade, estão em toda parte, porém, não como meras observadoras, e sim, como participantes e com enorme poder de decisão. Ocupam áreas e espaços importantes, profissões e cargos diversos. De chefe de Estado a motorista de ônibus e táxi, as mulheres hoje se destacam nas mais variadas funções: são profissionais liberais, empresárias, comerciárias, executivas, policiais, entre tantas outras atividades. E o que é mais difícil: sem nunca esquecer o lado maternal e sem

perder a doçura e a essência feminina. Em razão dessas tantas mudanças, é cada vez mais comum no mundo moderno encontrarmos mulheres que dividem com o marido, não só as despesas domésticas, mas, também, as responsabilidades do lar, opinando no orçamento e no planejamento familiar. E, na maioria das vezes, decidindo na hora da compra, seja um par de sapatos ou um automóvel. A palavra final quase sempre é da mulher. Por tudo isso, o mercado se voltou para o universo feminino. O mundo publicitário percebeu que “a força está com a mulher” e a elegeu como alvo, não importando se o produto a ser anunciado é uma roupa íntima, um carro ou uma cerveja. Hoje, o mais importante na propaganda é que esteja inserida a presença feminina. Ou seja, o mundo não mudou. As mulheres é que estão mudando o mundo.

“O varejo precisa ficar atento à nova realidade feminina” Rita Martins, consultora da FGV

Rita Martins, consultora e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na área de Pesquisa de Mercado e Comportamento do Consumidor, explica que o varejo precisa estar bastante atento a esta nova realidade, pois as mulheres agem e compram de maneira bastante diferente dos homens. Segundo ela, habilidade para se comunicar, atenção nos detalhes e paciência são características inerentes ao público feminino enquanto os homens são mais rígidos e não costumam questionar sobre os produtos na hora da compra. Para a consultora, é preciso acabar de vez com a velha história existente ainda nos dias atuais na relação de consumo de que “aqui tratamos todos iguais”. - As mulheres devem ter um tratamento especial, diferenciado. Elas são mais exigentes e detestam ser fisgadas pelo vendedor enquanto olham a vitrine. Quando entram na loja, mesmo que não tenham intenção de comprar, pedem para experimentar, querem ver no espelho como ficou aquela blusa que atraiu sua atenção. Depois ainda agradecem se a vendedora oferece um sapato e uma saia. A mulher quer ver o conjunto inteiro, o efeito da roupa de uma forma completa. Por isso, é importante o varejista ter sempre complementos e acessórios, mesmo que não vendam na loja. Os

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homens, por sua vez, quando entram em um estabelecimento, não perguntam quase nada, compram e vão logo embora. Só experimentam mesmo se tiver interesse em levar a mercadoria - diz a consultora. Classificar a mulher como consumista contumaz é grande injustiça, segundo a professora Rita Martins. Entre as razões que desmente a tese da existência da “mulher gastona”, a especialista no assunto argumenta que as mulheres geralmente têm o hábito de pesquisar bastante antes de consumir, buscam sempre as melhores ofertas e, por se considerarem “exímias compradoras”, morrem de raiva quando encontram em outra loja com preço menor o mesmo produto que comprou recentemente. De acordo com Rita Martins, a mulher como desempenha múltiplos papéis na sociedade, consome não apenas para si, mas também para a maioria das pessoas que fazem parte do seu convívio. - Ao contrário do homem que se concentra no eu, no individual, na hora da compra, a mulher consome centrada no “nós”. Isso explica inclusive o fato do homem ter dificuldades em comprar presentes, pois, em geral, quando adquire alguma coisa é para ele e sempre pensando no seu gosto pessoal. Como a mulher é mais dinâmica, multifacetada, ela possui grande habilidade em se colocar no lugar da pessoa que vai receber o presente. Com isso, consegue personalizar o presente - acrescenta Rita Martins. A professora da Fundação Getúlio Vargas faz questão de destacar que a ascensão feminina na sociedade e no mercado de trabalho, ocupando espaços antes estritamente masculinos está provocando esta nova realidade, onde o homem

fica sem saber direito qual é o seu papel no mundo atual. - Hoje, o homem se entusiasma por compras que possam lhe dar a sensação de poder, sedução e virilidade, como carros possantes que os fazem se sentir irresistíveis, enquanto a mulher vê o automóvel como utilidade, um meio de facilitar a sua vida. Mas isso é uma questão cultural, reflexo ainda de uma sociedade extremamente machista que vivemos até hoje, porém, já foi muito mais machista até algumas décadas atrás, pois desde que nasceram os homens foram criados assim, com brinquedos tipo armas de fogo e super-heróis. Com experiência de vários anos na área de comportamento do consumidor, Rita Martins afirma que o mais importante para o varejo é o lojista saber distinguir e explorar as diferenças existentes entre o homem e a mulher a fim de aumentar as vendas. - O homem é racional, mais acomodado, quer conforto e não questiona na hora da compra. Já a mulher valoriza os detalhes, batalha pelo desconto, mas, muitas vezes se deixa levar pela beleza do produto que a encantou, como aquele sapato que irá fazê-la sentir-se linda, embora vá “torturá-la durante o dia inteiro”, mas... se for bonito, valerá à pena diz sorrindo Rita Martins.

Mesmo com toda a correria e ainda enfrentando obstáculos masculinos, ser mulher no mundo dos negócios pode representar muitas vantagens, é o que garante a lojista Maria Clara Vilela, do ramo de instrumentos musicais. Além de administrar os negócios de sua loja, a Tribo do Som, no Centro do Rio, Clara ainda cuida da casa, do marido, das duas filhas, e encontra tempo para “tocar” algumas obras - a reforma do banheiro das filhas do apartamento onde a família mora no Flamengo, da casa de veraneio na Região dos Lagos e da pintura do prédio onde fica a sua loja que só ficou pronta após o carnaval depois de várias queixas feitas ao pintor que não havia aprontado o serviço antes. - Temos muita energia e uma enorme capacidade de desdobramento. A mulher, por ser mais sensível e antenada, sempre observa na hora da compra outros itens e não apenas o objeto que está precisando adquirir. Isso já não acontece com os homens. Eles são práticos, geralmente não têm paciência, e, por isso, a grande maioria não gosta de comparar preços e nem quer saber de escolher o modelo do produto mais adequado. As mulheres querem novidades e estão sempre buscando algo diferente, seja uma bolsa, um sapato, um edredom ou uma toalha de mesa - justifica calmamente Maria Clara, admitindo que a mulher, embora seja mais consumista do que os homens, valoriza bastante o dinheiro que ganha.

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“Ser mulher no mundo dos negócios representa muitas vantagens” Maria Clara Vilela da Tribo do Som

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Para a gerente da rede de calçados Street Shoes, Andréia Matias Soares, a vaidade e a versatilidade da mulher fazem com que ela esteja sempre pré-disposta a consumir, especialmente para agradar a si própria. Como exemplo, a gerente lembra-se de casos inusitados que costumam ocorrer com frequência em sua loja, como de mulheres que tem por hábito comprar visando a satisfação pessoal e ainda pedem para embrulhar em embalagens de presentes. Uma maneira encontrada por elas de se valorizarem e se auto-recompensarem do estresse que enfrentam no dia a dia. Fato semelhante que chamou a atenção de Andréia aconteceu recentemente, quando uma das clientes, aparentando cerca de 30 anos e bem vestida, comprou de uma só vez sete pares de calçados para ela mesma. - Sabemos que hoje as facilidades induzem a mulher ao consumo, mas como elas são bastante conscientes e independentes, ganham o seu próprio dinheiro, compram por necessidade, mas também por puro prazer. O homem já se comporta de forma totalmente diferente. Compra por necessidade extrema, caso contrário não compraria. Vivemos em um universo feminino capaz de movimentar tudo o que acontece ao nosso redor. Somos sensíveis, intuitivas e temos uma capacidade de compreensão maior que a dos homens. A nossa energia é o nosso potencial, por isso estamos sempre inovando – exalta Andréia, acrescentando que esta sensibilidade vem do poder de decisão e do sexto sentido que a mulher possui.

“As facilidades induzem a mulher ao consumo” Andréia Matias Soares, da Street Shoes

A empresária Sandra Sampaio Conti, do ramo de papelaria, concorda com Andréia e observa que características tradicionalmente femininas como facilidade de relacionamento e amabilidade são muito importantes para os negócios deslancharem. Radiando simpatia o tempo todo, Sandra, mãe de três filhos homens, reconhece que a visão feminina nos últimos tempos foi muito importante para a ascensão das mulheres e o sucesso alcançado por elas no mercado de trabalho. A lojista, sócia da Papelaria e Livraria Contigráfica, faz questão de ressaltar que, além da facilidade em lidar com as pessoas, a mulher atual desempenha múltiplos papéis, pois possui enorme capacidade de se dividir entre o trabalho, a família, o afazer doméstico como também investe na sua própria auto-estima.

“A visão feminina nos últimos tempos foi importante para a ascensão das mulheres” Sandra Sampaio Conti, da Papelaria Conti.

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- Hoje a mulher está poderosa demais. Ela não depende dos pais ou do marido para sobreviver. Embora não seja mais responsável pelas meias furadas ou pelos botões da camisa do marido, observo que atualmente há muito mais companheirismo entre o casal. A relação é mais respeitosa, fazendo com que não haja diferenças ou desavenças. Lembro antigamente, na época dos meus pais, quando o homem chegava em casa e dizia: comprei um carro. Nos dias atuais a mulher participa e em muitos casos decide a compra do apartamento, do automóvel. O mercado hoje respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos. Somos guerreiras, conquistamos o nosso espaço depois de derrubarmos vários tabus – finaliza Sandra Conti.

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As mulheres estão assumindo o seu lugar na sociedade Certamente poucas pessoas poderiam admitir há 50/70 anos, que as mulheres viessem a dividir as responsabilidades financeiras domésticas de forma igualitária com os seus companheiros. As antigas gerentes do lar transformaram-se em sócias da empresa chamada família. Esta é uma das constatações da pesquisa da Sophia Mind, feita no segundo semestre de 2009 com mais de duas mil mulheres com acesso a internet banda larga nas seis maiores capitais do País. A pesquisa foi encomendada pela revista Época e publicada na sua edição nº 611. A posição da mulher na força do trabalho cresce a cada ano. Já está em 41%. A pesquisa

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revelou em relação às mulheres casadas, que 63% dizem decidir sobre investimentos com o cônjuge. Em relação aos gastos domésticos, 47% afirmam que participam de todas ou pela maior parte dessas decisões. Já as que contribuem com todo ou com a maior parte do dinheiro para pagar as contas de casa é da ordem de 20%. E 37% das casadas que responderam a pesquisa, acreditam que um parceiro afetaria pouco suas decisões. Há mais mulheres (3,6 milhões) do que homens (2,5 milhões) com terceiro grau. Na faixa etária de adultos até 32 anos, elas investem 50% a mais em educação do que os homens.

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NRF

As futuras tendências do varejo na Convenção dos Estados Unidos

A consultora Marta Feghali entre o vice-presidente de Marketing, Juedir Teixeira, e o presidente Aldo Gonçalves, ambos do Sindilojas-Rio

A 99ª

Convenção Anual da Federação de Varejo dos Estados Unidos - NRF, de 10 a 13 de janeiro último, em Nova Iorque, Estados Unidos, teve por foco o consumidor. A maioria das palestras orientouse pela necessidade do lojista procurar conhecer o seu cliente. Não só o seu gosto, mas ainda o seu comportamento e preferências. Conhecer o cliente é tudo, motivo porque se deve investir para melhor conhecê-lo. A tradicional reunião de Nova Iorque contou com a participação de mais de nove mil lojistas e demais profissionais do varejo de dezenas de países. O Brasil esteve representado pela expressiva delegação de cerca de 800 pessoas. O Sindilojas-Rio e o CDLRio estiveram representados pelo seu presidente, o empresário Aldo Gonçalves. O empresário Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio, também esteve em Nova Iorque, inclusive representando o Ivar – Instituto do Varejo. A NFR – National Retail Federation é a maior federação varejista do mundo, representando mais de 100 associações varejistas americanas e internacionais. Reúne mais de 1,6 milhões de empresas varejistas dos Estados Unidos, nas quais trabalham cerca de 25 milhões de empregados diretos e indiretos e com vendas, em 2007, de U$ 4,5 trilhões.

A 99ª NRF O empresário Juedir Teixeira, vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio e coordenador pedagógico do Ivar – Instituto do Varejo, tendo participado da 99ª Convenção do Varejo, em Nova Iorque, Estados Unidos, fez palestra sobre o evento, acompanhado da

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professora Marta Feghali. Na palestra no Ivar, no dia 28 de janeiro, Juedir Teixeira informou que a Convenção é composta de palestras e feira e exposição de produtos para o varejo, foram proferidas 44 palestras, divididas em oito sessões principais, sem programações paralelas; 26 de “breakout sessions”, palestras simultâneas, e 10 de “Design Fórum Sessions”, constituídas de palestras sobre design de lojas, produtos, embalagens, realizando-se simultaneamente.

CONCEITOS No decorrer de sua palestra, Juedir informou que os palestrantes destacaram os principais conceitos na área do varejo: “Como administrar as lojas”, “Redução de custos versus negociação”, “Diminuição do sortimento”, “Controle dos inventários”, “O crescimento das redes sociais”, “Maior valor pelo mesmo preço”, “Conhecimento do cliente” e “Encontre a verdade de cada empresa”. Em relação à administração do negócio, os expositores destacaram que o maior impulsionador de desempenho é o gerenciamento da loja. Nas empresas líderes de mercado, a gerência passa mais de 75% do tempo nas lojas. Por este motivo, estas gerências acompanham se os funcionários estão atendendo de acordo com a filosofia da empresa, podendo entender os clientes e o que eles pensam sobre a loja. Quanto à redução de custos versus negociação, Juedir e Marta Feghali souberam que cerca de 2/3 das empresas pesquisadas não tinham cultura de redução de custos. Usavam seus setores de compras para forçar os fornecedores a dar mais descontos e mais prazo. Em consequência, estas empresas passaram o seu dever de casa para os fornecedores.

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CONSUMIDOR Uma observação do vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio nos corredores da Convenção: - Não se falava de inovações revolucionárias ou descobertas mirabolantes, mas sim de aperfeiçoar a execução e fazer o básico muito bem feito. Depois de mais de um ano de forte crise econômica nos Estados Unidos, a tônica tem sido entender o que o consumidor deseja e atender suas necessidades em múltiplos canais de contatos. Customer Centricity e Multicanal são as expressões que resumem a nova postura do varejo. A opinião de muitos empresários participantes da Convenção é de que deve haver mais consistência e menos inovação. Isto é, deve-se ouvir o consumidor para saber o que ele espera de sua empresa. Entregar o produto certo no momento adequado.

O presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas, e o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Júnior.

A FEIRA RETAIL’S BIG SHOW Paralelamente à 99ª NRF, como ocorre desde o início do evento internacional do varejo, há a Feira Retail’s Big Show. Trata-se de exposição de produtos e tecnologias de última geração. Desde 2009, a Feira incluiu o pavilhão totalmente dedicado à Loja de Conceito Verde, interativo com soluções e criações verdes nas lojas. Também iniciou o modelo de Conceito de Loja, na qual são expostas as mais novas estratégias e soluções de marketing “in-store”, conectando-se com seus consumidores de forma única. A Feira se constituiu de diversos setores do comércio varejista em produtos e em equipamentos para lojas. Uma das maiores áreas da Feira é a de vestuários, que inclui todos os segmentos de moda infantil, jovem, feminina, masculino e até de seniores.

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RECURSOS HUMANOS

A Relação entre a Competência Emocional e o $ucesso Mônica Simas, gerente de Recursos Humanos da Toulon No mundo em que vivemos em todas as áreas de atuação e principalmente no varejo, cada vez mais o que determina o sucesso de alguém, tanto na vida pessoal como profissional, é a sua competência emocional. Hoje, são consideradas pessoas inteligentes, aquelas que conseguem aproveitar bem, tanto as oportunidades como os recursos externos e internos, para se fazer feliz. Os profissionais que se destacam não são necessariamente, os que apresentam maior grau de conhecimento especializado ou QI, hoje o que leva ao sucesso é a chamada inteligência emocional (QE). Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Trata Para desenvolver da eficaz administração das a competência relações pessoais internas emocional, é e com quem nos cerca. Porimportante tanto, na vida pessoal assim como na profissional, não um profundo podemos descartar a imporexercício de tância de estabelecer bons autoconhecimento relacionamentos. No varejo, estamos falando tanto de relacionamento com os clientes externos como internos. Nas empresas com equipes enxutas precisando dar o máximo de produtividade, é cada vez menor o espaço para conflitos intra e inter pessoais. É importante que a pessoa esteja bem consigo, e no grupo em que faz parte, para produzir. As pesquisas revelam que, na

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grande maioria, os fracassos e as demissões acontecem por questões comportamentais e não técnicas. A maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso. É importante considerar também que as pessoas são interdependentes, portanto melhor do que “puxar o tapete” é colaborar. Algumas competências encontradas em equipes altamente eficientes são: comunicação aberta, confiança, respeito mútuo, senso de propósito, liderança compartilhada, adaptabilidade, flexibilidade e aprendizagem contínua. Para desenvolver a competência emocional é importante um profundo exercício de autoconhecimento, além de estudos sobre a inteligência emocional e as competências envolvidas. O autoconhecimento permite reconhecer e administrar melhor as emoções pessoais. O estudo das competências será importante para reconhecê-las, sabendo dividir em níveis (organizacionais, gerenciais, funcionais, individuais...), e classificá-las como básicas, técnicas ou comportamentais. Com isso, será possível descrever um perfil com o conceito e os desdobramentos relativos aos conhecimentos, habilidades e atitudes de cada competência a ser desenvolvida. Assim, ao administrar as próprias emoções e identificar as emoções dos outros, observando uma intenção positiva atrás de qualquer comportamento, estaremos proporcionando melhores relações pessoais. E desta forma, evitando as impulsividades, as coisas vão caminhar melhor pessoal e profissionalmente.

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PÁSCOA

Páscoa incrementa segmento de brinquedos

Considerada a terceira melhor Julio Ezagui, da Toy Boy data do ramo de brinquedos, a Páscoa foi descoberta pelos lojistas do segmento como um novo nicho para alavancar melhores vendas. Limitada há alguns anos à troca de ovos de chocolate, hoje a data proporciona maior diversidade, possibilitando aos empresários reforçar o estoque de brinquedos bem como investir em outros tipos de produtos como bichos de pelúcia, rebuscados cartões alusivos à data. Para o proprietário da rede de lojas Toy Boy, Julio Ezagui, esta sazonalidade existente hoje no segmento se deve às mudanças de hábitos dos consumidores que, embora gostem de manter a tradição da data religiosa, fomentam o entretenimento das crianças através dos brinquedos que ganham de presente nesta época. - Há todo o encantamento envoladequados à sua perfeita conservação. O verão invendo esta data. Por um lado, o ovo de Páscoa que tenso registrado nos últimos tempos vem dificulsimboliza o renascer, por outro, a magia de pre- tando bastante a manutenção do produto. sentear as crianças com brinquedo, hábito este Com experiência de mais de 30 anos no coque vem crescendo a cada ano. Trata-se de oca- mércio, Julio ressalta ainda que além dos lojistas sião propícia para fortalecer a tendência de que do segmento de brinquedos, as fábricas também hoje a Páscoa não ser só chocolate, mas também estão tendo visão da importância de investir na é dia de dar brinquedos. Com certeza investir na Páscoa. Páscoa representa retorno e nos alivia um pouco - As indústrias já se conscientizaram desta redas dificuldades que o nosso setor vem enfren- alidade e nesta época costumam fazer campanhas tando - destaca o empresário. publicitárias e lançamentos exclusivos de brinDe acordo com Julio Ezagui, a Páscoa atualmen- quedos como os personagens infantis da turma te só perde para o Natal e o Dia das Crianças, ao da Mônica e da Disney vestidos de coelhos. Hoje, contrário de antigamente, quando as férias de ju- mais do que nunca, ninguém pode desperdiçar lho e o inverno ocupavam a terceira melhor data oportunidades, por isso, investimos na Páscoa, do segmento. O empresário atribui o aumento da aumentando o estoque de brinquedos e fazendo procura por brinquedos nesta época a alguns fato- vitrines especiais. Adotamos estratégias específires como, por exemplo, os transtornos causados cas, focando as vendas para a data, tendo como com a manutenção dos ovos e as barras de cho- a estrela principal o coelho - finaliza satisfeito, colate que precisam ficar armazenados de forma Julio Ezagui.

“ Por um lado, o ovo de Páscoa simboliza o renascer, por outro, a magia de presentear as crianças com brinquedo”

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DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas. Qual o valor do novo salário mínimo? A Medida Provisória n° 474, de 23 de dezembro de 2009, fixou o novo salário mínimo em R$ 510, 00, vigorando desde 1°de janeiro de 2010. Houve reajuste no valor da cota do salário-família? Sim. O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, desde 1° de janeiro de 2010, é de: I - R$ 27,24 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 531,12;

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II - R$ 19,19 para o segurado com remuneração mensal superior. A Legislação Trabalhista proíbe a acumulação de empregos? Não. A legislação em vigor não proíbe a acumulação de empregos, desde que sejam observadas as seguintes condições ou aspectos: - não coincidência de horários de trabalho entre as empresas; - intervalo mínimo de 11 horas entre o término de uma jornada e o início de outra, relativamente a cada empresa; - inexistência de cláusula de exclusividade em cada qual dos contratos de trabalho, e - não sejam empresas contratantes concorrentes entre si. Até quando o empregador pode efetuar o pagamento dos salários aos empregados mensalistas? O pagamento do salário mensal deve ser efetuado o mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, salvo critério mais favorável previsto em documento coletivo de trabalho da

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respectiva categoria profissional. O dia 23 de abril, Dia de São Jorge, é feriado? Sim. A lei 5.198/2008 instituiu como feriado estadual o Dia de São Jorge. Assim, as empresas que desejarem abrir seus estabelecimentos no referido dia poderão fazê-lo mediante Termo de Adesão para trabalho nos feriados. Se o empregado pede demissão antes do término final do contrato de experiência terá que pagar a indenização ao seu empregador? De acordo com o art. 480 da CLT, se houver prejuízos causados à empresa por este ato - neste caso a lei não especifica os prejuízos - será devida a indenização ao empregador correspondente a 50% dos dias restantes que faltam para terminar o contrato. Qual o prazo para o recolhimento da contribuição previdenciária do empregado doméstico? O prazo para recolhimento da contribuição previdenciária do empregado doméstico é até o dia 15 do mês se-


guinte à competência. Quando neste dia não houver expediente bancário prorroga-se para o primeiro dia útil seguinte. Em que momentos são feitas as anotações na CTPS do empregado? As anotações devem ser feitas: na ocasião da admissão; na data-base da categoria; no momento da rescisão contratual; quando houver necessidade de comprovação perante a Previdência Social, e a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo empregado. Quais os requisitos necessários para recebimento do salário-família? Para recebimento do salário-família, o empregado deverá ser segurado da Previdência Social e perceber salário igual ou inferior à R$ 798,30. O saláriofamília começará a ser pago a partir da data da apresentação da certidão de nascimento ou da documentação relativa ao equiparado ao menor de 14 anos, estando condicionado à sua apresentação. O pagamento do benefício está subordinado à apresentação anual de atestado de vacinação e frequência escolar dos filhos. O empregador está obrigado a conce-

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der intervalo para repouso e alimentação ao empregado que trabalha seis horas por dia? Sim. É obrigatória a concessão de um intervalo de 15 minutos, não computado na jornada de trabalho, para empregados que tenham uma jornada não excedente de seis horas e superior a quatro horas diárias. Qual o direito assegurado à mulher no período da amamentação? Nos termos do art. 396 da CLT, para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um. O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado? Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não é concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

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Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

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SINDICALISMO

A Contribuição Confederativa reverte em serviços para lojistas A parcela da Contribuição Confederativa recolhida em favor do Sindilojas-Rio é sempre revertida em benefício das empresas lojistas do Rio. O pagamento da Contribuição está prevista na Constituição Federal em seu artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu recolhimento anual. O pagamento deve ser feito até o final de março, neste ano na 3ª feira, 31 de março. Anualmente, uma Assembleia Geral Extraordinária é convocada para tratar dos valores a serem estabelecidos na tabela da Contribuição Confederativa. A contribuição para 2010 foi aprovada na Assembleia de 28 de dezembro de 2009. Como ocorre sempre nas assembleias gerais que tratam de assuntos de interesse dos lojistas cariocas, e de acordo com o artigo 16 do Estatuto da entidade, todos os lojistas do Rio podem participar mesmo que suas empresas não sejam associadas ao Sindilojas-Rio.

INVESTIMENTO A parcela da Contribuição Confederativa que cabe ao Sindilojas-Rio é totalmente aplicada em benefício das empresas lojistas do Rio. Com estes recursos são mantidos serviços jurídicos (trabalhista, civil e tributário), de marcas e patentes, de assistência de despachantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previdência Social e à Receita Federal. As empresas associadas não pagam honorários, pois este encargo é do Sindilojas-Rio. Os benefícios não ficam restritos a isso. Todo mês, as empresas recebem gratuitamente a revista Empresário Lojista. Na sede e nas delegacias do Sindilojas-Rio são prestados atendimentos relacionados à Medicina Ocupacional e à Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho, em convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Em parceria com o CDLRio, o Sindilojas-Rio patrocina o IVAR - Instituto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacionais para lojistas e comerciários e mantenedora de banco de empregos.

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE 2010 (Recolhimento até 31 de março)

MICROEMPRESAS E EMPRESAS SEM EMPREGADOS

A CONTRIBUIÇÃO É NO VALOR DE PR$ 90,00

PARA AS DEMAIS EMPRESAS

VALOR R$ 90,00 MAIS R$ 6,00 POR EMPREGADO

OBS: A Contribuição máxima por estabelecimento é de R$ 1.755,00, sendo a Contribuição máxima por empresa no valor de R$ 28.500,00

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VAREJO

O varejo cresce com novas marcas Grandes empresas do varejo no País estão criando novas marcas. O objetivo é ampliar sua base de consumidor, atingindo diferentes classes sociais. A tarefa não é das mais complexas, pois estão aproveitando a infraestrutura da empresa. Com este planejamento pretendem ampliar a sua rede de lojas no País. A Associação Brasileira de Franchising –ABF considera que em 2008, o varejo teve expressivo crescimento, especialmente nos segmentos de vestuário, acessórios e calçados. Estima-se que em 2009, apesar da crise econômica, o comércio varejista tenha tido um crescimento ainda maior. Diversas empresas de varejo entrevistadas pelo jornal Diário do Comércio e Indústria, de São Paulo, estão otimistas com a criação de novas marcas. É o caso da Hering que espera ter uma grande expansão neste ano. Desde 2006 a empresa catarinense vem desenvolvendo projeto de reposicionamento de marcas e preços mais baixos, tudo para voltar a crescer. Das 151 lojas Hering Store em 2006, passou a ter no final de 2009, 273 lojas.

Neste ano, a meta é ter uma rede de 325 lojas no País. O crescimento deve-se ao fato de se ter lojas próprias como as franqueadas. Outra rede de lojas é a Arezzo, uma das maiores lojas de calçados da América Latina. Só de franqueadas tem 247 lojas. Recentemente a empresa criou a marca Schutz, com novo formato de lojas que oferece sapatos mais baratos do que os encontrados nas Arezzo. Em pesquisas na Europa, a empresa verificou que muitas sapatarias estão oferecendo serviços a clientes. Na marca Ana Capri, uma loja de cerca de 100 metros quadrados terá spa para unhas, por exemplo. A direção da Marisol tem projetos para 2010. Investirá em novas marcas, acelerando a abertura de lojas da Pakalolo, que chegou a ter 160 unidades no País, mas saiu do mercado em 1997. As lojas próprias foram vendidas para compor novo objetivo da empresa, com unidades de multimarcas. A Marisol terminou 2009 com quatro lojas, mas espera crescer através de franquias.

Pré-Sal já atrai lojistas para o litoral

Importantes redes do comércio varejista estão ampliando e mesmo instalando lojas no litoral do Sudeste, considerando que a região deverá receber boa parte dos royalties do petróleo, em especial do futuro PréSal. A Ricardo Eletro já está em busca de locações na Baixada Santista. A Riachuelo, uma das maiores lojas de moda do País, pretende abrir 24 lojas nos próximos dois anos, sendo seis ou sete estabelecimentos na área do Pré-Sal. Por sua vez, o Grupo SBF, que tem as bandeiras Centauro, Nike Store, BY Tennis e Almax, inaugurará loja em Santos, no último trimestre deste ano. Especialista em material esportivo, o Grupo SBF está apostando nas competições mundiais da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada de 2016. Na programação de expansão de lojas, o grupo programou inaugurar oito estabelecimentos no Rio nos próximos dois anos.

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FISCO-TRIBUTÁRIO

Sindilojas-Rio obtém prorrogação do prazo para envio de arquivo do ECF O desembargador Jorge Luiz Rabib, da 18ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acolheu a Ação Cautelar com pedido de liminar do Sindilojas-Rio, em face da Resolução SEFAZ 225/2009 e da Portaria SSSER 16/2009, da Secretaria Estadual de Fazenda, que obriga as empresas a modificarem seus aparelhos ECF- Emissor de Cupom Fiscalpor serem incapaz de fazer a leitura dos arquivos nos moldes da Resolução. Com a decisão judicial, as empresas associadas ao Sindilojas-Rio terão prazo até 31 de março, para cumprir as exigências da Resolução 225, jun-

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tamente com a obrigação do PAF, programa que se destina ao envio de comandos de funcionamento do equipamento de emissor de cupom fiscal. Tratando-se de decisão provisória, durante a sua vigência o Governo do Estado do Rio de Janeiro terá de se abster de impor às empresas associadas as obrigações contidas na Resolução SEFAZ 225/2009 e na Portaria SSSER 16/2009. Outros esclarecimentos sobre a decisão judicial podem ser solicitados ao Núcleo Fisco-Tributário da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio através do tel. 3125-6667.

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Venda de livros aumentou em 2009

As livrarias tiveram bom resultado de vendas em 2009. Houve crescimento de 10 a 20%, comparando-se os resultados do ano anterior. A Associação Nacional das Livrarias (ANL) no início de 2009 projetava um crescimento de 11,8%, que não se verificou em decorrência da chamada crise econômica. Os livros infantis puxaram as vendas das livrarias. Por outro lado, os de autoajuda tiveram fraco desempenho. Em um ranking com oito posições dos segmentos livreiros que mais cresceram, em número de exemplares em 2009, os livros de autoajuda, que por muitos anos lideraram as vendas, tiveram uma sexta posição. Para muitos livreiros, as pessoas começaram a se cansar de ler essa categoria de livros.


DIREITO

A Inconstitucionalidade do Novo Cálculo do SAT Alexandre Lima, e Carlos Henrique da Fonseca É inconstitucional o Decreto 6.957 que, recentemente, modificou a sistemática de cálculo da alíquota do Seguro Acidente de Trabalho (SAT) a partir do cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) unido à classificação do fator de risco da empresa. Importante destacar que essa alteração legislativa gerou, em alguns casos, aumentos de até 100% na taxa paga pelas empresas. Já há questionamentos judiciais contra o método utilizado para o cálculo, que além de não ter sido divulgado e ainda haver erros na apuração das informações que integram a alíquota. “essa alteração Importante frisar que o legislativa, gerou, Supremo Tribunal Federal já em alguns casos, fundamentou que é constitucional o enquadramento das aumentos de até empresas quanto aos riscos 100% na taxa paga oferecidos em seu ambiente de trabalho, “mas não a fixapelas empresa” ção de alíquotas referentes à contribuição”. Nesta moldura, efetivamente está previsto na Constituição que o Poder Executivo pode alterar quantitativamente as alíquotas por questões de política externa, cambial ou financeira, mas, ao nosso sentir, no que tange a contribuição social não se verifica tal autorização constitucional para a delegação da definição

das alíquotas referentes ao custeio do seguro de acidentes de trabalho. Em uma decisão recentemente proferida pela 20ª Vara Federal Cível de São Paulo, consignouse que não há como anuir com a falta de clareza do novo método, surgindo, assim, ofensa à segurança jurídica, dado que as regras entre a administração e o Fisco, sobretudo aquelas que envolvem o recolhimento de tributos, devem ser transparentes. A Justiça Federal de Santa Catarina também já concedeu duas liminares contra o novo cálculo. O juiz Claudio Roberto da Silva, da 3ª Vara Federal de Florianópolis, determinou a suspensão da aplicação do FAP às alíquotas do SAT das empresas Ondrepsb Limpeza e Serviços Especiais e Orcali Serviços de Segurança. O juiz explicou que o FAP “é sim integrante do núcleo do tributo, importando, eventualmente, aumento da alíquota, por isso que incidente o artigo 150, I, da Constituição Federal, o qual cuidou de limitar o poder de tributar do Estado”. Assim, diante da nebulosidade da legislação e das liminares já deferidas, torna-se pertinente, S.M.J., a realização de uma consulta a um profissional sobre o tema acima, objetivando o questionamento da majoração, destacando que já há decisões na Justiça Federal do Rio de Janeiro.

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Lojistas festejam

O presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, o presidente do Trem do Corcovado, Savio Neves, o presidente da Sarca, Roberto Cury, o administrador da II RA, Cosme Firme, e a atriz Miriam Rios, rezam com padre Omar, pedindo mais paz para o Rio

O aniversário da Cidade do Rio de Janeiro foi marcado por duas grandes festas promovidas pela Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca), e patrocínio do Sindilojas–Rio e do CDLRio. O primeiro evento aconteceu no dia 28 de fevereiro, no Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, onde a ex-vedete Virgínia Lane foi homenageada sob os aplausos de turistas e convidados. Houve distribuição de bolo de quatro metros e 45 centímetros, numa referência aos 445 anos do Rio (a cada ano o bolo cresce um centímetro). No dia seguinte, 1º de março, data oficial do aniversário da Cidade, a festa foi realizada sob forte chuva na Rua da Carioca,

Após a oração, padre Omar abençoou o público jogando água benta

Virginia Lane canta os Parabéns, observada pela filha, Martha, e por Aldo Gonçalves, Sávio Neves e Roberto Cury. Depois a homenageada sopra a vela do bolo que destacou seus 90 anos de idade, completados naquele dia

Roberto Cury parabenizou o Rio e elogiou Virginia Lane. Sávio Neves exaltou a importância do evento

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Virginia Lane foi agraciada com troféu entregue pelo presidente Aldo Gonçalves

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os 445 anos do Rio no Centro. O evento recebeu pela primeira vez, em 20 anos, a presença do arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta. Um bolo de dez metros de comprimento, decorado com estampas dos principais postais da Cidade como Maracanã e o Cristo Redentor, foi distribuído ao público. O técnico do Flamengo Andrade, o locutor esportivo José Carlos Araújo e a cantora Elza Soares também foram homenageados na festa. Os dois eventos tiveram apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Riotur, II Região Administrativa, Subprefeitura do Centro, CETRIO, 13º BPM, Guarda Municipal, Musical Carioca, loja de instrumentos musicais e MR & MR Distribuidora de Bebidas.

O advogado do CDLRio, Alexandre Lima, o técnico do Flamengo, Andrade, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, o presidente da SARCA, Roberto Cury, o gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém, o assessor da diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, e o superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, diante do bolo de 10 metros

O técnico do Flamengo, o arcebispo do Rio e o presidente da Sarca, ajudam a apagar as velas do bolo

O editor da Empresário Lojista, Luiz Bravo, entregou ao presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, troféu alusivo ao evento, oferecido pela Sarca

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Roberto Cury recebeu o primeiro pedaço do bolo das mãos de dom Orani Tempesta, observado pelo comandante Xavier, do 13° BPM e do gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém

Uma viatura do Corpo de Bombeiros conduziu a imagem de São Sebastião, da Catedral à Rua da Carioca

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Dom Orani Tempesta recebeu a imagem do padroeiro do Rio e a ergueu abençoando a Cidade Continua na próxima página

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A festa com vários homenageados foi um sucesso

O locutor esportivo, José Carlos Araújo, recebeu do presidente Aldo Gonçalves, a faixa “ O Mais Carioca do Rio” e depois ergueu o troféu que ganhou

O superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, entregou ao arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, troféu alusivo ao evento

A cantora Elza Soares alegrou a festa e foi homenageada ao receber das mãos do empresário Maurício Tauil a faixa “A Mais Carioca do Rio”

A Banda da Sarca animou o público especialmente quando tocou o hino do Flamengo e a música “Parabéns Pra Você”

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RECURSOS HUMANOS Luiz Bravo,

Defesa pela acusação

É muito comum as pessoas ao serem criticadas por algum erro, defenderem-se acusando. Ao invés de justificar ou mesmo explicar o porquê de seu erro, defende-se citando exemplos de outras pessoas que cometeram erros semelhantes ou piores. Temos um amigo que dificilmente ouve de um chefe ou mesmo de um colega comentários sobre seus erros. Não pelo fato de não cometer erros. Ele é humano e como tal passível de conjugar e praticar o erro. Ocorre que tão logo percebe ter errado, denuncia a sua falha. E sempre que possível revela o erro cometido ao chefe e colegas, fazendo humorismo, piada. Desta maneira, impede que alguém critique o seu erro. Diz este amigo que este comportamento não é para fugir da responsabilidade, mas principalmente para revelar que cometeu erro e o fato de evidenciálo para outros de lhe dá oportunidade de conscientizá-lo, de modo a não repetir a sua incorreção. Reconhecemos que é humano a prática de se defender de algum erro, por exemplo, denunciando erros praticados por colegas. Além de serem politicamente incorretos na relação humana, os denunciados certamente não gostarão da acusação. Portanto, é muito mais prático aceitar as críticas, quando elas forem corretas. Caso deseje, dê suas razões ou explique porque errou. Jamais se deve usar exemplos de erros dos outros para se defender. E por falar em erro é também comum em empresas, quando acontece alguma falha humana, dá uma

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de “busca da bruxa”. Isto é, procura-se o responsável pela incorreção. Velho supervisor conhecido nosso, tem receita para erros na sua área de supervisão. Jamais inicia a sua pesquisa buscando o culpado, o responsável pela falha. A sua preocupação é com a causa que motivou o erro. Justifica este comportamento informando: - De nada adianta para a empresa, buscar inicialmente o culpado. Eu desejo saber a razão, o motivo de ter sido cometido erro. Ninguém me garante que identificando o causador da incorreção, dispensando-o inclusive da empresa, o fato não irá se repetir. Já buscando a causa, terei oportunidade de corrigi-la, de modo que dificilmente ocorrerá novaMuitas vezes, mente. Muitas vezes, a causa a causa é o fator é o fator motivador do erro e não quem a praticou. É evimotivador dente que se a pessoa envoldo erro e vida no erro foi displicente não quem ou praticante de erros, deverá ser advertida. Mas jamais a praticou. sem antes da identificação da causa da falha. Concluiu o supervisor lembrando que o importante para a empresa é evitar a repetição de uma falha e não buscar o seu responsável. A identificação pode e deve ser feita, mas sempre considerando a causa.

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CRÉDITO

Crédito próprio, porque não? Armando Machado, executivo da Mistral Sistemas de Informática*

O cliente entra na sua loja e compra diversos produtos. Na hora de pagar, o cliente abre a carteira e retira um cartão e o entrega ao funcionário do caixa, que faz a pergunta: “Débito ou crédito?”. O cliente escolhe a forma que melhor lhe convém, faz o pagamento e vai embora. Aí eu faço as seguintes perguntas a você lojista: - Foi a primeira vez que esse cliente comprou, e se você tem mais filiais, ele já havia comprado em alguma outra loja? - Quando foi a última vez que ele comprou em alguma de suas lojas? - Se não foi a primeira vez, quantas vezes ele já comprou em uma das suas lojas? - Ele é um cliente com que potencial de compras ou faixa de renda? - Ele é um cliente que compra com que regularidade? - Quando ele aniversaria? - Quando você faz liquidações ou lança novas coleções, como ele fica sabendo? Estas são perguntas que você pode fazer às administradoras de cartões e esperar a resposta sentado, ou passa a pensar seriamente em criar seu próprio Banco de Dados de Clientes. Mas como obter estes dados no momento da compra? As lojas que tentam obter isso hoje esbarram na resistência dos clientes, seja por pressa, seja por não quererem ser incomodados com propagandas diversas. Eu procurei expor estas questões para falar de uma forma de venda que há tempos deixou de ser usada pela maioria das lojas: o Crédito Próprio. Seja através do cheque pré-datado ou mesmo pelo “velho” carnê, esta modalidade é a que melhor permite a criação e atualização constante dos dados dos bons clientes. Mas como bons clientes? Isto mesmo: maus clientes? Um dos principais motivos das empresas para não oferecerem o Crédito Próprio em suas vendas foi a alta inadimplência, dificuldades operacionais por terem várias filiais, demandas judiciais por parte de uma “indústria” de ações por danos morais.

Hoje o comércio tem diversas ferramentas para reduzir a inadimplência e fidelizar os clientes de forma mais natural: - Consultas on-line ao SPC - Sistemas de informática integrados na matriz e bloqueando vendas fora de regras pré-determinadas e que os gerentes das lojas gostam de não seguir; - Políticas rígidas para a concessão de Crédito Próprio, e no caso do cliente não atendê-las, sugerir a eles os cartões externos como forma de pagamento. Temos empresas, nossas clientes, que seguem essas normas e alcançam uma taxa de inadimplência de até 2%. Se considerarmos que as administradoras cobram taxas de cerca de 5 %, podemos ver aí um ganho direto. No entanto, o maior ganho é justamente nos 98% das vendas a prazo e que foram pagas pelos bons clientes. A partir de um Banco de Dados próprio, seu sistema de gestão começa a segmentar esse cadastro com filtros do tipo: - Quem comprou pelo menos duas vezes nos últimos dois anos; - Quem não atrasou nenhuma das compras; - Quem tem uma faixa de renda de no mínimo R$...; O resultado dessa segmentação é fundamental para definir a melhor ação de Marketing Direto para atingir esse “filé mignon”. A experiência de clientes nossos com o Marketing Direto a partir do cadastro próprio chegou a um índice de retorno de até 25 %, pois essas ações foram focadas nos bons clientes, das suas lojas, ou seja, não há dispersão na mensagem publicitária. Diversos segmentos tradicionais na venda a prazo, tais como calçados e roupas, devem ter sentido uma redução nas vendas por deixar de oferecer o crédito próprio. A sugestão é analisar o que se oferece hoje no mercado em termos de tecnologia e segurança de informações, refazer as contas e concluir se vale a pena ou não voltar a oferecer o Crédito Próprio aos seus clientes. *Armando Machado é analista de Sistemas e administrador de empresas, formado pela PUC-RJ e ex-assessor técnico estadual da FCDL-CE.armando@mistralsistemas.com.br

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EMPREGOS Banco de Emprego para o Comércio O mercado brasileiro vive um excelente momento de crescimento e profissionalização, o que torna a procura dos melhores talentos um grande desafio. Os bons candidatos bem remunerados são constantemente assediados. Tal desafio consiste não apenas em atrair o melhor colaborador pela remuneração correta, mas também preservar sua motivação frente ao desafio oferecido. A boa notícia é que o Instituto do Varejo-Ivar entendendo a necessidade das empresas associadas do Sindilojas-Rio e dos clientes do CDLRio, criou uma equipe de profissionais especializados na área de Recursos Humanos, tornando-se realidade o Banco de Emprego para os lojistas do Rio. O Banco de Emprego tem como missão assessorar as empresas no processo de recrutamento e seleção de profissionais de todas as áreas, buscando no mercado de forma ágil e responsável candidatos rigorosamente adequados

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Jorge Pereira gerente de RH do CDLRio

a cada perfil, motivados com a oportunidade e o desafio ofertado na nova empresa. Além de trazer economia financeira e de tempo. Etapas do processo seletivo: 1ª etapa – Cadastro do colaborador junto ao nosso Banco de Dados; 2ª etapa – Entrevista com a psicóloga; 3ª etapa – Aplicação de teste; 4ª etapa - Dinâmica; 5ª etapa – Treinamento e instrução do candidato ao perfil da vaga ofertada, adequando a cultura do varejo, e 6ª etapa – Encaminhar o candidato para entrevista com o RH da empresa solicitante. Será um prazer ajudá-los. Conte com a nossa experiência para atrair os melhores talentos do mercado. Novos esclarecimentos sobre o Banco de Emprego do Ivar e solicitação de inscrição de candidatos e de pedidos de pessoal para o comércio através do tel. 2506-1289.


SINDICALISMO

Preparatória do XXVI Encontro Nacional Os presidentes dos sindicatos que já promoveram encontros nacionais reuniram-se no dia 5 de fevereiro, em São Paulo, SP, na terceira e última reunião preparatória do XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, programado para 21, 22 e 23 de abril, em Aracaju, Sergipe. Além de aprovarem os nomes dos expositores e coordenadores do evento, os presidentes trataram de questões relacionadas com o comércio de modo geral e do sindicalismo patronal.

Da esquerda para a direita, o presidente da Federação do Comércio de Sergipe, Hugo França: o presidente da comissão organizadora do XXVI Encontro, Abel Gomes; o presidente do Sindilojas-São Paulo, que promoveu a reunião, Ruy Nazarian, e o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves

Em abril, Aracaju será capital do Sindicalismo Patronal do Comércio O XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será de 21 a 23 de abril próximo, no Hotel Parque dos Coqueiros, em Aracaju, Sergipe. A promoção é da União de Sindicatos Patronais do Comércio de Sergipe, com o apoio da Federação do Comércio de Sergipe. O patrono do evento é o presidente da Fecomércio/SE, empresário Hugo França. A abertura será no Teatro Tobias Barreto e a festa de boas-vindas no Centro de Convenções de Sergipe, na noite de 21 de abril. Na manhã do dia seguinte, no Parque dos Coqueiros, haverá as plenárias: “Comunicação – Meio de Fidelização de Associado”, seguida de “Gestão Pública – Impacto sobre o Comércio”. Na parte da tarde, haverá grupos temáticos com os temas: “Shopping Center – Mudança da Lei do Inquilinato”, “Desenvolvimento de Polos Comerciais”, “Contribuições Sindicais”, “Negociação Coletiva” e “Comércio Informal e suas Consequências”. Na manhã do dia 23 de abril estão programadas as plenárias “Desoneração Tributária sobre o Faturamento e seus Resultados sobre a Cadeia Produtiva” e “Ação Política Sindical”. Na parte da tarde, serão apresentadas as conclusões das reuniões do asses-

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sores jurídicos, dos executivos de sindicatos patronais e dos grupos temáticos. Em continuação, serão apresentadas propostas de interesse para o comércio de modo geral e para o sindicalismo patronal. Terminando a plenária, haverá o tradicional “Pinga-Fogo”, quando os encontristas poderão ter a palavra livre para criticar, comentar ou sugerir questões relacionadas com o sindicalismo e o comércio. Objetivando a maior confraternização dos participantes do Encontro haverá um “happy-hour” no dia 22 de abril, ao final dos trabalhos técnicos, A Festa de Despedida será na noite do dia 23.

REUNIÕES Como vem ocorrendo há anos, há atividades paralelas, as reuniões de assessores jurídicos e de executivos. Na manhã e na tarde do dia 21, os profissionais das duas áreas apresentam suas práticas no sindicalismo patronal. Na área dos jurídicos, o autor do melhor trabalho recebe o Prêmio Paulo Braga, e o dos executivos, o Prêmio Lair Montenegro. Outras informações acessar o site do XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo: http://www.26enspaju.com/

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V SER

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Assistência Jurídica para Lojistas As empresas lojistas do Rio contam com completa assistência jurídica nas áreas trabalhista, cível e tributária. Diariamente, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, 16 advogados além de estagiários estão à disposição das empresas associadas para assisti-las nos processos nos tribunais do Rio. Em 2010, além dos processos em trâmite, foram solucionados 71 processos no Cível, 240 no Trabalhista, e 15 no Tributário. No núcleo de Despachantes houve solução para 116 processos. Além de a Gerência Jurídica ter alto índice de vitória nos tribunais, oferece a grande vantagem às empresas associadas: os honorários dos advogados e dos despachantes ficam por conta do Sindilojas-Rio. As consultas por telefone (3125-6667) também são expressivas. E não são exclusivas das em-

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presas associadas: todas as lojas cariocas, mesmo não sendo associadas, podem se utilizar desse serviço de consulta jurídica. Os lojistas têm agora assistência jurídica também nas de Delegacias de Serviços do Sindilojas-Rio em Campo Grande e na Barra da Tijuca. Advogado está à disposição das empresas associadas ao Sindilojas-Rio, em Campo Grande, na Rua Augusto de Vasconcelos, 177, sala 408, às 3ª e 5ª feiras, de 9 às 17 horas, telefones 3394-4384 e 3356-2597, e na Barra da Tijuca, na Av. das Américas, 3959, lojas 115 e116, Shopping Marapendi, às 2ª e 4ª feiras, telefones 24315096 e 2431-5569, também de 9 às 17 horas. As questões jurídicas das empresas associadas são orientadas e assistidas sem cobrança de honorários.

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VAREJO

Luxo não é supérfluo Em pesquisa da Case Consultores sobre moda, no final de 2009, 64% das mulheres entrevistadas consideraram que em matéria de moda, luxo não é supérfluo, pois é relevante. Mais de 32 mil profissionais do Rio, São Paulo e Brasília foram entrevistados, comprovando que mulheres e homens têm percepções diferentes. As mulheres têm um olhar mais receptivo aos aspectos que envolvem o luxo. Cerca de 30% das entrevistadas declararam que o luxo é composto por experiências que suprem os desejos delas. Já para 64% dos homens pesquisados, a elegância está relacionada à atitude e ao comportamento.

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LEIS E DECRETOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254. LEGISLAÇÕES EM VIGOR CÓDIGO DE POSTURAS – Altera o Decreto nº 29.881, de 18.9.2008, que consolida as Posturas da Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências. Dec. nº 31.519, de 09.12.2009 (DOM de 10.12.2009). SALÁRIO MÍNIMO – Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2010 e estabelece diretrizes para a política de valorização do salário mínimo entre 2011 e 2023. Med. Prov. nº 474, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). PISOS SALARIAIS – Institui Pisos Salariais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, para as categorias profissionais que menciona e estabelece outras providências. Lei nº 5.627, de 28.12.2009 (DOE de 29.12.2009). PREVIDÊNCIA SOCIAL – REAJUSTE DE BENEFÍCIOS – Dispõe sobre o reajuste dos benefícios mantidos pela Previdência Social em 2010 e 2011. Med. Prov. nº 475, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). LICENÇA MATERNIDADE – Regulamenta a Lei nº 11.770, de 09.9.2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas. Dec. nº 7.052, de 23.12.2009 (DOU de 24.12.2009). LEI DO INQUILINATO - Altera a Lei nº 8.245, de 18.10.91, para aperfeiçoar as regras e procedimentos sobre locação de imóvel urbano. Lei nº 12.112, de 09.12.2009 (DOU de 10.12.2009). CUSTEIO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - Institui a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública e dá outras providências. Lei nº 5.132, de 17.12.2009 (DOM de 21.12.2009). NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Adota Tabelas de Códigos a serem utilizadas na formalização da Escrituração Fiscal Digital (EFD) e nas emissões da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nas situações que especifica, e revoga a Instrução Normativa RFB nº 932, de 14.4.09. Inst. Norm. nº 978, de 16.12.2009 (DOU de 17.12.2009). NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Dis-

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põe sobre a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) prevista no ajuste SINIEF 07/05, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 266, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009). UFIR-RJ – Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2010. – Res. SEFAZ nº 265, de 23.12.2009 (DOE de 29.12.2009). LIVRO ELETRÔNICO DE ESCRITURAÇÃO – Institui o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur). Inst. Norm. nº 989, de 22.12.2009 (DOU de 24.12.2009). IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o programa gerador da Dirf 2010. Inst. Norm nº 983, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009). IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf). Inst. Norm. nº 984, de 18.12.2009 (DOU de 21.12.2009). PARCELAMENTO DE DÉBITO – FAZENDA NACIONAL – Dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional. Port. Conj.nº 15, de 15.12.2009 (DOU de 23.12.2009). DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS – IMPOSTO DE RENDA Institui a Declaração de Serviços Médicos (Dmed). Inst. Norm. nº 985, de 22.12.2009 (DOU de 23.12.2009). DSPJ – Dispõe sobre a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2010. Instrução Normativa nº 990, de 22.12.2009 (DOU, de 24.12.2009) VITRINES E PORTAS DE VIDRO – Determina a instalação de sinalização nas vitrines e portas de vidros translúcidos, na forma que menciona. Lei nº 5.119, de 11.12.2009 (DOM de 28.12.2009). REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO – Dispõe sobre o Regime Especial de Fiscalização (REF) de que trata o art. 33 da Lei nº 9.430, de 27.12.96. Inst. Norm.

nº 979, de 16.12.2009 (DOU de 17.12.2009). JUCERJA – PEDIDO DE INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA DE SOCIEDADES EMPRESARIAIS – Dispõe sobre a autorização conferida à JUCERJA, para a recepção e conferência dos pedidos de inscrição obrigatória de sociedades empresariais e de empresários individuais no cadastro de contribuintes do ICMS do Estado do Rio de Janeiro. Res. Conj. SEFAZ/SEDEIS nº 89, de 10.12.2009 (DOE de 14.12.2009). ICMS – Altera o Capítulo V (Do Arbitramento) do Livro I do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427/2000 (RICMD/00). Dec. nº 42.191, de 15.12.2009 (DOE de 16.12.2009). IPI – Dá nova redação a dispositivos do Decreto nº 6.890, de 29.6.2009, que altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados-TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.2006. Dec. nº 7.032, de 14.12.2009 (DOU de 15.12.2009). CEDECONS – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos hipermercados, shopping centers e/ou similares na criação dos Centros de Defesa dos Consumidores – CEDECONS, no âmbito do Município do Rio de Janeiro. Lei nº 5.118, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009). PREVIDÊNCIA SOCIAL – ARRECADAÇÃO – Dispõe sobre a divulgação de códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das destinadas às outras entidades ou fundos, recolhidos por meio de Guia da Previdência Social, Ato Decl. Exec. nº 98, de 15.12.2009 (DOU de 16.12.2009). IPTU – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e Taxas Fundiárias, em suas emissões especiais do exercício de 2010. Dec. nº 31.590, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). TAXAS DE LIXO DOMICILIAR – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e da Taxa de Coleta Domiciliar do Lixo, para a emissão anual ordinária do exer-

Empresário LOJISTA

cício de 2010. Dec. nº 31.591, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). ISS – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza para o exercício de 2010. Dec. nº 31.592, de 17.12.2009 (DOM de 18.12.2009). ATENDIMENTO BANCÁRIO – SENHAS E ASSENTOS – Determina que as agências bancárias deverão disponibilizar assentos e senhas eletrônicas para os usuários que aguardam o atendimento decorrente da prestação de serviços. Lei nº 5.111, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009). ESTACIONAMENTO – RIO ROTATIVO – Institui carência para pagamento na utilização de áreas reservadas para estacionamento público, Rio Rotativo, em logradouro público, por até 15 minutos, em centro de bairro e dá outras providências. Lei nº 5.116, de 12.11.2009 (DOM de 28.12.2009).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: POLÍTICA DE INCENTIVO AO COMÉRCIO VAREJISTA – Institui a Política Estadual de Incentivo ao Comércio Varejista e dá outras providências. Proj. de Lei nº 2.830/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 22.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes. VENDA A CRÉDITO – Obriga as instituições comerciais, financeiras, bancos, agências de crédito ou similares a fornecerem por escrito o(s) motivo(s) de indeferimento de crédito ao consumidor. Proj. de Lei nº 2.799/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes. DESCONTO NA ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO – Dispõe sobre a fixação de cartazes e placas que informam os consumidores sobre desconto na antecipação de pagamento de dívidas. Proj. de Lei nº 2.801/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 17.12.2009). Autor: Dep. Átila Nunes.


MOVIMENTO DE CHEQUES

Movimento de Cheques

TERMÔMETRO DE VENDAS

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque, do CDLRio, em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2009, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram 0,4% e 5,6% e as consultas diminuíram 2,8%. No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro/2009 a janeiro/2010) em relação ao ano passado, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 1,8%, 3,7% e 0,6%.

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2009

Percentual CONSULTAS

– 2,8%

INADIMPLÊNCIA

+0,4%

DÍVIDAS QUITADAS

+5,6%

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZEMBRO DE 2009

Percentual CONSULTAS

– 28,3%

INADIMPLÊNCIA

+1,7%

DÍVIDAS QUITADAS

– 1,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/10 - FEV/09

Percentual

CONSULTAS

+0,6%

INADIMPLÊNCIA

+1,8%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,7%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito? Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

março 2010

Empresário LOJISTA

27


TERMÔMETRO DE VENDAS

Comercio lojista do Rio vendeu mais 16,4% em janeiro Depois de um mês de dezembro de boas vendas e do melhor Natal dos últimos anos, o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro vendeu mais 16,4% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em comparação com o mês anterior (dezembro), o índice foi de -44,1%. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de outubro foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de Eletrodomésticos (17,9%), Móveis (15,2%), Confecções e Moda Infantil (12,7%), Tecidos (7,5%), Calçados (6,3%), Óticas (5,2%) e Jóias (1,4%). “O resultado foi bom, porque normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o carnaval. Mas o bom resultado reflete as ações promovidas pelo comércio lojista como a manutenção de promoções e facilidades de pagamento. Isso certamente estimulou o consumidor e influenciou o resultado de janeiro”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio. Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis) teve um desempenho melhor do que o Ramo Mole (bens não duráveis): 17,7% contra 12%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos consumidores: 18,3% contra 14,4% da venda à vista. Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que no Ramo Mole, a Zona Norte vendeu +13,1%, seguida pela Zona Sul com +12,0% e pelo Centro com +9,3%. No Ramo Duro, o Centro com +21,0% esteve em melhor posição, seguido pela Zona Norte com +20,3%, e pela Zona Sul, com +9,5%.

Caso sua empresa se interesse

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

NOVEMBRO/09

+16,4%

+14,4%

+18,3%

RAMO MOLE

+12,0%

+12,8%

+11,5%

RAMO DURO

+17,7%

+15,0%

+20,0%

JANEIRO 2010 / JANEIRO 2009 - Localização

Localização

Ramo Mole

Ramo Duro

CENTRO

+9,3%

+21,0%

NORTE

+13,1%

+20,3%

SUL

+12,0%

+9,5%

JANEIRO 2010 / JANEIRO 2009 - Categorias

Ramo Mole

Ramo Duro

+12,7%

Eletro

Calçados

+6,3%

Móveis

+15,2%

Tecidos

+7,5%

Jóias

+1,4%

Óticas

+5,2%

Confecções

+17,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (JAN/10 - FEV/09)

V. Real

Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL

+9,0%

+8,0%

+9,6%

RAMO MOLE

+10,1%

+8,3%

+10,8%

RAMO DURO

+8,5%

+7,4%

+9,2%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

em participar desta estatística, contate o

JAN 10 / DEZ 09

V. Real

Vendas à vista

Vendas a prazo

Centro de Estudos pelo telefone

MÉDIA GERAL

– 44,8%

– 44,3%

– 45,3%

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

RAMO MOLE

– 65,6%

– 60,2%

– 70,6%

RAMO DURO

– 33,6%

– 35,8%

– 31,7%

e-mail: estudos@cdlrio.com.br.

28

JANEIRO 2010 / JANEIRO2009

Empresário LOJISTA


GRÁFICOS CDLRIO A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro diminuiu 0,4% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram suas compras atrasadas em dia, aumentaram 7,5% e as consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 0,3%, também em relação a janeiro de 2009. No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro/2009 a janeiro/2010) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 2,1% e 3% e as consultas caíram 5,9%.

TERMÔMETRO DE VENDAS

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

Inadimplência no comércio diminuiu 0,4% em janeiro

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2009

Percentual CONSULTAS

+0,3%

INADIMPLÊNCIA

– 0,4%

DÍVIDAS QUITADAS

+7,5%

JANEIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A JDEZEMBRO DE 2009

Percentual CONSULTAS

– 22,3%

INADIMPLÊNCIA

– 20,0%

DÍVIDAS QUITADAS

– 22,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

JAN/10 - FEV/09

Percentual

CONSULTAS

– 5,9%

INADIMPLÊNCIA

+2,1%

DÍVIDAS QUITADAS

+3,0%

março 2010

Empresário LOJISTA

29


Obrigações dos lojistas para abril/2010

ÍNDICES

01/04 - DCT

08/04 – ISS

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento. 05/04 – ICMS Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior. 06/04 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). 12/04 – ICMS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1) 07/04 – FGTS Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior. 07/04 – CAGED Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior. 08/04 – DACON – Mensal Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)referenteaomêsdejaneiro/2010. 08/04 – DCTF – Semestral Prazo de entrega da Declaração de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º semestre de 2009 (julho a dezembro). 08/04 – DACON – Semestral Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao 2º semestre de 2009 (julho a dezembro).

15/04 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de fevereiro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ). *20/04 – IR/FONTE Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *20/04 – INSS Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). SIMPLES/SIMPLES

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (fevereiro/2010) - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário). *22/04 - COFINS Recolher 3% sobre a receita do mês an-

> GIA/ICMS - 04/2010 Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

30

Prazo-limite de entrega referente ao mês 03/2010

1e2

12/04

3

13/04

4

14/04

5

15/04

6

*22/04 - COFINS Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). *22/04 - PIS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

20/04 – SUPER NACIONAL

terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 22/04 – DCTF – Mensal Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de fevereiro/2010 (antecipação do recolhimento do tributo devido ao feriado de São Jorge no dia 23/04). 30/04 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação. 30/04 – PIS, COFINS, CSLL Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de março/2010. (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL). 30/04 – IR/PJ Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior. 30/04 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> SALÁRIO FAMÍLIA > Calendário de IPTU 2010 Final de Inscrição

3ª Cota

0e1

05/04

2e3

05/04

4e5

05/04

16/04

6e7

06/04

7, 8 e 9

19/04

8e9

06/04

0

20/04

Empresário LOJISTA

Remuneração Até R$ 531,12 De R$ 531,13 até R$ 798,30 Acima de R$ 798,31

Valor da Quota - R$ 27,24 19,19 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas (Portaria Interministerial nº 350, de 30 de dezembro de 2009)


PERCENTUAIS APLICADOS

SIMPLES NACIONAL

(R$) Microempresa

Empresa de Pequeno Porte

Até R$ 120.000,00

4,00%

4,50%

6,00%

4,50%

4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00

5,47%

5,97%

8,21%

6,54%

4,48%

6,84%

7,34%

10,26%

7,70%

4,96%

7,54%

8,04%

11,31%

8,49%

5,44%

7,60%

8,10%

11,40%

8,97%

5,92%

8,28%

8,78%

12,42%

9,78%

6,40%

8,36%

8,86%

12,54%

10,26%

6,88%

8,45%

8,95%

12,68%

10,76%

7,36%

9,03%

9,53%

13,55%

11,51%

7,84%

9,12%

9,62%

13,68%

12,00%

8,32%

9,95%

10,45%

14,93%

12,80%

8,80%

10,04%

10,54%

15,06%

13,25%

9,28%

10,13%

10,63%

15,20%

13,70%

9,76%

10,23%

10,73%

15,35%

14,15%

10,24%

De R$ 240.000,01 a 360.000,00 De R$ 360.000,01 a 480.000,00 De R$ 480.000,01 a 600.000,00 De R$ 600.000,01 a 720.000,00 De R$ 720.000,01 a 840.000,00 De R$ 840.000,01 a 960.000,00 De R$ 960.000,01 a 1.080.000,00 De R$ 1.080.000,01 a 1.200.000,00 De R$ 1.200.000,01 a 1.320.000,00 De R$ 1.320.000,01 a 1.440.000,00 De R$ 1.440.000,01 a 1.560.000,00 De R$ 1.560.000,01 a 1.680.000,00 De R$ 1.680.000,01 a 1.800.000,00 De R$ 1.800.000,01 a 1.920.000,00 De R$ 1.920.000,01 a 2.040.000,00 De R$ 2.040.000,01 a 2.160.000,00 De R$ 2.160.000,01 a 2.280.000,00 De R$ 2.280.000,01 a 2.400.000,00

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

10,32%

10,82%

15,48%

14,60%

10,72%

11,23%

11,73%

16,85%

15,05%

11,20%

11,32%

11,82%

16,98%

15,50%

11,68%

11,42%

11,92%

17,13%

15,95%

12,16%

11,51%

12,01%

17,27%

16,40%

12,64%

11,61%

12,11%

17,42%

16,85%

13,50%

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo)

11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54 (valor máximo)

20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo. Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006). A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009. Base de Cáculo mensal em R$

Alíquota %

Até 1.434,59

Parcela a Deduzir do imposto em R$

-

-

7,5

107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70

15

268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00

22,5

483,84

27,5

662,94

De 1.434,60 a R$ 2.150,00

Acima de R$ 3.582,00 Ano-calendário

Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009

144,20

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de * 1º de Janeiro de 2010 Pagamento FEV/2010

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

> PISOS SALARIAIS Salário Mínimo Nacional

R$

510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08) Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola)

R$

553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...)

R$

581,88

Até 1.024,97

8,00

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...)

R$

603,31

De 1.024,98 até 1.708,27

9,00

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...)

R$

624,73

De 1.708,28 até 3.416,54

11,00

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...)

R$ R$

646,12 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico)

R$

782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos)

R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores)

R$ 1.484,58

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso. A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá va12/01ite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio..

Portaria nº 350, de 30 de dezembro de 2010

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010 Finais de Placa

Período para o licenciamento

0

até 30/04/2010

1

até 31/05/2010

2

até 30/06/2010

3

até 31/07/2010

4

até 31/08/2010

5

até 30/09/2010

6e7

até 31/10/2010

8e9

até 30/11/2010

março 2010

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO Contrato de experiência (máximo: 90 dias)

R$ 470,00

Pisos Salariais:

R$ 513,00 R$ 525,00

1ª faixa 2ª faixa

Operador de Telemarketing

R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista

R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista

R$ 23,00

Quebra da caixa

R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h Jantar, após 18:30h

R$

8,50

R$

8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados; Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

Empresário LOJISTA

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ÍNDICES

ANEXO V Serviço (III)

ANEXO IV Serviço (II)

ANEXO III Serviço (I)

ANEXO II Indústria

Enquadramento

e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

ANEXO I Comércio

Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual


OPINIÃO

A Convenção Anual de Varejo

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

A 99ª Convenção Anual da Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos (National Retail Federation - NRF) – que promove o chamado Retail’s Big Show 2010, tem se constituído de fato, desde 1911, em um grande show do varejo, de amplitude mundial. O principal objetivo desses mega-eventos têm sido explicitar as próximas tendências, propor estratégias e desenvolver novas propostas de gestão para o varejo. Durante a Convenção também são apresentados e analisados diversos casos de sucesso. Simultaneamente é também realizada uma ampla exposição – Retail Expo – dos mais variados produtos, destacando-se os avanços tecnológicos em vários segmentos voltados exclusivamente para o varejo. É oportuno lembrar que a idéia inicial da criação do atual Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) teve origem na Convenção de Varejo da NRF (antiga National Retail and Merchandising Association - NRMA) em 1954. Após terem participado naquela Convenção, importantes comerciantes do Rio de Janeiro se propuseram a criar na cidade do Rio um Cadastro Central de Crédito (CCC) para o desenvolvimento das vendas a crédito. Desta forma, foi fundado em 1955 o CDL-Rio, primeiro do Brasil, para implantar, administrar e desenvolver o primeiro cadastro de crédito, então CCC, sendo que no ano seguinte houve a mudança de nome para Serviço de Proteção ao Crédito – SPC. A Convenção Anual da NRF é de fato um mega-evento, impressionando de imediato pelo grande número (179) de palestrantes inscritos (Convention Speakers) e de sessões (60), das quais 7 foram sessões especiais (Super Sessions). Enquanto que as sessões normais (Breakout Sessions) são realizadas em diferentes horários concomitantemente com outras sessões, as Super Sessions, por outro lado, são realizadas no Hall de Eventos Especiais, em horários sem superposição com as demais. Com o intuito de facilitar a localização e as áreas de interesse dos participantes, as palestras são classificadas segundo seus assuntos específicos, a saber: • Design Studio (Projetos) • Global Outlook (Visão Global) • Information Technology (Tecnologia da Informação) • Marketing & Brand Management (Gerenciamento de Marketing e Marcas) • Online Retailing (Varejo “On Line”) • Store Works (Controles de Estoque) • Super Session (Sessões Especiais) • Supply Chain (Cadeia de fornecedores) • Sustainability (Sustentabilidade) Entre as principais palestras e mesas redondas, se poderia destacar as seguintes: 1. O Poder Global do Varejo: da Recessão para o Crescimento - Ira Kalish (Deloitte Research) 2. Em tempos de Demanda e Clientes Exigentes: Porque uma Excelente Operação de Loja é crucial para exceder Expectativas - Dean Hillier (A.T. Kearney, Inc.)

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3. Um Olhar Profundo sobre os Vencedores do Varejo Pierre Lever (Planet Retail) 4. Mudando o Jogo: Dando Forma à Demanda dos Consumidores mais Exigentes - Stephen Lubner (Freaknomics and Super Freaknomics) 5. Reformulando o Varejo: As Novas Regras e Oportunidades da Economia Global - H. Lee Scott Jr. (Wal-Mart Stores, Inc.) 6. Sete Passos para Desenvolver a Categoria - Inez Blackburn (Market Techniques and Innovations), Matt Deeter (Deeterwerks), Bob Downwy (LCBO) e Lloyd Stenmark (Zellers) 7. Impulsionando as Vendas através das Primeiras Impressões e das Expressões Duráveis - Barb Fabing (ARC Worldwilde) e Darren Marshall (The Coca-Cola Company) 8. O Novo Paradigma do Luxo - Dana Telsey (Telsey Advisory Group), Tory A. Bursh (Tory Bursh Arts), Stephen Sadove (Saks, Chairman) e Marc Gobé (Emotional Brands) 9. Como Liderança, Lealdade e Transparência Impulsionam o Crescimento - Sir Terry Leahy (Tesco, CEO) 10. A Nova Economia Doméstica: como se Relacionar com a Geração Y - Richard Last (JC Penney) e Kelly Mooney (Resource Interative) 11. Capitalizando na Recessão através de Estratégias Centradas no Consumidor - John Hall (Vertex Business), Natalie Berg (Planet Retail), Jo Moran (Marks & Spencer) e Matt Nitzberg (Dunnhumby USA). Devido à amplitude deste mega-evento torna-se necessário, evidentemente, um número significativo (44) de patrocinadores, divididos em cinco classes: Chairman’s Level (4), Platinun (7), Gold (3), Silver (11) e Bronze (19), sendo as do Chairman’s Level as empresas IBM, Microsoft, Oracle e SAP. Apesar da abrangência dos temas abordados ter sido bem grande, pode-se perceber que os focos principais foram o incremento das vendas via celular, a ampliação da participação dos canais digitais de televisão, o aumento de vendas pela Internet e a utilização de redes sociais. Em resumo, um crescimento da mobilidade do varejo. Uma parte considerável dos assuntos tratados se referiu também à importância da qualidade de gestão no Varejo e à necessidade de se manter o foco no cliente. Finalmente, a se destacar que, de acordo com um ranking apresentado pela empresa de consultoria Deloitte, três empresas brasileiras apareceram entre as 250 maiores do mundo: Grupo CBD (92°), Casas Bahia (131°) e Lojas Americanas (200°). Considerando-se que a economia brasileira está entre as 8 maiores do mundo e apenas 3 empresas do país constam entre as 250 maiores, pode-se inferir que isto se deve ao fato do varejo brasileiro ser pouco concentrado, pelo menos até os dias atuais. Ou, em outras palavras, que o modelo de varejo brasileiro, por ainda se encontrar relativamente pulverizado, é bastante saudável, possibilitando a concorrência, oferecendo espaço para a abertura de novas empresas e favorecendo a geração de mais empregos.

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Curso Superior em Gestão de Varejo

Duração: 2 anos Horário: manhã e noite Investimento: R$ 380,00 mensais, associado Sindilojas-Rio e CDL-Rio desconto 20% Coordenação Geral: Juedir Teixeira

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março 2010

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