Avaliacao Heuristica

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AVALIAÇÃO HEURÍSTICA Eduardo Novais - UFC - 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011


AVALIAÇÃO HEURÍSTICA

quarta-feira, 11 de maio de 2011


Avaliação heurística é um método não empírico de engenharia de usabilidade de interfaces que utiliza como parâmetro, como modelo de uma boa interface, as heurísticas.

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HEURÍSTICAS

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• As

heurísticas são regras gerais que parecem descrever propriedades comuns de interfaces usáveis.

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AS 10 HEURÍSTICAS DE NIELSEN

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1. Feedback 2. Falar a linguagem do usuário 3. Saídas claramente demarcadas 4. Consistência 5. Prevenir erros 6. Minimizar a sobrecarga de memória do usuário 7. Atalhos 8. Diálogos simples e naturais 9. Boas mensagens de erro 10. Ajuda e documentação quarta-feira, 11 de maio de 2011


1) FEEDBACK • Refere-se

ao fato do sistema manter os usuários informados sobre o que eles estão fazendo, com feedback imediato.

•O

sistema deve informar continuamente ao usuário sobre o que ele está fazendo.

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2) FALAR A LINGUAGEM DO USUÁRIO •A

terminologia deve ser baseada na linguagem do usuário e não orientada ao sistema. As informações devem ser organizadas conforme o modelo mental do usuário.

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3) SAÍDAS CLARAMENTE DEMARCADAS • Estão

relacionados à situação em que os usuários escolhem as funções do sistema por engano e então necessitam de “uma saída de emergência” clara para sair do estado não desejado sem ter de percorrer um longo diálogo, ou seja, é necessário suporte a undo e redo.

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4) CONSISTÊNCIA • Referem-se

ao fato de que os usuários não deveriam ter acesso à diferentes situações, palavras ou ações representando a mesma coisa. A interface deve ter convenções não ambíguas.

• Um

mesmo comando ou ação deve ter sempre o mesmo efeito.

•A

mesma operação deve ser apresentada na mesma localização e deve ser formatada/apresentada da mesma maneira para facilitar o reconhecimento.

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5) PREVENIR ERROS •O

erros são as principais fontes de frustração, ineficiência e ineficácia durante a utilização do sistema.

• Evite

situações de erro.

• Conheça

as situações que mais provocam erros e modificar a interface para que estes erros não ocorram.

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6) MINIMIZAR A SOBRECARGA DE MEMÓRIA DO USUÁRIO •O

sistema deve mostrar os elementos de diálogo e permitir que o usuário faça suas escolhas, sem a necessidade de lembrar um comando específico.

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7) ATALHOS • Para

usuários experientes executarem as operações mais rapidamente.

• Abreviações, teclas

de função, duplo clique no mouse, função de volta em sistemas hipertexto.

• Atalhos

também servem para recuperar informações que estão numa profundidade na árvore navegacional a partir da interface principal.

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8) DIÁLOGOS SIMPLES E NATURAIS • Os

diálogos não deveriam conter informações que são irrelevantes ou raramente necessárias. Cada nova informação em um diálogo compete com as informações relevantes, diminuindo sua relativa visibilidade.

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9) BOAS MENSAGENS DE ERRO • As

mensagens devem ser expressas em linguagem simples (sem códigos), indicando o problema e sugerindo uma solução.

• Linguagem • Devem • Não

clara e sem códigos.

ajudar o usuário a entender e resolver o problema.

devem culpar ou intimidar o usuário.

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10) AJUDA E DOCUMENTAÇÃO •O

ideal é que um software seja tão fácil de usar (intuitivo) que não necessite de ajuda ou documentação.

• Por

melhor que seja a interface, pode ser necessário fornecer ajuda e documentação. Qualquer informação deveria ser fácil de achar, e estar focalizada nas tarefas do usuário. Também deve estar disponível uma lista das etapas concretas a serem realizadas (informações breves).

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AS FASES DA AVALIAÇÃO HEURÍSTICA

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1. Treinamento 2. Avaliação 3. Análise de severidade 4. Discussão com projetistas

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1) TREINAMENTO • forneça

aos avaliadores conhecimento sobre o domínio do sistema e cenários

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• Quantidade

de avaliadores A sugestão de Nielsen é utilizar de 3-5 avaliadores, uma vez que não se ganha tanta informação adicional usando números maiores de avaliadores. O número exato de avaliadores para usar vai depender de uma análise custo-benefício.

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2) AVALIAÇÃO •A

avaliação heurística é realizada com um observador e um avaliador por vez. Somente após todas as avaliações completadas é que os avaliadores podem se comunicar e ter seus resultados (escritos ou verbais) agregados.

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• Duração

Normalmente, uma sessão de avaliação heurística para um avaliador individual dura uma ou duas horas.

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• Processo

de avaliação Durante a sessão de avaliação, o avaliador percorre a interface diversas vezes e inspeciona vários elementos e compara-os com uma lista de princípios de usabilidade reconhecidos.

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• Processo

de avaliação Ao menos duas vezes para cada avaliador: 1. Sentir o sistema 2. Focar em elementos específicos Usar cenários e tarefas, se necessário

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• Processo

de avaliação Além da lista de heurísticas gerais, ao avaliador é permitido considerar quaisquer princípios de usabilidade adicional ou resultados que vêm à mente que podem ser relevantes para qualquer elemento de diálogo específico.

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• Processo

de avaliação Além disso, é possível desenvolver categorias de heurísticas específicas para uma classe específica de produtos como um suplemento para as heurísticas gerais.

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• Descrição

dos problemas A saída do método de avaliação heurística é uma lista de problemas de usabilidade na interface com referências aos princípios de usabilidade que foram violados pelo projeto em cada caso, na opinião do avaliador.

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• Descrição

dos problemas Não é suficiente para o avaliadores simplesmente dizer que ele não gosta de alguma coisa, ele deve explicar o porquê com referência às heurísticas ou outros resultados de usabilidade.

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• Descrição

dos problemas Os avaliadores devem tentar ser o mais específico possível e listar cada problema de usabilidade separadamente. Se há três problemas em um único elemento, os três deveriam ser listados com referência a cada heurística não cumprida.

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3) ANÁLISE DE SEVERIDADES • Serve

para alocar recursos para a nova solução e para estimar a necessidade esforço empregado na busca da solução de cada problema de usabilidade.

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A gravidade de um problema de usabilidade é uma combinação de três fatores: freqüência com que ocorre o problema: É comum ou raro?

•A

impacto do problema, quando ocorrer: Será que vai ser fácil ou difícil para o usuário superar?

•O

persistência do problema: É um problema uma vez que os usuários podem superar uma vez que eles sabem sobre ele ou os usuários repetidamente ser incomodado pelo problema?

•A

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preciso avaliar o impacto de mercado do problema, jĂĄ que certos problemas de usabilidade podem ter um efeito devastador sobre a popularidade de um produto.

• Finalmente, Ê

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• Escala

de nível de severidade A seguinte escala de pontuação 0-4 pode ser utilizada para avaliar a gravidade dos problemas de usabilidade:

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0 = não concordo que este é um problema de usabilidade 1 = problema cosmético: não precisa ser consertado a menos que exista tempo disponível 2 = problema menor: a fixação deveria ser dada em prioridade baixa 3 = maior problema: importante para corrigir, deve ser dada prioridade 4 = catástrofe: imperativo para corrigir antes do produto pode ser liberado quarta-feira, 11 de maio de 2011


• As

classificações de gravidade podem ser coletadas através do envio de um questionário aos avaliadores após as sessões de avaliação propriamente dita, listando o conjunto completo dos problemas de usabilidade que foram descobertas, e pedindo-lhes para classificar a gravidade de cada problema.

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4) FASE DE DISCUSSÃO • Uma

possibilidade para a extensão do método de avaliação heurística é realizar uma sessão de esclarecimento com avaliadores, observadores e desenvolvedores do projeto, na forma de brainstorming, após a sessão da última avaliação.

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• Conduzida

entre avaliadores e projetistas

• Discute-se

as características gerais da interface

• Sugere-se

melhoramentos potenciais para solucionar problemas principais

• Os

projetistas avaliam o esforço para concertar os problemas

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REFERÊNCIAS

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• Dias, Claudia. Usabilidade

na Web: Criando portais mais acessíveis. Rio de Janeiro: Alta Books, 2003.

• Nielsen, Jakob. Heuristic

Evaluation. Disponível em <http://www.useit.com/papers/heuristic/>. Última visualização em: 10 de abril de 2011. van. As 10 heurísticas de Nielsen. Disponível em: <http://usabilidoido.com.br/ as_10_heuristicas_de_nielsen_.html>. Última visualização em: 10 de abril de 2011.

• Amstel, Frederick

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