Construindo #14

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Revista

CONSTRUINDO Ano V | Nº 14 | R$ 9,90 | Editora Destaques Catarinenses

| SANTA

CATARINA

Cidades humanas e inteligentes NOVAS INSTALAÇÕES DA

EM 2013

Lixo terá que ser melhor aproveitado

Nova lei: Mais mulheres na construção civil

20º SALÃO DO IMÓVEL E CONSTRUFAIR 2013 de 20 a 25 de agosto

PACTO POR SC bilhões em CONSTRUINDO SANTA CATARINA Investimentos

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Sumário

© 2008 Go Squared Ltd.

* 20º Salão do Imóvel CONSTRUFAIR-SC Local: CentroSul Florianópolis/SC Data: 20 a 25 de ago sto 2013 Entrada Gratuita Site: www.constru fairsc.com.br * FAIRTEC 2013 Local: Centro de Prom oções Maria Celina Vidotto Imhof Pavilhão da Fenarre co - Brusqu Data: 29/10 a 03/11/20 e/SC 13 Site: www.fairtec.com .br

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Palavra do Presidente Representando o Estado de Santa Catarina

A Força Da Indústria Da Construção Civil Brava Home Resort é um sucesso em vendas

Seja um Investidor Investir em imóveis é uma das melhores opções do mercado

Mercado Imobiliário Setor da construção civil se mantém aquecido no Estado

Pacto Por Santa Catarina Investimentos de R$ 11 Bilhões no Estado

Capa Futuras Instalações da Topfusión 2013

Ficha Técnica: Diretor geral: José Chaves Conselho editorial: José Chaves, Sheila R. Oliveira e Hélio César Bairros Editor e jornalista responsável: Beatrice Gonçalves (DRT-SC 3134) Textos e pesquisas: Beatrice Gonçalves, Mateus Boing e assessorias Editor de Arte: Rodrigo Kurtz - eu@rodrigokurtz. com Produção: Elsa A. R. Matos - producao@editoradestaques.com.br Comercialização: Rosângela Rosário - publicidade2@editoradestaques. com.br, José Oliveira - publicidade@editoradestaques.com.br

Editora Destaques Catarinenses Ltda. Rua Manoel Loureiro, 470 | São José | SC | CEP 88117-330 | Fone: (48) 3246-5972 e 3258-8859

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Cidades e Planejamento Cidades inteligentes, cidades do futuro

Atrações Turísticas Futura cidade de São Joaquim

Siduscon A Força do Associativismo

Reciclagem do Lixo Reciclagem obrigatória até agosto de 2014

CREA 11º Congresso Estadual de Profissionais do CREA-SC

Evento Diversas oportunidades para todos bolsos e gostos na Construfair

Relação dos Presidentes dos Sinduscons do Estado de Santa Catarina Balneário Camboriú: Carlos Humberto M. Silva; Blumenau: Amauri Alberto Buzzi; Brusque: Ademir Pereira; Chapecó: Jóse Brill Wolf; Criciúma: Jair Paulo Savi; Grande Florianópolis: Helio Bairros; Itajaí: José Carlos Santos Leal; Itapema: João Formento; Jaraguá do Sul: Paulo Obenaus; Joinville: Marco Antonio Corsini; Lages: Albraino da Silva Brazil; Rio do Sul: Arno Nardelli; São Miguel do Oeste: Elias Rogério Lunardi; Tubarão: José Sylvio Ghisi. www.construindosc.com.br www.twitter.com/construindosc www.facebook.com/editoradestaques


Palavra do Presidente

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Missão empresarial na Turquia com os Sinduscons de Lages, Brusque e Chapecó

Representando o Estado de Santa

E

Catarina

m Itajaí, diferentemente de outras regiões do Estado - em que já é possível perceber uma estabilidade no setor da construção civil-, ainda há uma grande demanda por novas moradias. A cidade está crescendo, principalmente por conta das empresas que estão se instalando no município. Para atender aos mais diferentes públicos, temos um mix diversificado de projetos, obras a partir de R$ 100 mil, até imóveis luxuosos acima de R$ 1,5 milhão. Os bairros próximos à BR-101 são os que concentram o maior número de projetos de moradia popular. Nos bairros Dom Bosco, São João e Vila Operária há empreendimentos no valor médio de de R$ 300 mil, no Centro e no bairro Fazenda há apartamentos em torno de R$ 500 mil e na praia Brava estão projetos luxuosos que passam de R$ 1 milhão. Nos últimos anos, o Sinduscon de Itajaí também tem se fortalecido. Registramos aumento no número de associados e esperamos contar com cada vez mais sócios. Quem se associa ao Sinduscon tem uma série de vantagens. Com a parceria que firmamos com o SESI, os sócios do sindicato podem utilizar uma série de serviços de saúde e de educação oferecidos pela entidade, como a realização de exames admissionais e demissionais. Temos também oferecido aos nossos sócios, cursos de treinamento e capacitação. Em parceria com o Sinduscon de Itapema e de Balneário Camboriú realizamos treinamento nos dias 16 e 17 de julho sobre a NBR 15575, conhecida como norma de desempenho. Trouxemos o engenheiro do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Ercio Thomaz, para ministrar palestra sobre a norma para os associados. Thomaz foi um dos engenheiros que participou do comitê técnico sobre a criação da norma e é hoje uma das pessoas que mais entende do assunto. Em junho, estive na Turquia com diretores do Sinduscon de Brusque, de Lages e de Chapecó para representar o setor da construção catarinense na missão empresarial promovida pela Associação Brasil-Turquia. Participamos da Ponte de Comércio Turquia-Mundo que foi realizada em Istambul. Pudemos conhecer empresas que oferecem produtos e serviços para o setor e entender um pouco mais a forma de se construir na Turquia. Não foram fechados acordos comerciais, mas já recebemos e-mails e telefonemas de empresas turcas que querem oferecer serviços para o setor no Estado. Jose Carlos Santos Leal - Presidente do Sinduscon de Itajaí. CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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A Força Da Indústria Da Construção Civil

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Brava Home Resort é um sucesso em vendas

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Procave entrega em julho mais três torres do empreendimento Brava Home Resort, que está sendo construído na praia Brava em Itajaí. “Estamos concluindo a segunda etapa da obra. Até o fim do ano entregaremos 80% do complexo aquático”, afirma Nivaldo Pinheiro, diretor da Procave. Para 2014, está prevista a conclusão da área das piscinas, do clube e a entrega de mais três torres. “O Brava Home se diferencia de tudo o que há no mercado. Em nenhum outro empreendimento da região se reservou tanto espaço para áreas verdes e de convivência ao ar livre. O empreendimento é ideal para quem busca o conforto de uma casa e a segurança de um apartamento, tudo isso a poucos metros da praia”. O empreendimento é sucesso de vendas, cerca de 70% das unidades já foram comercializadas. “As vendas no Brava Home superaram as nossas expectativas. Das sete torres que estão sendo construídas do lado direito, 85% das unidades já foram vendidas e do lado esquerdo 50%”. Em 2014, a Procave dará início às obras do colégio e de um centro comercial, que ficarão ao lado do Brava Home. “Depois da temporada, nós iremos demolir o showroom e daremos início às obras. Nossa meta é que o colégio esteja pronto

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para começar a operar em 2016”. Além da obra do Brava Home Resort, a Procave tem uma série de projetos em andamento. A construtora pretende lançar ainda este ano mais um empreendimento na praia Brava. “Será um condomínio residencial de frente para o mar com 16 mil metros quadrados. O edifício que fica em frente à praia terá cinco andares mais o ático e o que ficará a 50 metros da praia oito pavimentos mais o ático”. Em Itajaí, a construtora irá lançar ainda um complexo empresarial e um hotel na região central da cidade próximo ao Itajaí Shopping. “O edifício empresarial terá lajes corporativas com mil metros quadrados e cerca de 250 vagas de garagem rotativas, além das vagas exclusivas dos proprietários. O hotel será padrão quatro estrelas e terá 180 apartamentos”. Em Balneário Camboriú, a Procave irá lançar um empreendimento residencial onde estava localizado o antigo hotel Fischer. A construtora trabalha ainda em um projeto de condomínio residencial na praia do Santinho em Florianópolis. “Em 2013, a Procave completa 35 anos. Essa é uma data muito importante para a empresa. Nós começamos em Blumenau em 1978 e hoje temos mais de 25 empreendimentos entregues”.


“Estamos concluindo a segunda etapa da obra. Até o fim do ano entregaremos 80% do complexo aquático”

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Tuper

Tuper Lajes Mistas Nervuradas © 2008 Go Squared Ltd.

Mais velocidade e economia em sua obra

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Construção Civil vem evoluindo sistematicamente para atender aos desafios propostos pela arrojada arquitetura contemporânea. Em paralelo, as características dos materiais estruturais avançam em tecnologia e proporcionam condições seguras e econômicas para o desenvolvimento de projetos. Em resposta às crescentes exigências da Construção Civil, a Tuper vem aprimorando seus produtos e processos com alto investimento em pesquisa e desenvolvimento, lançando no mercado sistemas construtivos que proporcionam benefícios e diferenciais almejados pelos profissionais do segmento. Um dos sistemas lançados pela Tuper possui patente requerida e é a principal novidade da linha de produtos que a empresa, uma das maiores processadoras de aço do País, apresenta ao mercado da Construção Civil. Um sistema inovador, fabricado com aço estrutural galvanizado de alto desempenho, que permite projetar grandes vãos na obra, com menor consumo de concreto e de aço, possibilita execução de lajes uni e bidirecional e pode ser utilizado em todos os sistemas construtivos - estruturas de concreto armado, metálicas ou alvenaria estrutural. Denominado Tuper Lajes Mistas Nervuradas, o sistema industrializado se destaca principalmente pela praticidade, economia e racionalização da matéria-prima e mão de obra. É composto basicamente pelas vigotas metálicas, elementos de enchimento e por concreto moldado in-loco. Durante o período de montagem e concretagem, as vigotas metálicas atuam como forma, resistindo ao peso próprio e às cargas de trabalho durante a concretagem. Após a cura, as vigotas metálicas 10

são incorporadas ao concreto, formando assim um sistema misto que, na maioria das vezes, dispensa a armadura positiva. O concreto é um excelente material para suportar grandes tensões. Molda-se perfeitamente à geometria da vigota metálica, garantindo assim o comportamento estrutural misto e o enchimento leve é utilizado sem função estrutural para atribuir a forma nervurada às lajes, sem acréscimo significativo de peso à estrutura. Os enchimentos também agregam variabilidade geométrica às lajes, possibilitando principalmente a alteração das medidas do entre eixo e da altura final da laje. Após a concretagem e retirada das escoras, as Lajes Mistas Nervuradas comportam-se como um sistema misto (aço + concreto), explorando as melhores características de cada um dos materiais e apresentando vantagens como: redução dos prazos de execução da fase estrutural da obra; redução significativa de corte e dobra de barras de aço, eliminando suas perdas; otimização de espaço de estoque na obra e facilidade no transporte e manuseio; facilidade de montagem gerando economia de mão de obra e economia de escoramentos, uma vez que as vigotas metálicas do sistema suportam maiores distanciamentos entre escoras. Além das vantagens relacionadas o sistema de Lajes Mistas Nervuradas, com a utilização de enchimento de EPS, permite a instalação de tubulações elétricas e hidráulicas sem comprometimento da redução da secção de concreto na mesa de compressão da laje. Através de soprador térmico ou ferramenta cortante, criam-se sulcos no EPS, por onde passarão as tubulações que ficam alojadas nas regiões

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de esforços de tração da laje, o que não compromete as tubulações e garante a integridade estrutural. O sistema é apropriado para obras onde é especificada a utilização de forros (gesso, metálico, etc), pois as vigotas metálicas possuem canaletas inferiores que permitem posicionar facilmente os pendurais de ancoragem do forro, eletro calhas e outros elementos suspensos, eliminando assim os tradicionais furos nas lajes. Também é possível a utilização de revestimentos, através da aplicação do chapisco na forma rolada, espatulada ou lançada, possibilitando assim a aplicação do emboço ou gesso corrido. A inovação desenvolvida pela Tuper atende plenamente aos desafios propostos pela arrojada arquitetura contemporânea, que se baseia em projetos ousados com grandes vãos e que demandam materiais mais leves, resistentes, econômicos, seguros e, ao mesmo tempo, harmônicos arquitetonicamente. A Tuper possui uma das mais completas linhas de produtos destinados à construção civil, o que permite oferecer soluções inteligentes e funcionais que atendem às demandas das construtoras, incorporadoras e profissionais da área de engenharia e arquitetura. Seus produtos, frutos de um permanente investimento da empresa na busca de soluções estruturais e arquitetônicas em aço. Além disto, a tecnologia também está ligada à assistência completa, apoiada na competência superior dos profissionais da empresa e no compromisso de oferecer soluções que garantem resultados ao empreendimento futuro.


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Tuper

41 anos de atuação © 2008 Go Squared Ltd.

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Tuper chega aos seus 41 anos de atuação no mercado como a quinta maior processadora de aço do Brasil. A expansão da empresa é comprovada pelo crescimento médio de 22% nos últimos onze anos. Atualmente são atendidos 30 segmentos de mercado, entre eles o automotivo, construção civil, sucroenergético, máquinas e implementos agrícolas e rodoviários, indústria naval, mineração e de óleo e gás. A estrutura da Tuper é formada por oito unidades de negócios, distribuídas em 116,5 mil metros quadrados de área industrial. Com sede em São Bento do Sul e unidade industrial também em Xanxerê, possui presença física em 26 pontos de distribuição em cidades estratégicas do país. As unidades de negócios são Tubos, Tubos Especiais e Componentes, Sistemas Construtivos, Sistemas de Exaustão para Montadoras, Escapamentos e Catalisadores para o Mercado de Reposição, Tuper Comercial, Vanfix Plásticos e Tuper Óleo e Gás. 12

Dentro de sua estratégia de diversificação de mercado, a empresa inaugurou em 2012 uma das fábricas mais modernas do mundo para fabricação de tubos de grandes diâmetros - a Tuper Óleo e Gás. Com essa nova unidade, a Tuper passou a ser a única empresa de capital 100% nacional entre as grandes fabricantes instaladas no Brasil a produzir tubos de aço API (American Petroleum Institute), reconhecidos pela indústria de petróleo internacional com as especificações técnicas necessárias para suas atividades produtivas. No início de 2013 uma nova linha de produtos, de andaimes e escoras metálicas, foi lançada no mercado, ampliando o portfólio da Tuper no segmento da construção civil. Esse dinamismo da empresa é resultado do constante investimento em inovação e tecnologia, com desenvolvimento interno e em parceria com universidades, e na qualificação profissional de seus 2.500 profissionais.

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Frank Bollmann Presidente CEO


Perfil

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Germânica

(Francesa Modificada)

Chatinha

(Suíça ou Germânica)

Francesa (Original)

WWW.TELHASTAYO.COM.BR CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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Seja Um Investidor Imobiliário

© 2008 Go Squared Ltd.

em Investirimóveis

é uma das melhores opções do

mercado

A maior parte das pessoas que trocaram patrimônio imobiliário por patrimônio financeiro perderam dinheiro

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ão há outro investimento que renda mais e que tenha retorno garantido do que a aquisição de imóveis. O índice de valorização de casas, terrenos e apartamentos varia de acordo com a região e costuma render entre 10% a 20% ao ano. “A maior parte das pessoas que trocaram patrimônio imobiliário por patrimônio financeiro perderam dinheiro. Quem investiu na Petrobras e nas empresas do Eike Batista nos últimos meses, por exemplo, viram suas ações caírem e seu patrimônio diminuir. Essas eram duas empresas consideradas referência e que até bem pouco tempo, eram avaliadas como de baixo risco. Quem investe em imóveis, tem garantia de longo prazo e vê seu patrimônio crescer ano a ano”, afirma Nivaldo Pinheiro, presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Fiesc e diretor da Procave. A baixa liquidez dos imóveis é outro ponto positivo, segundo Nivaldo Pinheiro. “Se a pessoa tem o dinheiro disponível ela tem mais facilidade para gastá-lo com coisas supérfluas. Quando ela compra um imóvel, acaba diminuindo o poder de liquidez e ela só irá vender o bem se de fato for vantajoso. A valorização dos imóveis já chegou a ser de 30% ao ano, hoje está entre 10% a 12%, mas ainda assim é um ótimo investimento”. Para o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, além das vantagens econômicas, a aquisição de imóveis tem um alto valor simbólico. “A casa própria é o ativo privado mais valioso que uma pessoa tem, porque ela simboliza vitória, refúgio e segurança, sentimentos que nenhum outro 16

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bem traz. Se ela comprar um carro, por exemplo, ela sabe que o bem irá se desvalorizar ano a ano. Quem compra um imóvel na Grande Florianópolis, vê seu bem se valorizar de 15 % a 20% ao ano”. Uma nova opção no mercado para quem quer investir em imóveis é participar de um fundo imobiliário. Pelo sistema, o investidor compra cotas do fundo como se comprasse ações de uma empresa de capital aberto e os recursos captados são utilizados em empreendimentos imobiliários. Os fundos são fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliados (CVM). O segmento tem crescido a cada ano, até maio o setor movimentou cerca de R$ 4 bilhões no País, segundo dados da CVM. Há no Brasil cerca de cem fundos imobiliários e cem mil investidores neste segmento, a maior parte deles pessoa física. Nesse modelo de negócio, cada investidor contribui com uma quantia para a aquisição ou construção de um imóvel e a partir do aluguel do bem, cada um recebe uma quantia por mês. “A taxa de retorno para quem investe em um fundo imobiliário é alta. Chega em alguns casos a ser maior do que o investimento em ações, ouro ou dólar. Outra vantagem é que há isenção de imposto de renda”, avalia Hélio Bairros. O presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, observa ainda que os fundos imobiliários são também muito vantajosos para as empresas do setor da construção civil. “Os fundos injetam recursos no setor e assim como a poupança, contribuem diretamente para o financiamento do mercado imobiliário”.


Perfil

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Grandes empreendimentos,

grandes máquinas A Macromaq possui maquinário eficiente para obras de infraestrutura

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tualmente o Brasil retomou o planejamento em infraestrutura ao priorizar importantes empreendimentos há muito tempo paralisados e iniciar grandes obras estruturantes. Em Santa Catarina, seis importantes obras de infraestrutura terão seus editais publicados até janeiro de 2014, de acordo com exposição do diretor-geral interino do Dnit, Tarcísio Gomes. Um exemplo de empresa que acompanha este tipo de mercado há algum tempo é a Pacopedra Obras de Infraestrutura, da cidade de Gaspar em Santa Catarina. Presente no mercado há 27 anos, teve seu inicio com a extração de pedras em Gaspar e Balneário Camboriú e a prestação de serviços de pavimentação com paralelepípedos em diversos municípios do Vale do Itajaí. Novos investimentos possibilitaram à empresa a execução de obras de terraplenagem, pavimentação, drenagem, topografia, obras de saneamento (água potável e esgotos sanitários), implantação de sistema viário, urbanização de áreas e loteamentos. Diversos serviços já foram realizados para empresas e prefeituras do Vale do Itajaí e litoral, com destaque para a realização das obras do Complexo Viário do Badenfurt em Blumenau e Obras de Macrodrenagem do PAC em Gaspar e Brusque. Pensando nesse crescimento a empresa adquiriu com a Macromaq Equipamentos Ltda., distribuidora autorizada de máquinas pesadas JCB para o estado de Santa Catarina, quatro novas máquinas (Escavadeira JS200 e Retroescavadeiras 4CX, 3C Plus e 1CX) para atender com mais eficiência essa nova demanda de serviços de terraplenagem, drenagem pluvial e pavimentação. A entrega das máquinas aconteceu nos meses de junho e julho e mesmo em fase inicial de uso dos equipamentos o novo cliente já se diz satisfeito com o resultado do trabalho. “Estamos muito satisfeitos com as máquinas, que já superaram as nossas expectativas”, conta Mario Jorge de Souza, diretor da Pacopedra. CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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Mercado Imobiliário

Setor da construção civil se mantém aquecido no Estado © 2008 Go Squared Ltd.

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pesar do setor da construção civil não registrar o mesmo crescimento de 2009 e 2010 o segmento continua aquecido. A avaliação é do presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil da Fiesc, Nivaldo Pinheiro. “Há crédito e isso é bastante positivo porque permite planejar novos projetos. Outro fator importante é que não há descontinuidade de obras”. No caso de Santa Catarina, a avaliação do presidente da Câmara é ainda melhor. “Nós temos um volume de construção muito forte na área litorânea. Nosso mercado continua aquecido principalmente por conta do crescimento do setor de agronegócios. Pecuaristas e fazendeiros de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul gostam de investir no litoral catarinense. Com isso eles têm aportado muitos recursos na nossa região. Isso contribui bastante com o setor da construção civil”. A alta valorização dos bens imóveis é outro fator que tem atraído investidores. “As aplicações financeiras estão com rentabilidade muito baixa o que tem feito com que as pessoas busquem alocar seus recursos em investimentos que tenham uma rentabilidade maior. Um imóvel chega a ter uma valorização média anual de 10% a 12%”. Para o presidente da Câmara o contínuo crescimento da construção também está associado ao fortalecimento do setor. “Na Câmara de Desenvolvimento nós temos trabalhado para oferecer cursos de qualificação de mão de obra para melhorar as questões de segurança e de saúde do trabalhador. Temos oferecido também cursos e treinamentos para capacitar as empresas do setor para atenderem as normas técnicas exigidas, como a NBR 15575 que entra em vigor a partir de 19 de julho”. Pinheiro avalia que a norma de desempenho será um marco para a construção civil do País. “A NBR 15575 valerá para os projetos aprovados a partir de julho deste ano. Com a norma, o consumidor terá mais um instrumento para exigir seus direitos e cobrar 20

qualidade e eficiência das empresas do setor da construção civil. Hoje muitas empresas já atendem aos requisitos da norma, principalmente na questão de isolamento térmico e acústico. O que eu vejo é que com as novas exigências, projetos de habitação popular podem ficar um pouco mais caros e isso é um problema para obras que precisam se encaixar no perfil do programa “Minha casa, minha vida”. Eu imagino que esse setor será o que mais vai encontrar difi-

culdades em se adaptar à nova norma”. Com a NBR 15575, o presidente da Câmara observa que as empresas do setor serão obrigadas a cada vez mais investirem em qualificação dos trabalhadores. “A norma de desempenho exige a certificação de produtos e serviços e nesse processo pouco adianta as empresas usarem materiais de primeira qualidade se a mão de obra não estiver preparada para usar adequadamente esses materiais”.

Mercado de Balneário Camboriú e Itajaí O presidente da Câmara avalia que os mercados de Balneário Camboriú e Itajaí estão entre os que mais crescem em Santa Catarina. No caso de Balneário o foco principal de investimentos é no setor de imóveis de luxo e em Itajaí o crescimento pode ser observado tanto em obras de moradia popular, de médio e alto padrão. “A participação do setor da construção civil na economia de Balneário Camboriú é alta, chega a representar 50% da arrecadação do município. Para cada prédio que se constrói se gera uma cobrança de tributos permanentes para a cidade. Balneário representa hoje uma das maiores arrecadações de IPTU do Estado, mesmo sendo um município de pequeno porte”. Pinheiro explica que em Balneário já se discute um novo Plano Diretor para a cidade. “Não sei se seria necessário voltar ao assunto agora, porque a vigência do último Plano Diretor vai completar cinco anos. Para mim o maior problema da construção hoje tanto em Balneário quanto nas demais cidades do Estado é a utilização de terrenos pequenos para a construção de prédios. A maior parte dos lotes em Balneário tem cerca de 270 metros quadrados. Deveria existir uma distinção entre construção de prédios e de casas no Plano Diretor. Se for fazer um prédio tem que ter um terreno apropriado, algo em torno de mil metros quadrados. Com isso, eu consigo humanizar mais a cidade, ganhar em termos de ventilação e de privacidade, porque um prédio não ficará encostado no outro.”

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Pinheiro avalia que no caso de Balneário é preciso começar logo a fazer o engordamento da faixa de areia. “As licenças ambientais para fazer a obra ainda não foram obtidas. Esse é um projeto muito importante para a cidade porque vai aumentar o espaço de lazer e melhorar a mobilidade das pessoas com a ampliação das calçadas. Se a administração pública tiver esse projeto como foco principal e trabalhar forte para que ele aconteça, eu acredito que a obra pode ser realizada em 2015”. O presidente da Câmara considera que para o crescimento de Balneário é preciso se pensar ainda em uma legislação específica que incentive a ampliação e modernização da rede hoteleira. “Hoje se observa fora da temporada uma baixa ocupação dos hotéis da cidade e isso faz com que a atividade hoteleira não seja considerada de alta rentabilidade. É necessário criar uma legislação específica que incentive a hotelaria inclusive com a redução de impostos, como isenção de IPTU e de ISS por um determinado tempo. O novo Plano Diretor tem que prever isso”. No caso de Itajaí, Pinheiro avalia que o mercado tem crescido muito nos últimos cinco anos por conta do incremento da economia da cidade. “Se todos os investimentos que se anunciam para Itajaí nos próximos anos de fato se concretizarem, com certeza a demanda por novas habitações será muito grande. Eu vejo Itajaí como uma ótima oportunidade para a construção civil”.


“Há crédito e isso é bastante positivo porque permite planejar novos projetos. Outro fator importante é que não há descontinuidade de obras”. Presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção Civil da Fiesc, Nivaldo Pinheiro CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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Mulheres na Construção Civíl

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Estímulo à contratação feminina na construção Texto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

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Projeto de Lei do Senado (PLS) 323/2012, que visa estimular a contratação de mulheres na construção civil, deu mais um passo em sua tramitação no Senado: o texto foi aprovado nesta quinta-feira (4/7) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A proposta, que altera a Lei de Licitações para exigir que obras e serviços contratados pelo governo tenham um percentual mínimo de 12% de mão de obra feminina, será agora analisada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A proposta foi apresentada em agosto do ano passado pelo senador Gim (PTB-DF). A relatora da matéria foi a senadora Ângela Portela (PT-RR), que alterou a redação para aumentar o percentual

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mínimo – que no texto de Gim era de 8% – para os 12% aprovados na CDH. O projeto também determina que um dos critérios de desempate nas licitações será a preferência por empresas em que mais de 30% dos empregados sejam mulheres. Esse item também foi alterado por Ângela Portela (no texto original, esse percentual era de 20%). Ao justificar esses aumentos, a senadora citou estatísticas em que as mulheres aparecem como 13,68% da mão de obra na construção civil e também ressaltou que, no mercado de trabalho em geral, as mulheres responderiam por mais de 40% dos empregos formais. Além disso, ela afirma em seu relatório que a construção civil é um “setor historicamente resistente ao ingresso da mão de obra feminina”.


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Pacto Por Santa Catarina

Investimentos

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Governo do Estado irá investir R$ 11 bilhões em setores considerados estratégicos para o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina. Do total, R$ 3 bilhões serão utilizados em obras de infraestrutura, como pavimentação de rodovias, construção de contornos viários e melhorias de portos e aeroportos. As obras estão previstas no Pacto por Santa Catarina, maior pacote de investimentos em infraestrutura já realizado pelo estado. Os recursos para as obras vêm do Tesouro do Estado, Governo Federal, Banco do Brasil, BID, BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco de Desenvolvimento da América Latina e de parcerias com agências internacionais de cooperação. “Até o fim do ano cerca de 70% das obras previstas no Pacto por Santa Catarina estarão em execução”, avalia Murilo Flores, secretário de planejamento do estado e coordenador do Pacto por Santa Catarina.

Serra: - melhorias em 238 km de estradas; - conclusão do aeroporto Ismael Nunes em São Joaquim; - revitalização do Centro de São Joaquim com a construção de um boulevard; - criação do Parque da Serra do Rio do Rastro; Capital: - recuperação da Ponte Hercílio Luz; - revitalização da SC-400 e da SC-406; - duplicação da rodovia SC-403; - construção de elevados no norte da ilha; Oeste: - revitalização da SC-390 e da SC-135; - pavimentação de acostamentos ao longo da SC-390; - execução da pavimentação asfáltica da Rodovia-Estrada Geral de Concórdia; - construção de cisternas; - contorno viário de Chapecó; Planalto norte: - pavimentação da SC-419; - revitalização da SC-422; 28

Murilo Flores

Litoral norte: - contorno rodoferroviário do porto de São Francisco do Sul; - derrocagem das lajes do porto; - contorno viário de Garuva; Vale do Itajaí: - elevação das barragens de Taió e Ituporanga; - aumentar a bacia de evolução do Porto de Itajaí; - construir a perimetral oeste em Itajaí; - duplicação da rodovia Antônio Heil; - contorno viário de Gaspar;

Sul: - duplicação do acesso norte de Imbituba; - construção da Via Rápida de Criciúma;

Vale do Rio Tijucas: - revitalização da SC-410 e da SC-108; - desassoreamento do rio Tijucas; - construção de um molhe no rio Tijucas;

Meio oeste: - construção de cisternas; - pavimentação da rodovia SC-467; - contorno viário de Caçador;

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Pacto Por Santa Catarina

Itajaí: Pólo de desenvolvimento © 2008 Go Squared Ltd.

Onézio Gonçalves Filho, Secretário Municipal de Itajái

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m Itajaí e Navegantes, as obras do Pacto por Santa Catarina se concentram em promover melhorias nos portos. Serão investidos cerca de R$ 120 milhões para fazer a bacia de evolução do porto de Itajaí. “Hoje um dos principais problemas na região é a impossibilidade de receber navios de grande porte. Se nós não resolvermos isso logo, o porto de Itajaí e o de Navegantes deixarão de ser atraentes. Nós esperamos que até o fim de 2014 a bacia de evolução esteja pronta”. O Estado irá melhorar também o acesso ao porto de Itajaí. “Nós iremos construir a perimetral oeste que será uma via de acesso à cidade paralela à BR-101. Ela funcionará como uma alça de contorno, o que vai diminuir o tráfego de caminhões dentro da cidade. A obra custará cerca de R$ 64 milhões. Com a perimetral e a bacia de evolução nós iremos aumentar a competitividade dos portos de Itajaí e de Navegantes”, avalia o secretário Murilo Flores. Outra obra que está prevista no Pacto por Santa Catarina é a duplicação da SC- 486, conhecida como rodovia Antônio Heil, que liga Itajaí a Brusque. Serão investidos R$ 120 milhões para a duplicação e melhoria de 25 quilômetros. A obra deve começar no segundo semestre deste ano e deverá ficar pronta em dois anos.

Destaque nacional Itajaí já é um dos municípios que mais crescem no País tem o 35º maior PIB do Brasil, equivalente a R$ 15,2 bilhões, e a segunda melhor renda per capita do Estado com cerca de R$ 83 mil - e a perspectiva é que nos próximos anos a cida30

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de cresça ainda mais. Obras que estão previstas no Pacto por Santa Catarina, como o aumento da bacia de evolução do Complexo Portuário, a melhoria de acesso ao porto e a duplicação da rodovia Antônio Heil, que liga Brusque à Itajaí, farão com que a cidade se torne ainda mais atrativa para a instalação de novas empresas. Soma-se a isso, os projetos da prefeitura como o de trazer para a cidade a ferrovia da integração, que ligaria o extremo oeste de Santa Catarina à Itajaí, a criação do Distrito de Inovação, que irá abrigar cerca de cem empresas de tecnologia, e a hidrovia no rio Itajaí-Açu, que permitirá fazer o transporte de cargas de Blumenau até Itajaí pelo rio. As obras de infraestrutura projetadas para a cidade são vitais para o crescimento de Itajaí. O secretário de desenvolvimento econômico do município, Onézio Gonçalves Filho, explica que se a dragagem e o aumento do calado do canal de acesso e da bacia de evolução do Complexo Portuário não forem ampliados de 11 para 14 metros até 2014, o porto deixará de ser atraente. “O Complexo Portuário já recebeu navios de 281 metros, mas no momento não tem capacidade de receber navios maiores que isso. Embarcações com 300 metros precisam de um calado de 13 metros no mínimo”. O secretário avalia também que as obras de aumento do calado e da bacia de evolução devem reduzir os desastres naturais causados pelas cheias do rio. “As obras aumentarão a vazão do rio o que contribuirá para reduzir em cerca de 70% o volume de água. Com isso, parte do nosso problema com as enchentes será resolvido”. Outro problema que a prefeitura espera resolver em ►


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Pacto Por Santa Catarina breve é o acesso ao porto. “A Via Portuária, que está sendo construída com © 2008 Go SquaredTransportes, Ltd. recursos do Ministério dos ainda não foi concluída por conta de questões jurídicas referentes à desapropriação de casas, mas nós temos feito pressão junto ao DNIT para que isso seja resolvido logo. A perimetral que está prevista no Pacto por Santa Catarina está em processo de licitação e deve contribuir para a diminuição do fluxo de caminhões dentro da cidade ”. A avaliação da prefeitura é que a hidrovia no rio Itajaí-Açu para o transporte de cargas também é fundamental para diminuir o tráfego de caminhões na região. O projeto, que prevê o alargamento do canal e a construção de um porto de cabotagem em Ilhota, deve contar com investimentos estrangeiros. “Nós ainda estamos finalizando o projeto junto com outros municípios da região como Blumenau e Ilhota. Nossa proposta é fazer o transporte de contêineres de Blumenau para cá através da hidrovia. Um grupo austríaco já demonstrou interesse em investir no projeto”. Para o Distrito de Inovação que será construído no bairro Itaipava, o município já conta com cerca de R$ 1,2 milhão e a perspectiva é ampliar esse valor. O poder público criou a Itajaí Participações S/A, empresa que irá captar recursos com a venda de ações. “O Distrito de Inovação será instalado em uma área com quase três milhões de metros quadrados e terá capacidade para receber até cem empresas. Nossa expectativa é que sejam gerados no Distrito cerca de 30 mil empregos. A proposta é atrair para o Distrito empresas que ofereçam produtos e serviços para o setor náutico, de petróleo e gás, logístico e portuário”.

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Economia da cidade Cerca de 60% da arrecadação do município vem do setor portuário através da movimentação de cargas. O setor é também responsável por 18 mil empregos na cidade. Apesar da forte influência do porto na economia local, o crescimento do município se dá também pelo fortalecimento de outros setores econômicos como a pesca, a construção, o turismo e o comércio. “Itajaí cresce em todos os setores. Só para se ter uma ideia, a cidade foi a que registrou o maior número de vendas no comércio no dia dos namorados no Estado”, afirma o secretário de desenvolvimento econômico do município. O setor turístico de Itajaí também tem registrado crescimento nos últimos anos com a realização de eventos náuticos na cidade. “A vinda da Volvo Ocean Race foi um marco para a Itajaí porque deu visibilidade para cidade no cenário internacional. Em novembro, nós vamos receber a regata Jacques Vabre. Itajaí será o ponto de chegada da competição que inicia em Havre na França”. Por conta do aumento no número de turistas, o setor hoteleiro tem se fortalecido. “No trevo que dá acesso à Brusque será construído um hotel com mais de 200 apartamentos. Próximo à Univali está sendo construído um hotel da rede Blue Tree. O antigo hotel Caiçara foi comprado pelo grupo Valerim de Florianópolis e está passando por reformas. A incorporadora Procave também quer construir um novo hotel na cidade”. Além do setor hoteleiro, a infraestrutura da cidade está sendo ampliada. “No Saco da Fazenda será construída uma marina e um grande chafariz. O Itajaí Shopping passará por uma grande reforma, em que será ampliado de 17 mil metros quadrados para 48 mil metros quadrados. O shopping passará a ter oito andares, sendo que desse total quatro andares serão só de estacionamento. Nossa expectativa é que a ampliação do shopping gere mais 1.300 novos empregos”. Até o fim do ano, a Secretária de Desenvolvimento Econômico de Itajaí prevê que sejam criados no município cerca de quatro mil novos postos de trabalho. “Quatro grandes empresas estão se instalando em Itajaí. O Consórcio MGT, que irá fabricar módulos para a Petrobras utilizar no pré-sal, prevê a geração de 1.500 empregos, a Flora, que fabrica e distribui produtos de higiene e limpeza, irá contratar mil funcionários, e o grupo Oceana, que irá fabricar embarcações para a Petrobras, prevê a geração de outros 1.500 empregos. A WEG também irá ampliar seu parque fabril na cidade e precisará contratar”, afirma o secretário. Até junho deste ano, mais de 900 empresas de diferentes portes e perfis foram abertas na cidade. “Nós últimos três anos, nós temos registrado a abertura de cerca de 500 novas empresas por ano. Em 2013, nós já batemos um recorde com a abertura de mais de 900 ainda no primeiro semestre”. A medida do governo federal de criar uma alíquota interestadual única de 4% para o ICMS de produtos importados, que torna mais caro a importação de bens estrangeiros, não representou impacto para a economia local. “Com a medida o que aconteceu é que escritórios, que só fazia a importação por aqui e não geravam empregos na cidade foram embora. Mas o empresário que de fato tem sua empresa instalada aqui não saiu da cidade. Em Itajaí, o empresário consegue ter sua carga liberada em 48 horas enquanto que em Santos isso costuma levar em média 15 dias. Quem busca qualidade e agilidade nos serviços não saiu da cidade”.

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Pacto Por Santa Catarina

Turismo na Serra e Planalto Norte © 2008 Go Squared Ltd.

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a serra serão feitas melhorias em 238 km de rodovias. Entre as obras previstas estão a pavimentação da SC430 até a entrada da BR-282, que liga Santa Catarina ao Rio Grande do Sul, a da SC-114, de Painel a São Joaquim, e a da SC-370 conhecida como Serra do Corvo Branco, entre Urubici e Grão-Pará. “Nossa ideia é criar uma rota cênica na região serrana em que as estradas da Serra do Rio do Rastro e a da Serra do Corvo Branco se transformem em atrativos turísticos para a região”. Será construído também o Parque Estadual da Serra do Rio do Rastro. A área terá sete mil hectares entre os municípios de Lauro Muller e Bom Jardim da Serra e uma completa infraestrutura de lazer com trilhas e mirantes. “O Parque irá abranger toda a encosta que fica em torno da Serra do Rio do Rastro. Os recursos que serão utilizados, na ordem de R$ 4 milhões, vêm da compensação dos impactos ambientais da usina eólica construída em Bom Jardim da Serra”. O governo do estado e a prefeitura de São Joaquim estão trabalhando também para que o aeroporto municipal Ismael Nunes entre em operação ainda este ano. “Os empresários costumavam reclamar que falta em São Joaquim um aeroporto. Até o fim do ano nós esperamos que a obra esteja concluída e que o terminal já comece a receber aviões. Nós temos certeza que com esse investimento a cidade passará a receber ainda mais turistas”, afirma o secretário. No Pacto por Santa Catarina, estão previstas obras de revitalização no Centro de São Joaquim com a construção de um boulevard e a instalação de rede elétrica subterrânea nas principais ruas da cidade. As obras, que já estavam previstas

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no plano municipal “Acorde São Joaquim”, custaram cerca de R$ 115 mil ao estado. Segundo o secretário de planejamento, o estado também pretende investir na ampliação da rede elétrica de alta tensão na serra e para isso irá financiar obras da Celesc. “Na região do planalto norte e na serra nós temos uma baixa oferta energética de alta tensão. A Celesc não investe porque não há demanda, mas não há demanda porque não há energia suficiente. As vinícolas localizadas na serra reclamam que em São Joaquim a energia cai a toda hora e nós precisamos resolver esse problema”. Outra obra que precisa ser feita, segundo o secretário, é a ampliação da rede trifásica de energia. “É preciso acabar com o vazio energético que há em algumas regiões do estado. A maior parte das áreas rurais de Santa Catarina tem rede monofásica e isso inviabiliza que o produtor agrícola consiga fazer , por exemplo, o armazenamento de grandes quantidades de leite. Com a ampliação da rede trifásica, nós conseguiremos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas ao mesmo tempo em que estimulamos a economia agrícola. Nossa previsão é de que em três anos esse problema esteja resolvido” . Além de aumentara oferta de energia, na região do planalto norte o estado tem trabalhado para promover melhorias nas rodovias. “Hoje não há nenhuma estrada que ligue o planalto norte ao vale do Itajaí. Se você estiver em Três Barras e quiser ir a Rio do Sul você terá que fazer uma volta muito grande. A pavimentação da SC-477 irá ligar Itaiópolis a Doutor Pedrinho e isso encurtará as distâncias entre o planalto norte e o vale”.


Presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, entregou estudo defendendo traçado original para ferrovia entre MS e São Francisco.

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Pacto Por Santa Catarina

Capital e Demais Regiões © 2008 Go Squared Ltd.

Maior pacote de obras de infraestrutura do Estado

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odas as regiões do estado receberão obras de melhorias em infraestrutura. Na capital, serão investidos R$ 150 milhões na recuperação da Ponte Hercílio Luz, R$ 500 mil na pavimentação da SC-400, R$ 2,2 milhões na SC-406 e R$ 36 milhões para a duplicação da SC-403. “O estado irá investir em melhorias em cerca de 120 pontos considerados críticos, onde acontece a maior parte dos acidentes de trânsito. Em Florianópolis, uma das obras que está prevista é a modificação da curva da morte na SC – 401”, explica o secretário. No meio oeste e no oeste catarinense, o estado irá investir em obras para o combate da estiagem. Estão previstas a construção de cisternas e de sistemas de irrigação em áreas urbanas e rurais. “Nos últimos dez anos, nós tivemos sete de estiagem no oeste e no meio oeste. O problema não é a falta de chuvas, já que chove na região cerca de 1.600 mm por ano. O problema é que as chuvas são intensas e entre um intervalo de uma chuva e outra há grandes períodos de estiagem”, avalia o secretário de planejamento. Assim como estão previstas obras para diminuir os efeitos da seca no oeste, há projetos para contenção das cheias no vale do Itajaí. Entre as obras do Pacto por Santa Catarina, estão a elevação da barragem sul na bacia do rio Itajaí no município de Ituporanga e da barragem oeste em Taió. “As elevações que serão feitas nos reservatórios aumentaram em cerca de 19% a retenção de água. Essas duas represas significam uma redução de enchentes em Rio de Sul de cerca de

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cinco metros em comparação à última enchente”. Ainda no vale do Itajaí, será feito o contorno viário de Gaspar e o acesso norte ao município de Blumenau pela SC-108, que ligará a Via Expressa a Vila Itoupava. “O investimento nessas rodovias é alto, o equivalente a R$ 320 milhões”, afirma Murilo Flores. Além do contorno de Gaspar, estão previstas anéis viários em Chapecó, Criciúma, Curitibanos, Caçador, Joaçaba e Garuva. “As cidades foram crescendo e as estradas começaram a passar dentro do perímetro urbano. Isso afeta a vida dos moradores, porque é um trânsito pesado de caminhões passando por dentro da cidade. Com os contornos viários nós queremos melhorar a mobilidade urbana”. No Pacto por Santa Catarina estão previstos ainda R$ 1,5 bilhão para serem utilizados no saneamento básico. “As obras serão realizadas pela Casan em todo o estado. Com os recursos do Pacto, nós vamos resolver o problema da falta de saneamento básico na Grande Florianópolis”. Estão sendo investidos também R$ 19 milhões na recuperação e estruturação de nove aeroportos regionais, entre eles o de Chapecó, Joaçaba e Jaguaruna. “A Anac deve liberar em breve o aeroporto de Jaguaruna para receber jatos. Além de trabalhar para a melhoria da infraestrutura dos aeroportos já existentes, na secretaria de planejamento nós temos feito alguns estudos para criação de outros terminais como um possível aeroporto de carga e descarga na região de Araquari”.


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Capa - Topfusion

© 2008 Go Squared Ltd.

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de uma linha de tubos e conexões em PPR nas instalações da TOP JET, em um galpão alugado com 1,5 mil metros quadrados situado na cidade de Joinville, uma empresa especializada na fabricação de torneiras e linha de •Considerado ecologicamente correto jardinagem em material PPH. pelo Green Peace; •Sem uso de adesivos a base de solEm 2005, após uma venda de produventes; tos para linha de água quente em Balneário Camboriú, o PPR foi utilizado •Sem estabilizantes a base de metais em todas as instalações hidráulicas de pesados; um prédio em construção pela cons•Na queima do PPR não produz dioxitrutora Benveart Construtora Incornas; •Resistência a impactos; poradora Ltda. de propriedade de Sr. •Resistência a pressões de trabalhos; Paulo R. Benvenutti. Esse por sua vez, também proprietário de rede de lojas •Resistência a temperaturas; de materiais de construção Hiddroart •Permite trabalhar com produtos quíLtda., incorpora os mesmos no mix de micos de pH 1 a 14; •Estabilidade dimensional. produtos da revenda. No mesmo ano (01/06/05) é fundada a TOPFUSIÓN TUBOS E CONEXÕES A Argentina foi o primeiro país da LTDA. (TOPFUSIÓN) onde inicia sua América latina a produzir produtos à produção de Tubos e Conexões em base de PPR. No ano de 2003, iniciou a fabricação PPR na linha TOPHIDRO (água quente a década de 80 foi desenvolvido na Alemanha o PPR (Polipropileno Copolímero Randômico) com as vantagens abaixo:

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e fria), nas bitolas 20 a 90 mm, com a participação em 50% do capital social Sr. Paulo Roberto Benvenutti, desmembrando-se da TOPJET IND E COMÉRCIO DE PLASTICOS LTDA. Já no ano de 2006 (novembro), os outros 50% do capital social é adquirido pelo Sr. Paulo, ficando como sócio cotista único. Em 2007, a empresa lança ao mercado a linha de Tubos e Conexões em PPR - TOPAIR, exclusiva e única no Brasil para utilização em redes de Ar Comprimido, fabricada na cor azul 2.5 PB 4/10 do Sistema “MUNSELL” nas bitolas 20 a 90 mm. No ano seguinte foi incorporada a bitola de 110 mm, para as linhas TOPHIDRO e TOPAIR. Após dois anos de pesquisas, em 2010, inova seu mix com mais uma linha de produtos, a TOPFIRE, especialmente desenvolvida para o Sistema Hidráulico Preventivo, onde sua


utilização é exclusiva para “REDES ENTERRADAS” a 1,20 mt de profundidade. Fabricado na cor vermelha de acordo com a Norma ABNT 6493, nas bitolas 75 a 110 mm, com aprovação dos Bombeiros. Em março de 2011, na sua primeira participação na FEICON, a TOPFUSIÓN lança mais duas linhas de produtos; a TOPVACCUM para o mercado industrial, exclusiva para o segmento na condução à Vácuo, na cor cinza e a TOPOIL, especialmente desenvolvida para a condução de Óleos Vegetais, Minerais (livres de hidrocarbonetos aromáticos), Sintéticos e Lubrificantes Automotivos, à temperatura ambiente, na cor preta. Ambos de acordo com a ABNT NBR 6493, nas bitolas 20 a 110 mm. No mesmo mês de 2011, a TOPFUSIÓN adquire um terreno com um galpão na cidade de Araquari / SC, que no mês de agosto instala 100% da expedição neste endereço. Em fevereiro de 2012, a empresa inicia a construção de sua Unidade Fabril com 6,5 mil metros quadrados. O investimento foi viabilizado por meio de financiamento do BNDES. A previ-

são é que no início do segundo semestre de 2013 a nova unidade entre em funcionamento, na cidade de Araquari / SC, ampliando as linhas de produtos e o quadro de colaboradores. Já em março participou da 20ª FEICON, lançando a bitola 160 mm, para as linhas TOPHIDRO, TOPAIR, TOPFIRE. No mês de agosto do mesmo ano, a empresa participou pela primeira vez da Feira Construsul. Sua participação na feira foi um sucesso, pois os objetivos propostos foram alcançados. A empresa vem se destacando no mercado brasileiro e pretende crescer 16% até o fim de 2013. Segundo Carlos M. de Souza, Diretor da empresa, para assegurar esse crescimento, trabalhamos com rigoroso controle de qualidade atendendo a norma nacional (ABNT) e as internacionais (IRAM / DIM / UNIT). Disponibilizamos de laboratório próprio, e rotineiramente efetuamos ensaios exigidos por normas. Anualmente, fizemos os mesmos ensaios em laboratório credenciado pelo Inmetro, tudo isso para proporcionar aos nossos clientes 50 anos de garantia na fabricação de tubos e conexões.

Carlos M. de Souza (Diretor)

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Perfil

Modernidade nos stands de vendas

Luciano Alves de Mendonça, Gerente de Desevolvimento.

© 2008 Go Squared Ltd.

Credito: Giovani Lorenzen

UAU Web conecta construtoras e clientes com qualidade e segurança

O

UAU Web é um módulo do software UAU que leva para a internet várias das funcionalidades do sistema, que é especialmente desenvolvido para oferecer soluções completas para o segmento da construção civil. Com o recurso web, os benefícios são obtidos tanto para a construtora, incorporadora ou imobiliária, como também para o cliente final. Para a empresa, os recursos UAU Web tornam processos rotineiros mais ágeis e descomplicados, atendendo às necessidades atuais de otimização de tempo e recursos. Um bom exemplo é a aprovação de pagamentos, que pode ser feita à distância, útil no caso do responsável estar fora da empresa. A segurança envolve um sistema de acesso privilegiado. A aplicação em stands de vendas é repleta de oportunidades para atender bem, com qualidade e eficiência. O cadastro de prospects pode ser

trabalhado na interface com tablets, notebooks ou outros meios via browser diretamente do stand permitindo que os dados estejam integrados no UAU, instalado no servidor da empresa. Um outro recurso muito utilizado é o Mapa de Vendas on line onde o corretor pode visualizar unidades vendidas, reservadas, disponíveis. Ele pode reservar, emitir proposta, que serão avaliadas on line, dentro dos requisitos definidos pela empresa. Mobilidade - O rendimento e maior mobilidade do trabalho, ajudam na apresentação de produtos e na parte de vendas e ainda no segundo momento, quando o prospect vira cliente. O pós-venda adquire um salto de qualidade. O UAU Web permite acesso ao boleto para emissão de segunda via. “Essa é uma das maiores demandas das empresas”, explica Viviane Ferreira, Gerente comercial da Globaltec empresa que desenvol-

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ve o UAU. Com a emissão de boleto via internet, as empresas diminuem custos operacionais. O acesso é feito mediante login e senha creditados aos clientes. Qualidade – Um bom sistema de atendimento pode fidelizar o cliente. Com o UAU Web, ele pode obter extratos de pagamentos, valores e datas. Além disso, há um recurso que permite ao cliente o contato on line com a empresa para reclamações ou sugestões. O UAU Web disponibiliza um wokflow para registro imediato, com o disparo de e-mails às pessoas responsáveis por verificar aquela demanda. “Isso pode ser customizado pela própria empresa, que vai designar para qual departamento serão canalizados os registros de atendimento on line; sem dúvida, um ótimo recurso para trabalhar a qualidade no pós-venda”, explica Luciano Alves de Mendonça, gerente de desenvolvimento da Globaltec.


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Cidades e Planejamento

Com foco nas pessoas e na mobilidade urbana, Comissão de Desenvolvimento Urbano apresenta seminário.

© 2008 Go Squared Ltd.

Cidades inteligentes, cidades do futuro

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espaço do automóvel nas cidades, o agravamento dos congestionamentos, acidentes de trânsito, a segurança dos ciclistas, reciclagem de lixo, despoluição das águas, proteção das áreas verdes, planejamento urbano e construções sustentáveis foram os principais temas abordados no Seminário Internacional em junho. A Diretora do Departamento de Regulação e Gestão da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Isabel Sales, abriu o seminário ressaltando como o uso dos automóveis particulares nas cidades brasileiras é um dos maiores problemas para a mobilidade urbana. O uso do transporte público além de melhorar o trânsito e diminuir a poluição gasta menos energia. Renato Barreto, Coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), trouxe análises do ponto de vista ambiental. A cidade inteligente é a que se preocupa com a fluidez do transporte público, pois além de poluir menos, diminui os engarrafamentos. A frota brasileira vem aumentando muito devido aos incentivos fiscais praticados pelo Governo. De acordo com o Coordenador do IEMA esse não é o planejamento correto. Bairros Inteligentes (Auto Sustentáveis). A segun-

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da parte do Seminário foi marcada pela presença de vários especialistas estrangeiros. Esses especialistas defendem o planejamento de bairros estruturados onde seja possível ir ao trabalho, voltar para casa e sair para se divertir em um raio de poucos quilômetros. Professor Eduardo Moreira da Costa, Diretor Geral do ÁgoraLab, iniciou falando exatamente sobre o deslocamento que fazemos na maioria das cidades brasileiras para ir ao trabalho e voltar para casa. Para o Diretor do ÁgoraLab, o único modo de corrigir esse problema, é transformar todos os bairros em bairros inteligentes. Onde seja possível morar, trabalhar e se divertir no mesmo local. O Professor Dr. Kent Larson, Diretor do Changing Places, MIT Lab, EUA, frisou que estamos chegando ao limite da capacidade viária, e acrescentou também que não é sustentável criar mais vias. A alternativa apresentada pelo Dr. Kent são as vizinhanças de alta densidade mistas. Que é basicamente a mesma ideia apresentada pelo Diretor Eduardo. Onde cultura, lazer, trabalho e moradia estejam muito próximos. A ideia de divisão de veículos como bicicletas ou veículos de três rodas, também foi apresentada pelo ►


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Cidades e Planejamento

© 2008 Go Squared Ltd.

Dr. Kent, porém foi aprofundada pelo Dr. Praveen Subramani do MIT Media Lab, EUA, que apresentou novos conceitos de veículos. Como um carro para duas pessoas, que ocupa metade do espaço de um carro normal, e ainda diminui na hora de estacionar. Contudo, o Dr. Praveen também lembrou que a melhor solução é aproximar as áreas de moradia e trabalho, e aprimorar o transporte público. Pois mesmo dividindo carros menores, o tráfego ainda seria um problema. Já o Professor Dr. Jarmo Suominen, deu o exemplo da cidade de Tóquio, onde foram construídos vários empreendimentos em cima das estações de metrô como, restaurantes, campos de futebol e até casas. Assim a estação de metrô se torna uma cidade por si só, trazendo muitos benefícios. Finalizando o Seminário, o Professor Dr. Álvaro de Oliveira, do Conselho do ÁgoraLab em Portugal, reiterou que devemos mudar nosso comportamento em relação à mobilidade urbana. “A tecnologia ajuda muito nessa mudança, mas a verdadeira mudança tem que vir de cada um”, conclui o Dr. Álvaro.

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Perfil

Marmoraria Florianópolis, uma referência de qualidade .dtL derauqS oG 8002 ©

Anselmo João da Silva Proprietário da Marmoraria Florianópolis.

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om 15 anos de existência, a Marmoraria Florianópolis é referência na cidade e região metropolitana. Localizada no bairro Saco Grande, a empresa atua em todas as cidades da Grande Florianópolis. A participação em empreendimentos de grande porte é um de seus diferenciais em relação à concorrência. Atualmente, 40% da clientela é formada por construtoras e empreiteiras. “Por oferecermos as soluções mais adequadas às necessidades dos clientes, temos um portfólio com grandes obras aqui na região. Além disso, zelamos muito pela qualidade de nosso trabalho, o que acaba nos destacando entre as demais”, conta Anselmo João da Silva, fundador e proprietário da empresa. A Marmoraria Florianópolis oferece mais de 150 tonalidades de pedras, nacionais e importadas, para todos os gostos e estilos. Mas a empresa trabalha principalmente com mármores e granitos. De acordo com Anselmo, o granito branco Itaúnas é o produto mais vendido hoje. Já a procura pelo granito preto absoluto tem sido maior do que a habitual nos últimos meses. “Nosso serviço é entregue pronto, impermeabilizado, rejuntado e com todas as garantias de qualidade. A nossa meta é a satisfação do cliente”, diz o empresário. A sede no bairro Saco Grande é um grande showroom, onde os clientes podem visualizar parte dos produtos que são oferecidos. São ambientes montados como lavados, cozinhas, salas, mesas de trabalho e banheiros. As opcões de pastilhas de vidro, cada vez mais apreciadas, incluem os mais diversos tamanhos e cores. Mais de 20 profissionais, boa parte com pelo menos 15 anos de experiência, operam a indústria de beneficiamento localizada nos fundos da marmoraria. Alguns serviços só podem ser realizados manualmente e, por isso, exigem técnica e dedicação de obras de arte. Segundo Anselmo, investimentos recentes foram feitos na qualificação do quadro de funcionários. Até porque a empresa conta com equipamentos sofisticados, como máquinas italianas novas e modernas que dão acabamento requintado e com design europeu. Envolvida em um ramo de extração de recursos minerais, a Marmoraria Florianópolis toma precauções exigidas por lei para evitar danos ao meio ambiente. De acordo com Anselmo, toda matéria-prima é controlada. “Respeitamos a legislação. É preciso um geólogo, licença ambiental e vários outros requisitos que uma atividade extrativa mineral exige. E nós cumprimos, à risca, todos”, conclui.

“Nosso serviço é entregue pronto, impermeabilizado, rejuntado e com todas as garantias de qualidade. A nossa meta é a satisfação do cliente”

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Atrações Turísticas

Futura cidade de São Joaquim © 2008 Go Squared Ltd.

Novo projeto para a cidade Projeção do processo de revitalização de São Joaquim

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ligação da Serra Catarinense à Serra Gaúcha através da rodovia Caminhos da Neve, que será feita a partir da pavimentação da SC – 430 de São Joaquim até a cidade de Bom Jesus no Rio Grande do Sul, irá incrementar o turismo no Estado. A expectativa da prefeitura de São Joaquim é que quando a obra estiver concluída cerca de 700 mil carros a mais passem pela região. “Hoje o acesso é difícil e quem costuma ir para a Serra Gaúcha não passa pela Catarinense. Com a estrada que ligará os dois estados nós passaremos a ter um fluxo maior de turistas na região”, afirma Eduardo Sobânia, secretário de turismo de São Joaquim. Em Santa Catarina, a obra de pavimentação da SC-430 começou em setembro de 2012 e, segundo o governo do Estado, a obra estará concluída em 2014. O projeto prevê a pavimentação asfáltica de cerca de 73 quilômetros, 29 quilômetros do lado catarinense e outros 44 quilômetros no Rio Grande do Sul. As obras que precisam ser feitas do lado gaúcho ainda não foram iniciadas e estão atrasadas. O aeroporto municipal Ismael Nunes, que está sendo construído em São Joaquim, também beneficiará diretamente o setor turístico. O terminal receberá aviões de pequeno e médio porte com capacidade para até 40 passageiros. A primeira etapa da obra, que consistia na construção da pista de pouso e decolagem de 1.300 metros, já foi concluída. “Hoje todos os turistas que vêm à Serra chegam via terrestre e isso acaba limitando o acesso. Quando o aeroporto estiver em funcionamento, nossa perspectiva é que aumente o fluxo de turistas”, avalia o secretário. ►


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Atrações Turísticas O inverno é a época em que a cidade recebe o maior número de turistas brasileiros atraídos pelo frio da Serra. De novem© 2008 Go Squared Ltd. bro a março, também há fluxo de turistas, principalmente de estrangeiros vindos da França e dos Estados Unidos à procura dos atrativos naturais da região. “O turista que vem a Serra por meio de agências de viagens ou que procura uma quando chega em São Joaquim costuma ficar em média de três a quatro dias na cidade. Já o turista que não procura esse tipo de serviço fica menos tempo de um a três dias. Nossa proposta é fazer com que o turista permaneça mais tempo na Serra”, explica Sobânia. Entre as obras previstas para São Joaquim está a revitalização do Centro da cidade com a construção de um boulevard. A obra que está prevista no projeto Acorde São Joaquim da prefeitura contará com recursos do Pacto por Santa Catarina. “Nós estamos melhorando a infraestrutura da cidade. Se a cidade ficar melhor para o morador, ela também ficará melhor para o turista”, avalia o secretário. Hoje a principal atividade econômica do município vem do cultivo da maçã, que chega a representar cerca de 80% da arrecadação anual, mas a perspectiva da prefeitura é que haja um incremento do setor turístico nos próximos anos. “O turismo é um dos setores da economia que mais promove a distribuição de renda. Quando um turista vem para a cidade não é só o setor hoteleiro quem ganha, o lojista, os artesões e até mesmo os postos de gasolina também são diretamente beneficiados”, afirma o secretário de turismo da cidade.

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Projeção do processo de revitalização de São Joaquim


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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Levantamento irá traçar perfil imobiliário de Blumenau © 2008 Go Squared Ltd.

Conforme Código Florestal, 80% do território da cidade não poderá ser utilizado pela construção civil

Amauri Alberto Buzzi

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Sinduscon de Blumenau encomendou pesquisa sobre o perfil imobiliário da cidade. O levantamento será realizado pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa com consumidores e construtoras da cidade. A primeira etapa da pesquisa foi realizada durante a Feira Nacional das Tecnologias da Habitação e Imobiliário realizada em junho em Blumenau. O resultado do levantamento deve ser divulgado pelo Sinduscon no próximo mês. O presidente do Sinduscon de Blumenau, Amauri Buzzi, avalia que o mercado imobiliário da cidade se mantém estável após os altos índices de crescimento registrados desde 2009. “Nós tivemos uma curva acentuada de crescimento. Hoje a demanda diminuiu um pouco e a oferta de imóveis aumentou. O que nos preocupa no mercado imobiliário da cidade é o novo Código Florestal. Blumenau é um vale e com as novas exigências do código, cerca de 80% do território da cidade não poderá ser utilizado pela construção civil”. Buzzi avalia que um dos destaques do mercado na cidade é a constante busca dos trabalhadores do setor por qualificação. “Neste ano, o aluno do curso de edificações do Senai de Blumenau, Ariel Bertoluci, representou o Brasil em um evento de construção em alvenaria na Alemanha. Assim como ele há outros casos de estudantes de Blumenau que foram participar de eventos do setor fora do país. Esses são exemplos de trabalhadores acima da média”. Buzzi explica que um dos focos do sindicato é investir em treinamentos e cursos de capacitação para o setor. Nos últimos três meses, o Sinduscon ofereceu em parceria com o Seconci, o seminário alvenaria de vedação com blocos de concreto, o curso de trabalho em altura NR-35 e treinamentos sobre a norma de desempenho que entra em vigor em 19 de julho.

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Sinduscon - A Força do Associativismo

Em Itapema, dois milhões de metros quadrados aprovados © 2008 Go Squared Ltd.

João Formento Presidente Sinduscon de Itapema

“Já treinamos mais de mil funcionários da construção civil da cidade. O curso é semanal e ainda está em andamento”.

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tapema é uma das cidades que mais aprovou projetos e concedeu alvarás para a construção de novos empreendimentos nos últimos anos. Entre 2008 e 2012, o município registrou aumento de mais de 800% no total de metros quadrados aprovados na prefeitura. “Passamos de pouco mais de 200 mil metros quadrados aprovados ao ano para quase dois milhões de metros quadrados aprovados recentemente”, explica João Formento, presidente do Sinduscon de Itapema. Ao mesmo tempo em que a cidade levanta novos empreendimentos, o setor imobiliário investe em aperfeiçoamento. O Sinduscon está oferecendo desde feve-

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reiro curso sobre a NR-35. “Já treinamos mais de mil funcionários da construção civil da cidade. O curso é semanal e ainda está em andamento”. A partir de julho, o sindicato irá oferecer o curso de CIPA e o treinamento sobre a NBR-15575. “Um dos diretores do Sinduscon esteve em evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele promoveu em nossos sindicato, um curso sobre a norma com todos os associados. Em julho, nós iremos oferecer junto com o Sinduscon de Itajaí e o de Balneário Camboriú mais um treinamento sobre a norma de desempenho”.


Demanda por imóveis é alta em Brusque

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mercado imobiliário de Brusque registra um boom imobiliário desde 2008. Com a crescente expansão da cidade e do número elevado de imigrantes que vêm morar no município, a demanda por imóveis é alta, mesmo com o baixo crescimento econômico do País. “Há muitas pessoas do Paraná e da Bahia vindo morar para cá para trabalhar nas empresas do município, por conta disso a procura por imóveis tem crescido. Para se ter uma ideia, cerca de 140 prédios residenciais estão sendo construídos atualmente na cidade”, observa Ademir Pereira, presidente do Sinduscon de Brusque. Para apresentar os empreendimentos que estão sendo feitos na cidade e aproximar os consumidores das construtoras, o Sinduscon organiza o 2º Salão do Imóvel de Brusque e a Feira de Tecnologia da Construção Civil (Fairtec) que serão realizados de 29 de outubro a 03 de novembro no pavilhão da Fenarreco. Nesta edição, são esperados 150 expositores entre construtoras, empresas fabricantes de produtos e prestadores de serviços para o setor da construção civil. A expectativa é que mais de 30 mil pessoas visitem a feira. “Quem for a Fairtec vai se surpreender com o número de estandes e com as novidades que serão apresentadas”, afirma Ademir Pereira, presidente do Sinduscon de Brusque. O sindicato também está organizando atividades para comemorar o Dia Nacional da Construção Social no dia 17 de agosto. O evento, que irá promover atividades de lazer entre patrões e empregados, será realizado em parceria com o Sesi e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil.

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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Albraino da Silva Brasil

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Lages organiza o 3º Salão do Imóvel

“O setor imobiliário de Lages ainda está bem aquecido, não é o mesmo ritmo do boom de 2010, mas estamos em franco desenvolvimento”

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mercado imobiliário de Lages continua aquecido. Até o momento o programa “Minha casa, Minha Vida” entregou na cidade dois mil imóveis e há uma série de lançamentos previstos para este segmento em 2013. O setor imobiliário sinaliza também um ritmo acelerado na oferta de imóveis de alto padrão. “O setor imobiliário de Lages ainda está bem aquecido, não é o mesmo ritmo do boom de 2010, mas estamos em franco desenvolvimento”, avalia Albraino Brasil, presidente do Sinduscon de

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Lages. Para apresentar os novos lançamentos do setor na cidade, o Sinduscon está organizando o 3º Salão do Imóvel de Lages. O evento será realizado junto com a Expolages de 17 a 20 de outubro. Durante o evento, uma unidade da escola itinerante da construção civil estará no local para apresentar os cursos de qualificação profissional oferecidos pelo Senai. “Na Expolages iremos apresentar os lançamentos da construção civil da Serra”, afirma o presidente do Sinduscon.


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SINDUSCON - A Força do Associativismo

Em São Miguel do Oeste financiamento passa para 145 mil .dtL derauqS oG 8002 ©

Nova diretoria tomará posse em 09 de agosto.

Elias Rogério Lunardi

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lias Rogério Lunardi é o novo presidente do Sinduscon Extremo-Oeste. O empresário assumiu a direção da entidade em 04 de junho e ficará no cargo até 2015. Lunardi substitui Ivo Bortolossi, que ficou no cargo por dois anos. A cerimônia de posse está marcada para o dia 09 de agosto, data em que será comemorado os 15 anos de fundação do Sinduscon Extremo-Oeste. “Darei sequência ao trabalho sério e responsável feito pelas gestões anteriores, buscando aumentar o número de empresas associadas ao sindicato e fortalecer a entidade”, afirma. Lunardi e a diretoria do sindicato criaram um planejamento estratégico para a gestão com uma série de objetivos e metas. “Vamos pleitear incentivos e firmar parcerias para promover cursos de qualificação de mão-de-obra. Queremos também ampliar os serviços de saúde oferecidos aos trabalhadores da região, aumentar a segurança nos canteiros de obras e incentivar o uso de novas tecnologias”. O presidente do sindicato avalia que a perspectiva é de crescimento do setor na região, principalmente, no segmento de moradia popular. “O Extremo-Oeste passou a ser avaliado como região metropolitana pela Caixa Econômica Federal e com isso, o programa “Minha casa, minha vida” ampliou a linha de financiamento para até R$ 145 mil. Com o aumento significativo do limite, que antes era de R$ 80 mil, abriram-se novas oportunidades para as construtoras da região”.

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Em busca de soluções © 2008 Go Squared Ltd.

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m junho deste ano, o Ministério Público de Santa Catarina suspendeu as consultas prévias de viabilidade, os projetos e os alvarás aprovados e expedidos em Criciúma a partir de 28 de dezembro de 2011 até 28 de dezembro de 2012. A justificativa é que os projetos não estariam de acordo com o novo Plano Diretor da cidade aprovado no final de 2012. Segundo o Ministério Público, os projetos e as licenças concedidas antes do novo Plano Diretor não representam um direito adquirido e dessa forma, caso uma obra aprovada ainda não tenha começado a ser construída, ela deve atender às novas exigências da lei. “Essa liminar é um retrocesso para a cidade. Nós estimamos que com a medida, obras possam ser canceladas e mais de mil trabalhadores do setor na cidade podem ser demitidos”, avalia Jair Savi, presidente do Sinduscon do Sul Catarinense. Para tentar reverter a decisão, o Sinduscon e a procuradoria do município protocolaram um pedido de revisão da medida no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. “A decisão afeta cerca de 26 empreendimentos de associados do sindicato que já tinham tido seus projetos aprovados, mas que ainda não tinham começado as obras. O que mais nos chama a atenção é que o novo Plano Diretor da cidade entrou em vigor em 2012 e o Ministério Público quer que os projetos aprovados em 2011 atendam as exigências da norma. O Ministério Público quer que a lei seja aplicada de forma retroativa”. Apesar da paralisação de algumas obras, o Sinduscon do Sul Catarinense avalia que em 2013 mais de 60 novos empreendimentos começaram a ser construídos na cidade. “Nossa estimativa é que estejam sendo construídas em Criciúma cerca de 1.600 unidades habitacionais e empresariais. A maior parte das obras é voltada para atender à classe média e a população de baixa renda. Do total de 60 empreendimentos, que estão em construção, sete são de alto padrão”.

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Sinduscon do Sul Catarinense se mobiliza para reverter decisão do Ministério Público e para evitar o cancelamento de obras

Jair Savi


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Plano diretor deve chegar à Câmara de Vereadores em setembro © 2008 Go Squared Ltd.

Dalmo Vieira Filho, Secretário do Meio Ambiente e Hélio Bairros, presidente do Sinduscon de Florianópolis

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secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, Dalmo Vieira Filho, esteve na sede do Sinduscon da Grande Florianópolis no mês de junho para apresentar as diretrizes do novo plano diretor da cidade. A prefeitura ainda não divulgou o documento na íntegra, mas já sinalizou quais seriam as principais alterações propostas. Está prevista a recuperação do Centro Histórico, a criação de um sistema de transporte marítimo, que integre Florianópolis a outras cidades da região, o incentivo a construção de moradias populares, ao transporte coletivo e ao uso de bicicletas. A proposta prevê ainda a construção de um elevador próximo à ponte Hercílio Luz, aos moldes do elevador Lacerda de Salvador, a revitalização do entorno da ponte Hercílio Luz, a definição das áreas em que a cidade deve crescer e do gabarito de altura de edifícios por região. A prefeitura espera também retirar a rodoviária do Centro e construir um novo terminal em São José onde está localizado o Ceasa. O documento, que está sendo elaborado desde 2006 e que voltou a ser discutido pela atual administração da prefeitura, deve ser encaminhado à Câmara de Vereadores em setembro. A proposta da prefeitura é que ele entre em vigor ainda este ano e que normatize o crescimento da cidade nos próximos 20 anos. O presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, explica que a prefeitura só divulgou as linhas gerais da proposta. “Nós ainda não tivemos acesso aos índices de potencial construtivo, taxa de ocupação do solo, gabarito de altura de edifícios ou micro zoneamento. O que nos foi repassado foram às diretrizes e as ações previstas pelo poder 64

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público”. Na avaliação de Hélio Bairros o novo plano diretor irá contribuir para o crescimento da cidade. “Eu considero que o plano proposto irá estimular os investimentos do setor da construção civil em Florianópolis. Mas ainda é preciso olhar com ressalvas porque entre a teoria e a prática ainda há um longo caminho. O importante é que o primeiro passo foi dado”. O presidente do Sinduscon avalia que o plano diretor deve definir a vocação da cidade e criar áreas de centralidade que permitam que o cidadão tenha uma série de serviços no seu próprio bairro. “Hoje nós já temos em Florianópolis cerca de 12 distritos habitacionais. O que nós temos que fazer é melhorar a infraestrutura nesses espaços, para que o cidadão possa morar e trabalhar no mesmo distrito. O bairro de Campinas e do Kobrasol em São José já são exemplos de centralidade. As pessoas que moram nesses lugares não precisam de carro para ir ao médico, ao trabalho ou a um restaurante porque o bairro já oferece essa infraestrutura. Esses são modelos interessantes que podem ser aperfeiçoados”. Para Bairros, é preciso que o novo plano diretor tenha regras claras, que garantam segurança jurídica para quem investe em Florianópolis, e que de fato aquilo que for estabelecido no plano seja cumprido. “Não basta apenas o plano diretor, são necessários mecanismos de fiscalização e de controle por parte da prefeitura para garantir o cumprimento da lei. É preciso também que haja transparência na aprovação de projetos e agilidade para a concessão de licenças ambientais. Se o sistema for ainda mais burocratizado, a cidade deixará de receber novos investimentos”. ►


Presidente da BMW, Arturo Pi帽ero, discursou durante a cerim么nia (Foto: Ant么nio Carlos Mafalda/SECOM)

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Propostas da prefeitura - recuperação do Centro Histórico; - criação de um sistema de transporte marítimo que integre Florianópolis a São José, Palhoça e Biguaçu; - construção de um elevador próximo à ponte Hercílio Luz; - valorizar a ponte Hercílio Luz; -investir no transporte coletivo terrestre; - estabelecer o número de pavimentos que poderão ser construídos por região; - definir as regiões para as quais a cidade deve crescer; - estimular a construção de moradias populares; - incentivar o uso de bicicletas; - levar o CentroSul e a passarela Nego Quirido para o Saco dos Limões e a rodoviária para São José;

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Perfil Paulo Celso de Souza Ribeiro, diretor-geral © 2008 Go Squared Ltd.

Excelência convertida em prêmios A Assistec, empresa especializada em dry wall, revestimentos térmicos e acústicos, coleciona prêmios que ressaltam sua qualidade

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satisfação do cliente é o maior prêmio para qualquer empresa, mas também é uma recompensa ter o trabalho reconhecido por institutos e entidades de avaliação do mercado. A Assistec, que atua no ramo de dry wall e revestimentos térmicos e acústicos, vem sendo agraciada dos dois lados. Para o primeiro caso, o próprio tempo de existência da empresa serve de prova. Afinal, nenhum negócio sobrevive há quase 25 anos sem satisfazer o cliente. Fundada em 1989, em Blumenau, a Assistec também já passou por diversas avaliações especializadas. A mais recente foi o prêmio Top Qualidade Brasil 2012. Promovido pelo Instituto Nacional de Excelência de Gestão de Qualidade Total Quality, o prêmio é resultado de um processo de avaliação e feedback, educação, treinamento e reconhecimento para ajudar empresas, escolas, hospitais, organizações sem fins lucrativos e órgãos do governo a melhorar o desempenho. E a Assistec foi uma das empresas certificadas na cerimônia ocorrida no fim de junho na Mansão Hasbaya, em São Paulo. “Ser premiado é sempre uma honra. No nosso caso, que prezamos muito pela qualidade, esse prêmio representa muito. Nossa missão e visão são focadas na qualidade tanto dos nossos produtos quanto no atendimento. E o prêmio é sinal que estamos no caminho certo”, diz

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o diretor-geral da Assistec, Paulo Celso de Souza Ribeiro. Além desse prêmio, a empresa já ganhou outros recentemente. Recebeu o Gran Awards de Excelência de Qualidade 2012 Internacional e o Empresa do Ano em Qualidade, os Prêmios de Qualidade e Excelência 2012 e 2013, o Destaque em Qualidade no Brasil 2013, o Prêmio Quality Brasil 2013 e o Prêmio Quality Mercosul 2013. “Os prêmios indicam que a Assistec está no caminho certo, seguindo os padrões de qualidade. Sempre trabalhamos com seriedade, com colaboradores treinados e focados, trabalhamos com produtos de qualidade, e consequentemente, temos nossos clientes satisfeitos. Não mudamos nossa rotina, apenas continuamos com a meta de sempre atender melhor, com mais qualidade e dedicação aos nossos clientes”, afirma Paulo Celso. De acordo com o Instituto Total Quality, os prêmios são resultado de pesquisas com clientes e fornecedores da empresa em questão. Além disso, levam-se em conta aspectos técnicos auferidos em laudo de qualidade internacional do instituto. Ainda conforme a entidade, seus consultores se baseiam no seguintes pontos: filosofia empresarial, prática operacional, qualidade dos produtos, respeito ao consumidor/cliente, responsabilidade social e credibilidade da empresa no mercado.


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Perfil

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“Vale a pena investir no empreendimento, pois nele há toda estrutura de lazer, que atende todas as faixas etárias, trazendo conforto, lazer e diversão. Tudo em um só local e na melhor praia da região da Grande Florianópolis”, diz o presidente da construtora, Gilberto Spindola.

Alto Padrão

m qual praia da Grande Florianópolis é possível encontrar um condomínio de alto padrão com piscinas, ampla área de lazer e apartamentos de duas e três suítes a partir de R$ 306 mil? Alguns moradores da região, principalmente da Capital e de São José, encontraram a resposta no Boulevard Praia de Palmas, em Governador Celso Ramos. Eles são os maiores clientes do empreendimento erguido pela Construtora Spindola a 100 metros da praia, distância que pode ser percorrida a pé, em apenas três minutos. “Vale a pena investir no empreendimento, pois nele há toda estrutura de lazer, que atende todas as faixas etárias, trazendo conforto, lazer e diversão. Tudo em um só local e na melhor praia da região da Grande Florianópolis”, diz o presidente da construtora, Gilberto Spindola. Melhor, no caso, porque é praticamente impossível achar em outras praias da Grande Florianópolis a mesma combinação de atrativos: natureza intocada, baixa ocupação imobiliária e boa oferta de serviços, além da rede de tratamento de esgoto. “O bairro de Palmas possui supermercado, farmácia, restaurante, posto de gasolina, comércio de vestuário, clube de lazer, sem contar a infraestrutura de Palmas do Arvoredo, com decks de acesso à praia, pistas de caminhada, avenidas largas e áreas de estacionamento”, destaca Spindola. Já o empreendimento é uma ilha de conforto em meio a um lugar de natureza exuberante. São três torres de apartamentos com unidades de até R$ 1,3 milhão. De acordo com a construtora, o moderno projeto arquitetônico do Boulevard Praia de Palmas proporciona aos moradores uma surpreendente vista do mar, enquanto os terraços de 15 metros quadrados com churrasqueira a carvão convidam para momentos de confraternização e relaxamento. O condomínio conta com piscinas adulto e infantil, raia para natação, espelho d’água com deck e pergolado, projeto paisagístico integrado, academia, quadra poliesportiva, salão de festas equipado e decorado, espaço gourmet, quiosque com churrasqueiras, brinquedoteca, playground e terraço jardim com espaço zen voltado para o mar e espaço fogo de chão para luaus. Isso se o lual não for feito na própria praia. Tranquila e segura, Palmas tem 2,5 quilômetros de extensão, com areias brancas e mar de ondas médias. O acesso à faixa de areia é feito por decks de madeira sobre a área de restinga.

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Reciclagem do Lixo

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Jesús Blasco, sócio-diretor da consultoria espanhola IDP

Reciclagem obrigatória do lixo até agosto de 2014 Conheça a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.035/10 A Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.035/10, obriga os municípios, a partir de agosto de 2014, a implantarem o seu plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, para que eles tenham direito a financiamento do Governo Federal e também para fazer gestão das partes dos sólidos urbanos, dos lixos domésticos, hospitalares, industriais, da construção civil e de todos os aspectos relacionados ao meio ambiente. De acordo com especialistas, o plano é mais uma ferramenta de captação de recursos através de um bom projeto de manejo, em que o munícipio tem que estar com todas as suas obrigações em dia perante o Governo Federal para obter linha de crédito. O município que tiver qualquer débito tributário estará impedido de celebrar convênios. O Plano de Ação Integrada de Resíduos Sólidos tem que ser desenvolvido pelo municí72

pio ou em consórcio para poder montar uma usina de porte médio ou grande e é mais um instrumento para que os municípios possam implantar seus aterros sanitários. Os aterros levam alguns produtos radioativos através do chorume e metais pesados, o que pode comprometer o lençol freático. Com um aterro bem controlado, ele diminui o impacto ambiental, mas ainda causa danos. Já com A reciclagem do lixo garante um impacto menor no meio ambiente. Outra questão relevante da Lei é a coleta seletiva, desde a área residencial, até as indústrias, para que no processo de triagem possa se aproveitar melhor os produtos recicláveis, que geram receita, e para que se possa fazer a compostagem com um material mais limpo. Além disso, os catadores de lixo precisam ser incluídos na reciclagem, receberem por isso e terem condições de trabalho dignas.

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Faltam usinas de reciclagem no Estado Estima-se que 60% dos resíduos gerados pelo setor da construção civil do Estado sejam reciclados. O volume é significativo, mas poderia ser maior. Segundo o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, faltam usinas de reciclagem. “Em 2007, o Sinduscon começou a dialogar com as prefeituras da região e com a Comcap a proposta de se construir uma usina de reciclagem, mas o projeto não foi para frente porque os municípios precisavam fazer um convênio para criar um entreposto que pudesse receber o material e para sistematizar o modelo de funcionamento da usina de reciclagem. O gerenciamento de resíduos é muito importante, mas é complexo de se viabilizar”. Bairros explica que a maior parte das construtoras contrata outras empresas para fazer a reciclagem de seus materiais e que por conta disso, muitos resíduos já são reciclados. Para o presidente do Sinduscon, o problema maior está no mercado informal. “No caso das reformas ou das demolições, apenas uma pequena parte dos resíduos é de fato reciclada”. O problema da falta de usinas de reciclagem preocupa o governo do Estado. O


secretário de planejamento de Santa Catarina, Murilo Flores, avalia que hoje muito do que é levado para os aterros tem potencial para ser reciclado. “O governo do Estado fez um convênio com o governo espanhol para se fazer um levantamento dos resíduos urbanos e industriais gerados em Santa Catarina. O governo espanhol está financiando a pesquisa e a partir dela nós poderemos traçar um modelo para o Estado de gerenciamento dos resíduos”. A consultoria espanhola IDP, que recentemente abriu escritório em Florianópolis, é a responsável por fazer o levantamento sobre os resíduos urbanos e industriais em Santa Catarina. A empresa ainda não divulgou os dados da pesquisa que vem realizando desde o ano passado, mas segundo o sócio-diretor da IDP, Jesús Blasco, a potencialidade de reciclagem dos resíduos é alta. “No caso do setor da construção civil, cerca de 70% dos resíduos poderiam ser reciclados. É possível recuperar madeira, ferro e concreto e o material que se produz, a partir desse processo, pode ser utilizado em obras de saneamento ou de pavimentação de ruas. O reaproveitamento desses itens representa um importante ganho ambiental, porque evita que esses resíduos sejam levados para aterros e que se diminua a extração desses materiais ”, afirma Blasco. O diretor da IDP explica que o processo de reciclagem deve ser mais automatizado. “Reciclar é um processo industrial e rápido que não exige muita mão de obra. Uma usina de reciclagem da resíduos da construção civil pode ser operada por até 10 funcionários. O grande segredo de todo esse processo é fazer uma boa recuperação dos materiais de alto valor agregado. Em Santa Catarina ainda não existem usinas de reciclagem capazes de fazer o reaproveitamento completo dos resíduos gerados na construção civil”. Segundo Blasco, as usinas devem ser projetadas de acordo com os resíduos gerados em cada região e por conta disso, é importante saber a composição dos materiais descartados. “O processo de reciclagem dos resíduos urbanos, industriais ou da construção civil devem ser diferentes. Cada um desses resíduos exige técnicas e processos diferenciados. É mais fácil reciclar os resíduos da construção porque os materiais já passam por uma triagem no canteiro de obras pela própria construtora”. No caso dos resíduos urbanos, Blasco avalia que o potencial de reciclagem costuma ser menor e que depende do modelo de gestão que será adotado. “Hoje nós estimamos que menos de 10% dos resíduos sólidos urbanos sejam reciclados em Santa Catarina. Nesse caso, é preciso que o Estado invista em campanhas de conscientiza-

ção para que o cidadão entenda o que pode ser reciclado”. Blasco explica que a partir do levantamento feito pela IDP, será possivel definir o modelo de gerenciamento de resíduos em Santa Catarina. “Há diversos formatos de usinas, elas podem ser públicas, privadas ou serem criadas a partir de uma parceria público-privada em que o setor privado faz os investimentos e o setor público regulamenta e fiscaliza todo o processo”. O diretor da IDP avalia que não é necessário que cada município tenha uma usina de reciclagem e sugere que as prefeituras trabalhem de forma conjunta e cooperada. “Geralmente, municípios de pequeno porte não têm recursos para construir uma usina de reciclagem.

Nesse caso, os municípios podem se unir e formar consórcios para viabilizar a construção, a fiscalização ou o gerenciamento de uma usina. Mais do que necessariamente fazerem o investimento financeiro, as prefeituras devem estar envolvidas em todo o processo para regular, fiscalizar e garantir que os materiais sejam de fato reciclados”. Blasco explica que a IDP não fará investimentos no Estado para a construção de usinas de reciclagem. “Nós somos uma empresa de consultoria e estamos trazendo para a o Brasil todo o nosso know-how sobre o gerenciamento de resíduos. Nós queremos sensibilizar a sociedade sobre a importância da reciclagem e mostrar que esse é um mercado de futuro. É viável e vale a pena investir em usinas de reciclagem”.

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CREA

11º Congresso Estadual de Profissionais do CREA-SC .dtL derauqS oG 8002 ©

Congresso Estadual reuniu mais de 260 lideranças e profissionais da área tecnológica

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ais de 260 profissionais e lideranças da área tecnológica estiveram nos dias 27 e 28 de junho na Assembleia Legislativa em Florianópolis participando do 11º Congresso Estadual de Profissionais do CREA-SC, que aprovou propostas em torno do tema Marco legal: Competência Profissional para o Desenvolvimento Nacional. Promovido pelo Conselho em parceria com o CONFEA, Mútua Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA-SC, Entidades de Classe e Instituições de Ensino, o CEP precede o 8º Congresso Nacional de Profissionais (CNP), que ocorrerá entre 9 e 14 de setembro em Gramado(R/S), durante a 70ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (SOEA). Lideranças do sistema e políticas prestigiaram o evento, entre elas o Senador Luiz Henrique da Silveira, que palestrou na solenidade de abertura sobre as propostas de alteração na legislação dos profissionais do sistema, em tramitação no Congresso Nacio-

nal. Inscrições para a SOEA vão até dia 30.08, no site: www.soea.org.br Entre os meses de maio e junho foram realizados oito macroencontros preparatórios ao CEP nas regiões de Mafra, Chapecó, Videira, Lages, Joinville, Itajaí, Florianópolis e Criciúma, onde profissionais de todo o estado sugeriram mais de 80 propostas de alteração na Lei 5194/66 (que regulamenta o exercício das profissões do sistema). Destas, 20 foram aprovadas no 11º CEP e serão levadas pelos delegados catarinenses ao CNP. “O Brasil atravessa um momento histórico em sua organização política, social e econômica, com o povo nas ruas reivindicando melhorias para o país e mudanças estruturais na qualidade dos serviços públicos. Acredito que realizamos este evento em um momento ímpar, reivindicando mudanças na legislação que regulamenta a fiscalização e o exercício das profissões da área tecnológica”, assinalou o presidente do

CREA-SC, Eng. Civil e de Seg. do Trabalho Carlos Alberto Kita Xavier, durante seu pronunciamento. “Tenho a convicção de que as decisões tomadas neste congresso proporcionarão a aplicação de uma nova abordagem à legislação de nosso sistema profissional, tornando-o forte e preparado para os desafios das nossas profissões no futuro”, disse. O Coordenador do 11º CEP, Eng. Agr. Felipe Penter, destacou as mudanças no sistema conquistadas por meio de propostas oriundas de profissionais de Santa Catarina nos últimos Congressos, entre elas, a elaboração do Código de Ética Profissional. As sugestões desta edição foram balizadas nos seguintes eixos temáticos: Formação e Exercício Profissional; Organização do Sistema; Integração Profissional e Social; e Inserção Internacional. As propostas aprovadas podem ser conferidas no site www.crea-sc.org. br.

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Cidades e Planejamento

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A marca da resp

Em todos os lugares, onde houver uma atividade que exija conhecimento e responsabilidade técnica, tem o trabalho de um profissional do CREA. É ele que garante a segurança e a confiabilidade de projetos, obras e serviços essenciais para toda a nossa sociedade. Onde tem a marca do CREA, tem a marca da responsabilidade.

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sponsabilidade.

www.crea-sc.org.br CONSTRUINDO SANTA CATARINA

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Turismo

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Férias de Julho com Brincadeiras e Sabores da Infância

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Thermas Piratuba Park Hotel está com uma programação e promoção imperdível para o mês das férias. Hospedagem recheadas de delícias para esquentar o inverno com muito lazer, diversão, descanso, conforto e boa gastronomia para toda a família. Durante todo o mês o hotel contará com uma equipe de recreação especializada com atividades divididas por faixa etária, numa abordagem que lembre as brincadeiras da infância, como o soltar pipa, a amarelinha, pular corda, pião, peteca, oficinas entre pais e filhos... Esquecer dos programas de TV, por uma programação muito mais divertida onde os pais relembrarão das boas lembranças da infância. Shows culturais e musicais, teatros comédia, show de mágica e todo o sábado a Festa Julina com o festerê de danças, comidas e bebidas típicas. Os sabores da infância estão presentes na programação gastronômica do Hotel, todos os dias os festivais gastronômicos com ênfase também no espaço “Pequeno Gourmet”, onde os pais poderão assistir seus filhos preparando seu próprio alimento com supervisão da nutricionista do hotel. A estrutura diferenciada que o Thermas Piratuba Park Hotel oferece,conta com piscinas internas aquecidas e piscina externa, saunas, apartamentos com

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banheiras e sacadas com vista aprazível para a natureza, coffee shop na área das piscinas com deliciosos lanches e bebidas, sala de TV, playground, estacionamento gratuito, sala de recreação para crianças, traslado cortesia até o Parque Termal e localização privilegiada. Férias para descansar e aproveitar também o Espaço Wellness, um espaço para o cuidado e conforto corporal, emocional e mental, saúde e o equilíbrio por meio de técnicas orientais de massagens e diferenciadas opções de banhos de ofurô. Quer mais? Quem se hospedar poderá participar do concurso cultural “Brincadeiras e sabores da Infância” e concorrer a hospedagens Grátis! Alem de tudo isso, a cidade oferece um comercio recheado de opções de presentes, malharias, fabricas de pijamas e artesanato é possível Reviver a história de Piratuba sobre os trilhos na Maria Fumaça. Visitar a Usina Hidrelétrica de Machadinho, a maior Usina de Santa Catarina. E especialmente para quem gosta da tranqüilidade e da natureza, o passeio da Rota do Engenho com visitas na igreja matriz, casa colonial e o parque ecológico. Férias de Julho no Thermas Piratuba Park Hotel – pra ficar na memória com Brincadeiras e Sabores da Infância.


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Eventos

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Diversas oportunidades para todos bolsos e gostos na Construfair O 20º Salão do Imóvel, que acontece no Centrosul de Florianópolis , entre os dias 20 e 25 de agosto, trará inúmeras possibilidades de negócios

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s melhores marcas estarão em evidência! O 20º Salão do Imóvel será um evento que reunirá construtoras, imobiliárias e incorporadoras. Estas apresentarão milhares de ofertas entre casas, terrenos, apartamentos, lojas, centros comerciais e condomínios fechados. Os empreendimentos oferecidos terão excelente localização - na praia, no campo ou em bairros centrais. O programa “Minha Casa, Minha Vida” estará presente na Construfair, através de construtoras, participando diretamente com a Caixa Econômica Federal. Serão muitas opções - para todos os gostos e bolsos. Empreendimentos de luxo também marcarão presença. São investimentos para quem não abre mão do conforto e da sofisticação, uma bela vista e o glamour que todo empreendimento cinco estrelas possui. Já para quem deseja investir em terrenos ou salas comerciais a feira será uma ótima alternativa, por reunir em um só local, as mais diversas opções do mercado. Bancos e consórcios, entidades representativas de inúmeros setores e imprensa especializada também participam.

Financiamentos Para garantir que os visitantes possam comprar, reformar e decorar haverá a participação do Banco do Brasil e da já citada Caixa Econômica Federal. Todos trabalharão com taxas e sistemas diferenciados no evento. A Caixa Econômica Federal financia todos os tipos de imóveis residenciais, comerciais ou terrenos. Durante a feira operará com taxas especiais para imóveis novos que se enquadram no programa “Minha Casa, Minha Vida”. O Banco do Brasil fará simulações de financiamento e também trabalhará com taxas especiais, podendo o financiamento ser destinado a imóveis ou a produtos da construção civil. 82

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