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As

Guerras

Nobres

Entre a luz e as trevas...



Vom Rondow

As

Guerras

Nobres

Entre a luz e as trevas...

S達o Paulo 2013


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Para Minha Família e Amigos. Nunca deixei de acreditar em meu futuro e potencial graças a vocês. Eu amo vocês...



Tudo o que eu desejava era um dia ser realmente normal, N達o se atreva a olhar o que hoje me tornei. Desculpe, eu n達o posso me reconhecer...



Sumário Prólogo...............................................................................................11 1 - Fuga ao Brasil............................................................................13 2 - Meus sonhos.............................................................................34 3 - Rock in City...............................................................................54 4 - Despedida..................................................................................79 5 - C.I.S.B........................................................................................ 99 6 - Crescimento........................................................................... 120 7 - Batle End..................................................................................139 8 - Lobo Branco...........................................................................160 9 - Bando de lobos...................................................................... 182 10 - O espírito da menina..........................................................209 11 - Sedução..................................................................................226 12 - Ponte infernal.......................................................................247 13 - Recomeço............................................................................. 276



Prólogo

O

s maiores filósofos da história: Sócrates, Platão e Aristóteles escreviam em suas noites de plena inspiração sobre a lenda do livro mítico lapidado pelo calor divino do sol e escrito com o sublime brilho de uma lua escarlate! Este magnífico livro de ouro adornado por raros diamantes negros contém a real história das “Guerras Nobres”. Pelos tempos antigos, rezaram as lendas que, muito antes do início da sociedade europeia, Humanos, Elfos, Anões, Vampiros, Licantropos e inúmeras outras raças antigas guerreavam entre si nas sangrentas “Guerras Nobres” pela posse inestimável do livro sagrado que estavam sob o comando de Anjos e Demônios. Sangue inocente foi derramado e inúmeras civilizações foram apagadas das páginas da nossa história e a temida guerra, até os tempos atuais, nunca chegou ao seu esperado fim. As “Guerras Nobres” acabaram adquirindo muitos nomes e diversas causas por meio dos conflitos históricos pela posse do livro sagrado, como: “A Guerra do Santo

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Graal”, “Confronto dos mil anos”, “O dia e a noite” e “O Apocalipse”, nome mais temido de todos os tempos citado na Bíblia sagrada. O poderoso tempo ficou dividido, desde então, entre o dia e a noite no pacto de sangue realizado por Anjos e Demônios em seu último confronto. O livro sagrado nunca mais foi visto nos marcos da história e, assim, transformou-se em apenas mais um mito com o passar das páginas do tempo. Acredita-se que, um dia, o escolhido irá nascer por meio das “Guerras Nobres”. O senhor do tempo assumirá o trono de todas as raças com o poder dos deuses em suas mãos. As Guerras Nobres, enfim, possuirão o seu verdadeiro fim, fazendo a era de paz reinar, pela primeira vez, entre todas as raças deste planeta que conhecemos por terra. Decodificador Roberto Freire.

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Fuga ao Brasil

E

ra uma noite com o céu estrelado na cidade de Mesquita, uma pacata cidade do estado do Rio de Janeiro. Nesta cidade, a bela Rua Ônix, calçada por pequenos paralelepípedos octogonais, é famosa pela magnífica residência próxima a duas serras afastadas do centro da cidade. Sua arquitetura europeia é bastante diferenciada das demais residências locais, com seus altos muros brancos rodeando a mansão, as enormes vigas esculpidas a mão são tão magníficas quanto o lindo portão prateado que contém um belo brasão que, no centro, tem o símbolo de uma espada dourada atravessando um arco longo. Podem ser vistas perfeitamente, na silenciosa mansão, as belas esculturas espalhadas ao longo do jardim, mas o interior e o dono da residência sempre fora um grande mistério para os vi-

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zinhos. Acredita-se que a mansão foi construída mesmo antes da pacata cidade de Mesquita ser emancipada. Mas, nesta noite de lua cheia, não é só a mansão que atrai os olhares inquietos dos vizinhos. A doce Sra. Luiza, governanta da casa há muitos anos, permanece quase que imóvel fora da mansão em frente de uma das vigas brancas, que contêm entalhados o número vinte e três. A Senhora não demonstra nenhum sinal de cansaço, mesmo sendo tão idosa. Um vendo frio percorre fortemente em direção à entrada mansão, mas a doce Senhora não parecia sentir o menor frio, mesmo vestindo uma lisa camisola azul de seda, seus cabelos ondulados cor de violeta não pareceram mexer nenhum milímetro sequer, seus olhos azuis observam sem piscar a esquina da Rua Ônix. Já tarde da noite, um belo carro preto com vidros fumê dobrou a esquina e, ao parar em frente à mansão, um homem trajando um tradicional uniforme militar camuflado verde escuro desceu do carro, moreno e forte, rapidamente retirou algumas malas do carro, as colocou em frente ao portão. A Sra. Luiza esboçou um leve sorriso e abriu o portão da mansão e, com um singelo sorriso, agradeceu o sério homem militar e falou: — Obrigada, Tenente, por trazê-los em segurança. — Eu fiz apenas o meu trabalho. — Respondeu rápido o tenente. Um casal muito elegante descera do carro no mesmo instante. Uma mulher pálida segurava um bebê em seus braços, seus cabelos são pretos e lisos, o seu longo vestido vermelho arrastava pelo chão da calçada, A Sra. Luiza, gentilmente, os convidou para entrar, segurando agora

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com muito carinho o pequeno bebê, que dormia tranquilamente. O homem muito jovem trajava um terno tão branco quanto a neve, seus cabelos loiros eram longos e presos por um discreto rabo de cavalo. — Meu amigo Sanchez, obrigado por tudo. — Disse o homem ao apertar a mão do tenente que acabou de entrar no carro. — Ângelus tem certeza de que não precisa de alguns homens aqui na mansão? — Respondeu o Tenente. — Não. Daria muito na vista... — Para o que precisar, me ligue! — Falou o Tenente dando a partida no carro. — Tenente, obrigado pela ajuda. — Falou insegura a jovem mulher. — Não se preocupe Senhora Laureen, eu devo muitos favores ao meu amigo. — Indagou o Tenente Sanchez com muita firmeza. — Até mais, vovó Luiza. — Vá com Deus, meu filho! Após verem o carro dobrar a esquina da pacata Rua Ônix, a Sra. Luiza, ainda segurando o pequenino bebê em seus braços, os convidou para entrar novamente. Os vizinhos observavam curiosos quando pessoas chegaram à mansão, nunca tinham visto ninguém visitar ou morar na mansão além da Sra. Luiza. Alguns vizinhos impacientes saíram de suas casas até a rua para verem melhor. A Sra. Luiza acenou para os vizinhos e, formalmente, levou o casal até a mansão. — Vamos, meus filhos, entrem... Afinal, esta casa é de vocês! — Estou precisando de uma boa noite de sono,

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