Revista Controle & Instrumentação nº269

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Instrumentação, Elétrica, Controle de Processos, Automação Industrial, Predial e Metrologia Ano 23 – nº 269 – 2021 – www.controleinstrumentacao.com.br

Sistemas de dosagem Controle & Instrumentação

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Sumário

Talking About

Cover Page 32 Sistemas de dosagem

A conta-gotas Que a precisa medição de vazão é indispensável na indústria, é indiscutível e, por isso mesmo, muito se debate sobre ela. Igualmente importante é a medição e controle de vazões muito pequenas, os sistemas de dosagem, conjuntos de instrumentos inserindo diferentes insumos na produção, nos mais diversos segmentos. Estima-se que o mercado global de Dosagem, por aplicação – incluindo tratamento de água, geração de energia, petróleo e gás, processos químicos e outros–, gerou uma receita de US$ 5.484,2 milhões, em 2017, e vem crescendo a uma média de 4,9%, nos últimos cinco anos – 8,5% na região Ásia-Pacífico, no mesmo período, gerando uma receita de US$ 631,5 milhões. Pesquisas e tendências mostram que avanços recentes na automação ajudaram o desenvolvimento desse mercado. Nesta edição, Basf e Rhodia contam um pouco das suas práticas nesse nicho, que contribui de forma importante para o correto funcionamento do Digital Twin na Rhodia, e que, se não for preciso, pode causar perdas de processo, e mesmo acidentes ambientais. Ainda que as previsões para 2022 mostrem um ano complicado por eleições, novas ondas de Covid, e um embate Rússia x Ucrânia sem previsão de final, muitos negócios estão acontecendo, especialmente na área de energia, e em toda a cadeia de petróleo, até segunda geração petroquímica. Os investimentos estrangeiros no Brasil subiram e a Balança Comercial de Produtos Eletroeletrônicos da Abinee mostra que, este ano, em fevereiro, se exportou mais que em janeiro. De certo, quem vai ao supermercado não pode deixar de sentir o impacto negativo dos acontecimentos internacionais – que diferem de segmento para segmento. E você, leitor, pode acompanhar, nesta edição, pelas newsletters semanais, e nossas outras mídias sociais (linkedIn, facebook, twitter, instagram), as notícias da indústria. No fechamento desta edição, a guerra ainda não havia acabado, a China enfrentava uma segunda onda de covid – com lockdown parcial–, o dólar estava em queda e o uso de máscaras estava sendo flexibilizado no Brasil. A vida segue, a conta-gotas. Boa leitura O editor

Special 28 Pela primeira vez no mundo, IA controla de forma autônoma uma planta de produtos químicos por 35 dias consecutivos

36 Seções Permanentes 08 16 20 28 40

News Market Energies Special Cast

Próxima Edição –

Automação no setor de alimentos e bebidas

Colaboraram com informações e imagens: assessorias de imprensa

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NESTA EDIÇÃO

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Steps 2022

abril

Fispal Tecnologia

21 a 24 de junho – SP www.fispaltecnologia.com.br

Agrishow

25 a 29 de abril – Ribeirão Preto -SP www.agrishow.com.br

julho

maio

Metalurgia 2022

05 a 08 de julho – Joinville/SC www.metalurgia.com.br

Expo Defense

19 a 20 de Maio – Florianópolis-SC www.scexpodefense.com.br

agosto

Brasmin Feira Mineração

Fenasucro & Agrocana

24 a 26 de Maio – Goiânia-GO www.brasmin.com.br

16 a 19 de agosto – Sertãozinho/SP www.fenasucro.com.br

Feimec 2022

setembro

03 a 07 de maio – SP www.feimec.com.br

33ª Fenasan – Feira de Saneamento 13 a 15 de setembro – SP www.fenasan.com.br

junho 06 a 09 – ARC Industry Forum 2022, Renaissance Orlando, Florida https://arc-industry-forum.arcweb.com/

Intermach

13 a 16 de setembro – Joinville/SP www.intermach.com.br

6ª ABM WEEK

21 a 23 – 8th International Conference on Sensors &

07 a 09 de junho – São Paulo https://www.abmbrasil.com.br/por/ evento/abm-week-6-edicao

Electronic Instrumentation Advances (SEIA’ 2022) – Corfu Holiday Palace, Corfu, Greece https://www.seia-conference.com/

19ª Fenaf- Feira de Fundição 13 a 16 de junho – SP www.fenaf.com.br

Rio Oil & Gas

26 a 29 de setembro https://www.riooilgas.com.br/

PEOɭLE A Dassault Systèmes anunciou Gian Paolo Bassique, que, como CEO de

Solidworks por sete anos, irá liderar a organização 3DEXPERIENCE Works, da Dassault Systèmes, como Vice-presidente Executivo. E Manish Kumar, responsável por pequisa e de desenvolvimento de Solidworks, desde 2018, irá assumir também a posição de CEO de Solidworks. As duas nomeações demonstram o compromisso da Dassault Systèmes com a pesquisa e desenvolvimento das melhores soluções da categoria, para a forte comunidade de usuários Solidworks, bem como um foco na entrega de valor incomparável à comunidade do mercado mainstream, por meio de sua oferta estendida de 3DEXPERIENCE Works. Bassi possui mais de 25 anos de experiência nas indústrias de 3D, CAD e PLM. Na Dassault Systèmes, ele tem sido fundamental no crescimento e diversificação de Solidworks,

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desde que ingressou na empresa, em 2011. Como CEO de Solidworks, Bassi liderou o desenvolvimento das futuras estratégias de produtos e tecnologia da marca, projetadas para desktop e Nuvem. Antes disso, ele atuou como Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento de Solidworks. Com sua abordagem técnica prática, e trabalhando em estreita colaboração com a comunidade de usuários de Solidworks, ele foi notavelmente responsável pelo desenvolvimento dos aplicativos em Nuvem da marca. Manish Kumar dá continuidade ao compromisso e investimento da Dassault Systèmes, na área de P&D de Solidworks, que tem sido um selo da marca. Kumar, sendo Vice-Presidente de P&D de Solidworks, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de estratégias de produtos e tecnologia Solidworks. Com seu cargo adicional, como CEO de Solidworks, Kumar liderará os estreitos relacionamentos entre P&D e a vibrante comunidade de usuários da marca, e acelerará a adoção do portfólio Solidworks, em contínua expansão. Kumar ingressou na equipe de P&D de Solidworks em 1998, como desenvolvedor de software. Ele foi um dos principais contribuintes para o desenvolvimento inicial do Solidworks em várias áreas, como tradutores, superfície, modelagem, desenhista, montagem, soldagens, chapas me-

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Os grandes eventos do setor estão todos aqui ao alcance

tálicas e desenhos. Ele também liderou o desenvolvimento do 3DEXPERIENCE, na P&D do Solidworks, e tem sido uma peça-chave na transformação que colocou o Solidworks em um caminho sólido de inovação em direção ao “futuro do design”, por meio da colaboração com a maior equipe de P&D da Dassault Systèmes.

A prestigiada Ordem da Rosa Branca da Finlândia apresenta, em seu medalhão, o lema da noite de homenagem: Isänmaan hyväksi que, em tradução livre, significa “Para [o bem-estar ou benefício] da Pátria”. O presidente da Valmet na América do Sul, Sr. Celso Tacla (à esquerda na foto) recebeu uma homenagem à altura de sua evidência empresarial, dedicação e atuação no setor de celulose, papel e energia. Com a ilustre presença do embaixador da Finlândia, Sr. Jouko Leinonen, o presidente da multinacional foi condecorado com a Ordem da Rosa Branca, honraria criada em 1919, e reconhecida como uma das três ordens oficiais da Finlândia. O Presidente

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da República da Finlândia e grão-mestre das ordens oficiais, Sr. Sauli Niinistö, é responsável por aprovar e conceder a insígnia. Em reconhecimento aos esforços para ampliar a atuação de empresas finlandesas de tecnologia, e fortalecer seu relacionamento com os mercados exteriores, Celso Tacla tornou-se Cavaleiro da Primeira Classe da Ordem da Rosa Branca. A comemoração para oficializar a honraria contou com a presença de ilustres convidados, entre lideranças empresariais, personalidades, jornalistas e autoridades, como o Presidente da Câmara de Comércio Brasil Finlândia, e o Cônsul Geral Honorário da Finlândia. O anfitrião da cerimônia foi o Sr. Jouko Leinonen, que recebeu os convidados, ao lado do Sr. Celso Tacla. A condecoração oficial foi conduzida pelo embaixador, e contou com o discurso de agradecimento do Sr. Celso. “Agradeço ao Sr. Celso pelos grandes serviços prestados à economia da Finlândia. As relações comerciais e econômicas entre o Brasil e a Finlândia são muito importantes. Atualmente, ocupa o cargo de Presidente da Valmet América do Sul, além de ser membro do Comitê Executivo Global da Valmet. Celso lidera e conduz os processos de contratação e implementação de empreendimentos, bem como na prestação de serviços e automação para clientes no Brasil e em outros países da América do Sul. (...) Os amigos finlandeses têm profunda admiração pelo Celso como amigo, colega e especialista desse setor, tão importante para mudança verde que todos os países do mundo estão tentando realizar. (...) Por fim, e em nome da Embaixada e

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Steps Governo Finlandês, quero agradecer calorosamente ao Celso Tacla, pelo grande trabalho que vem efetuando na sua carreira, e pelas relações finlandesas e brasileiras”, destaca Sr. Jouko. “Para mim, é uma honra muito grande receber esta comenda, uma honra, que quero dividir com todos os meus colegas que trabalham e que trabalharam comigo na Valmet. Se recebo esta comenda por serviços em prol da Finlândia, nós os fizemos juntos. (...) Eu me comprometo a sempre respeitar os princípios que nortearam este reconhecimento que recebo agora. Agradeço muito aos meus colegas da Finlândia, por esta indicação, ao embaixador e a todos que me apoiaram”, celebra Celso. A Paessler, empresa especializada em monitoração de ambientes digitais, anunciou duas nomeações para sua equipe de liderança na região Americas. Mike Gonzalez vem para a Paessler, como vice-presidente de vendas e marketing para toda a região. Profissional com 12 anos de experiência na indústria de tecnologia, Gonzalez está focado no crescimento sustentado da Paessler, e na maior funcionalidade dos produtos, para responder às necessidades dos clientes. Com um histórico comprovado de trabalho com equipes de vendas ao longo de transições, Gonzalez planeja ampliar a fatia da Paessler no mercado corporativo, e ajudar novos clientes a descobrir as capacidades do PRTG, especialmente no monitoramento de grandes infraestruturas de TI, e no atendimento de suas necessidades diversificadas. Além de monitorar ambientes tradicionais de TI, a Paessler vem expandindo seus serviços junto aos mercados verticais de telecomunicações, governo, educação, saúde e industrial, com foco na convergência de IoT/OT. Heather Pacan foi promovida a vice-presidente de suporte comercial para as Américas. Com seus mais de 20 anos de experiência em infraestrutura, incluindo gerência de instalação, configuração, gerenciamento, solução de problemas e suporte ao cliente de uma ampla gama de hardware e software, Pacan tem como objetivo aproveitar seu novo papel para fazer crescer o mercado de serviços profissionais da Paessler. Ela planeja também desenvolver ainda mais sua equipe da América Latina, como gerente regional de serviços técnicos para as Américas. Pacan passou a integrar os quadros da Paessler, em 2016, como engenheira de sistemas sênior para a região. Anteriormente, atuou como especialista de produto de uma empresa de software, gerente de sistemas de informação em uma empresa de consultoria em gestão, e como engenheira de sistemas active directory, em uma empresa biofarmacêutica. Pacan e Gonzalez desejam expandir a presença da solução de monitoramento PRTG no mercado corporativo, ajudando as empresas usuárias a gerir com eficácia complexos ambientes OT, IoT e TI. A partir de fevereiro de 2022, o experiente Luiz Renato Chagas Figueiredo passa a integrar a equipe da ARC no Brasil, liderada por Maurício Kurcgant, para comandar as atividades

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no Setor de Celulose e Papel. Com mais de 50 anos de trabalho nas áreas de manutenção, engenharia, implantação de projetos, serviços de melhoria de desempenho, gestão de equipes e inter-relacionamento pessoal em empresas, como Borregaard, Riocell, Aracruz, Norcell, Fibria, Imetame e CMPC, Figueiredo traz toda sua experiência nas áreas de Tecnologias de Operações Industriais (TO) e de Engenharia (TE), para dar suporte ao segmento de Celulose e Papel, no Brasil. A ISA CTEEP passa a contar com a gestão de Bruno Laurentys à frente da área de Relações com Investidores. Com mais de dez anos de experiência, o profissional é formado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e em Finanças pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Durante a carreira, Laurentys já ocupou outros cargos de liderança, como gerente na Cogna Educação, e coordenador na Ultra, grupo investidor focado nos segmentos de petróleo e energia. A companhia segue focada em expandir a sua presença no Brasil, com uma estratégia de investimentos baseada em três pilares: reforços e melhorias, projetos greenfield e novos negócios, que incluem potenciais fusões e aquisições. Em quatro anos, a empresa mais do que dobrou os investimentos anuais em reforços e melhorias, e em projetos greenfield, saltando, de R$ 440 milhões, em 2018, para R$ 1 bilhão, em 2021. Até 2026, a ISA CTEEP investirá R$ 2,3 bilhões, na modernização dos ativos já existentes, considerando um pipeline autorizado pelo regulador de 258 projetos. A Siemens Gamesa Renewable Energy nomeou Jochen Eickholt, membro do conselho executivo da Siemens Energy, como CEO. Eickholt assumiu as rédeas da Siemens Gamesa em 1º de março, substituindo Andreas Nauen. Eickholt ingressou no conselho executivo da Siemens Energy em janeiro de 2020, onde é responsável pelos negócios de geração de energia e aplicações industriais, bem como Ásia-Pacífico e China. Durante uma carreira de mais de 20 anos na Siemens, Eickholt ocupou vários cargos de gerenciamento sênior, incluindo CEO da Siemens Mobility, e presidente e sócio-gerente das empresas do portfólio da Siemens. Ele estudou engenharia elétrica no RWTH Aachen na Alemanha e no Imperial College of Science, Technology and Medicine em Londres. Depois de se formar em engenharia, obteve seu doutorado no Fraunhofer Institute for Production Technology. Apesar dos desafios atuais, o Conselho de Administração continua convencido das perspectivas de longo prazo, e do potencial de criação de valor da Siemens Gamesa. Com uma carteira de pedidos de mais de ¼ 33 bilhões, liderança no crescente mercado Offshore, e um forte negócio de serviços, a empresa está bem-posicionada para o sucesso futuro. A prioridade continua sendo o turnaround da unidade Onshore.

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Embraer mira mercado de carga aérea A Embraer entrou no mercado de transporte de carga aérea, com o lançamento das conversões de passageiros para cargueiros dos jatos E190F e E195F (P2F). Os E-Jets cargueiros são projetados para atender às demandas geradas pelo e-commerce, e por novas operações de comércio, que exigem entregas muito ágeis e descentralizadas. Assim, a Embraer está oferecendo um desempenho operacional imbatível, no transporte de carga, e a flexibilidade que os jatos de tamanho adequado oferecem. “Perfeitamente posicionados para preencher a lacuna no mercado entre cargueiros turboélices e jatos narrowbodies maiores, a nossa conversão de E-Jets P2F chega ao mercado, em um momento em que a procura de frete aéreo para carga continua a decolar, e à medida que o comércio eletrônico e o comércio em geral passam por uma transformação global”, afirma Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. A conversão completa para cargueiro está disponível para todas as aeronaves E190 e E195, com entrada em serviço prevista para o início de 2024. A Embraer enxerga um mercado para aeronaves desta dimensão, de aproximadamente 700 aviões, ao longo de 20 anos. Essa iniciativa acontece quando a Embraer vislumbra três grandes oportunidades: as atuais aeronaves de carga de fuselagem estreita são antigas, ineficientes, altamente poluentes, e estão dentro da janela de reforma ou aposentadoria; a transformação contínua da intersecção entre comércio, negócios e logística levou a uma demanda generalizada, e sem precedentes, por frete aéreo, sobretudo por entregas no mesmo dia e operações descentralizadas; a missão perfeita para cargueiros do tamanho dos E-Jets; os primeiros E-Jets que entraram em serviço há cerca de 10 ou 15 anos estão saindo de arrendamentos de longo prazo, e iniciando seu ciclo de substituição durante a próxima década. A

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conversão completa para carga prolongará a vida útil dos E-Jets mais maduros por mais 10 a 15 anos, e incentivará a substituição por aeronaves mais eficientes, mais sustentáveis e mais silenciosas. As conversões de E-Jets P2F da Embraer proporciona#'LYXOJDomR rão desempenho e economia sem igual. Os E-Jets de carga terão 50% a mais de capacidade de volume, e três vezes mais autonomia do que os grandes turboélices de carga, e custos de operação até 30% do que os jatos narrowbodies. Os E-Jets cargueiros prestarão um serviço rápido, confiável e rentável aos transportadores, prolongarão a vida útil dos E-Jets por mais 10 a 15 anos, e mantendo o valor residual dos E-Jets, criando assim um forte argumento comercial, que encoraja a substituição de aviões mais antigos por aviões de passageiros modernos, mais eficientes e menos poluentes – e são mais de 1.600 E-Jets entregues em todo o mundo. A conversão para cargueiro será realizada nas instalações da Embraer no Brasil, e inclui: porta de carga do convés principal; sistema de movimentação de carga; reforço do piso; barreira de carga rígida (RCB) – Barreira 9G com porta de acesso; sistema de detecção de fumaça no cargueiro, incluindo extintores de classe “E” no compartimento de carga superior; alterações no sistema de gestão do ar (arrefecimento, pressurização, etc.); remoção interior e provisões para transporte de materiais perigosos. O E190F pode transportar uma carga útil de 23,600 libras (10,700 quilos), enquanto o E195F pode transportar uma carga útil de 27,100 libras (12,300 quilos).

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Projeto Polestar 0: veículos totalmente livres de emissões O desenvolvimento de um carro de passeio totalmente neutro, em termos de emissões, e pronto para produção, em 2030, começará após a fase de desenvolvimento preliminar, de pouco menos de três anos. A Polestar, fundada pela Volvo e pela Geely, está se concentrando na cooperação fundamental entre os setores, para enfrentar o desafio de chegar a um veículo livre de emissões líquidas. A fabricante de veículos elétricos está atualmente formando uma colaboração entre fornecedores da indústria automotiva, instituições de pesquisa, start-ups, investidores, organizações governamentais e não governamentais. #'LYXOJDomR

A ZF é um dos primeiros e maiores grupos de tecnologia da indústria automotiva a decidir participar. “O Projeto Polestar 0 é uma iniciativa fantástica. A ZF apoia com entusiasmo, pois, trata-se de uma iniciativa que complementa perfeitamente nosso próprio programa holístico de proteção climática. O programa da ZF inclui todas as dimensões, desde a aquisição de materiais, até a fabricação e o ciclo de vida completo de todos os nossos produtos. Em 2040, a ZF se tornará verdadeiramente neutra em relação ao clima”, diz Stephan von Schuckmann, membro do Board Mundial do Grupo ZF, e responsável pela divisão de Acionamento para Veículos Elétricos. A ZF está utilizando sua participação no “Projeto Polestar 0” como uma oportunidade para expandir seu próprio ecossistema de parcerias em torno do tema da sustentabilidade. Trabalhando com universidades, fornecedores e start-ups, o Grupo criará padrões que fazem uma contribuição mensurável, para reduzir emissões e conservar recursos. Para contribuir concretamente com o “Projeto Polestar 0”, a ZF inicialmente se concentrará no desenvolvimento, fornecimento e produção de drivetrains elétricos, que tem o objetivo de atingir as metas máximas

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de sustentabilidade. Como mais uma contribuição valiosa, o Grupo também oferece sua experiência em sistemas, e a gama de produtos mais ampla do setor, abrangendo, não apenas a tecnologia de drivetrains, mas também de chassis, bem como de segurança ativa e passiva. O “Projeto Polestar 0” se concentra na prevenção real de emissões, e não na compensação por meio da compra de créditos de emissões. Esta é a primeira iniciativa abrangente desse tipo. #'LYXOJDomR “Estamos empolgados em anunciar que a ZF manifestou interesse em colaborar no projeto “Polestar 0”. A colaboração pretendida terá como objetivo encontrar soluções de sistemas automotivos “fossil-free”, livres de combustíveis fósseis, que inclui a fase final de vida dos veículos, para produzir um carro neutro para o clima, até 2030. Nossa tarefa de pesquisa conjunta investigará o acionamento elétrico completo para descobrir qual tipo tem o potencial para atingir a fabricação líquida zero. Nosso esforço alinhado para soluções “fossil-free” nos permitirá explorar outras áreas e componentes, à medida que progredimos com a construção do veículo de zero emissões líquidas”, diz Thomas Ingenlath, CEO da Polestar. As soluções desenvolvidas como parte do “Projeto Polestar 0” podem ter um impacto muito além do setor automotivo. Novos processos de fabricação de baixa emissão para materiais, como vidro, aço e alumínio podem contribuir para a descarbonização de outras indústrias e, consequentemente, beneficiar a sociedade como um todo.

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Abdib registra forte alta em dezembro de 2021, e supera nível pré-pandemia O Índice Abdib-Vallya de Infraestrutura, composto por variáveis dos setores de rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, energia elétrica e telecomunicações, registrou forte alta de 1,67%, em dezembro de 2021, quando comparado ao mês anterior, excluindo os efeitos sazonais. Tal incremento fez com que o indicador superasse, em 1,76%, o nível registrado em fevereiro de 2020. Tal fato, apesar de bastante positivo, é consequência de um “novo normal” do uso da infraestrutura brasileira, caracterizado pela maior relevância dos modais ferroviários e portuários, quando comparado a 2018 e 2019, decorrente da exportação de insumos básicos, tais como minério de ferro, soja, milho e açúcar. Este modais superaram, respectivamente, em 4,31% e 3,95% os dados do último mês antes do início da Pandemia. A recuperação do índice poderá, portanto, ser ainda mais relevante, a depender da recuperação do transporte de passageiros e do setor de serviços, ainda influenciados pelo aumento no ritmo de vacinação, a abertura das atividades econômicas, retomada do turismo, e como se dará o deslocamento à trabalho. O setor de rodovias ainda está num patamar 2,73% inferior ao período pré-pandemia, e o aeroportuário, o mais preocupante, 25,21%. Por outro lado, questiona-se se haverá a estabilização no transporte de cargas nos níveis atuais, o qual foi caracterizado por safras recordes, ao longo de 2020 e 2021. Tudo indica que sim. Por falar em novo normal, é extremamente relevante a grande demanda por banda larga, e uma queda relevante na demanda por telefonia fixa, fenômenos naturais, diante a evolução tecnológica, e os impactos da Pandemia nos costumes cotidianos. Enquanto o uso de banda larga aumentou em 25%, quando comparado a fevereiro de 2019, o uso de telefonia fixa se reduziu em 15%. Por fim, o setor de energia, importante termômetro da economia em geral, também fechou o ano em importante alta, e acima dos patamares pré-pandêmicos (+5,7%, quando comparado a dezembro de 2019). Diversos segmentos eletrointensivos da indústria aumentaram o consumo, em novembro de 2021, comparado com 2019, tais como metalurgia, extração de minerais metálicos, produtos alimentícios, produtos químicos, e Papel e Celulose. O Índice Abdib-Vallya de Infraestrutura gera otimismo sobre a recuperação econômica, o qual só não é maior diante da preocupante concentração da recuperação econômica na exportação de insumos básicos.

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82% das pequenas indústrias já inovaram O investimento em inovação é essencial para manter as indústrias em competitividade no mercado. Segundo pesquisa da CNI – Confederação Nacional da Indústria –, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, 82% das pequenas indústrias já inovaram, pelo menos uma vez, nos últimos três anos. Porém, apesar de entenderem a importância dessas iniciativas para o negócio, muitas delas não têm estrutura interna para inovar. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 68% das pequenas empresas não possuem uma área de inovação, e 76% não têm orçamento para inovação, nem profissionais capacitados para isso. Para driblar esses obstáculos, muitos executivos optam por parcerias estratégicas com outras empresas do setor, bancos e fornecedores. #'LYXOJDomR Segundo Roberta Bosignoli, gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet, uma gigante americana na gestão de equipamentos usados, investir em equipamentos usados pode ser também uma opção muito vantajosa nesse cenário, afinal, é uma forma de expandir a cadeia produtiva por um valor muito mais acessível. “São diversos os benefícios na compra de equipamentos usados, um deles é a possibilidade de o comprador adquirir equipamentos de marcas líderes, e em ótimo estado de conservação. Ter acesso a um equipamento novo com essa qualidade nem sempre é possível para todas as empresas, já que o custo costuma ser muito alto, nem sempre cabe dentro do orçamento, e a EquipNet oferece essa oportunidade”, ressalta. Outra opção é o processo inverso, a venda de equipamentos usados. Nesse caso, a empresa pode vender equipamentos que estão inativos ou em desuso, para conseguir capital para investir em novas tecnologias. Estar alinhado às novidades do mercado é realmente um grande desafio; por isso, é muito importante que as pequenas indústrias avaliem todas as possibilidades e oportunidades existentes para cada cenário, é possível não só se manter, como se destacar no mercado.

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Belden adquire Macmon Secure GmbH A Belden, fornecedora global de soluções de rede especializadas, adicionou a talentosa equipe da Macmon e suas tecnologias inovadoras ao seu portfólio. A Macmon secure GmbH é líder reconhecida em software avançado de controle de acesso à rede. Seus produtos são complementares ao portfólio de rede industrial líder da Belden, e serão integrados à oferta Hirschmann da empresa, para expandir sua capacidade de fornecer soluções completas, de ponta a ponta. A adição da Macmon ao portfólio da Belden ampliará

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suas iniciativas do Customer Innovation Center (CIC), adicionando recursos expandidos de consultoria em controle de acesso à rede, e maior capacidade de fornecer soluções abrangentes, para atender às complexas necessidades de redes industriais dos clientes. De acordo com Brian Lieser, VP de Produtos Globais, a aquisição traz softwares sólidos e comprovados de Network Access Control (NAC), e Secure Defined Perimeter (SDP), para proteger redes e recursos de nuvem no portfólio de soluções da Belden.

Advent International investe no Grupo Tigre A Advent International, um dos maiores e mais tradicionais investidores globais de private equity, anuncia que passará a deter participação de 25% no Grupo Tigre, multinacional brasileira líder em soluções para construção civil e cuidado com a água. O investimento, de R$ 1,350 bilhão, dará suporte financeiro e estratégico para os planos de expansão da Tigre, no Brasil e no mercado internacional. Essa é a primeira vez que a companhia fundada e controlada pela família Hansen passa a ter participação de um fundo de private equity em seus mais de 80 anos de história. “A escolha da Advent foi muito cuidadosa. Seu histórico sólido de investimentos no Brasil e a experiência em diversos setores fazem da Advent o parceiro ideal para apoiar a Tigre, tanto no Brasil quanto nos demais países onde estamos presentes”, diz Felipe Hansen, presidente do Conselho de Administração do Grupo Tigre, que faz parte da terceira geração da família Hansen. Pelos termos da parceria estratégica, a Advent terá direito a indicar dois membros para o conselho de administração da Tigre. “A Tigre é uma empresa líder e referência em seu setor, um fenômeno mundial de construção de marca, com uma história de crescimento e inovação sólida, organizada, com governança, gestão profissional e plano de negócios claro e ambicioso para os próximos anos. É uma satisfação enorme nos juntarmos ao time da Tigre, e apoiá-los em seus projetos de crescimento e geração de valor”, diz Patrice Etlin, Managing Partner da Advent. Reconhecida como marca ícone na categoria de tubos e conexões, a Tigre tem mais de 15 mil produtos no portfólio, e está presente em cerca de 30 países. Em 2021,

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a companhia fez a aquisição da Dura Plastic Products, fabricante e distribuidora de conexões de PVC, com sede na Califórnia, como parte da estratégia para pavimentar sua expansão internacional. Os Estados Unidos são um #'LYXOJDomR dos mercados-chave para a Tigre buscar a liderança no mercado de condução de água nas Américas. Entre as frentes estratégicas, há ainda a expectativa de ampliar a oferta de soluções para construção civil, infraestrutura e irrigação, que possuem grandes perspectivas de crescimento no Brasil, além de investimentos em soluções, serviços e tecnologia, para maior eficiência no uso de água. A Advent já investiu globalmente US$ 13,5 bilhões, em 80 empresas do setor industrial, sendo dez na América Latina. Entre elas, a GTM Holdings, líder em distribuição de matérias-primas químicas na América Latina, recentemente fundida com a europeia Caldic, criando um líder global. Com forte presença local, o fundo norte-ameri#'LYXOJDomR cano já investiu mais de US$ 7 bilhões, em 70 empresas na América Latina, nos últimos 25 anos. O aporte da Advent acontece cinco meses após a Tigre obter da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia de capital aberto na categoria B, que habilita para emissão de debêntures. Além da entrada dos recursos do novo sócio, boa parte dos outros R$ 600 milhões captados em debêntures devem ser usados para reforçar os planos de investimentos. No acumulado de 2021 até 30 de setembro, o Grupo Tigre teve R$ 4,2 bilhões em receita líquida consolidada, R$ 855,3 milhões de EBITDA, e R$ 508 milhões de lucro líquido. O Brasil representa pouco mais de 60% das receitas líquidas da empresa atualmente.

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WEG lucra, chama aumento do capital, e compra Balteau A WEG terminou o ano de 221 com lucro líquido de R$ 3,58 bilhões, um aumento de 53,2%, na comparação com o ano anterior. A receita operacional líquida ficou em R$ 23,5 bilhões, 34,9% acima dos R$ 17,4 bilhões de 2020; o Ebitda saltou, de R$ 3,2 bilhões, para R$ 4,6 bilhões. No quarto trimestre de 2021, o lucro ficou em R$ 874 milhões, um aumento de 7,5%. A receita líquida subiu 5,5%, no período, chegando a R$ 6,5 bilhões. O Ebitda teve uma receita de 1,7% nesse período, indo a R$ 1,1 bilhão. A WEG informou, em comunicado, que seu Conselho de Administração aprovou proposta de aumento do capital social, de R$ 5.504.516.508,00, para R$ 6.504.516.508,00, através da incorporação de parte do saldo da conta de Reserva de Lucros / Retenção de Lucros para Investimentos, no valor de R$ 1.000.000.000,00, sem aumento do número de ações. A proposta deve ser apresentada na Assembleia Geral, no dia 26 de abril. Outra determinação da WEG foi a declaração de dividendos complementares no valor total de R$ 861.037.023,51, correspondente a R$ 0,205203678 por ação, que serão distribuídos aos titulares de ações

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escriturais em 18 de fevereiro de 2022 – o pagamento do dividendo complementar, bem como dos juros sobre capital próprio, declarados em setembro e dezembro de 2021, ocorrerá em 16 de março de 2022. A WEG S.A. também comunicou, em continuidade ao Comunicado ao Mercado, divulgado no dia 14 de setembro de 2021, o processo de aquisição de 100% do capital social da Balteau Produtos Elétricos Ltda., localizada em Itajubá/MG. A transação foi concluída após satisfeitas todas as condições precedentes, especialmente a aprovação pelo Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – sem restrições.

Portonave comemora 10 milhões de TEUs movimentados O Porto de Navegantes chegou aos 10 milhões de TEUs movimentados – métrica equivalente a contêineres de 20 pés. A conquista foi registrada com o navio Teno, do armador Hapag-Lloyd, do serviço WMED/MSE, que opera na rota do Mar Mediterrâneo. Com isso, a Portonave torna-se o único Porto de Santa Catarina que atinge o marco, além de permanecer entre os líderes nacionais como segundo maior Porto em movimentação de contêineres do Brasil. Para completar esse número, passaram pelo Porto de Navegantes, mais de 7,8 mil escalas de navios, de todas as regiões do mundo. A movimentação dos 10 milhões inclui exportação de cargas, como madeira, proteína animal, móveis e produtos cerâmicos. Em importação, engloba carga de bebidas, plásticos, produtos químicos, borrachas e seus derivados. Em meio ao cenário desafiador, provocado pela Pandemia, a Portonave superou as expectativas do setor portuário, com recordes significativos nos últimos meses. Houve, em 2021, um crescimento de 29%, sendo o maior da história da empresa. “Todo esse trabalho demanda constante planejamento e eficiência na gestão. O capital humano da empresa, com mais de mil profissionais diretos, assim como os clientes, os caminhoneiros, a comunidade, e todos os demais envolvidos, que contribuem na operação portuária, merecem todo nosso

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reconhecimento”, parabeniza o diretor-superintendente administrativo, Osmari de Castilho Ribas. Em 2021, a participação de mercado no segmento de importação foi ascendente e expressiva, com 38,6%, e na #'LYXOJDomR exportação de contêineres refrigerados (reefer), com 18,8%. Um comparativo, de janeiro de 2022 com o mesmo período do ano passado, mostra a expansão das operações, sendo exportação dry (+33,4%), exportação reefer (+50%), na importação dry (+26,9%) e importação reefer (+39,3%). Portonave segue como segundo maior Porto do Brasil, e como principal movimentador de contêiner por região, sendo líder do Sul em importação e exportação, conforme estatísticas do Datamar.

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C&I News

É tempo de autonomia.

A necessidade do IA2IA, transição da automação industrial para autonomia industrial, nunca foi W¥R FODUD FRPR KRMH $JRUD TXH QRVVR SDFRWH GH VROX©·HV 2SUH; HVW£ GHࢉ QLGR SDUD LPSOHPHQWD©¥R do IA2IA, a Yokogawa está pronta para trabalhar com você para gerar operações totalmente autônomas, desde o controle de processos e cadeia de suprimentos até o gerenciamento de negócios. Juntos, podemos criar um novo valor à medida que avançamos em direção ao Sistema de Sistemas (SoS). A promoção da manufatura inteligente com IA2IA para SoS estimula a verdadeira conectividade e valor agregado por meio da otimização geral impulsionada pela integração, digitalização e autonomia. Expandindo nosso conhecimento de domínio de TO e TI, bem como recursos de implementação de projetos, nos esforçaremos para realizar seu caminho para a autonomia industrial dentro de uma sociedade conectada. Yokogawa. O OpreX está aqui para você.

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Os nomes de empresas, organizações, produtos, serviços e logotipos aqui mencionados são marcas registradas ou marcas comerciais da Yokogawa Electric Corporation ou de seus respectivos proprietários.

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Market

Manifesto em prol da inclusão e crescimento do mercado de tecnologia brasileiro O Brasil pode deixar de preencher cerca de 408 mil empregos de tecnologia, somente neste ano, segundo o estudo publicado pela organização social, voltada ao estímulo do setor, Softex. Com as constantes transformações digitais, o cenário de escassez profissional é cada vez mais preocupante. Como medida para auxiliar no avanço e sustentabilidade do mercado, líderes no mercado de tecnologia se unem, em um movimento inédito, chamado de Manifesto Tech, para agregar crescimento às pessoas e empresas, e garantir a competitividade do Brasil frente ao cenário tecnológico mundial.

A iniciativa surge para agregar crescimento às pessoas, empresas e garantir a competitividade do Brasil, frente ao cenário tecnológico mundial, além de ter, como objetivo, incluir mais pessoas no mercado de trabalho, passando necessariamente por diversidade e inclusão social. Para se ter uma ideia do déficit no setor, uma estimativa feita pela Brasscom – associação das empresas de tecnologia, alerta que teremos quase 800 mil vagas de TI acumuladas, até 2025, apenas no Brasil. De acordo com o CTO da Alura, escola online de #'LYXOJDomR cursos de tecnologia do Brasil, Sérgio Lopes, é preciso “conscientizar as empresas de que profissionais em desenvolvimento, seja em programação, ciência de dados, ou outra área de tecnologia, são capazes de realizar entregas eficientes, e produzir valor para os negócios, desde que estes se planejem

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para tal. É importante ressaltar que a expectativa é de que as empresas signatárias se comprometam com as premissas, e implementem isso no seu dia-a-dia”, explica. Grandes empresas e startups, como idwall, PicPay, Vindi, ZUP e também CEOs e CTOs de escolas de tecnologia, como Alura, 42 São Paulo, PM3, Rocketseat, Mastertech, entre outras, fazem parte do movimento. Na prática, as empresas serão estimuladas a adotar uma cultura organizacional mais humanizada, e investir na carreira e capacitação. Outro ponto abordado pelo Manifesto é de que os profissionais mais experientes também têm um papel importante nesse movimento, de acolher, ensinar e compartilhar conhecimento com quem está começando. “Sabemos que é um caminho longo a percorrer, que há falhas, e que não será fácil de implementar, mas é um passo importante para começarmos”, acrescenta Sérgio. Um levantamento da Revelo, plataforma líder de recrutamento em tecnologia da América Latina, mostra que existem duas vagas para cada profissional, nos níveis pleno e sênior de tecnologia, e isso faz com que os salários sejam altos: a faixa foi de R$ 9,3 mil, em fevereiro de 2021. As empresas participantes também chamam atenção para a construção de uma verdadeira “empresa-escola”, que vai muito além de apenas oferecer bons cursos. É necessária uma cultura de aprendizado e crescimento, focada em oportunidades, inclusão social, evolução pes#'LYXOJDomR soal e profissional. Segundo o CTO da idwall – regtech de soluções em onboarding digital –, Gabriel Massote, “o cenário de escassez de profissionais seniores no mercado tech é um problema global, que exige esforços conjuntos, e investimento no desenvolvimento das pessoas”, comenta. A empresa pratica a cultura de que todos merecem uma oportunidade, independentemente da idade e experiência. O Manifesto Tech pretende conscientizar empresas, profissionais e a sociedade, sobre as dificuldades no setor, e busca tornar o Brasil uma referência no uso de educação de tecnologia como instrumento de transformação social.

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Market

Mercado global de reconhecimento de voz pode atingir US$ 28 bi, até 2026 Segundo dados da stockapps.com, espera-se que o mercado global de reconhecimento de voz aumente 16,8%, entre 2021 e 2026: o tamanho do mercado, em 2021, foi de US$ 10,7 bilhões, e as previsões mostram que pode crescer para US$ 27,16 bilhões. O mercado de reconhecimento de voz e fala cresceu muito nos últimos anos. A tecnologia permite comandos falados interpretando a voz humana. Os fabricantes de aparelhos inteligentes estão incluindo o recurso, devido ao aumento da demanda por tecnologia mãos livres. Edith Reads, do stockapps.com, disse que “a tecnologia de reconhecimento de voz e fala está se tornando cada vez mais popular, e só podemos esperar que essa tendência continue crescendo. Nos próximos anos, esperamos um aumento no uso de aparelhos inteligentes, indo além dos telefones e outros dispositivos, aos quais estamos acostumados hoje. Isso, juntamente com o aumento do uso de inteligência artificial, serão os principais fatores para o crescimento do mercado.” Hoje, a tecnologia de reconhecimento de voz é particularmente conveniente para controlar dispositivos, sem usar o teclado ou o mouse. Embora a pandemia global tenha desacelerado o crescimento do mercado, houve um aumento no uso de dispositivos inteligentes, à medida que mais pessoas trabalham em casa.

Os fabricantes do setor estão criando maneiras diferentes de se manterem competitivos, e um exemplo é a integração da tecnologia de voz em dispositivos de assistentes pessoais. Nos anos que antecedem 2026, esperamos que mais dispositivos inteligentes integrem o reconhecimento de voz. A tecnologia pode ser instalada em praticamente qualquer máquina inteligente, incluindo batedeiras, cafeteiras, geladeiras, e até sistemas domésticos. Mas, apesar da crescente popularidade, ainda há uma enorme barreira à entrada, devido aos custos envolvidos no desenvolvimento da tecnologia.

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Yokogawa América do Sul assina contrato de distribuição para comercialização do FluidCom com a Fluxo A Yokogawa América do Sul iniciou uma parceria para a distribuição exclusiva do FLUIDCOM para o mercado brasileiro, na área de Óleo e Gás, com a Fluxo Soluções Integradas. Inovadora em seu DNA, a FLUXO é reconhecida no mercado, por trazer soluções tecnológicas de classe mundial, agregando sua expertise local em engenharia, integração e pós-venda. Oferecendo, desde sensores e equipamentos para instrumentação, até módulos completos, montados em skids, com fabricação e engenharia própria. Agora, fazendo parte do portifólio da Fluxo Soluções Integradas, o FluidCom estará presente nos skids de injeção de produtos químicos, em projetos para o setor de Óleo e Gás. O FluidCom é uma válvula controladora de vazão automática aplicada em sistemas de injeção de produtos químicos, no setor de Óleo e Gás. Com tecnologia inovadora de medição, possui a capacidade de substituir válvulas de injeção, atuadores, medidores de vazão e controladores, com performance muito superior a sistemas convencionais.

Devido sua exatidão na medição, ser livre de manutenção, e possuir capacidade de autolimpeza, o FluidCom traz consigo vantagens voltadas para redução dos custos, com superdosagem do aditivo, redução na rotina de manutenção, capacidade de operação autônoma em plataformas desabitadas, e digitalização dos processos, pois, possui protocolo Hart integrado. Além da possibilidade de ajustes de set point remotamente, diretamente da sala de controle. Sua capacidade de medição independe de variações da viscosidade e temperatura do químico.

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Market

Novas tecnologias espaciais podem ajudar na detecção e prevenção de danos ambientais De acordo com o último relatório do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, as crises da mudança climática, perda de biodiversidade e poluição estão interligadas, e colocam sob “risco inaceitável” o bem-estar das gerações atuais e futuras. Diante deste cenário, mais do que nunca, é essencial encontrarmos formas de detectar e prevenir danos ambientais e, no Brasil, tratar deste assunto ainda é um grande desafio. Um dos motivos para isso é o desenvolvimento da agricultura, uma das principais bases da nossa economia, e também o maior motivador do desmatamento de florestas no país. #'LYXOJDomR “Sabemos que a agricultura brasileira garante parte da segurança alimentar global, e gera cerca de 500 bilhões de reais, por ano, em exportações para o Brasil. Porém, os danos ambientais causados criminosamente por grileiros, como a remoção da floresta amazônica, por exemplo, são responsáveis por mudanças no clima que podem afetar diretamente as áreas agrícolas”, aponta Luiz Aragão, coordenador Geral Substituto da Coordenação Geral de Ciências da Terra e Chefe da Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Outro problema, que tem afetado o nosso ecossistema, é a ocorrência de incêndios, devido a queimadas sem controle e sem manejo adequado, que, além de degradar a nossa biodiversidade e reduzir a capacidade de desenvolvimento bioeconômico, podem desencadear uma sobrecarga do serviço público de saúde, uma vez que essa poluição atmosférica pode causar problemas respiratórios, em meio a uma pandemia que afeta diretamente o sistema respiratório. Também temos visto cada vez mais eventos climáticos extremos, acontecendo no Brasil, como potenciais resultados desses danos ao meio ambiente. Um exemplo disso são as fortes chuvas, que têm castigado alguns munícipios no interior da Bahia, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, contabilizando uma série de prejuízos. Uma das soluções que podem ser utilizadas para melhorar o planejamento e o desenvolvimento de soluções de adaptação e resposta para esses fenômenos é o uso de novas tecnologias espaciais, que nos fornecem dados a partir de satélites que estão na órbita da Terra. “Atualmente, mais de 700 satélites de observação da Terra estão orbitando o

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nosso planeta, e permitem o monitoramento de todos os processos relacionados ao clima e as mudanças ambientais, enchentes, secas, queimadas, etc. Com isso, é possível, a partir de um planejamento estratégico de ações, que os dados obtidos mitiguem esses problemas, ou promovam adaptações”, destaca Aragão. Um exemplo de tecnologia que temos à disposição para auxiliar com essa questão é o Copernicus, Programa de Observação da Terra da União Europeia. Criado e desenvolvido pela UE, o sistema coleta, monitora e fornece diversas informações do planeta, incluindo qualidade do ar, situação da camada de ozônio e radiação ultravioleta, emissões e fluxos da superfície, radiação solar e gases de efeito estufa. Os dados disponibilizados livremente pelo programa são de interesse público, e também para a realização de diversas atividades de pesquisa e de monitoramento, no Brasil e no mundo, incluindo, por exemplo, a quantificação das mudanças climáticas e do desmatamento. “Com os dados do Copernicus, ganhamos um arsenal de informações que são imprescindíveis para a gestão do nosso território e dos nossos recursos naturais. Com a geração de mapas, provenientes dessas imagens de satélites, conseguimos verificar as áreas que estão expostas a mais e menos riscos, e planejar as atuações no território, visando ao próprio desenvolvimento nacional, focado no zoneamento dos potenciais de cada região, para desenvolver a indústria ou a bioeconomia, ou a parte energética, por exemplo”, comenta Aragão. Este ano, com a ativação da primeira conexão direta entre Brasil e Europa, completamente dedicada para atividades de ensino e pesquisa, através do uso do cabo submarino EllaLink, as informações chegam de forma ainda mais rápida por aqui, facilitando as análises preditivas. Parte da capacidade do cabo submarino Ellalink é usada pelo projeto BELLA (Building the Europe Link to Latin America), que atende às necessidades de interconectividade das comunidades de pesquisa e educação europeias e latino-americanas, nos próximos 25 anos. O consórcio BELLA é formado pelas redes acadêmicas da Europa (Géant) e da América Latina (RedCLARA), incluindo o Brasil (RNP). O aumento do número de imagens também permite termos alertas mais frequentes, permitindo uma ação mais assertiva dos órgãos fiscalizadores. “Graças a esse cabo transatlântico, temos como detectar áreas que estão sendo desmatadas praticamente em tempo real, e alertar as autoridades. Um ganho, tanto para o nosso ecossistema quanto para a imagem do Brasil, que presta contas ao mundo sobre a manutenção da fauna e da flora locais, e recebe recursos financeiros para isso”, finaliza Aragão.

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Market

Rápido, preciso, expansível. Tecnologia de medição integrada ao sistema com módulos Beckhoff EtherCAT. Altamente precisa análise de vibração: 50 kHz

Ampla faixa de medição: 10 mΩ a 10 MΩ

Alta resolução: precisão de 24 bit

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www.beckhoff.com.br/EtherCAT-measurement Com uma ampla faixa de módulos EtherCAT com funcionalidade avançada – proporcionando alta velocidade, ampla largura de banda, e capacidade de sincronização precisa. Os módulos de medição estão disponíveis para aplicações que cobrem desde a medição de temperatura, energia, corrente e tensão até o complexo gerenciamento de redes elétricas ou Monitoramento de Estado. Os sinais são coletados através de canais eletricamente isolados e enviados ao controlador para processamento adicional. Com o objetivo de promover soluções mais eficientes nestas áreas, a Beckhoff oferece numerosas bibliotecas de software TwinCAT que economizam tempo de desenvolvimento. Beckhoff Automação Industrial Ltda. Santo André – SP Telefone: (11) 4126-3232 info@beckhoff.com.br

Sistema modular EtherCAT

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Energies

Go Solar dribla crise de abastecimento e eleva oferta de painéis solares no Brasil A China, principal fabricante de painéis solares do mundo, está com dificuldades na entrega dos equipamentos por conta da alta demanda mundial. No Brasil, vive-se uma crise hídrica, fonte energética que ainda sustenta 70% da matriz nacional de geração de energia. Porém, o país tem uma alta incidência de radiação solar, e grande potencial advinda dessa fonte limpa. Para fugir de altas tarifas e riscos de racionamento de energia, muitas pessoas optam pelos painéis solares. O boom da procura por esse sistema pode ser comprovado pelos números. Nos últimos 12 meses, as conexões residenciais, comerciais e rurais cresceram mais de 90% em relação ao mesmo período ano anterior. Apesar deste cenário, a Go Solar conta com um planejamento de compras muito bem desenhado, e está otimista de que vai conseguir suportar o cenário de instabilidade do gigante asiático. Além disso, todas as compras com os principais fornecedores dos insumos para a empresa foram realizadas antes de novembro de 2021, mantendo, assim, uma considerável quantia de módulos estocada. Também aumentou a warehouse (armazém) para suportar períodos maiores sem embarques de produtos na China.

“Por fazermos parte de uma das maiores distribuidoras do mundo, temos bagagem para prevermos e nos blindarmos de situações adversas e, por isso, fomos afetados em menos magnitude. Isso tem sido percebido pelos clientes, pois, a cada dia, têm aumentado substancialmente as empresas que se tornam cativos e amigos, e que nos procuram”, afirma Jean Tremura, #'LYXOJDomR diretor da Go Solar. “Apesar da crise, estamos sendo capazes de honrar nossos compromissos no prazo, e ansiamos pela normalidade das entregas para conseguirmos vender ainda mais”, complementa. O ano de 2022 promete ser de muita prosperidade para a Go Solar. A empresa pretende surpreender os clientes com estoque e o lançamento de uma plataforma virtual inovadora, oferecendo um ecossistema integrado, com mais agilidade e muito mais oportunidade de negócios. “Nossa meta para este ano é dobrar de tamanho e, para isso, já iniciamos contratações para ampliar o nosso time comercial, de engenharia e de BackOffice. Também já temos traçadas diversas ações voltadas ao ESG – Governança Ambiental, Social e Corporativa. Nossa missão é manter a excelência como grande distribuidora, que fará a diferença para nossos parceiros integradores, clientes e sociedade”, finaliza Tremura.

Enel investe em usina solar para Emater #'LYXOJDomR

A Enel Distribuição energia é um dos piGoiás está investindo lares da sustentabimais de R$ 1,3 milhão lidade dos sistemas na construção de uma produtivos, que são usina fotovoltaica na objeto principal das sede da Emater – Agênações do órgão em cia Goiana de Assistêntodo o Estado. “A gecia Técnica, Extensão ração de energia solar Rural, e Pesquisa Agrofotovoltaica e sua utilipecuária, por meio do programa Enel Compartilha Eficiênzação no Centro Tecnológica de Inovação Rural da Emater, cia, e com financiamento da Aneel – Agência Nacional de além de resultar em economia significante nos gastos púbiEnergia Elétrica. A iniciativa vai proporcionar uma econocos com energia elétrica, servirá ao propósito de estimular e mia de aproximadamente R$ 140 mil, por ano, aos cofres difundir o estudo da utilização de soluções inovadoras”. públicos. O projeto de eficiência energética em iluminação púA usina está instalada na sede da Emater, no campus Sablica da Emater foi selecionado em chamada pública, para #'LYXOJDomR mambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), financiamento de projetos com foco no consumo e tem capacidade de 260,52kWp. A obra vai gerar eficiente de energia elétrica. Desde 2017, quando a mais de 360,49 MWh/ano de economia de energia, Enel assumiu a distribuição de energia em Goiás, já o equivalente ao consumo médio anual de aproforam investidos R$ 75 milhões, em 39 projetos de ximadamente 150 residências, mais ou menos R$ eficiência energética aprovados em Chamadas Públi140 mil anualmente na conta de luz da Emater. cas, que, além de troca de lâmpadas, prevê substituiPara o presidente da Emater, Pedro Leonardo ção de aparelhos de ar-condicionado, e instalação de Rezende, a utilização de fontes renováveis de usinas fotovoltaicas, entre outras iniciativas.

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Energies

T-Mobile é primeiro lugar em telecomunicações dos EUA Em 2018, a T-Mobile foi a primeira e única fornecedora dos EUA a criar um plano para obter 100% de seu uso total de eletricidade com energia renovável, final de 2021. A empresa anunciou que foi a primeira em wireless a fazê-lo. Mesmo com uma fusão histórica que expandiu significativamente suas necessidades de eletricidade, atingiu sua meta RE100, por meio de uma combinação de investimentos em energia renovável, que apoiam os esforços da empresa para se mobilizar por um planeta próspero. #'LYXOJDomR “A T-Mobile apostou como a primeira empresa de telecomunicações a se comprometer a investir em energia renovável, até o final de 2021, e agora somos os primeiros a atingir esse marco, anos à frente de outras. Não foi uma tarefa fácil, mas estabelecemos uma meta e conseguimos. Hoje, graças aos esforços incríveis de uma equipe que foi inabalável, em nosso compromisso de reduzir nosso impacto no planeta, essa rede está alimentando a maior, mais rápida e mais confiável rede 5G da América, com eletricidade 100% limpa”, disse Mike Sievert, CEO da T-Mobile. Para ajudar a atingir a marca de 100%, a T-Mobile desenvolveu uma estratégia de energia renovável, que inclui oito contratos de energia virtual, 19 contratos de varejo, um programa Green Direct, e certificados de energia renovável separados, que apoiam projetos em todo o país. Como resultado, a empresa investiu anualmente em energia eólica e solar

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suficiente para contabilizar cada unidade de eletricidade consumida. Somente os nove grandes projetos de parques eólicos e solares (que incluem os contratos de energia virtual e o programa Green Direct) são contratados para fornecer à T-Mobile aproximadamente 3,4 milhões de MWh de energia limpa anualmente – o suficiente para fornecer eletricidade a mais de 313.000 residências, por ano. Além dos acordos que contribuem diretamente para os esforços de combinação de energia da T-Mobile, a empresa também apoia 37 projetos solares comunitários, que representam redes de energia locais verdes, com mais de 2,1 milhões de MWh, ao longo de 25 anos, para Maine, Massachusetts, Minnesota, Nova York e Oregon. O compromisso da T-Mobile com a energia renovável é complementado por um foco de nível empresarial na conservação de energia, que inclui a mudança para termostatos inteligentes, e iluminação LED com certificação ENERGY STAR, em lojas de varejo, atualização de sistemas mecânicos e elétricos, em nossos data centers, otimização do gerenciamento de ar, para manter resfriamento de equipamentos em locais, como estações de celular e instalação de equipamentos de rádio com eficiência energética em torres de celular, entre outras coisas. No futuro, planeja adicionar mais projetos de energia renovável ao seu portfólio, para combinar o uso futuro de eletricidade, explorar a infraestrutura solar no local, e investir em organizações que fornecem energia limpa para mais comunidades nos EUA. Além disso, a empresa planeja compartilhar novos compromissos, voltados em descarbonizar ainda mais seus negócios ainda este ano.

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Energies

Susgen conclui desinvestimento na Urban Grid, comprada pela Brookfield Renewable A Susgen, fornecedora de capital e parceira de empresas de desenvolvimento de energia sustentável, concluiu seu desinvestimento da desenvolvedora de energia limpa dos EUA Urban Grid, como parte de sua aquisição pela Brookfield Renewable. Fundada em 2010, o crescimento da Urban Grid foi acelerado em 2016, com um investimento de capital da Susgen. Sob a parceria, a Urban Grid conseguiu aumentar sua equipe, e expandir seu pipeline de desenvolvimento para aproximadamente 13.000 MW de energia solar, que, quando construída, produzirá eletricidade suficiente para abastecer 1,8 milhão de residências nos EUA, #'LYXOJDomR e 7.000 MW de armazenamento de energia flexível. “Estamos satisfeitos por Frank e a equipe da Urban Grid, e desejamos a eles todo sucesso no próximo capítulo de sua emocionante história com a equipe de especialistas da Brookfield Renewable”, disse Joseph Pillai, CEO da Susgen sobre a aquisição. “Queremos agradecer a Susgen por seu apoio à Urban Grid, ao longo dos anos, e #'LYXOJDomR durante o processo de fechamento da transação com a Brookfield Renewable”, disse Frank DePew, CEO da Urban Grid. Desde 2012, a Susgen se concentra em investir, desenvolver e gerenciar um portfólio estratégico e escalável de ativos de energia sustentável, para combater as mudanças climáticas, com mais de 1.000 MW de projetos totalmente desenvolvidos ou construídos, até o momento. A Susgen faz parceria com a JBM Solar em um pipeline de 5.000 MW de energia solar do Reino Unido, o sufi-

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ciente para abastecer 1,9 milhão de residências no Reino Unido quando construídas, e com a Alcemi Storage em 3.500 MW de projetos de bateria. A Brookfield Renewable comprou em janeiro o desenvolvedor de energia limpa Urban Grid por US$ 650 milhões, tornando-o um dos maiores desenvolvedores de energia renovável nos Estados Unidos – a adição dos projetos da Urban Grid praticamente triplica seu pipeline de desenvolvimento nos EUA, para cerca de 31.000 megawatts de capacidade. A Brookfield Renewable opera uma das maiores plataformas de energia renovável de capital aberto do mundo, com um portfólio de instalações hidrelétricas, eólicas, solares e de armazenamento na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Em dezembro de 2020, a Brookfield Renewable assinou um acordo com a Exelon Generation Company, para adquirir 360 MW de energia solar distribuída em quase 600 locais nos EUA. A Urban Grid tem projetos de armazenamento de energia e energia solar em escala, totalizando cerca de 20.000 megawatts de capacidade planejada em 12 estados dos EUA. #'LYXOJDomR “A união de nossas excelentes equipes e a adição dos projetos de energia limpa da Urban Grid é uma oportunidade excepcional para a Brookfield Renewable se estabelecer como a principal fornecedora de energia renovável no país”, disse Mitch Davidson, CEO da Brookfield Renewables. A Nomura Greentech atuou como consultora financeira exclusiva da Urban Grid e Orrick, Herrington & Sutcliffe LLP atuou como consultor jurídico da Urban Grid. Sidley Austin LLP atuou como consultor jurídico da Brookfield Renewable.

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Energies

Lightsource bp fecha financiamento no projeto Conway Solar

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A Lightsource bp fechou financiamento de vários projetos, de US$ 533 milhões, e em breve mobilizará a construção de seu projeto Conway Solar, de 135 megawatts (dc), no Arkansas, EUA. A Lightsource bp construirá, será proprietária e operará a instalação, e fornecerá a energia limpa e renovável que gera à Conway Corp, sob um contrato de compra de energia de longo prazo, para seus clientes na cidade de Conway. A fazenda solar gerará eletricidade suficiente para abastecer mais de 21.400 casas, e também desempenhará um papel na redução da pegada de carbono da cidade, pelo equivalente às emissões de CO2, de 35.400 carros que queimam combustível, anualmente. O Conway Solar faz parte de um pacote de financiamento de portfólio de 480 megawatts, e US$ 533 milhões, para vários projetos solares, e estão envolvidos o HSBC Bank USA, National Association (HSBC Bank USA, NA), parte do HSBC Group; o ING Capital LLC; Intesa Sanpaolo SpA, sucursal de Nova York; o NatWest; o Société Générale; e o Standard Chartered Bank. Nos últimos dois anos, a equipe da Lightsource bp levantou mais de US$ 2,3 bilhões em financiamento para seus projetos, em dez estados dos EUA. “Além de melhorar a saúde e a segurança ener#'LYXOJDomR gética das comunidades em toda a América, projetos solares de grande escala ajudam a fortalecer as economias locais. Como proprietário e operador da fazenda solar Conway na Happy, esperamos trazer benefícios econômicos para a região, além de promover parcerias comunitárias de longo prazo”, disse Kevin Smith, CEO das Américas da Lightsource bp. A construção começa em março de 2022, com plena operação comercial prevista para meados de 2023. A Gibson Technical Services (GTS), uma subsidiária do Orbital Energy Group, foi selecionada pela Lightsource bp como a empreiteira de Engenharia, Aquisição e Construção (EPC) para a usina solar fotovoltaica (PV).

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Brasil já tem condições de destravar diversos projetos de geração de energia hidráulica

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Quem defende essa posição é o atual presidente do conselho da ABRAPCH – Associação Brasileira de PCHs e CGHs, Pedro Dias, um dos mais reconhecidos especialistas em projetos ambientais do país. Ele diz que “enquanto o Brasil ficar preso a regras fragmentadas por Estados, os investidores não conseguem definir uma ação de mercado que de fato traga novas gerações para o país, em um prazo de tempo de acordo com a demanda na nação”. Para o especialista, esse guarda-chuva federal – que está em votação – vai trazer segurança jurídica e regras únicas extremamente necessárias, para que os processos de produção andem mais rápido, num país com a dimensão do Brasil. A ABRAPCH calcula que, no longo prazo, o Brasil tem potencial para construir 213 novas CGHs, e capacidade de gerar 846 MW, e 1.048 PCHs, com capacidade geradora de 13.750 MW de energia. Esse mercado está pronto para crescer 30%, nos próximos 3 anos, sobre o parque gerador instalado atualmente, ou seja, de 6.256 MW (5.440 MW de PCHs e 816 MW de CGHs), para 8.132 MW. Isso equivale a 1.877 MW de novas usinas, investimento de mais de R$ 15 bilhões, geração de mais de 150.000 empregos, e atendimento ao consumo de mais de 4,5 milhões de residências. Pedro Dias define o caminho para chegar a esses números com 3 apontamentos: o primeiro é a resolução dos entraves que travam a aprovação ambiental, encarecem artificialmente as PCHs e CGHs, e as limita a volumes irrisórios para contratação em leilões regulados; o segundo, o nivelamento da carga fiscal da cadeia produtiva das pequenas hidrelétricas, que não desfrutam dos R$ 124 bilhões de isenções dadas atualmente para a indústria do petróleo, e é de 38% a 55% superior às das cadeias produtivas das eólicas e solares, que têm conteúdo importado entre 20% e 80% (as PCHs e CGHs são 100% nacionais); e o terceiro, a correta valoração dos atributos das PCHs e CGHs. No país, estão em construção 30 PCHs e 5 CGHs, com 24.439 e 1.336 novos empregos, respectivamente. As PCHs estão recebendo investimento de R$ 3,2 bilhões, e vão atender 1.018.293 residências, com geração de 407 MW de energia. No caso das CGHs, o investimento é de R$ 116,9 milhões.

Nº 269 | 2021


Energies

Projeto de energias Chamada Pública 2022 de projetos de Eficiência Energética renováveis é destaque em A CPFL Energia abre o cronograma de inscrição para a Charelatório internacional mada Pública de Projetos (CPP) 2022. A chamada contempla diversas ações, tanto do poder público como do setor privado, desde que se encaixem na área de eficiência, e cumpram com os requisitos do edital. A iniciativa é financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – e vale para as quatro distribuidoras de energia: CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE. O valor de investimento na CPP de 2022 ainda não foi definido, mas será divulgado juntamente com a abertura do edital. O edital, com todas as regras da CPP deste ano, será divulgado em 30 de maio e, a partir deste dia, já será possível submeter propostas. As instituições do poder público, terceiro setor e empresas terão até 19 de julho para enviarem seus projetos. Os resultados serão conhecidos em outubro. DATA 11/03/2022, sex 30/05/2022, seg 30/05/2022, seg

21/06/2022, ter 19/07/2022, ter 23/09/2022, sex 30/09/2022, sex 28/10/2022, sex 25/11/2022, sex

DESCRIÇÃO Publicação do cronograma da Chamada Pública de Projetos 2022 Publicação do Edital e Anexos da Chamada Pública de Projetos 2022 Abertura da Chamada Pública de Projetos 2022 (início do recebimento de Propostas de Projetos) Abertura da solicitação de cadastro da Unidade Consumidora da Proposta de Projeto e de esclarecimentos Prazo final para solicitação de cadastro da Unidade Consumidora da Proposta de Projeto e de esclarecimentos Prazo final para submissão das Propostas de Projetos Publicação do resultado da avaliação das Propostas de Projetos Prazo final para interposição de recursos administrativos Publicação do resultado final da avaliação dos recursos administrativos e Propostas de Projetos aprovadas e selecionadas finais Prazo final para assinatura eletrônica do instrumento contratual das Propostas de Projetos selecionadas

Em 2021, a CPP da CPFL selecionou 46 projetos em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Somados, eles receberam R$ 36 milhões. Na CPFL Paulista, foram 17 projetos aprovados, dos quais oito em hospitais. A CPFL Piratininga teve nove projetos atendidos, e a CPFL Santa Cruz, dois. Na RGE, 18 projetos foram aprovados, sendo seis deles de hospitais. “A Chamada Pública estimula a participação dos clientes, os quais têm a oportunidade de propor projetos, que serão analisados pela nossa comissão avaliadora e, se selecionados, nos ajudarão a promover o consumo consciente de energia elétrica em nossa área de atuação”, afirma Renato Povia, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia.

Nº 269 | 2021

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O projeto Road Show Huawei Solar, que circulou em 2021 pelo estado de São Paulo, oferecendo capacitação gratuita em instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica à população, foi um dos destaques do relatório do Future Fund, fundo internacional que visa a contribuir para minimizar os impactos das mudanças climáticas no mundo, divulgado recentemente. A iniciativa de apoio ao uso de energias renováveis foi selecionada pelo The Climate Group, em 2020, para receber aporte de US$ 10 mil, para contribuir com a realização do projeto. No material, a entidade atenta para a passagem da ação – que recebe apoio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (SIMA), e é realizada pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) – por 13 municípios do Vale do Ribeira, no primeiro semestre do ano passado. A região integra o programa estadual Vale do Futuro, de fomento ao desenvolvimento sustentável, e que é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR). Na época, 260 pessoas foram capacitadas e receberam, ao final, um certificado de conclusão do curso. Ainda no decorrer do documento, o fundo internacional destaca que o projeto não apenas contribuiu para os planos de recuperação econômica pós-pandemia de Covid-19, e a geração de empregos verdes, mas também se alinhou às metas estabelecidas na Política Estadual de Mudanças Climáticas do Estado (PEMC) visando a cumprir o Acordo de Paris e as campanhas Race to Zero e Race to Resilience, ambas da Organização das Nações Unidas (ONU), e das quais o Governo do Estado aderiu, em 2021. “As informações neste documento refletem o compromisso do Estado de São Paulo com o desenvolvimento sustentável. Por meio desse nosso trabalho, buscamos, não apenas renovar a matriz energética, que já é 62% renovável, mas estimular a população paulista, quanto à importância da adoção de ações ambientalmente mais responsáveis, e que podem refletir positivamente também na própria economia”, destacou o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. Até meados de fevereiro deste ano, a ação já percorreu 21 municípios paulistas, contabilizando mais de 729 pessoas capacitadas. O projeto da ABGD, que já beneficiou outros estados, conta com o patrocínio da empresa de tecnologia Huawei, da Risen Solar Technology, Charles Stewart Mott Foundation, e da Solfácil.

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Aggreko testa gerador de hidrogênio e bateria híbrida de combustível A Aggreko está acelerando seus investimentos em tecnologia de hidrogênio. Esta etapa faz parte de seu programa Net Zero, que aumentará a capacidade da empresa de fornecer energia temporária livre de emissões em todo o mundo. Atualmente, a líder global em soluções de energia móveis e modulares está concentrando-se em duas tecnologias diferentes. Juntamente com o parceiro de tecnologia limpa CMB. TECH, foi desenvolvido um gerador de combustão de hidrogênio de 50 k/VA demonstrativo. Após testes bem-sucedidos, a Aggreko agora está investindo em 10 unidades adicionais para suprir a demanda de hidrogênio, trabalhando com clientes e parceiros líderes, para testar e validar o hidrogênio como um combustível de energia temporária. A solução estará pronta para instalações de clientes na Europa, sendo compatível com Tier 4f/Estágio V, sem pós-tratamento, o que resulta em quase nenhuma emissão de NOx. Além disso, a Aggreko fez parceria com a Nedstack, para construir uma unidade de demonstração de células de combustível que integrará a tecnologia de hidrogênio, com emissão zero na solução de bateria. O híbrido de hidrogênio consiste em uma célula de combustível Proton Exchange Membrane, e um sistema de armazenamento de íons de lítio. A solução de emissão zero será testada na sede da Aggreko em Moerdijk, Holanda. A Aggreko está explorando tecnologias de hidrogênio e logística de fornecimento de combustível para entender melhor a viabilidade a longo prazo e o uso na geração temporária de energia. A disponibilidade de tais tecnologias ajudará empresas em todo o mundo – a reduzir suas próprias emissões.

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O diretor de Tecnologias Futuras, Carsten ReinckeCollon, comenta que “na Aggreko, gostamos de pensar no #'LYXOJDomR hidrogênio como tendo seus próprios superpoderes, dada a capacidade de produção de eletricidade sem fazer nenhuma emissão. As empresas em todo o mundo estão apenas no início da jornada do hidrogênio e, portanto, precisam ser apoiadas para encontrar as melhores maneiras de integrá-lo em suas operações. Isso significa melhor conhecimento, e maior investimento em infraestrutura de armazenamento e transporte, e é por isso que estamos testando diferentes tecnologias, para entender completamente o papel que o hidrogênio pode desempenhar na transição da energia temporária para o net zero”. No ano passado, a Aggreko se comprometeu a operar como um negócio Net Zero, em todos os serviços que fornece, até 2050. A empresa também reduzirá a quantidade de óleo diesel usado nas soluções dos clientes em pelo menos 50%, e pretende se tornar Net Zero em todas as operações próprias, até 2030. Para atingir essas metas, a empresa está oferecendo cada vez mais tecnologias limpas, como baterias para armazenamento de energia e soluções híbridas com fontes renováveis, além de priorizar o uso de combustíveis alternativos.

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Energia solar ultrapassa 14 GW no Brasil, e supera Itaipu em potência #'LYXOJDomR

O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 14 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Como resultado, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos ,e gerou mais de 420 mil empregos acumulados, desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 18,0 milhões de tonelade 31,6 GW outorgados, para desenvolvimento. das de CO2 na geração de eletricidade. No segmento de geração própria de energia, são 9,3 Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da enerGW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a gia solar no país, via grandes usinas e pela geração própria em mais de R$ 49,5 bilhões em investimentos, R$ 11,0 bilhões residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios em arrecadação e cerca de 278 mil empregos acumulados, públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, ecodesde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A nômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o sutecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas primento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre #'LYXOJDomR as conexões de geração própria no país, os recursos hídricos e o risco de ainda mais liderando com folga o segmento. aumentos na conta de luz da população. As Ao somar as capacidades instaladas usinas solares de grande porte geram eletridas grandes usinas e da geração própria cidade a preços até dez vezes menores do de energia solar, a fonte solar ocupa o que as termelétricas fósseis emergenciais, quinto lugar na matriz elétrica brasileira. ou a energia elétrica importada de países A fonte solar já ultrapassou a potência vizinhos atualmente, duas das principais instalada de termelétricas movidas a peresponsáveis pelo aumento tarifário sobre os Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk tróleo e outros fósseis na matriz elétrica consumidores”, acrescenta Sauaia. brasileira. Segundo análise da entidade, o setor Segundo Koloszuk, além de competitiva e acessível, a espera um crescimento acelerado, este ano, nos sistemas soenergia solar é rápida de instalar, e ajuda a aliviar o bolso lares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de gedos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com ração própria solar, em decorrência do aumento nas tarifas de energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é funenergia elétrica e da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, damental para o país recuperar a sua economia e conseguir que criou o marco legal da geração própria de energia. “Tratacrescer. A fonte solar é parte desta solução, e um verdadeise, portanto do melhor momento para se investir em energia ro motor de geração de oportunidades e novos empregos”, solar, justamente por conta do novo aumento já previsto na conclui o presidente do Conselho. conta de luz dos brasileiros, e do período de transição previsto Nesse cenário, a Absolar defende a derrubada do veto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais ao parágrafo único do artigo 28 na Lei 14300/2022, que aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado cria o marco legal da geração própria de energia renováaté janeiro de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do vel no país. Na visão da entidade, que encaminhou nota Conselho de Administração da Absolar. técnica aos parlamentares, explicando a importância da O Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usimedida: a derrubada do veto em questão respeita o acornas solares de grande porte, o equivalente a 2,4% da matriz do estabelecido entre o setor elétrico, o Governo Federal elétrica do país. Desde 2012, as grandes usinas solares já e o Congresso nacional. Na prática, não haveria aumento trouxeram, ao Brasil, mais de R$ 25,1 bilhões em novos de renúncia fiscal do governo, dado que a medida já era investimentos, e mais de 142 mil empregos acumulados, prevista pelo Decreto 10.387/2020, que estabeleceu benealém de proporcionarem uma arrecadação de R$ 7,9 bifícios para os projetos de infraestrutura. lhões aos cofres públicos. Segundo a Absolar, a lei da geração própria de energia Atualmente, as usinas solares de grande porte são a renovável, publicada em janeiro deste ano, traz mais segusexta maior fonte de geração do Brasil, e estão presentes rança jurídica ao setor, e deve acelerar os investimentos em em todas as regiões do país, com empreendimentos em novos projetos fotovoltaicos pelo território nacional. operação em dezenove estados brasileiros, e um portfólio

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Eletrolisador para o primeiro projeto de e-Metanol em larga escala do mundo

A Siemens Energy obteve um pedido da European Energy, para o fornecimento de uma planta eletrolisadora. A empresa, desenvolvedora e operadora dinamarquesa de empreendimentos de energia ecológica, está implementando o primeiro projeto comercial para a instalação de produção de e-Metanol em grande escala mundial, com hidrogênio fornecido por uma planta eletrolisadora de 50 megawatts (MW), da Siemens Energy. A planta será construída em Kassø, região localizada a oeste de Aabenraa, no sul da Dinamarca, perto da fronteira com a Alemanha. Utilizando um parque solar de 300 MW, próximo de Kassø, desenvolvido pela European Energy, o projeto fará uso da eletricidade renovável de baixo custo, necessária para produzir e-Combustivel por um valor competitivo. Os usuários finais do e-Metanol serão a companhia de navegação Maersk, o revendedor de combustíveis Circle K, entre outros. O projeto garante o fornecimento de e-Metanol para o primeiro navio de contêineres movido a combustível ecológico da Maersk e, assim, marca o ponto de partida para um transporte neutro de grande escala, em termos de CO2. O início da produção do metanol comercial está previsto para o segundo semestre de 2023. A Siemens Energy irá projetar, fornecer e comissionar o sistema de eletrólise, composto de três conjuntos completos de sua linha de produtos, mais recente e mais poderosa para eletrólise PEM (membrana de troca de prótons), incluindo transformadores, retificadores, sistema de controle distribuído (CDS), além do equipamento para produzir água desmineralizada. A European Energy é a proprietária do projeto, e será responsável pela engenharia, aquisição e construção, bem

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como pela operação da instalação. “Temos o prazer de colocar este pedido importante, no que acreditamos ser o primeiro projeto Power-to-X comercial do mundo dessa natureza, em grande escala. Este é um momento crucial na transição verde, à medida que avançamos com a descarbonização de setores difíceis de reduzir o impacto ambiental, como é o caso do setor naval, e confiamos que o excelente know-how da Siemens Energy em relação aos eletrolisadores se traduzi#'LYXOJDomR rá em uma base sólida para expandir nossos negócios de fornecimento de combustíveis sustentáveis para o mundo”, declarou Knud Erik Andersen, CEO da European Energy. O transporte global consome cerca de 3.050 terawatts-hora (TWh) do consumo final da energia mundial. Para fins de comparação, isso é mais que cinco vezes o consumo total de eletricidade da Alemanha. E, praticamente, quase tudo é baseado em combustíveis fósseis, principalmente óleo combustível. Estima-se que o setor de transporte marítimo emite cerca de 1.000 milhões de toneladas de CO2 por ano, cerca de 13% das emissões de gases do efeito estufa do setor de transporte global. A Organização Marítima Internacional já obteve o compromisso do setor de transporte marítimo, de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela metade, até 2050 (com base no nível de 2008), para atender às metas do Acordo de Paris. As medidas são: novas abordagens logísticas, maior eficiência, reduções de velocidade/ potência e – como o caminho mais eficaz – a utilização de combustíveis sustentáveis, ou seja, combustíveis à base de eletricidade, em grande parte neutros em termos de carbono (os e-Combustíveis), para propulsão.

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! Special #'LYXOJDomR

Pela primeira vez no mundo, IA controla de forma autônoma uma planta de produtos químicos por 35 dias consecutivos

A

Yokogawa Electric Corporation e a JSR Corporation anunciaram a conclusão bem-sucedida de um teste de campo, no qual foi usada inteligência artificial (IA), para operar autonomamente uma planta de produtos químicos por 35 dias, um fato inédito no mundo1.

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O teste confirmou que a IA de aprendizagem por reforço pode ser aplicada com segurança em uma fábrica real, e demonstrou que essa tecnologia pode controlar operações que estão além da capacidade dos métodos de controle

Com base na pesquisa da Yokogawa Electric, realizada em fevereiro de 2022, sobre IA, que altera diretamente a variável manipuladora na planta química.

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Special !

existentes (Controle PID2/APC3), e que, até agora, exigiam a operação manual de válvulas de controle, com base nos julgamentos dos operadores da planta. A iniciativa aqui descrita foi selecionada para o programa de subsídios Projetos para a Promoção da Segurança Industrial Avançada, de 2020, do Ministério da Economia, Comércio 2

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e Indústria do Japão. O controle nas indústrias de processo abrange uma ampla gama de campos, desde refino de petróleo e petroquímica, até produtos químicos de alto desempenho, fibras, aço, produtos farmacêuticos, alimentos e água. Tudo isso envolve reações químicas e outros elementos, que exigem um nível extremamente alto de confiabilidade.

Controle Proporcional-Integral-Derivativo. Proposta pela primeira vez por Nicolas Minorsky, em 1922, esta é uma tecnologia de controle de infraestrutura para indústrias de processamento, que é usada para controlar itens, como quantidade, temperatura, nível, pressão e ingredientes. Ela implementa o controle para um valor-alvo, enquanto usa os resultados de cada um dos cálculos de P, I e D, de acordo com o desvio entre o valor atual e o valor definido. Existem problemas com esse modo de controle, como a incapacidade de lidar com vários distúrbios externos (clima, condições atmosféricas, mudanças na composição do material), e mudanças frequentes nos valores-alvo, exigindo controle manual. Controle Avançado de Processos (Advanced Process Control). Usa um modelo matemático que pode prever as respostas do processo, e fornece valores definidos para o ciclo de controle PID, em tempo real, para melhorar a produtividade, qualidade e controlabilidade. Também é facilmente aplicado ao controle com o objetivo de aumentar a produção, reduzir o tempo de trabalho e economizar energia. A incorporação do APC resulta em desvios menores nos dados, possibilitando uma aproximação dos limites de desempenho operacional (ou seja, o estado em que o desempenho ótimo pode ser obtido). No entanto, é limitado pelo fato de não ser capaz de responder à rápida vaporização de fluidos e outras reações químicas, grandes mudanças na composição do material, e mudanças na maquinaria.

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! Special Neste teste de campo, a solução de IA lidou com sucesso com as condições complexas, necessárias para garantir a qualidade do produto, e manter os líquidos na coluna de destilação em um nível apropriado, aproveitando ao máximo o calor residual como fonte de calor. Com isso, a qualidade foi estabilizada, um alto rendimento foi alcançado,4 e energia foi economizada. Embora chuva, neve e outras condições climáticas fossem fatores significativos, que pudessem interromper o estado de controle, causando mudanças repentinas na temperatura atmosférica, os produtos produzidos atenderam a padrões rigorosos e foram entregues, desde então. Além disso, como apenas produtos de boa qualidade foram criados, foram eliminados combustível, mão-de-obra, tempo, e outras perdas que ocorrem, quando produtos fora da especificação são produzidos. Operações seguras foram garantidas, por meio de um processo de três etapas5. A IA usada neste experimento de controle, o protocolo Factorial Kernel Dynamic Policy Programming (FKDPP)6 foi desenvolvido em conjunto pela Yokogawa e o Nara Institute of Science and Technology (NAIST), em 2018, e foi reconhecido em uma Conferência Internacional do IEEE sobre Ciência e Engenharia de Automação, como sendo a primeira IA baseada em aprendizagem por reforço, no mundo, que pode ser utilizada no gerenciamento de plantas7. Por meio de iniciativas que in4 5

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O volume da substância-alvo que é realmente obtida a partir de matérias-primas, por meio do processo de refinamento. O sistema de controle integrado CENTUM VP permite o prosseguimento de todo o processo de produção, enquanto monitora e controla pressões, vazão, temperaturas e outros fatores, além de integrar várias funções de intertravamento para operação segura e estável e prevenção de acidentes. Para evitar acidentes na planta, é possível operar em cooperação com sistemas instrumentados de segurança (Safety instrumented systems, SIS), dispositivos de desligamento de emergência (Emergency shutoff devices, ESD), sistemas de proteção contra incêndio (Fire protection systems, F&G), etc. Um mecanismo que impede a inicialização, a menos que certas condições sejam cumpridas antes da operação. Ele aumenta a segurança evitando operações incorretas, erros de procedimento e afins.

Factorial Kernel Dynamic Policy Programming for Vinyl Acetate Monomer Plant Model Control, August 2018. https://ieeexplore.ieee.org/document/8560593/ authors#authors IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers). O IEEE é uma organização de pesquisa acadêmica e padronização técnica sediada nos EUA que se concentra nas áreas de engenharia elétrica e da informação. Ela tem mais de 400 mil membros, em 160 países ao redor do mundo.

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cluem a condução bem-sucedida de um experimento com sistema de treinamento de controle8, em 2019, e um experimento em abril de 2020 que usou um simulador para recriar uma usina inteira9, a Yokogawa confirmou o potencial dessa IA de controle autônomo10, e avançou de uma teoria para uma tecnologia adequada para uso prático. Ela pode ser usada em áreas onde a automação anteriormente não era possível, com métodos de controle convencionais (controle PID e APC), e seus pontos fortes incluem a capacidade de lidar com metas conflitantes, como a necessidade de alta qualidade e economia de energia. Dados os numerosos fenômenos físicos e químicos complexos que afetam as operações em plantas reais, ainda existem muitas situações em que operadores experientes devem intervir e exercer controle. Mesmo quando as operações são automatizadas usando controle PID e APC, operadores altamente experientes precisam interromper o controle automatizado, e alterar a configuração e os valores de saída quando, por exemplo, ocorre uma mudança repentina na temperatura atmosférica, devido à chuva ou algum outro evento climático. Esse é um problema comum nas plantas de muitas empresas. 8

Um sistema de controle de nível de três tanques, que é usado para realizar treinamentos e experimentos, envolvendo a regulação do fluxo de água de um nível para o seguinte, com o objetivo geral de controlar o nível hídrico no estágio mais baixo. Também inclui dispositivos para criar artificialmente interrupções, que alteram aleatoriamente o fluxo de água. Dada a natureza dos fluidos, o controle de sua vazão é um desafio difícil nas indústrias de processamento. Ser capaz de realizar adequadamente esse controle leva ao aumento da produtividade nos locais de fabricação. 9 Scalable Reinforcement Learning for Plant-wide Control of Vinyl Acetate Monomer Process, Control Engineering Practice, Volume 97, April 2020 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0967066120300186 10 A Yokogawa define a IA de controle autônomo como IA que deduz de forma independente o método ideal para controle, e possui um alto nível de robustez, permitindo lidar de forma autônoma, até certo ponto, com situações que não encontrou anteriormente.

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Special ! Em relação à transição para a autonomia industrial11, um desafio muito importante tem sido o de instituir o controle autônomo em situações em que até agora a intervenção manual era essencial, e fazê-lo com o menor esforço possível, garantindo também um elevado nível de segurança. Os resultados deste teste sugerem que a colaboração entre a Yokogawa e a JSR abriu um caminho para resolver esse problema antigo. A Yokogawa dá, então, as boas-vindas aos clientes interessados nessas iniciativas globalmente. A empresa visa a fornecer prontamente produtos e soluções que levem à efetivação da autonomia industrial. A JSR acredita que esta demonstração comprova o potencial da IA para enfrentar desafios, que anteriormente não podiam ser resolvidos em plantas químicas, e investigará sua aplicação a outros processos e plantas, com o objetivo de obter melhorias adicionais na produtividade. No futuro, as duas empresas continuarão trabalhando juntas, e investigando maneiras de usar a IA em plantas. Masataka Masutani, gerente-geral de tecnologia de produção da JSR, comentou, “Em um ambiente que está mudando, devido a fatores como a introdução completa do 5G e outros desenvolvimentos em direção a uma sociedade digital, bem como o envelhecimento dos recursos humanos, que garantem a segurança das plantas e a falta de recursos humanos para substituí-los, a indústria petroquímica está sob forte pressão, para melhorar a segurança e a eficiência em suas atividades de produção, utilizando novas tecnologias, como IoT e IA. A orientação da JSR é tornar a produção inteligente, por meio de uma incorporação proativa de drones, sensores de IoT, câmeras e outras novas tecnologias e, neste experimento, aceitamos o desafio da automação do controle de processos da planta, utilizando a tecnologia de controle por IA. Verificamos que a IA é capaz de controlar de forma autônoma os processos, que antes eram realizados manualmente com base na experiência dos operadores, e estamos firmemente convencidos da utilidade e potencial futuro do controle por IA. Daqueles que estão no campo, ouvimos comentários, dizendo que não apenas a carga sobre os operadores foi reduzida, mas o próprio fato de termos assumido o desafio desta nova tecnologia e obtido sucesso é a motivação para levar a transformação digital (DX) adiante. Desde já, expandiremos as operações controladas com IA, e trabalharemos para aumentar a segurança, a estabilidade e a competitividade da planta química”. Takamitsu Matsubara, professor associado do NAIST, comentou: “Estou muito feliz em saber que este teste de campo foi bem-sucedido. A análise de dados e o aprendizado de máquina estão sendo aplicados às operações de

plantas químicas, mas a tecnologia que pode ser usada no controle autônomo e na otimização das operações não estava totalmente pronta, até agora. O algoritmo da IA de aprendizagem por reforço FKDPP foi desenvolvido em conjunto pela Yokogawa e o NAIST, em 2018, para efetuar o controle autônomo em plantas químicas. Apesar de ter de se referir a um grande número de sensores e válvulas de controle, a IA pode gerar uma política de controle robusta, em um número limitado de tentativas de aprendizado. Esses recursos ajudaram a melhorar a eficiência do processo de desenvolvimento, e levaram à obtenção de controle autônomo por um longo período, de 840 horas, durante o teste de campo. Acho que essa conquista muito difícil do controle autônomo em uma coluna de destilação real, e o fato de o nível de aplicação prática ter sido elevado ao ponto em que todo o processo de produção e a segurança são integrados em um sistema, têm grande importância para toda a indústria. Estou ansioso para ver as próximas etapas de uso desta tecnologia.” O vice-presidente da Yokogawa Electric e chefe da sede de produtos da Yokogawa, Kenji Hasegawa, acrescentou: “O sucesso deste teste de campo veio da união entre o profundo conhecimento do processo de produção e aspectos operacionais, que somente o cliente pode fornecer, e a capacidade da Yokogawa de impulsionar a medição, controle e informações para produzir valor. Isso sugere que uma IA de controle autônomo (FKDPP) pode contribuir significativamente para a autonomização da produção, maximização do retorno sobre o investimento (ROI), e sustentabilidade ambiental em todo o mundo. A Yokogawa liderou o desenvolvimento de sistemas de controle distribuído, que controlam e monitoram a operação de instalações de produção de plantas, e tem apoiado o crescimento de uma série de indústrias. Com o nosso olhar fixo em um mundo de operação autônoma, que constitui o modelo para o futuro das indústrias, estamos agora promovendo o conceito de IA2IA (Industrial Automation to Industrial Autonomy): automação industrial para autonomia industrial. Para alcançar uma produção robusta e flexível, que leve em consideração o impacto das diferenças em humanos, máquinas, materiais e métodos, os 4Ms, nas indústrias de energia, materiais, produtos farmacêuticos e muitas outras, aceleraremos o desenvolvimento conjunto de IA de controle autônomo com nossos clientes, em todo o mundo”. Os nomes das empresas, organizações, produtos, serviços e logotipos mencionados neste texto são marcas registradas ou marcas comerciais da Yokogawa Electric Corporation, JSR Corporation ou de seus respectivos titulares

11 A autonomia industrial é definida pela Yokogawa da seguinte forma: “Os ativos e operações da planta possuem funcionalidades de aprendizado e adaptação que permitem respostas com interação humana mínima, capacitando os operadores a realizar tarefas de otimização de alto nível.” Nas respostas à Pesquisa Global de Usuários Finais sobre a Implementação da Autonomia Industrial, realizada pela Yokogawa em 2021, abrangendo 534 tomadores de decisão, em 390 empresas manufatureiras, 42% disseram que a aplicação de IA à otimização de processos de plantas terá um impacto significativo na autonomia industrial nos próximos três anos. (Referência: https://web-material3.yokogawa.com/1/30261/tabs/The_Acceleration_of_Industrial_Autonomy_English.pdf)

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Sistemas de dosagem

injeção de químicos é parte integrante de muitos processos produtivos, seja para garantir o fluxo de produção, seja para proteger a integridade dos ativos. Mas, a precisão dessas dosagens é fundamental, porque um punhado de partes por milhão, abaixo ou acima do ideal, pode invalidar o produto final, danificar ativos, e mesmo causar acidentes ambientais, dependendo das misturas. É preciso confiar nos sistemas de medição e dosagem, também para evitar desperdício de produtos químicos. Em algumas linhas de produção, a solubilização de compostos apresenta um problema desafiador para a automação, porque os sistemas de pesagem e dosagem automatizados não podem ser otimizados para um material específico, devendo lidar com muitas substâncias diferentes – cada material apresenta desafios próprios. A distribuição e dosagem de produtos químicos desempenha um papel tão importante, que a eficiência e a segurança exigem que esses processos sejam automatizados. Em relação ao sistema de dosagens, a Sabesp, por exemplo, pratica diferentes níveis de automação: o sistema automatizado mede o parâmetro químico em questão, e automaticamente toma a decisão

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de dosar o produto químico, sem a necessidade de um funcionário. O benefício é claro, é a velocidade em adaptar o tratamento, de acordo com as variações de qualidade da água bruta, porque, em sistemas automatizados, a adaptação é imediata. Quando não existe automação, essa adaptação depende de uma verificação da qualidade da água por um técnico, e essa atividade é realizada uma vez a cada hora. Em resumo, sistemas automatizados permitem uma atuação rápida, para manter a qualidade do processo de tratamento de água. Dosagem é a medição de uma ação, com o objetivo @metroval

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de controlar seus efeitos. Na indústria química, dosagem se refere principalmente a uma vazão, ou uma adição discreta. No caso de adições contínuas, deseja-se acurácia para conhecer volumes ou composições, e/ou deseja-se repetibilidade para controlar efeitos. São dosados reagentes, catalisadores, aditivos, nutrientes, traçadores, gases de stripping, “slurries” (lamas)... A boa dosagem permite obter qualidade, minimizar perdas, controlar custos, inventários, propriedades, especificações, fazer diagnósticos, acompanhar, antecipar, demonstrar cuidados, e registrar o passado. Em alguns casos de grandes vazões, como nas estações de tratamento de efluentes aquosos, pode-se lançar mão de medidores do tipo Calha Parshall; em outros casos de vazões grandes (digamos de 30 a 180 m3/h), podem-se usar venturis, placas de orifícios, tubos de Pitot e Annubar. Nas vazões médias (digamos entre 3 e 30 m3/h), é comum encontrar, além das técnicas acima, os medidores de vórtices, os medidores de Coriolis, e os medidores magnéticos. Já nas vazões pequenas (entre 0,05 e 3 m3/h) é comum usar medidores de rodas ovais, discos de nutação, os próprios Coriolis, e as bombas dosadoras de pistão ou peristálticas, com controle de rotação. É aqui que, vez por outra, se aplicam os rotâmetros. “Na Usina Química de Paulínia operamos 27 fábricas, com aproximadamente 1.500 medições de fluxos, entre malhas abertas e fechadas de controle de vazão. Uma grande variedade de substâncias, condições de pressão e temperatura, exigências de qualidade, de governança, exigências ambientais e econômicas, nos levaram a ter grande variedade de métodos, princípios e soluções de medição e controle de adições (dosagens). Como em toda a indústria química de intermediários, as técnicas de medição mais frequentes continuam sendo as placas de orifício, os medidores magnéticos, os medidores mássicos do tipo Coriolis, mas temos aplicações de outros princípios, como os tubos de Pitot e os Annubar, as rodas ovais e discos de nutação, os medidores de vórtices, os tubos de Venturi os medidores ultrassônicos, e raramente, os rotâmetros, que, além de serem limitados em vazão, muitas vezes violariam algumas de nossas regras de segurança”, relata Aimar Domingues, Gerente de Desenvolvimento de Tecnologias da Rhodia – Grupo Solvay. “Criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. O Complexo Químico de Guaratinguetá possui 11 unidades produtivas, onde produzimos para 8 divisões da BASF, e, nestas unidades produtivas, temos sistemas de medição de vazão para controle de dosagem de matérias-primas, em seus reatores e vasos de mistura, e para controle de descarga de produto acabado, em granéis ou embalagens

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menores. Operamos com diferentes sistemas medição de vazão, em função de escala, também em função da natureza do material sólido ou líquido. Para medição de líquidos, trabalhamos majoritariamente com medidores mássicos do tipo Coriolis, seguido por medidores volumétricos magnéticos e por ultrassom. No que tange à medição de vazão em sólidos usamos geralmente sistemas gravimétricos por célula de carga”, conta Patrick Silva, Diretor do complexo químico da Basf em Guaratinguetá. A qualidade dos produtos exige grande controle das adições, minimização de variabilidade, e é claro que as dosagens permitem contribuir significativamente para a obtenção desta qualidade. Sistemas químicos reacionais têm comportamento não linear, o que pode significar que erros nas dosagens, afastamentos das quantidades ótimas, podem provocar perdas significativas. Sistemas de dosagem automatizados, participando do controle de processos, podem ser dispositivos que garantem operação segura de aparelhos críticos, como os reatores químicos. Os sistemas de dosagem automatizados proporcionam conhecimento dos consumos de matérias primas, dos rejeitos, e assim são fundamentais na contabilização, na governança, no controle dos processos, na segurança das operações, e na qualidade dos produtos. Patrick ressalta que “automatizar tem alta relevância não só na redução de esforço físico no processo, mas também em garantir a correta dosagem de todas as matériasprimas e produtos acabados, evitando riscos de segurança que envolvam de exposição à produtos”. Aimar Domingues pontua que “a dosagem automatizada abre a possibilidade de adquirir valores com grande frequência, registrar estes valores, dispondo assim destes registros para análises de processos, otimizações, diagnósticos, balanços materiais e energéticos, e mais recentemente manutenção preditiva. Gêmeos Digitais, por exemplo, requerem informações abundantes dos equipamentos ou sistemas, e, entre estas informações, as dosagens são fundamentais para que se possa interpretar a saúde do equipamento ou do sistema, agindo para maximizar sua disponibilidade e desempenho”. Todas as fábricas de Paulínia da Rhodia – Grupo Solvay – dispõem de sistemas automatizados de medição e controle de dosagens. A maioria delas dispõe de Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), e de sistemas de aquisição de histórico de dados (PIMS), coletando continuamente informações de campo, informando o operador, reagindo a estas informações de campo, disponibilizando as informações históricas para comparações, análises, usando estas informações como inputs de algoritmos on-line de balanços materiais e energéticos, de

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Fig. 1 - Tela Preditiva de um turbo gerador avaliação do estado dos equipamentos (manutenção preditiva), e de otimização de processos, fornecendo dados para contabilização e análises econômicas. “Usamos técnicas de Controle Multivariável Preditivo, desde os anos 90, e temos fábricas inteiras conduzidas por este tipo de técnica de controle, que se apoia em medições de variáveis de campo. Isso exige qualidade nestas informações de entrada, para que se assegure qualidade nas decisões de condução das plantas. E, mais recentemente, temos desenvolvido maciçamente algoritmos de manutenção preditiva (Projeto Predmais /Figura 1), que, além de julgar o estado da máquina ou sistema, também julga a eficiência energética deste sistema, de forma online e ativa, alertando a operação de desvios, que podem levar a perdas de materiais ou de energia, a desgastes prematuros, ou à redução de disponibilidade dos equipamentos,” conta o Gerente de Desenvolvimento de Tecnologias da Rhodia. Nas plantas Basf há sistemas de dosagem de líquidos e sólidos, envolvendo matérias-primas e produtos acabados, quer seja em processo contínuo ou por batelada. Esses sistemas são importantes em diversos aspectos, além da segurança, impactam em redução, repetibilidade, precisão do processo, garantido maior qualidade, e reduzindo também perdas financeiras. “Por exemplo, em nossa Planta de Soluções para Agricultura, todos os sistemas de medição estão integrados a um sistema digital de controle. Já na planta de poliuretanos, possuímos um sistema de dosagem de sólido, através de silo e roscas transportadoras, que está integrado a célula de carga dos reatores. Este sistema precisa de uma alta precisão, para garantir a conformidade do produto final às

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especificações. Um outro exemplo, é o sistema de dosagem de matérias-primas líquidas em alguns reatores, que é controlado via SDCD / medidores mássicos, para atingir a formulação especificada para determinado produto”, conta o Diretor do complexo químico da Basf em Guaratinguetá, que ressalta que o impacto de automatizar é muito positivo, pois, permite o consumo correto dos insumos, além da geração de produtos dentro da especificação – o que evita retrabalho, que poderia aumentar desnecessariamente o consumo de energia, ou na eventual impossibilidade de recuperação de um produto fora das especificações, teria de ser destinado como resíduo. No site da Rhodia, em Paulínia, há produtos importantes, que usam insumos de origem não fóssil, com vantagens ecológicas e econômicas. Um deles, o Acetato de Etila, é produzido com Etanol de origem vegetal. Com isso, a Pegada Carbono deste importante solvente é muito reduzida, o que passa a ser cada vez mais atraente para os clientes da Rhodia e para toda a sociedade. Um bom exemplo são os produtos da linha Augeo (solventes sustentáveis) fabricados a partir de glicerina de origem vegetal. Duas novas fábricas foram construídas, entre 2018 e 2020, com uso das melhores técnicas de dosagem de catalisadores e matérias primas, obtendo desempenho energético e qualidade excelentes. A dosagem mais diretamente ligada ao meio ambiente talvez seja a neutralização de acidez ou alcalinidade, antes de se proceder ao tratamento biológico. Obviamente estes sistemas de dosagem são desafiadores, na medida em que obter pH sob controle requer dispositivos bem selecionados e bem operados, já que se trata de uma va-

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riável de grande não-linearidade. No entanto, a boa dosagem de reagentes, catalisadores, aditivos, antiespumantes, e outros componentes essenciais aos processos industriais nos permitem minimizar variabilidades, obter qualidade, reduzir dejetos líquidos, gasosos, e sólidos, o que se traduz num benefício ambiental considerável. “Nas nossas fábricas de Paulínia, os rejeitos têm sido reduzidos ano a ano, há décadas. Nos últimos 20 anos, os rejeitos sólidos, por exemplo, foram reduzidos em mais de 90%. Nossas instalações de tratamento biológico de efluentes aquosos se mantêm com capacidade constante há muitas décadas, apesar do significativo aumento de produção de todas as fábricas da Usina Química de Paulínia. Lá, dispomos de Times de Melhoria de Processos, compostos por profissionais de Processos, Manutenção, Operação, Pesquisa, Qualidade, Logística, Engenharia, e mesmo da Direção do Site. Estes Times têm persistentemente reduzido o consumo de energia e de matérias primas, e a sua permanência, de décadas em atividade, demonstra a eficácia destas equipes. Seu trabalho depende em grande parte da qualidade das medições de variáveis de processos, em particular da qualidade das dosagens, seu registro e controle, permitindo análises, decisões e otimizações”, afirma Aimar Domingues. Num universo variado de produções, processos, condições de pressão e temperatura, ocorrem casos de operações críticas, do ponto de vista da segurança do processo. É o caso de reações químicas exotérmicas catalisadas, por exemplo. Obviamente, casos assim podem requerer redundâncias de medição. Temos, por exemplo, o caso de um reator, em que as medições de variáveis de vazão de catalisador são dobradas, e qualquer desvio significativo entre as duas medições alerta o operador para ne-

cessidade de calibrações extras. Além disso, temos como regra que as medições usadas nos sistemas de segurança automáticos devem ser independentes das medições de controle e operação do processo. Muitas vezes, o próprio princípio de medição precisa ser diferente com encaminhamento de cabos diferente, para que se evitem falhas de modo comum. Vazões podem ter limites e o sistema de dosagem será o meio para limitar estas vazões (limites mínimos ou limites máximos). “Para processos críticos, exige-se um nível alto de confiabilidade da automação e do instrumento e, em alguns casos, aplicação de redundância. É necessário que o sistema esteja bem dimensionado quanto aos seus parâmetros de limites máximos e mínimos; parâmetros relacionados à substância manipulada, como densidade, viscosidade, temperatura para garantir correta medição; instalação em posição correta que evite que o medidor rode “vazio”, levando a uma falsa leitura; intertravamentos bem definidos pela equipe de processos e suas interligações com válvulas e bombas. Por exemplo, na unidade produtiva de Dispersões Plásticas, dependendo da aplicação, se utiliza SIL2 ou SIL3”, diz Patrick Silva. Aimar Domingues destaca que, em um processo químico industrial se manipulam enormes quantidades de energias, produtos perigosos, e a mitigação do risco de perdas de produtos, de perdas de contenção, de emissões perigosas, de incêndios e outros desvios que afetem o homem, o ambiente, a produção ou o patrimônio precisam ser antecipados e mitigados em projeto, tratados nas análises de riscos, e na elaboração de manuais de operação e de treinamento de operadores. “Os sistemas de dosagem de insumos adquirem importância maior, nesta mitigação de riscos”. @RhodiaSolvay

Fábrica de solvente sustentável da Rhodia, em Paulínia Controle & Instrumentação

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Estudo revela que IP Brasil lidera o número de extorsões digitais A Trend Micro divulgou o relatório Fast Facts com análise do cenário mundial das ameaças digitais de janeiro a dezembro de 2021. O relatório mostra que o Brasil é o país que mais envia ameaças de extorsão e sextorsão (do termo em inglês sextorsion), que é a chantagem sexual. Já os Estados Unidos são o principal alvo de extorsões. O estudo tem como base endereços de IP únicos. Embora as ameaças totais bloqueadas tenham apresentado uma redução de 13,2%, em dezembro, elas registraram aumento no quarto trimestre, especialmente em novembro, fechando o ano com 94,2 bilhões* de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 42%, em relação a 2020.

Desde junho de 2021, os Estados Unidos também são o país com o maior número de registros de ransomware, seguidos por França, Hong Kong e Itália, no ranking de dezembro. A Índia ficou com a quinta colocação, desbancando a Bélgica, que marcou presença no Top 5 nos meses de outubro e novembro. O levantamento confirma a mudança de perfil do ransomware moderno, que deixou de ser massificado, e se tornou direcionado, desde 2018, prezando por alvos com maior retorno financeiro. Apesar do ligeiro aumento em 2019, a tendência de queda deve persistir. Em 2021, foram identificados, ao todo, 14 milhões de ataques ransomware, em todo o mundo.

Considerando as ameaças por e-mail, os Estados Unidos foram o principal país atacado ao longo de 2021, com 32,6% do to-

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tal. Sendo seguido, em dezembro, pela China, Índia e Alemanha. A França assumiu o quinto lugar, deixando de fora a Rússia, que tinha aparecido entre os cinco alvos principais em novembro. Os setores bancário, de saúde e governamental se revezaram na liderança dos ataques, ao longo do ano, fechando 2021 com o governo na liderança, seguido por saúde, transporte, indústria e mercado financeiro. Já nas Américas, a área de saúde foi a mais visada, embora no Brasil o alvo principal permaneça sendo o governamental. A maioria das ameaças que usam o tema da Covid19 é realizada por e-mails. Foi observada uma queda significativa de maio a junho, mas em agosto voltou a subir. Em dezembro, a ameaça ainda se mantinha ativa, com mais de 600 mil registros.

O relatório “Fast Facts” é divulgado pela equipe de pesquisa da Trend Micro, com atualizações mensais sobre o cenário de ameaças, tendo como base a solução Trend Micro Smart Protection Network (SPN), que analisa a infraestrutura de segurança de dados. Além dos sensores da SPN, os dados coletados também vieram de pesquisadores da Trend Micro, da equipe do Zero Day Initiative (ZDI), da equipe de Threat Hunting, da equipe de Serviço Móvel de Reputação de Aplicativos (MARS) e da Smart Home Network (SHN).

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FutureOn assina parceria com Kongsberg Digital A

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FutureOn, empresa global de software de energia, anunciou uma parceria estratégica com a Kongsberg Digital (KDI), a divisão digital do Grupo Kongsberg, fortalecendo sua posição como fornecedora líder internacional de software de gêmeos digitais. A parceria reunirá as plataformas FieldTwin da FutureOn e Kognitwin da KDI, apoiando uma abordagem abrangente para projetar, construir e operar gêmeos digitais para projetos de energia. Central para a parceria será o foco na transição energética, por meio do desenvolvimento de gêmeos digitais para projetos renováveis. Isso incluirá setores emergentes, como energia eólica offshore, hidrogênio verde e soluções de captura de carbono, onde muitos operadores de petróleo e gás estão buscando soluções como parte de estratégias de diversificação. Esta nova parceria complementa totalmente a parceria existente da FutureOn com a Bentley Systems, e sua plataforma iTwin, e posiciona a FutureOn como fornecedora líder de tecnologia de gêmeos digitais integrados, para a indústria global de energia. Para apoiar a parceria, a KDI investirá um total de US$ 4,5 milhões (USD), em uma única parcela de investimento, e se juntará à Bentley Systems como um investidor minoritário estratégico. A colaboração com a KDI também aumenta a capacidade do FutureOn FieldTwin, de se integrar a outras soluções, posicionando-o como a plataforma digital gêmea preferida das empresas de energia. Essa adaptabilidade e compatibilidade com sistemas legados são essenciais para acelerar a adoção de tecnologias de gêmeos digitais. No início deste ano, a Accenture listou os gêmeos digitais como uma das cinco principais tendências tecnológicas para 2021, e a tecnologia é amplamente reconhecida como um facilitador para redução de emissões e descarbonização. Esse interesse se refletiu no sucesso do cliente da FutureOn, com mais de 15 empresas líderes internacionais de energia, agora usando sua tecnologia de gêmeo digital, com várias outras finalizando sua decisão de adotar a plataforma de API aberta FieldTwin como um componente central de sua estratégia de gêmeo digital.

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Foresight investe para apoiar trabalhadores em locais remotos #'LYXOJDomR

O Foresight Williams Technology Fund, uma joint venture entre a Foresight e a Williams Advanced Engineering (WAE), investiu £ 2,5 milhões na Kognitiv Spark, que está comercializando software que fornece dados 3D, para dar suporte em campo a trabalhadores de serviço, em locais remotos. O produto da empresa oferece três vantagens significativas: permite o compartilhamento, em tempo real, de conjuntos de dados 3D; é capaz de manter uma conexão de vídeo estável, mesmo em ambientes de baixa largura de banda; e oferece segurança de nível de defesa. Atualmente, a instalação ou manutenção de ativos em campo exige que equipes especializadas viajem, às vezes milhares de quilômetros, o que aumenta o tempo, o custo e as emissões de gases de efeito estufa. O software de assistência remota existente não tem a robustez ou a funcionalidade necessária para capacitar os trabalhadores locais a realizar tarefas complexas. O produto líder da Kognitiv Spark, RemoteSpark, é um pacote de software de realidade aumentada, que permite o compartilhamento de dados complexos e críticos, entre um especialista em mesa e um trabalhador em campo. O RemoteSpark consiste em um aplicativo de desktop e um aplicativo, executado em um dispositivo de realidade aumentada. Quando uma chamada é feita entre os dois dispositivos, ela fornece ao especialista, em mesa uma transmissão ao vivo, do ponto de vista dos trabalhadores. O especialista pode compartilhar documentos PDF, imagens 3D e animações em tempo real. Tanto o trabalhador quanto o especialista podem anotar ativos durante a chamada, e a plataforma permite a operação sem as mãos e controlada por voz, facilitando a conclusão das tarefas. O capital de crescimento permitirá que a empresa se expanda para novos setores e geografias, por meio de novas equipes de vendas e marketing, nos EUA e no Reino Unido, e apoiará o desenvolvimento contínuo de outros produtos. A empresa espera trabalhar com a equipe WAE para explorar sua rede de clientes automotivos, aeroespaciais, industriais e de manufatura, nos mercados do Reino Unido e da UE.

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HP Inc inaugura espaço de aprendizagem A HP Inc anuncia uma parceria com o Senai para a inauguração de um Centro HP LIFE, terceiro espaço da empresa focado em aprendizagem em todo mundo. Localizado no Senai Barueri, a sala conta com 20 computadores HP, impressoras e acessórios da marca. O Centro foi inaugurado em de janeiro de 2022 e atenderá estudantes, empreendedores, proprietários de pequenas empresas e pessoas que buscam cursos com foco em empreendedorismo com aulas presenciais. “O Senai é o maior complexo privado de educação #'LYXOJDomR profissional da América Latina, e tem compromisso com o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável dos seus alunos”, explica Elcio de Souza, Diretor do SENAI Barueri. “O Centro HP LIFE vem para reforçar nossa perspectiva educacional inclusiva, e atender os estudantes do próprio SENAI, além de jovens e adultos assistidos por ONGs parceiras, como: CEPAC, Mundo Aflora e Capacita-me”, completa. O espaço é moderno e tecnológico, e os estudantes poderão utilizar equipamentos de ponta da HP, para ter acesso a 32 cursos modulares interativos e totalmente gratuitos do programa HP LIFE, uma iniciativa da HP Foundation. Os treinamentos vão contar com o desenvolvimento de habilidades focadas em finanças, inovação, marketing, comunicação e negócios. Além disso, os conteúdos serão adaptados para as necessidades dos alunos brasileiros, e ministrados por funcionários voluntários da HP, em colaboração com parceiros locais estratégicos, permitindo melhores resultados de aprendizado, e avanço no desenvolvimento sustentável. O objetivo é que as aulas sejam um complemento à formação dos estudantes, e que ajudem no desenvolvimento de novos empreendedores. Em 2020, os cursos da plataforma HP LIFE alcançaram ainda mais pessoas no Brasil, país que já representa 64% dos usuários da América Latina. Desta vez, o País ocupou o 1º lugar no ranking mundial de novos inscritos no programa, com quase 15 mil novos cadastros. Ao todo, são cerca de 29 mil brasileiros utilizando o HP LIFE, para melhorar suas

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habilidades em diversos setores. #'LYXOJDomR O Centro HP LIFE faz parte do projeto global da HP Inc em contribuir para a equidade digital. “A HP tem metas fundamentadas em três pilares: planeta, pessoas e comunidade. Para que possamos atingi-las, é necessário olhar com cuidado para as necessidades específicas de cada área, e focar nossos esforços em ações que realmente façam a diferença. Essa parceria com o SENAI permitirá, não apenas proporcionar acesso à tecnologia de ponta aos alunos, mas também contribuir para a formação de novos profissionais”, afirma Claudio Raupp, General Manager da HP Inc. Brasil. Segundo Amadeu Neto, aluno da plataforma HP LIFE e assistido pela Associação para Proteção das Crianças e Adolescentes – CEPAC, instituição parceira da HP, o centro vai facilitar o acesso dos alunos à conteúdos de qualidade que possuem grande impacto no futuro. “Em pouco tempo, aprendi muito sobre vendas e marketing com os cursos disponíveis na plataforma, consegui fazer com que o negócio da minha família prosperasse ainda mais”, comenta. “Além disso, tive a oportunidade de conhecer grandes profissionais, que me deram dicas valiosas, além de fazer um programa de mentoria com o Claudio Raupp, presidente da HP no Brasil. Com ele, aprendi muito sobre estratégias de vendas, e foi muito enriquecedor”, completa. Entre outras metas da companhia para 2025, estão: viabilizar melhores resultados de aprendizagem para 100 milhões de pessoas, chegar a 1 milhão de usuários inscritos na plataforma HP LIFE, contribuir com 1,5 milhão de horas de trabalho voluntários realizadas por funcionários HP, e contribuir com US$ 100 milhões em doações comunitárias feitas pela HP Foundation e por funcionários da HP.

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Elastic anuncia a disponibilização do Elastic 8.0 A Elastic anunciou a disponibilização da versão Elastic 8.0, com aprimoramentos em toda a plataforma ElasticSearch e suas soluções Enterprise Search, Observability e Security. As atualizações incluem busca vetorial nativa, suporte nativo para modelos modernos de processamento de linguagem natural, e integração de dados cada vez mais simplificada, junto a uma experiência de segurança otimizada. O suporte nativo para processamento de linguagem natural (PLN), agora disponível, permite o uso de modelos de machine learning PyTorch, customizados ou de terceiros, diretamente no Elasticsearch. Com a inclusão do suporte nativo para PLN com busca vetorial, os usuários podem realizar inferências no Elasticsearch, obtendo resultados de busca mais rápidos e relevantes. Além disso, os clientes agora podem aproveitar as funcionalidades aprimoradas de busca vetorial, incluindo o agora disponível suporte nativo para busca de vizinho mais próximo aproximado (ANN), para realizar consultas de forma rápida e eficiente em enormes conjuntos de dados, como documentos, imagens, arquivos de áudio e muito mais. A busca vetorial nativa da Elastic estende, ao mundo dos dados de negócio, a tecnologia comumente associada à busca de conteúdo de imagem e texto. Por exemplo, as organizações podem usar a busca vetorial com suporte para PLN, para fornecer informações de suporte ao cliente mais rápidas e relevantes, melhorar as experiências de compra, com alternativas de produtos exclusivas, e aprimorar a acessibilidade, fornecendo resultados de busca visuais e de áudio. Adicionalmente, os recursos de segurança expandidos em toda a plataforma Elastic Search incluem novas configurações de segurança por padrão, para proteger dados, redes e informações do usuário, em clusters autogerenciados. Tokens e certificados gerados automaticamente agilizam e simplificam a segurança, para ajudar os usuários a pouparem tempo e esforço.

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Uma experiência mais simplificada do Elastic Cloud na AWS inclui novas integrações, para acelerar a ingestão de dados, incluindo o novo Elastic Serverless Forwarder. Desenvolvido como uma nova aplicação do AWS Lambda, e publicada no AWS Serverless Application Repository, o Elastic Serverless Forwarder permite que os usuários simplifiquem #'LYXOJDomR suas arquiteturas, e agilizem a ingestão de dados sem a sobrecarga de provisionar máquinas virtuais ou instalar agentes de dados. “O Elastic 8.0 é o resultado de anos de desenvolvimento, e ele amplia a inovação que os clientes esperavam. Com foco na velocidade, escala e relevância, que nossos clientes precisam, para criar as aplicações que impulsionam seus negócios, manter o desempenho da infraestrutura e das aplicações de missão crítica, e proteger os ecossistemas digitais contra ameaças cibernéticas”, disse Steve Kearns, vice-presidente de gerenciamento de produtos da Elastic. “Os clientes estão escolhendo o Elastic Cloud, porque é a maneira mais rápida e fácil de começar a usar as nossas soluções de Enterprise Search, Observability e Security. Os novos recursos, como busca vetorial nativa e processamento de linguagem natural, tornam mais fácil do que nunca criar aplicações atraentes e interativas.”

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Por muito tempo, os armários de controle foram parte integrante das máquinas e sistemas, e é quase impossível imaginar máquinas e sistemas sem eles. No entanto, o planejamento, o desenvolvimento e a fiação de painéis de controle custam muito tempo, e também são propensos a erros. Já existem abordagens para construir armáris de controle automatizados, aumentando assim os recursos necessários, e também a confiabilidade. Mesmo assim, permanece o problema de que os gabinetes de controle exigem um valioso espaço de produção na máquina. Esses desafios também são atendidos com soluções, como caixas de terminais descentralizadas, acionamentos ou, por exemplo, módulos Beckhoff EtherCAT Box, que podem ser montados diretamente na máquina, fora do painel de controle. Nenhum desses conceitos, no entanto, pretende substituir o quadro de comando completo, e integrar todo o mundo da tecnologia de automação na máquina, de forma compacta e robusta. Afinal, quase todas as máquinas ainda requerem um ou mais gabinetes de controle separados. O MX-System exemplifica a integração do sistema de todas as funcionalidades da máquina, pois, aproveita todas as vantagens da tecnologia de controle, baseada em PC e EtherCAT ao mesmo tempo. O sistema compacto, feito de metal, não é apenas à prova de poeira e à prova d’água, devido ao seu acabamento de alta qualidade, mas também robusto e resistente, o que permite que seja colocado diretamente na máquina. Com a solução MX-System holisticamente modular e conectável, uma ampla variedade de aplicações e conceitos de máquina podem ser implementados. O extenso portfólio oferece aos usuários todos os benefícios da tecnologia de controle, baseada em PC e EtherCAT.

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C&I_269 - 02 A Yokogawa anuncia a disponibilidade do protocolo EtherNet/IP para os medidores de vazão eletromagnéticos ADMAG Total Insight. EtherNet/IP é um protocolo de rede industrial, que permite melhor controle, configuração e coleta de dados entre instrumentos de campo e sistemas de controle. O novo recurso oferece mais flexibilidade por meio de comunicação de nível superior. A migração para o protocolo EtherNet/IP está em andamento em muitos setores da indústria, incluindo geração e transmissão de energia, alimentos e bebidas, indústria farmacêutica. A coleta de dados de processo da planta, com precisão e confiabilidade, é importante para fornecer operações seguras, confiáveis e lucrativas em todas as indústrias de processo, por meio de controle e otimização eficazes. O protocolo EtherNet/IP está rapidamente se tornando uma tecnologia bem conhecida. Ele conecta dispositivos, como controladores lógicos programáveis (PLC) e I/O locais e distribuídos, além de conectar muitas peças de hardware no chão-de-fábrica, e em instalações industriais. Uma das vantagens da utilização deste protocolo é a capacidade e velocidade que os dados são transmitidos. A configuração é feita através do servidor web, de maneira rápida e fácil. O desempenho 2 da comunicação digital bidirecional EtherNet possibilita que os instrumentos de campo e os dispositivos de controle sejam um sistema completamente on-line, substituindo as linhas de transmissão analógicas e/ou Fieldbus existente. C&I_269 - 03 No e-book Dossiê da energia solar industrial, da CNI, um verdadeiro dossiê da energia solar industrial, especialistas em energia solar fotovoltaica discutem as vantagens dessa fonte alternativa de energia, assim como os desafios e cuidados a serem tomados, para adotar a energia solar em indústrias. Não é novidade que a indústria é um dos principais representantes da economia brasileira. No atual momento, ela tem uma participação de 20,4% no PIB brasileiro, de 69,2% nas exportações de bens e serviços, e de 33% na arrecadação de tributos federais, segundo dados da CNI. Porém, muitos setores industriais fazem uso de maquinários pesados, que trabalham de forma contínua e incessante. Isso faz com que o consumo de energia seja elevado, e represente grande parte dos gastos, ao final do mês. Em muitos casos, a instalação de um sistema fotovoltaico pode gerar uma economia de até 95% nas contas de energia elétrica, dentro da indústria, além de possibilitar um desenvolvimento mais sustentável. Mas, apesar dos vários cases de sucesso, há ainda muitas dúvidas de gestores sobre o custo/benefício da instalação de um projeto de energia solar em indústrias. Vale a pena investir? Quais são os benefícios? Quais os cuidados? Diante dessas dúvidas, especialistas em energia solar fotovoltaica se reuniram, para discutir as vantagens dessa fonte alternativa de energia, assim como os desafios e cuidados a serem tomados para adotar a energia solar em indústrias.

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Projetado para alavancar plataformas de 64 bits e tecnologias OPC UA, o PROCESSVIEW64 permite que operadores, executivos e profissionais de TI integrem informações, em tempo real, em um ambiente seguro e unificado de visualização, totalmente habilitado para o ambiente Web. Entre os pontos mais importantes deste conjunto de soluções escaláveis da SMAR para operações, devemos citar sua tecnologia de visualização, que permite acesso de qualquer computador ou dispositivo móvel, sua alta disponibilidade, configuração centralizada, e capacidade de conexão, através de uma ampla variedade de protocolos de comunicação padrões da indústria. O ProcessView64 é um conjunto de aplicativos de software para a execução e gerenciamento de Operações de Plantas Industriais, incluindo as seguintes características: • Visualização AnyGlass (em qualquer dispositivo); • Redundância para Missões Críticas (dados de tempo real, de histórico e de informações de alarme estão sempre disponíveis); • Configuração Centralizada; • Conectividade Universal; • Tempo de Desenvolvimento Minimizado; • Gerenciamento Distribuído de Alarmes, orientado a objetos; • Organização de Ativos conforme a ISA-95; • Recursos robustos de Tendência de Dados Históricos e em Tempo Real; • Geo-SCADA Nativo; • Visualização de ativos em gráficos 2D e 3D; • Criação de poderosos símbolos inteligentes reutilizáveis; • Relatórios. Para configuração somente uma vez, e utilização em qualquer lugar.

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A Hitachi Vantara para infraestrutura digital, gerenciamento de dados e analytics, e soluções digitais, apresenta novos serviços de nuvem, que entregam agilidade, redimensionamento e flexibilidade, para modelos de operação em nuvens híbridas e privadas, com confiabilidade. A estratégia certa de nuvem acelera a habilidade da organização para experiências baseadas em dados, por oferecer acesso sob demanda a uma série de aplicativos para processamento, gerenciamento, análise e armazenamento de dados. No entanto, a nuvem é complexa, com diferentes modelos operacionais, infraestrutura legada, problemas com segurança e compliance. Os novos produtos e serviços de nuvem híbrida, projetados pela Hitachi Vantara, têm como objetivo auxiliar empresas baseadas em dados, que precisam automatizar e simplificar suas infraestruturas e operações. O portfólio atualmente é composto pelos modelos: Virtual Storage Software Block (VSS Block), uma plataforma de dados, definida por software, que estende a plataforma de armazenamento virtual para aplicativos nativos da nuvem; VSP E1090, armazenamento de última geração, com novos recursos de expansão de armazenamento virtual; Hitachi Ops Center Clear Sight, ferramenta de gerenciamento de nuvem, com inteligência artificial, compatível com a Hitachi Virtual Storage Platform, com análise simplificada, baseada em nuvem e gerenciamento de relatórios; Hitachi Cloud Connect, solução de semi-nuvem com profunda integração em dados de nuvem pública, estendendo a rede de dados para auxiliar aplicativos de provedores estratégicos de nuvem pública. O Hitachi Cloud Connect entrega desempenho e serviço de dados para aplicações baseadas em nuvem, estabelecendo a propriedade do cliente sobre seus dados, sem interromper serviços entre o centro de processamentos de dados on-premises, e o armazenamento em nuvem; Plataforma de Computação Unificada RS, a mais recente oferta hiperconvergente de “cloud in a box”, permite que os dados sejam protegidos em nuvem híbrida.

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A Fronius Perfect Welding lançou a linha iWave, composta por equipamentos de solda multiprocesso, com recursos inteligentes, que garantem uma soldagem e acabamento perfeitos nos trabalhos com todas as ligas de metais, seja em tubulações de refinarias, equipamentos médicos, indústria alimentícia, cervejarias, indústria aeroespacial, silos com material especial, entre outros, que tenham alto padrão de exigência. A família iWave inova, ao trazer ao mercado sistema de soldagem com novo padrão de qualidade, conectividade e maior flexibilidade. A linha conta com soldas manuais para soldagem TIG, e por eletrodo revestido, nas versões 190i e 230i. Sua maior inovação, no entanto, está nos modelos multiprocesso iWave Pro, nas versões 300i, 400i e 500i, que reúnem os recursos TIG, inclusive de alta frequência, e podem ser usados também como MIG/MAG, com todos os recursos possíveis deste processo. As novas fontes de solda Fronius contam ainda com o RPI automático que, por meio da inversão de polaridade, faz ignições 70% mais rápidas, e reproduzíveis em qualquer material base, sem ajuste manual; recurso fundamental para garantir qualidade e precisão ao processo de soldagem, especialmente o TIG. Outro destaque é a função CycleTIG, que promove controle máximo do arco elétrico e do aporte térmico na peça, permitindo soldar até mesmo materiais mais finos, com facilidade e precisão. Totalmente adaptada para Indústria 4.0, a linha iWave é compatível com os principais protocolos de comunicação Web, e pode ser conectada a outros equipamentos, dispositivos como controle remoto, sistemas de gestão centralizado, e base de dados via Bluetooth, até WLAN e NFC.

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A 3M do Brasil, reforçando sua preocupação em inovar e ampliar seus diferenciais no mercado, lançou a nova geração de Respiradores Reutilizáveis do tipo semifacial 3M Secure Click com recursos inteligentes e intuitivos, para proteger os trabalhadores de partículas, e de uma ampla variedade de gases e vapores. O produto traz benefícios especiais, sendo o único no mercado com o botão de verificação da vedação, presente no próprio respirador, proporcionando maior segurança e proteção ao usuário. Através do botão é possível fazer uma checagem de vedação do tipo pressão negativa, e certificar que o respirador foi colocado corretamente, antes de entrar na área de trabalho. A nova geração conta com um diafragma de voz, contribuindo para a comunicação do usuário durante toda a sua jornada de trabalho, reduzindo assim taxas de omissão de uso. Possui ainda uma Copa Nasal em silicone com design patenteado, macio e confortável no rosto, e ainda, o sistema Quad-Flow em seus filtros e cartuchos, o que permite que o ar seja inalado por quatro vias de fluxo de ar, facilitando a respiração. Para melhorar a experiência do usuário, a nova conexão dos filtros e cartuchos Secure Click é realizada facilmente, através de um encaixe simples e rápido, emitindo um “click” mostrando que a junção foi feita corretamente. A válvula de exalação contribui para o direcionamento do ar e umidade para fora do respirador, reduzindo assim o acúmulo de calor. O produto está disponível nos tamanhos P, M e G, nos distribuidores autorizados 3M.

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