A arte de ajudar – atitudes fundamentais no acompanhamento espiritual

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a arte de

ajudar



PE. ALEXANDRE AWI MELLO

a arte de

ajudar

Atitudes fundamentais no acompanhamento espiritual


Preparação: Renato da Rocha Capa: Viviane B. Jeronimo Composicão das ilustrações de Carl Rogers e Padre José Kentenich Diagramação: Ronaldo Hideo Inoue Revisão: Janaína Calaça

Edições Loyola Jesuítas Rua 1822, 341 – Ipiranga 04216-000 São Paulo, SP T 55 11 3385 8500 F 55 11 2063 4275 editorial@loyola.com.br vendas@loyola.com.br www.loyola.com.br Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.

ISBN 978-85-15-04348-4 © EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2015


Sumário

Prólogo à versão brasileira

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Prefácio

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1

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1.1 1.2 1.3 1.4

2 2.1 2.2 2.2.1 2.2.2

Introdução Um estudo de psicologia pastoral......................................................... A partir das fontes escritas....................................................................... Terminologia antiga com conteúdo atual. ......................................... A quem se recomenda o acompanhamento....................................

José Kentenich: uma vida inteira acompanhando vidas Visão biográfica geral.................................................................................. Abordagem psicológica.............................................................................. Sua compreensão da psicologia.................................................................... Concentração na vida da alma........................................................................

16 18 20 25

29 29 37 37 40


2.3 2.3.1 2.3.2

2.4 2.4.1 2.4.2

3 3.1 3.2 3.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.3 3.3.1 3.3.2 3.4 3.4.1 3.4.2 3.4.3 3.4.4 3.5 3.5.1 3.5.2 3.5.3

4 4.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3

Abordagem pedagógica............................................................................. Sua compreensão da educação..................................................................... Centralização no Ideal Pessoal........................................................................ Abordagem pastoral..................................................................................... Sua compreensão da pastoral........................................................................ Ação do Espírito Santo, o verdadeiro diretor espiritual.............................

Atitudes fundamentais no acompanhamento

42 43 45 50 50 52

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A arte de acompanhar vidas..................................................................... 55 Respeito.............................................................................................................. 61 Desprendimento................................................................................................. 61 Aceitação incondicional.................................................................................... 67 Renúncia a estereótipos................................................................................... 72 Íntima relação entre respeito e amor............................................................. 74 Amor..................................................................................................................... 78 Fundamento da vida e da educação............................................................. 78 Amor orgânico..................................................................................................... 80 Escuta compreensiva................................................................................... 83 Escuta ativa........................................................................................................... 85 Contato vital.......................................................................................................... 88 Perscrutar as entrelinhas.................................................................................. 90 Auscultar o positivo............................................................................................ 92 Autenticidade................................................................................................... 93 “A partir do núcleo da personalidade”.......................................................... 95 Necessidade da autoeducação...................................................................... 98 Deixar-se enriquecer pelo outro.................................................................... 101

Formulação sintética: serviço paternal (maternal) à vida Compreensão de paternidade (maternidade)................................. Autoridade como serviço à vida..................................................................... Paternidade e maternidade.............................................................................. Paternidade (maternidade) sacerdotal........................................................

105 106 108 111 113


4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3

5 5.1 5.1.1 5.1.2 5.1.3

5.2

6

Acompanhamento orientador................................................................. Condução lúcida................................................................................................. Interpretar processos da alma........................................................................ Apontar ideais e metas claras.........................................................................

Apreciação crítica à luz da abordagem centrada na pessoa, segundo Carl R. Rogers “Visão de conjunto” no âmbito das atitudes fundamentais........................................................................ Autenticidade....................................................................................................... Valorização positiva............................................................................................ Compreensão empática.................................................................................... Aspectos diferenciadores..........................................................................

Epílogo

Referências bibliográficas a a.1 a.2

b b.1 b.2

Textos de José Kentenich........................................................................... Lista cronológica dos textos............................................................................ Coletâneas e séries de textos de José Kentenich..................................... Literatura secundária................................................................................... Estudos sobre José Kentenich ou sobre Schoenstatt.............................. Bibliografia geral......................................................................................................

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Prólogo à versão brasileira

A

complexidade do mundo moderno nos deixa perplexos na hora de estabelecermos uma relação de ajuda efetiva. O acompanhamento pessoal (também conhecido como counseling) define-se como a “arte de ajudar a outra pessoa a se ajudar”. Quando essa relação de ajuda é prestada por agentes pastorais, integrando o âmbito da fé e da experiência religiosa, unindo recursos espirituais e psicológicos, é designada como acompanhamento espiritual1. Alguns preferem chamá-la de acompanhamento psicoespiritual, por levar em conta o ser humano como um todo: tanto sua dimensão espiritual como a psicológica. Trata-se de uma síntese entre “a direção espiritual tradicional e a moderna forma de acompanhamento conhecida como counseling”2. A isso precisamente se refere o adjetivo espiritual (ou pastoral) aplicado ao tipo de counseling aqui proposto: com base em conhecimentos e atitudes sugeridos pela psicologia moderna, o agente

1

2

Cf. J. L. Cazarotto, Psicologia do acompanhamento espiritual, Vida Pastoral, n. 240 (2005) 3-11. Cf. F. L. M. Tomasi, Ouro testado no fogo. Acompanhamento psicoespiritual entre mistério e seguimento, São Paulo, 2007, 75-80.

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pastoral acompanha o caminho psicológico e espiritual de um(a) dis­ cípulo(a) de Jesus em sua busca de maior compreensão de si mesmo(a) e da presença de Deus em sua vida. Poder-se-ia usar também o termo “aconselhamento pastoral”, tradicionalmente aplicado às relações de ajuda pastorais e conhecido como pastoral counseling nos países de língua inglesa, onde se encontra bastante difundido. Evitaremos esse termo, porém, pois a arte de ajudar consiste justamente não em “dar conselhos”, como veremos, mas em acompanhar um caminho de vida. O presente livro recolhe a sabedoria de um grande mestre do acompanhamento espiritual, o Pe. José Kentenich (1885-1968), fundador de um amplo movimento pedagógico e espiritual, o Movimento de Schoenstatt, e a confirma à luz da provada experiência psicoterapêutica de um dos mais conhecidos psicólogos americanos do século XX, Carl R. Rogers (1902-1987), um dos principais expoentes da psicologia humanista. Apresentado originalmente em alemão, este estudo recebe agora uma versão adaptada e traduzida ao português. Mais que um simples trabalho de tradução, este esforço tem alguns outros méritos. Em primeiro lugar, ele torna acessível aos leitores latinos — penso também no amplo público hispano-parlante que, por meio do Movimento de Schoenstatt, pode ter acesso a este texto — um trabalho que, publicado na Alemanha3 em três edições consecutivas, teve boa aceitação no ambiente germânico, local de origem do movimento e da espiritualidade de Schoenstatt, onde os estudos kentenichianos registram um grande avanço científico-especulativo. Nesse sentido também, muitos textos originais do Pe. Kentenich, até agora conhecidos apenas em alemão, ganham uma versão portuguesa. Um segundo mérito refere-se à tentativa de encontrar terminologia adequada para assuntos ainda pouco elaborados cientificamente no Brasil. Apesar do amplo desenvolvimento na Europa e nos Estados Unidos, o counseling é uma profissão de ajuda ainda muito recente em nossa pátria, de forma que nem os métodos, nem mesmo a terminologia empregada por ela é unívoca e coincidente nos poucos lugares onde é praticada.

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A. Awi Mello, Das seelsorgliche Gespräch, Vallendar, 2011.


Prólogo à versão brasileira

Na presente obra, atrevi-me a buscar formulações adequadas para os termos aprendidos por mim, originariamente, em inglês e alemão. Expressões usadas por Carl Rogers, pelos diversos autores alemães da área da Gesprächspsychotherapie (literalmente “psicoterapia através do diálogo”) e também pelo próprio Pe. Kentenich exigem um esforço de tradução que vai além da simples substituição de palavras afins; busca-se, de fato, iniciar uma reflexão metodológica, e terminologicamente coerente, sobre o aconselhamento espiritual no Brasil, ainda carente de estudos, publicações e literatura mais especializadas. Fugindo do título da publicação em alemão (Das seelsorgliche Gespräch: literalmente, o diálogo ou entrevista pastoral), optei por falar das atitudes fundamentais no “acompanhamento espiritual”, que traduz parcialmente o tão afamado pastoral counseling norte-americano — com profundas raízes em Carl Rogers —, sobre o qual desde os anos de 1950 tem sido apresentada uma vastíssima gama de publicações e estudos. Nosso país aguarda não só o surgimento de publicações vernáculas sobre o counseling em geral, como, especialmente no âmbito eclesial, percebe que ainda há muito a ser desenvolvido em se tratando de acompanhamento psicoespiritual — tema que desperta cada vez mais interesse entre os agentes pastorais e que tem se constituído como uma importante disciplina teológico-pastoral nos diversos cursos e institutos de Teologia do país. Como professor de Teologia Pastoral, percebi claramente a necessidade de um maior desenvolvimento teórico e prático da psicologia pastoral como parte essencial da formação humana e pastoral de nossos teólogos e pastores. O acompanhamento espiritual pode dar uma contribuição essencial a essa área do saber teológico. Além do saber teórico, tem aumentado a demanda de formação prática para a escuta de casais, jovens e todo o tipo de pessoas que chegam às nossas comunidades solicitando ser escutadas, “aconselhadas” e acompanhadas em seus momentos de crise, de decisão ou em qualquer outra necessidade pessoal. Em muitos lugares, percebe-se a urgência de que leigos, religiosos e sacerdotes estejam efetivamente capacitados a prestar um melhor serviço de acolhida nas comunidades, colocando-se à disposição para oferecer um valioso e insubstituível “serviço de escuta”

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ou de acompanhamento, como de fato tem acontecido em muitas paróquias, pastorais e movimentos eclesiais. Trazendo à luz uma reflexão sistemática sobre a experiência de um agente pastoral ainda pouco conhecido no âmbito teológico-pastoral — o Pe. José Kentenich — e lendo-a sob o prisma do famoso psicoterapeuta norte-americano Carl Rogers, espero que este livro possa ser um grão de areia na construção dessa tão esperada e necessária arte do acompanhamento espiritual no Brasil. Sinto-me na obrigação de alertar ao leitor que o presente livro é fruto de uma tese acadêmica. Dessa forma, os dois primeiros capítulos podem parecer muito técnicos, formais e até cansativos, pois buscam formular os métodos e as fontes da investigação (capítulo 1), assim como tratar de questões mais conceituais da abordagem psicológica, pedagógica e pastoral do trabalho do Pe. José Kentenich (capítulo 2). Para uma primeira leitura mais geral e menos científica do livro, seria possível passar mais rapidamente por esses capítulos ou, inclusive, ler a visão biográfica geral (tópico 2.1) e daí partir para o capítulo 3. Nesse capítulo e no seguinte (capítulo 4), o leitor encontrará propriamente as atitudes fundamentais indicadas pelo Pe. Kentenich para o processo de acompanhamento pastoral. Estas serão confrontadas no capítulo 5 com as posturas recomendadas por Carl Rogers, permitindo uma visão mais ampla e interdisciplinar do tema. Advirto também que as notas de rodapé são abundantes e extensas, já que muitas recolhem textos originais de José Kentenich ainda desconhecidos do público luso-parlante em geral. Embora imprescindíveis para um trabalho científico e acadêmico, elas podem ser obviadas pelos leitores que não tenham um interesse tão específico nesse resgate de fontes, facilitando-lhes, assim, a leitura do livro. Aproveito para registrar meu agradecimento in memoriam ao Pe. Gilberto Cavani, que colaborou na revisão da tradução, à Ir. M. Nilza, pelo trabalho de revisão final, e a todos os que me incentivaram na execução da presente obra. Que Deus retribua todo o bem que fazem à nossa sociedade e à Igreja. O autor.


Prefácio

O

diálogo entre a psicologia (ou a psicoterapia) e a teologia, mais precisamente a teologia pastoral, é um dos grandes desafios do nosso tempo. Ambas as ciências se ocupam com o homem e sua capacitação a uma vida mais saudável no sentido pleno da palavra. Nesse diálogo, devem se encontrar, então, as técnicas da terapia e da pastoral, levando em consideração o horizonte de uma atenta visão do ser humano que tome em conta cada pessoa, com suas aptidões naturais, suas capacidades e sua história. José Kentenich adere a essa abordagem integral. Como fundador de um movimento de espiritualidade, vê o amadurecimento humano e religioso como um todo inseparável. Ajudar as pessoas a viver um relacionamento pleno é um anseio de toda a sua vida. Isso ele o faz por meio de conferências, pregações, mas, acima de tudo, pelo contato com cada pessoa em particular. Com o mesmo objetivo, mas a partir de outra abordagem global, sua intenção vem ao encontro da do psicoterapeuta humanista Carl R. Rogers. No presente trabalho, essas duas fontes são colo­cadas em um diálogo inicial. O autor, Alexandre Awi Mello, Padre de Schoenstatt, em sua dissertação de Mestrado, elabora este trabalho sob a orientação do Prof.

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Dr. Heribert Niederschlag, SAC, professor na Faculdade de Filosofia e Teologia de Vallendar, Alemanha. A partir de um conhecimento profundo da literatura especializada, é capaz de apontar pontos comuns e diferenças entre o teólogo Kentenich e o psicoterapeuta Rogers. Desse modo, pode-se ter uma visão de conjunto, que retrata bem a atuação pedagógico-pastoral do Pe. Kentenich e, numa familiaridade com a literatura pastoral-psicológica atual, esclarece a terminologia que este utiliza, colocando seu pensamento em um contexto muito mais amplo. O presente trabalho foi agraciado, em fevereiro de 2001, com o prêmio do Josef-Kentenich-Institut. A Günter Niehüser, que revisou o texto para a segunda edição alemã, um “muito obrigado”. Prof. Dr. Joachim Schmiedl Presidente da Sessão Alemã da Sociedade Europeia de Teologia Católica


Referências bibliográficas

S

alvo os textos de José Kentenich, as citações diretas e indiretas foram referidas nas notas de rodapé segundo autor, título eventualmente abreviado (o que corresponde à parte sublinhada na lista de referências bibliográficas) e número da página.

a

Textos de José Kentenich

Para as citações de textos de José Kentenich, foram usadas neste livro as abreviaturas sugeridas por: H. Brantzen, H. King, L. Penners et al. (org.), Schönstatt-Lexikon, p. 25*-36*. Para os textos não referidos nesta obra, empregaram-se as abreviaturas sugeridas por: P. Vautier, Kurze Einleitung in die Texte P. Kentenichs, p. 138-182. Para textos não publicados, as referências acompanham o texto original. Alguns textos só foram acessíveis por meio de coletâneas de textos e serão referidos tal como aparecem nessas coletâneas.

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Para conferência dos textos originais e dos não publicados:

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Arquivo P. Josef Kentenich Berg Sion 1 D-56179 Vallendar — Alemanha

Abreviaturas para a descrição dos textos: masch. cop. verv. S. W. O. D. unveröffentl. Vorlage Hg(s). u.a.

escrito à máquina fotocopiado policopiado com matriz de mimeógrafo com matriz de cera em offset (originais escritos a máquina) impresso (composição) não publicado exemplar padrão organizador(es) e outros (et al.)

a.1  Lista cronológica dos textos Abreviatura:

Título, descrição:

SF 1924

1. Seelenführerkurs 25.-30. August 1924, masch. Abschrift Joaquim Schmiedl, Berg Sion 1987, 65 S. (Vorlage: masch., A 4, 28S.), unveröffentl.

SF 1925

“Väterlichkeit“. Kurze Mitschrift des 2. Seelenführerkurs von P. Josef Kentenich. August 1925 in Schönstatt, verv. S. A 5, 39 S., unveröffentl.

SF 1926

Zur Psychologie der Jugend. 3. Seelenführerkurs 1926. verv. O. A 5, 86S. Bearbeitet von J. Schmiedl, Münster 1982, unveröffentl.

SF 1927

4. Seelenführerkurs über Mystik (1927), masch. A 4, 34 S., unveröffentl.


Referências bibliográficas PrT 1927

Priestertagung 25.-28. April 1927, masch. A 4, 18 S., unveröffentl.

SF 1928

5. Seelenführerkurs über das sexuelle Problem (28.-31. August 1928), masch. A 4, 39 S., unveröffentl.

APL 1928

Kentenich, Josef. Allgemeine Prinzipienlehre der Apostolischen Bewegung von Schönstatt. Bearbeitet von Herta Schlosser, Vallendar, 1999.

SF 1929

6. Seelenführerkurs Juli 1929: Die soziale Frage, in: Kentenich, Josef: Zur sozialen Frage. Industriepädagogische Tagung. Bearbeitet von Herta Schlosser, Vallendar, 1990, 399-471.

JPT 1931

Kentenich, Josef. Ethos und Ideal in der Erziehung. Wege zur Persönlichkeitsbildung. Vorträge der Jugendpädagogischen Tagung. 28.-31. Mai 1931. Bearbeitet von M. E. Frömbgen, Vallendar, 21992. (Für einen Vergleich mit Paralleltagungen: Skizze von einem Seelenführerkurs in Altenberg (14.-18.9.1931), masch. A5, 1+9 S.; Erziehungskurs in Augsburg (20.-22.9.1932), masch. A5, 115 S.)

MPLW 1933

Marianische-priesterliche Lebensweisheit. Priesterexerzitien 1933/1934, verv. A 5 quer, 185 S., unveröffentl.

MEhp 1933

Marianische Ehepädagogik. 29. August — 1. September 1933, verv. W. A5, 119 S., unveröffentl.

ME 1934

Kentenich, Josef. Marianische Erziehung. Pädagogische Tagung. 22.-26. Mai 1934. Bearbeitet von Franz Lüttgen, Vallendar, 1971.

ErlM 1935

Der erlöste Mensch. Priesterexerzitien 1935/1936, verv. A 4, 114 S., unveröffentl.

HerM 1936

Der heroische Mensch. Priesterexerzitien (1936/1937), verv. A 5, 302+5 S., unveröffentl.

WH 1937

Nailis, M. Annette. Werktagsheiligkeit. Ein Beitrag zur religiösen Formung des Alltags, Vallendar, 1974.

KvG 1937

Kentenich, Josef. Kindsein vor Gott. Priesterexerzitien. Bearbeitet von Günther-Maria Boll, Vallendar, 1979.

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Seel 1938

Allgemeine Prinzipienlehre einer neuzeitlichen Seelsorge. Disposition von Vorträgen, hg. von J. Schmitz, verv. A 5, 32 S., unveröffentl.

MWF 1944

Kentenich, Josef. Marianische Werkzeugsfrömmigkeit. Bearbeitet von Maria Freitag, Vallendar, 1974.

OB 1948

Oktoberbrief 1948 (Brief zum 18. Oktober 1948), in: Sie kam — Sie sah — Sie siegte. Lehrbriefe 1948. Bearbeitet von P. H. Hug, Berg Sion, 1997, 117‑192, unveröffentl.

AmB 1948

Kentenich, Josef. Auf dein Wort hin werfe ich die Netze aus. Amerikabericht (September 1948), in: PhErz 1961, 91-158.

St 1949

Studie aus dem Jahr 1949. “Antwort auf den Visitationsbericht“. Epistola Perlonga (Moriah Patris 9), Berg Moriah, 1996, 2 Bände: 334 S., unveröffentl.

PT 1950

Kentenich, Josef. Grundriß einer neuzeitlichen Pädagogik für den katholischen Erzieher. Vorträge der Pädagogis­ chen Tagung 1950. Bearbeitet von M. E. Frömbgen, Vallendar, 1971.

PT 1951

Kentenich, Josef. Daß neue Menschen werden. Eine pädagogische Religionspsychologie. Vorträge der Pädagogischen Tagung 1951. Bearbeitet von M. E. Frömbgen, Vallendar, 1971.

Schl 1951

Kentenich, Josef. Schlüssel zum Verständnis Schönstatts (September 1951), in: TxtSchö, 148-228.

LS 1952 I

Kentenich, Josef. Das Lebensgeheimnis Schönstatts. I. Teil: Geist und Form (Brief an Josef Schmitz, geschrieben in Santiago/Chile, ab 3. Mai 1952), Vallendar, 1971.

LS 1952 II

Kentenich, Josef. Das Lebensgeheimnis Schönstatts. II. Teil: Bündnisfrömmigkeit. Brief an Josef Schmitz, geschrieben in Santiago/Chile (ab 3. Mai 1952), Vallendar, 1971.

MME 1954

Kentenich, Josef. Maria — Mutter und Erzieherin. Eine angewandte Mariologie. Fastenpredigten 1954. Bearbeitet von M. E. Frömbgen, Vallendar, 1973.

BrMärz 1955

Brief an P. Menningen, 14. März 1955, masch., orig. 80 S., unveröffentl.


Referências bibliográficas CN 1955

Chroniknotizen (Beginn 20. September 1955), orig. masch., A 4, 614 S., unveröffentl. (Dazu gehört: Angst und seelischer Zwang als Zeitkrankenheit und ihre Überwindung — dargestellt am Leben, Denken und Wirken einer unbekannten Marienschwester (Schw.M.Emilie). Bearbeitet von P. Heinrich Hug und P. Hans-Peter Lechler, 2 Bände, verv. O. A5, 609 S., unveröffentl.)

ZSt 1960

Zur Studie: Gründer und Gründung. Auszug aus St 1960, verv. A5, 12 S., unveröffentl.

St 1960

Studie 1960. Apologia pro vita mea. Brief adressiert an Bischof Wehr, Trier, masch. 169 S., unveröffentl.

PhErz 1961

Kentenich, Josef. What ist my philosophy of education?, in: Philosophie der Erziehung. Prinzipien zur Formung eines neuen Menschen- und Gemeinschaftstyps. Bearbeitet von Herta Schlosser, Vallendar 1991, 39-89.

AutFr 1961

Kentenich, Josef. Autorität und Freiheit in schöpferischer Spannung (September 1961). Bearbeitet von Herta Schlosser, Vallendar 1993, 7-142.

EMS 1962

Erfassung menschlicher Seelentiefen. Brief von Juni 1962, verv. A5 quer, 28S., unveröffentl.

DD 1963 I-IX

Desiderio desideravi. Milwaukee-Terziat (1962-1963), 12 Bände, verv. O. A 5, unveröffentl.

RomV 1965 I-IV

Rom-Vorträge. Vorträge für die Leitungen der Schönstätter Verbände in Rom (17. November 1965 — 2. Februar 1966), verv. A 5, vier Bände, 237+321+283+308 S., unveröffentl.

OW 1967

Oktoberwoche 1967. Vorträge (14.-18.Oktober 1967) an die Delegierten der internationalen Schönstatt-Familie, verv. A 5, 223 S., unveröffentl.

a.2  Coletâneas e séries de textos de José Kentenich UdSchM

Kastner, Ferdinand. Unter dem Schutze Mariens. Untersuchungen und Dokumente aus der Frühzeit Schönstatts 1912-1914, Paderborn, 21939.

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A arte de ajudar TxtSchö

Boll, Günther (Hg.). Texte zum Verständnis Schönstatts, Vallendar 1974.

FWM

Kentenich, Josef. Für eine Welt von morgen. Worte von Pater Josef Kentenich zu Fragen der Erziehung, Vallendar, 51972.

Causa Secunda

Josef-Kentenich-Institut (Hg.). Causa Secunda. Textbuch zur Zweit-ursachenlehre bei P. Josef Kentenich, Freiburg i.Br., 1979.

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Puthen, Heinrich (Hg.). Neue Väter — neue Welt. Herausgegeben und kommentiert von P. Heinrich Puthen, Vallendar, 1976. Klaiber, M.A. (Hg.). Bloß Konvention? Pater Kentenich über das Ideal der Frau. Zusammengestellt von M.A. Klaiber, Vallendar, 1981. King, Herbert (Hg.). Josef Kentenich. Ein Durchblick in Texten. Band 1, Vallendar, 1998. Klein, J. (Hg.). Pentecostes Patris. Kommentierte autobiographische Texte von J. Kentenich, verv. O. A 5, 210 S., 21969, unveröffentl.

b

Literatura secundária

b.1  Estudos sobre José Kentenich ou sobre Schoenstatt Albrecht, Barbara. Literaturbericht. Geistliche Führung und Vaterschaft. In: Regnum 22 (1988) 156-168. Alessandri, Hernán; Catoggio, Juan Pablo; Fernández, Rafael, u.a. Ser padre hoy. Crisis y propuesta. Santiago de Chile, 1997. Ammann, Rudolf. Unterwegs zum Ich. Vallendar, 1992. Avalos, Beatrice. New man for new times. A christian philosophy of education. New York, 1962.


Referências bibliográficas Badry, Elisabeth. Geistliches Leben entwickelt sich. Eine pastoralpsychologis­ che Orientierung. In: Mengedodt, Karl-Heinz (Hg.), Wegbegleitung, 116-142. Bleyle, Mirjam. Erziehung aus dem Geiste Schönstatts. Münster, 1965. Boll, Günther. Prophetischer Menschenbildner. In: Regnum 4 (1969) 26-34. Bonini, José Fernando. Überlegungen zur Praxis der Geistlichen Begleitung. Eine Reflexion eigener Begleiterfahrungen auf der Basis von Josef Kentenich. Diplomarbeit zur Zulassung des Magistergrades an der Theologischen Fakultät der Universität Innsbruck. Innsbruck, 1993, 74 S., unveröffentl. Brantzen, Hubertus; King, Herbert; Penners, Lothar, u.a. (Hg.). SchönstattLexikon. Vallendar-Fakten-Ideen-Leben, 1996. Czarkowski, Hans M. Psychologische Perspektiven einer Erziehungsbewegung. Die psychologischen Grundsätze in der pädagogischen Konzeption von P. J. Kentenich und ihr Bezug zu wissenschaftlichen Befunden aus dem Bereich der Psychologie. Dissertation an der Philosophischen Fakultät der Universität Salzburg. Salzburg, 1972, 402 s., teilweise veröffentl. In: Czarkowski, H. Psychologie als Organismuslehre. ———. Psychologie als Organismuslehre. Josef Kentenich und die moderne Psychologie unter besonderer Berücksichtigung der Tiefenpsychologie. Vallendar, 1973. Diözesanrat des Schönstattswerkes im Erzbistum Paderborn (Hg.). Hörder Dokumente. Zum fünfzigjährigen Jubiläum der Hörder Tagung. Manuskript. Paderborn, 1969. Fernández, Rafael. En busca de la propia identidad. Crecer en humanidad. Santiago de Chile, 51995. Frömbgen, M. E. Neuer Mensch in neuer Gemeinschaft. Zur Geschichte und Systematik der pädagogischen Konzeption Schönstatts. Vallendar, 1973. ———. Vorwort. In: JPT 1931, 13-18. ———. Art. Persönliches Ideal. In: Brantzen, H.; King, H.; Penners, L., u.a. (Hg.). Schönstatt-Lexikon, 306-310. ———. Art. Liebespädagogik. In: Brantzen, H.; King, H.; Penners, L., u.a. (Hg.). Schönstatt-Lexikon, 233-235.

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A arte de ajudar Gerwing, Manfred; King, Herbert (Hg.). Gruppe und Gemeinschaft. Prozeß und Gestalt. Vallendar, 1991. 154

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