Projeto Buriti - 3º ano

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• Conhecer a origem e as principais características de receitas típicas das regiões Norte, Sul e Nordeste do Brasil. • Reconhecer a diversidade cultural brasileira presente na alimentação. • Pergunte aos alunos se eles conhecem os pratos estudados no tema. Caso eles conheçam, peça que compartilhem com a classe se eles gostam desses pratos, quando os consumiram, com quem, em qual ocasião, entre outras informações. • Para favorecer a assimilação deste tema, leve os alunos à cozinha da escola para que observem a preparação dos pratos e os utensílios e equipamentos usados. Pode-se, ainda, realizar uma entrevista com os cozinheiros. Oriente os alunos a perguntar sobre os cuidados com os utensílios e os objetos e a diferença entre a cozinha de casa e a da escola. Solicite aos alunos que registrem, escrevendo ou desenhando, suas observações e descobertas durante a visita. Peça que comparem com as formas de preparo dos alimentos aprendidas nesta unidade.

Alguns pratos brasileiros

O pato no tucupi O pato no tucupi é muito consumido na Região Norte do país. Seus principais ingredientes são pato, tucupi (caldo obtido da mandioca-brava) e jambu, erva da região amazônica. Antes da chegada dos portugueses, a produção do tucupi já fazia parte da alimentação dos indígenas, que utilizavam a mandioca na maioria de suas refeições.

Pato no tucupi.

A cuca A cuca é muito comum na Região Sul do país e tem origem em receitas alemãs. É um bolo que pode receber cobertura de farofa doce ou recheio de frutas. Cuca.

O acarajé O acarajé é um bolinho feito da massa de feijão-fradinho. Frito no azeite de dendê, originário da África, pode ser servido com acompanhamentos, como o vatapá. Na Bahia, é comum encontrar as baianas do acarajé. Elas vendem o petisco em tabuleiros, semelhante ao que se fazia no Brasil há mais de 200 anos. O trabalho dessas mulheres é reconhecido como patrimônio, ou seja, deve ser preservado pela sua importância cultural e histórica. Baiana vendendo acarajé, no município de Salvador, estado da Bahia, 2010.

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MAIS INFORMAÇÕES O acarajé Preparado com feijão-fradinho ou fradim. O feijão fica de molho até soltar a casca; depois é passado em pedra ou moinho, resultando em massa que será temperada com cebola ralada e sal. A massa deverá ser bem misturada até a consistência desejada, sempre utilizando-se a colher de pau para preparar a liga. O azeite de dendê é colocado em frigideira grande, panela rasa ou tacho. [...] O acarajé para uso profano pode ser comido com o molho nagô, e para as práticas sagradas, apenas frito. O tamanho e o formato do acarajé têm simbolismos próprios e são endereçados a divindades específicas. O acarajé grande e redondo é de Xangô; os menores servem para as iabás, como Iansã; Obá e os Erês têm em seus cardápios votivos os pequenos acarajés de formato bem redondo. LODY, Raul. Dicionário de arte sacra & técnicas afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, 2003. p. 37.

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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Objetivos

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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Unidade 4


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