Projecto Educativo

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

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ÍNDICE

1. Introdução

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2. Enquadramento

4

Caracterização do Concelho de Resende

4

Caracterização da Escola ES/3 D. Egas Moniz

6

 O Patrono

6

 A Lenda…

7

 Bilhete de Identidade

8

 Planta de Enquadramento

9

3. Projecto Educativo da Escola

10

Lema. Missão da Escola. Princípios Orientadores

10

Análise dos Contextos Externo e Interno

11

Objectivos Estratégicos

17

Programa de Acção

22

4. Articulação entre Projecto Educativo da Escola, Plano de Actividades e Regulamento Interno

33

5. Avaliação do Projecto Educativo

34

6. Legislação

35

7. Oferta da Rede Escolar 2008/2011

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1. INTRODUÇÃO

U

m Projecto Educativo (PEE) deve ser atractivo, benéfico e funcional para a comunidade educativa, distinto de qualquer outro, selectivo em todas as decisões,

coerente com os princípios que estabelecer, distribuidor de responsabilidades, flexível no seu desenvolvimento, rendível quanto aos recursos, inovador, atento às realidades locais e às aspirações de cada um, potenciador da melhoria organizacional e do sucesso escolar e educativo e aberto à sociedade. É, pois, uma tarefa que não é fácil realizar. Uma escola, sendo uma organização social especificamente orientada para educar as novas gerações, não escapa, evidentemente, à acção contraditória das forças que prenunciam o futuro e daquelas que desejam manter o passado. Ao termos consciência destes factos, aprendemos a usá-los a nosso favor, ampliando o ponto de confluência entre correntes opostas, criando assim uma margem de acção mais eficaz — que é, na verdade, um dos grandes objectivos de um PEE. A existência de um PEE deve, por isso, ser encarada como uma afirmação clara da vontade de uma comunidade educativa de guiar o seu próprio destino na direcção que lhe parecer ser mais favorável à sua identidade específica. Uma escola deve estar preparada para assumir as suas responsabilidades, funcionar eficazmente, mostrar resultados, em suma, para marcar a diferença pela qualidade. Daí a necessidade de definirmos os nossos próprios objectivos, os meios para os atingir e os critérios e indicadores que nos mostrarão que os alcançámos. Assim, é necessário criar e desenvolver uma visão global de escola suficientemente motivadora e interessante, de modo a que a comunidade nela se reveja e nela projecte as suas ambições e desejos de sucesso.

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2. ENQUADRAMENTO

Caracterização do Concelho de Resende Resende estende-se na margem Sul do Douro entre os concelhos de Cinfães e Lamego numa extensão de cerca de 17 km. Divide uma área total de 122,7 km2 por 15 freguesias: Anreade, Cárquere, Feirão, Felgueiras, Freigil, Miomães, Ovadas, Panchorra, Paus, Resende, S. Cipriano, S. Romão, S. João de Fontoura, S. Martinho de Mouros e Barrô, que marca o início da Região Demarcada do Douro.

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O seu território é essencialmente serrano, uma vez que se encontra totalmente localizado na serra de Montemuro, na sua vertente setentrional, com excepção da freguesia de Feirão, e vai desde o Cabrum, a oeste, até à linha das Cumeeiras da serra das Meadas, última ramificação de Montemuro em relação ao norte. Estas características geográficas aliadas às dificuldades de deslocação da população, pela ausência de uma rede de transportes no concelho, explicam o êxodo da população. O Concelho é essencialmente rural (sector primário), com uma actividade baseada no cultivo de cereais, batata e produções de azeite, vinho e cereja. A grande maioria dos habitantes apresenta níveis socioeconómicos e culturais baixos, verificando-se já sintomas de aculturação.

“ Ao nível do ensino registam-se alguns problemas de fundo que terão implicações noutras dimensões do desenvolvimento sustentado das populações. Assim, e segundo os CENSOS 2001, o Concelho apresenta uma taxa de analfabetismo de 21,2%, sendo a mais elevada da região. Esta situação atinge de forma mais acentuada as mulheres, sendo que a percentagem de mulheres analfabetas é de 61%. Aliada a este fenómeno está a baixa escolarização da população com 43,6% de indivíduos que possuem apenas o 1º ciclo. A melhor forma de combater estes problemas seria, por um lado, escolarizar a população analfabeta e, por outro, promover o aumento da escolarização da população, combatendo o abandono escolar precoce. De facto, o que se verifica no Concelho é uma grande dificuldade na implementação do ensino recorrente (resposta tradicional para a alfabetização), na medida em que a motivação da população para esta medida é muito diminuta, por razões que se prendem com a desvalorização do saber, com a falta de disponibilidade para a frequência e com a ausência de uma rede de transportes. Associado a este problema está a ausência de outro tipo de respostas alternativas, mais ligadas à formação profissional e com uma componente eminentemente prática. O outro ponto fulcral do problema prende-se com o elevado absentismo e abandono escolar. Ao nível do abandono escolar, o Concelho apresenta uma taxa de 9,3%, sendo que a média nacional corresponde a 2,7%, realidade que constitui mais um problema de intervenção prioritária.” Rede Social Diagnóstico Social

Concelho de Resende - 2003 ____________________________________________________________________________________ Escola ES/3 D. Egas Moniz – RESENDE APROVADO PELO CONSELHO GERAL - 25/09/2008

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Caracterização da Escola ES/3 D. Egas Moniz A Portaria n.º 791/86, de 31 de Dezembro, criou oficialmente a Escola Secundária de Resende, para entrar em funcionamento em 1 de Outubro de 1987. Entretanto, a Escola foi inaugurada em 7 de Outubro de 1987 e abriu as suas portas em 13 de Outubro do mesmo ano. Em 12 de Janeiro de 1988, foi registado na Repartição de Finanças de Resende, o prédio urbano constituído por dois blocos, sendo um administrativo e outro de aulas. Mais tarde, foram construídos os balneários e o pavilhão gimnodesportivo, este sob a administração da Câmara Municipal, para servir os alunos desta e outras escolas do concelho e a população em geral. Pelo Despacho 98/SAME/91, de 15 de Outubro, foi atribuída à Escola Secundária de Resende o nome de Dom Egas Moniz, tendo este sido considerado, a partir dessa data, o seu patrono.

O Patrono

D. Egas Moniz, o honrado, bem-aventurado, notável, ilustre, sempre grande,

ínclito e admirável herói, um dos insignes cavaleiros que celebram as histórias da Espanha, rico-homem de Portugal, senhor de Britiande, Resende, Chasconhe, S. Martinho de Mouros e do Castelo de Lamego, governador da Beira, e Entre Douro e Minho. Amo, aio, vedor, mordomo-mor, valido e escudo invencível do nosso primeiro rei D. Afonso Henriques, pai da pátria, coluna do reino, velho venerável, a cuja singular prudência e perícia militar deve a coroa lusitana seu ser e

exaltação.

Pelo Despacho Conjunto n.º 38/MF/ME/93, de 24 de Abril, foi a Escola escolhida para nela ser testada a experiência pedagógica do “Modelo” de Direcção, Administração e Gestão, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio, que teve a duração de cinco anos lectivos seguidos, sendo 1997/98 o último ano lectivo.

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A lenda… " Depois que o Conde D. Anrique foi casado com Dª Tareja, filha del-Rei (D. Afonso VI de Castela, como dito é, vindo ela a emprenhar, D. Egas Moniz, mui esforçado e nobre fidalgo (…) chegou a ele, pedindo-lhe que qualquer filho ou filha que a Rainha parisse, lho quisesse dar, pera o ele criar. E o Conde lho outorgou. "E veio a Rainha a parir um filho, grande e fermoso, que não podia mais uma criatura, salvo que nasceu com as pernas tão encolheitas que, ao parecer de mestres e de todos, julgarom que nunca poderia ser são delas. (…) Tanto que D. Egas Moniz soube que a Rainha parira, cavalgou depressa e veio-se a Guimarães, onde o Conde D. Anrique estava, e pedindo-lhe, por mercê, que lhe desse o filho que lhe nascera, pera o haver de criar, como lhe tinha prometido. E o Conde lhe respondeu que não quisesse tomar tal cargo, que o filho que lhe Deus dera nascera, por seus pecados, tolheito de maneira que todos tinham que nunca guareceria, nem seria pera homem. E D. Egas Moniz, quando esto ouviu, pesou-lhe muito e disse: - «Senhor, antes cuido eu que por meus pecados aconteceu isto. Mas, pois a Deus aprouve ser tal minha ventura, dai-me, todavia, vosso filho, quijando quer que seja». E o Conde, posto que tivesse grande pejo, pelo bem que a D. Egas Moniz queria, de o encarregar em semelhantes crianças, por causa d’ aleigão da criança, contudo lha deu, por comprir (o que lhe tinha prometido). E quando D. Egas vio a criança tão fermosa e com tal aleijão, houve mui grande dó dela. E, confiando em Deus, que lhe podia dar saúde, a tomou e a fez criar, não com menos amor e cuidado, que se fosse mui são. E, jazendo D. Egas Moniz uma noite dormindo, sendo já o menino de cinco anos, lhe apareceu Nossa Senhora e disse: - «D. Egas, dormes?» E ele, dixe: - «Senhora, quem sois vós?» E ela disse: - «Eu são a Virgem Maria, que te mando que vás a um tal lugar - dando-lhe logo sinais dele - e faz i cavar, e acharás uma igreja que, em outro tempo, foi começada em o meu nome, e uma imagem minha. Faz correger a igreja e a imagem, feita em minha honra. E isto feito, farás i vegília, poendo o menino sobre o altar, e sabe que guarecerá e será são de todo; e não menos te trabalha, daí avante, de o bem criar e guardar, como fazes, porque meu Filho quer, por ele, destruir muitos imigos da fé». Desaparecida, ficou D. Egas Moniz mui consolado e alegre. E, tanto que foi menhã, alevantou-se logo, e foi-se, com gente, àquele lugar que lhe fora dito. E mandou aí cavar, e achou aquela igreja e imagem, poendo em obra todas as cousas que Nossa Senhora mandava. À qual aprouve, por sua santa piadade, tanto que o menino foi posto sobre o altar, nada tivera. (Vendo) D. Egas Moniz, este tamanho prazer e milagre, deu muitos louvores a Deus e à Senhora Sua Madre, criando e guardando, daí avante, com muito amor e cuidado, o menino, cujo aio foi sempre, até que seu pai morreu em Estorga, sendo ele já de tamanha idade que, nas guerras e todas outras fadigas, supria os cargos de seu pai. E, por causa deste milagre, foi, depois, feito, em esta igreja, com muita devação, o moisteiro de Cárcare.” http://gallaeciaeuropa.blogspot.com/2007/04/o-mito-de-alfonso-anriques

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Bilhete de Identidade

Escola ES/3 D. Egas Moniz, em Resende

Código 401262

Início da actividade

Actividade

13/10/1987

ENSINO PÚBLICO

Nome

ESCOLA ES/3 D. EGAS MONIZ, EM RESENDE DESPACHO 98/SAME/91, DE 15 DE OUTUBRO

Criada

PORTARIA N.º 791/86, DE 31 DE DEZEMBRO Inaugurada

7 DE OUTUBRO DE 1987

LUGAR DO PAÇO, 4660 - 223 RESENDE Nº de pessoa colectiva

600 025 497

Morada

Telefone / Fax 254 870 169 / 254 870 169

E-mail Esegasmonizail.telepac.pt MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Av. 5 de Outubro, 107, 1069-018 Lisboa

Escola ES/3 D. Egas Moniz – RESENDE APROVADO EM CGET - …/…/2008

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Planta de Enquadramento

Salas pré-fabricadas Vestiários Balneários Campo de jogos

Pavilhão de aulas

Biblioteca Escolar

Polivalente

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3. PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA ES/3 D. EGAS MONIZ - RESENDE LEMA PRINCÍPIOS ORIENTADORES

INVESTIR NO FUTURO… Tendo como lema ” INVESTIR NO FUTURO” e conscientes de que o futuro da nossa sociedade está nas nossas mãos,

esta

empenhar-se-á intervenientes,

comunidade

educativa

em

cidadãos

formar

capazes

de

responder

positivamente aos desafios impostos por um mundo cada vez mais complexo e competitivo. MISSÃO A Escola ES/3 D. Egas Moniz RESENDE

pretende

oportunidades

de

oferecer

excelentes

aprendizagem

e

desenvolvimento global e integrado dos jovens,

através

de

uma

educação

A aprendizagem longo de toda a vida.

faz-se

A diversidade beneficia indivíduo e a sociedade em geral.

ao o

Expectativas positivas levam a resultados positivos. Um bom ambiente de trabalho e uma organização eficiente promovem a realização pessoal e a satisfação profissional. O reconhecimento do trabalho e esforço individuais aumentam a auto-estima e o desejo de corresponder às expectativas dos outros. Uma cuidadosa avaliação das acções já empreendidas deve ser a base de todas as acções futuras. As boas práticas devem ser divulgadas e tomadas como modelo em projectos futuros.

de

qualidade orientada por critérios de sucesso.

Mudar para Evoluir… Mudar para

ir …

olu

ev

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ANÁLISE DOS CONTEXTOS EXTERNO E INTERNO m Projecto educativo de Escola ao definir as políticas educativas da

U

instituição e ao apontar para “perfis de mudança” implica processos de negociação

entre

os

diversos

protagonistas

promovendo

a

participação na expressão dessas opções. Uma análise realista do contexto externo e do contexto interno da escola deve ser a base para toda a actividade de planeamento estratégico, uma vez que pode dar indicações sobre os factores existentes numa determinada conjuntura que condicionam e influenciam o seu sucesso. Só assim se poderá determinar as oportunidades ou obstáculos que se lhe apresentam, os seus pontos fortes e fracos, ou seja, descrever o ponto de partida antes da aplicação de um programa de mudança ou inovação. Assim, foi feito o levantamento da informação considerada fundamental.

INFORMAÇÃO RECOLHIDA AO NÍVEL DOS CONTEXTOS INTERNO E EXTERNO Caracterização do concelho de Resende, com vista a aferir se as ofertas da escola respondem às necessidades e/ou características do meio envolvente, com o objectivo de estabelecer parcerias. Caracterização actual da escola. Caracterização das famílias dos alunos. Caracterização do pessoal docente. Caracterização do pessoal não docente. Caracterização da Associação de Pais. ____________________________________________________________________________________ Escola ES/3 D. Egas Moniz – RESENDE APROVADO PELO CONSELHO GERAL - 25/09/2008

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Caracterização da Associação de Estudantes. Análise, por amostragem, do grau de satisfação/insatisfação de alunos, encarregados de educação, professores, técnicos, auxiliares de acção educativa e administrativos, utilizando o SPSS. Avaliação das instalações da escola em geral e levantamento das necessidades de melhoria. Levantamento dos clubes/ laboratórios existentes e sua pertinência. Sondagem

da

opinião

dos

pais/encarregados

de

educação

relativamente ao que a escola pode fazer para os envolver mais na educação formal dos seus filhos. Análise dos índices de insucesso/sucesso escolar, nos cursos existentes na escola. Levantamento das causas de insucesso mencionadas pelos professores nas equipas educativas. Análise do grau de eficácia dos departamentos e áreas disciplinares. Análise do grau de eficácia dos vários órgãos de gestão e respectiva articulação. Comparação entre as classificações internas das disciplinas com os resultados dos exames nacionais. Quantificação das entradas dos nossos alunos nas universidades públicas. Quantificação dos casos de indisciplina+abandono nos últimos 2 anos. Análise do relatório de avaliação externa feito pela Inspecção à nossa escola em 2008 (dias 13 e 14 de Fevereiro).

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PONTOS FORTES

Existência de dados de caracterização económica do concelho. Existência de uma maioria de famílias nucleares tradicionais. A intervenção autárquica no domínio educativo e social, no âmbito de programas e projectos para a educação e formação de jovens e adultos. No âmbito das Novas Oportunidades, abertura de novos cursos, diversificando a oferta à população escolar do concelho de Resende.

Análise da informação recolhida ao nível dos Contextos Interno e Externo

Aumento significativo, nos últimos dois anos, do número de alunos que frequentam a escola. Meio envolvente com escassez de profissionais qualificados. Corpo docente, qualificado e experiente. Corpo docente maioritariamente abaixo dos 40 anos. Maioria do pessoal não docente com idade inferior a 40 anos. Turmas constituídas de acordo com critérios pedagógicos. Adopção de matrizes curriculares facilitadoras de percursos escolares diversos. Identificação das causas principais de insucesso escolar. Existência pontual de articulação entre as actividades de complemento curriculares e as extracurriculares. Existência de critérios gerais pedagógicos na distribuição do serviço docente. Horários lectivos bem elaborados e organizados. Elevados índices de assiduidade por parte da generalidade do pessoal docente e não docente. Valorização interna das potencialidades e competências profissionais do corpo docente. Existência de uma biblioteca escolar dinâmica. Muito boa capacidade organizativa relativamente aos exames nacionais. Aumento dos índices de sucesso nos exames nacionais (2007) do 12º ano do Ensino Secundário em Matemática. Elevado índice de entrada na universidade dos alunos que se candidatam ao ensino superior. Redução das taxas de insucesso + abandono escolar nos últimos 2 anos.

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Empenho e dedicação por parte de membros do pessoal docente e não docente. Relação pedagógica / clima de trabalho em geral facilitadora das aprendizagens dos alunos.

Análise da informação recolhida ao nível dos Contextos Interno e Externo

O funcionamento organizado e eficaz das distintas estruturas de orientação e coordenação pedagógica na actividade educativa e no apoio à família e às famílias. A liderança do Conselho Executivo partilhada e mobilizadora dos membros da comunidade escolar. Espaços escolares bem cuidados. Esforço desenvolvido pela escola na manutenção e reabilitação dos espaços e equipamentos escolares. Participação dos alunos na qualidade do ambiente e do património da escola. Boa relação, em geral, entre alunos e demais membros da comunidade. O ambiente de segurança e bem-estar, o bom relacionamento e a política de equidade. A forte identificação com a escola e a sua imagem na comunidade educativa. Existência de um plano de segurança actualizado. Participação da autarquia e parceiros económicos da região na vida da escola que permitem uma maior eficácia da prestação do serviço educativo. Funcionamento do Clube do Desporto Escolar. A existência de protocolos com a autarquia de utilização de infraestruturas. Existência, a cerca de 1Km, de um Externato, com paralelismo pedagógico, e de uma Escola Profissional. Associação de Pais participante.

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PONTOS FRACOS A inserção da escola numa região predominantemente rural do interior, com baixos índices de desenvolvimento sócio - económico. A grande maioria dos habitantes deste concelho ocupa-se no sector primário. Existência de um forte fluxo migratório.

Análise da informação recolhida ao nível dos Contextos Interno e Externo

Freguesias muito dispersas. Apesar de se verificar já alguma escolarização, o Concelho de Resende, segundo estudos recentes (2003), apresentava a segunda taxa de abandono escolar mais elevada do país, com 9,3%, sendo que a média nacional era de 2,7%. Fraca formação académica das famílias. Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação na vida escolar dos filhos. Baixas expectativas de futuro por parte dos pais/encarregados de educação e alunos. Mudanças estruturais no sistema educativo. As taxas de insucesso, ainda significativas, nos anos iniciais e terminais de ciclo. Índices elevados de insucesso + abandono escolar no 10º ano dos cursos de Ciências e Tecnologias. Índices elevados de insucesso escolar no 12º ano (apesar de ter havido algumas melhorias nos últimos dois anos). Índices de reprovação em exame nacional geralmente superiores à média nacional. Em algumas disciplinas, disparidade negativa elevada entre as notas CIF e as de exame nacional. Grande disparidade percentual entre os alunos que tencionam candidatar-se à universidade e os que o fazem. Um modelo de auto-avaliação pouco estruturado e participado. Ausência de estratégias consistentes de acompanhamento, apoio a monitorização da prática lectiva em sala de aula. Insuficiente trabalho interdisciplinar como estratégia de reforço e enriquecimento das aprendizagens.

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Análise da informação recolhida ao nível dos Contextos Interno e Externo

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Fraco envolvimento da generalidade dos professores na vida cultural da escola. Existência de uma postura crítica aliada a uma “cultura do acomodamento”. Fraca participação da Associação dinamização da Comunidade Escolar.

de

Estudantes

na

Inexistência do Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional. Insuficiente número de salas de aulas. Salas de aulas com áreas muito reduzidas. A exiguidade e a falta de espaços escolares, que limita a capacidade de diferenciar a acção educativa. Reduzido espaço de estacionamento para veículos junto à escola.

O panorama que se apresenta oferece um vasto leque de possibilidades de trabalho: por um lado, há que superar os factores negativos para podermos tirar partido dos factores positivos que se nos oferecem.

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OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

O

estabelecimento dos objectivos estratégicos deve ser feito com base na nossa missão educativa e visão de futuro e na avaliação dos contextos acima efectuada.

Para o efeito, e porque há que circunscrever o âmbito do programa de acção (tornando-o mais exequível e realista) e facilitar a identificação dos vários intervenientes no processo de mudança, bem como as fases da sua implementação, são definidas as seguintes quatro áreas de intervenção prioritárias:

ENSINO E APRENDIZAGEM

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

CULTURA ORGANIZACIONAL

FORMAÇÃO PESSOAL E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

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OBJECTIVOS FINAIS

Ensino e Aprendizagem

ÁREA DE INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS INTERMÉDIOS • Desenvolver métodos de planificação por competências, dando ênfase a métodos, processos e resultados.

.

Promover

a

excelência

do

ensino oferecido, melhorando em 10% o sucesso académico dos

• Desenvolver e aplicar um vasto repertório de metodologias e estratégias inovadoras, incluindo a resolução de problemas e o trabalho de projecto. • Responder às necessidades educativas especiais dos alunos. • Definir critérios e criar instrumentos que permitam avaliar sistematicamente a eficácia da gestão do currículo nas várias áreas disciplinares, introduzindo correcções se necessário.

alunos ao longo do triénio.

• Reconhecer e disseminar as boas práticas, utilizando-as como modelos para o futuro. • Ajudar os alunos a criar hábitos de trabalho e técnicas de estudo eficazes, fornecendo modelos já testados. • Definir critérios e criar instrumentos que permitam avaliar as competências básicas dos alunos, globalmente e por área disciplinar.

. Reduzir em 10% o abandono escolar

dos

alunos,

desenvolvendo competências de literacia, numeracia, pensamento crítico e utilização das tecnologias de informação ao longo do triénio.

• Flexibilizar as directrizes programáticas, conciliando experiência de aprendizagem com relevância pessoal. • Reconhecer e premiar a excelência e o esforço pessoal em cada tipo de inteligência (visual/espacial, verbal/linguística, lógica/matemática, corporal/estética, musical/rítmica, interpessoal e intrapessoal). • Orientar/apoiar os alunos na realização de projectos, candidaturas a bolsas de estudo e participação em cursos ou competições. • Estabelecer parcerias com instituições que desenvolvam projectos no âmbito do abandono escolar no Concelho.

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Organização e Gestão da Comunidade Educativa

ÁREA DE INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS FINAIS

OBJECTIVOS INTERMÉDIOS

Melhorar a estrutura orgânica da escola, aumentando a sua eficiência e eficácia.

• Desenvolver um estilo de liderança e gestão fundado nos princípios de competência, responsabilidade, exigência, transparência e reconhecimento do mérito. • Explicitar a articulação dos vários sectores da escola, incluindo as respectivas competências e plano de actividades. • Definir critérios para a distribuição de serviço, dando primazia a critérios pedagógicos, à competência e experiência. • Desenvolver procedimentos e criar instrumentos de avaliação sistemática e atempada do desempenho global da escola. • Produzir relatórios e estudos que sirvam de base a uma tomada de decisões informada.

Melhorar a gestão dos recursos existentes e promover a angariação de novos recursos.

• Criar mecanismos e instrumentos que permitam a rastreabilidade de materiais e de bens de consumo, numa perspectiva de conservação do património e de economia. • Definir critérios para uma eficiente gestão, aquisição e rendibilização de recursos materiais. • Definir critérios pedagógicos para a gestão corrente de acordo com o PEE. • Criar um plano de actualização tecnológica. • Elaborar um plano de negociação com a Direcção Regional e outras entidades para obtenção de fundos necessários ao melhoramento dos equipamentos e espaços escolares. • Elaborar um plano de atracção de doações ou outro tipo de contribuições por parte de parceiros. • Criar mecanismos internos para apoio à inovação e excelência.

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Formação Pessoal e Desenvolvimento Profissional

ÁREA DE INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS FINAIS

OBJECTIVOS INTERMÉDIOS

• Criar um plano interno de formação que responda cabalmente às necessidades identificadas pelos departamentos, grupos disciplinares e serviços.

• Criar mecanismos de avaliação interna do processo de ensino/aprendizagem, numa perspectiva de aperfeiçoamento constante.

Aumentar as ofertas e oportunidades de adequada formação interna e externa para todos os membros da comunidade.

• Oferecer aos alunos programas profissionalizantes de reconhecida qualidade pelos parceiros económicos da região.

• Apoiar iniciativas que visem o bemestar físico, psíquico e social dos alunos.

• Oferecer à comunidade acções de formação ou outras, de interesse para o público em geral, que potenciem os recursos humanos e materiais existentes na escola, em ligação com o CEFOPLART.

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ÁREA DE INTERVENÇÃO

OBJECTIVOS FINAIS

OBJECTIVOS INTERMÉDIOS

Cultura Organizacional

• Realizar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento de um espírito de comunidade educativa e a identificação com o ideário e os espaços físico e simbólico da escola.

• Fomentar a realização de eventos que motivem a participação dos Encarregados de Educação e da comunidade.

• Analisar as relações interpessoais e manifestações comportamentais geradoras de conflitos, numa perspectiva construtiva.

Transformar a escola num centro de aprendizagem de recursos culturais, intelectuais e científicos, em parceria com as forças vivas da região.

• Reavaliar e melhorar os canais e suportes de comunicação e informação a todos os níveis.

• Fomentar e estreitar relações institucionais e de articulação pedagógica com as escolas de onde provêm maioritariamente os nossos alunos.

• Desenvolver iniciativas que projectem uma imagem exterior ainda mais positiva e dinâmica, atraindo a colaboração das forças vivas da comunidade.

• Participar nas iniciativas realizadas no concelho.

culturais

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INVESTIR NO FUTURO

PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

PROGRAMA DE ACÇÃO

A

s estratégias que permitirão a operacionalização dos objectivos definidos são associadas a um programa de acções concretas que, ao mobilizar múltiplos actores

e intervenientes, realiza na prática toda a estrutura até aqui concebida como plano.

Ensino e Aprendizagem Promover a excelência do ensino oferecido, melhorando em 10% o sucesso académico dos alunos de acordo com os parâmetros nacionais Objectivos Intermédios

Estratégias • Elaboração de planos de trabalho de turma tendo em conta as características e necessidades dos alunos.

MÉTODOS DE PLANIFICAÇÃO

• Elaboração de planificações destinadas tipicamente a turmas heterogéneas.

Programa de acção

Intervenientes

• Elaboração de projectos curriculares de escola e de turma e de planos de trabalho de turma por parte dos conselhos de turma, incentivando os representantes de pais e alunos a uma participação activa.

 Professores de todos os departamentos

• Elaboração de planificações por competências flexíveis, que possibilitem percursos diversos.

 Conselhos de turma

• Definição de estratégias para a valorização transversal da língua portuguesa a nível dos conselhos de turma. • Ao nível da Matemática, utilização sistemática do Laboratório de Matemática como componente da prática lectiva.

 Equipa responsável pela Biblioteca escolar  Pais  Alunos

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA • Criação conjunta de unidades de reforço ou planos de aula de recurso.

LISTAGEM DE E ESTRATÉGIAS

• Reforço das relações entre as equipas pedagógicas e a biblioteca, potenciando a utilização dos fundos documentais aí existentes.

EDUCATIVAS ESPECIAIS

AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICÁCIA DA GESTÃO DO CURRÍCULO

BOAS PRÁTICAS

Formação de equipas pedagógicas com vista à realização de: - Pesquisa e recolha de ideias e materiais; - Elaboração conjunta de guiões de desenvolvimento de unidades de reforço ou planos de aula; - Organização e dinamização dos recursos do departamento, recorrendo a vários suportes.

METODOLOGIAS

NECESSIDADES

Formação de uma equipa de Tutoria.

• Actualização, organização e divulgação/partilha do fundo documental da biblioteca. • Criação de um projecto de literacia da informação, aliado aos projectos curriculares de turma, através de guiões e metodologias para a elaboração de trabalhos científicos.

• Identificação e acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais.

• Elaboração de planos educativos individuais.

• Aplicação a todos os níveis, incluindo apoios pedagógicos e estudo orientado, de uma concepção de currículo tanto vertical como horizontal.

• Definição de critérios e criação de instrumentos que identifiquem claramente:

• Especial incidência nas disciplinas de Português e Matemática. • Incentivo à partilha e divulgação de experiências individuais e de equipa. • Um livro para todos.

 Conselhos de turma  Equipa de apoio educativo  Pais

- Os resultados pretendidos; - Os indicadores que permitem avaliarem o grau da sua realização; - As metas quantificáveis a atingir; - Os índices de avaliação; • Análise sistemática de dados, avaliação de programas e tomada de decisões informada. • Criação de espaços e tempos dedicados a este fim. • Inclusão, de resumos de experiências efectuadas, no Jornal da escola e página Internet. • Criação pela BE/CRE de Kits de leitura familiar para requisição domiciliária.

 Professores  Conselho Pedagógico  Director Executivo  Conselho Geral de Escola

 Professores  Demais comunidade educativa  Professores de outras escolas  Entidades convidadas

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INVESTIR NO FUTURO

PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA • Reconhecimento, por parte da comunidade, do trabalho feito.

RECONHECER

• Incentivo ao desenvolvimento de projectos de inovação.

• Realização de eventos dedicados a este fim. • Criação de incentivos logísticos para o desenvolvimento de projectos inovadores, com atribuição de espaço/ tempo/ recursos.

 Comunidade educativa

E INCENTIVAR A INOVAÇÃO E A QUALIDADE NO ENSINO

 Outros parceiros

Ensino e Aprendizagem Reduzir em 10% o abandono escolar dos alunos, desenvolvendo competências de literacia, numeracia, pensamento crítico e utilização das tecnologias de informação. Objectivos Intermédios

Estratégias

Programa de acção

Intervenientes

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA Dirigido a todos os alunos, mas em especial aos de 7º, 8º, 9º e 10º. • Estímulo ao planeamento do trabalho individual. • Incentivo ao trabalho colaborativo e a uma boa gestão do tempo.

Dirigida a todos os alunos, em particular aos do 9º ano. • Informação escolar e profissional.

VOCACIONAL

• Treino de técnicas de estudo que incluam: tirar notas, identificar palavras/ conceitos chave, fazer resumos, parafrasear, elaborar esquemas e mapas conceptuais: - No terceiro ciclo do ensino básico, no contexto do estudo acompanhado; - No 10º ano, integradas em todas as áreas curriculares. • Elaboração, na medida do possível, de horários escolares que permitam ainda um plano semanal de actividades que contemple, por um lado, horas de estudo, de revisão, de preparação para testes, de execução de trabalhos e, por outro, horas para actividades extracurriculares e de lazer.

HÁBITOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE ESTUDO

ORIENTAÇÃO

• Definição do perfil do “bom aluno”.

 Professores  Directores de turma  Serviços de Psicologia e Orientação  Alunos  Associação de Estudantes  Associação de Pais  Equipa responsável pela Biblioteca escolar

• Despiste dos alunos à saída do 9º ano (testes psicotécnicos). • Encaminhamento de alunos para o SPO e/ou Apoio Educativo, sempre que o director de turma o considere necessário.

 Director Executivo

• Encaminhamento de alunos para formação profissional.

 Serviços de Psicologia e Orientação

• Sessões colectivas e individuais de informação.

 Associação de Pais

• Realização de reuniões com pais.

 Directores de turma

• Realização do dia das profissões.

 Instituições de ensino e formação profissional

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA • Necessidade de traçar o perfil de entrada do aluno médio do 7º e 10º ano e o perfil de saída do aluno médio do 12º ano, como forma de avaliar o (in)sucesso escolar imputável à nossa escola, articulando com as escolas de onde provêm os nossos alunos. • Necessidade de estabelecer perfis de competências específicas por ano escolar/disciplina.

• Equipas pedagógicas formadas no seio dos departamentos, nos conselhos de turma ou, no caso dos cursos profissionalizantes, em parceria com as forças económicas, procedem à: - Definição de níveis de competência por anos escolares/ área disciplinar/ curso profissionalizante; - Definição de níveis de competência global nas áreas da literacia, numeracia, pensamento crítico e tecnologia.

 Directores de turma  Conselho Pedagógico

AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

RELEVÂNCIA PESSOAL DA APRENDIZAGEM

RECONHECER E PREMIAR A EXCELÊNCIA E O ESFORÇO PESSOAL

 Professores

• Para os cursos profissionalizantes e CEF’s necessidade de estabelecer competências de saída articuladas com as reais necessidades dos potenciais empregadores.

• Criação de instrumentos e processos de recolha de dados: (testes normalizados ou outros), respeitantes às fases de diagnóstico, desenvolvimento e proficiência.

• Articulação interdisciplinar do desenvolvimento das competências básicas, que ultrapasse a mera coordenação de conteúdos programáticos.

• Elaboração de conclusões a incluir nos relatórios anuais sobre os níveis de sucesso ou insucesso.

• Introdução de oportunidades para um ensino mais personalizado.

• Selecção de conteúdos, actividades que possam ser tratados ou realizados em alternativa, segundo critérios a estabelecer em conjunto com os alunos.

• Incentivo à aplicação, ao esforço e à qualidade.

• Revisão do Regulamento para os Quadros de Valor e Excelência.

• Reconhecimento, por parte da comunidade, do trabalho realizado.

• Selecção anual dos alunos que mais se distinguiram nas várias áreas de inteligência.

 Director Executivo  Conselho Geral  Parceiros económicos

• Análise e avaliação.

• Realização de eventos dedicados a reconhecer o mérito destes alunos.

 Professores  Alunos

 Comunidade educativa  Outros parceiros

• Atribuição de prémios. ORIENTAR E APOIAR PROJECTOS INDIVIDUAIS OU DE EQUIPA

• Divulgação das oportunidades e recursos que se oferecem aos jovens a nível nacional e internacional.

• Canalização de informação sobre projectos e bolsas, para alunos com o perfil adequado. • Apoio à sua candidatura.

 Professores  Directores de turma

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

Organização e Gestão da Comunidade Educativa Melhorar a estrutura orgânica da escola, aumentando a sua eficiência e eficácia Objectivos Intermédios

ESTILO DE LIDERANÇA

DEFINIÇÃO, ARTICULAÇÃO, COMPETÊNCIAS E PLANO DE ACTIVIDADES DOS VÁRIOS SECTORES

DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO

AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DO DESEMPENHO GLOBAL DA ESCOLA

TOMADA DE DECISÕES

Estratégias

Programa de acção

• Desenvolvimento de um estilo de liderança fundamentado em capacidades e competências de gestão e em sólidos princípios pedagógicos, privilegiando o desempenho em mandatos completos.

• Escolha das chefias, aos vários níveis, de acordo com a demonstração de capacidades e competências a nível:

• Desenvolvimento de uma concepção orgânica da estrutura organizacional da escola.

• Elaboração anual do organograma da estrutura interna de cada sector, identificando as competências e articulação de cada um dos seus membros, com vista à elaboração do organograma geral da escola.

• Desenvolvimento de planos de actividades por sectores que se articularão no Plano Anual de Actividades.

- Intelectual; - Profissional e técnico; - Das relações interpessoais; - Da adaptabilidade; - Da obtenção de resultados; - Da visão estratégica;

• Elaboração do plano de actividades dos departamentos, órgãos e serviços, (anual ou plurianual), contemplando: - Finalidades e princípios orientadores; - Objectivos estratégicos - incluindo necessidades de formação; - Estratégias e programa de acção; - Fases de implementação; - Acompanhamento e avaliação.

• Planeamento atempado da distribuição de serviço a todos os níveis.

• Distribuição de serviço baseada em critérios pedagógicos, de competência e experiência.

• Monitorização da qualidade do desempenho.

• Identificação de todas as tarefas não rotineiras necessárias ao bom funcionamento e conservação da escola e sua distribuição.

• Empenhamento institucional na avaliação sistemática do desempenho da escola.

• Definição de critérios de avaliação para todos os sectores da escola, incluindo os Conselhos Executivo, Administrativo e Pedagógico. • Acompanhamento sistemático e calendarizado dos processos e mecanismos de avaliação anual, realizados por cada sector.

• Justificação das escolhas organizacionais com base em dados concretos.

• Elaboração de relatórios anuais de avaliação de acordo com os dados recolhidos. • Realização de estudos sobre aspectos particulares da organização e gestão.

Intervenientes

 Director Executivo  Conselho Geral  Conselho Pedagógico  Chefes de serviço

 Todos os departamentos  Órgãos e serviços incluindo directores de turma

 Director Executivo,  Coordenadores de departamento  Chefes de serviço

 Conselho Geral  Comissão de autoavaliação

 Director Executivo  Conselho Pedagógico  Chefes de serviço

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

Organização e Gestão da Comunidade Educativa Melhorar a gestão dos recursos existentes e promover a angariação de novos recursos Objectivos Intermédios

CONSERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO

Estratégias

Programa de acção

• Primazia de critérios ecológicos - económicos de não esbanjamento e conservação.

• Elaboração de um inventário/ mapa exaustivo e actualizado de todos os recursos materiais existentes, incluindo a sua localização e frequência de utilização.

• Utilização dos recursos e materiais de forma responsável.

• Iniciativas que levem a comunidade escolar a reciclarem mais e a melhorar cada vez mais o espaço escolar.

• Criação de mais-valias pela exploração adequada dos espaços.

• Limpeza de arrecadações e arquivos.

• Definição das linhas orientadoras dos orçamentos anuais da escola.

• Estudo das necessidades de bens de consumo, materiais e serviços, para justificar aquisições e investimentos.

• Manutenção e divulgação de um acervo histórico de materiais em desuso, mas que interessa preservarem.

Intervenientes

 Director Executivo  Responsáveis de instalações/labo ratórios  Direcção Regional de Educação do Norte (DREN)

 Conselho Geral

 Conselho Geral

RENDIBILIZAÇÃO

• Primazia dada às iniciativas de comprovado interesse pedagógico e eficácia.

DOS RECURSOS

• Aumento do orçamento privativo através de prestação de serviços, aluguer ou cedência de espaços, realização de eventos e estágios. • Redistribuição de recursos de acordo com critérios pedagógicos e de qualidade.

 Director Executivo  Conselho Administrativo  Coordenadores de departamento  Chefes de serviço  Equipa responsável pela biblioteca  DREN

GESTÃO CORRENTE DE ACORDO COM PEE

• Prevalência dos critérios de natureza pedagógica sobre quaisquer outros. • Princípios e objectivos do PEE guiam e orientam todos os actos da gestão quotidiana.

• Definição de critérios de actuação claros e equitativos em todas as áreas da competência do Conselho Executivo, nomeadamente distribuição de serviço, avaliação do pessoal não docente e resolução de conflitos.

 Director Executivo  Conselho Pedagógico

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA • Substituição de equipamento obsoleto e aquisição de novos equipamentos. ACTUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

• Identificação e orçamentação das necessidades tecnológicas da escola, com vista a uma maior eficiência. • Elaboração de planos de gestão do equipamento informático, de forma a maximizar a sua utilização.

 Director Executivo  Conselho Administrativo  Departamentos e serviços  DREN

NEGOCIAÇÃO COM DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO NORTE

• Melhoramento dos espaços interiores e exteriores.

• Identificação e orçamentação das necessidades de intervenção ao nível dos edifícios e espaços exteriores.

• Construção de um novo pavilhão de aulas.

• Elaboração de um plano faseado como base de negociação com a DREN, incluindo possibilidade de estabelecimento de parcerias com outras entidades ou candidatura a outros fundos.

 Conselho Administrativo

• Estudo da possibilidade de usufruir da lei do mecenato flexibilizando eventuais restrições.

 Director Executivo

• Actuações no âmbito da lei do mecenato. ATRACÇÃO DE DOAÇÕES OU OUTRO TIPO DE

• Elaboração de plano de aplicação de potenciais doações.

CONTRIBUIÇÕES

FUNDO DE APOIO À INOVAÇÃO E QUALIDADE NO ENSINO

• Investimento na qualidade do ensino e da aprendizagem.

• Apresentação de projectos no âmbito da inovação educacional.

 Director Executivo

 C. M. R.

 Conselho Administrativo  Grupos de trabalho a criarem  Director Executivo  Conselho Pedagógico  Professores

Organização e Gestão da Comunidade Educativa Segurança escolar Objectivos Intermédios

Estratégias

Programa de acção

• Reforço da vigilância nos intervalos das aulas e do recinto escolar. PLANO DE SEGURANÇA DA ESCOLA

• Reforço da segurança na portaria da escola . • Actualização constante do plano de segurança interna da escola. • Reforço da segurança externa.

• Realização de simulacros anuais de situações de emergência com vista à actualização das normas e procedimentos constantes no plano de segurança da escola. • Planificação conjunta com as forças de segurança de actuações que melhorem a segurança do perímetro externo da escola.

Intervenientes

 Director Executivo  Comunidade educativa  Bombeiros  Forças de Segurança Pública

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

Formação Pessoal e Desenvolvimento Profissional Aumentar as ofertas e oportunidades de adequada formação interna e externa para todos os membros da comunidade Objectivos Intermédios

PLANO INTERNO DE FORMAÇÃO

Estratégias

Programa de acção

• Resposta adequada às necessidades de formação da comunidade.

• Identificação das necessidades de formação pedagógica, profissional ou outra, por sectores.

• Fomento de hábitos de autoformação e formação interpares (incluindo assistência mútua a aulas e ensino colaborativo).

• Articulação dos planos sectoriais num plano interno de formação (anual ou plurianual). • Identificação dos recursos humanos internos que possam assegurar formação.

Intervenientes

 Departamentos  Áreas disciplinares  Serviços

• Desenvolvimento de ofertas de formação intramuros.

AVALIAÇÃO INTERNA DO PROCESSO DE ENSINO /APRENDIZAGEM

SECÇÃO DE APOIO À INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

• Criar mecanismos para se avaliar o processo de ensino/aprendizagem por parte dos seus intervenientes (com vista ao aperfeiçoamento profissional dos docentes e à qualidade da aprendizagem dos alunos).

• Elaboração de grelhas de recolha de informações que proporcionem um feedback sobre o processo de ensino/aprendizagem e que devem ser respondidas pelos alunos de cada turma no final de cada período lectivo.

• Coordenação e acompanhamento pedagógico e técnicofinanceiro de projectos de inovação.

• Divulgação de metodologias e estratégias de planeamento inovadoras.

• Identificação atempada de oportunidades de candidatura de projectos de escola a fundos nacionais ou europeus de apoio à inovação.

• Análise conjunta dos resultados obtidos. • Partilha da análise dos resultados com os alunos e/ou área disciplinar e/ou conselho de turma, em função dos problemas detectados e com a finalidade de melhorar o processo de ensino /aprendizagem.

 Conselho Pedagógico  Áreas disciplinares,  Conselhos de turma  Alunos

• Resposta a questões suscitadas pela implementação da inovação através de identificação de fontes de informação. • Preparação e apoio à candidatura da escola a projectos nacionais e internacionais.

 Conselho Pedagógico  Conselho Geral  Professores vocacionados para a investigação educacional  Serviços Administrativos

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PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

CURSOS

• Contribuição para a integração acelerada dos alunos na vida activa.

• Identificação das necessidades da região e criação de novas ofertas de acordo com elas.

• Oferta de alternativas curriculares diferenciadas.

• Estabelecimento de relações de parceria mutuamente benéficas com as forças económicas da região, envolvendo-as na definição das competências a desenvolver nos alunos.

PROFISSIONALIZANTES

DE QUALIDADE

• Avaliação sistemática da qualidade dos programas. • Melhoria da qualidade da experiência e vida escolares. • Desenvolvimento global dos alunos. BEM-ESTAR FÍSICO, PSÍQUICO E SOCIAL DOS ALUNOS

• Articulação das ofertas extra-curriculares, no âmbito dos clubes, biblioteca e salas de estudo ou outras iniciativas.

• Disseminação de informação e realização de acções que promovam a saúde e o desenvolvimento global dos alunos (incluindo a educação sexual, o antitabagismo, a prevenção do alcoolismo). • Geminação da escola com outras escolas, nacionais e estrangeiras, de modo a alargar os horizontes dos nossos jovens pelo contacto com outras realidades. Funcionamento de clubes escolares.

• Ser receptivo e apoiar as iniciativas dos alunos.

 Departamentos  Director Executivo  Directores de curso  Parceiros económicos

 Especialistas  Professores  Directores de turma  Responsáveis por clubes  Coordenação Educação para a Saúde  Equipa responsável pela Biblioteca escolar  Alunos

SERVIÇO À COMUNIDADE ENVOLVENTE

• Ofertas de formação externa, potenciando os recursos humanos e materiais da escola e, simultaneamente, angariando fundos.

• Formação especializada de interesse para o público: cursos, oficinas, conferências, palestras e espectáculos.

 Membros interessados da comunidade educativa

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Cultura Organizacional Transformar a escola num centro de aprendizagem e recursos culturais, intelectuais e científicos, em parceria com as forças vivas da região Objectivos Intermédios

Estratégias • Criação de condições para desenvolver o espírito de comunidade educativa, com uma identidade, filosofia e espaço próprios.

ESPÍRITO DE COMUNIDADE

• Desenvolvimento de espírito colegial. • Boas - vindas aos que chegam.

Programa de acção • Realização regular de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento de um sentimento de pertença. • Identificação de espaços, programas e projectos através de logótipos, lemas... • Realização anual de programas de recepção e orientação aos novos alunos e novos professores, de modo a que rapidamente se integrem na comunidade a todos os níveis.

Intervenientes  Director Executivo  Conselho Pedagógico  Conselho Geral  Directores de turma  Responsáveis por clubes  Professores interessados  Demais comunidade educativa

M ARCOS SIGNIFICATIVOS NA VIDA DA COMUNIDADE

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E MANIFESTAÇÕES COMPORTAMENTAIS

• Celebração dos sucessos obtidos e sua partilha com a comunidade, especialmente os Encarregados de Educação e famílias.

• Realização de cerimónias, eventos formais e informais, tradições e rituais.

 Director Executivo

- Cerimónia anual de abertura e encerramento do ano lectivo, com distribuição de prémios de mérito a vários níveis.

 Conselho Pedagógico

• Reconhecimento público, perante a comunidade educativa alargada, da colaboração prestada pelos profissionais que estão na escola há muitos anos.

- Realização de concertos e espectáculos com a participação de alunos, semana académica...

• Promoção de relações interpessoais e de respeito mútuo.

• Análise das relações interpessoais e manifestações comportamentais geradoras de conflito, com vista à identificação das suas causas.

 Director Executivo

• Definição de normas de procedimento e actuação.

 Chefes de serviço

• Prevenção do conflito interpessoal a todos os níveis e da indisciplina.

- Homenagem aos docentes e não docentes que estão na escola há muitos anos no jantar comemorativo do aniversário da escola.

 Conselho Geral  Directores de turma  Responsáveis por clubes  Professores interessados  Demais comunidade educativa

 Conselho Pedagógico

 Conselhos de turma  Demais comunidade educativa

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CANAIS DE COMUNICAÇÃO E AUSCULTAÇÃO DA COMUNIDADE

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

• Análise dos padrões e canais de comunicação.

• Análise dos padrões de comunicação existentes.

• Desenvolvimento de uma cultura de participação.

• Análise dos actuais canais e suportes de comunicação interna e avaliação da sua eficácia. • Desenvolvimento de alternativas ou instrumentos complementares. • Criação de instrumentos para auscultar periodicamente a comunidade educativa, incentivando a sua participação.

• Empenhamento institucional em estabelecer relações com outros estabelecimentos de ensino.

• Desenvolvimento e consolidação de relações mutuamente benéficas a nível da articulação pedagógica (ciclos de estudo) e desenvolvimento profissional.

 Director Executivo  Todos os órgãos e serviços  Departamentos

 Director Executivo  Conselho Pedagógico  Departamentos  Directores de turma

• Reforço da imagem exterior de competência, qualidade e serviço. • Potenciação dos canais de informação já existentes.

IMAGEM EXTERIOR

• Divulgar as actividades e os projectos da escola através: - Do jornal D. Egas Moniz, contemplando as actividades projectadas e as já realizadas, informações relativas ao calendário escolar, informações dos Serviços Administrativos, rubricas de perguntas e respostas; - Da ligação electrónica da escola às páginas oficiais da Câmara Municipal, DREN, projectos europeus; - De comunicações aos meios de informação locais e regionais; - De convites a representantes da comunidade envolvente para visitar a escola e tomar conhecimento do seu progresso e sucesso.

 Todos os órgãos e serviços  Departamentos  Directores de turma  Clubes (em particular o Clube de Jornal)  Alunos  Demais comunidade educativa

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4. ARTICULAÇÃO ENTRE PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA, PLANO DE ACTIVIDADES E REGULAMENTO INTERNO

PROJECTO EDUCATIVO CONSELHO PEDAGÓGICO elabora proposta

DIRECTOR EXECUTIVO submete à aprovação do Conselho Geral

CONSELHO GERAL DE ESCOLA aprova, acompanha e avalia a sua realização

PLANO DE ACTIVIDADES CONSELHO PEDAGÓGICO ouvido pelo Director Executivo

DIRECTOR EXECUTIVO elabora Plano de Actividades

CONSELHO GERAL DE ESCOLA aprova o Plano Anual de Actividades

• Plano de Actividades de acordo com PEE. • Missão. Princípios. Lema. Visão de futuro. • Calendário e horário escolar. • Órgão de Gestão: plano de actividades e calendário de reuniões. • Departamentos: plano de actividades e calendário de reuniões. • Directores de Turma: plano de actividades, calendário de reuniões, informações aos E.E. • Outras estruturas: plano de actividades e calendário de reuniões. • Serviços de Apoio. • Organização e utilização de recursos e espaços. • Revisão do Plano de Actividades: critérios, calendário.

REGULAMENTO INTERNO CONSELHO PEDAGÓGICO ouvido pelo Director Executivo

DIRECTOR EXECUTIVO submete à aprovação

CONSELHO GERAL DE ESCOLA aprova Regulamento

• Princípios gerais da actividade educativa (segundo PEE). • Organização Funcional e Administrativa da Escola - organograma oficial: órgãos colegiais, associações, clubes. • Funcionamento de biblioteca, refeitório, locais específicos. • Critérios para a distribuição do serviço docente. • Critérios para constituição das turmas. • Órgãos intermédios: critérios de nomeação. • Critérios e planificação da avaliação escolar. • Regime Económico. • Convivência na Escola: normas gerais e na sala de aula, material escolar. • Actividades de complemento curricular e extra-escolar. • Revisão do Regulamento Interno: critérios, calendário.

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5. 5. AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

A

avaliação do cumprimento dos objectivos assumidos

neste projecto educativo deve ser realizado anualmente por uma equipa de trabalho indigitada pelo órgão

executivo da escola, tendo como base de análise um conjunto de documentos fornecidos pela escola.

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6. LEGISLAÇÃO PESSOAL DOCENTE -

Estatuto da Carreira Docente – Decreto-Lei nº 139-A/90, de 28/04; o Decreto-Lei nº 105/97, de 29/04; o Decreto-Lei nº 1/98, de 02/01; o Decreto-Lei nº 35/2003, de 17/02; o Decreto-Lei nº 121/2005, de 26/07; o Decreto-Lei nº 229/2005, de 29/12; o Decreto-Lei nº 224/2006, de 13/11, bem como o regime jurídico da formação contínua de professores, aprovado pelo Decreto-Lei nº 249/92, de 9 de Novembro, e alterado pelos Decretos-Lei nºs 207/96, de 2 de Novembro, e 155/99, de 10 de Maio; o Decreto-Lei nº 15/2007, de 19/01 (incluiu a republicação do estatuto da carreira docente), actualmente houve uma alteração nos artigos 29º e 33º, do E.C.D., dada pelo Decreto-Lei nº 35/2007, de 15/02.

-

Regime de Faltas - Decreto-Lei nº 100/99, de 31/03; o Lei nº 117/99, de 11/08; o Decreto-Lei nº 503/99, de 20/11; o Decreto-Lei nº 157/2001, de 11/05; o Decreto-Lei nº 169/2006, de 17/08; o Decreto-Lei nº 181/2007, de 09/05.

PESSOAL DISCENTE -

Estatuto do Aluno – Lei nº 30/2005, de 20/12; o Lei nº 3/2008, de 18/01 (inclui a republicação do estatuto do aluno).

-

Novos Currículos – Decreto-Lei nº 74/2004, de 26/03; o Decreto-Lei nº 24/2006, de 06/02; o Decreto-Lei nº 4/2008, de 07/01.

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7. OFERTA DA REDE ESCOLAR 2008/2011

ENSINO DIURNO  3º Ciclo do Ensino Básico – Ensino Regular         

CEF - Electricidade de Instalações (nível 2) CEF - Jardinagem e Espaços Verdes (nível 2) PIEF - CEF - Práticas Técnico Comerciais (nível 2 814 – SERVIÇO AO DOMICÍLIO – CEF – Apoio familiar e à comunidade (nível 2) 582 – CONSTUÇÃO CIVIL CEF – Pintura na construção civil (nível 2) CURSO FILOSOFICO_HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO GERAL DE CIÊNCIAS SOCIO-ECONÓMICAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TURISMO CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE TERMALISMO

 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO

 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

 ENSINO NOCTURNO EFA B3 e Secundário

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2008/2011

INVESTIR NO FUTURO

PROJECTO EDUCATIVO DA ESCOLA

Este Projecto Educativo foi elaborado pela equipa aprovada pelo Conselho Pedagógico, sob a coordenação do Professor Titular do Quadro de Escola José António Pinto Vieira e os seguintes Professores Gina Maria Martins Morais Antas (P.Q.E.), Augusto Anselmo Almeida Matos (P.Q.Z.P.) e Cristina Manuela Martins Correia (PPRF) e apreciado na reunião do Conselho Pedagógico de 16 de Setembro de 2008. Nos termos da alínea a),do Artigo 33º, da Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, o Presidente do Conselho Executivo remete o documento ao Conselho Geral Transitório para aprovação.

Escola ES/3, D. Egas Moniz, em Resende, 17 de Setembro de 2008.

O Presidente do Conselho Executivo/Pedagógico,

José Dias Gabriel (Prof. Tit. Q. E.)

Nos termos da alínea c), do Artigo 13º, do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, o Projecto Educativo foi aprovado pelo Conselho Geral Transitório na sua reunião de 25 de Setembro de 2008.

O Presidente do Conselho Geral Transitório,

António Alberto Ramalho Miranda de Carvalho (Prof. Tit. Q. E.)

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